O Rumo da Equipe Espártaco

- CAPÍTULO TRINTE E UM -
O Rumo da Equipe Espártaco


Eles saíram em direção à Hogsmead e contornaram a Floresta Proibida, até a Floresta Bickour novamente. Mas em vez de seguir reto, rumo à Auguäii, eles fora à leste. Contornando toda sua orla e entrando no máximo vinte metros de mata mesmo. Eles seguiam por uma estrada de terra regular, as montanhas haviam ficado para trás junto com Hogwarts e eles agora adentravam em uma planíce.
O resto da madrugada eles passaram cavalgando, e quando o sol nascia, Moody disse:
- Podem dormir todos. Lupin, Hagrid, Brom e eu ficaremos acordados de vigia.
- Como iremos dormir cavalgando? – perguntou Jonx
- Assim... – Hagrid abaixou e repousou a cabeça sobre o pescoço do cavalo gigante, que ele montava, com a bochcecha em sua crina.
Os jovens imitaram a posição dele e dormiram, porém só haviam conquistado tal feito pelo sono, pois a posição não era nada confortavel.

Por volta do meio dia Harry acordou e constatou que só Rony ainda dormia.
- Quanto tempo irá demorar a viagem? – perguntou Harry.
- Uns quatro ou cinco dias, dependendo da nossa velocidade. – falou Moody.
- E iremos parar em algum vilarejo? – questionou Hermione, que apesar de ter dormido ainda parecia muito cansada.
- Sim... Só um. – respondeu Lupin – Devemos chegar à ele amanhã de tarde.
O resto dia eles passaram cavalgando, com apenas algumas conversas agas jogadas ao tempo.
A noite foi caindo lentamente, o céu azul escurecendo até se tornar negro, com apenas pontinhos brancos irregulares, que piscavam. A lua era a vigia maior, e reinava imponente no céu limpo, na sua forma incompleta – para a felicidade geral, pois Lupin não se tornaria lobisomem – observava toda a floresta de longe.
- Vamos parar por aqui! – falou Moody, apontando para uma clareira.
A Equipe Espártaco parou, todos amarraram seus cavalos nas árvores e depois acenderam uma fogueira com a chama bruxuleante.
Tonks foi a encarregada de fazer comida. Que era uma refeição simples, com pão e carne assada. Para ajudar a descer só tinham água.
- Boa noite... - falou Harry entrando na tenda que dividiria com Rony e Jonx. Ele pode ver as silhuetas em volta da fogueira que dançava, através do pano fino.

No dia seguinte Harry acordou com o canto dos pássaros. Jonx acordou logo em seguida, no momento que Harry saia da tenda.
Em pé estava Tonks.
- Bom dia garotos. – cumprimentou ela entusiasmada
- Bom dia Tonks... – respondeu Harry sem o ânimo dela.
- Tem um riacho aqui perto, vão lavar o rosto pra ver se acordam.
Harry acatou a sugestão de Tonks e foi com Jonx até o riacho. Ele encheu a mão de água e jogou sobre o rosto, sentindo a o líquido gelado escorrer refescando-o e acordando-o.
Depois se agaixou e encheu a mão com água novamente, porém levou-a até a boca, molhando a garganta seca.
Harry retornou ao acampamento e viu Hermioen acordada também, conversando com Tonks.
Lupin, Moody e Brom saíram de outra tenda juntos e Hagrid – que dormia numa tenda maior e sozinho – acordou logo depois. Os últimos foram Rony e Luna.
O grupo tomou o café da manhã com a mesma simplicidade que fora o jantar. Porém isso para Harry não importava, pois havia se acostumado a comer mal na casa dos Dursley.
A caminhada começou logo cedo. E se estendeu pelo dia todo. Só fizeram uma breve pausa para o almoço, que durou cerca de vinte e cinco minutos apenas.
O caminho começava ficar menos plano, e mais frio ao decorrer do dia, pois eles rumavam para o norte. E quanto mais perto dos circulo polar, mais gelado era o tempo.
A noite chegou com um vento forte e frio, que arrepiava os cabelos da nuca de Harry a cada soprada natural. Até que finalmente, no inicio da noite, avistaram o vilarejos.
- Ali! – apontou Moody. – Vamos descer correndo para nos abrigar! – berrou novamente à medida que o vento aumentava.
O grupo saiu a galopar. O belo cavalo branco de Harry corria com seu pescoço forte estendido, cortando o vento com rapidez e bravura, por isso um nome surgiu na mente de Harry.
- Vou chamá-lo de Ventania! – exclamou Harry, batendo os dentes com o frio.
Assim que Harry deu nome ao seu novo bicho de estimação, ele se lembrou da antiga e eterna companheira.
- Edwiges! – incrivelmente a coruja branca apareceu cortando o vento com a mesma facilidade de Ventania em poucos minutos. Ela descia com o bico inclinado para baixo, aproveitando a corrente de ar que descia ao solo. – Espere até chegarmos ao vilarejos que já escrevo uma carta.
Edwiges o seguiu de perto até a avenida principal do vilarejo. Não era maior do que aqueles que Harry havia visto à caminho de Auguäii.
- Como se chama aqui? – perguntou Harry.
- Otúnor. – falou Lupin – apesar do nome, ele é de trouxas. Só há um estabelecimento bruxo, e ele será crucial para nossa jornada.
- Qual é esse estabelecimento? – perguntou Harry.
- Uma pequena pensão. Depois eu explico porque ele será importante.
Moody e Brom iam guiando o grupo, até que numa das últimas ruas, de terra eles localizaram a pensão. Era de um aspecto um tanto feio, porém com dizia Lupin, ele continha alguma importância, por isso Harry aceitou passar a noite naquele lugar, sem contestar.
- Quantos quartos desejam? – perguntou uma velha, que usava um chapéu cônico com o bico caído. Ela era muito enrugada e tinha um nariz pontudo, com uma verruga peluda na extremidade.
- Cinco, por favor! – falou Lupin e depois sussurrando – Aguë Itse Bruxê Min.
A bruxa arregalou os olhos, quando Jonx perguntou discretamente.
- O que você disse?
- Todos nós somos bruxos.
- Que língua é essa? – perguntou Rony
- Uma língua muito antiga, talvez Hermione tenha ouvido falar nas aulas de Runas Antigas.

Aquele assunto logo foi esquecido pois todos estavam cansados e aproveitaram para comer e dormir.
No quarto de Harry, ele ficara com Rony e Jonx, assim como na tenda. No quarto ao lado, estava Hermione, Luna e Tonks. Cruzando o corredor chegavam ao quarto onde dormia Moody, com Lupin e Brom. E num quarto separado, dormia o meio gigante Hagrid.
Harry se sentou na cama de colchões de palha e pegou uma pena, tinteiro e pergaminho.

McGonagall

Aqui estamos bem. Paramos num vilarejo, acredito que você saiba qual, e estamos na pensão que você deve saber também. Até agora não tivemos problemas e eu estou ansioso, pois Lupin vive falando que esta pensão será importante. Amanhã, logo cedo eu descobrirei.
Mandei um beijo para Gina e diga que eu a amo muito!

Até mais

Harry Potter

Harry enrolou o pergaminho e amarrou com um cordão desfiado.
Colocou entre as garras de Edwiges que saiu a voar assim que estava com a mensagem. A coruja branca sumiu na neblina da noite e Harry foi se deitar, exausto.
Sentia sua mente leve e clara, quando a realidade puxou Harry de volta. O dia seguinte havia amanhecido e ele precisava se preparar para continuar sua jornada.
- Bom diiiiia. – falou Harry no meio de um bocejo prazeroso.
Juntos os três desceram ao refeitório, onde todos já se encontravam comendo.

- Finalmente chegou a hora de descobrirem o que há de tão importante aqui! – falou Lupin, num sorriso que enrugava suas cicatrizes.
A Equipe Espártaco rumou novamente para a velha do balcão, e Harry quando a viu pela segunda vez, assimilou sua feição com a de uma bruxa, que era conhecida popularmente com aquela aprencia pelos trouxas.
- Por aqui. – indicou a mulher, eles atravessaram uma cortina de persianas e chegaram à uma pequena câmara, onde havia um portal.
- Viajar por aqui, é a mesma coisa que viajar pelo Pó de Flu. Basta dizer o seu destino e cruzar o portal. – falava Moody. – Eu e hagrid vamos na frente, depois vão todos e por último virá o Brom.
Moody se adiantou alguns passos e disse: - Repitam as minhas palavras. Fortaleza de Gelo. Ele cruzou o portal e seu corpo sumiu. Em seguida foi Hagrid, que fez o mesmo.
Quando chegou na vez de Harryele sentiu um frio incomum na barriga e disse:
- Fortaleza de Gelo! – ele cruzou o portal e sentiu seu corpo esfriar. Em poucos segundos ele estava caido com a cara na neve.
Harry se levantou sacudindo o corpo para tirar a neve da roupa. Abriu sua bolsa e tirou o casaco mais quente que tinha e colocou-o. Mesmo assim ainda sentia frio.
Tremendo os dentes eles voltaram a cavalgar – os cavalos cruzaram o portal antes de Hagrid – Tudo que se podia ver eram pequenos montes brancos, e alguns picos bem altos no horizonte, porém eles ainda estavam muito distante.
- Mais um ou dois dias e chegaremos. – anunciou Brom.
- Por que tivemos que cruzar aquele portal? – perguntou Rony.
- Pois assim, evitamos de andar uns quatrocentos quilometros. – disse Moody sorrindo, de maneira mais estranha ainda, primeiro porque era raro vê-lo sorrindo e segundo pois também enrugava suas cicatrizes.

O dia correu igual, sem nenhuma alteração, por mínima que seja. Eles andaram e tudo que aconteceu na paisegem, foi talvez a imagem das montanhas ficarem maior. O que deu um certo desânimo em Harry.
Eles armaram as tendas novamente, porém agora com tecidos mais grossos, para impedir que o frio os congelasse. A janta foi servida fira, pois eram impossível acender uma fogeuira em meio à uma tempestade de neve.
Com tristeza e um ligeiro desânimo, Moody anunciou:
- Amanhã teremos que começar de madrugada ou se não iremos cavalgar ainda um terceiro dia.
- Prefiro levantar mais cedo à ficar mais um dia inteiro congelando nesse meio do nada! – falou Harry emburrado.

Ainda estava escuro quando seu sono foi interrompido. A neve caía com ferocidade e o vento uivava pela noite, trazendo consigo um ar congelante.
Os cavalos pareciam sofrer tanto com o frio quanto os humanos e talvez por isso, estivessem cavalgando mais rápido naquele dia.
- Para cá! – falou Moody, mudando a direção, agora eles rumavam na direção nordeste. Deixando as montanhas ao lado e indo à um horizonte vazio. Porém por pouco tempo, pois no meio da manhã já se via uma mancha escura que foi aumentando cada vez mais e por volta do meio dia, eles viram que era uma floresta, que subia um pequeno morro.
- Uma boa notícia... – falou Brom.
- O que é? – perguntou Luna, que falara pouco desde que saíram de Hogwarts.
- Atrás desse morrinho está a fortaleza de Gelo! – completou Hagrid.
Harry sentiu seu coração acelerar e seu corpo esquentar. O ânimo que havia sido roubado na noite anterior voltou à tona com muito mais força.
- Então vamos proesseguir! – falou ele, começando andar – Adiante pessoal!
A Equipe Espártaco foi engolida pela floresta alguns instantes depois, com a cavalgada forte, chegaram ao trecho mais denso, e tiveram que diminuir o ritmo.
As árvores eram altas e com troncos grossos. No chão quase não chegava luz, assim como neve, porém havia um capin congelado, e algumas plantas menores.
Uivos escoavam de pontos distantes porém chegavam com tal realismo que fazia harry pensar se os lobos não estavam ao seu lado.
Até que no fim da tarde, quando o céu escurecia eles saíram da floresta, e Harry pode ver a famosa Fortaleza de Gelo. Ainda em cima do morro.
Harry começou correr velozmente com Ventania enquanto engolia a descida.
Asssim que o chão ficou plano, ere se imobilizou e fitou a fortaleza.





N/A: Obrigado por lerem e comentarem! ;D
Jonss

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