Uma viagem sem fim



Regulus cochilava, o rosto achatado contra o vidro frio da janela do trem. Ele acordou e espiou com os olhos semicerrados para os outros. Junto com ele, na cabine lotada, estavam Amifidel, Jack, John, Avery, Mulciber e Snape. Severus, sentado ao seu lado, tinha um ar preocupado, os olhos fixos na numa página de um livro de poções, os pés inquietos batiam no chão sem parar. Na frente deles, Avery estava ganhando uma partida de xadrez de bruxo sobre Jack, que parecia desesperado, enquanto John e Mulciber assistiam e davam palpites que obviamente não ajudavam nem a um nem ao outro, apenas aumentavam a quantidade de peças quebradas fora do tabuleiro.


Então ele voltou seu olhar para fora da janela. Devia ter cochilado mais de uma hora, pela posição do sol. Mas ainda estavam longe de casa. Os últimos dias em Hogwarts tinham sido tão agitados que ele mal acreditava que tudo havia acabado. Uma sensação de vazio o consumia. Olhou para os outros. Ele sabia que assim como ele todos ali, embora excitados com a ideia do clube, estavam apreensivos por não saber o que, exatamente, Rosier esperava deles. E como haviam combinado não falar sobre o assunto no trem, para não correr o risco de serem ouvidos, não podiam nem ao menos combinar estratégias. Mas ele achava incrível que os outros conseguissem se distrair tão facilmente com uma partida de xadrez de bruxo quando a falta de ideia sobre o que fazer o consumia por dentro. Ele balançou a cabeça para os lados.


Pelo vidro da porta da cabine, Regulus viu Alice passar com as amigas sem ao menos olhar para ele. Ele tentou ignorá-la igualmente e reprimiu um desejo de suspirar. Haviam alguns dias que não conversavam. Na última quarta-feira, eles haviam aproveitado que todos estavam no estádio de quadribol assistindo ao jogo da Grifinória contra a Corvinal para conversarem às sós no pátio interno da escola. Estas tinham sido as últimas horas de total diversão que ele havia passado com Alice naquela semana. Ele sorriu ao lembrar dela escabelando-se, nervosa, quando percebeu que ele iria vencê-la no xadrez de bruxo. Vencer Alice não era uma tarefa fácil, ela jogava muito bem e ele, quando estava com ela, distraía-se com facilidade. Alice continuava insistindo que os dois não podiam ser vistos juntos, pois a amizade deles ainda despertava bastante rancor entre os alunos da Lufa-lufa e ela não queria ter problemas com a própria casa. Então ele não pode convidá-la para a festa do professor Slughorn e teve que se contentar em passar horas ouvindo Severus bufar porque Lily não parava de reclamar de Bertha Jorkins que, aparentemente havia passado o jogo inteiro elogiando James Potter e sua performance. A verdade era que, segundo haviam lhe contado, James Potter realmente havia salvo o jogo, marcando um gol atrás do outro, de modo que quando Rachel Broadmore havia pego o pomo, a Grifinória tinha marcado tantos pontos que venceu o jogo por uma diferença de dez pontos sobre a Corvinal. Para Regulus, não era fácil de admitir, mas James Potter era, de fato, um excelente jogador de Quadribol. Seus olhos partiram do visor da porta, rodaram a cabine e pararam inevitavelmente sobre Severus, que ainda olhava para a mesma página há pelo menos cinco minutos sem piscar. Regulus lhe deu um cutucão.


- Hey, assim você vai ficar com os olhos secos.


Severus piscou, depois olhou para ele, contrariado.


- Vamos dar uma volta. Venha.


Dizendo isso, colocou o livro no banco, levantou-se e deu um passo em direção à porta da cabine. Regulus o seguiu, os outros pareceram nem notar que os dois estavam de saída, tamanha a gritaria que faziam, visto que ao que tudo indicava, Avery havia perdido sua rainha graças à um palpite tosco de Mulciber. Não era uma briga, pois mesmo Avery, que não parava de reclamar, ria-se a valer.


Os dois andaram no corredor em direção ao fundo do trem, desviando dos muitos alunos  que iam e vinham sem motivo aparente, pelo corredor lotado. Regulus tinha certeza de que Severus estava planejando algo em relação à “prova de admissão” do clube e aguardou ansioso que o amigo falasse o que queria. Mas Severus andou quase todo o trem sem dizer uma só palavra. Regulus puxou assunto.


- Quais são seus planos para o verão? - Ele perguntou, sem parar de andar.


- Fazer nada além de estudar... Vou seguir seu conselho.


- Conselho? Que conselho? - Regulus parou e olhou para ele, espantado, não lembrava de ter dado conselho algum.


- Não vou procurar Lily neste verão. A festa de Slug foi a gota d’água, é realmente insuportável ficar ouvindo ela falar de outros garotos, mesmo quando fala mal deles... Ela me têm como certo, como o amigo que está sempre ao seu lado... Cansei. - ele bufou - ela não percebe o que eu faço, posso fazer a coisa mais extraordinária que ela não se impressiona com nada...


- É porque ela não espera de você nada menos do que o extraordinário, ela sabe que você é um excelente bruxo...


- Então, mas eu quero que ela espere algo de mim.


- Severus, você está dando muita importância para Lily... ela é apenas uma nascida trouxa... você vai conhecer bruxas melhores e à sua altura...


Severus lhe lançou um olhar congelante.


- Você é um idiota, Black. Como seu irmão.


- Hey, não me compare ao meu irmão!


Severus olhou em seu olhos, ia falar alguma coisa, então arrependeu-se e indicou a cabine em frente, onde Rosier conversava com Gibbon e Rockwood. Severus abriu a porta e pediu permissão para entrar. Para sua surpresa, a permissão foi negada sem explicações. Então ele se virou para Regulus:


- Vou voltar para a cabine.


- Ok, vou com você.


Regulus voltou aborrecido, mas talvez nem tanto quanto o amigo. A atitude de Rosier era intrigante, mas pior que isso era viajar sem a companhia das meninas. Se pelo menos eu encontrasse a Emma... - ele pensou. O colo de Emma sempre vinha em boa hora nas viagens do expresso. Ele olhava para dentro de todas as cabines, mas não a encontrava em nenhum lugar. Era muito estranho. Já estava perdendo as esperanças quando a viu em uma cabine com outros alunos do seu ano. Para sua surpresa, um garoto muito bonitão, jogador da Corvinal, chamado David Davies a acariciava os cabelos, enquanto ela sorria satisfeita. Regulus levantou uma sobrancelha. Aquela viagem ia ser mesmo muito longa. Voltou para sua cabine e pegou o caderno de notas que seus pais lhe deram de aniversário. Ele folheou o caderninho como se procurasse algo. Lá estava o desenho que fizera da vista da torre da escola. E muitas páginas ainda em branco. Pegou uma pena, sentou-se ao lado de Snape que continuava lendo o livro de poções e começou a rabiscar.


Foi quando ouviu uma voz muito familiar vindo do corredor do trem.


- O quêêêêê??? Você é sangue –puro??


Regulus levantou-se e foi espiar pela janelinha da porta. Ele viu o rosto em lágrimas de Florence Wineriver olhando assustada para Sirius, que estava de costas para ele.


- Sirius, por favor. Vamos conversar. Isso não poder assim… - ela implorou, estendendo a mão para ele, uma expressão inconsolável no rosto.


Isso parece ter tocado o coração de Sirius, que parou de gritar e pegou sua mão e a beijou. Depois enxugou as lágrimas do rosto da garota.


- Não há mais nada para conversar, Flor. Eu não posso ter uma sangue-puro como namorada. É uma questão de princípios. É melhor terminarmos por aqui, assim você não cria expectativas de futuro. Me desculpe. – e ele se virou de costas para ela e começou a andar. Ele tinha uma expressão de satisfação quando percebeu Regulus na porta de sua cabine, ergueu as sobrancelhas. Regulus apertou os lábios para não rir. De certa forma era muito bom saber que estava certo em relação ao irmão, era uma espécie de vitória interna ver que Sirius continuava o mesmo. Sirius não parou, seguiu para a frente do trem, onde provavelmente o aguardavam James, Lupin e Peter. Agora que se afastava ele notou um ferimento que descia do pescoço em direção ao ombro do irmão. Regulus franziu as sobrancelhas, então era verdade, era mesmo o irmão na ala hospitalar aquela noite. Então virou a cabeça em direção à Florence. A garota desesperada era acudida por outras meninas. Ele voltou-se para dentro da cabine.


- O que eu disse? Mulciber, eu devia ter apostado, teria ganho um galeão...


- Do que você está falando, Black? – perguntou Mulciber, que acabava de fazer mais um xeque.


- Do meu irmão.... eu não disse que o namoro não ia durar mais de três dias?


- Então foi uma pena eu não ter apostado com você, hoje já são cinco dias.... – Mulciber respondeu, rindo – mas nos conte, como foi que ele fez isso? Aquela a Florence parece ser muito grudenta.


- Ele disse a ela que por princípio não namorava sangue-puro... – Regulus riu.


Os outros olharam para ele imediatamente. Apesar de nem todos ali serem sangue-puros – Regulus desconfiava que apenas ele e Avery eram de fato, sangue-puros – todos queriam que os outros acreditassem naquilo que chamavam de “excelente linhagem”.


- E você, Regulus? – cutucou Avery.


- Você está cansado de saber o que penso a respeito, Avery.


- Na verdade, não... – Avery o olhou desafiadoramente.


Regulus olhou para Avery. Aquilo lhe parecia um dejá vù. Ele lembrava-se vagamente de já ter discutido o assunto com aquele mesmo grupo, talvez em uma viagem de trem. Era estranho voltarem a questioná-lo. Será que teria algo a ver com Alice? Provavelmente, não, já que eles nem sabiam que os dois mantinham a amizade em segredo. E, além disso, ele duvidava que ela não fosse sangue-puro como ele, mesmo não sabendo seu sobrenome... Uma ruga surgiu em sua testa.


- Essa é uma questão interessante.... Bem... – Regulus olhou para Snape antes de responder, fez uma breve pausa antes de começar a falar, como se estudasse as reações do amigo. – Deixe-me ver como vou dizer isso... sempre me intrigou o fato da magia se manifestar em famílias totalmente trouxas. Quando nos deparemos com eles na escola, não conseguimos distinguir. Meu pai acha que é possível relacionar-se com nascidos-trouxas, ter amizade, ou até um namoro descompromissado... mas ele desaconselha casar. Ele acha que a magia neles é fraca e pode gerar mais abortos que em famílias totalmente mágicas. Já minha mãe é completamente contra qualquer aproximação... Sei lá, ela vê os trouxas como pessoas contaminadas de alguma forma... Eu acho que podemos ter amigos nascidos trouxa ou mestiços, mas não me casaria com uma. Sabe, não iria suportar a ideia de ter um aborto em casa ou ter que conviver com os parentes trouxas dela. Sabe, os trouxas são esquisitos e pouco confiáveis. Se descobrem que você é bruxo, vão querer te escravizar para o resto da vida, pois são preguiçosos e ignorantes em sua maioria... – ele balançou a cabeça afirmativamente, gesto copiado pelos colegas.


- Não sei porque ainda existem trouxas no mundo! – exclamou Avery.


- Ora, para fazerem filhas bonitas pra gente se divertir... – disse Mulciber, fazendo um gesto com as mãos lembrando a silhueta de uma mulher; todos riram, exceto Snape. – você não acha engraçado porque ainda não.... – ele beijou sua própria mão de um jeito indecente – a Lily Evans.


Severus olhou profundamente em seus olhos, a expressão mais séria e desaprovadora que todos já haviam presenciados.


- Uhhhh! – disse Amifidel, imitando alguém cortando a própria garganta, com a língua para fora. Severus não desviou o olhar de Mulciber.


- Evans e eu não somos mais amigos. – falou, finalmente – Não acho interessante manter amizade com nascidos-trouxa ...


Mas não chegou a completar seu pensamento. As luzes se apagaram e o trem parou, ao mesmo tempo que uma névoa gélida o envolveu. Ouviu-se um grito estridente vindo do fundo do trem, seguido por um silêncio apavorante. Regulus pensou se estariam novamente congelados, como em sua segunda viagem, mas tanto ele quanto os amigos não pareciam ter sofrido nada. Os seis garotos se aprumaram em seus assentos e sacaram as varinhas, olhando cautelosos uns para os outros. Então ouviram uma série de estalos vindo do lado de fora do trem, Regulus olhou pela janela e reconheceu pelo menos cinco aurores no meio de uns vinte bruxos que acabavam de aparatar e começavam a lançar feitiços sobre o trem. Então ele notou uma pequena multidão se aproximando. Pareciam trouxas, e estavam sendo, de alguma forma, arrebanhados por meia dúzia de bruxos encapuzados – Comensais da Morte, ele supôs – e uns quatro dementadores.


- Olhem lá fora! – ele sussurrou.


Os outros cinco se aproximaram da janela e espiaram cautelosamente.


- São aurores! – disse Amifidel, não conseguindo disfarçar um certo alívio na voz.


- Não, Ami, do outro lado. Olha! – Regulus apontou.


- Inferi! – disse Amifidel, arregalando os olhos.


- Não seja tolo, Theodor. Todos sabem que inferi não andam de dia porque não suportam a luz. – disse Severus. Os outros olharam curiosos para ele, aparentemente somente ele sabia disso.


O silêncio do trem foi, aos poucos sendo engolido pelo som de sussurros vindos de todos os lados, que somados se transformavam num zunido irritante. Snape pegou um pedaço de pergaminho do bolso e anotou “sussurro=zunido”.


- O que significa isso? – perguntou, curioso, Jack.


Snape devolveu o papel cuidadosamente dobrado no bolso e respondeu, sem olhar para ele.


- Não é da sua conta.


Neste instante, a porta de sua cabine se abriu. Todos levaram um grande susto. Das varinhas de Snape e Avery jorraram fagulhas incandescentes.


- Ai!! – gritou Lucinda Talkalot, esfregando o braço onde havia sido queimada.


- Tome cuidado! – reprimiu Emma, ao seu lado, em pé na porta. Ela olhou com severidade para Avery de cuja varinha surgiram as fagulhas que lhe queimaram as vestes na altura do abdômen, enquanto abanava a barriga. David Davies, que vinha logo atrás dela, sacou sua varinha e apagou a pequena chama.


- Eu cuido disso para você, querida. – ele disse, carinhosamente enquanto se abaixava para avaliar a situação. – a pele não parece ter sido ferida. Dói alguma coisa?


Ela fez que não com a cabeça. Então ele sacou a varinha e lançou um feitiço não-verbal que consertou a roupa dela. Os garotos, assim como Lucinda, observaram a cena em silêncio, tomados por inveja. Snape se adiantou e cuidou do braço de Lucinda, surpreendentemente ele tinha em um bolso essência de dítamno. Ele desculpou-se.


- Está tudo bem. Obrigada, Severus. Dá pra ver alguma coisa daqui? Na nossa cabine não enxergamos nada. – disse Lucinda, tentando olhar pela janela.


Neste momento, do meio da multidão de trouxas que se aproximava, ergueu-se no ar dois adolescentes vestidos com o uniforme de Hogwarts. Ela colocou as mãos sobre a boca, abafando um grito, os olhos arregalados. O silêncio que se sucedeu foi quebrado por uma risada feminina bastante debochada. E bastante familiar a Regulus. Bellatrix, ele pensou, depois engoliu em seco. Os aurores recuaram e abaixaram as varinhas.


- Não pode ser! – disse Emma, igualmente assustada.


- Quem são? – perguntou David, empurrando Amifidel para o lado para ver pela janela.


- Aquela é a Myrna Irishsong e o garoto parece ser...


- Linus McLaird! – disse David, arregalando os olhos.


- A banshee e o filho do ministro? Que estranho! – disse Mulciber, franzindo a testa.


- Acho que o alvo era o Linus, a Myrna é namorada dele.


- O esquisitão e a banshee, juntos? Háháhá! Parece piada! – disse Mulciber.


Ninguém teve tempo de comentar. Ouviu-se a voz de um homem, magicamente amplificada.


“Exigimos a renúncia imediata do Ministro da Magia Lorcan McLaird!”


Uma nuvem de fumaça sinuosa se fez sobre a multidão de trouxas. Então, do ponto de onde veio a risada de Bellatrix, apareceu uma luz branca muito intensa e depois uma explosão. A multidão de trouxas e aurores desabou no chão como peças dominós, um depois do outro. Uma onda de energia bateu na lateral do trem, fazendo-o bambear. Os garotos caíram no chão. Quando se levantaram, Regulus olhou pela janela e tanto os comensais da morte e quanto os dementadores haviam sumido. Um segundo depois, um novo grupo de aurores aparatou perto dos corpos inertes no chão. O primeiro a chegar foi o chefe dos aurores, Alastor Moody.


- Estão todos mortos! – ele gritou aos outros que haviam chegado, olhando nervoso para os lados, enquanto remexia nos corpos ao chão – Olhem dentro do trem!


Emma, David e Lucinda saíram apressados em direção à sua cabine, enquanto os garotos rapidamente retornaram aos seus lugares e aguardaram calados. Regulus foi o último a se sentar, olhava intensamente para o amontoado de corpos no chão à procura da prima. Snape o puxou pelas vestes e o fez sentar-se. Uma súbita tremedeira tomou conta de Amifidel. Regulus, Avery, Snape, Mulciber, Jack e John apenas se olhavam. Ainda se ouvia o ruído de passos apressados dentro do trem – o que indicava que não era apenas em sua cabine que se amontoavam alunos curiosos à procura de uma melhor visão dos fatos.  Então fez-se silêncio novamente.

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Comentários (6)

  • Ivana R

    Olá, Slytherin Solitária! Como sempre, seus comentários são muito gentis. Obrigada. Não creio que os amigos do Reg possam desistir de entrar para o Clube "Preparatório para Comensais", tampouco posso lhe dizer se eles vão conseguir. Estou escrevendo sobre isso agora (capítulos de 90 a 95), então não vou eestragar sua surpresa. Gosto muito de Severus e Lily, queria que ele não tivesse se tornado um comensal e tivesse sido menos preconceituoso em relação aos nascidos trouxa... mas isso mudaria toda a história que amamos, não? Não existiria um Harry Potter e, tenho minhas dúvidas se um Harry Snape pudesse ser tão interessante...

    2014-06-21
  • Slytherin Solitária

    Um capítulo sem fim,achei que nunca iria chegar até aqui para comentar.nossa,quase morri com aquela conversa do Reg e do Severo,como o Regulus pode ter dito aquilo,ele devia se sentir feliz pelo amigo estar seguindo o conselho dele,a Lílian não tem um pingo de tato em relação ao Snape!Acho que os dois ainda vão ter muitas desavenças por causa do amor do Sev com a ruiva.Eu shipo tanto os eles que acho que vou comprar um casal de cachorros e alterar a genética do filho deles para ficar preto com manchas ruivas e vou chamá-lo de Snily.Agora,fala sério,você tem muita imaginação,esse ataque dos comensais foi tipo,INCRÍVEL!Quero só ver quando as pessoas que o Reg gosta e não são sangue-puro começaraem a sofrer pelos atos dos Death Eaters,o nosso protagonista ainda não percebeu que mesmo sendo snague-puro ele pode sofrer se sair um dedo fora da linha sendo tipo,um "aprendiz de seguidor de Voldemort".Ficou ótimo como sempre.Agora Ivana,diga-me,os meninos amigos do Reg(Jack,Ami,John) vão desistir do ‘novo clube‘ ou não?isso está me deixando de cabelo em pé!   

    2014-06-20
  • Ivana R

    Oi, Sofia!Estive viajando e não consegui terminar o capítulo da semana passada, então ficou para esta. Devo postá-lo na sexta sem falta. :) 

    2013-11-06
  • Sofia Gaunt

    Não vai postar o capiítulo dessa semana ?! :( Estou aguardando ansiosamente pelo próximo capitulo... Vê se não demora muito ;) Sofia 

    2013-11-03
  • Ivana R

    Sofia, muito obrigada pelo comentário... Estou muito contente em saber que continua lendo e curtindo a fanfiction. Eu já estava até desanimada de postar aqui, achando que ninguém lê.... Até mais. :)

    2013-10-28
  • Sofia Gaunt

    Ivana, mil desculpas por não comentar os capítulos todas essas semanas !!! Eu estou tão cheia de coisa pra fazer que só arranjei um tempo pra entrar no Potterish agora. Mas saiba que eu estou adorando a história, está ficando caa vez mais empolgante. Gostei principalmente do capitulo sobre o Rosier.Prometo tentar entrar mais vezes e comentar sempre que puder.Sofia  

    2013-10-28
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