A Morte do Ministro




- CAPÍTULO VINTE -
A Morte do Ministro





- Um ataque no Ministério e um assassinato! – falou ela que já não tinha a firmeza de antes.
- Quem foi morto?
- O Ministro da Magia! Rufo Scrimgeour! E Voldemort está lá com seu exército para tomar posse do Ministério e dominar o mundo da magia!
- ENTÃO VAMOS LOGO! – gritou Harry se levantando e se vestindo, Hermione tirou seu pijama e colocou as vestes, na frente de todos, a diretora ficou espantada com a liberdade de se verem semi-nus a agirem com naturalidade.
Em poucos minutos já estavam prontos, e desciam as escadas correndo. Minerva os levou para um beco, onde aparataram, no centro de Londres. Correra até a cabine telefonia e desceram. Quando chegaram ao saguão se depararam com um caos total!
Muitas pessoas lutavam, metade usava vestes pretas e capuzes que cobriam o rosto.
- Vocês vão atrás de Voldemort. Eu, Lupin e a Tonks abriremos passagem no meio desta grande batalha. Moody está mais avançado, tentando atrasar Voldemort.
Minerva, junto com Remo Lupin e Ninfadora Tonks abriram o caminho aos três jovens passarem. Eles correram e no fim do saguão encontraram Jonx.
- Jonx! Venha conosco! – gritou Harry e Jonx correndo se juntou ao grupo.
Eles chegaram ao corredor onde ficava o gabinete do Ministro, viram Rufo Scrimgeour caído no chão. Moody também, porém este só estava desacordado. A porta do gabinete se abriu, e de lá saiu um grupo de dez Comensais.
Fenrir Greyback avançou sobre Harry, seguido por McNair.
- Estupefaça! – gritou Harry aos dois, porém eles desviaram.
- Crucio! – a maldição vinha veloz na direção de Harry, este conjurou a barreira com a mão, despertando curiosidade nos oponentes.
- Ora, Potter aprendeu novos truques de mágica? – perguntou debochado Fenrir.
O lobisomem pulou sobre Harry, com as mãos grandes e de unhas afiadas, em direção ao seu pescoço, pronto para decapitá-lo.
- Bombarda! – exclamou Harry, e Fenrir foi atirado para longe, e seus olhos furiosos e sua boca sedenta por sangue gritou.
- Moleque maldito! Vou matá-lo!
- Petrifico Totalus! – gritou Harry, antes que o lobo pudesse se levantar.
Agora só sobrava McNair para ele duelar. O homem que quase fora o carrasco de Bicuço apontava a varinha à Harry.
- Expelliarmos! Accio Varinha! – gritou, e a varinha voou da mão de Harry.
Ele pegou a espada e avançou para cima de McNair.
- ESTUPEFAÇA!
- Protego! – defendeu-se o Comensal.
- Incêndio! – falou Harry, estendendo a mão e da sua palma saiu uma enorme labareda
Harry correu e cravou a espada na perna de McNair enquanto este tentava se recuperar do golpe de fogo. O Comensal da Morte berrou de dor, quase ensurdecendo Harry.
- Cuidem do resto que eu vou atrás de Voldemort! – gritou Harry, que saía correndo.
- Não precisa Potter. – falou uma voz capaz de arrepiar todos os cabelos da nuca. – Eu estou aqui!
- Verme! SECTUMSEMPRA! – berrou Harry com a varinha em sua posse novamente, porém Voldemort apenas ergueu a mão, e o ataque se dissipou. Harry tentou a segunda vez, mas Voldemort impediu o feitiço novamente usando somente a sua mão.
- Já chega! – falou Harry irritado, tirando a espada da bainha.
- Não Potter! – Harry se virou, Brom estava atrás dele, com uma expressão séria.
- Brom, quanto tempo? – debochou Voldemort – será um prazer matar os últimos dois bruxos que fazem magia utilizando a mão. Além de mim.
Voldemort tirou a varinha de um bolso de suas vestes negras.
- Avada...
- Terrymotus! - o chão abaixo de Voldemort começou a tremer, mas aquilo não o assustou.
- Finite! – foi a única palavra do Lord Negro, e o terremoto cessou.
- Harry, aparate para a Sede. A Ordem da Fênix perdeu essa batalha!
Harry obedeceu, aparatou diretamente para a sala da casa que era sua, no Largo Grimmauld número doze. Logo em seguida, Rony, Hermione e Jonx apareceram. Minerva já estava na sala, parecendo muito preocupada.
Depois de alguns minutos todos já haviam voltado. Ninguém parecia feliz.
Na sala se encontravam: Remo Lupin, Ninfadora Tonks, Minerva McGonagall, Brom, Albeforth Dumbledore, Quim Shackebolt, Alastor Olho-Tonto Moody, Artur Weasley, Molly Weasley, Fred e Jorge Weasley, Hagrid, Horácio Slughorn, Mundungo, Hermione Granger, Rony Weasley, Jonx Gryffindor e Harry Potter.
- Para desespero geral da nação, isto é o que sobrou da Ordem da Fênix! – falou Lupin, quase chorando.
- Como assim? – perguntou Harry indignado!
- Pois é Harry. Aquele exército de Voldemort estava muito poderoso. Nós entramos com extrema desvantagem naquela batalha. Então, a maioria morreu, só sobramos nós e alguns espiões instalados pelo mundo. Porém não são muitos.
- E precisamos eleger um novo líder! – anunciou a voz rouca de Moody.
- Mas e a diretora? – perguntou Harry, novamente indignado.
- Eu abdico o cargo. É muita pressão sobre mim. Já tenho que cuidar de Hogwarts, que é um fardo enorme. Eu não tenho a força e a genialidade de Alvo Dumbledore.
- Mas mesmo assim, ainda temos um bom número. Uns vinte bruxos, todos extremamente poderosos, mais os espiões que poderiam nos ajudar. – falou Jonx, procurando consolo, onde parecia não haver.
- Não... Tínhamos um efetivo de quase quinhentos bruxos. Isso aqui não é nem dez por cento do que éramos. E mesmo assim estava muito difícil para nós.
- Mas se nós tínhamos quase quinhentos, quantos servos o Voldemort tem? – perguntou Harry, pela terceira vez, indignado.
- Estimam-se dois mil. Mas ele tem espiões também.
Harry soltou um palavrão e depois se desculpou. Porém não podia acreditar que seu maior inimigo tinha um exército enorme, e extremamente poderoso.
- Mas nós precisamos reerguer a Ordem da Fênix! Dumbledore nunca deixaria que ela morresse.
- Sabemos Harry, e é por isso que iremos eleger o novo líder. – falou Slughorn.
A votação foi iniciada e Harry sentia-se mais deprimido a cada voto. Todos sem exceção votaram nele, para o novo líder da Ordem. Até que chegou a sua vez. Ele era o último, então não teria mais escapatória.
- Bom... Eu voto em Moody, mas não adiantará nada.
- Então, Harry Potter, você aceita o cargo de novo líder supremo da Ordem da Fênix? Uma instituição que não mede forças para acabar com o mal existente no mundo bruxo.
- Sim, eu aceito. – falou de maneira pouco convincente. – Bom, então primeiramente, teremos que restabelecer um plano de ascensão. A Ordem da Fênix precisará passar por uma enorme reforma e se tornar mais forte.
- E você já tem alguma idéia? – perguntou Brom.
- Na verdade, sim... Tenho quase todo o plano na minha cabeça já.
- Então nos conte! – pediu McGonagall.
- Bom, iremos criar uma cúpula. Nós seremos a Elite da Ordem da Fênix. Só nós e a Gina. O resto, que entrar depois, formará o exército. Outra coisa que acho de extrema importância. É construir outra sede, um verdadeiro quartel general. Que poderia ficar em Hogsmead. Ou em Londres.
- Acho melhor em Hogsmead mesmo. Lá não há trouxas e se houver uma batalha, todos os bruxos de lá, mais os de Hogwarts poderão nos ajudar.
- Tudo bem. Então precisamos começar logo. Aí, para a formação do exército, eu posso chamar alguns membros da A.D. e outros bruxos, que se interessarem. Em poucos meses devemos estar com um número razoável.

O dia foi extremamente agitado para todos, em geral para a comunidade bruxa em si. Todos não sabiam o que fazer sem um líder comandando. Entretanto a noite chegou como em qualquer outro dia. Todos aos poucos foram desistindo de lutar, para se entregar a um novo dia. Na Ordem da Fênix, todos dormiram na Sede aquele dia. Menos os que trabalhavam em Hogwarts.
Harry havia despachado cartas a amigos de confiança da A.D., como Luna, Neville, Cho e Gina. Apesar de a ruiva fazer parte da elite da Ordem, ela não esteve na primeira reunião e por isso teria que comparecer à segunda, marcada para a noite do dia seguinte.
Harry foi um dos últimos a dormir, incomodado com seu novo cargo.

O dia novo que nascia era dramático. O grande temporal na cidade era como um choro da manhã, várias casas estavam em pleno pânico. Pois o Profeta Diário, já havia jogado em todas as casas – mesmo nas que não assinavam – um exemplar sobre a terrível morte do Ministro da Magia, Rufo Scrimgeour. No exemplar falava-se também, sobre a grande ameaça que todos corriam. Harry se juntou ao grupo em volta de Lupin na sala, que lia o jornal.

“... Um grupo de Comensais da Morte, acompanhados por seu terrível mestre: Vocês-Sabem-Quem, invadiu ontem, de manhã o Ministério da Magia, atacaram todas as seções, inclusive o gabinete do Ministro. Rufo Scrimgeour: ex-chefe da seção de aurores e ex-ministro; foi assassinado cruelmente na sua sala, por Aquele-Que-Não-Se-Nomeia. O corpo do Ministro será enterrado hoje, pela tarde, no hospital Saint Mungus. Essa foi uma das passagens mais rápidas de alguém pelo cargo, sendo que o Ministro assassinado, ficou menos de três anos no poder. Apesar de não ter sido muito melhor que seu antecessor Fudge, a comunidade bruxa, sentirá a sua falta e principalmente, agradece pela bravura na luta contra o mau.”

Lupin virou a pagina, e havia oura matéria:

“O medo se alastra pela Europa

Com a morte trágica de Rufo Scrimgeour, o cargo de Ministro da Magia, deveria ser preenchido após uma votação. Porém isso não ocorreu, o líder da facção invasiva no Ministério, ontem, o mesmo que matou Rufo, tomou a força o poder. Expulsou os aurores do Ministério, e tomou conta de tudo. Agora inclusive está como o líder supremo da Comunidade bruxa da Grã-Bretanha, a maior nação bruxa de todo o mundo. E isso, pode afetar moralmente, toda a Europa, se não até, todo o mundo! A situação está terrível, não parece haver luz no fim do túnel. Tudo que vemos, são faíscas pequenas, que se chamam Harry Potter. Durante a batalha no Ministério, o garoto foi visto lutando com dois Comensais de uma vez, porém recuou, quando seu grupo, chamado Ordem da Fênix foi derrotado. Não duvidamos que O-Garoto-Que-Sobreviveu, conseguiria passar pelos Comensais e se dirigir a Você-Sabe-Quem. Porém, a pergunta é outra. Será que Harry Potter, conseguiria detê-lo? Muita gente acredita que sim, e que ele é a última esperança. Outros dizem que não, que o garoto tem enorme fibra e talento, mas a diferença de idades pesa muito. E outros ainda dizem que ele não teria a menor chance, e que o único que nos salvaria, seria Alvo Dumbledore. Mas não devemos esquecer que Harry Potter, foi o maior aprendiz de Alvo. Só nos resta esperar, e torcer para que o famoso Escolhido, tenha forças para lutar nessa guerra que parece vencida pelas trevas.

Rita Skeeter”

Harry soltou um palavrão baixinho e uma lágrima escorreu pelo seu rosto. Seus pensamentos estavam à milhão, cenas lhe vinham na cabeça, principalmente, de quando Dumbledore dava um jeito para ajudá-lo. Era difícil ter que caminhar sozinho. Harry não estava sozinho por falta de companhia, mas sozinho por falta de um mestre, por falta de alguém para seguir, pela falta de alguém para segurar o peso. Por falta de Dumbledore, seu eterno conselheiro, o maior bruxo que já existiu. Harry agora era o seguido, era o mestre, era o mais importante, ele ocupava o cargo que Dumbledore deixara vago. E aquilo, o deixava preocupado, pois não sabia se ele teria forças para lutar.
- Como vocês sabem, eu preciso achar as Horcrux com urgência, irei ficar por aqui, na fase inicial da ascensão da Ordem. Mas depois que tudo estiver encaminhado, eu vou partir, Rony e Hermione irão comigo, e eu deixarei alguém como substituto, até eu voltar.
- Sim Harry, nós sabemos. Pode ir tranqüilo, que nós cuidaremos daqui.
- Ah, e se arrumem na hora do almoço, pois iremos todos ao Saint Mungus. Prestar as últimas homenagens ao Ministro.
- Harry, eu não entendo, você não gostava de Rufo...
- Realmente não, porém ele se redimiu, quando morreu enfrentando Voldemort.
- Muito sábias suas palavras... – comentou Bom, num canto da sala.

Harry passou o dia na Sede, cada pouco conversava com uma pessoa diferente, e de cada uma, acolhia uma sugestão, ou uma crítica, ou uma idéia. Até que na hora do almoço, já tinha uma lista de coisas a fazer, tudo em prol da reforma na Ordem da Fênix. Todos evitaram sair da sede, pois sabiam que qualquer bruxo fora de casa, agora seria suicídio.
Corujas avisando sobre ataques não paravam de chegar, depois de menção da Ordem da Fênix no Profeta Diário, as pessoas pensavam que aquele era o novo Ministério, e que eles deviam cuidar da população, Harry respondia a todos, para terem calma, e dizia que a Ordem já estava trabalhando.
A tarde chegou, e todos que estava no Largo Grimmauld, foram para o hospital de bruxos. O enterro de Rufo foi solene, porém não chegou aos pés de o de Dumbledore, nem mesmo a tristeza nas pessoas fora maior quando Alvo morrera o pânico só se espalhava agora, pois Voldemort havia dominado o Ministério.
No fim do enterro, Harry visualizou Manolo Flerthy um homem sério, com olhar penetrante e que sempre usavam vestes negras parecida com as de Snape. O chefe dos aurores.
Harry correu até ele, o chamou e disse:
- Manolo, nós poderíamos conversar?
- Claro Potter... Venha para cá... – ele indicou uma sala no hospital.
Manolo se sentou em uma cadeira, arás de uma escrivaninha pensa e corroída pelos cupins. A sala estava empoeirada, porém Harry não reclamou afinal ele havia sido expulso de seu escritório.
- Bom primeiramente, eu gostaria de pedir a sua ajuda, e oferecer a minha. – começou Harry.
- E qual seria a sua ajuda?
- Caso você tenha lido o Profeta hoje pela manhã, viu que a Ordem da Fênix fora citada, como combatente de Voldemort. Porém, depois de ontem, sobraram apenas uns vinte integrantes. Então precisamos de mais voluntários... Isso fortaleceria a ordem da Fênix e também seu grupo de Aurores.
- Olha, conheço Moody, conheço Quim, conheço a Tonks e conheço você... Todos são bruxos sérios e talentosos... Admito que seja uma oferta tentadora que ficarei honrado em aceitar! – falou Manolo, abrindo um sorriso.














N/A: Bom, ai está o capitulo 20... Com os problemas da FeB, tivemos uns dias perturbados em relação à fics. Por isso estou postando esse cap. um tempo antes! ele estava programado para ser postado somente daqui alguns dias... Mas o que importa mesmo é que a nossa querida Floreios voltoou!

Obrigado

Jonss

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