Poder vermelho



Cap. 40


PODER VERMELHO


            __ Eu vou pegar logo aquela varinha, antes que eles cheguem!__ Ayame levantou-se rapidamente e saiu correndo.


            Não conseguiu ir muito longe, porém.


            Ela sentiu o frio intensificar-se rapidamente, e entao um dementador passou flutuando, rente a ela, e entao mais outro e mais outro.


            __ Ayame!!__ ela ouviu Harry gritar.


            A garota caiu, sentindo-se fraca, e entao voltou engatinhando para onde Harry estava.


            Os dementadores multiplicavam-se cada vez mais, voando em volta deles. Ambos sentiam-se fracos demais para pensar em algo.


            __ Não...__ gemia Harry__ Ayame... não....


            __ Harry... __ Ayame começara a chorar__ Eu não quero te perder...


            Ela acendeu uma chama na palma da mão e depositou no chão ao lado de Harry.


            __Fique aqui__ disse ela__ Eu vou buscar a varinha... é nossa única chance...


            Harry ia protestar, mas a garota levantou-se e tentou correr novamente. Porém, quando ela o fez, um dementador passou, sugando algo dela, e ela caiu no chão. Harry chamou seu nome, mas ela não respondeu. Estava desmaiada.


            __ Não!__ gritou ele novamente, enquanto os dementadores alimentavam-se dela e dele__ Não...


            Mas não tinha mais forças também. A dor em sua perna foi sendo substituída por uma angústia e um sentimento forte de depressão.


            __ Não...


            Seus olhos foram se fechando...


           


            Harry lutava contra si mesmo e contra os efeitos dos dementadores, se esforçando para não desmaiar, quando viu algo.


            Uma luz, vermelha, vinha vindo do céu, na direção deles.


            O garoto tentou abrir os olhos, mas não conseguiu. Estava fraco demais...


            Passou-se não se sabe quanto tempo até que ele começou a sentir algo esquentar, e não era a pequena chama quase se apagando que Ayame deixara ali perto dele. Era algo dentro de si que começara a emanar calor novamente.


            Ele abriu os olhos, desperto, e viu que os dementadores pareciam ter diminuído de numero, e fugiam. Fugiam da luz vermelha que se aproximava pelo céu.


            Harry ergueu a cabeça e viu um imenso pássaro vermelho, com as penas cintilantes, descer na direção dele, e pousar logo em frente.


            Uma fênix. Uma grandiosa e magnífica fênix, muito maior do que a que Harry conhecia, Fawkes.


            Ele observou maravilhado quando a fênix estendeu a pata e retirou, com todo o cuidado mas com incrível força e agilidade, a pedra de concreto que prendia sua perna. A dor de Harry o fez gritar e fechar os olhos com força, mas entao ele sentiu uma coisa molhada e quente em sua perna, e quando abriu os olhos viu a fênix derramando suas lágrimas milagrosas nele.


            No instante seguinte, ele não sentia dor alguma.


            Harry sentiu uma imensa vontade de rir, mas segurou-se. Ouviu um barulho, e viu Ayame levantar-se, esfregar os olhos e olhar maravilhada para a fênix reluzente. Harry levantou-se e junto-se a ela. Os dois ficaram observando aquele ser magnífico.


            Entao ouviram. A voz.


            Ayame já a tinha ouvido, mas desta vez novamente se surpreendeu com a profundidade e o impacto que a voz causava. Ela dizia:


__ Vocês passaram pelo terceiro desafio e provaram o amor que existe dentro de vocês. Eis vossa recompensa.


De repente, a fênix abriu as enormes asas, fazendo uma rajada de vento morno atingi-los, e uma pequena e solitária pena caiu, lentamente, à frente deles.


__ Uma pena de fênix__ disse Harry, abaixando-se e pegando-a com cuidado__ O terceiro ingrediente.


A fênix fechou as asas. A voz voltou a falar:


__Mas o universo não dá nada de graça. Tudo que se recebe deverá ser pago na mesma moeda.


Ayame e Harry se entreolharam. A garota já ouvira aquela frase antes, e sabia o que devia ser feito. De repente, a realidade a atingiu brutamente. Agora entendia o sentido do que acontecera com ela ali naquele lugar mesmo.


__ Nós temos que dar algo em troca__ disse ela.


__ Eu sei__ respondeu Harry__ Mas não vejo nenhuma galinha aqui, para podermos pegar uma pena dela.


Ayame riu, mas seu riso durou pouco.


__ Harry__ disse ela calmamente__ Uma fênix é um pássaro de fogo, de luz e de calor. Sua pena também contem essas características.


__ Sim__ respondeu o garoto, franzindo a testa__ Entao, o que devemos dar em troca?


Ayame olhou para a fênix, e esta balançou a cabeça, como que aprovando seus pensamentos. A garota suspirou.


__ Harry. Luz e calor, é isso que devemos ofertar em troca. Fogo.


Harry ainda não entendia o que ela queria dizer. Ayame o olhava profundamente, e ele notou tristeza em seu olhar. Encarou seus olhos mais uma vez, e entao viu o que a afligia.


__ Não__ disse ele__ Isso? Não, Ayame, você não precisa fazer isso, nós podemos dar um jeito... Encontrar outro jeito...


__ Não, não podemos__ ela suspirou__ Harry, entenda que nem era para mim receber meus poderes de volta. Eu sacrifiquei-os por você, pelo amor que sinto por você. Eu sacrifiquei-os para ficar com você, para voltar para sua companhia. Eu troquei a minha vida por eles. O universo, usando as palavras da Voz, já foi muito gentil me concedendo meus poderes novamente para que eu fizesse essa troca. Para que eu pudesse sacrificá-lo mais uma vez, em nome do meu amor.


__ Mas...


Harry não tinha o que dizer. Ele abaixou a cabeça. Ayame lhe deu um beijo na testa, bem ao lado da cicatriz, e caminhou na direção da fênix reluzente, que tinha aberto novamente as asas.


A garota parou entre as grades asas, que fecharam-se em volta dela. Ali dentro, ela sentiu-se quente, confortável, segura. Ali, parecia que nenhum problema existia. Aos poucos, ela foi sentindo um calor familiar ser retirado de dentro de si, mas ao mesmo tempo seu coração era preenchido por um novo tipo de calor, diferente mas bom do mesmo jeito, que emanava da fênix.


As asas se abriram, e ela saiu. Olhou para a pequena chama que crepitava no chão, resistente, e apontou o dedo para ela. Nada aconteceu.


A fênix alçou vôo, jogando outra rajada de vento morno em Harry e Ayame.


A garota ficou observando-a subir, virar um pontinho vermelho entre as estrelas e entao desaparecer no céu. Sentiu a mão de Harry em seu ombro.


__ Toma__ ele estendia-lhe sua varinha, e segurava outra na mão__ Encontrei as duas ali atrás.


Ayame pegou sua varinha e colocou-a no bolso. Harry guardou a pena cuidadosamente no bolso traseiro de sua calça, e ficou com a varinha em punho. Eles caminharam por entre as ruínas da casa. Harry notou o corpo de Rodolfo Lestrange, agora ele mesmo, por entre as pedras.


__ Deixaremos ele aqui?


Ayame não respondeu. Harry a olhou, e ela observava a pequena chama que ainda crepitava lá atrás, com os olhos transparecendo algo que ele não conseguia identificar. Uma mistura de tristeza, humildade e resignação. Ele pegou em sua mão e continuaram caminhando.


Quando chegaram à rua, Harry ficou surpreso por não haver nenhum trouxa ali, observando todo o auê que tinha acontecido. Já estava preparado para lançar quantos feitiços de memória que fossem precisos, já que acreditava que o Ministério pouco caso faria da situação.


__ A casa de vocês__ disse Ayame__ É protegida por barreiras anti-trouxas. Eles não conseguem vê-la. Acho que esses feitiços permaneceram mesmo depois de sua destruição. Sorte nossa.


__ Ayame__ disse Harry, virando-se para ela__ Posso perguntar uma coisa?


A garota virou-se para ele também e piscou.


__ Como você soube que era Rodolfo, e não eu, quando ele estava com a Poção Polissuco?


Ayame sorriu. Harry gostou de ver isso.


__ No começo, eu não notei a diferença__ respondeu ela__ Mas aí, ele chegou perto de mim, me beijou...


__ Ele o que??


__ Calma__ riu ela__ Não foi nada de mais. O importante é que notei nesse momento que não era você. E não foi pela diferença de beijos__ ela riu de novo, e entao ficou séria__ mas por outra coisa.


__ O que?


Ayame segurou a mão de Harry e colocou-a delicadamente em seu coração.


__ Está sentindo isso, Harry? Só você faz meu coração bater desse jeito. Ninguém mais.


Harry sorriu, meio encabulado. Tocou seu rosto e disse:


__ Eu te amo.


Ayame deu um risinho e corou.


Entao, os dois deram as mãos e aparataram.


 


Na frente dos portões da escola, Ayame segurou o braço de Harry antes de entrarem e pediu:


__ Harry. Não conte a ninguém que eu consegui meus poderes de volta e depois os perdi. Eu... eu não quero que eles tenham pena de mim, como você está agora. Eu não tenho pena de mim própria, só fiquei um pouco triste. Só diga... diga que consegui pegar minha varinha e afastar os Inferi, e que demos uma chama como sacrifício.


Harry respeitou a decisão dela, e a abraçou.


            Hagrid veio correndo em direção aos dois, logo que entraram pelos portões de Hogwarts, segurando um lampião enorme, acompanhado por Canino.


            __ Aí estão vocês! Ficamos desesperados porq...


            Harry o interrompeu, dizendo:


            __Conseguimos o ultimo ingrediente.


            Ele apontou para o bolso.


            __ Ayame! Harry!__ eles ouviram uma voz conhecida gritar, e logo Rony e Hermione estavam ali, com as varinha acesas.


            Ayame apressou-os para voltar ao castelo, e eles dirigiram-se ao gabinete de Dumbledore, enquanto Hagrid iria avisar os professores de que estava tudo bem.Quando entraram na sala do diretor (Ayame e Harry foram entrando, Hermione e Rony ficaram parados na porta até serem convidados), este levantou-se da cadeira e veio até eles, caminhando rápido.


            __ Harry, Ayame__ disse ele__ Vocês estão bem?


            __ Sim__ respondeu Ayame pelos dois__ E a pena de fênix no bolso do Harry também está.


            Ouviram uma exclamação, que seria de Hermione, quando ela disse isso. Dumbledore deu um grande sorriso, que chegou até seus olhos azuis por debaixo dos óculos.


            __ Dê-me__ disse ele, calmamente__ Guardarei junto com as outras.


            Harry retirou o mais delicadamente possível a pena vermelha e grande do bolso. À luz das velas espalhadas pelo aposento, ela parecia muito mais reluzente do que na hora em que Ayame e Harry a tinham pegado. Os olhos de todos brilharam ao vê-la, e Harry sentiu seu coração esquentar ao entregá-la a Dumbledore.


            Rebecca entrou na sala naquele momento, seguida por Hagrid. Eles também ficaram maravilhados com o objeto. O diretor colocou-a delicadamente junto com os outros dois ingredientes: a tora de madeira de eucalipto e o coração de dragão.


            Agora a trina estava completa.


            Harry e Ayame contaram resumidamente o que acontecera, a luta com os Comensais e o que tinha acontecido com eles, os Inferi e os dementadores.


            __ Meu deus, e eu achando que ter enfrentado o dragão foi a pior parte!__ exclamou Rony.


            Quando chegou na parte da fênix, Harry deixou Ayame falar do que se lembrava, pois ela articulava as palavras e descrevia o pássaro maravilhosamente, com os olhos brilhando. Coube a ele alguns detalhes, como o modo em que a fênix chegara, no momento critico, e a cura de sua perna quebrada.


            Porém, no momento em que tinham que falar do sacrifício, Ayame se calou, e olhou para baixo. Harry a olhou de esgueira e contou a história que eles tinham inventado.


            __ E foi isso__ terminou ele.


            __ Isso volta na teoria da Ayame sobre os tipos de amor__ disse Rebecca__ Tá na cara que esse desafio foi um manifestação do amor Eros, aquele de namorados e tal.


            __ Mas__ a própria Ayame contestou__ Já encontramos os três ingredientes, mas não tivemos manifestação do amor Ágape, aquele universal, de tudo para com todos. Repetimos o amor Philia. Não sei...acho que me precipitei nesse teoria...


            __ Encaixava tão certinho...


            Harry abriu a boca, esfregando os olhos, enquanto os outros conversavam. Ele estava muito cansado. Dumbledore pareceu ter notado isso, pois disse:


            __ Sei que isso é importante, mas estamos todos cansados e já é tarde da noite. Sugiro ir para a cama e amanha conversaremos os assuntos que ficarem pendentes.


            Ele levantou-se, apontando a porta. Harry foi o primeiro a levantar e começar a sair, seguido pelos outros.


            __ Ayame, querida, pode me dar um minutinho antes de ir?__ perguntou o diretor.


            A garota, que acabara de levantar-se, assentiu e sentou novamente. Harry passou a mão em seu ombro, despedindo-se, e saiu.


            __ Ayame__ começou Dumbledore. Ele deu a volta na escrivaninha e sentou-se na cadeira ao lado dela__ Você parece um pouco desamparada. Aconteceu alguma coisa?


            __ Não, nada.


            __ Não mesmo?


            Ela sabia que não podia fugir daqueles olhos azuis fitando-a por debaixo dos oclinhos de meia lua. Eles sabiam aonde procurar e o que encontrar. A garota suspirou.


            __ Meus poderes de Elementar do Fogo voltaram.


            Dumbledore pareceu assombrado.


            __ Voltaram? Pensei que isso não fosse possível...


            __ Voltaram, quando estávamos lutando contra os Inferi. Mas eu os perdi novamente. Não perdi, eu... sacrifiquei-os pela pena da fênix.


            __ Ah__ fez o diretor__ Sinto muito.


            __ Era a única coisa que poderia ser sacrificada. Eles não iriam aceitar uma coisinha de nada em troca daquela pena magnífica. E eu já estava acostumando ficar sem eles mesmo...


            Dumbledore pôs a mão em seu ombro.


            __ O que você fez foi muito importante, e mais uma vez, fico espantado com o tamanho dos sacrifícios que você está disposta a fazer. Poucos se dispõem a isso, querida. Mas sinto muito por sua perda.


            Ayame levantou o rosto para ele.


            __Ah, vovô... Sinto tanta falta deles...


            E encostou o rosto no braço do diretor, que a acolheu em um abraço, enquanto as lágrimas rolavam pelo rosto dela.


 


Enquanto caminhava de volta à sala comunal, Ayame foi relembrando todos os acontecimentos que envolviam seus poderes daquela noite. Quando os recebeu de volta, sentindo o calor correr por suas veias e emanar de seu corpo novamente, ela sentia que faltava algo. E foi naquele momento, andando pelos corredores do castelo, que notou.


Rayearth. Não sentira a presença dele junto dela quando os poderes tinham voltado. Mas ele era a fonte de todo o fogo. Não poderia ter conseguido os poderes de volta sem ele.


            O que teria acontecido entao?


            Foi aí que ela se tocou. Quando entrara no aconchego das asas da fênix... aquele calor que a envolvia, ela o conhecia. Era o calor que a acompanhara desde pequena, mas nunca naquela intensidade. O calor de algo maior, de um ser de fogo e luz.


Talvez era somente a fênix. Talvez era algo mais.


            A garota só sentia que, naquele momento, a dor por mais uma vez ter dado mão de seus poderes não a afogava mais. A única coisa que ela sentia era uma luz dentro de si, uma chama que não se apagaria mais.


            Ela podia ter sacrificado o seu próprio calor, mas recebera outro em troca. E aquele era bem melhor.


            Como pudera esquecer as ultimas palavras de seu tão querido e enorme lobo de fogo?


            Eu sempre estarei com você.


 


            No dia seguinte, sábado, começava fevereiro. O sol estava cada dia mais dando as caras, por detrás das nuvens, e ficando cada dia mais forte, vencendo as temperaturas baixas do inverno.


            Os quatro amigos, mais Gina, Juliano, Neville, Carlinhos e Rebecca estavam na sala comunal da Grifinória, jogando cartas, quando a prof. MacGonagall entrou.


            __ Potter, Vermefire, Bungee. O diretor quer vê-los.


            Harry e Ayame entreolharam-se e levantaram. Rebecca deu uma piscadela para os outros e disse que já voltavam.       


            __ Aonde vão?__ perguntou MacGonagall__ O professor Dumbledore quer vê-los aqui.


            Harry coçou a cabeça, estranhando. No momento seguinte, o diretor entrava na sala comunal.


            __ Ora__ disse ele__ Bom dia.


            Os outros, que estavam jogando cartas, levantaram-se apressados, tirando risadinhas de Ayame.


            __ Acalmem-se__ disse Dumbledore, sorridente__ Eu não mordo, e nem gosto de mordomias. Podem continuar jogando cartas.


            O diretor os acompanhou até a parte mais afastada da sala comunal, juntamente com a professore de Transfiguração. Harry podia sentir os olhos dos amigos fuzilando-os com curiosidade pelas costas.


            __ O que tenho para discutir com vocês...Ah, que poltrona macia!__ exclamou Dumbledore, sentando-se e rindo. Ele cruzou as mãos sobre o tórax e continuou__ É sobre quem confeccionará a varinha.


            __ Eu estive pensando nisso__ disse Harry__ Não poderíamos tentar encontrar Olivaras e resgatá-lo? Suponho que ele esteja na Sede ou em algum lugar de confiança dos Comensais...


            __ A Ordem já pensou nisso__ respondeu Dumbledore__ Voldemort deve estar mantendo Olivaras vivo e seguro, pois penso que ele quer tomar os ingredientes de nós, agora que temos todos, e obrigar Olivaras a confeccionar a varinha para ele próprio.


            __ Mas é uma varinha para derrotá-lo__ disse Ayame, franzindo a testa__ Porque ele iria querê-la?


            __A varinha da profecia é muito poderosa, Ayame__ respondeu o diretor__ E Voldemort não resiste ao poder, mesmo que isso possa derrotá-lo.


            __ De qualquer maneira__ Rebecca abanou as mãos__ Se Olivaras está na Sede, será quase impossível entrar. Há uma barreira no lugar que não permite pessoas que não tenham a Marca Negra de entrar. E até as que tem, mas não são mais de confiança, como eu ou Snape, também não podemos entrar. Na verdade, podemos, mas sentiríamos uma dor imensa no corpo inteiro.


            __ Mas é nossa única opção__ Harry estava aflito__ Teremos que dar um jeito.


            O grupo entrou em silencio.


            __ Espera aí__ disse Ayame de repente__ Eu tenho um idéia melhor.


            Ela levantou-se e foi até Dumbledore. Este também levantou-se e eles foram para um canto mais reservado. Ayame disse algumas palavras rápidas e do diretor assentiu, abrindo um sorriso.


            Ayame voltou com um sorriso nos lábios.


            __ Preparem as malas__ disse ela__ Estamos indo para o Brasil.


           
Ah, agora vai ser legal, lá em outro pais e tudo mais...
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