Missão de Resgate.



Capitulo LXXXV – Missão de resgate.

Rony Weasley dormia tranqüilamente em sua cama na torre da Grifinória, desde que seu melhor amigo tinha voltado e ele tinha sido perdoado pelos amigos e os irmãos pelo seu comportamento, ele andava mais calmo, mas outro motivo para sua tranqüilidade e de quase ¾ da escola, era o fato que o professor Severo Snape tinha estado desaparecido por uma semana.
Ninguém sabia o que tinha acontecido, apenas que o diretor entrou um dia, parecendo ainda mais velho e falando que o professor Snape tinha saído de férias e que não tinha data para voltar.
Rony, assim como quase todos na escola, tinham comemorado a noticia com entusiasmo, Snape tinha sido cruel com todos e era natural que eles sentissem alivio pelo seboso ter sumido.
Mas uma pessoa além dos Sonserinos que não parecia estar comemorando.
Era Harry.
Ele tinha se sentado e encarado o diretor que parecia mais velho a cada momento e fica com uma carranca forte.
Ele sabia algo.
Este ano o melhor amigo dele estava cheio de segredos, Harry tinha incluído ele e mais pessoas nesses segredos, mas Rony poderia ver um certo cansaço nos olhos do amigo, um cansaço que não era de escola, Quadribol ou qualquer coisa.
Era um cansaço de lutar.
Depois da noticia no salão principal, Harry tinha saído sem dizer nada, Gina tinha tentado ir com ele, mas os dois tinham apenas se olhado quando ela se sentou novamente na cadeira parecendo mais cansada que Rony poderia se lembrar, parecia que aquela conversação silenciosa entre sua pequena irmã e seu melhor amigo tinha sido mais séria do que ele tinha imaginado.
O amigo só tinha voltado mais tarde, parecia bravo, mas ultimamente ninguém, a além de Hellen e Gina, poderiam entender Harry.
Mas foi um Harry com o mesmo olhar cansado e abatido, que tinha tremido Rony de seus sonhos onde ele jogava Quadribol profissional e via Hermione torcendo por ele de uma das arquibancadas perto dos aros, o fato que ela usava uma camisa dos Canhões com o nome dele e a camisa ser apertada parecia deixar os sonhos dele bem estimulantes.
-Por Merlin, Harry, mais uma defesa minha e a Mione teria... -Mas ele pára de falar ao ver o sorriso cansado do amigo, Merlin que ele parecia que tinha sofrido nos sonhos dele –O que aconteceu? –Harry puxa a varinha e fecha as cortinas firmemente e fala.
-Tenho algo que fazer hoje à noite e preciso muito da sua ajuda –Os olhos dele pareciam firmes e determinados, Rony calmamente sai das cobertas quentes e pergunta.
-O que vamos fazer? –Harry parecia ponderar e fala.
-Temos que falar em outro lugar, aqui não e seguro –Rony começa a colocar o uniforme da escola, quando Harry o pára –Não sei quanto tempo vamos ter ido, então não se preocupe com o uniforme –Rony começa a ficar ainda mais ansioso com o amigo e logo eles descem para o salão comunal, Rony poderia ver que o amigo já tinha a capa de invisibilidade e o mapa do maroto, mas fica em silencio esperando o amigo falar –Espere –Harry retira a varinha e faz alguns movimentos, instantaneamente a camisa azul de Rony vira um negro noturno e se ajusta em seu corpo, suas calças cumpridas também se tornam pretas e um par de botas completam o uniforme, ele encara o amigo que fazia o mesmo com sua roupa, ao ver o olhar de Rony, ele fala –Cautela sempre e melhor com o que vamos lidar... –Enfim o limite da curiosidade do ruivo chega ao limite e ele fala.
-Com o que vamos lidar, Harry? Você não me contou nada... Só me acordou e disse que íamos fazer algo, se isso tudo for para você fazer algo romântico para a minha irmãzinha eu juro que vou bater em você até... –mas nisso ele pára quando o retrato da mulher gorda abre, revelando as figuras de Sírius e Remo.
-O que fazem aqui? –Harry pergunta surpreso ao que Sírius ri.
-Acho mesmo que depois do que aconteceu com você no Natal, que eu não iria inspecionar você a noite para saber se não estava tudo bem? –ao ver a sobrancelha elevada do afilhado, Sírius cora e fala quietamente –Não quero que mais nada igual aconteça novamente –Harry cabeceia, entendia o padrinho, mas a fuga deles agora seria mais complicada, Remo enquanto isso olhava para o mapa e a capa, parecia entender o que acontecia e fala.
-Para onde vamos então? –Harry estava pra dizer algo, quando Sírius fala.
-Você não achou mesmo que depois daquele berrador que eu te mandei que você iria me deixar de fora da brincadeira? Vamos lá –Harry suspira ruidosamente antes de sacudir a varinha e ambos estarem vestindo roupas trouxas pretas, Harry se vira para Rony e conjura um tecido e oferece para o amigo.
-Por que eu preciso de um lenço? –Harry roda os olhos e fala.
-Serve para você esconder seu cabelo, ele e muito chamativo para onde vamos –Rony eleva uma sobrancelha e com um sorriso, ele fala maliciosamente.
-Então eu posso dizer para Gina que você acha que o cabelo dela é chamativo? –Harry se vira para ele e fala.
-Caso você não percebeu, Rony, estamos saindo para caçar comensais e uma missão de resgate, não estou claramente mudando de lado para dar uns pegas em você em um canto escuro de Hogwarts –Harry solta um riso um tanto forçado ao que o amigo cora e manda um clarão para ele.
-Caçar comensais? Missão de resgate? –Sírius pergunta um tanto desconfiado –Aonde vamos e o que faremos? Você sabe que temos que ter um plano para isso não é? –Harry sorri para o padrinho e fala.
-Eu sei o que fazer e vamos causar um estrago daqueles nos comensais –eles chegam nos jardins ao que Remo pára o meio-sobrinho.
-Por que não podemos avisar Dumbledore disso? Ele ajudaria com contatos na Ordem... –Harry se vira para Remo e fala.
-Porque ele ainda acredita que eu seja muito criança para fazer algo, eu sei exatamente o que fazer e vamos fazer –os olhos dele pareciam flamejar diante daquela declaração, Rony, que tinha estado calado, se vira para o amigo e fala.
-O que aconteceu Harry? Você não esta bem... –Harry se vira para o amigo e todo controle que tinha parece desabafar.
-Eu... Eu vejo o que esta acontecendo... –Vendo os olhares dos amigos, ele suspira e fala –Eu sei onde o professor Snape esta sendo mantido... Eu... Eu sei o que ele esta passando... Nós temos que ir –Rony parecia incomodo com o olhar do amigo, ele tinha flagrado o amigo trilhando e murmurando em seu sono, poderia sentir a angustia que o amigo sofria, mas achava que eram sonhos normais, não tinha idéia que o amigo vinha sofrendo assim.
-Como você sabe onde eles estão? –Remo pergunta um tanto cauteloso, sabia que o sobrinho postiço estava fazendo a coisa certa, mas uma operação daquelas tinha que ter mais certezas do que uma visão, Harry força um sorriso e fala.
-Tenho um espião –todos o encaram incrédulos ao que Harry apenas treme a cabeça –Não se preocupem que eu confio nele e sei bem onde eles estão –Harry fala amargamente e estremece ao que Sírius coloca um braço em volta do afilhado.
-O que mais você viu? –Sírius fixa seus olhos nos de Harry, este tentava evitar olhar para o padrinho, mas não conseguia e com mais um estremecer ele fala.
-Eles... Os... Comensais... Torturando... Trouxas... Snape... Crianças... As mulheres... Eles... –Ele sufoca e Rony poderia ver chamas de puro poder emanando dos olhos de Harry, uma fúria que ele nunca tinha visto na vida, tinha acontecido aquela magia no beco diagonal em que Malfoy tinha sido atacado pela magia de Harry, mas o poder que ele via agora era diferente, parecia domado e focado em uma coisa, caçar os homens que atormentaram a mente do seu melhor amigo.
-Vamos então –Sírius fala determinado, ele encara Remo e Rony, ambos concordam com a cabeça e logo Harry fala.
-Se segurem em meus ombros... –Os três apertam os ombros de Harry que faz o vôo de fogo e logo eles deixaram os solos de Hogwarts.
No começo eles não tinham certeza de onde estavam, parecia uma floresta densa onde ninguém esteve ali há anos, mas Harry parecia os guiar calmamente, Sírius e Remo acompanhavam o garoto sem perguntar nada, mas Rony estava inquieto, não entendia o porque, mas aquele lugar parecia lhe dar calafrios e logo pergunta em um sussurro para o amigo.
-Onde estamos Harry? –este se vira com um olhar que fez Rony vacilar, era o olhar de um homem que já esteve em batalhas antes e que sabia o que fazer, aquele olhar não lembrava nada o amigo dele.
-Nos arredores da mansão Nott, meu espião me disse que era este o lugar quando eu lhe disse sobre as visões, ele passou um tempo aqui –Harry fala amargamente ao que os outros cabeceiam e não perguntam nada, Harry parecia pensar em um plano rapidamente, tinha feito tantas vezes no mundo do espelho que parecia rotina para ele, ele se vira para os três e fala –Vamos fazer o seguinte, Rony, você vai causar a distração com a sua forma “interessante” como a Mione chamou –ele fala com um sorriso malicioso ao que o amigo cora e os outros dois ficam sem entender –Remo, você vai ficar com o Rony até que ele consiga atrasar as pessoas ou incapacitar elas –Rony fica horrorizado e logo fala.
-Harry... Eu não... Eu não posso fazer isso... Não posso matar –os olhos verdes pareciam brilhar com um ódio que Rony só tinha notado quando o amigo falava de Voldemort, Rony estava para falar algo, quando alguns flashes de memórias passam rapidamente pela mente dele, no começo o ruivo não entende o que era, mas a medida que ele pode ver algumas das memórias, ele sente o sangue esfriar, uma onda de ódio passava por suas veias, ele manda um olhar para Harry, mas este tinha desviado o olhar e fala cansado.
-Eu não quero discutir com você sobre isso, Rony, mas e algo que temos que fazer, Voldemort e estes canalhas não teriam dois pensamentos antes de fazer isso com minhas primas, Gina e a sua Mione e eu não vou deixar nenhum desses bastardos tocarem nelas, eu estarei morto antes disso acontecer –Rony encara o amigo por um longo tempo, sabia que ele tinha mudado no espelho real, sabia que ele escondia mais do que mostrava com as brincadeiras, mas agora que ele tinha visto o que o amigo sofria todas as noites, Rony ainda tinha duvidas, mas uma determinação assume seu coração.
Ele faria isso.
Ele faria isso por Harry.
Sem uma resposta, Rony apenas cabeceia e se vira para os outros que ainda encaravam os dois adolescentes sem entender nada, mas logo Sírius fala com um sorriso.
-Podem continuar a planejar estratégias de guerrilhas, afinal a gente não passa de dois velhos não e? –Harry fica com um sorriso feroz nos lábios e fala.
-Você vai vir comigo e vamos tirar o máximo de pessoas de lá de dentro, Rony vai usar a “forma interessante” dele para lançar respirações de fogo em várias áreas da mansão para causar bastante estrago e acho que ninguém vai notar a gente invadindo, Remo, você vai proteger o Rony das maldições mais pesadas, mas se vir algum comensal vindo em sua direção, mostre do que o velho lobinho e capaz de fazer –Sírius, embora um tanto confuso com a atitude do afilhado, parecia cada vez mais orgulhoso da forma de falar dele, o fazia lembrar muito Tiago, assim que os olhos verdes dele encaram os cinzentos, os dois sorriem maliciosamente.
Era hora do show.
Tibérius Swinsher era um comensal a mais de dezesseis anos, tinha se aliado um ano e alguns meses na ordem dos comensais antes de seu mestre ter sumido, como tantos ele se escondeu aguardando um dia poder estar ao lado de seu mestre novamente, mas a cada ano sua esperança parecia se esvair, mas quando sentiu a marca queimar novamente não pensou duas vezes, esqueceu da mulher em casa e foi se aliar ao bruxo supremo, a esposa e claro não sabia das atividades do marido, ele também não se importava muito com ela, já que ela era uma mestiça, mas tinha lhe dado noites boas, em sua mente ele faria um bom trabalho e seu mestre o deixaria manter a mulher como um brinquedo enquanto ele iria se casar com uma sangue puro, mas seus pensamentos foram cortados por um som na mata próxima, cauteloso ele se aproxima e fala com uma voz firme.
-Quem esta ai? Responda se não vai morrer –Ele aponta a varinha e assim que não ouve resposta, lança vários feitiços estuporantes e explosivos na área, a mata ficou um pouco carbonizada, mas não tinha ninguém, ele lança um feitiço Lumus para averiguar melhor, foi então que a luz revelou algo escamoso.
Parecia uma pele vermelha de algum tipo de réptil, Tibérius estava para se aproximar quando sentiu um vento quente em cima dele, quando olha para cima, seus olhos negros se fixam em dois olhos alaranjados que parecia carregados de poder.
Tibérius não teve tempo de gritar, o enorme dragão vermelho abre suas asas volumosas e com um fôlego dispara um jato de chamas vermelho e dourado no corpo do comensal que cai morto no chão.
A besta se vira para a mansão, com um dos maiores rugidos que se poderia ter imaginado, o dragão manda outra rajada poderosa de chamas que quebra as proteções da mansão, um alarme começa a soar dentro da mansão avisando os comensais de um ataque, embora Voldemort usasse inúmeras casas de comensais como abrigos, alguns ficavam em mansões para esperar o chamado de seu mestre.
Assim que os comensais ouvem os alarmes da mansão soarem, eles pegam suas varinhas e saem para lutar contra os atacantes, como seu mestre esteve na noite passada na mansão e tinha deixado que seus fieis comensais brincassem com os brinquedinhos trouxas nas masmorras, tinham quase trinta comensais na mansão e se acharam superiores com quaisquer das forças que o bobo Dumbledore tivesse mandado, mas qual foi a surpresa deles que assim que saem pelas portas se vêem em frente a um dragão vermelho que não poupa o fôlego e manda mais chamas e ataques poderosos com suas garras letais, alguns poucos comensais que notaram a besta, começam a lançar feitiços explosivos e feitiços em seus olhos para afetar a fera, mas parecia que a fera estava sendo protegida, de repente o animal voa e começa a lançar cones de fogo em cada parte da mansão, foi então que os comensais puderam ver alguém montado nas costas do dragão e inclinando alguma das maldições.
Com toda a atenção dos comensais no dragão, ninguém notou dois cães entrando rapidamente na casa, assim que correm por vários corredores, um dos cães pára e encara o seu amigo canino ao seu lado e ambos voltam as suas formas naturais.
Harry coloca um dedo nos lábios e faz Sírius o seguir, quando se aproximam de uma porta, puderam ouvir passos vindo em sua direção, antes mesmo que Sírius pudesse pegar sua varinha, Harry já tinha a sua em sua mão e lançou um feitiço de invisibilidade nele e no padrinho, este manda um olhar incrédulo para o afilhado, ou onde ele estava, Sírius sente uma mão no seu ombro e o começa a conduzir para os calabouços.
Sírius não entendia o como o afilhado estava fazendo isso, ele estava desativando armadilhas, senhas, portas protegidas por feitiços que ele nunca sequer tinha ouvido falar e parte da família Black eram especialistas em artes das trevas.
-Chegamos –Harry fala silencioso e retira o feitiço de invisibilidade, eles tinham chego em um corredor longo com várias portas férreas a uma distancia de um metro de cada, Harry tinha um olhar de profundo ódio e ele mordia os lábios, mas ele se vira para Sírius –Retire todos daquele lado –ele aponta para as portas a esquerda, assim que Sírius abre duas portas, ele quase cai no chão ao ver crianças e mulheres com pedaços do que se poderia chamar de roupas, inúmeros machucados e o puro olhar de horror nas faces, homens que tinham alguns membros cortados que fazia Sírius ficar com ânsia de vomito, mas logo ele sente uma mão em seu ombro, ele se vira para ver o afilhado, Harry tinha um olhar distante, Sírius estava certo que era oclumência que ele estava usando e suspirando ele cabeceia e começa a soltar os presos, Harry abria as portas rapidamente, não ficava olhando os presos e falava calmamente que iria os tirar dali.
De repente uma explosão faz todos recuarem e logo Remo e Rony entram correndo pela porta que Harry tinha usado, Remo coloca Rony sentado no chão e fala rapidamente para o garoto.
-Desculpe Harry... Mas os comensais começaram a se agrupar e tive medo que eles acertassem um feitiço que ferisse o Rony demais –Harry apenas cabeceia e aponta as portas para Remo que compreende, Rony estava sentado no chão arquejando, tinha dominado a animagia do dragão, mas ele sempre tirava muito dele, principalmente quando ele voava ou soprava cones de fogo, seus pulmões ainda ardiam um pouco, mas estava se acostumando com isso, Rony encara o amigo que estava abrindo as fechaduras rapidamente, cada porta aberta ele via o amigo estremecer e voltar com a mascara de força e ia para a próxima, Rony olhou para um deles e viu uma pequena menina de longos cabelos castanhos tremendo e com um olhar meio vazio, parecia que um dementador tinha lhe arrancado a alma, o único sinal que ela estava ainda bem era os olhos dela vagando de um lado para o outro da sala.
Agora Rony parecia entender cada vez mais o porque do olhar de Harry, os comensais iam pagar, mas de repente ele e tirado de seus devaneios quando a porta se abre e pelo menos seis comensais vem correndo, antes que qualquer deles pudessem falar, Rony ouve a voz de Harry.
-REDUCTO –um flash de luz enorme atravessa o corredor e atinge os comensais que recebem o impacto da explosão, no começo Rony ficaria com horror ao ver que quatro deles tinham morrido antes de cair no chão, mas tendo a imagem da menina em sua mente, ele acena para o amigo e começam a soltar as próximas portas, assim que Harry chega em uma das últimas portas, ele arremessa ela aberta, Sírius e Remo estavam ao lado dele.
-Vamos logo Severo, temos que sair daqui –Remo falava calmamente ao que a voz do professor de poções fala brava.
-Não me toque seu lobo maldito, eu prefiro morrer do que ser salvo por vocês –Sírius parece bufar e fala.
-Por mim largava você aqui, Seboso... –Nisso Harry fala com uma voz carregada.
-Não temos tempo para esta rivalidade idiota de crianças que vocês guardam, temos que tirar todos daqui –Snape bufa e se senta novamente.
-Pois suma da minha frente então Potter prefiro muito mais ser morto –Rony pode ver os olhos do amigo brilhando com faíscas verdes e com incredulidade ele vê Harry esmurrando Snape e falando.
-Se recomponha Professor, viemos tirar você daqui e vamos fazer isso, não me importo com você ou com a sua briguinha com meu pai ou meus tios, quero tirar você daqui, porque nem um animal merece o que estes monstros fazem, agora cala a boca e vamos embora –Snape ainda encarava Harry incrédulo ao que Harry bufa –Se você quer assim ESTUPEFAÇA –a luz vermelha acerta Snape na testa e Harry se vira para os outros –levem ele para a floresta, eu vou causar uma distração, não me sigam entenderam bem? Sigam em frente e eu alcanço vocês logo –Harry manda um olhar firme para Sírius que no começo fica relutante, mas logo suspira e começa a carregar o corpo do professor estuporado, Rony ia falar algo para o amigo, quando este fala –Cuide das crianças, Rony, elas vão precisar de alguém para ajudar elas a não terem medo e Remo vai cuidar dos feridos e das mulheres... –Ele parecia vacilar em algo, mas logo abraça o amigo e sussurra algo –Se eu não conseguir fugir... Cuide delas para mim –e sem esperar respostas ele sai correndo para a outra porta causando explosões por onde passava.
-Temos que ir –Rony fala antes de mandar um ultimo olhar para onde o amigo tinha saído.
Enquanto Harry causava explosões nos corredores da mansão atraindo a atenção dos comensais, o trio conseguiu convencer as pessoas que estariam tirando eles dali e que não eram maus, Rony ainda fez algumas brincadeiras que tirou um sorriso fraco de duas crianças que os seguiam, Rony poderia ver o quanto aquelas crianças estavam machucadas psicologicamente e levaria tempo para elas se curarem, mas ainda existia esperança, as mulheres e os homens estavam em pior estado, eles tinham sido abusados e torturados acima do normal, eles sofreriam por anos antes de ter a paz em suas mentes novamente, mas pelo menos eles estavam dando o primeiro passo, eles queriam fugir.
-Remo... Eu tenho que voltar –Sírius fala com uma voz fraca, olhando para a mansão que sofria cada vez mais explosões.
-Você sabe que não podemos Sírius... Ele nos mandou... –Mas nisso Sírius grita.
-MANDOU? ELE E MEU AFILHADO, REMO, EU NÃO POSSO PERDER ELE TAMBÉM, EU PRECIRO VOLTAR –Nisso Rony esmurra Sírius que fica com os olhos em chamas para o ruivo, este segura o olhar e fala quietamente.
-Confie nele, ele vai conseguir sair de lá –Sírius se desmorona no chão e esconde o rosto nas mãos, seus medos pareciam ser testados hoje a noite e tudo que ele poderia fazer, era encarar a mansão que começava a gemer como se fosse cair a qualquer hora.
Dentro da mansão, Harry tinha começado a correr por todos os corredores e soltava sua magia fortemente que fazia todos os comensais que entrassem em sua frente caírem mortos ou desacordados, mas Harry não se importava, iria atrasar eles para que os amigos tivessem tempo para soltar os reféns.
-Veja só o que temos aqui, carne fresca –Harry se vira e sente o corpo estremecer diante da dor da maldição cruciatus, em sua frente estava uma bela morena que poderia ser considerada linda se não tivesse o olhar louco e assassino nela –Pequeno Pottinho saiu para passear e vai cair nas mãos da titia Bella –ela manda outra rajada de maldição ao que Harry se desvia.
-Bellatrix Lestrange, ex Bellatrix Black, casada com Rodolfo Lestrange, comensal da morte desde os dezesseis anos, sempre fiel ao seu mestre que lhe deu a marca negra e prometeu ser a futura Lady Voldemort, tem a ambição de ter todo poder e vitimas para matar, faz de tudo pelo seu querido amo, recentemente fugiu de Azkaban para voltar a lamber botas de um meio sangue ao que ela pensa que e um puro sangue –Bellatrix que estava sorrindo ao ouvir tudo que o garoto sabia sobre ela, fica raivosa ao ouvir a ultima parte.
-Como ousa seu insolente? CRUCIO –Harry desvia o ataque ao que Bellatrix fica chocada.
-Segunda em comando, famosa por matar parte de sua própria família, os Black e por torturar até a loucura Frank e Alice Longbottons –Harry que estava recuando começa a avançar, Bellatrix começa a lançar feitiço a esmo e não conseguia acertar um, quando estava em frente da mulher, Harry fala –Você tirou os pais do meu amigo e agora tenho um presente para você... REDUCTO –um forte flash de luz voa da varinha de Harry, Bellatrix sai de seu transe e vê o feitiço vindo em sua direção e tenta se desviar, mas o feitiço acerta seu ombro fazendo quase seu braço ser arrancado tamanho a violência, ela cai no chão balbuciando em sua dor, Harry a encara com os olhos ainda brilhando em chamas verdes e fala –A próxima vez que nos encontrarmos, você morre –e ele sai correndo e lançando feitiços nas paredes do corredor, Bellatrix encara o fedelho e com sua ultima concentração, ela aparata para fora da mansão.
Harry tinha quase terminado de plantar os feitiços na mansão, ninguém entendia os feitiços que ele colocava na mansão, mas logo saberia, mas de repente ele pára em frente a uma porta, sentia algo vindo dali e sente ainda mais feitiços na porta, com um estalar de magia, ele quebra as proteções e entra.
No meio de uma sala, se encontrava um livro, parecia antigo, escrito em Runas e hieróglifos, Harry não entendia o porque daquele livro chamar sua atenção, mas algo parecia o chamar para pegar o livro e levar com ele, mas ele e tirado de seus devaneios quando ouve mais passos nos corredores, colocando o livro escondido atrás de sua camisa, ele solta outra onda de poder nos corredores, fazendo os comensais se ferirem e ele sai correndo para terminar o que tinha começado.
Em poucos momentos ele chega em uma sala que parecia um salão de festas, tinha um trono em um palco elevado e Harry sente um frio passar por sua espinha, era aqui que o monstro ficava, com um ódio ele solta um feitiço de explosão no trono e com um sorriso lança um feitiço no chão com os dizeres.
“Slyterin tem vergonha de você”.
Com um sorriso, Harry termina de colocar os feitiços e se vira para se ver em frente a vários comensais apontando as varinhas para ele.
-Vocês demoraram não? –Harry fica com um sorriso malicioso ao que os comensais ficam intranqüilos, aquele garoto tinha incapacitado e matado muitos deles e aquele sorriso dizia que ele tinha aprontado algo.
-Largue a varinha e se entregue Potter, nosso Lord vai ficar feliz em saber que pegamos você –Harry finge um olhar pensativo e fala.
-Me entregar e ser torturado inúmeras vezes para o prazer sádico de um monstro mestiço ou fugir e causar uma baixa nas forças do Voldinho... O que fazer? –um dos comensais tenta mandar um feitiço ao que Harry rebate e fala –Estou pensando, poderia dar licença? –Com um sorriso ele fala –Creio eu... Que eu me recuso –e com outra onda de poder, ele lança várias maldições nos comensais que recuam e com um movimento de varinha uma fumaça espessa cobre todo o salão de festas, assim que tem certeza que ninguém o vê, Harry se transforma em uma fênix e desaparece para aparecer ao lado de Sírius que estava sendo contido por Remo e Rony.
-Mas eu tenho que entrar lá, eu preciso salvar meu afilhado –Nisso Harry volta a sua forma original e fala.
-Tudo que você vai conseguir entrando lá e morrer explodido –os três se viram para Harry e Sírius o abraça fortemente.
-Não faça isso de novo comigo garoto, estou ficando velho –nisso ele nota vários cortes e o tremor dele de depois do Cruciatus –Temos que levar você rápido para a escola –Harry cabeceia e fala.
-Levarei todos na minha forma... Mas antes um presentinho para Tom –Harry se vira para a mansão Nott e fala para os outros –Lancem escudos, vai ser uma queima de fogos das boas –Os três não entendem, mas faz como foi pedido, Harry encara novamente a mansão e grita –EXPLOSIVINS MINARIS ACTIVIUS –foi como um dominó, as explosões iam seguindo cada caminho que Harry passou na mansão, os corredores iam explodindo levando quem estivesse com eles, Harry se vira para ver os amigos encarando ele incrédulos –Acharam mesmo que eu os deixaria impunes? Isso e o que todos que se aliam com aquele monstro vão merecer de agora em diante –Remo parece suspirar e fala.
-Alvo não vai gostar disso –Harry se vira para ele e fala rispidamente.
-Então eu irei tratar isso com Alvo, ele vai achar que desci o nível desses vermes, mas não fiz, apenas dei a justiça que ele não dá por achar que eles merecem uma segunda chance, estes comensais não merecem uma segunda chance, estive na mente de cada um hoje à noite e nenhum deles merecia clemência, se Alvo Dumbledore tem um problema com isso, que venha falar comigo –ele se vira em uma fênix e mostra a pena para eles, os outros ficam um pouco calados, sabiam que Harry tinha sido afetado pelas visões que tinha recebido e não tiravam a razão dele de dar para aqueles monstros o que eles mereciam, mas sabiam bem que logo viriam as conseqüências, Rony ainda suspira ao ver o olhar de terror do comensal que ele matou, mas vendo o olhar da menina que se agarra a cintura dele, Rony entende que o que eles fizeram ali era o certo, logo todos se agrupam para irem embora, assim que todos confiam nos três magos e no pássaro, eles voam até os limites das proteções da mansão e fazem um vôo de fogo para os portões de Hogwarts.
Nos portões, Alvo Dumbledore, Minerva Mcgonagall e Hagrid aguardavam algo, nem a professora ou o guarda caça sabiam o que estavam esperando, só sabiam que o diretor tinha mandado patronos avisando para que eles o conhecessem na frente dos portões, o sol estava começando a raiar e nenhum deles falava nada, muitas vezes Minerva tentou perguntar para Alvo o que acontecia, mas este mantinha um olhar no céu, logo eles vêem um flash de luz e praticamente uma multidão, Sírius e Remo carregavam um Severo totalmente machucado e desacordado, Rony caminhava com uma menina chorosa em seus braços enquanto vários homens, mulheres e crianças tinham um olhar de puro medo nos olhos, de repente Harry aparece em frente de Alvo, ambos fixam os olhos e Alvo fala quietamente.
-O que você fez, Harry? –Este encara o diretor com olhos firmes e diz.
-O necessário –Antes que o esgotamento o acolheu, Rony segura o amigo antes de cair, Minerva inspecionava as pessoas e constatava tudo o que se passou, ela estava horrorizada com o que alguns sofreram, principalmente as crianças, Hagrid tinha começado a tremer ao ouvir o diagnostico de Minerva, embora ela falasse em um sussurro, o meio gigante poderia ouvir, mas logo ele tenta parar de ouvir os horrores que aquelas pessoas tinham passado e começa a falar calmamente com as crianças e apontava para elas Canino que tinha deitado no chão para ser acariciado pelas crianças.
Sírius tinha deixado Snape perto do diretor e fala com um sussurro.
-Tempo para perguntas fica para depois, agora mesmo Harry precisa curar as feridas e do que ele viu, assim que ele estiver forte, você pode tentar mudar a mente dele do que ele fez hoje e o que quer fazer contra estes monstros, mas se lembre de uma coisa Alvo, o tanto que você e poderoso e tem a convicção que eles merecem uma segunda chance, Harry também pode ser, ele pode entrar nas almas deles e ver o que eles pensavam e fez o que precisava ser feito –Alvo encara o maroto e pergunta dolorosamente.
-Então Harry deverá ser o juiz, júri e carrasco de quem vive e quem morre? –Remo que tinha se aproximado fala.
-Harry não decidiu, fora os próprios comensais que decidiram, Harry pode ver o que se passava nas mentes deles, Alvo, ver todos os ideais, pecados e prazeres que eles levavam em causar isso –ele aponta para a multidão que era atendida por Minerva –Eu sei que você acha que algumas pessoas podem ter redenção, mas Harry fez mais do que ver algumas capas negras e mascaras brancas, ele viu as almas deles antes de fazer o que ele fez –eles começam a levar o moreno para a enfermaria, deixando Dumbledore pensativo, este suspira pesadamente e eleva o corpo do professor de poções e estremece mais ao ver as feridas de Snape.
-Eu espero que as decisões dele não o levem para se tornar um novo Lord das trevas –e sem outra palavra ele conduz o corpo do professor de poções para o mesmo caminho que os marotos tinham levado Harry, foi com um quase sorriso que Alvo vê os amigos de Harry esperando por ele nos portões de carvalho, enquanto Harry os tivesse, ele nunca poderia ir pelo caminho de Tom Riddle, ou era isso que Alvo mais desejava.



EU SEI... EU SEI...
VCS QUEREM MEU SANGUE POR DEMORAR PARA POSTAR..
EU ME DESCULPO REALMENTE PELO QUE ACONTECEU.. MAS EU FIQUEI SEM CABEÇA PARA ESCREVER... MUITAS PESSOAS VAO ACHAR QUE E BRINCADEIRA MAS NAO E..
MINHA MAE FOI INTERNADA DUAS VEZES PARA OPERAR AS PEDRAS NOS DOIS RINS DELA.. E ADIVINHA?? VOLTOU PARA CASA SEM OPERAR POR DUAS VEZES..
NA PRIMEIRA NA TINHA SANGUE.. NA SEGUNDA NAO TINHA APARELHOS.. SINCERAMENTE... O CAP DEVE DE TER FICADO VIOLENTO POR CAUSA DO MEU STRESS.. MAS JA ME DESCULPO SE OFENDI A VCS...
ESPERO QUE VCS GOSTEM...

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