157. Uma nação bruxa



Olá, bom estar de volta... Espero que ainda tenha alguém lendo minha fic, depois de tanto tempo... Tenho um novo capítulo! Espero que agrade. Bjs.



 




  1. Nação Bruxa



Após alguma caminhada os garotos chegaram ao local do encontro. Era uma nova caverna, um pouco mais distante daquela da noite anterior, mais profunda e sombria. O teto alto parecia infinito na escuridão e os garotos caminharam por meia hora por galerias tortuosas até encontrarem uma parede sólida de pedra.



- Pettigrew, seu inútil! Se não nos tivesse atrasado, não teríamos perdido a trilha! – resmungou Severus, jogando o grifinório contra a parede de pedra.



O garoto franzino mal teve tempo de resmungar sua dor, pois no local em que ele havia batido se abriu uma fenda, que logo se tornou maior e então a caverna se abriu não para um salão, mas para um vale, onde ao fundo se podia ver as águas cintilantes de um rio.



Peter olhou desafiadoramente para Severus, mas não teve coragem de dizer o que pensava: que era graças a ele que haviam encontrado a passagem. Severus ignorou a expressão no rosto do garoto, deu-lhe um puxão forte com a corda para que levantasse do chão. O garoto tinha alguns arranhões e hematomas pelo corpo, por ter sido arrastado até ali sem piedade. Peter não reclamava de dor, mas se alguém olhasse para seu rosto, perceberia gordas lágrimas escorrendo, abrindo caminhos em suas bochechas sujas. Mas ninguém se importou em olhar, ou ter pena dele.



Regulus não prestou atenção aos dois e passou rapidamente pela abertura na pedra, que se fechou em seguida. Seus pensamentos voavam longe, as palavras de Rachel ainda não pareciam fazer muito sentido para ele. Ali, longe dela e de suas lindas feições, era inevitável pensar o quanto aquela mudança de comportamento soava de um modo estranho para ele e o fazia sentir-se menos encantado por ela. Ele não estava acostumado a vê-la assim, submissa. Aquilo o incomodava um pouco, gostava de sua namorada arrogante e cruel e sonhava em lutar lado a lado com ela, a “verdadeira” Rachel lembrava a ele muito de sua prima Bellatriz, que sempre fora a mais divertida, a mais cruel e a mais encantadora entre as primas, embora Narcissa lhe superasse pela beleza. Por outro lado, achava que as orientações do pai dela faziam sentido e gostava da ideia de ser paparicado, de ter uma mulher cuidando de tudo para que chegasse em casa pudesse desfrutar de algum conforto. Novamente sua vida o levava a um dilema e ele não conseguia compreender por que sua mente simplesmente não aceitava o mais confortável para si sem essas discussões internas. Não fazia sentido sofrer com aquilo, não era assim que ele pensava antes, quando beijou Rachel para ganhar uma partida de Quadribol. Ele queria domá-la, mas agora, domada, ela perdia o brilho... Ele estava, mais uma vez tão absorto em seus pensamentos que admirou-se ao perceber que haviam chegado ao local do encontro. Olhou para os lados, nenhum dos garotos iria compreender suas inquietações, não pareciam dignas de um Sonserino, poderiam acusa-lo de alguma forma... Felizmente, ninguém ali era capaz de saber o que se passava em seu interior, exceto por Severus, que ainda estava distraído puxando Pettigrew. Aliviado, Regulus cumprimentou a todos e sorriu falsamente, empinando o nariz para o céu numa tentativa de recuperar seu orgulho.



- Boa noite – disse Lucius, aproximando-se a roda de garotos que se formava no alto da colina. –  Temos uma extensa programação para hoje, espero que estejam todos bastante dispostos e...



- Senhor? – chamou Severus, crispando os lábios. Ele não conseguia achar natural conversar com Lucius de modo tão formal.



- O que foi? – perguntou Lucius, irritando-se. – Me pergunto como você e meu er... primo conseguiram chegar até aqui, visto que se atrasaram bastante....



- Me desculpe, mas temos um problema aqui... Esse é Peter Pettigrew. – disse, empurrando Peter para frente.



Lucius olhou para Pettigrew com interesse.



- Ah, sim, entendo... trouxeram alguém para o sacrifício, assim puderam quebrar o feitiço protetivo... – comentou Lucius, franzindo a testa enquanto cutuzava com a ponta da varinha os ferimentos no rosto do garoto. Aquilo o intrigava, pois nem ele sabia que teriam que fazer um sacrifício para passar pelo portal de pedra até que outro comensal havia lhe mostrado.



- Como assim? Não sabíamos de sacrifício... – perguntou Regulus, interessando-se. – Pettigrew participou do nosso grupo durante os jogos em Hogwarts. Ele diz estar interessado em se unir a nós...



- E por que então vocês o mantém amarrado? – perguntou Lucius, sorrindo por saber que aos garotos não se havia dado nenhuma informação que a ele tinha sido omitida.



- Bem, ele é da Grifinória, não sei se podemos confiar nele... – disse Severus.



Lucius riu.



- Grifinória... isso quer dizer que não são todos tão burros quanto parecem... Você fez bem em trazê-lo, Severus. Mas não sou eu quem vou decidir sobre isso... Deixe-o aí.



Severus empurrou Peter para o chão, forçando-o a se sentar. E depois, como alguém que mantinha o cachorro na coleira, ignorou-o e voltou sua atenção para Lucius.



Os garotos estavam dispostos em um círculo tão grande em torno de Lucius, que era difícil perceber a fisionomia daqueles que estavam do lado oposto. Malfoy, sem demora, iniciou um longo e tediante discurso sobre a importância do estudo de magia de todos os tipos quando se pensava em combater os invasores do mundo mágico e a escória imunda de seres não mágicos. Quase nenhum dos garotos conseguiu prestar atenção àquelas palavras, e embora concordassem com a cabeça, as conversas paralelas foram se tornando cada vez mais ruidosas. Até que chegou um momento que a voz de Malfoy se tornou quase inaudível e Regulus notou que o discurso começou a ficar desconexo e o próprio Lucius olhava constantemente para uma formação rochosa mais a frente, que cobria a visão do vale.



Quase uma hora se passou quando, finalmente, Lucius parou de falar. De trás das altas rochas foram surgindo comensais da morte encapuzados e usando máscaras. Lucius cumprimentava a todos com um breve aceno, nem sempre retribuído. Os garotos sentiram que algo havia mudado na atmosfera do lugar, e pararam de conversar imediatamente. O som dos passos pesados dos comensais dominava o lugar. Lucius se esquivou a um canto e vestiu sua mascara e capuz. Os comensais estavam em grande número e formaram dois círculos, um em torno dos garotos e outro mais ao centro. Os comensais do círculo menor se viraram e encararam os garotos. Todos eles pararam em uma mesma posição, a mão direita sobre o peito, empunhando a varinha, as pernas estaqueadas e levemente abertas, parecendo que haviam se tornado estátuas.



Regulus olhou nos olhos vazados do Comensal à sua frente, mas era como se não houvesse um rosto, pois ele não enxergava nada através da máscara. O garoto ainda se perguntava o porquê daquela formação quando Lord Voldemort aparatou no centro da roda. O comensais que estavam no pequeno círculo se viraram para reverenciá-lo e permaneceram em frente aos garotos, que espichavam seus pescoços na tentativa de ver mais que um pedaço do ombro, perna ou rosto do bruxo. Com a voz suave e grave, caminhando lentamente entre os garotos, Voldemort fez um breve discurso.



- Boa noite, muito boa noite. Primeiramente, gostaria de dizer o quanto me apraz estar aqui esta noite e encontrar com vocês, o futuro da nação bruxa.



O tempo pareceu congelar por alguns instantes. Voldemort usava uma capa num verde quase tão escuro que parecia negra, não fosse pelo brilho colorido em suas dobras, seus pés eram cobertos por essa capa, de modo que não se podia ver o que ele calçava. A capa arrastava no chão de terra, produzindo um som de cobra. Não era a primeira vez que Regulus notava isso. As mãos brancas do lorde reluziam enquanto ele gesticulava. Todos ao seu redor o observavam atentamente comolhos brilhantes, como se suas palavras fossem uma fonte inesgotável de prazer. Voldemort continuou:



- Por muito tempo me preparei para ser um grande bruxo, para conhecer a magia profundamente, mas assim que me tornei adulto percebi que isso não era o suficiente. Não. Não é suficiente ser um bruxo de poderes fenomenais quando não se pode usá-los à luz do dia, quando nos é ensinado hipocritamente na escola que você deve ser o melhor, precisa aprender poções, feitiços, aprender sobre animais mágicos para depois usar esse conhecimento de modo restrito, pois o mundo não é seu.  Alguém já lhe disse isso? Esse mundo não é seu! – frisou.



Os garotos se entreolharam.



- Ele sabe bem como nos sentimos, né? – sussurrou Amifidel.



- Shhhhhhhhhhhh. Fica quieto. – repreendeu Avery.



Voldemort se aproximou deles e olhou Amifidel nos olhos. A expressaõ em seu rosto era difícil de se traduzir, o garoto não conseguiu saber se o bruxo o encorajava em seus comentários ou o repreendia. Ele continuou:



- Por que não querem que esse mundo seja seu... Temos uma Confederação Internacional de Bruxos que quer nos convencer de que é melhor assim, que somos demais para que o mundo compreenda, então devemos nos manter na escuridão, crescer nossos filhos no esgoto e ser agradecidos pelas migalhas que nos cabe... Mas pensem: por quanto tempo vocês suportariam que passar fome tendo uma banquete em suas mãos? Ver a comida se deteriorando em sua frente e não comer? É isso que o atual sistema quer: que você prepare o banquete, mas se contente lambendo as panelas, pois a comida é boa demais para o mundo suportar. A magia é demais para o mundo suportar.



Voldemort olhou ao redor. Todos continuavam atentos às suas palavras. Ele fez um gesto amplo, com as palmas das mãos para cima, num arremedo de súplica:



- “Precisamos pensar nos trouxas: eles não compreendem”- disse, forçando um tom de voz histérico e mais grave que o seu normal – E eles pensaram em nós quando nos queimaram em fogueiras? Quando batem e matam uma criança que faz coisas que eles não conseguem compreender? Não. Eles não pensam em nós, pois por conta de uma falsa política de boa convivência com os trouxas, os trouxas acreditam que nós não existimos e precisamos ficar paralisados enquanto assistimos eles exercerem sua estupidez. Basta de deixar os vermes tomarem conta do banquete. Basta! – gritou, sendo imitado por alguns Comensais e garotos mais animados. Ele continuou o discurso, num volume crescente, para que aqueles que ainda não estavam demonstrando sua empolgação se contagiassem com ela.



- Nós estamos aqui reunidos por que queremos mais e sabemos que podemos mais. Não devemos ficar escondidos quando não há do que se envergonhar. Os trouxas sim, deveriam se esconder para que não tivéssemos que conviver com sua tremenda estupidez e falta de magia. É uma grande inversão de valores e isso não pode continuar... foi para isso que criamos esse acampamento, para ensinar aquilo que Hogwarts acha que não é conveniente que saibam, para se tornarem bruxos poderosos como eu. E quando estiverem preparados, vão lutar ao meu lado por um lugar sob o sol! O mundo está de cabeça para baixo, mas juntos vamos consertar isso! Vamos construir uma nação bruxa forte e dominante que seja digna de vocês, que seja digna do sangue mágico que corre em suas veias!



O discurso de Voldemort entrou em todos os ouvidos atentos dos garotos, que se sentiram empolgados pois agora sabiam que havia um plano para eles, que não eram apenas um bando de garotos a aprender novos truques, pois estavam sendo treinados para o futuro. Todos olharam-se, sem saber se deviam aplaudir ou vibrar, dúvida essa que foi rapidamente e resolvida pelos comensais que os rodeavam, que ergueram suas varinha para o céu e gritaram:



- Por uma nação bruxa livre e poderosa!



Os garotos repetiram o gesto animadamente.



- Agora, crianças. Sentem-se, observem e escutem. Vocês vão aprender muito. – disse Voldemort. – Essa é a terceira noite que nós, da cúpula, nos encontramos com os gigantes dos Munros. Se ficarem em silêncio, poderão ouvir seus resmungos, pois não estão muito longe daqui, estão no vale. Mas não há o que temer! – emendou, ao perceber que alguns garotos se entreolharam, temerosos. – Hoje levei a eles uma uma boa quantidade de ouro forjado por duendes e um trouxa, “de aperitivo”, para o chefe. Ouçam!



Algo como um sorriso debochado se formou no rosto de Voldemort. Os gritos do trouxa ecoaram por poucos instantes e depois não se ouviu mais nada. Por um momento, Regulus sentiu pena do trouxa, mas em seguida pensou que ele havia recebido uma honra muito maior do que qualquer trouxa poderia merecer: tinha morrido para tornar o mundo um mundo melhor e mais justo. Os comensais gargalharam. Voldemort continuou:



- Com esse presente, fechamos um acordo muito especial. Eles reconheceram minha liderança e na hora certa e, sob meu comando, os gigantes lutarão ao meu lado.



- Os gigantes falam nossa língua, senhor? – perguntou um garoto da Corvinal que pouco falava, mas chamava atenção para si por vestir-se sempre de modo forçosamente elegante, na maioria das vezes, usava um par de luvas brancas de seda, que alguns diziam que era para evitar germes, outros juravam que era para não deixar digitais.



Voldemort olhou para ele com interesse, um pouco espantado por ter sido interrompido por um garoto, mas a ruga que se formara em sua testa por seu estranhamento logo se desmanchou, dando lugar a um sorriso forçosamente afetuoso.



- Não, exatamente, meu caro... Como se chama?



- Pyrites* , Dave Pyrites, ao seu dispor, senhor...



- Muito bem, Dave Pyrites, tenho certeza de que me será muito útil no futuro, mas não tenha pressa. Vejo que deve vir de uma boa linhagem de bruxos... Sangue puro, suponho?



- Sim, senhor, sangue puro. – respondeu o garoto, inflando-se por ter conseguido ter a atenção de Voldemort para si – Minha família vem de uma longa e tradicional linhagem de sangues puros, senhor e... 



- Muito bem, garoto, é uma honra tê-lo conosco. – abreviou Voldemort – Por enquanto, ocupe-se em prestar ao que faço e falo; não seria inteligente da minha parte dar um excesso de informações a vocês, de modo que não consigam retê-las. Tudo o que precisam saber no momento é que uma aliança foi feita e é assim que trabalhamos, não queremos dividir os seres mágicos, classificando-os como inferiores e ignorando sua existência... Nós nos unimos a eles; ao nosso lado não serão punidos por satisfazerem suas necessidades alimentares com serem não mágicos. Todos terão seu lugar quando eu estiver dominando a nação e serão sempre bem recompensados.



- Serão como se fosse bruxos, senhor? – insistiu Pyrites.



Voldemort o fuzilou com o olhar e o garoto encolheu-se um pouco. Acabara seu momento de glória, mas ele sentia-se feliz em saber que o Lorde das Trevas agora sabia seu nome. Voldemort riu.



- Obviamente terão o lugar que lhes cabe. Agora, vamos ao que importa. Esta noite vocês terão mais alguns ensinamentos. Designei Rowles e Lucius para ajuda-los. As artes das trevas vão muito além do que vocês podem imaginar. Esses dois são capacitados para ensinar-lhes alguma coisa.



Regulus olhou para Lucius, que parecia ter se inflado um pouco.



- Agora vamos! – disse Voldemort para os demais comensais.



- Meu senhor! – chamou Lucius, baixando a cabeça.



Voldemort olhou para ele sem disfarçar o incômodo por ser interrompido quando já havia dado por terminado sua participação ali naquela noite.



- Senhor, me desculpe. Nós temos uma situação aqui que requer sua atenção.



Voldemort olhou para ele com mais interesse. Lucius puxou Pettigrew pela gola e o mostrou a Voldemort.



- Este garoto não está entre os selecionados para participar do nosso treinamento. No entanto, insistiu para vir. Disse que tudo o que mais sonha é servir ao senhor e participar de nossa luta. Ele é da Grifinória...



- Hum, interessante. Venha cá, garoto.



Pettigrew aproximou-se do bruxo, as pernas tremendo, o medo saindo por seus poros. Os demais garotos não sabiam o que estavam prestes a testemunhar e entreolharam-se, apreensivos.



- Será que ele vai mata-lo? – murmurou Amifidel, enquanto observava Pettigrew caminhar.



- Não, claro que não. – respondeu Regulus, sem muita certeza.



Snape, que estava mais atrás, aproximou-se de Regulus.



- Realmente não acredito que ele irá mata-lo. Infelizmente... mas isso acabaria chamando a atenção para o que fazemos aqui e não é interessante...



Voldemort olhou intensamente nos olhos de Pettigrew enquanto perguntava sobre suas intenções.



- Eu estou aqui para aprender e servir, senhor. Quero um mundo livre para os bruxos tanto quanto qualquer um aqui... – disse Pettigrew, tentando deixar claro o quanto sua vontade era verdadeira.



- Compreendo... Mas não é assim que as coisas funcionam. Sinto muito.



Voldemort balançou a cabeça para os lados e sacou sua varinha de modo teatral. Pettigrew se encolheu.



- Grifinória, você disse? – perguntou Voldemort a Lucius, em tom de deboche; então, apontou a varinha para a cabeça do garoto. Todos em volta prenderam a respiração, alguns desviaram o olhar, certos de que em breve veriam um clarão verde e o menino estendido no chão... Ninguém se mexeu para protege-lo. Snape franziu a testa e Regulus, assim como muitos ali, abaixou a cabeça para não ver o que aconteceria a seguir. Mas nada aconteceu. A varinha de Voldemort tocou na fronte do garoto e pareceu sugar uma fina linha de fumaça de sua cabeça. Pettigrew ficou com uma expressão vazia no rosto, seu corpo relaxou e seus olhos se fixaram no bruxo à sua frente. Ele cambaleou, mas permaneceu em pé. Voldemort pareceu satisfeito:



- Não vamos desperdiçar sangue mágico, mesmo que não seja de tão boa procedência... – Voldemort riu; os garotos, em toda volta, respiraram aliviados. Snape pareceu levemente incomodado, seu agressor continuava em pé, mas, como os outros, sentia-se aliviado e desconfortável por isso.  O bruxo virou-se para Lucius – Certifique-se que os garotos o levem em segurança de volta ao acampamento quando a noite acabar. Ele irá dormir e não lembrará de nada sobre essa noite quando acordar. Ah, cuide dos ferimentos dele. Não quero ninguém do Ministério investigando o que possa ter acontecido essa noite.



- Sim senhor. – disse Lucius, abaixando a cabeça.



Voldemort olhou ao redor, para os demais Comensais e todos desapataram após um breve adeus.



Lucius puxou Pettigrew para o lado, e com sua varinha apontada para as escoriações no corpo do garoto, murmurou um encantamento, fazendo desaparecer os ferimentos.



- Severus, venha cá. Quando chegarem a barraca, coloque-o na cama e procure por Narcissa. Ela tem uma poção para fazer sumir as cicatrizes.



- Por que eu tenho que cuidar dele? – Snape perguntou, impacientemente.



- Você trouxe, você leva de volta. Agora vamos deixa-lo aqui por enquanto, temos um longo treinamento a fazer. Separem-se em grupos de quatro. Eu e Rowle vamos testar seus feitiços protetivos e seus reflexos antes de começarmos o treino com maldições e feitiços explosivos. Não queremos ninguém severamente machucado aqui.



Os garotos se organizaram como foi pedido. Pettigrew permaneceu a um canto, o olhar ainda perdido, sem expressão no rosto.





*Este nome JK usou em um dos seus rascunhos para o primeiro capítulo da Pedra Filosofal, para descrever um aliado de Voldemort. A descrição sobre as luvas de seda é dela. Você pode ler sobre isso aqui: http://web.archive.org/web/20110623035050/http://www.jkrowling.com/textonly/en/extrastuff_view.cfm?id=1


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