Pesadelos do passado.



Capitulo LXXXIV – Pesadelos do passado.

N/A: Este capitulo contem muitas cenas mais fortes, eu tentei suavizar o máximo possível, pois não gosto de escrever detalhes dessas atrocidades que infelizmente acontecem no mundo, então espero que vocês apreciem o capitulo.

Escuridão, para todos os lados que ele se virava, era apenas isso que ele encontrava, não sabia quanto tempo esteve ali, horas, dias ou até mesmo semanas, todas as contas de tempo se perdiam quando você sentia seu corpo sendo rasgado pela maldição Cruciatus dia após dia.
Em uma cela encardida nos porões de uma das muitas fortalezas do Lorde das Trevas, se encontrava um Severo Snape que se perguntava o que teria saído de errado em seu plano.
Depois de ser humilhado tantas vezes por Potter, ele sentia uma certa alegria, quando no Natal, Potter foi levado e torturado por horas sem limites, não desejava a morte dele, muito a seu contragosto, o garoto tinha um pouco de Lílian nele e isso o forçava a agüentar o menino, mas as humilhações que Potter o causou tinha um gosto amargo em sua boca, até que em uma certa noite quando sentiu a marca queimar em seu braço, não pensou duas vezes, se disfarçou com a roupa de comensal que muitas vezes odiava ter que guardar, mas sabia que era necessária, e foi até os limites da escola e aparatou para o que ele imaginava ser seu triunfo.
Seu grande erro.
No momento em que apareceu, Voldemort tinha formado um circulo em volta dele com os comensais fieis e novos voluntários, ele começou a marcar os novatos e ele estremece ao lembrar da dor, foi quando aquela voz fria diz.
-Parece... Que um velho amigo nosso resolveu atender meus chamados e nos agraciar com a sua companhia –os olhos viperinos se fixam em Snape que gela no mesmo lugar, com um sorriso maníaco, o Lorde das Trevas fala –Não gostaria de nos unir aqui, Severo? –o circulo se afastou para que ele caminhasse, Alvo tinha o alertado que o Lorde das Trevas estava ciente de sua traição, Potter tinha lhe informado isso, mas uma informação de Potter não tinha valor para um Snape.
Até aquele dia.
-Achou mesmo que poderia desertar da minha causa nobre... Se associar com aquele amante de trouxas e mestiços imundo do Dumbledore e tentar invadir uma das minhas reuniões sem pagar pelas suas traições Severo? –Snape forçava suas proteções de Oclumência para que Voldemort não visse suas memórias, mas este apenas ri e fala –Severo... Severo... Acha mesmo que preciso invadir seus pensamentos para saber o que se passa nessa sua mente medíocre? –com um estalar de pulsos, Snape voa pela sala e bate na parede, ficando preso em correntes invisíveis –Eu sei do seu pequeno plano, Severo, cansou de ficar de tocaia para ter sua grande chance e quis se provar para aquele bobo amante de trouxas do Dumbledore, mas eu lhe digo, Severo... Você ERA uma grande ajuda para Dumbledore, como espião ou para frustrar meus planos, mas agora eu lhe pergunto Severo... O seu salvador vai lhe ajudar agora que você o desobedeceu e veio para a morte? Acha mesmo que o grande Dumbledore vai salvar um dos pequenos peões do joguinho dele? Potter e mais valioso do que você... Agora acho que meus novos amigos precisam de pratica em certas maldições que você acha que não precisa mais saber –o sorriso viperino se alarga ao que Voldemort se senta em seu trono e vê comensal por comensal atirar a maldição Cruciatus naquele que outrora foi seu mais fiel seguidor.
Severo encara uma mancha em sua cela, deveria ter confiado no julgamento de Dumbledore, mas tinha agüentado Potter tempo demais, era sempre ele, ao longe ele poderia ouvir os choros de crianças, homens gritando em dor e gritos histéricos de mulheres que com certeza eram violentadas pelos comensais ou que sofriam de suas mentes sádicas, ainda encolhido no canto, ele começa a se lembrar de como sua vida era mais fácil antes de ter aquela marca em seu braço.

“Flashback”

Era o dia da formatura em Hogwarts, todos os pais estavam lá para se orgulhar de seus filhos por seus méritos, Snape fica silencioso ao saber que ninguém de sua família tinha vindo ver o seu mérito como o melhor mestre de poções junto com Lílian Evans, ele encara a ruiva que estava abraçada a Potter e com seus amiguinhos idiotas, ela tinha sido a única na escola que não o condenou por ser um Sonserino e quis ser amiga dele, mas anos de preconceito e ódio não se apagavam tão fácil, ainda mais depois que a menina que você disse que amava o dispensa para ficar com seu maior inimigo.
Severo encara sua placa e a guarda em um dos bolsos, nada mais importava agora, Evans seria feliz com aquele arrogante do Potter e ele faria de tudo para ser o melhor, mostraria para aquela ruiva que ela cometeu um erro em escolher aquele Potter, ele se vira para sair, quando sente uma mão em seu ombro, se vira para ver aquele par de olhos verdes esmeraldas que ele amava, Lílian tinha um sorriso enorme nos lábios e fala.
-Conseguimos, Severo... Conseguimos os nossos méritos em Poção –por um breve momento, Severo iria retribuir aquele sorriso doce que ela lhe dava, mas ao vislumbre de Potter ao lado dela, ele fecha a cara e fala com uma voz fria.
-Parabéns Evans –no mesmo instante o sorriso de Lílian some, ela tenta lhe falar algo, mas Tiago e quem fala.
-Não precisa a tratar assim, Snape, não e só porque Lílian e eu vamos nos casar que ela vai deixar de ser sua amiga –Tiago estende a mão para Severo e fala com uma voz sincera –Deixemos as rixas de escola para trás? –Lílian encara o noivo em assombro, ele estava fazendo um esforço de trégua para um dos homens que ele mais odiava no mundo por ela, Severo encara bem a mão estendida e fala com uma voz fria.
-Não venha me dar piedade, Potter, nós dois sabemos porque nunca poderia existir uma trégua entre nós –ele encara Lílian por alguns segundos antes de falar –Agora sumam da minha frente e vão fazer os mestiços que vocês sempre desejaram ter e não se dirijam mais a mim –Tiago tinha os olhos queimando de ódio e ele estava para pegar a varinha, quando Lílian segura sua mão e fala.
-Não... Não faça Ti... –Lílian deixa algumas lágrimas cair e eles se afastam de Severo que deixa apenas uma lágrima cair, antes de a enxugar e decidir seguir em frente.

“Fim do Flashback”

Severo ainda encarava uma parte da cela, aquelas lembranças estavam queimando sua mente, provavelmente os Dementadores estavam próximos, mas logo a porta e aberta e entram Lúcios Malfoy e Bellatrix Lestrange.
-Vejam só quem veio brincar com a gente –Bellatrix deixa uma risada maníaca sair e encara Severo com prazer, mas os olhos luxurentos dela eram pela dor que ela causaria nele, dos comensais que Voldemort tinha, ela era a mais fiel de todos e com certeza a mais demente –Vejamos o como ele gosta de brincar com meus feitiços –ela lança um raio pela sua varinha que faz o corpo de Severo sentir como se tivesse sido eletrocutado, ela segurou a maldição por alguns segundos antes de retirar, Severo estava arfando, mas nisso Lúcios fala.
-Eu lhe disse não foi, Snape? Que você estava escolhendo um caminho péssimo por causa daquela sangue ruim que preferiu Potter ao invés de você, mas você nunca me escutou não e? Sempre achou que conseguiria mais do que foi determinado... –Mesmo dolorido sobre as maldições, Severo sorri e fala com uma voz rouca.
-Pelo menos eu amei... Não precisei forçar mulher alguma a dormir comigo e depois ser largado por um lobisomem nojento e ter os filhos virando as costas para você... Alias, Lúcios, como vai a testa? Ainda doendo para se acostumar com os chifres? –Enraivecido, Malfoy chuta as costelas de Severo que ofega, mas não desistiria –O que foi? Não agüenta a verdade quando lhe dizem? Ouvi Sprout falar que os dois uivam bem a noite... –Nisso Severo solta um grito ao que Lúcios manda o cruciatus nele, Bellatrix parecia divertida com a troca e fala com um sussurro sensual.
-Você sabe, Lúcios, que minha irmã ainda esta disponível, ela não entendia como você a pode trocar por uma Grifinória nojentinha –Lúcios fica com um sorriso malicioso e fala.
-Quem sabe ela pode me ser útil, como a última não foi boa o bastante –ele se inclina para Severos e fala –Sabia que os comensais conseguiram pegar uma sangue ruim que você apreciaria? Cabelos vermelhos ondulantes, olhos verdes meio azulados, mas acho que não faria diferença para você... Mas infelizmente você não vai ter o prazer –eles ouvem um grito penetrante e Lúcios ri –esta ouvindo? Estão se divertindo com ela agora mesmo... Espero que você aprecie seus últimos dias nessa terra, Severo, assim que o nosso Lorde der a ordem, você vai morrer –eles ficam mais meia hora torturando Severo antes de saírem, Severo tentava tapar os ouvidos para não ouvir os gritos e choro daquela que poderia ter sido Lílian e volta a se lembrar.

“Flashback”

Logo após de se formar em Hogwarts, Severo arrumou as malas e sem nem ao menos se despedir dos seus pais sai pelo mundo, não como se eles se importassem com ele, os Snapes nunca ligaram uns para os outros, mas Severo sempre foi diferente, passou dois anos viajando antes de chegar ao Japão.
Ouvia dizer que alguns bruxos desse país conseguiam manipular magia sem varinhas e usar uma certa magia que os fazia não sentir mais nada, isso atraiu a atenção de Severo como ele queria parar de ter aqueles sentimentos por Lílian, em um dos muitos bares naquela vila onde morava, foi que Severo encontrou o que desejava.
-Um inglês interessante você –Severo se vira pra se ver de frente a uma das meninas mais lindas que ele já viu, Lílian era linda por sua singularidade, uma ruiva com olhos verdes esmeraldas era raro de se encontrar, mas aquela Japonesa tinha um certo ar de mistério que fascinava Severo, foi então que o que ela disse penetrou em sua mente e ele diz desconfiado.
-Como sabe que sou inglês? –ela dá uma risadinha fina e fala.
-Existem muitas formas de magia de se descobrir as coisas, Severo Snape, mas devo dizer que o que você procura não e bem o que ensinamos –ainda sorrindo, ela deixa o dinheiro da bebida de Severo no balcão e o puxa para o que seria seu novo treinamento.
Yuna, era o nome de sua misteriosa e nova amiga, ela tinha levado ele para um templo ali perto ao que se mostrou que na verdade era uma escola de magias e ninjutsu de todo o Japão.
Quando Yuna falou sobre Ninjas e como eles poderiam manipular certas magias, Severo ficou incrédulo, mas assim que os viu em ação e que ele começou a compreender o que Yuna quis dizer, eles poderiam se esconder nas sombras como se tivessem capas de invisibilidade, convocavam armas com um movimento de mão e se poderia sentir uma certa magia misteriosa em volta deles ao que Yuna lhe falou que era o controle de Oclumência que eles tinham que reforçava seus poderes, dentro de seis meses, Severo estava apto nas mais diferentes formas de magia que se poderia ensinar, ele não estava no nível dos outros que poderiam passar despercebidos em qualquer lugar, mas ele já era um Oclumente realizado e treinava os movimentos das sombras agora com Yuna, Tatsuya, o avô de Yuna e diretor da escola conversava freqüentemente com Severo sobre a Inglaterra e os paises que ele tinha visitado, como diretor ele não poderia sair de férias tão freqüentemente como gostaria e adorava ouvir as historias de Severo.
Ao menos uma vez a vida de Severo estava bem e ele estava feliz, a única coisa que lhe restava era pedir Yuna em namoro, mas ele faria da forma correta dessa vez.
Foi então que aconteceu.
O diretor informou que homens andaram pelo vilarejo próximo causando transtornos e que ele mandaria os melhores para descobrir o que acontecia e parar os invasores, entre eles iria Yuna, Severo tentou pedir ao diretor Tatsuya para ir junto, mas este dizia que Severo ainda não estava pronto.
Duas horas mais tarde, eles recebem um chamado do vilarejo dizendo que os alunos da escola estavam quase todos mortos, o diretor implorou para que Severo fique e cuide da escola para ele ir ajudar na batalha.
Assim, Severo prometeu.
No dia seguinte não havia noticias de ninguém fora dos portões da escola, Severo estava ficando cada vez mais apreensivo e informando um dos alunos que iria averiguar o que aconteceu, deixou a escola para descobrir o que aconteceu.
Mas o que Severo não sabia, era que a escola estava protegida com a magia dele, quando ele saiu, os alunos foram atacados e massacrados das piores formas possíveis.
Quando Severo chegou no vilarejo, ele encara o rio de sangue que restou da batalha, desesperado, ele corria pelos corpos para achar Yuna e enfim a encontrou, ainda respirando fracamente já que tinha um ferimento no estomago e suas roupas estavam rasgadas ao que dizia, eles tinham feito muito mais do que a atacar.
-Se... Severo... –ele se aproxima dela, tentava pensar nos feitiços curativos que sabia, mas nenhum deles vinha a sua mente –Minha hora... Esta... Vindo... –Mesmo sabendo Oclumência, Severo não pode de deixar que as lágrimas tomassem conta dele, destino tinha levado Lílian dele e agora levava Yuna, ele não poderia a perder também.
-Por... Por favor, Yuna... Não morra... Eu... Eu não posso viver sem você... Eu te amo... –a menina sorri fracamente e fala em um sussurro.
-Eu... Queria ouvir... Isso de você... –ela espirra e gotas de sangue caem no chão, ela segura a mão de Severo e fala –Me prometa... Que... Você... Não vai deixar... A maldade tomar conta de você... –Severo ainda desesperado tentava curar ela, ele encarava ela em desespero, mas logo que as palavras dela entram em sua mente, ele fala.
-Eu... Eu prometo Yuna... Por favor, não morra –Mas logo ela fecha os olhos para não mais abrir, Severo deixa um grito de dor sair e fica abraçado a ela por horas, nada poderia tirar ele daquele transe, mas logo os moradores de outra vila chegaram e começaram a ajudar as pessoas, Severo leva o corpo de Yuna em seus braços para o templo, quando ele vê a escola de seu pai completamente destruída, ele fecha os olhos e começa a cavar com as próprias mãos sepulturas para honrar aqueles que ele conheceu e morreram pelos seus ideais.
-Eu prometo –ele fala silencioso assim que termina de enterrar um por um dos alunos da escola e sem dizer outra palavra, ele aparata para Londres.

“Fim do Flashback”

O tempo foi passando e agora Severo não tinha mais certeza de quanto tempo tivera passado naquela cela, perdeu a conta de quantas vezes foi levado em frente a Voldemort para que este tentasse roubar alguns planos de Dumbledore, ou para pura diversão dele e dos comensais para ser torturado, nem mesmo com Legimência, Voldemort conseguia algum resultado, mas ao invés de ficar frustrado, este parecia se divertir mais com a fé de Severo em Dumbledore.
-Ainda tem esperanças que Dumbledore vai mandar o pessoal dele o procurar Severo? Você ainda se acha insubstituível para ele? Dumbledore deve de estar agora mesmo em sua sala com aquele passaro irritante dele enquanto dirige a escola e não dando a falta de um desprezível como você... Como seria diferente se você não tivesse me traído... Você receberia recompensas que homem algum sonharia –com um vislumbre de Legimência e Imperius, Voldemort mostra Severo ao lado dele, os comensais em volta cometendo as maiores atrocidades do mundo, crianças sendo torturadas e depois mortas de forma sanguinolenta para no fim serem alimentadas por lobisomens e outros seres, mulheres sendo violentadas diversas vezes enquanto seus filhos presenciavam a cena, homens que desafiavam as ordens do Lorde das trevas tendo cada membro arrancado com malicia pelos novatos por descobrirem a sede de sangue que nunca seria mostrada na frente de uma sociedade moderna.
Severo encara aquelas imagens com repulsa e logo ele vomita no chão deixando uma boa quantidade de sangue sair junto com o que deveria ser os últimos restos de comida que ele teve em Hogwarts.
-Não gostou do que poderíamos fazer juntos, Severo? Juntos poderíamos governar o mundo... –Mas mesmo que fosse um sussurro, Severo fala com voz fria.
-Seu demente... –todos ofegam diante daquilo, mas Voldemort se mantinha tranqüilo –Eu sempre acreditei que seus ideais eram nobres... Que você iria salvar o mundo bruxo da decadência que assolava a cada geração... Mas agora entendo o que Alvo vinha me falando a muito tempo... Você é doente... Um mestiço que se finge de puro sangue para tentar reger o mundo com falsos ideais... Como fui tolo de seguir UM MEIO SANGUE COMO VOCÊ –todos os comensais começaram a cochichar ao mesmo tempo, Voldemort tinha um olhar de surpresa no começo, mas uma máscara de ódio assume seu rosto.
-Como ousa... –Severo solta uma gargalhada e fala.
-Eu disse alguma coisa de errado, TOM? Ou deveria dizer, TOM SERVOLO RIDDLE? –nem estas palavras deixaram os lábios de Severo e ele sente o corpo novamente em dor como Voldemort lançou o pior Cruciatus que ele poderia imaginar, o corpo de Severo parecia quebrar a qualquer momento, mas Voldemort dá ordens para levarem ele de volta para sua cela, tentaria achar uma forma de conseguir os planos da mente de Severo, este deitado no chão frio, começa a se relembrar de muitas coisas que poderiam ter evitado aquele erro que ele tinha cometido de se associar com aqueles monstros.

“Flashback”

Severo tinha voltado para a Inglaterra já fazia dois meses e tudo parecia estar difícil, desde o começo da guerra as pessoas desconfiavam umas das outras, emprego era uma coisa rara de se arranjar, mas graças ao mérito em poções dele, ele tinha conseguido um trabalho em uma farmacêutica, não era muito, mas ele poderia passar o tempo dele fazendo o que ele gostava, criando poções.
-Severo? –ele se vira para ficar em frente a Lúcios Malfoy, este ainda caminhava como se tivesse um rei na barriga, mas tinha um olhar satisfeito consigo mesmo –O que faz nessa loja medíocre? –Severo encara o antigo amigo e fala.
-Trabalhando, Lúcios, sei que e um conceito que você ainda não sabe, mas desde que meus pais sumiram no mundo eu tenho que me sustentar... –Mas logo ele se cara com a surpresa de Lúcios.
-Você não soube? –Severo o encara com confusão e Lúcios fala –Seus pais foram mortos por homens de Dumbledore... Dumbledore anda fazendo uma campanha contra todas as pessoas que ele acha que se envolvem com artes das Trevas e atacaram seus pais sem piedade... Ele ainda usou a influencia dele para espalhar para todos que eles se envolviam em todos os tipos de torturas e crueldades... –Severo ouve tudo atentamente, não gostava dos pais, eram arrogantes e não lhe davam a mínima, mas eram seus pais, Lúcios ainda borbotava sobre como Dumbledore era injusto e como Lord Voldemort estava arrumando “companheiros’ para lutar contra Dumbledore.
Um mês depois, Severo estava sendo apresentado a Voldemort, naquela mesma noite ele receberá a marca e duas semanas depois foi chamado para uma conversa.
-Sabe, Severo, estive pensando sobre meus leais seguidores e me veio a mente que você foi o único que não compareceu na minha presença quando se formou, Lúcios me informou e claro, que você esteve viajando pelo mundo... Uma boa coisa, eu mesmo vaguei pelo mundo a procura de novas magias e passei boa parte na Albânia, mas como você não compareceu a mim eu resolvi lhe dar uma missão que eu não conferiria para ninguém –Severo fica silencioso, tinha visto o que Voldemort fazia com os comensais que desobedeciam suas ordens e fala.
-Vivo para servir, mestre –O sorriso de Voldemort aumenta e ele fala com uma voz silenciosa.
-Eu quero que você espione Dumbledore –os olhos de Severo voam largos, não esperava isso, mas logo Voldemort explica.
-Ele anda esquivo demais e precisamos colocar um fim a sua caça, eu fiquei sabendo que você ganhou ensinamentos ótimos no Japão, que poderiam vir a calhar, então me caro amigo, você aceita a missão? –Severo pensa por dois minutos antes de aceitar.
Severo conseguia se disfarçar bem em todos os sentidos, ele ouvia tudo que se passava com Dumbledore e mandava relatórios diários para Voldemort, cada dia mais ele era reconhecido como o braço direito do Lorde das Trevas, muitos comensais ficavam com ciúmes daquele posto, principalmente Bellatrix Black, mas nada importava para Severo, ele conseguiria vingança em todo o mau que foi causado em sua vida.
Foi então que ele ouviu.
A profecia.
Não totalmente como o dono daquela taverna imunda em Hogsmeade o surpreendeu antes de ele ouvisse tudo, mas ele sabia o essencial, um menino nasceria e levaria a queda de Voldemort e isso o transformaria no segundo em comando agora.
Voldemort saiu em uma fúria incessante depois da noticia, começou uma campanha de ataques violentos contra os trouxas e bruxos semelhantes, ninguém viveria se ele caminhasse, Severo se mantinha longe das “diversões” como os comensais apelidaram, muitas vezes ele sentia o coração rasgando como ele estava fazendo exatamente o oposto que tinha prometido a Yuna, muitas vezes ele se perguntava se não deveria deixar tudo aquilo e procurar uma nova vida longe de tudo, mas sempre que via a marca em seu braço, sabia que jamais deixaria os comensais da morte.
Mas tudo mudou quando os comensais atacavam Hogsmeade, comensais torturando crianças, enquanto outros abusavam de alunas, Severo sentia o sangue gelar e a vontade de vomitar aumentar mais e mais, até que ele ouviu uma explosão que causou todo o vilarejo estremecer.
Ao longe se poderia ver os Marotos vindo com as varinhas nas mãos, Potter vinha como se fosse o comandante, tinha uma aura de pura magia em sua volta e soltava rajadas que dizimava muitos comensais, atrás deles mais gente ia se formando e eles atacavam rapidamente, Severo permaneceu quieto por um longo tempo até pegar o vislumbre de cabelos flamejantes de Lílian, esta atacava comensais que abusavam das meninas como uma leoa enfurecida, aquele ar sempre fascinou Severo, mas logo ele sai de seu transe quando vê um comensal atacar ela pelas costas, sem pensar duas vezes, Severo manda uma proteção e Potter mando uma rajada de magia tão poderosa que o que restou do comensal foram uma pilha de cinzas, Tiago caminhava rapidamente para a esposa e fala bravo.
-É POR ISSO QUE EU NÃO QUERIA TRAZER VOCÊ AQUI... POR MERLIN LÍLIAN, COMO VOCÊ ACHA QUE EU FICARIA SE PERDESSE VOCÊ E NOSSO FILHO? –Filho, aquela palavra causou Severo para estremecer, Lílian encarava Severo incrédula, mas antes que ela falasse algo, ele aparata.
Voldemort começa a ficar mais calmo em seus ataques, planejava com astúcia e determinação, Severo sabia de alguns, mas até dele o Lorde das Trevas escondia planos, mas foi por um acaso do destino que ele ouviu uma conversa das irmãs Black, Narcisa e Bellatrix.
-Estou lhe falando Narcisa, ele esta mirando os Potters, ele descobriu que aquela sangue-ruim que casou com Potter se ajusta na profecia que Snape lhe deu, os Potters e os Longbottons são os próximos alvos do nosso mestre... –elas começam a falar com luxurias de como conseguiriam ser as favoritas do mestre, mas isso não importava para Severo, Voldemort atacaria os Potters, atacaria Lílian? Reforçando sua Oclumência, Severo toma uma decisão, iria ver Dumbledore.
Se passou horas da conversa deles, Dumbledore perguntava tudo o que Severo sabia para ter uma prova de confiança dele, mas quando ele sentiu o toque leve de Legimência, Severo pega a varinha e fala.
-Foram vocês que atacaram a vila do Japão e roubaram os ensinamentos do mestre Tatsuya não foram? –Dumbledore fica em silencio e fala.
-Não, Severo, eu mesmo treinei com Mestre Tatsuya e quando soube do ataque mandei muitos da Ordem para ajudar, mas chegamos tarde demais... –Severo ainda encarava ele desconfiado, quando Dumbledore abriu suas proteções de Oclumência e Severo pode ver a verdade.
O treinamento com Mestre Tatsuya.
A amizade que se passou entre Dumbledore e todos a quem ele conheceu.
A formação da Ordem da Fênix.
O ataque no vilarejo.
Os comensais atacando, violentando e matando sua querida Yuna.
Raiva era uma descrição fraca do que Severo sentia aquela hora, ódio parecia fluir em suas veias e ele queria sair da escola e matar Voldemort ele mesmo, Potter tinha levado Lílian, mas os dois eram felizes, Voldemort e aqueles monstros que ele chamava de companheiros fieis tinham abusado da mulher que ele amava e matado ela sem piedade, mas antes mesmo que ele pudesse fazer algo, o som da fênix enche o quarto e Severo tenta controlar sua Oclumência novamente, assim que esta sob controle, ele se vira para Dumbledore e fala.
-Como vamos acabar com estes bastardos e aquele filho de uma... –mas ele pára ao notar que estava em frente de seu ex diretor.
-Você sabe o que tem que fazer –Em poucos minutos, Severo estava contando todos os planos do Lorde das Trevas e os planos de assassinar os Potters e os Longbottons.
Uma semana depois, Severo estava sendo apresentado a Ordem da Fênix, muitos ali não concordavam com a aliança daquele homem com eles, mas Severo mantinha sua face quieta, Sírius e Olho-tonto Moody eram os mais vocais em ter um comensal na presença dele, mas logo eles se aquietaram, os Potters eram outra coisa, Lílian não conseguia encarar Severo e Tiago mandava olhares estranhos para ele, Severo contava o que acontecia no antro de comensais e as bases de operação, parecia que aquelas informações estavam ganhando alguns pontos na avaliação de Olho-tonto Moody, que se prontificou a caçar os comensais mais ativos e sanguinários.
No final da reunião, Lílian se aproximou de Severo, antes que ele pudesse falar algo, ela o esbofeteia e fala.
-Como você pode se unir a eles, Severo? Como? –Severo tinha dor descrita em seus olhos e ele fala.
-Porque fui um tolo achando que estava fazendo a coisa certa... Mas Lily... Eu não fiz o que eles fizeram... Eu não... Eu não faço as “diversões” que eles chamam... –Lílian encara ele por um longo tempo e ele deixa as barreiras de Oclumência dele caírem e ele conta sobre tudo que se passou desde que ele tinha se formado em Hogwarts e principalmente sobre Yuna, Lílian tinha abraçado o amigo quando ele contava sobre ela e de como ele planejava na mesma noite que ela morreu confessar que a amava, mas logo Potter se aproximou, Severo levanta suas barreiras para o confronto, mas este não veio, Tiago o encara durante um longo tempo, Severo estava ficando agitado com aquele olhar, mas logo ele fala o que deixa Severo boquiaberto.
-Obrigado por ter protegido Lílian naquele dia Snape –Lílian encara o marido e o amigo sem entender, este confirma e logo Tiago sorri para a esposa e fala –pergunte a ele um dia, talvez ele te conte –e logo sai deixando os dois amigos conversando, quando Lílian falava orgulhosa de seu primeiro filho, foi que uma tristeza assumiu a face de Severo, ele faria de tudo para proteger aquele menino.
Os meses foram se passando e parecia que tudo estava como uma tempestade na mente de Severo, de alguma forma Voldemort tinha descoberto que ele era um espião de Dumbledore e ao invés de ficar irritado, começou a usar Severo para plantar falsos ataques e ciladas, mas Severo poderia saber que alguns eram falsos e alertava a Ordem sofrendo depois pelas “informações” que ele deu para o outro lado não deram certo, Severo tinha reforçado a promessa a Yuna e consigo mesmo de proteger Lílian e a criança dela, até mesmo Potter ele ajudaria, pois sabia que Lílian precisava dele.
Harry Potter tinha nascido e tinha surpreendido a todos o como poderoso era, os Marotos e as mulheres simplesmente babavam em cima do menino, que tinha os olhos de mãe e infelizmente, para Severo, a aparência do pai, Severo iria escondido a noite conversar com Lílian enquanto ela cuidava de Harry, eles criavam poções de proteção e ela usava um pouco do conhecimento dela de Indizível para organizar alguma forma de proteção contra as imperdoáveis.
Harry tinha completado um ano e Severo foi forçado a comparecer na festa por Lílian, ela queria todos os amigos para desfrutar aquele momento, ambos os Potters mais velhos sabiam o conteúdo da profecia e queriam aproveita o máximo de momentos felizes, Severo vê a felicidade de Lílian e Potter e fez uma coisa que não tinha feito desde que Yuna tinha o abordado naquele bar no vilarejo.
Ele tinha sorrido.
Dumbledore tinha chamado para mais uma reunião, Severo esperava encontrar Lílian para discutir algumas poções que poderiam ajudar em proteções, quando ele viu que ali não se encontrava nem os marotos e nem Lílian.
-Os Potters foram postos debaixo de feitiço Fidelius e estão escondidos agora mesmo, os Longbottons estão planejando fazer amanhã o feitiço para proteger a casa deles, mas eles ainda não escolherem um guardião do segredo –Olho-tonto Moody logo pergunta.
-Quem os Potters escolheram como guardião? Você sabe que temos um espião na Ordem –ele lança um olhar pela mesa e Dumbledore suspira e fala.
-Sírius Black –todos começam a falar ao que Severo fala.
-Potter e uma besta? Usar o melhor amigo dele como guardião? Todos os comensais sabem que Potter e Black são amigos e podem pegar Black a qualquer minuto –todos ficam em silencio ponderando e Dumbledore fala.
-Tiago confia em Sírius para esta missão, Severo, talvez eles façam algum plano para se protegerem –Severo poderia ver um vislumbre de irritação em Dumbledore, mas não comenta nada.
Uma semana apenas e Snape entra enfurecido no escritório de Dumbledore, lágrimas queimavam em seus olhos, mas ele se forçava a não soltar, ele encara o homem que parecia catatônico na cadeira dele, a fênix se mantinha em silencio e ele fala com pesar.
-Aconteceu? –Dumbledore confirma e Severo cai em uma cadeira e fala –Onde esta Black? –antes que eles pudessem falar um patrono de Olho-tonto Moody chega dizendo que Sírius tinha sido levado para Azkaban, Severo encara o nada, como ele não tinha mais nada para falar, Dumbledore vendo o homem quase em um ajuste, fala com uma voz triste.
-Eu queria fazer esta proposta para você em outro dia... Mas a vaga de professor de Poções esta aberta e gostaria que você ensinasse aqui na escola –Severo encara o homem como se tivesse louco, mas então entendeu a jogada do homem, estava o protegendo da prisão e dos outros comensais, sem falar que trabalhando ele evitaria pensar no que aconteceu.
Mas algo que Dumbledore não sabia, era que Severo tinha colocado a culpa daquilo tudo em alguém, Voldemort poderia ser o causador daquilo tudo, mas Potter não tinha os protegido bem, ele não tinha protegido Lílian e Harry de forma descente, tinha que confiar em Black para algo precioso e não seus instintos.
Embora sabia que Lílian descordaria dele, Severo tinha apenas um pensamento.
Se não fosse os Potters, ela ainda estaria viva.

“Fim do Flashback”

Severo deu um sorriso fraco, como tinha sido idiota, culpava os Potters por algo que ele nunca compreendeu, achava que amor era fraqueza e que isso foi que levou Yuna e Lílian dele, tudo uma grande idiotice daquele que jamais entendeu o amor.
Lúcios entrou e viu Severo sorrindo e fala com uma voz lenta.
-Já ficou louco, Severo? Eu achei que você fosse mais resistente... –Nisso Severo ri e fala.
-E eu sempre achei que você fosse homem o bastante para segurar uma mulher... Mas acho que ambos somos míopes para isso não? Alias, a testa esta bem ainda? Deve doer andar com estes chifres... –Lúcios o chuta nas costelas, mas Severo tinha se afastado um pouco e sé tinha pego de raspão –não agüenta a verdade não e Lúcios? E depois o patético aqui sou eu... –Lúcios irritado manda o Cruciatus em Severo que grita, mas logo ele fica novamente sozinho.
Precisava sair dali e levaria quantos pudesse com ele, não morreria como um traidor e um fraco, acabaria com aqueles imbecis e arrumaria uma forma de arrancar aquela marca de seu braço, mesmo que seja cortar o próprio, mas logo seus pensamentos foram interrompidos por uma explosão que chacoalhou totalmente a prisão onde estava, com um sorriso nos lábios, ele sussurrou.
-Você esta errado Tom, eles se importam –mas logo até mesmo Severo ficaria surpreso de seus salvadores.

COMO DISSE LA EM CIMA NO COMEÇO DA FICS.. EU ODIEI ESCREVER ESTE CAP... EU NAO SOU FAN DE ESCREVER SOBRE ASSUNTOS ASSIM.. VIOLENCIA CONTRA MULHER, TORTURA DE CRIANÇAS... MACHUCAR INOCENTES.. ACHO NOJENTO COMO PESSOAS PODEM CHEGAR A ESTE NIVEL E MACHUCAR ASSIM... PREFIRO MIL VEZES ESCREVER UMA NOVELA MEXICANA COMO MUITOS DIZEM QUE FAÇO QUE SAI TUDO FELIZ E TAL.. DO QUE ESCREVER CENAS ASSIM.. ARRANCA UMA PARTE DO MEU CORAÇAO.. MAS INFELIZMENTE SAO COISAS QUE ACONTECEM NA VIDA E NAO PODEMOS FECHAR OS OLHOS DIANTE DO QUE ACONTECE.. O PROXIMO CAP SO DEUS SABE QUANDO SAI... MINHA MAE VAI NO MEDICO ESTA SEMANA PARA "MARCAR" O DIA DA OPERAÇAO.. COMO VCS PODEM VER... MEDICO NO BRASIL E OTIMO..RSRS MAS VOU TENTAR.. ESPERO QUE TIRANDO AS PARTES RUINS VCS APRECIEM A FICS.. ATE QUANDO DER

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