O General do Exército Negro




- CAPÍTULO TRINTA -
O General do Exército Negro


Naquele momento, Voldemort que estava sentado em seu trono negro, com sete espinhos cravados no topo, sentiu uma dor invadir seu peito.
O Lord berrou e urrou de dor e de raiva. Xingou e amaldiçoou quem é que fosse que estivesse provocando aquilo, mesmo sem saber.
Vários servos entraram correndo no cômodo e viram uma cena que poderiam morrer sem ver.
Os olhos de Voldemort estavam ainda mais vermelhos, espuma escorria de sua boca de tanta raiva e Nagini sibilava alto ao lado do seu Lord.
- AVADA KEDAVRA! – disse apontando a varinha ao servo que estava mais perto. Ele fizera aquilo, tirara uma vida simplesmente por prazer, para aliviar a tenção e para diminuir sua dor, que aos poucos foi passando.
Com a respiração ofegante, ele ordenou.
- Chame Severo e Draco.
Os cinco guardas que estavam horrorizados saíram correndo, pelo castelo atrás dos dois Comensais que Voldemort desejava ver.
Com a mente raciocinando outra vez ele chegou à uma conclusão e descobrira quem fora o autor de sua revolta e de sua tortura.
- MALDITO POTTER! – berrou com raiva e a frase ecoou pelos corredores em volta.

- Sim mestre? – perguntou Snape que andava calmamente em direção à Voldemort, com Malfoy logo atrás.
- Preciso de vingança... Potter acabou de destruir alguma Horcrux minha. – Draco arregalou os olhos, pois ele falava das horcrux muito raramente.
- Como você sabe? – perguntou Snape, sem parecer surpreso.
- Pois acabei de sentir, seu tolo! – retrucou Voldemort irritado. – Mas o que importa não é isso agora. Snape... esteja pronto ao anoitecer, pois você e Draco presenciarão um momento único. – falou Voldemort, indicando que os dois já podiam sair, contando que retornassem de noite.

Harry acordou assustado naquele momento. Havia presenciado a dor de Voldemort e o aviso à Snape e Draco. Sabia que o que viria não seria bom, e o pior... eles viriam atrás de Harry.
Harry olhou para o lado, e viu que estava na Ala Hospitalar, viu também Slughorn trazendo uma poção e Madame Pomfrey com bandagens e algumas ervas.
- Mas já acordado, Potter? – perguntou Madame Pomfrey, pois normalmente Harry dormia de dois a três dias.
- Sim... Por que essas poções e ervas? – perguntou Harry.
- A Poção era para te manter alimentado, e as bandagens e ervas eram para por em sua cicatriz, você nem imagina como ele inflamou depois que você destruiu a tal Taça.
Após receber os cuidados médicos Harry saiu apressado da enfermaria. Correu até a sala de McGonagall e contou-lhe toa a história que vira na mente de Voldemort.
- Sei exatamente para onde você pode ir... – falou McGonagall com um sorriso.
- Para onde? – perguntou Harry curioso.
- Iremos organizar uma expedição à Fortaleza de Gelo. É uma fortaleza de uma parente pouco próximo minha. Lá é um lugar seguro, e ainda enviarei com você alguns aurores da Ordem da Fênix.
- Muito obrigado, professora. – agradeceu Harry, de coração.
- Mas você precisa partir logo... – recomendou McGonagall. – Amanhã, ao amanhecer no máximo!
- Irei hoje pela madrugada! – falou Harry.
- Ótimo... Agora vá avisar seus amigos e sua namorada, enquanto eu aviso algumas pessoas que te acompanharão.
Harry se levantou e saiu correndo novamente pelos corredores do castelo, porém se arrependeu disso quando trombou com uma monitora do sétimo ano, que era bem bonitinha... Mas Harry simplesmente pegou seus livros e pergaminhos, ajudou-a levantar e saiu desembestado mais uma vez. Pois a noite estava começando e em algumas horas eles teriam que partir.
Harry abriu o Mapa do Maroto – ele o levava junto desde que retornara à Hogwarts – E localizou Hermione, Rony, Gina e Jonx. Três estavam na Sala Comunal, menos Jonx que estava com Luna num corredor deserto.
Harry seguiu para o corredor, era o do terceiro andar, que fora proibido no primeiro ano de Harry em Hogwarts, por causa da estadia de Fofo. Porém agora, ele era permitido á todos, mas mesmo assim as pessoas evitavam chegar perto dele. Era o lugar perfeito para namorar...

- Desculpe interromper... – Harry pigarreou, Jonx e Luna se viraram envergonhados. – Mas é que eu preciso de vocês dois.
- Como quiser. – o casal seguiu Harry entre os corredores, até chegar defronte ao quadro da mulher gorda.
- Senha, por favor? – pediu ela, em um tom orgulhoso.
- Tenho autorização especial da diretora McGonagall para visitar todos os aposentos que quiser. – Harry puxou do bolso, um pergaminho assinado por McGonagall, ainda mais orgulhoso.
A mulher bufou porém girou para o lado. Jonx e Luna entraram após Harry.
Hermione, Gina e Rony estavam sentados em volta de uma mesa, conversando alegres, com uma garrafa de cerveja amanteigada em cima, e alguns copos já vazios.
- E aí Harry! – falou Rony, depois de dar um empurrão na irmã mais nova. O motivo da briga Harry nem quis saber.
- Preciso falar com vocês... Mas não aqui, num lugar mais seguro. Que tal a Sala Precisa? – sugeriu Harry. Luna com os olhos vidrados no brasão da Grifinória pendurado na parede disse:
- Se quiserem podemos ir à Sala Comunal da Corvinal... Nunca há ninguém lá. –disse a garota.
- Pode ser, afinal eu nunca entrei na Sala Comunal da Corvinal.
O grupo saiu andando por Hogwarts, em direção à sala Comunal, da casa de Luna. E a própria os guiava.
Eles finalmente chegaram e pararam diante de um quadro, com um homem que usava roupas de trapos, um chapéu de palha com algumas fendas na costura, e andava com botas de couro, ele segurava um arado e no chão havia uma inchada. Em cima, um letreiro avisava:
Quadro do Fazendeiro
- Que interessante – comentou Harry.
- Senha? – perguntou o homem, coçando a barba mal feita.
- Glaciação. – respondeu Luna, o quadro girou para o lado e o homem voltou a revolver a terra.
Harry entrou e ficou maravilhado. A Sala não era tão diferente assim da Grifinória, porém as cores mudadas encantavam Harry, que estava acostumado a ver apenas o vermelho e o dourado.
Pela parede se estendia uma facha azul e prateada. Num estandarte, ao lado da porta havia uma bandeira da Corvinal com seu brasão. O quadro de avisos era igual ao da Grifinória.
As poltronas tinham seus acolchoados azuis o brasão preso na parede era o da Corvinal também. O Tapete era azul, com pequenos detalhes em prateado. A sala estava totalmente vazia e até o fogo da lareira estava apagando.
- E ai... O que acham daqui? – perguntou Luna, sorrindo de maneira peculiar.
- Ótimo! – respondeu Harry, também sorrindo.
Após todos se acomodarem, Harry se levantou e começou falar.
- Más notícias para todos... Menos talvez para Luna que pode até gostar. – Luna olhava para uma formiga que ziguezagueava no chão, mas Harry sabia que ela prestava atenção – Bom, hoje pela madrugada teremos que partir de Hogwarts.
- Por que? – indagou Hermione
- Pois enquanto eu estava desmaiado, eu entrei na mente de Voldemort por acidente. E vi que ele já sabe que destruímos a Horcrux e vi ainda que ele está preparando a vingança. E nós não podemos colocar Hogwarts em risco...
- Mas para onde vamos? – perguntou Luna, finalmente levantando a cabeça e encarando Harry.
- Para um lugar que McGonagall me indicou, é de um parente distante dela... Se chama Fortaleza de Gelo.
- E eu vou junto? – perguntou Gina que até agora havia ficado quieta. Seus olhos estavam cheios de lágrimas.
- Infelizmente não, amor. Vamos eu Rony, Hermione, Jonx e se Luna quiser o acompanhar, será bem vinda.
- É claro que eu vou! – exclamou Di Lua, alegre.
Uma lágrima quente escorria no rosto de Gina... O mesmo acontecia com seu amado Harry. Porém ele deu um belo beijo e saiu. Tinha que arrumar sua mala, pois o jantar se aproximava, e depois dele, apenas algumas horas depois partiriam.
Luna subiu as escadas da sua Sala Comunal.
Jonx saiu também, seguido por Rony que deu um beijo na bochecha da irmã. Só Hermione ficou para consolá-la.
- Em breve estaremos de volta. – falava Hermione
- Eu sei, mas isso é... Se vocês sobreviverem, pois Voldemort está muito irritado. Com certeza sofrerão ataques.
- Mas Gina, pense... Se McGonagall nos mandou para essa tal de Fortaleza de Gelo, é porque o local deve ser seguro.
- Espero.

No jantar estavam todos apreensivos. Harry aproveitava o pouco tempo que tinha com Gina para enchê-la de beijos.
- Por favor... Sr. Potter e seus amigos dirijam-se à Sala de Troféus. – falou Minerva se levantando. Harry, Rony, Hermione, Jonx e Luna se levantaram. Eles seguiram para a sala, onde estava a diretora, Moody, Lupin, Tonks, Brom e Hagrid.
- Todo mundo vai? – perguntou Harry.
- Sim, vocês podem ser atacados pelo caminho, então precisamos de uma equipe boa, vocês formarão uma expedição... A equipe foi batizada de Equipe Espártaco.
- Qual é o significado? – perguntou Harry.
- Espártaco, foi um escravo que liderou uma revolta contra o Império Romano, na história dos trouxas. E eu acho que isso se encaixa bem em vocês, pois vivemos clandestinamente e estamos liderando a revolta contra o Império de Lord Voldemort.
- Eu me lembro disso, aprendi em história dos trouxas, há alguns anos. – acrescentou Hermione.
- E outro ponto, que combina com vocês, é que o rei de Roma, irritado com a revolta, organiza uma expedição contra Espártaco, e é exatamente o que Voldemort está fazendo, ele está organizando um grupo para se vingar de vocês. O escolhido para liderar a expedição foi o Harry, porém juntamente com Moody e Brom, que já visitaram a Fortaleza de Gelo.
- Ótimo... É bom saber que toda a responsabilidade não está sobre mim. – falou Harry, contente. Ele confiava muito em todas as pessoas que estavam ali presente, e sentia-se seguro no meio delas.
Harry olhou num relógio de pêndulo e viu, que já era onze da noite.
- Partimos em três ou quatro horas. – anunciou Harry.
- Tudo bem, irei preparar os cavalos. – falou Hagrid, coçando sua barba crespa.
- Iremos a cavelo? – perguntou Rony.
- Sim, de maneira nenhuma se pode aparatar na Fortaleza. Na política deles, só é permitido chegar com os pés, de maneira humilde, ou então seriamos perfurados pelos ótimos arqueiros.

Voldemort continuava sentado em seu trono negro, com os sete espinhos cravados no topo. Snape e Draco estavam à sua frente. Ao fundo do salão estavam mais de duzentos Comensais, que pareciam nervosos.
- Snape. Preciso que jure fidelidade mais uma vez para mim, sob o efeito da poção veritaserum. – falou Voldemort em tom solene, porém macabro também.
Snape apanhou um frasco que estava numa mesa e bebeu, em seguida recitou:
- Eu juro fidelidade eterna ao Lord, prometo servi-lo e lutar até a morte por ele. Prometo nunca trair a confiança que em mim foi depositada, por tudo isso, eu juro.
Voldemort abriu um pequeno sorriso, mostrando seus dentes, que raramente eram vistos. – Sua vez, Draco. – ordenou Voldemort.
Draco repetiu o ritual feito por Snape e depois os dois se colocaram de joelhos.
Voldemort primeiro pousou a varinha sobre a cabeça de Snape.
- Eu o proclamo, General dos Exércitos de Lord Voldemort, e comandante da expedição contra o Potter. VocÊ aceita este cargo?
- Aceito. – falou Snape, enquanto Bellatrix, na platéia surtava de inveja, pois ele sempre quisera ser a preferidade Voldemort.
- E você Draco Malfoy, eu o proclamo Monitor do Exército e ajudante de Snape na expedição. Você aceita este cargo?
- Aceito. – falou com a voz tremula.

- E a todos vocês, que já fazem parte do meu exército, declaro que vão com Snape e Draco na expedição, em busca de Harry Potter, e tragam-no para mim vivo de preferencia. Mas caso isso seja impossível e a única saída seja matá-lo, que façam com crueldade. – falou Voldemort e todos gritaram, expressando a aceitação. – Ótimo...
Nagini, a cobra de Voldemort subiu em seu colo enquanto Voldemort acariciava suas escamas geladas.
- Quando começamos, Lord? – perguntou Snape, tentando esconder a ansiedade.
- Amanhã. Hoje vocês irão descansar.

Eram três horas da madrugada e a Equipe Espártaco estava preparada nos gramados de Hogwarts, se despedindo dos membros da Cúpula que ficariam, de McGonagall e de Gina.
- Não se esqueçam, mandem uma coruja todos os dias. – disse McGonagall.
- Pode deixar.
Com um último adeus, todos montaram seus cavalos e saíram pelo portão do Castelo.





N/A: Bom, hoje postei 6 capítulos de uma vez, e para revisá-los na íntegra é um trabalho muito cansativo, então peço que perdoem e avisem no caso de haver algum erro.
Obriado pela enorme paciência... Em especial ao Katz! ;D

Jonss

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