Grand Finale




- CAPÌTULO QUINZE -
Grande Finale


Harry foi acordado por Rony que já estava completamente vestido ao seu lado.
- Que hora você dormiu ontem? – perguntou o ruivo.
- Por quê? – questionou Harry, confuso.
- Chamei você quatro vezes até que acordasse! – Rony riu, mas logo retornou a falar. – Vamos logo cara! Não quero chegar atrasado no jogo!
- Que horas são?
- Quase oito já! – falou Rony ansioso.
- Rony! Mas o jogo é só às dez horas! Ainda faltam mais de duas horas. – respondeu Harry, impaciente.
Eles desceram juntos para o Salão Principal, sentaram-se junto com Hermione e Gina, que haviam acabado de chegar.
- Olá meninos! – cumprimentou Hermione alegre
- Olá – respondeu Harry sonolento.
Eles comeram o café da manhã reforçado e diretora McGonagall deu os avisos de como iria ser o fim de semana e as finais. E todos os alunos partiram ao novo estádio juntos.
Harry, Hermione, Gina, Rony, Jonx e Luna sentaram-se todos juntos, no meio da arquibancada, no lado esquerdo. Tinham uma boa visão do campo todo. A torcida estava agitada e eufórica. Harry torcia pela Corvinal, time que sua amiga Cho Chang era reserva, como apanhadora.
O juiz entrou no campo, se dirigiu ao centro, em uma mão segurava a vassoura e na outra uma maleta, onde provavelmente estavam as bolas mágicas. Ele falou com os capitães, mandou que apertassem as mãos e logo em seguida, apitou, a maleta abriu sozinha e as quatro bolas saíram voando. A torcida explodiu em palmas e gritos, a Lufa-Lufa estendeu um pedaço de pano enorme, que caberiam umas vinte pessoas em baixo, com os dizerem “Vamos Lufa-Lufa! A melhor casa de Hogwarts” e o símbolo da casa.
- Olhem aquele bandeirão! – apontou Rony animadíssimo.
Realmente os alunos da Lufa-Lufa faziam mais festa porém era o time da Corvinal que jogava melhor, os artilheiros já haviam feito três gols e poucos minutos. As horas passaram, e quando a Corvinal fez o nonagésimo ponto o apanhador foi atingido por um balaço e caiu sem condições de jogar.
- A Cho vai entrar! – exclamou Harry
A jogadora oriental chamada Cho Chang, com belas curvas entrou no jogo, seus cabelos balançavam com o vento como se tivessem vida própria.
Horas passaram, Harry foi ao banheiro, voltou, foi fazer as refeições e voltou, a noite á caía e nada de apanharem o Pomo de Ouro. O sono já batia quando ele decidiu ir dormi, era tarde da noite e ninguém havia apanhado a bolinha dourada.
Amanheceu no dia seguinte e Harry se encaminhou diretamente ao estádio, ficou surpreso ao ver que o jogo ainda não havia acabado e mais surpreso ao ver que o estádio estava lotado.
- Esses caras estão malucos! – resmungou Neville, que estava com enormes olheiras, Harry se lembrou de que a cama dele esteve vazia. Provavelmente estava indo dormir agora.
Quando estava quase na hora do almoço Cho conseguiu capturar o Pomo. Lufa-Lufa havia acabado de marcar o octingentésimo ponto.
- Covinal marcou mil e sessenta pontos. Lufa-Lufa marcou oitocentos pontos. Então, Corvinal venceu!
A legião vestida de azul pulou e festejaram sem parar, os estudantes da Lufa-Lufa deixaram o estádio com as cabeças baixas. E um pensamento veio à mente de Harry... No dia seguinte seria a grande final e ele jogaria, correu de volta ao Castelo almoçou e foi descansar, afinal teve dois dias perturbados.
Foi acordado pela fome à noite, ele comeu bastante e voltou ao dormitório, e dormiu tranquilamente até a manhã seguinte.

Uma multidão gritava em baixo da Torre da Grifinória, gritos também vinham da Sala Comunal, o barulho perturbou Harry, que foi interrompido de seu sono.
Só depois de alguns segundos conseguiu se lembrar dos acontecimentos dos dois últimos dias, e da sua responsabilidade para o jogo daquele dia.
Harry desceu e na Sala Comunal, havia uma foto era o próprio Harry, montado em uma vassoura, com o símbolo da Grifinória e as palavras “Harry Potter, apanhador de fibra”.
Aquilo renovou as energias de Harry e diminuiu o nervosismo.

No salão Principal, toda a família Weasley estava presente, Fred e Jorge soltaram fogos vermelhos que explodiam e viravam pequenas faíscas vermelhas e douradas. A recepção não foi tão calorosa quando o capitão da Sonserina entrou. Harry se sentou isolado com o time, discutiram os últimos detalhes da partida e passaram entusiasmo.
Eles se dirigiram ao estádio e colocaram os uniformes da Grifinória, a Taça estava em um pódio na lateral do campo, envolto por uma redoma de vidro. Depois das portas do vestiário serem abertas, o time montou as vassouras e ocupou o ar.
O juiz apitou, ele soltou as bolas, o coração de Harry disparou e batia no seu peito de maneira agitada. Harry foi à sua posição, um pouco acima dos jogadores, para poder visualizar o campo todo. Várias vezes ele conseguiu ver um borrão dourado passar no lado oposto do campo. O estádio que estava com a sua capacidade máxima cantava sem parar, a torcida da Grifinória havia erguido a bandeira que estava na Sala Comunal.
Harry decidiu mudar as duplas de batedores, ele colocou Fred e Jorge para jogarem novamente juntos, estavam fazendo um ótimo trabalho, diversas vezes atrapalharam os Sonserinos com seus balaços.
Harry sentiu um vento passar veloz pelas suas orelhas, se virou rapidamente e pode ver o Pomo de Ouro fugindo dele, ele acelerou sua Firebolt Máster e partiu em disparada atrás da bola, sabia que o apanhador da Sonserina vinha em sua direção e que todos os oitenta mil olhos do estádio o fitavam, mas ele ia se aproximando cada vez mais e iria dar a vitória da Super Taça de Quadribol à sua casa do coração... Grifinória.
- Acerte ele! – Harry ouviu a voz rouca do goleiro, e viu os batedores mandando o balaço em sua direção.
Harry estendeu o braço rápido, pois em questões de segundos seria acertado pelo balaço. Mas foi tarde a bola pesada atingiu a região do seu ombro, perto do pescoço.
Uma dor alucinante subiu por Harry e ele sentiu seu osso quebrar, esticou o outro braço e deu um último impulso, fechou as mãos e no interior estava o Pomo de Ouro. Harry não estava tão alto e então se soltou da vassoura, caiu de costas com um baque surdo e levou sua mão, direto à fratura. Apesar de a torcida gritar euforicamente ele não conseguia se concentrar em outra coisa a não ser seu ombro.
Madame Pomfrey correu ao campo, onde Harry estava estatelado, com todos os jogadores em volta.
- Potter idiota! – disse um jogador da Sonserina e depois cuspiu em Harry.
Madame Pomfrey examinou o ombro e depois declarou.
- Ele quebrou a clavícula. Precisa passar uma noite na Ala Hospitalar. – ela pegou sua varinha e tocou o lugar onde doía, e dor passou e ele finalmente percebeu a bolinha presa na sua outra mão, e sorriu satisfeito, afinal ganhara a Super Taça.
- POTTER CAPTURA O POMO! GRIFINÓRIA É A CAMPEÃ! – gritou Rufo Scrimgeour.

Harry foi levado à enfermaria tão conhecida, onde passara incontáveis e intermináveis noites, e como tudo caminhava, aquela também seria.
Teve de tomar uma poção extremamente amarga, ele ficou com o sabor ruim na boca por algumas horas. Madame Pomfrey havia colocado uma tipóia no braço de Harry e mandado ele repousar, se é que isso era possível, pois os pensamentos de que ele conseguira vencer o maior campeonato de Quadribol da história de Hogwarts era emocionante. Certamente, seu nome seria citado mais uma vez no livro Hogwarts: Uma história, na próxima atualização. Depois de virar várias vezes na cama, depois de fechar e abrir os olhos, ele conseguiu adormecer, ainda com um pouco de dor.

No dia seguinte ele acordou com a clavícula bem melhor, mal parecia que ele havia quebrado. Assim que Harry se levantou, Madame Pomfrey veio correndo, e fazendo um barulho irritante, com seu tamanco.
- Você está bem Harry? – perguntou ela bondosamente.
- Bem melhor do que ontem...
- Ótimo você ficará aqui só até à hora do almoço. – Harry lançou um olhar esperançoso ao relógio, mas ficou desanimado com o que viu. Eram apenas sete horas da manhã.
Harry tentou dormir mais um pouco, quando acordou pela segunda vez, eram mais de dez horas, e tinha a sensação de que estava totalmente curado.
Passou as últimas duas horas observando o lugar, que provavelmente, depois do dormitório da Grifinória, e a Casa dos Dursleys, aquele era o lugar onde ele mais havia passado noites.
Assim que foi liberado, agradeceu de coração à Madame Pomfrey, deu-lhe um abraço forte e foi embora.
Sua tarde foi agradável, uma das últimas em Hogwarts. Ele e Gina aproveitaram para trocar beijos atrasados, beijos apaixonados que Harry adorava.
Depois, junto com Rony e Hermione foram à cabana do Hagrid, como não faziam há muito tempo.
- Vocês crianças? Entrem, entrem! – Hagrid abraçou os três, que já tinham tamanho adulto, de uma só vez. Rony que era o mais alto era o que mais chegava perto da altura de Hagrid, porém ficava pouco acima dos cotovelos do meio-gigante.
Hagrid não havia melhorado muito em seus chás, mas Harry não se importava, estava com tanta saudade daquele momento que tomou três xícaras seguidas. Canino, o cão de caçar javalis pulou no colo de Harry e tentou lamber seu rosto, Harry se afastou, indicando que preferia que Canino apenas ficasse em seu colo.
Quando o céu escurecia lentamente, o trio decidiu voltar ao castelo, para a janta e para a entrega da Taça.

O Salão estava mais cheio do que de costume, à frente da mesa dos professores, se encontrava a Taça de crista, com detalhes em prata. Na base, o símbolo de Hogwarts e a frase: “Grifinória, Campeã da Super Taça de Quadribol de Hogwarts”
Após todos pousarem os talheres sobre o prato, a diretora McGonagall se levantou, o Salão silenciou e ela começou a falar:
- Hoje, exatamente no dia em que Hogwarts completa mil e cem anos, eu finalizo o maior torneio de Quadribol desta escola: A Super Taça de Quadribol, onde reunimos os melhores jogadores que passaram pelos times das casas. Mesmo quem ficou em último, considere-se campeão, pois foram os melhores de tua casa, nos tempos atuais. – ela fez uma pequena pausa, olhando para a mesa da Lufa-Lufa. – E aos que ganharam, considerem-se os maiores campeões! Vocês venceram os melhores. – uma nova pausa, e desta vez ela olhava emocionada para a mesa da Grifinória. – Peço que todos os jogadores da Grifinória, subam até aqui.
Os jogadores se levantaram e caminharam cobertos de aplausos e gritos de apoio. Harry subiu os pequenos degraus e viu uma lágrima solitária escorrer pelo rosto da diretora McGonagall, formando uma trilha salgada na pele. Harry ficou feliz em ver aquilo, pois era uma lágrima de alegria, de emoção.
- Parabéns, Grifinória, minha casa! Parabéns Potter, meu aluno! – ela sorriu e passou a Taça para as mãos de Harry, que ergueu, e um fotografo do profeta Diário, registrou o momento mágico.
Todos aplaudiram de pé, até os Sonserinos, o que alegrou muito Harry, em saber que seu trabalho fora reconhecido.
Alguns passarinhos surgiram do nada e voaram em torno do troféu, eles faziam um canto suave e lindo. Deram algumas voltas e depois, sumiram, deixando apenas as penas vermelhas caírem lentamente.
Assim que a festa acabou, na madrugada Harry subiu para o dormitório, iria partir em um, ou dois dias no máximo. Harry sonhou aquela noite com Dumbledore, ele reviveu o momento em que o bruxo fora morto por Snape, mas também um filme, dos momentos bons passou por ele.

Não estou com medo Harry, pois estou com você... A imagem de Dumbledore fraco ao lado de Harry, depositando toda a sua confiança nele apareceu. Logo depois, Dumbledore com simplicidade dizendo que ele era mais velho, porém menos valioso que Harry. E apareceu ainda Dumbledore, agradecendo à Harry e Rony por terem salvado Gina da câmara secreta...

Harry acordou suado, havia lágrimas em seu rosto, ele olhou em volta, e percebeu a falta que Dumbledore ainda lhe fazia. Felizmente faltava pouco para o amanhecer, então Harry não se preocupou em voltar a dormir. Ele colocou suas vestes e desceu ao Salão Principal, encontrou a única pessoa que queria encontrar.
- Potter? Por que levantou tão cedo? – perguntou McGonagall.
- Diretora, pra avisar que irei partir hoje, ou no máximo amanhã...
- Para onde você vai? Assim tão cedo, mal acabou a Super Taça.
- Me desculpe, mas irei a um lugar, aprimorar minhas técnicas de espada, Rony e Mione irão comigo, além de Albeforth. – falou Harry, tentando parecer decidido.
A diretora examinou o garoto e disse.
- Tudo bem Harry, eu confio em você.
Harry deixou o Salão Principal aliviado, e voltou para a Sala Comunal.
Hermione estava acordada, sentada de frente a uma janela, olhava para o horizonte, com o olhar perdido. Nem percebeu quando Harry entrou.
- Oi Mione...
A garota se virou e respondeu com um sorriso.
- Olá Harry... Onde estava? – Harry explicou que fora falar com McGonagall e para sua surpresa Hermione não se impressionou em partirem tão cedo. -... Então vamos embora hoje mesmo...
O garoto concordou com a cabeça, e os dois se abraçaram, num abraço de amigos, de irmãos.
Os garotos passaram a maior parte do dia se despedindo de todos, falaram adeus aos membros da ordem que estavam no Castelo, à Família Weasley, à Hagrid, à Jonx Gryffindor, ao Castelo de Hogwarts, porém a despedida mais difícil para Harry foi a última. Depois do almoço, ele e Gina estavam sentados nos gramados da escola.
- Gina, chegou a hora, iremos nos separar... – os olhos de Harry estavam cheios de lágrimas.
- Harry... Deixa-me eu ir junto, posso terminar os estudos depois! – Gina também estava prestes a chorar.
- Gina, não dá... Nós já falamos sobre isso.
- Tudo bem Harry...
O garoto levantou o rosto de Gina, olhou nos olhos dela e disse:
- Gina, eu te amo! Meu amor por você é maior que tudo! Se você estiver segura aqui, eu ficarei mais confiante, menos preocupado. Terei mais forças para lutar contra as trevas.
Gina começou chorar e puxou o rosto de Harry para perto do dela, os lábios se tocaram, e eles se beijaram por longos minutos.
Quando terminaram, Harry seguiu ao hall onde Hermione e Rony já o esperavam. Na mala Harry levava sua vassoura, roupas, dinheiro, comida e uma foto de Gina e outra dos seus pais. Na cintura estava sua espada e no cós da jeans estava a varinha. Cruzaram o portão e rumaram à Hogsmead, onde Albeforth os esperava, com uma bolsa no chão.
- Parece-me que a Srta. Granger não gosta de voar certo? – perguntou Albeforth
- Odeio voar...
- Então vamos andando... Aparataremos para a estrada e depois andaremos. A noite acamparemos e amanhã creio que consigamos chegar à um vilarejo. Lá compramos cavalos.
- Por que não aparatamos direto? – perguntou Rony.
- Porque não adiantaria de nada... Vocês precisarão conhecer o caminho, e tenho muitas coisas a ensinar para vocês durante a caminhada.





N/A: Tá meio tarde... mas eu tinha dito que ele viria hoje à noite, então tive que postar.
Obrigado pelo comentário e pelo voto.... Comentem um pouquinho mais e votem também!

Obrigado
Jonss

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