Não Pense



Hermione não sentiu que sua boca se abriu de espanto quando seu cérebro processou o que Gina dizia.
Levou alguns segundo para tudo se encaixar em sua cabeça, e ela soltou uma gargalhada gostosa, deitando na cama, rolando de rir.
- Eu? Grávida?
Gina pareceu desconcertada com a reação, mas ela podia estar disfarçando.
- Sim. Eu sei Hermione, não há porque fingir.
- Ah, claro. Eu estou grávida. – disse ela, se levantando e encarando Gina. – E há chances desse filho ter um pai?
- É claro! – Gina disse, como se fosse óbvio.
- E você sabe quem é? – Hermione perguntou, horrorizada e divertida, os absurdos de Gina tinham ido longe dessa vez.
- Claro que sei. – a ruiva falou, como se a tivessem insultado.
- Quem é, Ginny? – Hermione perguntou, com graça.
- Harry.
A boca de Hermione se abriu mais uma vez e nenhum som foi emitido.
- Harry? – ela sussurrou, pasma.
- Sim. Harry Potter, o próprio. – disse a ruiva, cheia de dignidade.
- Posso saber de onde tirou esse absurdo?
- Não é absurdo. É fato e eu tenho provas.
- Provas? – ela indagou, estarrecida.
- Sim. Olhe isso e negue que foi você quem escreveu. – ela disse, estendo para Hermione o pequeno pedaço de pergaminho que carregava na mão.

Obrigada pelo apoio, pelo carinho, pelo abraço, pelas palavras e pela noite magnífica.
“Obrigada por tudo que você é, e por tudo que você me ensinou a ser.”
Adoro você, hoje e sempre...
Hermione.


- Não, eu não nego. Fui eu quem escreveu. – ela disse, começando a entender tudo. É... Até poderia fazer sentido, se ela e Harry não fossem amigos.
- ISSO! – a ruiva exultou. – Você está confirmando tudo.
- NÃO! Só estou dizendo que eu escrevi o bilhete e...
- E dormiu com Harry no Largo Grimmauld. – a ruiva completou, fazendo Hermione olhá-la, perplexa.
- Eu...
- Não se dê ao trabalho de inventar alguma coisa. Eu vi, com meus próprios olhos, vocês dormindo juntos.
Hermione arriou molemente na poltrona.
- Viu? – a pergunta saiu num fio de voz.
- Vi. – a ruiva respondeu, com ar de superioridade. – E ouso dizer que tem dormido com ele algumas vezes desde então.
- Como...?
- Esse quarto tem cheiro de Harry... Os travesseiros cheiram a Harry. No dia do seu aniversário, Harry estava aqui. Eu sei de tudo, Hermione. – disse, ela, triunfal.
Hermione respirou fundo. Fazia total sentido. A própria Gina havia dito a ela no dia de seu aniversário que sabia que Harry estava ali. Gina fora esperta, seguira as pistas corretas e chegara a conclusão errada.
- Onde encontrou o bilhete?
- No meio de um dos livros dele.
- Quando nos viu dormindo juntos?
- Na manhã logo depois de sabermos sobre a captura do Malfoy.
- Na mesma manhã eu deixei o bilhete. – ela disse, olhando para Gina. – Eu tenho uma explicação, você quer ouvir?
- Não está grávida?
- Não. Impossível estar, acredite em mim.
Gina piscou algumas vezes, se sentou na poltrona de frente para Hermione.
- Então...?
- Eu... – optou pela verdade, senão jamais a convenceria. – Eu e os garotos estamos tomando algumas aulas particulares com o professor de DCAT para aprendermos a controlar nossas mentes. As aulas têm sido diárias, por longas horas... Totalmente exaustivas. Nossas cabeças simplesmente parecem que vão explodir. Isso, de alguma forma, afeta meu estômago: eis a causa dos enjôos.
- Oh... – Gina murmurou. – Por isso Rony tem tido tanta dor de cabeça e vai sempre à busca de poções na Ala Hospitalar... E Harry anda mais estressado nos treinos, reclamado de dores também.
- Exato. – disse a outra. – E quanto ao bilhete, como você disse, foi exatamente quando soubemos de Malfoy, mais precisamente quando eu soube que eu que teria de interrogá-lo. Talvez você não saiba, Gina, mas enquanto vocês estavam nas Bahamas, Malfoy tentou me violentar quando Harry e eu fomos a Londres. Ainda que não tenha conseguido foi um trauma terrível, saber que ele estava de volta, que eu teria que encará-lo de novo e que toda a responsabilidade de extrair informações para Ordem estava sobre mim foi letal. Eu fiquei horrorizada, perdi o chão, me senti confusa. Harry simplesmente passou a noite ouvindo minhas lamentações e secando minhas lágrimas. Foi um verdadeiro amigo. Eu estava com medo, me sentia perdida... Ele me achou e me protegeu, era tudo que eu precisava aquele momento.
- Oh, Mione... Eu não sabia.
- O bilhete foi em agradecimento pelo que ele fez por mim aquela noite. – ela disse, séria. – E sobre meu aniversário... Sim, Harry esteve aqui, deu a volta na torre de vassoura e entrou aqui pela janela para me dar meu presente.
- E só?
- Sim, Gina. Só.
A ruiva levou uma das mãos a boca, enquanto abanava a outra.
- Eu realmente sinto muito, mas parecia tão óbvio...
- Eu sei. Foi realmente esperta de ter juntado as coisas dessa forma, mas infelizmente, a conclusão está errada Ginny.
- Desculpe...
- Tudo bem. Só espero que não diga nada disso a Harry, o deixaria realmente bravo.
- Claro.
- E espero que essa sua teoria não chegue a outros ouvidos também... Porque, você sabe, a maioria vai esquecer que é apenas uma teoria.
- Sim, eu... Me desculpe. Mesmo.
- Está tudo bem.
A ruiva se levantou lentamente e deixou o quarto.
Hermione suspirou, olhando para o pergaminho em sua mão.
Riu.
Grávida?
Só Gina para conseguir pensar em tal absurdo.
Loucura.
Mal sabia ela que Gina corria como uma louca para desmentir toda a história que contara a Rony.

***


- GRÁVIDA? – Harry rugiu, irado.
- Sim. – Hermione respondeu, com tédio. Depois se levantou e se aproximou dele. – Não tente nada que...
- Vou matar a Gina! – ele disse, bufando, deu as costas, Hermione se adiantou a parou na frente dele.
- Não. Você não vai. – ela disse, decidida. – Está tudo bem. Ela veio falar comigo antes de falar com qualquer outra pessoa. Eu disse não passava de um mal entendido, ela pediu desculpas e foi embora.
- Ela achou mesmo que eu tinha te engravidado?
- Harry. – ela disse, numa voz morna, tentando trazê-lo a si, pois a raiva emanava de cada partícula do corpo forte dele. – Não importa. A notícia não foi espalhada. Ninguém sabe desse absurdo, não há com o que se preocupar.
- Mas isso é um absurdo! Como ela pôde...?
- Não encare isso como um ataque a minha honra. – ela disse, com um traço de riso. – Já passou, Harry.
- Mas...
- Harry. – ela tornou a dizer. – Só te contei porque achei engraçado.
- Engraçado?
- Sim. – ela disse. – Já imaginou um filho nosso?
Ele pensou por alguns segundos, depois a fitou, a idéia o fez rir.
- Realmente...
- Vê? – ela afagou um dos braços dele. – Não é de todo ruim. Seria se eu realmente estivesse grávida, mas já que não estou, é engraçado.
- Gina é completamente maluca.
Ela riu.
- A pior parte é que fez sentido. Ela nos viu dormindo juntos, o bilhete em seu livro e meus enjôos. Ela foi esperta.
- Não acho...
- Admita. – a voz dela foi firme.
- Certo. – ele murmurou derrotado. – Esperta. Mas os fins não justificam os meios.
- Deixe de ser turrão. – ela disse, rindo. – Pior seria se a notícia tivesse espalhado.
- Merlim, nem me diga. As paredes desse Castelo têm ouvidos, estaríamos perdidos.
- Ainda bem que elas não têm olhos. – ela falou, com graça, aninhando-se a ele. – De toda forma, eu estaria perdida. Homens não são tão condenados nesses casos. Mulheres são crucificadas.
- Dane-se! – ele disse, irritadiço. – Se fosse meu filho eu o assumiria...
- Não duvido disso.
- E não deixaria ninguém falar mal de você.
- Você é um doce. – ela comentou, pegando o rosto dele entre as mãos. – Mas... Nós estamos mesmo falando do nosso filho?
Ela jogou a cabeça pra trás numa gargalhada, andando pelo quarto.
- Acho que sim. – eles ficaram em silêncio por um momento. – Nós seríamos excelentes pais.
- Você ainda está pensando nisso? – ela perguntou, sentando-se no parapeito da janela, era começo de noite, o céu salpicado de estrelas contrastava com o frio rigoroso e os uivos do vento forte.
- Sei lá... Me parece um absurdo tão grande. Eu jamais pensei em algo assim.
- Talvez porque realmente é um absurdo.
- Sim, mas... Mas é divertido pensar. – ele disse, com um sorriso. – Dê-me espaço.
- Não! – ela falou, esticando as pernas para que ele não sentasse. – A última vez que nós dois nos apertamos aqui foi um pesadelo.
- Prometo que não durmo. – ela não se convenceu. – Prometo.
- Não.
- Alguma vez eu já faltei com alguma promessa?
Ela balançou a cabeça, sabendo que ele pegara no ponto certo.
- Ótimo. – ele disse, fazendo-a descer do parapeito para ele poder se sentar. – Bom saber.
Ela voltou a sentar, entre as pernas dele, encolhendo as suas que não cabiam muito bem ali. Recostou-se no peito dele, sentindo perfume que ele insistia em usar. Perfume esse que insistia em provocá-la, tentá-la e envolvê-la.
- Não se importa em perder o jantar, não é? – ele perguntou, lançando os braços em volta dela.
- Nem um pouco. – ela falou, virando-se pra o vidro, olhando para o céu escuro.
As mãos dele começaram a passear lentamente pelos braços dela, enquanto Hermione sentia sua respiração se ajustar no mesmo compasso que a dele, a suas costas.
O vento uivava lá fora, constante e forte. Aconchegados um no outro, no quarto que estava bem iluminado, com a lareira acesa, quente... Não que houvesse necessidade, afinal, para eles, pra que uma lareira se tinham um ao outro?
Uns minutos se passaram e Hermione se mexeu ligeiramente, apanhou a varinha e acenou para as luzes que se apagaram.
- Melhor assim. Melhor para ver o céu sem o reflexo da luz no vidro. – ela explicou, voltando a aninhar-se a ele.
- Não pedi uma explicação. – ele disse, sentindo os músculos dos braços dela enrijecerem na ponta de seus dedos.
- Só achei que...
- Não ache, Hermione. – ele falou, aos sussurros. – Não pense.
- O que foi que te deu? – ela perguntou, ligeiramente confusa.
- Somente não pense por alguns minutos.
- É impossível.
- Não. Não é.
- O que...?
- Não exija explicações, não faça perguntas, não tente achar respostas. – ele falou, enlaçando seus dedos nos dela. – Por poucos minutos, apenas deixe de se preocupar, deixe as responsabilidades. Deixe tudo pra trás.
- Harry...
- Você é irritante às vezes. – ele disse, rindo. – Sempre com perguntas complexas, respostas prontas. Tudo tem de ter um motivo... Apenas esqueça tudo. Respire.
- Você pirou?
- Só ainda não pirei porque faço isso de vez em quando.
- Como você consegue?
- Talvez porque eu sei que não importa o que faça, você estará ao meu lado. Não preciso me preocupar com todo o mundo só por uns instantes. Esqueça tudo agora, eu cuido de tudo pra você, penso no que for necessário.
- Isso é ridículo.
- Não. Não é. Isso é necessário. – ele virou o rosto dela pra si e a fitou. – Às vezes, Hermione, pensar nas conseqüências é pior coisa que podemos fazer.
Ela piscou algumas vezes.
- Não faz sentido. – ela disse, receosa.
- Faz. E você sabe que faz. – ele disse, respirando fundo. – Você sabe exatamente do que estou falando.
Ela o encarou, depois voltou a recostar-se no peito dele, olhando para o céu lá fora. Essa era a ultima coisa que ela queria admitir na vida, mas sim, ela sabia do que ele estava falando.
- Por quanto tempo? – ela murmurou.
- O tempo que conseguir.
Hermione respirou fundo e se concentrou em limpar a mente, deixar tudo pra trás, esquecer. Não podia ser tão difícil. Nada era difícil demais para Hermione Granger.
Ela fechou os olhos, apertando a mão de Harry.
Esvaziou-se, por poucos segundos. Coisas vinham a sua mente, ela queria ignorá-las, mas parecia impossível.
Voltou a esvaziar, por mais tempo dessa vez. Depois outro turbilhão de pensamentos a invadiram.
Assim ela foi tentando, conseguindo por cada vez mais tempo.
- Está ficando boa nisso. Continue assim.
Ela se sobressaltou, mas manteve a linha, tentando impedir a si própria de pensar.
- É difícil.
- Pratique. Com o tempo fica bem mais fácil.
Lentamente, Harry foi sentindo o corpo todo dela relaxar sobre seu, braços e pernas perderem a rigidez, músculos quase inexistentes, a respiração lenta e despreocupada.
- Ótimo trabalho. – ele sibilou, fitando-a.
Ela adormecera.
Hermione sentiu seu corpo se movimentar, abriu um pouco os olhos e se descobriu nos braços de Harry.
- Não pense. Volte a dormir. – ele disse. Colocou-a na cama com cuidado, abriu os botões da blusa grossa de lã que ela usava e a jogou pelo quarto.
Ela virou-se, confortável, enfiando as mãos sob o travesseiro como costumava fazer. Ele riu, puxando as cobertas sobre ela.
- Eu sempre cumpro minhas promessas. – ele sussurrou no ouvido dela, debruçado sobre a cama. – Boa noite, meu anjo.
- Aonde você vai?
- Aonde quer que eu vá?
- Fique comigo. – ela sussurrou, sem abrir os olhos.
Ele não discutiu, não a tiraria do momento o qual a induzira.
- Estou aqui. – ele disse, sentando-se na cama, recostando-se na cabeceira.
- Boa noite, Harry.
Ele não entendeu o porquê nem quanto tempo passara ali, acordado, apenas observando-a dormir, contornando o belo rosto com seus dedos, memorizando cada suspiro.
Não entendeu porquê.
Ou preferia não entender.

***


- Fui pegar poção pra dor de cabeça na enfermaria e Madame Pomfrey disse que Malfoy saiu do coma. – disse Rony, sentando-se junto a Harry e Hermione no Salão Comunal.
- Nossa... – Harry disse.- Como demorou.
- Mais de um mês. – Rony comentou.
- Preciso falar com ele. – Hermione falou, levantando-se.
- Por quê? – Harry se levantou também segurando o braço dela.
Hermione olhou pra mão dele em seu braço e o fitou com uma raiva súbita aparecendo dentro de si.
- Porque sim. – ela respondeu, soltando seu braço dele.
Ela saiu em passos ágeis sem dizer nada.
- O que deu nela? – Harry perguntou.
- Não ligue. Ela fica nervosa quando se trata de Malfoy.
- Ela não devia fazer isso.
- Deixe... Isso quer dizer que de uma forma ou de outra ela está superando o que aconteceu com ela.

***


- Já de pé? – a voz dela foi puro desdém ao ver Draco do outro lado da sala parado perto a janela, olhando para noite fria e sem estrelas.
- Granger? – ele se virou, surpreso.
- Como se sente? – ela não parecia realmente querer saber.
- Bem. Acordei ontem.
- Parece bem melhor que a ultima vez que te vi. – ela comentou, reparando que ele parecia saudável, nutrido e havia poucas olheiras em seu rosto.
- Sim, eu estou. – ele respondeu, cauteloso, sem entender onde ela queria chegar.
- Só vim aqui para que saiba que vou te entregar pra Ordem e você vai pagar caro pelo que fez.
- De que está falando? – ele se sentou, sentindo suas pernas bambas.
A sala pequena, bem fechada, altamente protegida, tinha uma janela enorme, a cama e uma mesa com uma cadeira que Malfoy estava ocupando.
- Eu me sinto muito, muito, muito idiota por ter sentido uma pontada de piedade por você aquele dia na sela. – ela disse, caminhando até ele. – Você não tem coração, por mais que minha consciência ingênua tente me fazer acreditar no contrário.
- Granger...?
- Você matou a mãe de Philip Parker. – ela falou, com a voz ácida.
Ele prendeu a respiração por uns segundo, fitando-a.
- Como...?
- Ele me contou. Ele viu. Não diga que não é verdade.
- Não direi.
- Ótimo. – ela ficou satisfeita. – Vou te entregar pra Ordem, de prisioneiro cativo você vai passar a preso por condenação. Será julgado.
- Pela Ordem?
- Exato. – ela disse. – E não pense que será bem tratado como está sendo até agora Malfoy. Você deixou dois meninos órfãos. Um deles tem apenas cinco anos, você deveria se envergonhar.
- Me envergonho.
- Não é o que parece.
- Eu fui obrigado!
- Ah é? – ela se aproximou perigosamente dele. – Se não o que? Te matariam?
- Não. Eu morreria de bom grado se essa fosse a condição.
- Então seu pai ameaçou matar seu cachorro de estimação?
- Ele ameaçou matar minha mãe.
Ela parou e o fitou.
- Seu pai ameaçou matar a sua mãe se você não matasse a mãe do Parker?
- Exato.
- Porque você não o matou? – ela indagou, aturdida. – Ele é um monstro.
- Eu não tive escolha. Era minha mãe.
- E pra não ficar sem a sua você matou a de outro? Quanto egoísmo.
- Você faria o mesmo, não me julgue!
Ela ponderou por alguns segundos, na situação dele não teria idéia da decisão que tomaria.
- Isso não muda nada.
- É um álibi.
- Pode diminuir sua punição, mas não livrá-lo dela.
- Muito bem, eu matei aquela mulher, mereço ser punido, me crucifique Granger.
- Não brinque com isso.
- Não estou brincando, só estou dizendo o que você quer ouvir.
- Não Malfoy, você está dizendo o que você vem querendo dizer há muito tempo mas não teve coragem. Você vai ser sempre o mesmo fraco covarde que se escondia atrás de dois idiotas para ganhar brigas.
- Não me insulte des...
- Não me diga o que fazer ou não, Malfoy, você não está em posição de mandar ou desmandar. Cale sua boca e aceite seu destino. Passe o resto da sua vida com o remorso de saber que destruiu uma família, que é uma pessoa desprezível e mesquinha. E não se esqueça: tudo isso é sua culpa, porque foram suas escolhas. Sua vida é um poço de coisas abomináveis, e você é o único responsável por tudo isso.
Ela saiu, deixando-o sozinho com sua culpa.

***

N/a: Demorou mas saiu.

O que acharam???

Huum?

Hermione muitoooo má, não?

Então.. quanto ao tal beijo. Lancei o desafio, pra quem não viu, foi algo mais ou menos assim:
Um prêmio para quem descobrir o tal beijo implícito.
O prêmio? To pensando ainda... Ou alguns trechos dos capítulos finais da fic, ou, quem sabe, o tal beijo na íntegra. Mas sejam breves com seus palpites, ok?

Teve gente que chegou perto.

=D

Obrigada pelos lindos, esplêndidos, maravilhosos, exuberantes comentários.
Não preciso dizer que vocês são os melhores leitores do mundo, né?
Nem preciso dizer que eu sou a pessoa mais sortuda do mundo por tê-los, aqui comigo, também, não?

Beijooooooo.
Amo vocês.


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