A Espada do Potter




- CAPÌTULO QUATORZE -
A Espada do Potter





O dia da visita chegou, a manhã fria do fim de outono reinava sobre os terrenos de Hogwarts. Uma neblina densa cobria parte da visão. A grama dançava suavemente, impulsionada pelo vento.
Harry se levantou, todos ainda dormiam tranquilamente, somente a cama de Jonx já estava vazai. Porém também estava quente. Harry deduziu que o amigo tivesse acordado há pouco tempo.
- Rony! Rony... Hermione está nos esperando. – Harry sussurrava alto no ouvido do amigo, porém ele não acordava, só virava de um lado para o outro. Harry tirou a varinha apontou ao ruivo e disse – Eléctricus! – um fiapo dourado saiu veloz em direção a Rony, este pulou assustado. Harry havia dado um pequeno choque nele.
- Você é louco ou quer virar eletricista? – perguntou Rony zangado.
Harry abafou uma risada e esperou por Rony na Sala Comunal, após lançar várias olhadas nervosas ao grande relógio de pendulo da Sala, Rony desceu, ainda tinha cara de sono e dava bocejo com intervalos menores de cinco minutos. Só a caminho do Salão foram quatro bocejadas.
Hermione estava sentada junto com Gina esperando Harry e Rony, Jonx se encontrava beijando Luna do lado de fora do Salão.
Uma agitação incomum habitava o refeitório, só os alunos mais novos pareciam estar perdidos, e Harry se lembrava de como eram suas primeiras visitas à Hogsmead, onde ele usava o Mapa do Maroto e a Capa de Invisibilidade para chegar ao vilarejo.
Mas agora era diferente, ele caminhava normalmente pela estrada estreita que levava à Hogsmead.

Ele cruzou a placa de boas vindas e ficou inserido na rua principal do vilarejo. A rua paralela era a de Albeforth, ele iria ao Cabeça de Javali primeiro, anunciar a notícia.
Virou à esquerda e rumou até o fim do beco sujo. Ele passou pela porta aberta e viu as mesas e cadeiras todas arrumadas, porém quase nenhuma pessoa tomava cervejas amanteigadas ou whisky de fogo. A grande cabeça de javali empalhada estava pendurada na parede como sempre, assim que o dono do bar os viu exclamou alegre.
- Oh! Harry Potter! Ronald Weasley! Hermione Granger! Ginevra Weasley e Jonx Gryffindor. – os poucos fregueses que estavam no bar torceram seus pescoços para olhar, eram nomes famosos, principalmente Jonx Gryffindor e mais ainda Harry Potter.
- Harry, eu tenho uma surpresa para você. – falou o irmão de Dumbledore.
- E eu uma pra você! – Harry sorriu marotamente.
- Entrem, vamos conversar num lugar mais seguro! – ele apontou a porta que levava ao interior do bar e a casa dele.
O grupo entrou conforme o convite. Era uma sala apertada, onde estantes de vinhos e outras bebidas cobriam a parede mofada. Uma mesa estava no centro, em volta várias cadeiras. Albeforth tirou a varinha do bolso e fez um movimento, uma taça de vinho veio flutuando até ele, depois os copos e ele serviu os visitantes. A bebida era boa, um sabor doce, mas também forte tinha o vinho. Depois de degustar o vinho, Albeforth começou.
- Conte-me primeiro a sua... – ele sorriu com satisfação.
- Bom, não é bem uma surpresa, é que McGonagall aceitou que você fizesse parte da Ordem da Fênix... E a sua qual é?
- Ah, tenho certeza que vai adorar... Pois você vivia usando a do seu amigo ai... – ele olhou para Jonx e uma interrogação surgiu na cabeça de Harry. – Ah, eu a batizei de Espada do Potter, mas seu verdadeiro nome é Yow’zau. – Albeforth estralou os dedos, e uma linda espada apareceu, na ponta da haste que Harry segura, havia um leão, símbolo da Grifinória, a comprida e afiada lâmina era dourada, era também um pouco maior que a de Godric Gryffindor, havia algumas coisas escritas nela, mas eram em latim ou grego, Harry não fazia a menor idéia do que seria.
- É linda Harry, ela veio da Grécia... – disse Hermione fitando atentamente a espada.
- Como você sabe disso?
- Pela descrição em grego, está escrito que está espada foi usada por Zeus, porém isso é só mitologia. – ela explicou.
- Realmente, a parte de Zeus é mitologia, porém essa lâmina realmente veio da Grécia, e o melhor ferreiro de Hogsmead fez essa aqui para você... – Albeforth falava com ar de inteligência.
- Posso segurá-la?
- Mas é claro, afinal essa é a Espada do Potter... – ele deu a espada à Harry, assim que ele a segurou, um brilho saiu de dentro dela e Harry sentiu uma força passando dela para ele e vice-versa. A espada vibrava em sua mão, até que parou, o brilho cessou e a energia parou. Albeforth parecia divertido.
- Oh! Agora ela é definitivamente sua. Só quem realmente for leal a você poderá usá-la... Assim como você pode usar a espada de Gryffindor... Você só conseguiu tocá-la, pois era um Grifinório verdadeiro. Nenhum membro de outra casa, ou que não fosse tão leal à Grifinória poderia usá-la.
- E ela possui algum tipo de magia? – perguntou Harry, curioso com a reação ao tocar a espada.
- Ah, contém sim, mas eu não sou perito nesse assunto, tenho um amigo que conhece melhor esse tipo de coisa... – ele examinava as unhas enquanto falava. Isso parecia estar irritando aos outros, porém Harry continuava encantado com sua espada.
- E quem é esse seu amigo?
- Na verdade era amigo de meu irmão Alvo, e ele me apresentou um dia... É um sábio que vive praticamente isolado nas montanhas de um povoado secreto...
- Que povoado? – agora Hermione ficara curiosa, e Albeforth parara de examinar a ponta dos dedos.
- Quase ninguém conhece, e os poucos admitem que esse lugar não exista de maneira nenhuma. Mas não é verdade, pois eu e Alvo já fomos até lá!
- Diga logo onde fica! – falou Rony cansado da enrolação.
- Calma meu amigo Rony, como disse, é um povoado secreto, vocês não podem chegar lá sozinhos, precisam de alguém que já foi ele se chama Auguäii... Eu poderia ir com vocês se estivessem interessados.
- Claro que gostaríamos de ir, só temos que esperar até acabar a Super Taça de Quadribol...
- Sim, sim... Entendo, creio que isso dure no máximo mais um mês e então partiremos, será uma viagem longa e teremos que ir andando. – anunciou Albeforth.
- Gina e eu ficaremos certo? – falou Jonx.
- Você tem certeza Jonx? – perguntou harry, olhando para o amigo.
- Sim Harry, nós já falamos sobre isso... Não há mais o que discutir, até porque Luna não ficaria nada feliz... – ele sorriu – Tudo que posso fazer e desejar boa sorte para vocês três daqui em diante, pois agora caminharão sozinhos. Só ajudarei em batalhas que com certeza ocorrerão.
Harry não tinha argumentos, realmente eles já haviam combinado que só Harry, Rony e Hermione seguiriam em frente. Jonx iria continuar na área investigativa das Horcrux, e auxiliando nas batalhas contra Comensais.
- Hei, podemos ir? Eu quero passar na Dedosdemel... – ao lembrar dos deliciosos doces da loja de Madame Rosmerta o estomago de Harry rugiu.
O grupo saiu do Cabeça de Javali e seguiu direto à loja de doces. Ela estava muito lotada, porém conseguiram achar uma mesa que coubessem os cinco juntos.
Eles comeram tudo que tinham direito e conversaram muito, depois passaram rápido pelo Três Vassouras e pela Zonko’s.
No começo da noite, quando voltavam pela estrada à Hogwarts eles estavam cansados, porém felizes.

Duas semanas se passaram, a Grifinória vencera a Lufa-Lufa com trinta segundos de jogo, Harry apanhou o Pomo de Ouro e o placar ainda estava vinte a dez.
Os treinos continuavam, e Harry se preparava para a partida contra a Sonserina. Se seu time conseguisse a vitória, ele seria campeão, porém se perdesse, a disputa iria para quem tivesse mais pontos durante o campeonato, e nisso a Sonserina provavelmente venceria, graças a aquela vitória sobre a Lufa-Lufa em que a Grifinória conseguiu somar apenas vinte pontos.
- Precisamos ganhar da Sonserina... – dizia Harry, que junto com Rony, Hermione e Gina acompanhavam Carlinhos à jaula do dragão.
- Realmente... – falou pensativo, com uma saca de couro cheia de carne. Hagrid já os esperava em uma clareira da Floresta Proibida, ele carregava outro punhado de carne e anunciou feliz ao ver o grupo.
- Carlinhos, eu só achei estas aqui! – disse ele estendendo a mão e depositando a carne na saca.
- O que é isso? – perguntou Rony intrigado.
- Carne de Búfalo de Gargólas. – disse Carlinhos – É um búfalo mágico, que Hagrid bondosamente conseguiu com uns amigos... – acrescentou ao ver a feição de dúvida de todos.
- E porque você vai dar isso ao dragão? – perguntou Gina.
- Ele adora isso! Eu dou uma vez por semana...
Eles caminharam por uma estrada fina e com desvios constantes, até que chegaram à outra clareira onde o Dragão estava preso em duas árvores gigantes.
- Olá Gordo! – “meu irmão chama um dragão de gordo?” cochichou Rony, mas provavelmente Carlinhos o ouviu, pois completou – A espécie dele é o Gordouth.
- Ele é lindo! – os olhos de Hagrid brilhavam ao olhar para o dragão alaranjado.
- Ele é só um pouco mais velho que Norberto. – Após essas palavras os olhos de Hagrid continuaram brilhando, porém eram lagrimas que o preenchiam, elas foram escorrendo vagarosamente como pingos de chuvas que caem na janela. – Acho que você poderá fazer uma visita a ele... – Carlinhos sorriu, seguido por Hagrid, que pareceu se reanimar.
O dragão ao ouvir a voz do dono agitou as asas, fazendo um vento forte, que quase derrubou Harry, suas patas levantaram do chão, e ele batia as asas com mais força. Tentava inutilmente sair voando.
- Hagrid, receio que terei de deixá-lo sair um pouco, ele está muito entediado...
- Claro Carlinhos, mas só se você estiver montado, afinal você é um criador de dragões então pode voar com ele quando quiser desde que ninguém se machuque e que nenhum trouxa te veja.
- Já sei disso Hagrid... – ele pegou a carinha e apontou para as grossas cordas, que se desamarraram, o dragão andou calmamente até Carlinhos. – Harry, gostaria de dar uma volta?
Harry se assustou com a proposta, porém aceitou-a de imediato. Sentou-se no dorso do dragão, atrás de Carlinhos, se segurou nele e o ruivo se segurava no pescoço do dragão. Hagrid deu dois tapinhas nas costas do animal, que começou a agitar as asas, e pouco a pouco foi ganhando altura, em pouco tempo as arvores altas da Floresta Proibida estavam abaixo dos pés de Harry, e finalmente o dragão começou voar para a frente, o vento chicoteando o rosto de Harry, que experimentava uma sensação nova, não era nada parecido com voar de vassoura, ou de Hipogrifo ou até mesmo com o carro do Ministério que o Sr. Weasley havia emprestado. Ele se sentia livre e seguro, em cima daquele enorme animal, que fazia piruetas felizes por estar solto pelo ar. Anéis de fumaça saiam das suas narinas e Harry perguntou:
- Ele consegue lançar fogo com a boca não é?
- Ah sim, mas só quando eu mando ou se ele se sentir ameaçado, quer ver uma demonstração? – Harry fez sinal positivo com a cabeça.
- Agoinsa Niël! – as palavras soaram estranhamente e ficaram martelando na cabeça de Harry, até que um jato potente de fogo saiu da boca do dragão, o fogo se espalhava e logo desaparecia no ar, Carlinhos dava risadas e Harry olhava impressionado – Chega!
Instantaneamente o fogo parou e o dragão voltou a se contentar com os anéis de fumaça.
Eles deram uma volta completa pelas montanhas que cercavam Hogwarts, Harry via os animais assustados correrem para junto de seus bandos com medo da fera.
- Huigazha. – as palavras novamente começaram a martelar na mente de Harry, ate que ele percebeu que o dragão começava a diminuir a velocidade e a pousar. As patas fortes tocaram o chão, fazendo-o tremer, Rony, Hermione, Gina e Hagrid ainda estavam na clareira, esperando por eles. Carlinhos amarrou novamente o dragão e juntos voltaram ao castelo, Harry sentia de vontade de voltar correndo e continuar voando por dias seguidos.

Os dias seguiram num clima cada vez mais frio, o inverno ia chegando e mostrando sua cara no fim de novembro, Os treinos ficavam mais puxados pela final e mais dolorosos pelo frio que endurecer os músculos. A disputa do terceiro lugar seria numa sexta-feira e a final no domingo, faltavam apensa dez dias e Harry treinava quase o dia todo, e enquanto não estava no campo, estava na Sala Comunal pensando nas táticas que iria usar, no planejamento do jogo, e de vez em quando nas Horcrux, apesar desse ser o assunto principal ele não conseguia se desligar do jogo por muito tempo, e sempre acabava retornando à suas anotações técnicas. Outra coisa que começava a ocupar o tempo de Harry com mais freqüência, era seus treinamentos precários com a espada.

Jonx andava normalmente em direção à sala de McGonagall, ele pronunciou a senha e subiu a escada em espiral, quando entrou se deparou com a diretora.
- Em que posso ajudar Sr. Gryffindor? – perguntou pousando um pergaminho que lia sobre a sua escrivaninha.
- Gostaria de pegar minha espada... – ela se levantou e tirou a redoma de vidro que protegia a espada de Gryffindor, ela entregou ao jovem que agradeceu e saiu.
Ele voltou, com a bainha pendurada em seu sinto, andava mais rápido agora, não queria ser visto com a espada, quando chegou ao gramado, perto do grandioso lago de Hogwarts, encontrou Harry, sentado com as pernas cruzadas, sua espada à frente e admirando a Lula Gigante movimentar seus tentáculos.
- Harry, está pronto? – perguntou Jonx, e Harry se levantou com a espada na mão e se virou ao amigo.
- Mas é claro.
Os dois tiraram a espada das bainhas, colocaram-nas em posição de batalha, Rony que estava chegando ordenou que começassem.
Harry avançou com a espada levantada, fez um movimento na diagonal em direção à Jonx, que bloqueou, e logo em seguida deu o contra-ataque, Harry deu um salto para trás, desviando do golpe que atingiria sua barriga, os dois ao mesmo tempo, elevaram as armas e atacaram, as duas se encontraram, formando a letra X.
- Incêndio! – a parte de metal da Espada do Potter se incendiou, e Harry desferia movimentos rápidos que faziam traços vermelhos no ar.
- Glacius! – a Espada de Gryffindor de envolveu em gelo, e assim a cada golpe as duas espadas eram atacadas.
- Finite. – o fogo da espada de Harry sumiu, e ela voltou à aparência metálica comum. Jonx imitou o movimento e eles voltaram a lutar com as espadas normalmente.
Harry que depois de desviar de um ataque de Jonx se abaixou e girou 180° atingiu a perna de Jonx, para a surpresa dos muitos que assistiam o treinamento, Jonx não se cortou, a poucos milímetros de ser atingido na perna uma luz verde apareceu e fez um barulho como se alguma coisa se chocasse.
- Eles usaram a proteção de corpos... – falou Hermione à Rony e Gina.
- O que é isso?
- É uma proteção para lutas de espadas mágicas.
- E porque Harry não usa isso toda vez? Assim ele nunca seria ferido.
- Porque ela pode ser atravessada por um bruxo poderoso e ela só é conjurada quando os dois bruxos que lutam estão de acordo. – ela parecia irritada com a ignorância de Rony.
A luta continuava e Harry já tinha acertado Jonx três vezes, enquanto o descendente de Gryffindor só havia conseguido acertar o oponente uma vez. Mas apesar disso a luta estava equilibrada, e Harry já demonstrava sinais de cansaço, assim como Jonx. O suor quente e salgado escorria pelo rosto dos dois, e Harry já tinha o corpo todo dolorido pelos movimentos com a espada pesada.
Após uns quinze minutos eles decidiram parar. No fim Harry acertara Jonx cinco vezes e ele só três.
No lugar onde foram atingidos em vez de cortes se formavam apenas grandes e escuros hematomas.
O grupo de alunos que assistiu o treino aplaudia com gosto, alguns até tentavam uma luta parecida usando as varinhas, um garoto do quarto ano acabou partindo sua varinha ao meio.

Os dias continuaram correndo com pressa, Harry e Jonx treinavam quase todo dia e a ansiedade de Harry aumentava a cada minuto, pois teria a final da Super Taça de Quadribol e ainda iria ao vilarejo secreto que Albeforth os levaria. Os treinos que já duravam horas estavam ficando ainda mais intensos e compridos, mesmo que isso parecesse difícil. Harry dormia poucas horas por noite, se alimentava mal e Hermione precisava da-lo Poções Revigorantes quase todos os dias. A quinta feira, da véspera do jogo da Corvinal e Lufa-Lufa finalmente chegou, a escola no geral não consegui falar de outra coisa. Até os professores pareciam estar com certa dificuldade para esconder a animação. Harry conseguiu apenas um pequeno treino logo de manhã, pois o resto do dia, os times que jogariam no dia seguinte usaram. O último treino acabou no fim da noite.
E então o último dia antes do primeiro jogo das finais se encerrou, com ele, toda a expectativa só aumentou.



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N/A: Por favor gente! Eu estou desanimando da fic... ninguém comentaa! Por favor né? Não custa nada e você gasta uns dois minutos só! Sendo que esses dois minutos poderão fazer meu dia inteiro ficar mais faliz! Então, peço de coração, comentem!
Vou postar o capítulo 15 quando tiver pelo menos mais um comentário!!!

Obrigado
Jonss

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