O Reencontro Cruel



- CAPÍTULO DEZESSEIS -
O Reencontro Cruel



Eles aparataram, em uma estrada de terra, cercada por mata, não estavam longe de Hogwarts, pois a torre de Astronomia ainda era visível.
- Estamos saindo de Hogsmead e entrando na Floresta Bickour. – anunciou Albeforth.
Eles andaram durante toda à tarde, os pés de Harry já doíam, a cada pisada que Harry dava, ele sentia o sapato raspar em seus calos, até que finalmente decidiram parar quando acharam uma clareira no meio da floresta. O céu já estava quase negro por completo, as primeiras estrelas da noite davam o ar de sua graça, iluminando parcialmente o começo da noite. O grupo fez uma fogueira e dormiram ansiosos pelo dia seguinte.

- Acordem! Acordem! – gritava Albeforth. Harry se levantou sonolento, arrumou suas coisas na mala e comeu o café da manhã improvisado. Rony e Hermione estavam na mesma situação que Harry.
Logo após já estavam com os pés na estrada, Harry ainda sentia dores nos calcanhares e nos joelhos, quando Albeforth disse:
- O vilarejo deve estar perto, nós almoçaremos e compraremos os cavalos lá.

A estrada ia ficando maior, mais espaçosa e com menos buracos à medida que eles andavam, devia ser porque estavam chegando no vilarejo. O possivel chegada animou Harry, que estava cansado, dolorido e com fome.

- Chegamos! – anunciou Albeforth perto da hora do almoço, o estomago de Harry já roncava de fome.
Eles andaram pela rua principal, de entrada, ela estava vazia... Apesar de a vila ser pequena, era difícil acreditar que não houvesse ninguém na rua principal.
- Aqui está muito vazio! – falou Harry analisando as ruas paralelas.
- Vamos ao restaurante, lá perguntamos por que todo mundo sumiu. – falou Albeforth, parecendo intrigado também. – Virem à esquerda.
Quando chegaram na esquina e fizeram a curva, o coração de Harry disparou, um calor de ódio subiu pela sua cabeça. Uma sensação de espanto que ele nunca havia sentido se espalhou. Na rua, havia mais de vinte pessoas mortas, jogadas no chão, com o rosto todo ensangüentado. Alguns até com as pernas ou braços separados do resto do corpo. Mas o que mais revoltou Harry, foi a vítima mais próxima deles, era uma menina, que não devia ter mais de cinco anos. Totalmente indefesa, estava morta aos pés de Harry. Hermione soltou um grito e chorou quando viu a cena, Albeforth tentando parecer calmo sugeriu.
- Vamos ver se há alguém vivo no restaurante.

Eles entraram, e a cena não foi melhor, as mesas e cadeiras quebradas, copos estilhaçados e mais pessoas jogadas pelos cantos, sem vida.
- Temos que comer, pegar os cavalos e partir, eu não quero ficar aqui nem mais um segundo. – falou Rony, com nojo.
- Vão apanhar os cavalos, que eu pego comida para nós... – falou Harry, os três saíram e Harry se dirigiu à cozinha do estabelecimento. Pegou o máximo de comida que pôde encheu a bolsa, encheu as garrafas com água e estava saindo. Porém quando se virou, novamente seu coração disparou e uma onde de ódio talvez ainda mais forte se espalhou.
Na porta estavam parados Severo Snape, Draco Malfoy, Bellatrix Lestrange e Lucio Malfoy.
- Seus vermes malditos! – exclamou Harry.
- Cale-se Potter! – falou Snape, com um sorriso tenebroso no rosto.
- Foram vocês que mataram todas essas pessoas? – perguntou Harry, cerrando os dentes.
- Na verdade não... O Lord veio aqui pessoalmente, inclusive aquela criança. Foi ele que matou. Bem que ele disse que você iria ficar furioso. – Snape estava quase rindo ao falar da morte da criança.
- Onde está ele? Eu vou matá-lo agora mesmo! – falou Harry cheio de fúria.
- Cala boca cicatriz! Não ouse falar mal do Lord! – falou Malfoy, que parecia ainda mais nojento do que de costume.
- Vão todos atrás dos amiguinhos do Potter, achem Greyback por ai... Eu cuidarei do Potter...
- Não! Eu quero lutar com ele também... – falou Malfoy, para Snape.
- Tudo bem! Agora os outros vão, antes que eles cheguem aqui!
Lucio Malfoy e Bellatrix Lestrange saíram correndo, à procura de Fenrir Greybeck, para assassinar Rony, Hermione e Albeforth.
Na cozinha ficaram somente Snape, Harry e Draco Malfoy. Harry sentia tanto ódio dos dois, quase tanto ódio quanto ele sentia por Voldemort.
Snape fechou a porta calmamente e apontou a varinha a ela.
- Colloportus! – a porta se lacrou. – Ora Potter, o Lord realmente queria que você fosse levado vivo, mas ele não ficará triste, ao saber que você morreu acidentalmente quando batalhávamos.
Malfoy ria atrás dele.
- Cala a boca, seu traidor! TRAIDOR! – Harry sacou a varinha com uma velocidade incrível, e apontou à Snape. – Expelliarmos!
O raio acertou Snape, que rodopiou e caiu no chão, porém isso pareceu não afetá-lo.
- Moleque metido! Igualzinho ao seu pai!
- ESTUPEFAÇA! – gritou Harry e ao mesmo tempo Snape se defendeu, fazendo o raio desviar e explodir no telhado.
- Crucio! – Malfoy gritou, Harry pulou atrás de um balcão destruído para não ser acertado.
- BOMBARDA! SECTUMSEMPRA! – Harry atirou os ataques, um foi para Snape e outro para Malfoy.
- Protego! – Snape se defendeu, mas Malfoy não conseguiu. Foi lançado para trás, com cortes fundos se materializando sobre sua face, o sangue quente escorria pelo seu rosto.
Snape tirou um frasco do bolso e jogou para Malfoy, que derramou em seu rosto, fazendo os cortes fecharem.
Harry sentiu uma força invasiva, tentando penetrar na mente de Harry, felizmente ele havia praticado Oclumência e conseguiu bloquear a invasão em sua mente.
- Parece que não é tão hábil para invadir minha mente... – Harry tinha um sorriso malicioso no rosto.
- Criafyratus! – Snape foi rápido e Harry não conseguiu bloquear, foi atingido e jogado longe, batendo as costas na parede. – Crucio!
Harry começou a se debater no chão, estava sendo torturado, concentrou-se em resistir, sentiu uma força surgindo dentro de si, e colocou-a para fora, fazendo a tortura cessar.
- Já chega! Avada... – Snape não conseguiu concluir a frase, pois Harry o estuporou. Ele cambaleou e caiu para trás.
- Severo! – Malfoy gritou, e depois se virou para Harry. – Incêndio!
Uma onda de fogo avançava sobre Harry e ele não hesitou. Tirou a espada da bainha e conjurou uma barreira de gelo.
- Glacius! – as chamas de Malfoy foram bloqueadas e ele ficou pasmo com a espada poderosa que Harry tinha. – FILIPENDO! SECTUMSEMPRA!
Uma bola azul disparou, acertando a barriga de Malfoy, e logo em seguida, novos cortes surgiram em sua face, manchando suas vestes pretas com sangue vermelho.
- MALDITO POTTER! EU TEREI MINHA VINGANÇA! – Rangeu Malfoy e Snape que começava acordar sussurrou sem muita força.
- Você morrerá Potter...
Malfoy estendeu a mão sobre Snape e eles aparataram.
- Bombarda! – a porta que estava trancada explodiu. Harry correu para fora, a tempo de ver Bellatrix, Lucio e Fenrir aparatando também. Mas antes conjuraram a Marca Negra. E também ainda havia um homem caído, um homem gorducho, com uma feição de rato, ele estava amarrado.
Rony estava caído, com as vestes rasgadas, Hermione tinha cortes por todo o corpo e Albeforth parecia o menos machucado, só tinha um pequeno corte na bochecha, de onde escorria uma pequena linha de sangue.
- Harry, você precisa avisar alguém, para vir limpar esse vilarejo. Fazer um enterro digno para essas pessoas. – Disse Albeforth. E Harry, chamou por Edwiges, que alguns minutos depois, ela apareceu.
Harry apanhou uma pena caída no chão e um pergaminho, sentou-se em uma mesa quebrada e começou a escrever.

Gina...

Tenho uma missão para você, Jonx, Luna e Neville
Preciso que comuniquem alguém da Ordem da Fênix e o Ministério, para virem ao vilarejo Dú Aminela. Perto da floresta Bickour. Houve um massacre aqui, Voldemort matou todos os moradores. Quando chegamos ainda estavam aqui Snape, Draco Malfoy, Bellatrix, Lucio Malfoy, Fenrir Greyback e Rabicho. Conseguimos vencer. Por favor, venha o mais rápido possível.
Te amo por toda a eternidade.
Harry Potter


- Por favor, vá o mais rápido que conseguir... Eu confio em você... – ele amarrou a carta na pata da coruja e acariciou suas penas. Ela soltou um piado carinhoso e levantou vôo.
- Precisamos partir Harry, já pegou a comida? – Harry concordou com a cabeça. – Ótimo, vou desamarrar os cavalos.
Em pouco tempo, Albeforth voltava com quatro cavalos, todos pareciam calmos, apesar da cidade destruída.
Harry montou em um, que era acinzentado, com a crista prateada e farta, parecia a barba de Dumbledore.
- Vou te chamar de Alvo, espero que seja corajoso como ele.
Eles fizeram uma pequena refeição, que fora extremamente simples Harry comeu apenas um pedaço de pão com queijo.
Eles viajaram por toda a tarde, sempre perto do Rio Anora, um rio, que segundo Albeforth carregava criaturas mágicas, como no lago de Hogwarts. Ele até disse, que esse rio, se dividia em dois, e uma parte desaguava no lago.
Os dias passaram e eles estavam quase chegando no segundo vilarejo. Para a sorte deles, pois a comida já estava acabando, eles precisavam reencher o estoque.
O novo vilarejo que eles chegaram era menor que o saqueado, porém com um aspecto bem mais simpático, provavelmente, por esta conter vida.
Eles almoçaram em uma pequena estalagem. Decidiram passar a noite nela também. Para dar descanso aos cavalos e poderem dormir novamente em colchões quentes e macios.
Um turbilhão de imagens chocantes veio à cabeça de Harry naquele momento, estava deitado, num quarto escuro, mal iluminado. Com o barulho tranqüilo da água se chocando com o chão, em uma noite de chuva. Todas as pessoas que vira morrer passavam pelos seus olhos. Desde Cedrico, depois Sirius e depois, talvez a pior. Alvo Dumbledore caindo morto. Imaginou seus pais sendo assassinados, e depois seu pensamento caiu sobre o corpo sem vida, da inocente garotinha morta por Voldemort. Aquilo tudo, apesar de ser terrível, só dava mais força e mais vontade a Harry, para derrotar o seu maior inimigo. Um relâmpago clareou o quarto, por uma fração de segundo. Ele pode ver que Rony dormia normalmente ao seu lado. E que era sempre Harry que sofria com as insônias intermináveis, com pensamentos horríveis. Se virou inúmeras vezes até que finalmente, conseguiu dormir.
Acordou na manhã seguinte surpreso, pois se a poucas horas chovia, agora um céu azul dominava o campo de visão de Harry. As arvores da montanha ao norte davam um toque de vida, naquela paisagem. O som dos pássaros cantando para louvar o novo dia era emocionante para o ouvido mais sensível.
Harry encontrou Albeforth conversando com o dono da estalagem. Ele descobriu que era um bruxo também e ficou ainda mais surpreso, em saber que era um espião da Ordem da Fênix, infiltrado naquela região para selar pelo caminho à cidade secreta, onde Harry estava indo.
- Sim senhor... Você-Sabe-Quem passou com alguns homens encapuzados pela vila. Foi durante a madrugada, mas eu estava no turno de vigia. Mas decidi não atrapalhar, não queria perder a vida. Afinal, ele só andou pelas ruas vazias, durante uma noite de vento. Não fez nada mesmo... – falou o homem.
- Muito obrigado Frederick! – falou Albeforth. – Suas observações são de extrema importância
Assim que Albeforth se distanciou de Frederick Harry perguntou.
- Você está na Ordem da Fênix há menos de um mês e já conhece os espiões, eles te tratam como líder... o que está acontecendo?
- Ah meu caro Harry... Minerva McGonagall fez uma reunião comigo, me passou todos os espiões eu estariam no caminho da nossa viagem e mandou uma coruja para cada um deles, avisando que sou de confiança. – falava um Albeforth divertido. – Agora, se me dá licença, vou acordar Rony e Mione... Precisamos partir. Pode explorar a cidade se quiser, mas cuidado.
Harry saiu andando pelas ruas, casualmente entrava nas lojas que lhe interessavam... Apesar de ter pouco tempo, ele conseguiu andar por todas as ruas do pequeno vilarejo, no tempo de Rony e Hermione tomar o café da manhã. Não houve nenhum sinal de Comensal, mas Harry ficava atento, pois do mesmo jeito que havia espiões da Ordem poderia haver espiões de Voldemort também. Quando Harry voltou à estalagem Albeforth já estava saindo, e Rony voltava com os cavalos. Harry montou em Alvo e esperou até Albeforth anunciar qual caminho iriam seguir.
- Por ali... Continuaremos perto do Rio Anora por hoje... Amanhã ele nos deixará.
Eles passaram o resto do dia viajando, por vezes surgiam algumas conversas, onde Albeforth contava historias de quando ele foi para Auguäii pela primeira vez. Ele insistiu em manter o nome do velho sábio em segredo, por questões pessoais, segundo ele...
Os dias se tornavam semanas. Vários dias andando sem parar, já haviam deixado o Rio Anora para trás há tempo. As únicas fontes de água eram pequenos riachos, lagos que encontravam e a chuva.
Durante as noites, Harry, Rony e Hermione praticavam duelos, e as vezes Harry enfrentava Albeforth em lutas de esgrima.

- Esse é o último vilarejo antes de Auguäii. – anunciou Albeforth em uma tarde de vento. Aquele era o maior dos três que já haviam passado. Muitas casas em fileiras. As ruas limpas e centros comerciais relativamente grandes. Na rua principal havia uma grande feira, onde os comerciantes montavam suas barracas de madeira e lona. Vendiam suas mercadorias para os viajantes ou para os moradores locais mesmo. A construção mais longe era também a maior, tinha três andares e era cinco vezes maior que as casas comuns.
- O que é aquilo, lá no fundo? – perguntou Harry.
- É o casarão do senhor daqui... É o nobre mais rico da cidade e que comanda o comércio e a vida das pessoas.
- Vamos procurar outra estalagem, passaremos a noite aqui. Amanha de madrugada partiremos, e com muita sorte ao anoitecer chegaremos à Auguäii. Harry se animou com a possibilidade de viajar só mais um dia, mesmo que isso fosse difícil, não era impossível. Porém mesmo que não conseguissem, em dois dias chegariam à tão misteriosa cidade secreta.
- Olha aquela estalagem, eles servem todas as refeições. – indicou Rony.
- Não, vamos ficar numa pensão e depois comemos em algum restaurante...
- Por que ficar numa pensão? – perguntou Harry curioso.
- Preciso falar com um amigo meu... Espião da Ordem da Fênix. – falou ele abaixando o tom de voz.
Eles seguiram até o centro da cidadezinha. Onde encontraram a pensão, era um pequeno sobrado, que apesar de simples parecia hospitaleiro. E ficava bem ao lado do pequeno hospital.
- Boa tarde, Tommy! – um homem com o rosto magro e cheio de sardas surgiu. Ele tinha algumas cicatrizes perto do pescoço, suas sobrancelhas caídas faziam-no parecer que estava com muito sono.
- Olá Albeforth! Como vai a viagem?
- Oh, muito boa... Mas tenho assuntos a tratar com você... E teria que ser em um lugar mais reservado.
- Sem problemas, venha por aqui. – ele indicou uma porta fechada somente por uma cortina, assim que eles atravessaram, Tommy sacou a varinha e fez um movimento. Uma barreira que parecia de vidro apareceu. – Pronto, agora ninguém poderá entrar e nem nos ouvir.
- Ótimo... Presumo que tenha recebido a carta de McGonagall? – Tommy concordou com a cabeça. – Então, me conte como estão as coisas por aqui... Algum movimento suspeito?
- Na verdade... Sim, aqueles instrumentos inventados pelo Fred e Jorge são ótimos... – Rony corou ao ouvir, mas estava orgulhoso. – O detector de aparatação pegou que há mais de uma semana, um grupo aparatou num beco, perto daqui. E logo em seguida o detector de Magia Negra disparou, indicando o mesmo local.
- E quem era? O que você fez? – perguntou Harry.
- Calma Potter, como sou um animago, me transformei Numa coruja e voei até lá. Quando cheguei, vi Severo Snape, Fenrir Greyback, Bellatrix Lestrange, Lucio Malfoy e seu filho, Draco Malfoy. O Draco estava com vários cortes do rosto. – falou Tommy – Uma turma da pesada por aqui... Porém fiquei apenas observando. Eles passaram a noite numa estalagem e logo ao amanhecer partiram.
- Ah sim... Foi quando nós os encontramos no vilarejo da Floresta Bickour. Duelamos com eles, e aqueles cortes na face do Malfoy, foi o próprio Harry que fez. – falou Albeforth. Acredito que só tenham vindo aqui para recarregar as energias. Pode ficar despreocupado meu caro Tommy, pelos menos, por enquanto.
- Que alívio. Mas mesmo assim eu despachei uma coruja à Hogwarts e outra ao Largo Grimmauld avisando, logo após que eles foram embora. – falou o espião.
- E fez certo. Qualquer movimentação de Comensais você tem que reportar a Ordem da Fênix. – Albeforth sorriu bondosamente. – Ah Tommy, também precisamos de uns quartos, você tem algum disponível?
- Claro... Quantos vocês querem?
- Hum... Acho que dois está bom... Vou deixar Hermione dormir com vocês rapazes, mas se comportem! – falou Albeforth com severidade. Harry não imaginou nenhum problema, afinal, eles já eram maiores de idade, e se conheciam desde os onze anos.
Tommy arranjou o quarto para eles, e após a janta Albeforth se recolheu, Harry, Rony e Hermione foram para o quarto também.
- Vou tomar banho... – anunciou Hermione, tirando a roupa pesada e ficando somente com a saia e a camisa.
Assim que ela entrou no banheiro Rony disse.
- Ela é linda cara! – Harry riu, mas depois perguntou com seriedade.
- E por que você não diz isso a ela? Por que não diz que a ama?
- Ah, ela deve me ver como o amigão dela, o amigo bobão. Rony Weasley, que ela conheceu no Expresso de Hogwarts aos onze anos.
- Eu não teria tanta certeza. Você deveria arriscar.
- Quem sabe... – falou Rony, porém não passou otimismo.
Eles arrumavam a cama quando o chuveiro foi desligado, até ai nada de anormal. Porém quando a porta se abriu, Hermione saiu totalmente envergonhada só de calcinha e sutiã. Harry ficou extremamente surpreso, os seios de Hermione eram bem maiores do que ele imaginava as pernas delicadas também eram muito belas, sua barriga fina e definida era perfeita e o bumbum era arredondado e levemente empinado. Harry olhou para Rony e percebeu que ele não conseguia desviar o olhar de Hermione.
- Desculpem, mas não imaginei que iria dormir no mesmo quarto que vocês... Acabei não trazendo pijama! – a garota estava escarlate naquele momento.
- Se quiser, avisamos Albeforth para você pegar mais um quarto e dormir sozinha. – sugeriu Harry.
- NÃO! – exclamou Rony – Ora, pode ser perigoso... Fique conosco, ninguém ficará sabendo, aliás, não há nada de errado, somos amigos há tanto tempo que somos como irmãos. – Hermione pareceu acreditar, mas Harry sabia que Rony queria ser muito mais do que irmão e sabia que era por isso que pediu para que Hermione ficasse.
- Tudo bem... Mas saibam que eu só fico porque confio em vocês...
O trio ficou conversando normalmente, e Harry não conseguia impedir que lançasse olhares aos peitos de Hermione de vez em quando. Porém sempre tentava imaginar que a amiga estivesse com biquíni.
Mesmo que ela concordasse com o papo de que eram como irmãos ela ainda estava envergonhada e por isso foi a primeira a ir dormir, para a tristeza de Rony, ela se cobriu até o pescoço.

- Rony, seu safado! – falou Harry após se certificarem que ela já havia dormido, arrancando uma risada dos dois.
- Mas ela é muito gostosa! – falou Rony com entusiasmo.
- Puxa cadê o romantismo? Você tem que falar que ela é bela, linda e etc.
- Me desculpe... Mas você tem que concordar comigo.
- Realmente, não esperava que ela fosse tão turbinada! – novamente os dois riram.
- Pena que ela se cobriu...
- Não ficaria tão triste. – Quando Rony se virou, Hermione estava deitada com as costas para cima e com o cobertor quase caindo da cama. Ao se revirar ela se descobriu e seu bumbum ficava para cima, inteiro descoberto. Rony abriu um sorriso malicioso ao ver a cena.

Harry acordou no dia seguinte com o canto dos pássaros, ainda estava escuro, portanto sabia que era muito cedo, e para a infelicidade de Rony, Hermione já estava acordada, e totalmente vestida.
- Bom dia Harry!
- ‘Dia Mione... – falou Harry e logo em seguida soltou um bocejo.
- Me desculpe por ontem, se quiser eu posso falar com a Gina, dizer que a culpa foi minha.
- Que isso... Esquece aquilo. Temos coisas mais importantes para nos preocupar agora. – falou Harry com sinceridade.
- Tudo bem. Agora acorde o Rony porque Albeforth disse que temos que descer em quinze minutos.
- certo, só preciso me trocar. Assim que como não importai ontem, você não se importaria hoje não é? – Hermione disse que não.
Harry tirou a camisa na frente de Hermione, colocou suas capa de bruxo, quando Hermione disse.
- As calças também não né?
- Claro que não! – os dois riram e Harry se dirigiu ao banheiro, para terminar.
Desceram com um pouco de atraso, vinte minutos. Albeforth já os esperava, com a comida deles na mesa, eles tiveram que comer rápido e partir, antes que amanhecesse.
- Adeus Tommy! – falou Albeforth.
- Adeus... Até mais Harry, Rony e Hermione! – os três acenaram também ao espião e partiram montados nos cavalos.
- Se ao amanhecer, nós já tivermos chego ao Rio Etiun é muito provável que no inicio da noite estaremos em Auguäii.
Mas isso infelizmente não ocorreu, o primeiro vestígio do Rio, só apareceu duas horas antes do almoço. Eles caminharam na estrada, que ia ao lado do braço de água, que se estendia por meio da mata fechada. O azul refletido do céu era quase ofuscante, porém extremamente belo, Havia trechos onde a correnteza era mais tranqüila e a água ficava totalmente plana, parecendo um espelho gigante, que refletia as maravilhas da natureza. Pararam pouco tempo para almoçar, e logo já estavam na estrada novamente. No fim da tarde Albeforth anunciou.
- Se preparem amanhã vocês chegarão à Auguäii. Uma cidade diferente de tudo que vocês já viram.
Eles acamparam numa clareira perto da estrada. Fizeram uma fogueira e ficaram conversando em torno dela, até a hora de se recolher.
- Hoje é o dia! Ânimo, jovens valiosos! – Albeforth estava animadíssimo e tentava passar o entusiasmo ao trio.
Quando Harry acordou, teve a sensação de que havia fechado os olhos há poucos segundos. Sentia-se cansado ainda do dia anterior, talvez o nervosismo não o deixasse relaxar.
Harry caminhou até a margem do rio, onde lavou o rosto, a água gelada quando tocou no seu rosto devolveu toda a energia que ele perdera na caminhada do dia anterior, estava renovado, simplesmente por ter banhado o rosto na água fria e natural do Rio Etiun. Aquela manhã pareceu ser imensamente mais demorada, a cada metro que eles andavam a ansiedade de Harry aumentava.
- Nós vamos chegar antes do almoço?
- Provavelmente... Continuem caminhando.

O sol já estava no centro do céu, o que indicava que era meio-dia. O calor (apesar de ser um inicio de inverno) reinava naquele dia. Harry observava o Rio Etiun refletir o brilho do sol, quando Albeforth exclamou com entusiasmo.
- CHEGAMOS!





N/A: Pessoaal! Muito obrigado pelos comentários... obrigado também pelo votoo! Fazia tempo que ninguém votava! uheuheuheue
Além disso, ajudou a subir a média da Fic.
Espero que gostem do capítulo... Eu partircularmente achei ele muito bom, e agora queria saber a opinião de vocês!
Obrigado

Jonss

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