Um novo primeiro dia



- Madame Pomfrey falou que ele acordaria...
- Demorou muito pra acordar, ein?
Harry ouviu uma barulheira de vozes e abriu os olhos. Colocou os óculos e viu que estava deitado numa cama. Assustou-se ao ver que estava na Ala Hospitalar de Hogwarts. Sentou-se rapidamente e olhou para os presentes. Gina estava a beira de sua cama com Bichento ao seu colo. Hermione estava sentada na cama ao seu lado direito com os olhos muito vermelhos, com o braço enfaixado. Rony se encontrava ao lado de Hermione, mas só que também deitado na cama, com a perna esticada e enfaixada. Ele viu a enfermeira vir depressa ao seu encontro.
- Isso... Muito bem - disse ela rispidamente aos outros - Poderiam deixar os feridos em paz? Só por um minuto...
- E aí? - perguntou Rony olhando para Harry - Você está se sentindo bem?
- Estou - respondeu calmamente - O que aconteceu...
Hermione se apressou a levantar.
- Ah... É. Você ficou dormindo quase três dias sem acordar... - explicou.
- É, é uma pena porque você perdeu o casamento do Gui... Tive que ir de muletas! - disse sorridente, apontando para as muletas ao seu lado.
Os amigos explicaram que á Harry que Malfoy havia levado a Horcrux com ele, e que não conseguiram fazer nada para impedi-lo.
- Como assim não conseguiram fazer nada? - gritou Harry nervoso - Ele estava na frente de vocês! Antes de apagar eu vi todos vocês atacando eles...
- Apareceram mais Comensais, Harry - disse Gina estremecendo - Fomos encurralados! Eles apagaram a agente também. Só tivemos tempo de ver os aurores chegar e expulsarem eles de lá! Disseram que não havia nada nas mãos dos Comensais. Mas também disseram que Malfoy escapou bem debaixo dos narizes deles.
Harry sentiu o estomago afundar. Tinham perdido uma Horcrux. Se não a recuperassem logo, ela chegaria às mãos de Voldemort. E sabe-se lá se conseguiriam recuperar novamente. Se todas as Horcrux não fossem destruídas, Voldemort não morreria, continuaria imortal.
Mas antes que Harry pudesse perguntar quando chegara lá, ouviu passos apressados entrando pela porta da enfermaria. Era a Professora Minerva McGonagall. Vinha acompanhada de dois homens que Harry não conhecia. Um tinha o rosto magricelo, cabelos extremamente rebeldes (a vista daquele homem, ele pensara como o próprio cabelo era arrumado), uma barba por fazer e olhos muito azuis. Vestia uma capa preta que se arrastava até o chão, parecendo uma das capas de Snape. O outro homem era visivelmente mais velho, tinha os cabelos crespos e brancos. Seu corpo era baixo, mas era bem magro, quase magro ao seu colega. Seu rosto era mal formado, tinha um dos olhos azuis e outro aparentemente verde, e não tinha barba nenhuma. Usava uma capa igual a do homem ao seu lado.
- Ah, que bom que acordou Potter. - disse ela sinceramente Profª. McGonagall - Espero que esteja bem. Pelo jeito se recuperara o mais rápido que imagina... Agora quero que conheça esses dois cavalheiros...
A professora apontou primeira para o magricelo.
- Este é o Prof. Brendan. Será seu professor de Defesa contra as Artes das Trevas este ano.
Harry se lembrou com um enorme alivio que o antigo professor não estaria mais presente naquela escola. Mas um súbito de raiva lhe subiu ao lembrar de Snape.
- O outro - disse Profª. McGonagall apontando para o homem de cabelos grisalhos - é o Prof. Deny. Obviamente que estará no cargo de poções.
Harry encarou seu novo professor de poções. Não parecia ter grande humor, mas com certeza seria mil vezes melhor que Snape.
- Bom, agora que conhecem o nosso amigo aqui, senhores... - olhando para todos que estavam ali - poderiam se retirar para eu e Harry conversássemos a sós?
Todos, aos poucos, saíram e quando Rony se retirou batendo as muletas, Profª. McGonagall fechou a porta. Ela trouxe uma cadeira com um aceno da varinha, colocou-a na frente da cama e se sentou.
- Bom, com toda a certeza se lembra dos acontecimentos do ano passado... Por mais severos que tenham sido - acrescentou ao ver a expressão de Harry - decidimos não fechar a escola. Primeiro pelo motivo do próprio objetivo do colégio: ensinar. E também, pela razão de que... - Harry percebeu que sua voz esganiçou um pouco - que Dumbledore não queria que fosse fechada. Como viu temos dois novos professores conosco, e esperamos que eles sejam de bastante ajuda para seus N.I.E.N.S...
Harry sentiu até um enjôo. Mal se lembrara do exame do ultimo ano de estudos. Isso queria dizer mais trabalho, e menos tempo para o resto.
“Prometi que morreria a não conseguir lhe ajudar a ser auror, lembra-se não é? Bom, sem seu aparente ajudante nessa tarefa, quero que confie em mim tudo que for preciso. Pode contar-me tudo o que sente tudo que lhe acontece... guardarei seus segredos com o maior prazer."
O menino achou que isso não seria fácil, pois ele só confiava em Dumbledore. E ainda mais que não havia pra quem contar exeto a Rony e Hermione, o que sentia mais confortavelmente, do que a Profª. McGonagall, senão a seu padrinho, Sirius. Mas Sirius já tinha quase dois anos que ele havia falecido nas mãos de sua própria prima, Bellatriz Lestrange. Não havia para quem confiasse e acreditasse muito em seus segredos.
- Espero que tenha confiança em mim. Além de sua professora, o ajudarei mais do que nunca para que você tome seus estudos como se sua vida inteira dependesse somente disso. - disse a professor olhando diretamente aos olhos de Harry, já lacrimejando.
- Tudo bem. - disse ele pondo fim na conversa.
A professora continuou poucos segundos, sentada ali e se levantou em direção a porta. Quando a abriu, Madame Pomfrey saiu de sua salinha e acompanhou McGonagall até que ela realmente se retirasse. Aproximou-se de Harry.
- OK? Chega de visitas, somente por hoje? - disse dando um leve sorriso, e levando a cadeira de volta para seu canto - Já está ficando tarde. Você deveria dormir cedo, para assim estar melhor quando amanhecer. Amanhã você terá sua alta.
Quando Madame Pomfrey voltou a sua sala, Harry virou para o lado, exausto, nem parecia que havia dormido três dias. Tirou os óculos e se ajeitou. Ficou imaginando como devia ter sido lindo o casamento de Gui com Fleur. Fleur com seus cabelos brilhantes a luz do sol, e Gui sorridente.
Ouviu, de repente, uma coisa se mexer de baixo de sua cama. Pulou de susto e se levantou apressado. Olhou abaixo de sua cama. Um pássaro vermelho e azul surgiu de baixo dela.
- Ei? Tu és... Harry... Potter? - disse enrolado.
- S-sou sim... - murmurou nervoso
- Ah, beleza! Vim trazeres uma mensagem do amigo de... - ele parou e pensou um pouco - Alvo Dumbledore!
- Outra mensagem do amigo de Dumbledore? - disse Harry desconfiado.
O pássaro sacudiu as penas vermelhas de sua grande cauda e voou para cima da cama, deixando cair uma das penas.
- Isso mesmo. Tentei chegar mais cedo, mas havia muitos de sua espécie por aqui. Vós gostaríeis de saber a mensagem?
- Fala! - disse ele irritado com o sotaque do pássaro
- A mensagem é: - começou a ave sombriamente - Se souberes de onde vim, tenho certeza que a encontrará em fim. - e o pássaro correu tão rápido para novamente debaixo da cama que Harry achou que iria bater seu bico curvado na beira dela.
O garoto olhou para baixo da cama. O pássaro havia sumido da mesma maneira inesperada que o duende numa das ultimas noites que tinha passado na casa dos Black.
Ele voltou a sentar na cama, pensativo. Como assim, de onde vim? Pensou. Madame Pomfrey correu da sala para a enfermaria.
- Garoto... O que você está fazendo? - disse ela nervosa tentando fazer Harry deitar.
- Hã? Ah... Eu... Eu tive um pesadelo. - mentiu.
- Ah, mas então volte a dormir.
Harry estava muito agitado para tentar dormir novamente, com os pensamentos de que aquela mensagem poderia ser outro aviso de onde está mais uma Horcrux.


Demorou muito tempo para que ele adormecesse na noite passada, e agora de manhã, ele estava muito sonolento para começar mais um ano em Hogwarts, o seu sétimo e ultimo ano de estudos. Ao levantar-se da cama da Ala Hospitalar, Madame Pomfrey logo lhe deu alta, e ele correu para ir ao Salão Principal, contar a Rony e Hermione, sobre o que havia acontecido a noite.
- Sei, eu ficaria surpresa se isso não fossem enigmas - comentou Hermione depois que Harry tinha acabado de contar aos amigos o causo.
- Mas por quê? - disse Rony - Quero dizer, se essa tal “amigo de Dumbledore” está tentando te ajudar, por que ele só tem te mandado enigmas? Porque ele não diz logo onde está?
- Talvez - disse Hermione - seja porque as criaturas que ele envia para mandar as mensagens, não sejam de total confiança. Podem se enganar e mandar a mensagem para a pessoa errada.
- Pode ser - disse Harry, só agora começando a comer sua torrada com pasta de amendoim.
A Profª. McGonagall, como todo primeiro café da manhã do ano letivo, passava entregando os horários das aulas para os alunos.
- Putz - indignou-se Rony para Harry - Agora é a primeira aula de poções... E teremos de novo com a Sonserina... Isso que é começar o ano bem!
Os horários de Harry e Rony eram iguais, pois os dois haviam se matriculado nos mesmos cursos, pois no futuro, pretendiam se tornar aurores. Porém, os horários de Hermione eram bem diferentes dos meninos. Mesmo assim, ela teria poções com eles naquela manhã.
- Caramba - exclamou Rony tirando os horários da mão de Hermione - você não tem jeito! Aritmancia, duas aulas... Ética Bruxa... Ainda não sei como você faz Estudo dos Trouxas... Olha só... Três aulas de História da Magia... Você tem ânimo, ein?
- Bom - começou Hermione calmamente - pelo menos eu estudo, vou ter que ter uma profissão, não? E se eu tiver, vou lutar pelos direitos de todos!
Harry ainda se lembrava dos tempos que Hermione participava do F.A.L.E., Fundo de Apoio a Liberação dos Elfos, e esperava não ver mais a amiga correndo atrás dos elfos, entregando-lhes meias, luvas e blusas. No quarto ano Hermione quase que obrigara Harry e Rony a participar do grupo.
A manhã começaria como Harry menos gostava: aula de Poções. Mas achou que sem Snape atormentando-o, ele se daria melhor. Ele, Rony e Hermione se dirigiram as masmorras para a primeira aula com o professor novo. Estavam na expectativa de que este professor lhes daria mais coisas interessantes.
Ao chegarem na porta da sala de Poções, vários alunos já estavam presentes, inclusive quem Harry não esperava encontrar mais na escola: Draco Malfoy e seus fiéis amigos. Ao ver Harry, Malfoy cruzou os braços e olhou com a sua pior cara de fúria.
- Vejamos se não é o nosso herói do século - disse ele entre os dentes
- Já te damos uma lição Malfoy... - disse Harry imitando os braços cruzados de Malfoy - ou você quer comer mais lixo?
- Aposto que você não contou a muitas pessoas - disse Hermione fazendo o mesmo gesto - que eu fiz você rolar nas latas de lixo, não é, Malfoy?
Todo o pessoal da Grifinória riu até mesmo alguns poucos da Sonserina.
Malfoy descruzou os braços, pegou a varinha e apontou diretamente para o rosto dos dois, com mais fúria ainda. Preparava-se para lançar algum feitiço quando a porta atrás deles se abriu, e apareceu um homem baixo e magro, com expressões limpas. O garoto se assustou e guardou discretamente a varinha no bolso, e entrou vermelho com o resto da turma, para dentro da sala.
O professor esperou todos se acomodarem e abriu as janelas com um toque da varinha. Tomou um lugar bem longe da mesa em que Harry estava sentado, com Rony, Hermione e Neville. Perto de onde estavam, havia um grande caldeirão, com uma poção azul, malcheirosa. Mas essa poção não ficava somente azul, mudava para amarelo, depois mudou para verde, e depois ficou púrpura.
- Olá, senhores e senhoritas. - começou o professor, quando toda a sala se calou - Sou o Professor Saimon Denniens, mas todos me chamam de Prof. Deny. Como todos vêem, vou ser o professor de Poções, este ano. Quando tinha a idade de vocês, estava terminando meus anos escolares, e hoje, já fui professor de Defesa contra as Artes das Trevas, mas não me adaptei ao cargo...
- Também se for aqui, quem se adapta? - cochichou Rony no ouvido de Harry
- Isso mesmo, Sr. Weasley... Continue me interrompendo! - disse professor, em voz alta, fazendo a sala inteira se virar para os dois.
Rony ficou vermelho de vergonha, principalmente suas orelhas. Porem Hermione ficou com a testa enrugada ao ver que o professor havia ouvido os dois, mesmo estando tão longe.
- Bom - disse o Prof. Deny - continuando... Tive dificuldades para procurar um cargo que me atraísse. Tentei Adivinhação, mas tentar ver o Olhar Interior, não é meu forte.
“Começando a aula, gostaria de saber se vocês já estudaram os antídotos?”
Alguns afirmaram.
- OK. É o que eu preciso saber para lhes mostrar o que irão estudar este ano.
“Vocês começarão a estudar as poções perigosas, muitas delas venenos. Vão estudar sobre elas, não que eu queira que vocês pratiquem prepara-las, mas vocês deverão saber o identifica-las. Para que não caiam nas armadilhas da vida lá fora. Algum de vocês pode me dizer qual é essa perigosíssima poção? “
O professor indicou uma poção que fazia uma fumaça muito vermelha, perto da mesa onde se encontravam Malfoy, Pansy, Crabbe, e Goyle.
Hermione, como era de se esperar, levantou a mão. O professor indicou-a.
- Essa é a poção do Mutilador, professor. Quem a toma, por mais do bem que seja, poderá matar e mutilar a todos. A pessoa mataria qualquer um, até mesmo a pessoa de quem mais ama.
- Muito bem! - impressionou-se o professor - Qual seu nome senhorita?
- Hermione Granger.
- Muito bem Srta. Granger... - repetiu - dez pontos para sua casa.
O professor andou para próximo de outra mesa. Agora chegara perto de uma poção que cheirava muito bem, comprada a poção que estava ao lado de Harry. Tira o aroma adocicado, mas sua cor era preta que se misturava com verde.
- OK. Agora alguém sabe qual poção é esta?
Novamente, Hermione levantou a mão. Harry reparou que ninguém mais levantara a mão, desde o começo da aula.
- Esta poção faz com que se inicie uma morte lenta. É a poção da Nova-Morte. Quem a bebe morrerá terá a morte certa e pode até terminar seus dias na dor e no sofrimento. Não existe contra-poção para ela.
Enquanto a menina falava, o professor olhava pasmo para Hermione.
- Estou impressionado. Mais dez pontos para Grifinória! - ele andou mais um pouco, e chegou mais perto de um caldeirão onde exalava uma fumaça branca, e era incolor. - Posso supor que a Srta. Granger saiba do que se trata essa?
- Sim senhor. Esse é o veneno mais simples que existe. O veneno Eliminador. Ele causa desmaio no momento que a pessoa bebe. Há um antídoto para esta poção, mas se não for aplicada rapidamente na pessoa afetada, ela com certeza poderá morrer.
- Mais dez pontos para senhorita! - disse ele caminhando para a mesa de Harry. - A senhorita pode me dizer qual é essa? - apontou para a poção que estava próxima a mesa deles.
Hermione ficou calada. Todos estavam esperando que ela respondesse, mas essa poção foi, por mais incrível que pareça, Neville quem respondeu.
- Senhor... Eu suponho que esse seja o veneno Arsênio. A pessoa que o bebe... Pode viver, mas a converterá do bem para o mal.
Até Hermione ficou olhando de boca aberta para Neville. O professor, porém, comentou:
- Muito bem! Muito bem senhor... É o Longbotton não é?
Neville confirmou tremulo com a cabeça.
- OK. Mais dez pontos para Grifinória! Sabe, nunca dei tantos pontos para uma casa em uma só aula! Bom, mas assim sendo, a poção que nosso amigo comentou agora causa a conversão do bem ao mal, pelo modo mais constrangedor. Não se sabe se existe uma cura apropriada, por isso, muitas pessoas no passado se formaram na área maligna por causa dessa poção. Dizem pessoas, que conforme o tempo usuários desse veneno possa tornar-se ainda mais arrogantes e perversos.
O resto do tempo foi animado, mesmo se falando de venenos e poções perigosas, o ritmo da aula foi muito legal. Harry nunca havia gostado de ter uma aula de poções na vida.
Depois que a aula de poções se foi, Harry e os outros alunos da Grifinória correram para a sala de Defesa contra as Artes das Trevas, pois o Prof. Deny havia prendido eles um pouquinho mais na sala para mostrar-lhes a Poção da Apoteose. Harry viu os seus horários, e teriam as aulas de Defesa contra as Artes das Trevas com a turma da Corvinal. Ao se aproximarem da sala logo avistaram a porta aberta. Entraram e viram os alunos da outra turma já acomodados.
Harry, como de costume, sentara-se ao lado de Rony. Lilá Brown e Padma Patil estavam logo atrás deles, e como de costume, sempre dando risadinhas. Ao entrar, Harry vira logo que a decoração havia mudado. Havia quadros nas paredes que ele sabia que eram de criaturas mágicas e possivelmente Comensais da Morte. Tinha um quadro que havia um homem de cara emburrado, olhando para eles com os olhos vermelhos de raiva. Harry pensou que se não estivesse em um quadro, poderia muito bem atacar eles no mesmo momento. Ao lado esquerdo, perto de onde estava sentado, tinha um quadro de um Grindylow que olhava para a sala e tentava passar pela moldura, mas provavelmente não conseguia, pois não havia um quadro aos lados com um morador marinho para que a criatura passasse. Outro quadro que chamou muito a atenção de Harry foi um que tinha dois hipogrifos, um marrom e outro cinzento que voavam juntos fazendo cambalhotas e acrobacias nos ares do quadro.
Enquanto os alunos estavam absortos olhando cada quadro da sala, o professor entrou. A sala inteira que falava e comentava, se calou. O professor desceu as escadas da sala acima, e saldou os alunos:
- Bom dia. Sou o Prof. Relius Anúbis Brendan, ou somente, Prof. Brendan. Como podem ver - indicou os quadros nas paredes que havia retratos de Comensais da Morte - estes caras não são... Bons. Os quadros a direita dos senhores - disse o professor apontando para os quadros que continham animais mágicos - são os animais que existem no nosso mundo... Uma boa parte, pelo menos! - acrescentou sorrindo.
“Hoje vou lhes ensinar sobre os Esguichos! Eles são criaturas muito bonitas aparentemente, mas podem causar muitos estragos se domesticada.”
Todos estavam com um pressentimento que esse professor seria legal. Sua aula lembrava as aulas do Prof. Lupin. Primeiro começaram praticando como espantar um Esguicho, que voava descontrolado. Seu corpo era rosa berrante. Tinha orelhas de urso, asas parecidas como abelhas e muito pequeno. Seus olhos eram maiores que o rosto e azuis. Quando se irritavam, soltavam esguichos de uma substancia vermelha. Os pés tinham a aparência de patas felinas, garras muito afiadas; mas com um feitiço muito simples, se acalmava e pousava no chão, manso como um gatinho doméstico.
Como sempre Hermione dominara primeiro que todos, o Feitiço Anti-Esguicho.
- Sabe - comentou quando saíram - achei esse professor muito diferente dos que já tivemos. Exeto pelo Prof. Lupin. Sinceramente ele foi o melhor professor que já tivemos.
Rony e Harry sacudiram a cabeça afirmativamente.

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