Grifinória x Lufa-Lufa.



Capitulo LXXXVI – Grifinória x Lufa-Lufa. Uma semana se passou desde a “missão de resgate” que Harry tinha realizado junto com Rony, Sírius e Remo. As meninas ainda estavam um tanto bravas com Harry e Rony sobre saírem em perigo, Sírius e Remo tiveram que dormir no salão comunal da Grifinória por causa de suas namoradas, mas elas estavam começando a perdoar eles. Gina foi uma das primeiras a perdoar Harry pelo que ele tinha feito, embora estivesse brava, ela poderia ver nos olhos verdes do namorado que tinha acontecido algo muito ruim e que ele tinha muito medo, ela tentou tirar a verdade dele algumas vezes, mas ele era irredutível, foi quando Rony interferiu que Gina percebeu que o que tivesse acontecido, tinha mudado os dois. Outra pessoa que andava preocupado com os alunos era Alvo Dumbledore. Embora tinha prometido para Sírius e Remo que esperaria os meninos dizerem o que aconteceu, o diretor não poderia esperar tanto, formando uma reunião da Ordem da Fênix, ele mandou vários sócios para averiguar o que tinha acontecido na localização que Remo lhe deu. O relatório tinha feito o velho diretor perder seu sono e se questionar novamente sobre Harry. Sírius e Remo tinham assegurado que o menino nunca se tornaria um dos servos das trevas, mas o relatório a sua frente dizia o contrario, as mortes que ele tinha infligido no exercito de Voldemort tinha sido de algumas formas severa, se não dizer cruel. Foi com estes pensamentos que ele resolveu pressionar Harry. Ele estava indo para a enfermaria, onde Harry tinha ficado algumas noites, ninguém sabia o porque, mas ele tinha levado suas coisas e ficado lá desde então. Mas assim que ele começa a abrir a porta da enfermaria, ele sente uma pressa de magia envolver sua mão e o faz se afastar, de repente as portas se abrem e os quadros dos fundadores aparecem voando em direção do diretor. -Achamos mesmo que você viria aqui... Até que demorou muito –Godric fala sério, algo que o diretor não tinha visto, a não ser sobre a implicância dele com as regras da escola. -Então, vocês sabem por que eu vim aqui não é? –os fundadores cabeceiam e ele logo fala –Então eu poderei conversar com Harry sobre o que ele fez na mansão Nott? –Salazar se coloca na frente do diretor e fala. -Agora mesmo isso e impossível –o diretor estava perdendo sua paciência, quando Helga fala. -Ele esta em um estado meditativo agora mesmo, não seria bom o chamar agora –O diretor encara os quadros incrédulo e fala. -Mas isso e importante... Não posso esperar... Ele tem que conversar comigo... –Mas antes que ele pudesse tocar a maçaneta, ele sente novamente a magia rugir e Godric falar. -Você não vai entrar naquela enfermaria ate que eu achar que você deve, Alvo Dumbledore –o diretor se vira para o fundador da Grifinória com os olhos azuis faiscando, quando viu um puro poder nos olhos de Godric que o subjugou –Eu sei muito bem o que se passa em sua mente, diretor, e não preciso do seu truque de Legimência para isso, que por sinal, vamos ter outra conversa sobre você usar nos alunos –ele manda um olhar para os outros retratos que cabeceiam –Harry não é e nunca vai ser um servo das trevas –o diretor estava para falar algo, quando Godric eleva uma mão –Não nego que a vida que ele passou se assemelha demais ao de Tom Riddle, em parte dessa semelhança devemos a você –O diretor volta a ficar bravo e fala. -Agora escute aqui... Eu fiz de tudo para fazer com que Harry ficasse seguro, você não pode estar dizendo que... –Mas nisso Godric solta uma gargalhada fria e fala. -Seguro? Você fez de tudo para que o Harry ficasse seguro? Quantas vezes você foi verificar o garoto na casa dos tios? Quantos tempos você viu ele com hematomas por causa dos castigos do tio? Quantas vezes você ouviu o Harry ser chamado de abominação, anormal e uma monstruosidade? Como você pode deixar o garoto viver os primeiros dez anos da vida dele em uma mentira dos tios dele, onde ele era um órfão por causa das ações de pais bêbados e que ele era um monstro que teve que viver em um armário debaixo das escadas por que ele não era descente o bastante para viver como um ser humano? Me diga? Quando você fez algo para assegurar o meu descendente... ME DIGA? –Dumbledore parecia ter recebido um bofetão com as acusações, aquilo não poderia ser verdade, como Harry viveu assim sem lhe contar nada? -Vo... Você esta mentindo –Ele fala com uma voz fraca ao que Godric manda um clarão digno de um basílisco. -Estou? Acho que você não leu onde a primeira carta dele foi endereçada não? Não passou pela sua cabeça que o menino pensou “eles sabem onde eu dormi nos meus primeiros dez anos, então eles não devem se importar comigo, afinal, como meus tios falam, eu sou uma abominação?” Você não e melhor do que os vermes que Harry mandou para o inferno, pelo menos aqueles monstros mostravam quem eram... Você? Você se esconde no papel de vovô bonzinho que ajuda a todos, mas não vê o que esta debaixo do nariz –Rowena se aproxima de Godric e afasta do diretor, Salazar se coloca entre eles e fala. -Harry nunca teve um adulto para confiar, ele sempre sobreviveu sozinho, até mesmo aqui em Hogwarts, ele teve que aprender a se virar sozinho, a pedra filosofal que ele tentou avisar e disseram para ele “esta protegida, ninguém pode alcançar ela” coisa que três crianças de onze anos conseguiram, então segundo ano, mesmo você sabendo quem estava abrindo a câmara, você nunca demonstrou que confiava nele, preferiu mais sondar a mente dele para saber o que ele pensa, terceiro ano, você escondeu quem Sírius era com a intenção de preservar a inocência dele, mesmo sabendo que ele nunca teve o prazer de ser uma... E não vamos esquecer do que aconteceu ano passado não? –Salazar parecia ficar com pena do diretor que estava quase desmaiando no meio do corredor, mas ele precisava entender –Harry esta agora mesmo reorganizando o que se passa na mente dele, ensinamos ele a prender todos aqueles sentimentos que ele obteve dos comensais em sua ira, ele ensinou o mesmo ao Ronald, os dois vinham tendo pesadelos sobre o que fizeram, mas eles sabiam que era preciso, Godric, Arquimedes e eu estamos fortalecendo as barreiras deles, mas podemos sentir nos corações deles que eles sentem sobre o que fizeram... Você estava atento que Harry estava cogitando sair de Hogwarts com medo do que todos iriam pensar dele por ele ter matado aqueles monstros? Ele iria esvaziar uma das contas de Gringottes e iria se esconder em uma das mansões Potters... –Dumbledore teve que se segurar diante daquela revelação, queria ajudar o menino, mas ao que parecia cada passo dele estava mandando Harry para a escuridão, Helga se aproxima do diretor e fala. -Harry esta enfrentando não só a culpa, mas também todo o mau que ele sentiu quando enfrentou cada comensal, a mente dele estava quase catatônica depois de todo o mau que ele precisou ver nas mentes deles –ela estremece ao se lembrar do que o pobre menino teve que passar –Mas ele esta vencendo... Esta se curando... –Dumbledore suspira e conjura uma poltrona para ele, ele tinha ido para arrancar Harry da depressão e viu tantas coisas que ele não sabia sobre o menino serem jogados na sua cara que ele estava quase certo que não merecia nem estar no mesmo prédio que o garoto. -Eu... Eu fico aliviado que nenhum dos pais dos alunos da escola estivessem lá... Eu não sei como ele ficaria se ele tivesse matado algum dos pais e os alunos se voltassem contra ele –Dumbledore suspira ruidosamente, mas logo o som de uma voz o assusta. -Então foi isso –Todos se viram para ver Gina encarando cada quadro e o diretor –Eu... Eu sabia que algo estava incomodando ele, achei até mesmo que fosse eu... Por estar tão grudada nele com medo de o perder de novo –ela deixa algumas lágrimas caírem –Ele tem medo de mim? De eu o rejeitar? –Rowena se aproxima da ruiva e fala em um tom calmo. -Você e uma das razões que Harry ainda esta aqui, Gina, ele poderia perder tudo... Mas perder você seria a última gota... Você o ajuda a seguir em frente... Continue assim que você vai conseguir trazer ele de volta –Gina dá um sorriso triste para a fundadora da Corvinal e entra na enfermaria, os quadros e o diretor ficam em silencio por um longo tempo e logo o diretor se retira, os quadros entram novamente na enfermaria, mas ficam distantes de Harry, ele precisava da ruiva dele. No outro lado da escola, Hermione estava com Rony nos braços, tinha demorado dias, mas enfim o ruivo deixou sair tudo que estava em seu coração, embora ele não tinha vivenciado as coisas como Harry, ter visto as feridas das pessoas e ter matado algum daqueles animais, tinham afetado a ele. Hermione sabia que o que ele fez foi inevitável, ela sabia que o namorado vinha se corroendo desde que voltou, mas ele e Harry pareciam se apoiar para não quebrarem, mas enfim ela tinha conseguido e ouviu ele pacientemente, agora ela o confortava como podia, muitas vezes ela se perguntava o quando a paz acabaria, quando Harry tinha voltado ensangüentado e dizendo que Voldemort tinha voltado, ela sabia que aconteceria logo, depois do que Harry passou no mundo do espelho e os ensinamentos que ele insistiu que eles aprendessem, ela desconfiava que logo eles perderiam a inocência e ela estava certa. Embora com medo, ela não os repugnava como eles tinham medo, ela entendia o que eles tiveram que fazer, mas isso não evitava que ela ficasse triste pelo que eles tiveram que passar, mas logo os olhos dela se iluminam e ela resolve ter uma conversa com Hellen, Samantha e os gêmeos, afinal como Harry mesmo disse no ano passado, eles precisariam de algo para rir. Na manhã seguinte, todos no salão principal pareciam sentir uma tensão no ar, os boatos sobre o que aconteceu na mansão Nott se espalharam como um rastilho de pólvora e Harry parecia sentir os olhares nele quando alguém comentava sobre o assunto, Rony parecia sentir o mesmo, pois olhava para todos os lados a cada momento, mas logo eles se assustam quando um estouro na mesa dos alunos acontece e uma nuvem de fumaça cai nos professores, todo o salão fica em silencio para ver o que aconteceu, mas assim que a fumaça começa a se dissipar, o riso começa a ecoar no salão. Cada professor estava vestindo uma fantasia. Sírius e Arabella brincavam com roupas de cão e gato. Remo e Narcisa estavam com roupas de lobo mau e ovelhinha que demonstrava um tanto as curvas da loira causando Draco a ficar com os olhos em uma tempestade pelos comentários de alguns alunos. Hagrid estava trajado com um terno empresarial e tinha o cabelo domado, fazendo varias meninas o encararem incrédulas. Professora Sprout e o professor Flitwick estavam vestidos inusitadamente, enquanto a professora estava parecendo uma modelo impecável, o pequeno professor estava brincando com pernas postiças que faziam ele ficar mais alto que Hagrid. Mas a surpresa de todos foi a professora Mcgonagall e o diretor. Ela estava brincando com uma roupa de mulher gato, de orelhas e rabo postiço e o diretor estava com uma roupa psicodélica que faria sucesso nos anos setenta, mas carregava uma faixa escrita “adoro gatinhas” o que fazia os professores e alunos abafarem o riso. Atrás da mesa dos professores uma faixa começa a se estender com os dizeres. “O mundo precisa de motivos para rir e ninguém melhor para ensinar uma lição do que os professores... Tenham um bom dia”. Todos no salão principal começaram a rir ruidosamente, até mesmo os Sonserinos riam de se acabar, Draco parecia quase cair da cadeira enquanto apontava para a face de Dumbledore que corava cada vez que seus olhos viajavam para a professora de Transfiguração que estava corando ao seu lado. Sorrisos lentos se esparramaram nas faces de Rony e Harry, sabiam que os amigos tinham feito isso por eles, agradeciam muito a quebra na tensão que estava tendo na sala, Hermione se inclina para Harry e fala em um sussurro. -Só faltou o seboso aqui para transfigurarmos ele em morcego, mas ele ainda não apareceu... –Mal estas palavras saíram da boca dela que ela pode sentir uma mudança em Harry, o amigo tinha ficado meio tenso, mas tinha um sorriso nos lábios. -Professor Snape, Mione –Hermione o encara incrédula e fala. -Mas... Você sempre o chamou de Seboso –Harry coloca uma mão na cintura de Gina e a trás para perto dele, mas logo fala para a amiga. -Depois do que aconteceu... Tive uma conversa séria com ele –Harry pondera por um tempo, mas logo sorri –Ele esta mudando, temos que oferecer uma chance para não termos mais briguinhas frívolas... Temos uma guerra vindo e precisamos estar mais unidos do que nunca –Todos encaram Harry incrédulos, Rony tinha parado de comer e fala com tom sarcástico. -Só falta você me dizer que devemos estender a mão da amizade para o filhotinho de Veela do Malfoy também, Harry, aí sim eu sou o primeiro a assinar a sua internação no St Mungus –todos soltam uma gargalhada, mas quase ninguém notou os sorrisos fracos de Harry e Hellen. -Isso quer dizer que você e o professor Snape tem uma trégua? –Gina pergunta curiosa ao que Harry conta o que aconteceu. “Flashback” Harry tinha ido novamente para a enfermaria, todos os amigos andavam preocupados com ele, mas ele precisava de tempo para colocar a mente e o coração no lugar, os quadros dos fundadores ajudavam na meditação e nas histórias antes de dormir que pareciam acalmar a mente dele. Ele ainda não acreditava o como o lema da escola foi feito, Salazar, ou melhor, Tio Sal, tinha o amaldiçoado nas próximas cinqüenta gerações por ele ter revelado tão história embaraçosa. Mas nesse meio tempo em que passava na enfermaria, ele pode ver o professor Snape em uma cama reservada. O homem era duro na queda, mesmo depois de toda a tortura que tinha sofrido ele ainda não aceitava completamente ajuda dos outros, muitas vezes Madame Pomfrey tinha vindo lhe trazer poções e comida, apenas para ter o grito do homem para lhe deixar em paz. Foi em uma dessas noites, que Harry perdeu a paciência e marchou direto para a cama do professor. -O que você quer, Potter? –O homem falou com o máximo de veneno na voz, quem ouvisse acreditaria que o professor estivesse falando com o próprio Voldemort. -Entender você –Harry falou sutilmente, os olhos de Snape pareciam queimar com duas chamas negras, mas ele se manteve em silencio –Por que você é assim? –Harry chama uma cadeira e se senta ao que o professor parecia o fuzilar com os olhos. -Assim como Potter? Eu não tenho tempo para seus joguinhos idiotas de vinte perguntas... Eu quero estar sozinho –Harry fica em silencio por um longo tempo, mas logo fala. -Eu não sou o meu pai –Snape se vira para ele com um olhar descrente ao que Harry continua –Eu não conheci meus pais, até meu décimo primeiro aniversario eu acreditava que meu pai tinha morrido junto com minha mãe em um acidente de carro ao qual meu tio afirmava que meu pai estava bêbado... Eu ficava em meu armár... Quarto... Tentando lembrar deles... Quando forçava demais, via luz verde e um riso... –Harry fica em silencio por um tempo ao que Snape bufa e fala. -Não me diga que veio aqui jogar um cartão de piedade, Potter? Ambos sabemos que você esta como seu pai, um garoto arrogante, despreocupado e que quebra regras por diversão –Harry sentia um calor passar por suas veias, mas ele se força a relaxar e fala. -Você e a primeira pessoa... E talvez a única que vai ouvir de minha boca sobre isso –Harry poderia ver que ele conseguiu a atenção do professor e fala –Você sabe para onde a minha primeira carta de Hogwarts foi endereçada? –Snape parecia confuso e fala. -Do que você esta jogando, Potter? Com certeza estava endereçada para o seu quarto na rua dos Alfeneiros –Snape estava para fazer uma observação maliciosa, quando Harry fala em um sussurro. -O armário debaixo das escadas –Snape vira seus olhos negros para encarar o menino e fala. -Isso o que? –Snape tenta ouvir melhor o garoto, ele não disse o que ele ouviu claramente. -A primeira carta foi endereçada ao armário debaixo das escadas –Snape parecia confuso por um tempo, por que no nome de Merlin a carta do Santo Potter estaria endereçada para um armário, vendo o garoto corar, uma verdade parecia gelar a espinha do professor. -Você esta sugerindo que... Mas isso e impossível... –Harry retira uma carteira de um dos bolsos e oferece um pergaminho gasto e um tanto amarelado para o professor. -Esta foi a carta que Hagrid me entregou enquanto meus parentes fugiam pelo país para que desistissem de mandar a carta para mim –Snape pegou a carta e começou a ler, era uma carta normal como ele tinha recebido um dia, olhando de forma questionadora para Harry, este apenas aponta para o envelope. Onde deveria de estar escrito o quarto do menino, estava apenas escrito “o chão”. -Isso não pode ser verdade... –Snape fala um tanto transtornado, o envelope em sua mão quase se rasga diante da pressão que ele colocava, ele evitava olhar para o garoto, sempre acreditou que o garoto tinha sido criado como o pai, um menino arrogante que se via acima de qualquer um. -As únicas memórias que tenho do meu pai... São quando os dementadores se aproximam de mim... Eu ouço ele gritar para minha mãe que ele tentaria atrasar Voldemort... Que ela deveria me pegar e fugir... –Harry encara um espaço longe do professor, parecia que estava levando toda a força dele para dizer o que ele estava dizendo –Sempre tentei entender o seu ódio pelo meu pai... Talvez fosse igual ao meu desentendimento com Malfoy –Snape permanece em silencio por um longo tempo, antes de falar. -No começo foi porque ele sempre foi o melhor –Harry se vira para encarar o professor que olha para um espaço vazio –Morava perto dele e sempre ouvia as pessoas dizendo o como ele era grandioso, poderoso e hábil no quadribol... Então viemos para Hogwarts e cada um tentava ser melhor do que o outro, não vou mentir e dizer que seu pai era um santo, muitas vezes ele e o Black me emboscaram e me brincaram de formas humilhantes, mas também não nego minha antipatia... –Snape parecia vacilar como as memórias pareciam voltar para ele –Mas tudo mudou com a sua mãe –a voz dele era suave e carregado de nostalgia, Harry respira fundo e fala. -Vocês eram amigos –Não era uma pergunta e isso atraiu a atenção do professor, Harry encara suas mãos e logo fala –Nesse verão eu aprendi mais sobre meus pais... Principalmente minha mãe... Me contaram que vocês eram grandes amigos na escola... Mas que quando ela começou a namorar meu pai... Que a amizade de vocês começou a se quebrar –Snape fica em silencio por um bom tempo antes de falar. -Foi muito mais do que amizade de minha parte –Harry torce a cara e fala em um tom brincalhão. -Por favor, a última coisa que eu preciso saber e que você teve uma paixão ardente pela minha mãe –Surpreendentemente Snape soltou uma gargalhada diante da declaração do garoto. -Sua mãe era uma bruxa formidável, Sr Potter, ela poderia ver o bem dentro das pessoas e as mostrava para o mundo, mesmo os Sonserinos que a humilhavam, ela conseguiu formar uma amizade com alguns deles –eles ficam em silencio por um tempo ao que Snape fala –Eu devo ter perdido minha mente para estar falando tudo isso para você –Harry sorri fracamente e fala. -Infelizmente eu vi parte disso... –ao ver o olhar do professor, ele fala em um sussurro –Eu vi e ouvi tudo que se passou com o senhor e com as outras vitimas... Todas as noites... Eu os via... –ele fecha os olhos tentando reprimir as imagens, Snape puxa o ar rapidamente, tinha se esquecido que o garoto tinha um vinculo com o lorde das trevas, se o garoto viu metade do que ele ouviu e viu nas festas dos comensais, ele não sabia o como o garoto ainda estava falando de forma civilizada com ele. -Eu sinto muito... –Harry eleva uma mão e fala com uma voz cansada. -Eu devo pedir desculpas por esmurrar você... E o atordoar... Eu sei que você passou por coisas muito piores... Seu trabalho com a Ordem foi quase desumano... Eu... –Harry pensa um pouco e logo fala –Eu não agüentaria por tudo que o senhor passou... O senhor e um homem forte... Muito mais do que eu sempre imaginei –Snape solta um riso meio amargo ao que Harry fica surpreso, mas logo Snape fala. -Eu não estou rindo de você... Mas dessa situação... Sinceramente, se alguém me dissesse que o grande Harry Potter me elogiou por uma burrice que fiz na adolescência e que queria compensar, eu diria que a pessoa era louca –Harry sorri para o professor e logo ambos começam a rir sem parar, parecia que uma forte tensão estava se dissolvendo com o riso deles, mas logo os dois voltam ao silencio. -Como iremos agir agora? –vendo a expressão do professor, ele logo fala –Eu sei que você ainda odeia meus intestinos com todo o desprezo do mundo... Mas depois de ver o que vi... A sua amizade com a minha mãe... –ele respira fundo e fala –Será impossível eu agir com o mesmo desprezo de antes –Snape bufa e logo fala. -Não me entenda mau, Potter, mas eu nunca o odiei completamente, eu coloquei um ódio tolo e sem sentindo em você porque o destino levou Lílian muito cedo na minha opinião, culpei seu pai pelas escolhas tolas dele e você por ter o mesmo sangue dele –ele pausa por um tempo e de repente a promessa que ele tinha feito para Yuna vem a sua mente e ele fecha os olhos por um tempo, envergonhado de tudo que fez na vida –Minha vida era uma bagunça e teria terminado se você não tivesse ido contra os desejos do diretor –Snape agarra o braço dele e estremece, Harry se aproxima e vê a marca brilhando um vermelho sangue –Uma vez em minha vida eu fiz uma promessa para uma pessoa muito importante para mim... Que eu não me deixaria cair na escuridão... Que eu lutaria pelo que era certo e achar a felicidade... Mas mesmo sem saber eu me afastei desse juramento... Mas dizem que nunca e tarde para se mudar... E agora vou fazer jus a promessa que fiz –ele estende uma mão para Harry que aperta fortemente, ambos ficam novamente em silencio e logo Harry vai para uma cama próxima e começaria a meditar, mas antes de chegar na cama, Harry fala com um sorriso malicioso. -Eu fiquei sabendo que o senhor teve uma visita especial da professora Enyndris –ele sorri ao ver o professor corar –Sei que ela e um tanto... Impulsiva... Mas ela ficou realmente preocupada com o senhor, professor –ele se senta em uma cama afastada, mas Snape pode ouvir ele murmurar –Não desperdice mais uma chance... –Snape apenas encararia o garoto por um longo tempo antes de ouvir a voz de Salazar falar. -Agora sim estou vendo um bruxo digno de ser o diretor da casa de Sonserina –Snape fica em choque por um tempo e logo os dois começam a conversar sobre vários assuntos, principalmente envolvendo poções. “Fim do Flashback” Todos os amigos de Harry ficam em silencio diante da revelação, eles sabiam que o que aconteceu na missão deles tinham mudado muito eles e que talvez eles precisassem de tempo para se ajustar, mas as mudanças parecem os surpreender cada vez mais, ter uma trégua com Severo Snape era uma das que mais surpreendeu a todos. Mas o silencio e logo quebrado quando Harry sorri e fala. -Amanhã teremos o treino final para a nossa partida contra a Lufa-Lufa, eu reservei o lance de quadribol para as seis e trinta da manhã e vamos até o meio dia –todos os jogadores mandam olhares assombrosos para Harry, eles estariam no estádio por cinco horas e meia. -Você esta louco, Potter –Angelina fala com os olhos arregalados, nem mesmo Olívio tinha sido um capitão tão obcecado. -Loucura esta no meu sangue, voar e minha paixão e ganhar e o que importa –ele finge mandar um olhar maníaco ao que todos estremecem, os gêmeos se abraçam como se vissem o próprio Voldemort na frente deles. -Criamos um monstro –Não podendo mais segurar, Harry solta uma gargalhada, afinal foram eles que o escolheram como capitão. -Amanhã às seis e meia –ele segura a mão de Gina e logo saem para um passeio enquanto os jogadores balbuciavam sobre um motim até o capitão deles deixar de ser rigoroso, surpreendendo a todos, Neville solta uma risada e fala. -Vocês querem que o Harry não seja rigoroso com algo que ele é bom? –ele roda a varinha nos dedos e fala –Harry vem me treinando além do nosso estudo animalesco e ainda me pergunto se fiz o certo pedindo para ele me ensinar –Neville guarda a varinha no bolso e vai até Luna, mas fala com um tom divertido –Quando ele começar a usar a voz de general dele e que vocês vão precisar ter medo –ele sai rindo ao que os jogadores suspiram. Na manhã seguinte, Harry acorda com um suspiro triste, mais uma vez os pesadelos tinham se manifestado, ele tinha conseguido guardar boa parte do que teve que fazer na mansão Nott, mas algumas coisas ainda o atormentavam. Olhando para o relógio, ele viu que eram seis horas, meia hora antes de ter que reunir o time para treinar, ele vai até o banheiro e toma uma ducha para despertar, assim que volta ele vai para a cama de Rony. -Ei Rony, acorda! Temos pratica daqui a vinte minutos –Rony murmura algo incoerente e Harry sorri ainda mais, ele engrossa a voz e fala. -Hermi-o-ni-ni... Focê quer aprenderr a voar na minha vassoura... –No mesmo instante Rony pula da cama com a varinha em riste e gritando. -SEU BÚLGARO MISERÁVEL, TIRE SUAS MÃOS DA MINHA MIONE –mas quando ele olha para onde ele estava e que Harry rolava no chão de riso, ele diz. -Seus golpes estão ficando cada vez mais baixos, Harry –ele lança o colchão para cima do amigo que apenas ri, ainda fumegando ele vai para o banheiro enquanto Harry desce para o salão comunal. -Eu preciso perguntar como você acorda o meu namorado? –Harry se surpreende ao ver Hermione lendo um dos livros, a garota manda um olhar malicioso para o amigo que ri. -Eu posso ter usado a voz de um certo Búlgaro e também fazer observações sobre ele ensinando uma certa amiga a aprender a voar corretamente na vassoura dele –o queixo de Hermione cai diante da afirmação do amigo. -Você não fez...? –Nisso Neville desce com o cabelo ainda amarrotado e fala. -Ele fez... Eu preferiria que ele lançasse água na cara do Rony a isso –ele fica com um sorriso e fala –Os gritos ciumentos dele podem acordar até Merlin se ele não tomar cuidado e o Harry fica fazendo isso sempre –Harry finge um ar inocente e fala. -Estou ensinando uma valiosa lição para o ruivo –Hermione arqueia uma sobrancelha ao que Harry ri –Se eu fazer isso o bastante para ele perceber que não precisa ter ciúmes da amizade de Hermione com Vitor, não vamos correr riscos de brigas desnecessárias até que nos formemos –ele finge um olhar derrotado e fala –mas só pode ser a esperança que ainda me faz são, pois acho que as brigas se tornaram uma paquera para eles e que eles amam tanto fazer isso que se tornou um ato profissional para eles –Neville tinha sentado em uma das poltronas, solta um riso ao que Hermione fica boquiaberta. -Eu não... Eu não discuto com o Rony tanto assim –esta declaração só levou os dois grifinórios a rirem ainda mais. Dez minutos depois, Rony aparece, ainda com os cabelos molhados e mandando uma carranca para Harry que sorri inocente para ele. -Cadê o resto do time, capitão? –Rony fala debochado e se senta ao lado da namorada, Harry encara o relógio e sorri. -Vão estar aqui em... Três... Dois... Agora –nisso o som de um alarme estridente e a voz de Harry soam pela torre. -“SEIS E MEIA DA MANHÃ, HORA DE TREINAR, TIME DA GRIFINÓRIA SE APRESENTE AO CAMPO AGORAAAAAAAAA” –o som continuou por uns trinta segundos antes do time e a maioria dos Grifinórios aparece no salão comunal. -Bom dia time, tiveram um despertar maravilhoso como o meu? Uma pena que não envolveu uma ruiva e um beijo –ele manda um olhar para Gina que ruboriza, mas manda um olhar apreciativo para ele. -Podemos pensar nisso Potter, mas agora mesmo estou brava com você por interromper um sonho bom envolvendo... –Nisso os gêmeos e Rony colocam as mãos no ouvido e falam. -NÃO QUEREMOS OUVIR –Harry ainda sorria para ela e fala. -Para compensar a interrupção do seu sonho –ele aparece bem em frente dela e lhe dá um beijo apaixonado, todos os grifinórios ficam boquiabertos com o comportamento do menino-que-sobreviveu, mas assim que ele termina o beija e sorri para o efeito transitório que deixou Gina, ele desaparece e aparece bem em frente do retrato da mulher gorda –O que o time esta esperando? Vamos logo –ele sai correndo ao que os gêmeos saem atrás com expressões assassinas. Gina ainda encarava o lugar onde o namorado dela tinha estado de forma sonhadora, algo tinha mudado em Harry e ela não estava segura, mas ao que parecia ela ia gostar dessa mudança. -Eu não precisei ver o meu primo beijando a namorada dele dessa forma –Hellen fala com desgosto enquanto guiava a ruiva para o dormitório para se preparar, Samantha ainda ria da expressão da amiga e pisca para Hellen. -Com um beijo assim, eu não me importaria de ficar em órbita por todo o ano –isso parecia trazer Gina de volta e ela manda uma carranca para elas. -Os beijos dele estão reservados para mim, escutaram? –ela se prepara rapidamente enquanto o time treinava pesadamente no lance de quadribol. Duas horas mais tarde, os jogadores mandavam carrancas para Harry, o garoto tinha pressionado o time para aperfeiçoar várias estratégias, passes, truques e várias formações que fariam jogadores de times profissionais invejosos, mas agora cada parte dos músculos deles doíam diante das sessões intermináveis de treinos. -Pelo amor de Merlin, Harry, vamos parar por agora –Rony fala esgotado, tinha ouvido falar dos treinos de Olívio Wood e achava que o homem era terrível com Harry, mas o próprio estava sendo tão duro que fazia qualquer capitão parecer amável. Vendo que o time estava cansado, Harry sorri ainda mais e fala. -Time, aterrissar! –o time desce meio temeroso sobre o que o garoto faria agora, mas Harry ri e fala –Tempo de treino terminou, vamos para uma ducha calmante e o café da manhã –os gêmeos encaram o garoto incrédulos e fala. -Mas espera... O estádio não estava reservado até meio dia? –Harry sorri malicioso e fala. -Digamos que eu não contei a verdade corretamente para ver o quanto vocês poderiam treinar com tanta raiva em mim e ver o quanto esforço e energia colocam para descarregar esta tensão –os jogadores encaram Harry atônitos que começa a correr –Estamos preparados para semana que vem –todos os jogadores ficam parados sem saber o que pensar, Harry tinha os enganado deliberadamente e tinha os forçado a treinar com tal raiva e força que só agora e que eles viam o quanto tinham realizado. -Merlin! Aquele garoto e mais sonserino que eu poderia imaginar –Fred fala impressionado ao que Jorge apóia o irmão e fala. -E pensar que o nosso pequeno Harryzinho era tão tímido no começo dos tempos –ele tira a varinha e manda as vassouras para o armário que se fecha com um estalido de varinha. -Eu juro que se perdemos depois desse treino eu largo o quadribol –Angelina fala ainda dolorida ao qual e apoiada por Katie e Alicia. Eles caminhavam para a torre da Grifinória quando Dobby apareceu com uma racha e fala entusiasmado. -Jovens mestres, o grande Harry Potter mandou dizer que preparou tudo para ajudar o time a relaxar e pediu a Dobby para levar o time do grande Harry Potter para a sala vai e vem –os jogadores ficam um tanto desconfiados, mas logo seguem o elfo que abre a porta de forma teatral. Dentro da sala precisa tinha uma parede com duas portas com símbolos declarando um para os meninos e outro para as meninas, no começo eles ficam desconfiados, mas logo seguem e vêem o que o garoto tinha aprontado. Dentro de cada porta tinha três banheiras enormes com água em temperatura agradável, alguns sais de banho para relaxamento e para as meninas pétalas de flores com um perfume suave que as fizeram sorrir. Uma hora depois, os seis jogadores saiam das salas com sorrisos enormes, em uma poltrona perto da lareira estava Harry lendo um livro. -Espero que vocês tenham apreciado o banho e a massagem –ele manda um olhar para as meninas que ruborizam. -Massagens? –os gêmeos perguntam suspeitos ao que Harry ri. -Um feitiço que aprendi de Godric, coloquei as banheiras no quarto das meninas com um feitiço de massagem sutil, as banheiras iriam esquadrinhar as dores nos corpos delas e o feitiço entraria em vigor e massagearia até que a tensão estivesse quebrada e elas relaxadas –ele manda um sorriso para os gêmeos –achei que vocês iriam apreciar ainda mais as suas namoradas relaxadas e de bom humor do que bravas e querendo meu sangue –assim que ele guarda o livro e faz a poltrona sumir, ele desaparece deixando o time boquiaberto. -Tem alguma coisa que aquele garoto não sabe fazer? –Jorge pergunta retoricamente enquanto abraçava Angelina. A semana se passou dessa forma, os treinos eram intensos, mas o time parecia entender os métodos de Harry agora, as garotas usaram as banheiras pelo menos cinco vezes aquela semana e até mesmo Hermione, Hellen, Samantha e Gina tinham usado só por curiosidade. O grande dia tinha finalmente chego, a escola inteira estava esperando o jogo começar enquanto Harry se mantinha calado segurando sua vassoura, o time o encaravam meio que receosos, esperando para ver o que ele falaria, eles tinham sido acostumados por Olívio com suas intermináveis falas pré jogos. -Nós vamos conseguir –ele sussurrou e todos cabeceia, os gêmeos queriam fazer mais, queriam animar aquele ambiente, mas o olhar de Harry era sério demais, até mesmo Rony se mantinha quieto. -Claro que vamos conseguir capitão... –Fred fala com um sorriso hesitante ao que Jorge continua. -Treinamos para valer para este dia e ninguém vai conseguir nos derrotar –Harry estremeceu diante dos sorrisos dos amigos, apenas Rony sabia o porque o amigo estava agindo estranhamente. Na noite anterior ele teve mais um pesadelo envolvendo Voldemort, Harry não lhe contaria o que aconteceu, mas o ruivo poderia ver que a visão tinha o afetado muito mais além do que ele demonstrava. -Vamos lá –ele fala ao que todos se posicionam, a multidão lá fora estava empolgada, Lino narrava a escalação dos Lufa-Lufa, mas Harry não prestava a atenção ao que era dito, ele acabaria com aquele jogo e se isolaria até colocar os sentimentos no lugar. -Capitães apertem as mãos –ele e tirado de seu transe quando vê Ernie a sua frente com a mão estendida. -Vai com calma com o meu time, Harry... A maioria são novos nisso... –Harry tentou sorrir para o garoto e fala. -Eu não posso prometer nada Ernie –quando o apito de madame Hooch soa, ele já estava voando em velocidade máxima, o apanhador da Lufa-Lufa tentava o seguir, mas era difícil com a vassoura que ele usava, Harry pegava retalhos do que Lino Jordan dizia no microfone. -EU NUNCA OUVI FALAR DE FORMAÇÕES ASSIM... KATIE BELL PRATICAMENTE PULA PARA A VASSOURA DE ANGELINA JOHNSON E ELAS TROCAM A GOLES SEM QUE NINGUÉM PERCEBA... –Harry sentia os balaços voando atrás dele, os gêmeos tinham recebido ordens explicitas para não deixar as artilheiras desprotegidas, ele cuidava dos balaços. Ele tinha conseguido se desviar de um dos balaços, quando o batedor do outro time aparece alinhado para onde o balaço tinha disparado e com uma poderosa batida lançou a bola férrea diretamente para Harry. Muitos diriam depois que o que ele tinha criado era um passe genial, mas Harry não estava consciente do que estava fazendo, em um momento ele estava inclinado na vassoura, no próximo momento ele tinha ficado de pé na vassoura e dá um pulo fraco enquanto evita o balaço, a vassoura parecia diminuir de velocidade enquanto ele se segurava novamente em sua manivela. -INCRIVEEEEEEEEEEEL... POTTER DEMONSTRA UM BRILHANTE MOVIMENTO ENQUANTO SE DESVIAVA DO BALAÇO LANÇADO POR EDMUND MONTRIS... PARECE QUE O GAROTO NÃO FICOU MUITO FELIZ COM ISSO... MAS PARA ACERTAR POTTER VOCÊ VAI TER QUE APRENDER MUITO AINDA PIVETE... – -JORDAN... –a voz da professora Mcgonagall parecia ecoar no estádio, mas Harry já não estava mais concentrado, ele procurava o pomo rapidamente pelo campo. Ele só se deu conta do placar quando passou voando pela cabine dos professores, Grifinória estava ganhando por 120 x 40, o apanhador parecia meio receoso de chegar perto de Harry e ele usava isso como sua vantagem, o batedor Montris parecia o seguir completamente agora depois do comentário de Lino. -HARRY –Ele ouviu a voz de Rony o tirando de seu transe, o garoto apontava para algo, Harry se virou rapidamente para ver o apanhador descendo rapidamente para o solo, mas assim que ele estava para copiar o movimento, ele nota que não tinha pomo algum, era uma finta. -Esses Lufa-Lufas estão ficando mais astuciosos –Harry finge se concentrar e dispara para o céu, o apanhador parou no meio do caminho para ver onde Harry ia e o seguiu rapidamente, mas ele mau tinha começado a subir, quando Harry faz uma queda rápida com a vassoura passando a centímetros do apanhador que ficou parado no ar com medo. -Ei Harry! –ele se vira para ver Jorge que rebatia um balaço para longe de Alicia –Esta querendo matar o garoto do coração? Acho que ele nunca mais vai querer ser apanhador depois daquele seu movimento –Harry força um sorriso e logo sai em disparada em direção das arquibancadas da Grifinória. -Algo esta incomodando o Harry –Gina fala enquanto olhava o namorado cruzar o ar rapidamente, não eram os movimentos suaves que ele fazia para se divertir, eram movimentos fortes, pesados, como se querendo se livrar de algo, Hermione também encarava o amigo e fala. -Sim... Eu nunca o vi voar assim antes... –ela se vira para a ruiva –Espero que ele não se machuque... –Hellen fica com um sorriso meio tímido e fala. -Não que eu esteja me gabando, mas e quase impossível alguém tirar o Harry da vassoura agora mesmo Hermione, ele esta se soltando –ela respira fundo –Mas eu entendo a sua preocupação, ele vai acabar fazendo uma loucura... –Samantha apenas cabeceia, ela tinha voado com Harry no verão e sabia que isso o acalmava, mas aquele vôo de hoje não era nada que ela se lembrasse. Harry ainda voava rapidamente pelo estádio, alguns se perguntavam se ele conseguia ver algo, já que com a velocidade que ele ia, tudo poderia ser um borrão, mas ele estava afiado para a presença do pomo de ouro, os gêmeos tinham enfeitiçado algumas bolas para voarem junto do pomo como um imã, mas Harry conseguia ver no meio de todas o verdadeiro. Assim que ele vê a bola pairando perto do meio do campo, ele sai de seu giro pelo estádio e voa diretamente para o pomo que não tinha se movido. O apanhador da Lufa-Lufa viu o movimento e sabia que o jogo tinha terminado, ele tinha começado a descer meio que vagarosamente quando pode ouvir o grito de Montris. -HOJE NÃO VAMOS PERDER POTTER –o apanhador viu quando o batedor de seu time bateu o balaço com tudo no mesmo momento em que Harry tinha pego o pomo, ele queria fazer algo, Cedrico não iria querer que a casa deles tivessem a honra manchada assim, mas no mesmo momento que ele tinha começado a agir, foi que ele percebeu que não precisava. Harry tinha pego o pomo e suspira aliviado ao que tinha terminado, agora ele teria que despistar os amigos e ir para a ala hospitalar para mais uma sessão de meditação com os quadros, mas no mesmo instante que o alivio estava o inundando, ele sentiu o balaço vindo em sua direção, ele não sabia como ele sentiu, mas sabia que precisava fazer alguma coisa para evitar ter alguma parte do corpo quebrado. Mas então aconteceu. A magia dele parecia assumir seu corpo rapidamente e assim que o balaço estava para o acertar, Harry pode ver com uma certa incredulidade seu próprio punho saindo da vassoura e indo em direção da bola férrea, ele esperava sentir a dor dos seus ossos se quebrando novamente e o longo discurso de Madame Pomfrey sobre cometer loucuras em uma vassoura com bolas de metal querendo o matar. Mas ele não pensou que ele veria uma fina magia envolver sua mão e no próximo momento ele ver o balaço se partir ao meio e os dois pedaços voarem para cada lado do estádio. O silencio reinava no estádio inteiro, Harry encarava sua própria mão, a luz branca que tinha o envolvido tinha sumido e os amigos voavam em sua direção, foi então que ele sentiu algo dentro dele queimar, era como se a magia dele estivesse fora de controle. Ele encarou os amigos que ainda voavam em sua direção e logo sai disparado para o lado oposto. Ele era perigoso. Gina também estava incrédula sobre o que ela viu, nunca na historia do quadribol alguém falou em quebrar um balaço ao meio, ela tinha brincado com os irmãos que talvez as cabeças deles pudessem quebrar uma já que eram duras demais, mas era uma piada de criança, mas ver o namorado fazer isso com tal facilidade, a deixou um tanto cética, mas assim que ela vê Harry sair em disparada para longe, ela nota que algo estava muito errada. -RONY –ela grita para o irmão que estava passando pela arquibancada, ele pára e vai em direção dela –Me empresta sua vassoura –no começo ele fica duvidoso, mas logo ele segue o olhar da irmã e salta para o lado da namorada. -Espero que ela possa ajudá-lo –Rony fala em um sussurro ao que Hermione se aconchega em seus braços. Ela poderia ver o namorado a sua frente enquanto voava, ela sabia os pensamentos dele, ele se acharia perigoso demais, depois da batalha na mansão Nott, ele tinha lhe dito isso, foi preciso uma semana para tirar ele daquele sentimento. -Não faça isso comigo de novo Harry –ela fala enquanto seu cabelo parecia uma chama dançando ao vento. Harry poderia sentir a presença da namorada as suas costas, ele queria dizer para ela se afastar, que ele era perigoso demais, que ele provavelmente a machucaria de novo, mas sua garganta não parecia funcionar, era como se toda a angustia que ele tinha guardado com tanta paciência tinha estourado novamente. -Não me siga Gina –ele murmura enquanto ainda voava, ele estava quase próximo do castelo quando ela gritou. -VOCÊ PODE PENSAR O QUE QUISER POTTER, EU NÃO VOU DEIXAR VOCÊ –de repente os dois corpos se chocam em meio ao ar, Gina quase caiu diante do impacto, mas ela tinha se abraçado a ele, Harry poderia sentir a dor em seu peito com a força do impacto, mas ele não se importava, tudo que importava para ele era a ruiva que o abraçava fortemente e murmurava que ficaria tudo bem. -Eu sou perigoso... –ele murmura mais para si mesmo do que para ela, mas Gina segurou seu queixo e a faz encará-la. -Você vai me escutar bem, Harry James Potter, você não é perigoso, eu sei o que você esta pensando, sua magia saiu do controle e você esta com medo de nos machucar, mas você não vai, eu te conheço... Eu sei o que você estava pensando quando saiu voando, mas eu não vou deixar você fugir mais, Harry... EU-NÃO-VOU-DEIXAR-VOCÊ-SOZINHO-DE-NOVO-ESCUTOU-BEM? –Harry fica um tempo encarando a namorada com um olhar um tanto incrédulo e ao mesmo tempo temeroso e sem advertir, ele se abraça a ela e chora. Gina o guia para a enfermaria, Madame Pomfrey ia perguntar algo, quando viu o estado do garoto, ela se afastou silenciosamente enquanto Gina o colocava na cama e o abraçava calmamente enquanto ele lamentava, os amigos tinham vindo saber o que aconteceu, mas Gina tinha os dispensado rapidamente enquanto Harry tinha caído no sono em seus braços, ela não o deixaria mais sozinho, ela tinha dado o espaço para ele se concentrar e achar a melhor forma de se curar, mas agora ela percebe que estava errada, Harry precisava de alguém para ouvir, alguém para o segurar, alguém que o amasse. E ela faria isso por toda a vida se precisasse. EU SEI PESSOAL.. O CAP NAO FICOU COMPLETAMENTE COMO VCS QUERIAM.. MAS ANDEI COM PROBLEMAS SERIOS ESTE FINAL DE ANO.. E POR POUCO QUASE NAO DESISTI DE TUDO.. MAS AINDA ESTOU AQUI.. FIRME E FORTE.. LOGO VOU PENSAR EM CONTINUAR.. ENTAO.. APROVEITEM O CAP.. ATE QUANDO DER este cap vai especialmente para todos os meus leitores.. em especial.. as minhas lindas amigas laura, sarah, nita e angelita... nao quero que vcs entrem em greve de fome por que nao postei..rsrs espero que gostem..rs

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Comentários (1)

  • fernanda luna

    Sua fic é a melhor ! de todas ! estou amando ler ! e ameeeeeeei o harry e draco amigos ! voce escreve muito bem ! Parabens

    2011-07-25
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