Uma fuga genial



- CAPÍTULO QUARENTA -
Uma fuga genial

A noite chegou e com ela, a primeira troca de turnos do período noturno. Harry havia se recomposto das torturas de Voldemort. Harry tinha forças suficientes para dar continuidade ao seu plano.
Harry esperou até a segunda troca de turnos e começou os preparativos.
Repassou seu plano mental algumas vezes. Checou-se de que todos os prisioneiros já dormiam ou estavam quase e esperou até o último Dementador passar antes da hora da fuga.
A madrugada estava fria, e nevava pouco. Apenas alguns flocos de neve caiam lentamente, porém ninguém viera trazer roupas ou cobertas para Harry. O deixaram no frio mortal.

Quando a terceira troca de turnos ocorreu, estava tudo preparado.
Harry com sua mente vasculhou pelos seres vivos por perto, a maioria os próprios presos que dormiam.
Com a força unida de todos eles, mais a força um tanto debilitada de Harry, ele reuniu energia, para praticar o primeiro feitiço.
Com sua mão, pegou o cadeado que fechava sua cela, reuniu toda a força que podia pegar, concentrou-se em compactá-la e numa avalanche de energia, Harry disparou.
- Alorromora! – sua mão esquentou e o cadeado estourou. O esforço que Harry fizera, usando a força dos outros, fez com que os presos acordassem assustados e cansados.
- O que está fazendo moleque? – perguntou um homem.
- Não interessa.
Harry começou correr pelos corredores, tinha sua rota traçada. Ele iria fazer um caminho que chegasse à sala de armas evitando os Dementadores.
Harry corria tentando não fazer barulho. Era possível ouvir os gritos enfurecidos de guardas e prisioneiros, no corredor onde houve a explosão. Harry passava por um dos espaços vazios, quando chegou à uma bifurcação. Entrou pelo caminho à direita e pôde ver no fundo a porta que ele precisaria arrombar.
Um guarda apareceu na frente da porta, a fim de impedi-lo.
- FILIPENDO! – exclamou Harry. Uma forma parecida com uma esfera surgiu, era azul clara. Voou certeira na direção do peito do guarda que caiu de costas. – BOMBARDA! – exclamou Harry, estendendo a palma da mão, que brilhou e fez a porta explodir.
Harry pulou, para dentro, evitando por poucos segundos ser atingido por uma Maldição Imperdoável.
Na sala havia um Dementador de guarda. Ele estava pronto para dar o beijo em Harry, quando o garoto gritou.
- IMPEDIMENTA! – uma barreira invisível se formou entre ele e o Dementador, por pouco tempo, até que Harry pudesse achar suas coisas.
Localizou-as facilmente. Estavam num canto, escondidas.
- ACCIO! – sua varinha, sua espada e sua Capa da Invisibilidade voaram na direção de suas mãos. Harry agarrou no exato momento que a barreira se desfez. O Dementador avançava novamente para outra tentativa de dar o beijo – EXPECTO PATRONUM!
Um veado prateado irrompeu da varinha de Harry e galopou valente contra o Dementador, afugentado.
Harry vestiu sua Capa da Invisibilidade e voltou a correr, porém desta vez invisível, passando pelos guardas confusos e aflitos. Correu para fora do prédio, chegando na muralha. Encostada nela, Harry viu várias vassouras, em geral eram velhas e lentas, porém serviriam. Harry soube que elas estavam ali, enquanto observava pela janela. Todos os bruxos que chegavam de vassoura desciam naquele ponto.
Harry correu e pegou qualquer uma. O modelo era uma Fasthiren Glow, modelo 1.2, ano de 1995.
Montou nela e voou alto, o mais alto que a vassoura permitia, tentando ficar fora do alcance de olho nu, a partir de Azkaban. Quando estava cerca de um quilometro de distancia de Azkaban, Harry viu um comboio de vassouras voando atrás dele. Eram mais de dez, e vinham em maior velocidade. Harry continuou voando, tinha um plano B mal formado, pois ele não imaginava que iria precisar dele. Mas em todo caso, era um segundo plano.
O Comboio continuava a avançar, chegando mais perto e mais perto de Harry, que fazia manobras dignas de um ótimo apanhador, tentando retardá-los um pouco. Os Comensais estavam agora a cerca de dez metros, com essa distância diminuindo.
- INCÊNDIO! – gritou Harry, apontando a varinha na direção da vassoura e ao mesmo tempo aparatou. Deixando que a vassoura voasse sozinha, em chamas, deixando um rastro de fogo pelo ar e queimando quem estivesse a seguindo. De certa forma funcionou, afinal a maioria dos Comensais morreram queimados, apenas alguns escaparam, porém prefeririam ter morrido, pois tiveram que enfrentar a fúria de Lord Voldemort.

Harry aparatou no centro do hall. A manhã começava nascer e apenas Lupin e Quim estavam no hall, de guardas.
- Harry! É você mesmo? – perguntou Lupin desacreditando.
- Mas é claro! – falou Harry sorrindo. Ele mal acreditara em sua fuga. Fora um feito incrível.
- Você fugiu de Azkaban? – perguntou Lupin, enquanto Moody descia acordado pelo barulho de Lupin. Tonks desceu logo em seguida.
- Sim...
- Além de ser igualzinho ao seu pai, ainda se parece com o padrinho, Sirius Black. – Lupin sorriu – Pois, como até onde se sabe vocês foram os únicos a conseguirem escaparem sozinhos. E ainda por cima com Dementadores como guardas.
- Aliás, como é que você fugiu? – perguntou Moody.
Harry narrou o fato sobre sua fuga. O que mais o divertia era observar as caras de espanto que faziam enquanto ele falava de seus atos engenhosos, ousados, corajosos e poderosos.
- Estou realmente surpreso. Você demonstrou que tem potencial. Sirius teve doze anos para planejar um plano eficiente. E você em dois dias bolou um bem ousado e eficiente.
- Obrigado... – respondeu Harry.
- Precisamos avisar McGonagall, e, além disso, Voldemort agora já deve estar sabendo da sua fuga. Só espero que ele não tente outro ataque. – alertou Tonks.
- Isso é pouco provável. Afinal ele também se enfraquece após uma batalha. Apesar de nós não termos uma idéia concreta sobre seu exército, uma coisa é certa na guerra. Em todas as batalhas, por menores que sejam... Ocorrem perdas.
- Ainda bem... Pois ele deve estar realmente, muito furioso há essa hora! – falou Harry, sentindo seu estomago gelar só e pensar na reação de Voldemort.
- Realmente, não seria agradável estar na presença dele agora – disse Quim Shackebolt.
Neste momento, Hagrid e McGonagall apareceram na porta. Pelas suas feições já estavam sabendo da notícia, pois Minerva ao menos pareceu surpresa ao ver Harry parado no hall.
- Olá. – cumprimentou Harry, tentando ser amigável, pois a diretora não parecia muito feliz.
- Olá Potter? O que você tem na cabeça? Juízo pelo menos eu sei que não tem. – falou ela severa, com seus óculos quase caindo do seu nariz pontudo.
- Por quê? Eu fugi de Azkaban, isso não é bom?
- Claro que é. Porém é extremamente perigoso, para você e para nós. Já imaginou se os Comensais tivessem conseguido te capturar? Há essa hora você estaria morto. – Harry ainda não havia pensado por esse ângulo – E imagina a reação de Voldemort. Ele poderia simplesmente nos atacar novamente e vir pessoalmente. Não temos forças para resistir a isso. E, além disso, tínhamos um plano para resgatá-lo nos próximos três dias.
- Me desculpe. – foram as únicas palavras de Harry.
- Claro que sim... – McGonagall avançou e deu um abraço forte, apertado e carinhoso, como uma mãe abraça seu filho. Uma lágrima escorria pelo rosto firme de Minerva – Oh Potter... Só fiquei brava, pois me preocupo demais com você...
Harry sorriu contente. Jamais esperava que um dia visse aquela cena, ou ainda mais. Jamais esperava que um dia participasse dessa cena.
Hermione vinha com trajando seu pijama. Ele era curto, deixando suas pernas e seu busto á mostra. A malha fina permitia que também fosse possível enxergar através delas, era possível que se enxergasse o sutiã e a calcinha de Hermione, embora bem pouco.
Ele obviamente não esperava encontrar tantas pessoas no hall, e muito menos esperava encontrar o Harry. Até pouco tempo ele estava preso em Azkaban e a Ordem da Fênix estava reunida traçando uma operação de resgate.
Harry que abraçava Hagrid – pouco para cima da cintura do meio-gigante – Hermione encarou Harry e o garoto fez o mesmo. Dois sorrisos brotaram nos jovens rostos e um correu de encontro ao outro. Sem dizer uma palavra, no mesmo instante os braços se abriram e eles se abraçaram. O abraço era tão forte que os seios de Hermione eram comprimidos contra o peito de Harry. Ele sentia aqueles seios – que por sinal eram grandes -, porém não alterava em nada. O carinho entre os dois era grande demais, para que um simples abraço causasse pensamentos maliciosos.
A garota deu um beijo na bochecha de Harry, ela chorava de alegria, pulava ainda abraçada com ele. O amor entre os dois era típico de um amor entre dois irmãos que se amavam muito.
- Que bom que você voltou. Estava tão preocupada, não sabia o que estavam fazendo com você naquela prisão.
Rony, Jonx e Luna desceram ao hall também; acordados pela euforia. E Harry narrou mais uma vez sua fuga.



N/A: Bom... Queria apenas dizer que me sinto envergonhado. De verdade.
Pois eu sempre relcmava, quando os autores dos quais eu gostava param a fic. Mas enfim, hoje eu até os entendo, pois sei que pode acontecer de o escritor perder o tempo livre, ou o ânimo...
Mas quero dizer também, que para me redimir, postei 5 capítulos, e espero que gostem! ;D
Por favor, comentem e votem... Quem sabe eu me animo?

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