Alfeneiros, nunca mais.



- CAPITULO UM -
Alfeneiros, nunca mais

Essa era a última vez que Harry Potter, ele que era um garoto magricela, com seus cabelos negros e rebeldes, tinha dezessete anos, recém completados. Porém sua vida não era igual à de nenhum outro garoto da sua idade. Nenhum deles tivera os pais assassinados por Voldemort com apenas um ano. E quando o mesmo tentou matá-lo sobreviveu à uma maldição mortal Nenhum teve que enfrentar cara-a-cara Voldemort novamente aos onze anos. Nenhum matou uma basilisco enorme e salvou Gina. Eram esses fatos que o tornavam diferente. Além de o garoto que sobreviveu, ser o encarregado de capturar as Horcrux, fragmentos da alma de Voldemort, e matar o terrível bruxo. Ele estava retornando à Rua dos Alfeneiros, nº. 4 pela última vez. Quando estivera ali, a casa fora atacada por Comensais, seu Tio Valter foi assassinado, e depois Tia Petúnia levada pelos Comensais. Duda já era maior de dezoito anos, idade da maioridade trouxa, por isso provavelmente morara ali sozinho! Harry como também já era maior de idade, no mundo bruxo, aparatou, na rua, escura. Todas as casas estavam iluminadas por dentro, porém nenhuma pessoa estava na rua. Todos assistiam o noticiário, em uma noite quente de verão. Harry, que agora andava vestido como bruxo, desfilou pelas ruas se importar com o que os vizinhos iriam pensar.
O jardim da casa dos Dursleys já não era mais bem cuidado, o mato começava a reinar sobre a grama volumosa. As paredes que eram brancas e pintadas anualmente, agora estavam escuras e sujas pelos fungos.
- Alorromora! – sussurrou o jovem, e a porta se abriu. Uma jovem, de cabelos negros e compridos, muito bonita estava na cozinha, usando uma camisola transparente, deixando à vista, toda a sua roupa intima.
- Quem é você? – perguntou ela apavorada - Duda! Estão assaltando nossa casa!
Um homem gordo, com a barba mal-feita desceu os degraus com uma espingarda velha e enferrujada.
- Ah, não acredito que você voltou! – ele parecia ter murchado.
- Você o conhece, amor? – perguntou a jovem, que tentava esconder o que ficava à mostra.
Harry percebendo a cena embaraçosa que a moça passava, conjurou um casaco, que apareceu sobre ela, tampando tudo.
- Claro que conheço, é aquele meu primo louco.
- Calma Duda, eu só vim pegar minhas coisas e já vou embora. Não vou te incomodar nunca mais! Irei partir daqui, o lugar onde passei dezessete anos, e nunca tive uma lembrança feliz. A não ser quando fui convidado a ir para Hogwarts.
- Ah, Duda, tadinho dele. Ele foi tão bom comigo, até providenciou esse casaco, ou você queria que ele ficasse vendo tudo que eu tenho? – disse a bela moça, intercedendo por Harry.
- Como se chama moça? – perguntou Harry com delicadeza.
- Isabel Dursley! E você? Duda nunca mencionou seu nome.
- Harry Potter, você não se surpreende com magia? – perguntou Harry, incrédulo, pois fizera magia diante os olhos dela e nem um suspiro de surpresa ela soltou.
- Não! Minha prima é bruxa, ela se formou há alguns anos, eu estou acostumada. Como disse que se chamava mesmo?
- Harry Potter! – disse o garoto, Duda só observava a conversa.
- Ah, o famoso Harry Potter! Pode me dar um autografo, minha prima não para de falar em você, ela vai ficar doida quando souber que te conheci!
- Você não ia só pegar suas coisas? – Duda interferiu na conversa.
- Só vou realizar o desejo de sua esposa e já vou!
Harry assinou uma foto que a mulher lhe deu, e subiu ao seu quarto. Tinha algumas coisas que ele não levara à escola, mas certamente iria levar embora para onde for que fosse morar, como por exemplo, a foto de seus pais, que foi protegida com magia, para que Duda não tentasse removê-la. Alguns tênis, algumas roupas que eram possíveis de serem usados, os livros dos anos anteriores da escola. Harry fez alguns acenos com a varinha, e todas as suas coisas sumiram, deixando apenas a cama velha e o guarda roupas. Ele desceu escada a baixo.
- Adeus Duda, adeus Isabel, pretendo nunca mais voltar a esta casa!
- Espere Harry, durma aqui está noite, já está tarde! – Isabel, que agora estava completamente vestida, pedia para que Harry ficasse, ao notar a reação normal de Duda, Harry percebeu que ele também concordara com a estadia dele na casa, por mais uma noite.
- Tudo bem, eu fico... Tenho algumas coisas para lhe contar mesmo Duda...
- Sente-se, íamos jantar, quando você chegou! – a bela esposa de Duda estava sendo muito gentil com Harry, isso soava estranho, Duda que era um homem gordo, feio e mal educado, casado com uma mulher linda, e educadíssima.
- Quando vocês se casaram?
- Faz pouco tempo Harry, casamos há quase um mês.
- Mas nos conhecemos, logo depois que sai daquela casa preta, cheia de bruxo. Logo depois que meu pai morreu, logo depois que... – Duda estava prestes a chorar – que levaram minha mãe.
- Duda, eu sinto muito, mas sua mãe era uma Comensal da Morte, hoje foi promovida ao grupo dos Guardiões das Trevas.
O restante do jantar passou silencioso, Harry dormiu cedo, pois logo ao amanhecer partiria. Sentindo-se aliviado, por ficar longe da Rua dos Alfeneiros

O dia seguinte, como um bom dia de verão, Harry acordou sendo banhado por uma luz forte, e um calor que o sol transmitia. Duda já estava acordado, dado ao passo que quando ele andava fazia o chão tremer. Isabel ainda deveria estar dormindo, pois sua voz elegante não se fazia ouvida pela casa.
Harry se trocou, e ao mesmo instante que abriu a porta do seu antigo quarto, Isabel abriu a do quarto ao lado.
- Bom dia Harry! – exclamou a garota feliz.
- Bom dia, Isabel. Bom dia Duda!
Seu primo resmungou alguma coisa parecida com ”É, obrigado”.
- Duda, Isabel, agora tenho que ir. Avise a Sr. Figg que sou muito grato por tudo, adeus. – antes que Harry pudesse ouvir pedidos para que ficasse, aparatou.
Sentiu uma sensação que ainda não estava acostumado, era como se estivesse sendo prensado. Um enjôo tomava conta de seu organismo, mas por sorte, essa sensação não durava mais de dois segundos. Uma viela, suja, onde dois gatos namoravam atrás dos latões de lixo se materializou. Harry saiu andando, com suas vestes de bruxo; Chamava a atenção por onde passava. Mas isso não o incomodava, achava engraçado, o jeito com que as pessoas olhavam a ele. Foi caminhando por Londres até que chegou a uma rua, de casas trouxas, mas ele sabia que ali ficava a sua casa, herdada de Sirius Black, que hoje era a Sede da Ordem da Fênix. Com o pensamento do endereço da casa na cabeça, uma construção senhorial, grande, porém com ar de abandonada apareceu entre duas trouxas, empurrando-as para o lado. Harry entrou, verificado se ninguém o olhava, pois para qualquer trouxa ou bruxo, ia parecer que Harry estava entrando em uma parede sólida entre duas casas.
- Harry! Onde você estava? Suas coisas chegaram ontem à noite, e você só aparece agora! – Hermione pulara sobre ele, dava um apertado abraço e um beijo no rosto.
- Calma Mione, eu fui buscar minhas coisas, na casa de Duda, mas daí ele se casou e sua esposa pediu para que eu dormisse lá.
- Como assim Sr. Potter? – uma linda moça, de cabelos vermelhos e curvas hipnotizantes entrou na Sala, ela andava rebolando o quadril que hospedava um bumbum redondo. Seus seios eram relativamente grandes, para a idade, pois ela ainda estava na adolescência, teria tempo ainda para desenvolver suas partes íntimas. A garota era Gina a namorada de Harry, ela parecia bastante ciumenta. Harry achou melhor não contar da camisola transparente que Isabel usava quando ele chegou.
- Ela é esposa do Duda, Gina! Como estava tarde, ela ficou preocupada. Então pediu para que eu partisse hoje ao amanhecer.
- Está bem... – disse a ruiva, beijando Harry, beijando da maneira que só ela sabia fazer. Fazendo o garoto delirar ao tocar aqueles lábios sensíveis.
- Ei cara! Que bom que voltou, mamãe estava realmente preocupada. – um outro ruivo aparecera, era Rony Weasley, seu melhor amigo, atrás dele, vinha Jonx Gryffindor.
- Ah, Harry querido! Que bom que você veio já estava quase mandando Moody ir procurar você. – a Sra. Weasley apareceu da cozinha. Era a mãe de Rony, Gina e mais cinco filhos. Gui, Carlinhos, Percy, e os gêmeos Fred e Jorge.
Harry subiu ao seu quarto, para arrumar seus pertences e logo depois voltou, para a sala, esperando pelo almoço delicioso que a Sra. Weasley sempre fazia.




N.A. Este é o primeiro capítulo, eu repostai-o pois fiz algumas mudanças, sem grande significado na historia, apenas aperfeiçoei um pouco as detalhações e as cenas. POR FAVOOR, comenteeem! euheueheuhe

VocÊs não tem noção, de quanto isso ajuda, além de fazer você gastar menos de um minutos. Não custa nada, não dói, não prejudica ninguém. Então, por favor... deixem um comentáriozim lá! =P

obrigado
Jonss

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