O Império de Lord Voldemort




CAPÍTULO VINTE E UM
O Império do Lord Voldemort



Mais de cem. Esse era o número de mortes em apenas três dias, desde que o Ministério fora dominado. Aquilo era alarmante, famílias inteiras de alguns inimigos de Voldemort estavam sendo liquidadas. Era provável, que logo ele procurasse os Weasley’s para matá-los. Toda a ordem ainda estava reunida na sede. Apesar de Harry já estar preparando o início da construção do Quartel General, de Hogsmead.
Mas antes, Harry precisava fazer uma coisa, junto com Cornélio Fudge.

O Primeiro-Ministro Inglês estava em seu gabinete, se preparando, para o último ano de mandato e a próxima campanha eleitoral. Embora duvidasse que ganhasse, pois a violência se espalhou de maneira assombrosa na Inglaterra. Na última semana, já tinham morrido mais de cem pessoas violentadas. Mas o que mais o intrigava, era o sumiço das visitas feitas por bruxos. Isso com certeza significava que eles estavam envolvidos no rolo.
Ele assinava a quinta lei do dia, contra a violência, quando o quadro novamente pigarreou.
Sua espinha congelou, ele parou e fitou o quatro, que começou a dizer de modo importante.
- O ex-ministro; junto com Harry Potter, se dirigem ao gabinete do Primeiro-Ministro dos trouxas.
Antes que pudesse dizer qualquer coisa a chama verde apareceu na lareira, desta vez com o dobro do tamanho, pois dois homens surgiram dela.
- Ah, olá Cornélio... E você, quem é? – perguntou o Primeiro-Ministro, que já tinha muitos cabelos brancos em comparação à quando assumiu o cargo.
- Sou Harry Potter!
- Oh sentem-se, por favor. – falou o Primeiro-Ministro sem entusiasmo. - O que te traz aqui novamente Fudge?
- Lembra de Você-Sabe-Quem?
- Certamente, seria difícil esquecê-lo.
- Pois bem, ele invadiu o Ministério há alguns dias e matou Rufo Scrimgeour! Aquele que veio aqui depois que eu deixei o cargo. – os olhos do Primeiro-Ministro dos trouxas se arregalaram, e se endireitou na poltrona, querendo ouvir mais. – E agora, ele está no controle do Ministério da Magia, por isso todas essas mortes recentes.
- O QUE? – exclamou o Primeiro-Ministro ficando cada vez mais vermelho.
- Calma, não temos culpa de nada! Estamos fazendo o possível para tirá-lo de lá! – falou Harry, espantado com a reação do Primeiro-Ministro.
- E POR ISSO EU SOU O RESPONSAVEL POR TUDO! – exclamou novamente o Primeiro-Ministro, escarlate e furioso.
- Se acalme! Nós apagamos a memória da maioria das testemunhas, e um bruxo nosso especialista em trouxas, disse para colocarmos a culpa nuns tais de Ruligam!
- Hooligans! São vândalos Ingleses muito violentos. Que se envolvem com freqüência em brigas de torcida.
- Isso! – exclamou Fudge divertido com seu erro.
- Mas isso não é o principal, pois nós viemos aqui, para dizer que a Ordem da Fênix e os Aurores do Ministério estão reduzidos, e quem está comandando é Voldemort. Por isso, tome cuidado, na temos mais como lhe oferecer segurança. – falou Harry com seriedade.
- Tudo bem! Não me importo, o que eu quero é distancia de bruxos! – ao perceber a cara irritada de Fudge ele concertou – Nada contra vocês, mas é que trazem problemas demais e que eu tenho que manter em segredo.
- Sim, sabemos que não é fácil e só podemos pedir desculpas. – falou Harry novamente.
- Eu também peço desculpas pelos meus modos! – falou o Primeiro-Ministro sorrindo constrangido.
- Tudo bem meu caro... Ficaria surpreso se não se estressasse. – Fudge fez os três presentes na sala darem breves risadas. – Ah, acho que temos que ir... Não é Harry?- falou Fudge, olhando para o relógio.
- Você que sabe Cornélio...
- Então vamos, pois estamos atarefados até o pescoço e não podemos ficar dando sopa por muito tempo...
- Tudo bem, então vamos. – anunciou Harry, pondo-se de pé. – Nós lamentamos muito os fatos ocorridos...
- Ah, e eu lamento a morte de Rufo. – falou o Primeiro-Ministro, comovido. Pois apesar de estar em difícil situação em sua candidatura, ele reconhecia que os bruxos, estavam bem pior que ele.
- Adeus Primeiro-Ministro, é sempre um prazer vir conversar com você! – falou Fudge bondosamente girando seu chapéu coco verde-limão.
- Adeus! – falou Harry.
- Adeus! – despediu-se o Primeiro-Ministro, observando os dois sumirem pela lareira, e o homem do quadro voltar à sua posição normal.
Ele ficou ainda pensando no que acabara de ouvir, na guerra instalada no universo bruxo, e na compaixão pelos dois homens que vieram ao seu gabinete há pouco. Sentiu uma leve vergonha também por ter gritado com eles.
Mas depois, ele parou com sua reflexão e voltou a assinar as leis contra a violência, mesmo sabendo que seriam inúteis.

Harry voltou para a Sede da Ordem da Fênix, que já contava com quarenta homens, os vinte da Elite e os outros vinte, que eram Aurores sobreviventes, que se juntaram.
Minerva McGonagall já garantira, que todos os professores de Hogwarts entrariam para a ordem e os membros da A.D. que Harry convocou também. Menos Neville, que enviara uma coruja dizendo que viajaria para a Tasmânia, para estudar Herbologia. Ele ainda teria todos os moradores de Hogsmead, que com certeza se alistariam, quando a construção começasse. E com isso, ele já teria quase cem pessoas.

A noite era totalmente escura, os trovões exagerados eram a fonte de luz principal. No meio de uma cadeia de montanhas, uma densa neblina enchia os olhos de lágrimas. As torres góticas se erguiam e se perdiam na escuridão. Um Império era formado, uma construção grandiosa era a sede, e o novo ministério. Voldemort abandonara o prédio antigo. Deixara apenas alguns Comensais a vigiando. Pois os outros estavam ocupados na construção do castelo.
Era tenebroso, havia um grande salão na base. Por cima e pelos lados, erguiam-se as torres negras, que eram vistas à quilômetros. Uma muralha cercava e homens encapuzados vigiavam toda a sua extensão.
Nas outras partes do castelo, havia as seções que o próprio Voldemort criara, como por exemplo: Seção de Interrogatório, Seção de Tortura, Elaboração de Planos, Setor Responsável pela Execução de Assassinatos, Grupo de Inteligência Especial – G.I.E.
Mesmo sendo um grande castelo, ele não era maior que a grande Escola de Magia e Burxaria de Hogwarts. Mas era totalmente mais assombrado. Fantasmas de mortos rondavam os corredores vazios, eles resmungavam e o som ecoava, fazendo as pernas tremerem de medo.
Na Floresta das montanhas, criaturas horríveis eram criadas, Dementadores, Gigantes, Lobisomens, alguns Vampiros e agora, uma nova criatura. Os Lyptus! Eram os novos servos de Voldemort, criaturas horríveis, com média de dois metros de altura, presas que saíam da boca, braços fortes e compridos, que se arrastavam pelo chão. Eram extremamente fortes, porém não eram nem um pouco inteligentes, e precisavam de um líder. Esse líder era Voldemort.
Por um corredor, que levava à uma câmara de proteção máxima, se encontrava Voldemort, com sua cobra Nagini, tochas penduradas nas paredes davam uma iluminação medonha ao local. Uma poltrona ficava ao centro, e na frente, uma grande lareira. A cobra se arrastava, fazendo um corredor limpo na poeira, ela sibilava com seu mestre, e este por sua vez respondia.
- Ah, como é bom sair daquela casa de trouxas e vir governar um Império, este é o inicio de um novo tempo, o tempo em que o Império de Voldemort chegou ao seu ápice. – ele soltou uma risada capaz de arrepiar os cabelos de uma pessoa calva.
Naquele momento, o melhor espião da Ordem, um Comensal da Morte infiltrado, passava todas as informações a eles. Ele só era impossibilitado de dizer a localização, pois Voldemort lançara um feitiço que impedia isso.
- Mas você pode nos levar até lá? – perguntou Harry.
- Eu não sei o caminho, mas assim que descobrir, eu venho até aqui para reportar vocês.
- Tudo bem, muito obrigado. – após Harry dizer isso, o homem desaparatou, deixando Harry sozinho na sala, com o fogo crepitante.

O dia seguinte amanheceu emburrado, com as nuvens pesadas e cinzentas preenchendo o céu. Um vento gelado invadiu o quarto de Harry, fazendo-o despertar. O sol nascente fez Harry concluir que ainda era muito cedo. Para evitar outro golpe frio, Harry puxou as cobertas até o pescoço.
Quando estava chegando ao clímax de seu sono, pela segunda vez, foi interrompido. Uma voz masculina chamava ao seu lado. Harry abriu os olhos lentamente e se deparou com a inconfundível cabeleira vermelha.
- Harry! Acorda! – falou Rony.
- Por quê? – perguntou Harry emburrado.
- Porque já está tarde. Mamãe está chamando para o almoço!
Harry se levantou num pulo, a primeira coisa que fez foi lançar um olhar para a janela. E definitivamente, ele dormira demais.
- Desculpe... Eu já estou descendo.
- Tudo bem. – Rony se virou e saiu do quarto.
Harry desceu as escadas com cuidado, para não acordar a Sra. Black. Rony, Hermione e Jonx estavam na sala, jogando Snap Explosivos. Harry chegou sorrateiramente, e se afundou na poltrona. Levou as mãos aos olhos e massageou-os, depois a testa. Soltou um grande bocejo, e deu por encerrado, seu ritual para diminuir o sono.
Uma cabeça gorducha apareceu na porta, os cabelos vermelhos balançavam de um lado para o outro.
- Venham comer garotos! – falou a Sra. Weasley.
Harry se sentou, pegou o pão e mergulhou no caldo da sopa. A refeição era simples, porém deliciosa, como todas de Molly Weasley.
- Mãe, quantos membros a Ordem tem agora? – perguntou Rony de boca cheia.
- Uns oitenta, ou noventa. Não sei direito querido.
- Cento e oito pessoas. – falou Harry, na mesa. Todos se viraram para ele, mas ele se esforçou em fitar somente o prato.
- Tudo isso já? – Hermione estava entusiasmada.
- Pois é...
Eles terminaram a refeição em silêncio e Harry percebeu que havia alguma coisa errada, mas decidiu não perguntar.

- O que foi? – perguntou Harry, com a paciência no fim. Aquele silêncio todo era irritante.
- P... por quê? – perguntou Hermione gaguejando.
- Vocês estão nesse silêncio! – falou Harry irritado.
- Realmente, eu também percebi que todos estão quietos. – falou Jonx, parecendo igualmente intrigado.
Rony e Hermione ficaram vermelhos, deram sorrisinhos, até que Hermione disse em voz baixa.
- Nós estamos namorando...
- O QUE? – perguntaram Harry, Gina e Jonx, juntos.
- É, foi hoje de manhã, quando eu levantei o Rony estava aqui em baixo sozinho, aí nós conversamos e decidimos namorar.
- Demorou! – falou Harry.
- Mas aí, conta como foi! – falou Jonx.

Hermione vinha descendo as escadas, esperando ajudar a Sra. Weasley na cozinha. Mas quando chegou à sala, viu um jovem ruivo sentado no sofá.
- Olá Rony! – cumprimentou a garota sorrindo.
- Hermione... Venha aqui. – falou Rony de maneira séria.
Hermione veio andando e se sentou ao lado de Rony. O garoto sentiu aquele perfume doce e delirou, quando voltou à terra falou.
- Olha, você deve me achar a pessoa mais idiota do mundo... Mas eu preciso te contar uma coisa.
O coração de Hermione acelerou.
- Então diga... – disse ela, temendo o que viria pela frente.
- Eu te amo. – os olhos dela se arregalaram. – Mas eu entendo se...
- Silêncio! – ela o interrompeu.
E o segundo seguinte, ela avançou sobre ele e o beijou. Os lábios doces dela com tocaram na boca de Rony. Um calor subiu pelos dois de maneira frenética, Rony se sentiu tão bem, como nunca havia se sentido na vida toda. As línguas se tocando a todo instante, uma alegria que passava de um para o outro... Era tudo tão bom, era melhor ainda pois era um beijo apaixonado.
Os dois pararam e ficaram se observando por um tempo. E Rony pôde reparar nos lindos olhos castanhos de Hermione...
- Eu te amo! – falou a garota.
- Eu também te amo. – disse Rony.


- Vocês merecem! – exclamou Harry, feliz pelos amigos.









N/A: Desculpem pela demora, mas está cada vez mais difícil escrever e postar aqui, estou cada vez com menos tempo...
Espero que gostem do capítulo.

Obrigado
Jonss


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