A demonstração.



Capitulo XXXIV –A demonstração.

Quando o casal aparata em casa, eles se vêem de frente a Harry que dormia no sofá, ele tinha estado esperando por eles durante horas e caiu em um sono, enquanto isso, Remo preparava o jantar calmamente.
Arabella se aproxima do afilhado e lhe dá um beijo em sua testa e com uma voz calma ela fala.
-Acorde, Harry querido –ele abre os olhos devagar e sorri para a madrinha.
-Desculpe... Acho que cochilei um pouco –ele se levanta –Como foi com o professor Dumbledore? –ao notar que eles estiveram chorando, ele fica preocupado e pergunta –O que aconteceu com vocês? Por que estavam chorando? –
-Não foi nada Harry –Sírius fala sem encara-lo –e que teremos que ir para uma missão para Dumbledore, hoje, e talvez voltaremos só depois de amanhã –Harry olha profundamente para eles.
-Como assim nada? Vocês saem daqui para conversar com o Professor Dumbledore e voltam chorando e me falam que vão em uma missão e querem que eu não me preocupe com os meus padrinhos? –os olhos de Harry eram fixos nos dois –Vocês dois são uma das ultimas conexões que eu tenho com os meus pais... Como eu não poderia me preocupar? –Arabella dá um abraço quebra costelas em Harry e chora em seu ombro, ela fala entre soluções.
-Não se preocupe Harry, eu e que choro por tudo mesmo, olha só, as nossas primeiras férias juntos e eu tenho que sair em missão –ela olha para baixo –era por isso que eu estava chorando –
-Mas vocês vão voltar depois de amanhã –ele fala desconfiado.
-Talvez Harry –Sírius fala –Pois iremos para a França resolver problemas para Dumbledore, achamos que no máximo ficaremos uns três dias fora –ele respira fundo e sorri maroto –o caso do choro? Ninguém consegue ficar perto da Bella, quando ela chora, sem chorar também –ele ri da careta que a mulher faz.
-Eu que o diga –Remo fala vindo da cozinha –Quantas vezes eu consolei ela por ela brigar com um certo cachorro ciumento dela –ele ri –este seu choro e contagioso Bella, ninguém fica seco perto dela –todos começaram a rir dela, que se vira para Remo com um olhar malicioso.
-Olha quem fala lobinho –ela aponta para ele –Esqueceu aqueles dias em que a Cisa brigava com você? Eu e a Lily te consolamos e quase inundamos a cama chorando com você –Remo fica vermelho, enquanto o resto ria, era difícil para Harry ficar perto daqueles três sem rir, mas uma ponta de preocupação ainda o assombra, ele olha para o padrinho e fala.
-Vocês vão correr algum risco? –Sírius bufa e fala.
-Não Harry, vamos para a França resolver alguns problemas e reunir uns aliados para nós –ele olha para Arabella e sorri –Não iremos correr risco algum –ele finge ficar triste –vai ser tedioso... Sem ação, sem luta... Só conversa –ele faz uma careta.
-Fico mais tranqüilo assim –Harry fala quietamente, então para quebrar o clima, Remo fala.
-Então, os dois irão para a França, cidade luz, o refugio dos amantes, um lugar ideal para relembrar o passado não? –ele sorri malicioso para Arabella e Sírius, ela fica corada e ele sorri e afirma.
-Vou começar a dar razão ao Sírius –ela olha para Remo –Para você falar tanta besteira assim deve de ter encontrado com a Cisa... Só com ela e que você falava estas coisas –ela sorri para ele –o que foi? Encontrou com ela e relembrou o passado lobinho? –Isso foi o suficiente para Remo ficar quieto, Harry ri da cara de sonhador que o professor fazia –Bem, eu vou arrumar as minhas malas... O suficiente para três dias –Sírius se aproxima de Harry e fala.
-E ai vem o malão de três metros de altura –Ele não agüenta e dá uma gargalhada, Arabella olha atravessada para Sírius e fala.
-E o Sr? Não vai arrumar sua mala? –Sírius sorri e abre os braços.
-Eu não, tudo que eu preciso esta comigo aqui e agora –
-Então vá pegar aquela moto logo –ela saiu murmurando algo como “eu odeio aquela coisa” o que fez Harry sorrir, logo Remo fala.
-Vocês vão com a sua moto Almofadinhas? –
-Claro, você não disse para relembrarmos os velhos tempos? Então, o que seria melhor do que leva-la para a França com a PATS? –
-Como você a convenceu? Ela odeia aquela moto –Sírius estufa o peito e usa um olhar de eu sou o melhor.
-O charme dos Blacks ainda conquista as mulheres meu caro Aluado –Remo se vira para Harry e fala.
-Ele fez carinha de cachorro para ela –em pouco tempo, Arabella desce, ela estava com um conjunto preto bem justo, Sírius quando a viu, ficou estático –Parece que a beleza das Figgs acabou com o famoso charme dos Blacks –Sírius fica corado e todos vão ara o quintal onde se encontrava a moto de Sírius, Arabella abraça o afilhado e fala.
-Cuide-se bem Harry, o professor Dumbledore vira amanhã aqui para te levar para o ministério para a demonstração eu sei que você vai se dar bem –Sírius se aproxima dele e fala.
-Eu contei para Dumbledore sobre você ser um animago, ele falou que não vai denuncia-lo –ele pisca para o afilhado –ele também não gosta muito dessas obrigações, por isso, e só evitar falar que e um animago que eles não podem fazer nada, boa sorte –ele desarruma o cabelo do afilhado (se e que e possível) e sobe na moto, Arabella dava os últimos conselhos para Lupin e se senta atrás de Sírius.
-E se faltar algo e só você ir com o Harry para o supermercado ali, ele conhece o caminho, e se precisar de algo... –Mas eles não ouvem mais nada, a não ser o grito de Arabella quando Sírius decola –SÍRIUS –
Os dois entram na casa ainda rindo, eles jantaram e ficaram um bom tempo conversando sobre os marotos, ate que eles não agüentam mais e vão dormir.
Harry começou a sonhar de novo, o jardim de Hogwarts, a garota, aqueles olhos, mas desta vez ela fala.
-Logo nossa família vai estar junta de novo Harry –ela sorri, mas então o cenário começa a mudar, a garota fica com um olhar de medo e gritava –PROTEJA ELA HARRY... PROTEJA SE NÃO... –Mas ela não consegue terminar de falar pois um vulto a leva para longe, ele estava para ir para ela, quando ouve um grito, e ele reconheceria este grito de longe, Gina, ele se vira e vê Voldemort a segurando e rindo.
-Você ira perde-la Potter, eu serei vitorioso e a profecia nunca vai se realizar –Aquela risada fria ficou ecoando em sua mente durante um tempo, ate que ele acorda segurando a cicatriz, ele olha para fora e vê que já amanheceu, ele resolve tomar um banho rápido e desce as escadas com uma roupa que Arabella tinha lhe comprado, ele vai em direção a cozinha e vê Remo lendo um jornal.
-Eu pensei que nas férias, os alunos acordassem mais tarde –ele coloca o jornal na mesa e encara o garoto, Harry força um sorriso e fala.
-Morando com os Dursleys, eu posso dizer que acordei tarde professor –ele se senta e fala quietamente –mas não foi por isso que eu acordei –
-Outro pesadelo? –
-Como você sabe? –
-Sírius me contava, ele ficou um tempo na minha casa e recebíamos as suas cartas, ficamos preocupados, mas não poderíamos fazer nada –Remo treme a cabeça –Como foi este? –
Harry começa a explicar tudo sobre o sonho, no final ele fala.
-Eu não sei quem e esta garota... E ela me falou que a nossa família vai estar junta de novo... Mas eu não sei quem e ela, e este silencio do Voldemort esta me incomodando, se ele recuperou o corpo dele, como ele não esta agindo? –Remo olha para o jornal e fala
-Eu tenho uma teoria –Harry olha para o professor –ele pode estar esperando que você morresse –ao ver o olhar do garoto ele completa –Ele não sabe que você se recuperou do Dementarius, ele deve de estar esperando que você morra, pois a maioria dois bruxos morreu um mês depois que receberam esta maldição –ele balança a cabeça –ele também pode estar se mantendo no escuro para que os bruxos percam a confiança em você e no professor Dumbledore, pois ficaria mais fácil atacar um inimigo dividido –Harry começa a entender a teoria de Lupin quando uma voz fala.
-Teorias interessantes Sr Lupin, mas outra e que Voldemort esta treinando para recuperar o poder que ele teve ou mais –os dois quase caem da cadeira ao verem Dumbledore ao lado deles.
-Professor Dumbledore? Me desculpe não vi o senhor... Se sente –Remo fala meio envergonhado.
-Obrigado –ele se senta e fala –suas teorias também são muito boas Sr Lupin, acho que o velho Tom esta fazendo um bom serviço em me desacreditar, mas eu recebi muitas informações que ele anda treinando para reunir suas antigas forças, não acho que ele ira demorar a atacar –Harry percebe o quanto o professor parecia velho, mas Dumbledore sorri para ele e pergunta –Creio que você esteja ansioso para ir ao ministério não Harry? –
-Sim professor... Quando poderemos ir? –
-Agora mesmo se desejar –
-Como iremos? –
-Bem, como você tem péssimas recordações de chaves de portais, eu temo que você terá que ir via flú para uma das lareiras deles –Harry acena concordando, ele já estava se acostumando a viagens via flú, mesmo que ele chegasse meio enjoado.
-Eu vou pegar as minhas coisas –ele se levanta e vai em direção do seu quarto.
Ele pega uma capa com o emblema da Grifinória, o pingente que Gina tinha lhe dado e sua varinha, ele desce e encontra os dois próximos a lareira.
-INCENDIO –um jorro de luz saí da varinha de Remo e acende a lareira –Muito bem Harry, você sabe o que deve fazer –Harry pega um punhado de pó de flú e joga nas chamas que ficam verde esmeralda –Agora você deve falar, Ministério de magia, escritório de Arthur Weasley –Assim que Harry fala ele e sugado tudo começa a rodar e rodar, quando o enjôo começa ele cai no chão e um barulho denuncia que seus óculos tinha quebrado novamente.
-Você sempre esquece de guarda-los não e Harry? –um vulto ruivo acena com a varinha e concerta os óculos e o Sr Weasley entra em foco.
-Ola Sr Weasley, tudo bem com o Sr? –
-Eu vou bem Harry e como você esta? Sua visita esta causando muito tumulto aqui, ainda bem que o ministro esta viajando, estão falando que você ira para o controle de mau uso da magia –ele torce a cara –O que aconteceu? –ele explica para o Sr Weasley rapidamente, mas logo ele acrescenta.
-Por favor Sr Weasley, não comente sobre isso com os outros, eu não quero preocupar Gina e nem os outros por estar treinando –
-Tudo bem Harry eu não vou comentar nada–ele sorri para o garoto –Fico feliz que agora teremos uma chance contra as imperdoáveis –nesse instante Remo e o professor Dumbledore aparecem.
-Desculpem a demora, tivemos que passar em alguns departamentos antes de vir para cá –ele olha para os dois –espero que esteja tudo em ordem –
-Sim –respondeu Harry sorrindo.
-Que bom, ola Arthur, espero que esteja tudo bem em casa –
-Tudo muito bem Professor Dumbledore –
-Ótimo –ele se vira para Harry –Vamos Harry? –o garoto se despede do Sr Weasley e sai andando com os dois professores.
Harry estava começando a ficar bravo com toda aquela atenção, frases como “E mesmo Harry Potter”, “O famoso Harry Potter esta aqui mesmo” e “olha, ele tem mesmo a cicatriz”.
Isso o estava deixando louco, mas logo o professor Dumbledore abre uma porta e fala.
-Chegamos Harry, entre –eles entram em um escritório pequeno, pouco mobiliado, eles se sentam em um sofá de aparência mofado vermelho e esperam alguns minutos, então uma senhora de uns 80 anos, cabelos presos em um coque e uma cara de poucos amigos entra na sala acompanhada de um homem alto, cabelos negros e uma expressão alegre, tinha aproximadamente 40 anos, Dumbledore se levanta e vai ate a senhora e beija sua mão e fala.
-Querida Mafalda, e bom revê-la, como você esta? –
-E bom revê-lo também Alvo –ela desamarra um pouco a cara e dá um breve sorriso, ela se vira para Harry e fala –Então este e o Sr Potter? Pelo menos não e tão arteiro quanto o pai –ela treme a cabeça e ri –o numero de corujas que eu tive que mandar para aquele menino era impressionante –ela começa a rir e Dumbledore fala.
-Harry, esta e Mafalda Hopkirk, chefe da seção de uso indevido da magia, Mafalda, estes são Harry Potter e Remo Lupin –a mulher olha para Remo e fala.
-Lupin? Me lembro desse nome –A senhora puxa pela memória –Ah sim, agora me lembro, te mandei um aviso depois que você mudou o cabelo de uma garota para Roxo berrante –
-Creio que houve um engano Sra –ele sussurra para Harry –foi verde acido –Harry finge um acesso de tosse para esconder a risada, mas logo a Sra fala.
-Deixem-me apresentar o auror Magnum Lang, ele ira testar a sua técnica Sr Potter –ela toca uma parede e abre uma porta, ao entrarem, eles se vêem de frente a uma enorme arena, eles começam a entrar e o auror fala.
-Sr Potter, e uma honra poder conhece-lo, eu tive a honra de conhecer o seu pai, mesmo em tempos ruins ele conseguia fazer os companheiros no treinamento de aurores rir um pouco –ele fica de frente a Harry –Fico feliz de testar suas técnicas –Harry sorri e fala.
-Por favor, me chame de Harry –
-Tudo bem Harry, qual feitiço devo lançar em você? –
-Qualquer um, se você agüentar pode lançar o cruciatus –o homem arregala os olhos e fala.
-O cruciatus... Mas se eu te acertar... Eu posso... –
-Não precisa se preocupar, mas acho que devemos usar algo diferente, pois o feitiço faz com que a maldição volte para quem arremessou ou desvia-lo para longe –
-Para não corrermos risco, irei usar o meu melhor estuporamento esta bem para você? –
-Pode ser –eles caminham ate ficar em posições de duelo, Dumbledore fica no meio e fala.
-Quando eu contar ate três... Um... Dois... TRÊS –
-ESTUPEFAÇA –
PROTECTUS BARREIRUM –uma figura de Dumbledore brandindo a espada de Gryffindor em puro ouro brilha fortemente e logo ele se transforma em uma fênix, o feitiço bate na fênix e volta o mais rápido para o auror que cai estuporado.
As reações na sala são diferentes, Dumbledore sorria orgulhoso para o aluno, Lupin olhava com uma mistura de admiração e empolgação e a velha Mafalda estava assombrada, aquele feitiço poderia ter salvado muitas pessoas boas, Remo vai ate o auror e o reanima.
O homem no começo fica um pouco confuso, mas ele logo se lembra o que tinha acontecido e fica maravilhado com o feitiço do garoto, o feitiço escudo não era tão potente assim.
-Isso foi absolutamente maravilhoso, com essa técnica teremos mais chances contra os comensais de você-sabe-quem... Eu quero aprende-la –Com isso Harry não contava, se um auror fosse aprender, Sírius não poderia ficar perto dele, ele olha para Dumbledore que acena com a cabeça e fala.
-Infelizmente isso não será possível meu caro Lang, pois o Sr Potter ira praticar com o Sr Lupin em um lugar secreto para evitar espiões de Voldemort –o auror e a velha senhora se arrepiam, mas Dumbledore continua –O Sr infelizmente não poderá acompanha-los –ele olha para o homem que parecia muito decepcionado –Mas você poderá acompanhar as aulas do Sr Lupin em Hogwarts, ele estará ensinando exatamente esta técnica –os olhos do auror pareciam brilhar e ele concorda prontamente, Dumbledore ri e fala –Hogwarts sempre esta aberta para aqueles que querem fazer o bem Sr Lang –
Logo Mafalda Hopkirk liberou a autorização e eles voltam para a sala do Sr Weasley onde iriam usar a lareira.
Os dois professores conversam com o Sr Weasley que falaria que Harry não poderia ir para a Toca por motivos de segurança, o Sr Weasley concorda e eles voltam para a casa de Arabella, Dumbledore se despede e vai resolver alguns assuntos, Remo sorri para ele e fala.
-Fico feliz que tudo tenha saído bem –ele pensa um pouco e fala –Vamos dar uma volta no Beco Diagonal? –
-Por que? Aconteceu algo? –
-Não, não e isso, e que eu quero renovar o meu estoque de poção mata cão, então? Topa? –o garoto sorri e fala.
-Claro, eu não ia agüentar ficar em casa este tempo todo –
-Esta me chamando de chato Sr Potter? –
-Não Sr Lupin, só acho que uma visita ao Beco Diagonal e mais excitante que ficar sentado em casa lendo ou olhando para o teto –Remo ri e fala.
-Esta bem, você ganhou esta –eles riem muito e vão via flú para o Beco, onde eles teriam muitas surpresas.

este cap vai para Raquel, minha linda autora..rsrs para tai.. espero que vc goste.. para dani.. espero nao te decepcionar..rsrs para arthur lacerda.. calma quie eu to escrevendo... para tati.. que bom que vc gostou... para tuca.. o cara que me faz escrever o mais rapido.. este e insistente,..rsrs e a todos...rsrs ate a proxima.. daaui a pouco..rs

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