A chegada a Hogwarts




Capítulo 4:

O salão principal de Hogwarts encheu-se de sussurros, exclamações espantadas e teorias formuladas por alunos estupefactos. Visitas? Sem dúvida alguma, algo de estranho se estava a passar.
_ Mas o que é que se passa?- Katherine sussurrou para Lily – Pensas que estas visitas estão relacionadas com os acontecimentos estranhos.
_ Não sei… serão aurores para nos proteger?
_ Eu não sei Lily, mas que estou assustada lá isso estou. Andam a acontecer coisas muito estranhas. O “Quem- nós –sabemos” tem ganho muito poder. E se queres que te diga já não me sinto lá muito segura.
_ Não digas disparates Anne! Com o Dumbledore por perto estamos seguras.
Dumbledore deixou que as conversas continuassem por mais alguns minutos até que ergueu a mão. Automaticamente, as vozes cessaram.
_ Eu sei que isto pode ser um choque mas espero que sejam hospitaleiros para com os nossos visitantes. Eles vêm a Hogwarts ajudar-me a resolver um pequeno mistério. Não precisam de saber mais nada. Não quero encher as vossas cabeças jovens e despreocupadas com os problemas de um velho como eu- sorriu docemente a todos os seus alunos- Eles são pessoas …como dizer… únicas. Quero que respeitem a sua privacidade.
A curiosidade dos alunos estava ao rubro:”quem seriam os visitantes?”, “qual era o
mistério?”.
_ Antes de dizer quem são os visitantes preciso explicar-vos algumas coisas – prosseguiu Dumbledore – Quando um novo bruxo vem ao mundo, ele emite uma presença mágica que é detectada pelo Ministério através de um conjunto peculiar de processos. Deste modo toda a criança com potencial mágico é encontrada independentemente se provem de uma família de bruxos ou de muggles. É claro que quando a criança provem de uma família de bruxos, as coisas ficam um pouco mais simples. Logo à nascença é feito um pequeno teste que envolve uma magia muito antiga, que é executado pelo medibruxo, que tem como finalidade avaliar o chamado “potencial mágico”. Cada criança é única, no entanto os níveis de magia normalmente não são muito diferentes. Existe, por assim dizer, um padrão normal. O que acaba por distinguir um bruxo do outro, no que se refere às suas capacidades, é a forma como ele explora as suas potencialidades. Todos vós tendes níveis de feitiçaria muito próximos. Uns mais elevados do que outros. Isto é visível principalmente na facilidade que um tem em aprender a executar um determinado feitiço enquanto que outro necessita de se empenhar um pouco mais. No final, uns conseguem atingir a sua capacidade máxima enquanto que outros não a atingem. Assim, cada um se especializa em determinada área e de diferentes formas, originando bruxos diferentes mas não menos talentosos.
Dumbledore sorriu docemente aos seus alunos. Jamais deixaria de se emocionar sempre que os via, ano após ano, a crescer, a descobrir a beleza da magia e principalmente, da convivência com os outros. Os prazeres de um professor!
_ Tal como existe um padrão médio, também existe os extremos. Já todos devem ter ouvido falar nos cepatorta, filhos de bruxos mas cujo nível de magia é muito baixo, sendo que não conseguem executar feitiços. Mas também existe o outro extremo e é desse que me quero focar esta noite. Existe um conjunto de feiticeiros com capacidade tal, que conseguem executar feitiços muito poderosos que provavelmente nenhum de vós conseguiria. Não quero menosprezar as vossas capacidades apenas desejo que compreendam o que vos tento explicar. Ao longo da história dos bruxos e feiticeiras de todo o mundo, existem algumas figuras que se destacam, seja na magia negra, seja na magia branca. Muitos deles, embora com capacidades extraordinárias, não chegam ao nível dos nossos visitante. Dentro dos feiticeiros mais poderosos de todo o tempo, existem 20 que se destacam. Vós apenas conheceis 9 deles. Os outros 11 apenas virão no futuro. Pensem numa linha que representa o tempo e imaginem um ponto nela. Esse ponto é o nosso tempo. Existem 9 desses feiticeiros para trás e 11 para a frente.
“Estes feiticeiros são muito peculiares. Eles são os mais poderosos! Seu principal objectivo é manter o equilíbrio. Quando um determinado tempo está em dificuldades e necessita urgentemente de ajuda, eles aparecem. Eles são os Magids! Serão eles que nos visitarão hoje!
Uma onda de choque se abateu no salão. Uma parte dos alunos jamais ouvira falar dos Magids, mas os mais velhos e alguns mais novos conheciam esse termo. Pensavam que era uma lenda uma vez que nunca se conseguiu provar a sua existência. Mas se Albus Dumbledore dizia que eles existiam, significava que as histórias eram muito mais do que simples lendas. Para além disso, Dumbledore estava a afirmar que Hogwarts iria abrir as suas portas para eles. A excitação estava ao rubro.
_ Primeiro quero que me ouçam sem interromper! Terão tempo para comentar mais tarde. Como estava a dizer as nossas visitas são os 20 Magids. Eu sei da sua existência porque sou um deles. Sou o Magid número 9, o último até agora. Normalmente, os Magids encontram-se distribuídos ao longo do tempo, sendo raro dois deles cruzarem-se. Mas isso já aconteceu mais do que uma vez. Sei que devem estar com as vossas cabeças a fervilhar de questões mas elas terão que esperar. Chegou a hora de recebermos as nossas visitas. Por isso peço o máximo de silêncio.
Diante dos olhares estupefactos dos alunos, O Professor Dumbledore, dirigiu-se para o meio do salão. Erguendo a mão no ar proferiu em alta voz:
_ Que o tempo e o espaço abra as portas para mim. Que a minha voz possa percorrer o vazio até atingir os meus irmãos. Eu, Albus Percival Wulfric Brian Dumbledore, convoco o conselho magid ao ano de 1977, na escola de bruxaria e feitiçaria de Hogwarts. Que todos os Magids oiçam o meu pedido.
Uma bola de luz criou-se na mão de Dumbledore e projectou-se para o tecto onde se manteve durante alguns segundos. De seguida, diante dos olhares extasiados de todos, foram-se criando pequenos feixes de luz a partir da bola dirigindo-se para diferentes pontos do salão. Aí formavam uma arcada com letras antigas escritas da mesma luz e pouco a pouco, pessoas foram saindo delas. Várias Mulheres e Homens, com vestimentas muito distintas dirigiram-se para o meio do salão onde cumprimentavam Dumbledore. De entre as 19 figuras, houve algumas que captaram a tenção dos alunos. Um deles era um homem que aparentava quase 60 anos, que sorriu docemente para eles. Mas… não podia ser… era Merlin! E aquele do seu lado direito seria Salazar Slytherin? E Godric Gryffindor? Hengisto de Woodroft, Morgana, Alberico Grunnion, Páolo Barboni, Caleb Dewes também eram visíveis…
Mas tudo isso acabou por ser esquecido para Sirius Black, quando se deparou com um jovem, que aparentava ter a sua idade e que fazia uma careta nesse momento:
_ Detesto estas viagens! Ainda é pior do que viajar através de um botão de transporte…
Era um clone do James Potter!


Nota da autora: Olá pessoal. Aqui estou mais uma vez para vos chatear um pouco:) Espero que tenham gostado deste capítulo. Ele está um pouco mais pequeno do que os outros mas eu não vou demorar a colocar o próximo.
Queria agradecer a minha grande amiga Guida Potter que teve a paciência de corrigir os meus erros ortográficos e de aturar-me enquanto compunha um dos capítulos. GUIDA ÉS A MAIOR!
Eu sei que já pedi isto muitas vezes mas...por favor...comentem...quero saber a vossa opinião e se querem que continue a fic.
Muitos beijos, Lightmagid

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