Rumo à Alemanha



- CAPÌTULO SETE -
Rumo à Alemanha

Diretora McGonagall
Tudo bem por ai?
Aqui por enquanto está também. Amanhã partiremos à um lugar que parece perigoso, não posso citar aqui por razões obvias. Mas gostaria de pedir, para que a senhora viesse aqui onde estamos trazendo a espada de Gryffindor. Quando chegar nós iremos explicar melhor
Atenciosamente

Harry Potter


Harry releu várias vezes. Quando decidiu que não conseguiria fazer muito melhor, destrancou a gaiola de Edwiges, ela piou alto e deu uma bicada carinhosa no dedo de Harry.
- Finalmente vai poder trabalhar. – disse Harry, acariciando as belas penas brancas. – Preciso que entregue essa carta em Hogwarts! Vá o mais rápido possível.
Ela estufou o peito num ar de importância e levantou vôo. Harry ficou observando até o borrão branco sumir nas trevas da noite.
Harry ficou sentado, de frente para a janela, com o rosto encostado, e com seu hálito quente, a parte próxima da sua boca e nariz ficavam embaçadas. Não poderia dormir. Mas o sono estava o atacando. A única coisa que lhe veio à cabeça foi fazer uma Poção de Acordar. Harry trouxera na bolsa que cabia tudo que os gêmeos Fred e Jorge lhe deram um enorme estoque dos principais ingredientes de poções, agora ele era maior de idade e poderia prepará-las a hora que quisesse. Infelizmente, quase tudo que sabia de Poções fora ensinado por Severo Snape, o homem que junto com Voldemort, Harry mais odiava. Ele sempre judiava de Harry e seus amigos na escola, sempre implicava com o pai de Harry. Traia Dumbledore, fora aliado secreto de Voldemort, nas aulas de Oclumência tudo o que fez foi abrir mais a mente de Harry e o pior, ele assassinara Alvo Dumbledore, enquanto esse estava enfraquecido por uma terrível poção.
Quando harry pensou na poção de enfraquecera Dumbledore, lembrou-s da que ele iria preparar. Abriu a mochila e tirou todos os ingredientes necessários. Pousou o caldeirão sobre a mesa do quarto, depositou os ingredientes, e conjurou água quente. Mexeu durante dez minutos. Depois lançou o toque final: Tempero Tailandês. Harry considerou que era muita sorte ter isso na bolsa, pois ele não se lembrava de ter colocado.
Ele engoliu o liquido e quase instantaneamente seus olhos abriram, e ele despertou. Seu animo subiu às alturas, ele se sentiu bem mais disposto e agitado.
Ele andou de um lado para o outro no quarto, se lembrando da primeira vez que examinara o Mapa do Maroto, onde viu que Dumbledore também andava frequentemente em sua sala.
Depois de muito tempo andando sentou-se na cama, sentiu que seus pés pediam por descanso. Ele examinou a parede vazia à sua frente, não tinha nada pra fazer. Até que se lembrou de Hermione e consequentemente se lembrou de livros, lembrou também do livro que carregava na bolsa.
Apanhou um exemplar de “Feitiços Avançados de Defasa ou Ataque”, no fundo da bolsa havia também um que se chamava “Tudo sobre Defesa Contra as Artes das Trevas”. Harry optou pelo de feitiços avançados pois no dia seguinte provavelmente iria precisar.
Ele lia e depois de algum tempo parava, observava a rua e acabava voltando ao livro. O dia já começava a amanhecer e seus olhos ardiam de tanto ler. Rony, incrivelmente acordou cedo, apesar de estar aparentando muito mais desanimo do que todas as manhãs.
- Bom dia... – disse Harry sorrindo.
- Bo-Bo... Bom dia Harry. – Rony mal conseguia falar, de tão intenso que era seu bocejo. – Pode dormir agora, cara.
Harry se deitou e puxou algumas cobertas enquanto Rony se espreguiçava. A Poção de Acordar definitivamente tinha perdido o efeito, pois quase instantaneamente, Harry dormiu.

- Harry! Acorda, a diretora está no Saguão, ela quer falar com você. – a voz delicada de Hermione invadiu a mente de Harry.
- Ah, obrigado, Mione. Por favor, que horas são?
- Meio dia, nós já estamos descendo para almoçar.
Harry balançou a cabeça e Hermione saiu. O garoto colocou suas vestes de bruxo, agora ele já se acostumara com os olhares confusos das pessoas nas ruas.
Apanhou a varinha e desceu as escadas o mais rápido que pode no saguão se encontravam: Hermione, Rony, Gina, Moody, Lupin, Tonks, McGonagall e Hagrid.
O meio gigante soltou um largo sorriso ao ver Harry, mas ficou calado, enquanto a diretora McGonagall, que usava uma veste roxa escuro e um lenço amarrado no pescoço que era verde. O tradicional coque coberto por um chapéu cônico chamava muito mais atenção do que Harry, mas ela parecia não se importar também.
- Potter, vamos a um lugar mais reservado. – a diretora saiu, Harry pensou que ela subiria as escadas em direção aos quartos, mas para a surpresa, ela entrou em uma sala pequena, onde guardavam os objetos de limpeza. Com um aceno de varinha, a sala aumentou magicamente, para caber todos os que estavam presentes. – Pronto, agora me diga, porque irá precisar da Espada de Godric Gryffindor?
Harry explicou sobre a ida à Alemanha, na Caverna dos Vampiros, explicou que vampiros morrem com prata, e Harry iria utilizar a espada para combater os vampiros.
- Creio que é melhor nós partirmos agora, vamos voar de vassouras mesmo, gostaria que Hagrid nos acompanhasse. Arranjaremos uma vassoura resistente para agüentá-lo.
- Tudo bem Alastor... Mas tenham cuidado e assim que tiverem notícia, mandem uma coruja. E, Potter, tome aqui sua coruja, dê a ela descanso, pois ela viajou muito rápido. Você tem uma ótima coruja.
Ela estendeu as mãos, em uma estava um embrulho comprido, que deveria ser a espada, no outro havia a coruja de Harry, parecia muito cansada.
Depois de algumas horas voando de vassoura, a noite começava a cair, e eles se aproximavam da Alemanha.
- Vamos descer na cidade de Hamburgo! No norte da Alemanha. É a segunda maior cidade do país, por isso é bem movimentada. – anunciou Moody
- Eu vi uma vez, que Hamburgo tem um dos maiores portos do mundo, no Estudo dos Trouxas.
- O que é portos mesmo? – perguntou Rony, coçando a cabeça.
- Onde os navios trouxas carregam e descarregam produtos de outros paises, para vender.
- Iniciar descida! – a voz de Moody novamente foi ouvida, Harry olhou, e viu que ele descia levemente. O vento cada vez mais gelado batendo em seu rosto.
Alguns minutos depois, eles colocavam o pé no chão sólido.
- Bem vindo à Alemanha! – disse Tonks animada.
Harry olhou em volta, eles haviam descido em uma praça, na cidade de Hamburgo, era uma cidade com prédios antigos, porém muito bonitos, O rio Elba que passava perto, era cheio de barcos, e grande pontes o cruzavam. O grande porto era visível, ao longe, era muito iluminado e bonito.
- Primeiro, temos que nos registrar no Sub-Ministério da Alemanha...
- Sub-Ministério? – perguntou Harry, surpreso.
- Sim, a Grã-Bretanha, por ter o único povoado totalmente bruxo, a maior escola de magia do mundo e a maior população bruxa atualmente, têm o Ministério da Magia. Cada continente tem um Ministério e um Ministro. Na Europa o ministro é Rufo Scrimgeour. E o Ministério oficial é aquele que vocês conhecem. Porém em cada país há um Sub-Ministério, e um Sub-Ministro. Para ajudar nos governos, e nós como estamos entrando num país diferente, temos que nos registrar no Sub-Ministério.
- Chega de explicações, Remo. Vamos logo, pois quero entrar naquela caverna ainda nesta noite. – rosnou Moody parecendo mal-humorado.
O Sub-Ministério da Magia Alemão, também era subterrâneo, porém não era tão grande como o de Londres. Não havia a fonte e as estatuas no começo. Parecia um grande galpão, iluminado com enormes velas. Havia inúmeras escrivaninhas amontoadas perto das paredes e deixavam o centro livre. Do outro lado, de frente para eles, havia uma porta detalhada, escrito. “Minister von Magie” – Ministro da Magia.
Andaram apressados em direção à porta, quando estavam chegando um anãozinho apareceu.
- O que desejam senhores? – perguntou ele, falando em Inglês.
- Você fala em Inglês? – perguntou Rony.
- Mas é claro que falo. Acabei de falar! Mas então, vão me dizer o que desejam?
- Somos de Londres, eu sou Harry Potter. – todos os bruxos que estavam perto, pararam e olharam. – Esses são meus amigos, Hermione Granger, Ronald Weasley, e Ginevra Weasley. Aqueles dois são aurores. Alastor Moody, e Ninfadora Tonks. Aquele é meu ex-professor, Remo Lupin, e esse ainda é professor em Hogwarts. Rubeo Hagrid. Gostaríamos de nos registrados.
O anão os levou para a Sala do Sub-Ministro. Era um homem alto, a pele muito pálida, e os cabelos loiros. Os olhos azuis sérios e penetrantes.
- Viemos nos registrar senhor, somos do Rufo Scrimgeour.
O homem arregalou os olhos, mas continuou sério, sem dizer nada. Apenas pegou a varinha e apontou para todos, como se uma cópia do rosto de cada saísse do nada, a imagem flutuou, com o nome em cima, e o pais em baixo. Entrou em uma pasta onde havia outros muitos rostos.
- Pronto. – disse ele finalmente sorrindo.
Foi muito mais rápido do que Harry imaginara, eles logo saíram, e não dava mais para evitar, agora iriam à tenebrosa Caverna do Vampiro.
Voltaram ao saguão do Sub-Ministério, todas as vassouras estavam estacionadas, Harry apanhou sua Firebolt Máster e saiu andando, de volta ao latão de lixo, que levava à superfície.
Todos montaram nas vassouras e levantaram vôo. Harry sabia que era no interior de Hamburgo, onde só havia um pequeno vilarejo, e a caverna, mais adentro da floresta.
Harry podia ver, a caverna de fora, era um grande buraco em uma rocha, cheio de pinheiros altos, lembravam a Floresta Proibida de Hogwarts, o vendo assoprava o alto das arvores, fazendo-as balançar. No interior da Caverna não se conseguia ver nada.
- Lumus. – disse Harry, e todos do seu lado também.
- Vamos entrar voando. Ela é muito grande! – falou Moody, que era o primeiro, junto com Harry.




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Jonss

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