Sentimentos adormecidos



Capítulo 14: Sentimentos adormecidos

Lily estava completamente chocada. Não sabia ao certo se isto se devia ao facto de um Magid ser capaz de executar as proezas, como ela intitulava, “à lá maroto” ou se pelo facto de ver uma das figuras mais grandiosas de toda a História da Magia a comportar-se…bem… como uma pessoa normal. Não que ela considera-se Merlin ou qualquer dos outros Magids “anormais”… mas era de certo modo estranho pensar em figuras grandiosas… pessoas cujo nome era proferido por todas as bocas… em todas as línguas… como sendo humanos… SIMPLES HUMANOS… com falhas, defeitos, medos, e até com um temperamento próprio.
Sim… Lily finalmente compreendeu algo que era incrivelmente difícil de qualquer pessoa processar: todos os vinte Magids, sem excepção, eram poderosos, únicos, pessoas cuja vida marcou todos os que com eles contactarem e todos os que deles fizerem um mito e ídolo…Mas… eles eram também, na sua própria magnificência, mortais… pessoas que possuíam uma história pessoal marcada por sentimentos e personalidades. Numa única palavra: Humanos!
Naquele momento, já não se encontrava na sala de aula. O tumulto que explodira à uma hora atrás ainda não tinha desaparecido. Agora… que atravessava os corredores praticamente vazios de Hogwarts, Lily afundou-se no seu próprio tumulto… um tumulto bem mais interior e muito mais perigoso… um tumulto chamado James Potter!
Lily recordava-se com bastante clareza do dia em que o conhecera. Ela, uma rapariga inocente de onze anos, completamente ofuscada (e porque não dizer, ligeiramente assustada) pela pura realidade da existência de um mundo mágico. Com algum receio do facto de possuir origens Muggles, decidira logo nesse ano de que iria aplicar-se nos seus estudos e tornar-se uma grande feiticeira. Este desejo que brotou dela não se deveu nem à ambição, nem ao desejo de ser reconhecida, nem pura e simplesmente à necessidade de se afirmar perante o mundo.
Não… a razão porque ela se tornara uma das melhores alunas de Hogwarts era algo mais secreto… algo que ela nunca contara a ninguém. Tudo começara pelo desejo de fazer James Potter orgulhoso.
Tudo acontecera durante a sua primeira semana em Hogwarts…
Após um longo dia de aulas, Lily tinha visitado pela primeira vez a biblioteca de Hogwarts. Lembrava-se de cada pormenor daquele primeiro contacto com o local que se tornara um dos seus preferidos. As estantes maciças de madeira recheadas de inúmeros livros, as luzes suaves que acariciavam a superfície polida de cada uma das secretárias localizadas no centro da biblioteca, os pequenos cantos que sempre a fizeram sentir protegida, o cheiro leve a antigo e a pergaminho, com um pequeno toque de alfazema que inundava aquele aposento. Ficara na biblioteca até esta fechar. Sentindo uma certa relutância de se separar dos livros que começara a ler, pedira a autorização à bibliotecária para levar alguns livros com ela para o dormitório.
Mas quando saíra da biblioteca carregada de livros, não estivera preparada para o que a esperava. Vindo da direcção contrária à sua, Lucius Malfoy caminhava altivamente em sua direcção. Um sorriso calculista adornava os seus lábios, enquanto sussurrava palavras incompreensíveis para um outro rapaz, do qual ela se recordava vagamente de se chamar Severus Snape.
Logo no primeiro dia, Lily tinha sido informada da rivalidade entre as casas de Gryffindor e Slytherin. Uma rivalidade que todos afirmavam ser lendária. Mas Lily era uma rapariga ingénua, acreditara que essa rivalidade fosse apenas algo puramente inofensivo. Como fora tola… não só aprendera que a rivalidade era algo extremamente palpável, como descobrira um outro tipo de conflito: os de alguns sangue-puros contra os filhos de pais muggles.
Malfoy a chingara, maltratara-a e até mesmo a enfeitiçara. Naquele tempo, Lily não tinha largos conhecimentos da magia. Portanto ficara à mercê da crueldade de Snape e Malfoy. Mas isso, não durara muito… Quando Lily tentava levantar-se do chão, uma mão agarrara a sua, ajudando-a. Olhando para cima, deparara-se com um rapaz de cabelos negros, completamente despenteados, e doces olhos cor de amêndoa, escondidos, por detrás de um par de óculos. Naquele simples contacto, Lily sentira um calor reconfortante em torno de si. Naquele momento, James Potter fora visto como um herói. Protegera-a dos dois Slytherins e afirmava-lhe de que nunca deveria ter vergonha das suas origens.
“Jamais baixes a cabeça” – dissera – “ porque aqueles que te acusam de inferior apenas invejam o quão grande tu és! Porque é que não lhes mostras que ser feiticeira não tem nada a ver com o nosso sangue, mas sim com a nossa própria capacidade individual?”
Sorrira-lhe ternamente. Lily não conseguira evitar devolver esse mesmo sorriso. Também se recordava de como James Potter corara, quando esta lhe dissera que o seu salvador, embora corajoso, não lhe tinha dito sequer o seu nome.
“James Potter”
Durante os tempos iniciais, Lily vira em James um amigo. Sempre sorridente, este cumprimentava-a todos os dias, convidava-a a almoçar com ele e até partilhar algumas brincadeiras, como por exemplo, lutas de bolas de neve. Mas a partir do segundo ano, James mudara. Desde o início ele possuíra aquele espírito aventureiro e brincalhão, o qual lhe dava um certo encanto. Mas este ficara egocêntrico e arrogante. Começara a sair com raparigas, com quem nunca estabelecia uma relação fixa, e tornara num hábito seu tentar causar o maior número de confusões na escola. Quando o vira humilhar estudantes por diversão, não havia maneira de expressar o quão desapontada ficara. James Potter tornara-se uma desilusão. Deixara de ser aquele herói que conhecera para se tornar num ser desprezível.
Apesar de tudo, aquela promessa que fizera nunca deixou de existir. Embora nunca admitisse, Lily tinha esperança de voltar a visualizar um dia em James Potter o único rapaz que um dia a encantou.
Lily fechou com força os olhos. Sabia que estava a entrar em terrenos perigosos. Tais recordações apenas provocavam mais mal do que bem. Mas até ela mesmo admitia que ultimamente, a sua relação com James havia-se alterado. Embora para todos os outros, e para o próprio James, ela continuasse a odiá-lo, desprezá-lo e tentar esquecer da sua existência… ela sabia que estava a reaparecer nela sentimentos há muito adormecidos. A aula desse dia, tinha sido a prova viva disso. Quando o professor Svatus desafiara o suposto James Potter, uma preocupação injustificada formou-se nela. Na mente dela apenas se formavam cenas horripilantes em que James saia ferido. Quando vira o rapaz desarmar rapidamente o professor e a projectá-lo escola fora, ela fora a primeira a perceber que aquele não era James Potter. Merlin apenas confirmara as suas suspeitas.
Um som indistinto fê-la parar. Este provinha de uma das salas localizadas numa das torres norte. Curiosa, aproximou-se. Sentado numa cadeira alta voltada para uma grande janela, encontrava-se um rapaz com uns omniósculos soltando de vez em quando gostosas gargalhadas.
Não foi preciso mais nada… Lily Evans acabara de desvendar o mistério de James Potter desaparecido.

* * *

O currículo de James Potter sempre fora muito adornado. James sempre o comparara a um bolo recheado. A sua cobertura, leve e singela correspondia ao seu desempenho escolar, isto é, as suas notas, a facilidade de execução de feitiços, etc. Mas o que representava a essência do bolo, a sua massa e respectivo recheio era a elevada lista de projectos bem ou quase bem sucedidos a que ele dava o nome de interacção social. Afinal, o que seria a vida de um aluno, se não fizesse uso de tudo o que aprendia, com uma certa criatividade, em outros alunos. Viver cada dia e dele extrair cada gota. Se possível dessa gota formar uma tempestade. Sim… era assim que James Potter pensava.
Mas mesmo ele, mestre na arte marota, devia tirar o chapéu a Alexandre Keller e Harry Potter. Aquele fora, sem dúvida alguma, um dos seus projectos mais mirabolantes e extravagantes de todos. A preparação do plano não foi em si muito difícil: mudar a cor dos olhos de Harry, apagar uma cicatriz com uma forma muito estranha na sua testa (coisa que James ainda não percebera como lá aparecera) e vesti-lo com as suas roupas, um pouco de treino em termos de fala e de andar, um ligeiro toque na atitude… et voilá, um clone de James Potter. James tentara argumentar que poderia usar a capa da invisibilidade para manter-se num canto da sala, de modo a observar tudo de perto. Mas Harry argumentara de que a probabilidade de alguém chocar com ele era demasiadamente elevada. Assim sendo, ficara por aquela sala, cuja visibilidade para a sala de DCAT era bastante elevada, sendo acompanhado por um par de omniósculos.
Embora a crise de histerismo que se tinha apoderado dele há minutos atrás já começasse a passar, ainda assim, soltava, de vez em quando, gargalhadas ao assistir o desenrolar da discussão entre Merlin, Harry e outros Magids. Era realmente uma pena que não conseguisse ouvir o que estes diziam.
Ao ouvir passos atrás de si, James rapidamente se virou. A sua expressão de assustada foi substituída por um sorriso charmoso. À sua frente, encontrava-se a mulher mais divina que alguma vez conhecera: Lily Evans!
James recordava-se com grande carinho de quando a conhecera. Verdade seja dita. Ele até sentira um pouco de gratidão com Snape e Malfoy, uma vez que foram estes, embora de um modo indirecto, que possibilitaram o encontro entre os dois. Ficara absolutamente embasbacado a olhar para a rapariga agachada no chão. Ela tinha um rosto tão angelical que mesmo os cabelos de fogo apenas lhe davam um ar mais superior. Ficara muito magoado quando se afastaram. Perdera nessa altura uma grande amiga. Embora ela tivesse mudado quer física que psicologicamente ao longo do tempo, haviam certas coisas que jamais mudariam: os cabelos que mais se assemelhavam a chamas eternas e as duas belas esmeraldas cujo brilho era intensificado pela sua personalidade forte. Ao contrário de outras raparigas cujo único interesse era basicamente físico, Lily despertava nele sentimentos desconhecidos. Se os namoros nunca duraram muito era porque, quer consciente quer inconscientemente, sempre comparara cada uma delas à sua ruiva. Muitos diziam que a sua fixação por ela apenas se devia ao facto de ser muito bela… outros abordavam o factor desafio… mas o que parecia complexo para outros era, na verdade, bastante simples… James Potter apaixonara-se louca e irremediavelmente por Lily Evans!
O problema era que embora os seus sentimentos por ela fossem muito profundos, não o conseguia transparecer. Lily teria sempre aquela ideia de um rapaz irresponsável e egoísta. O pior era que ele pouco fazia para mudar essa imagem mental. Quando se via diante dela, deparava-se com duas incapacidades suas: a incapacidade de se comportar de modo adequado devido a um nervosismo invulgar nele e a incapacidade de se conter nas suas respostas e provocações, uma vez que ela ficava absolutamente encantadora quando zangada.
Naquele momento, Lily Evans parecia ainda estar a decidir que reacção tomar.
_ Lily…
_ Potter! Eu devia saber que estavas por detrás disto. Queres sempre mostrar que és capaz de fazer tudo – erguendo o dedo em riste - E não me chames Lily!
_ Não sei do que estás a falar. Como podes ver nem cheguei perto da sala de DCAT.
_ Se existe algo que aprendi contigo, James Potter, é que não precisas de estar no local para fazeres sentir a tua presença. Já não foi suficientemente mau teres faltado às aulas…ainda convenceste o Harry, só Merlin sabe como, a entrar num dos teus esquemas.
James soltou um sorrisinho divertido.
_ Em primeiro lugar, minha ruivazinha, nem Merlin sabia o que se estava a passar. Se bem me recordo, ele está na sala a discutir com Harry e Alexandre…
_ Não… era isso que queria dizer…foi apenas uma força de expressão…
_ Eu sei… em segundo lugar, não convenci o Harry a fazer nada por mim. Na verdade, foi ELE que me convenceu. Não vou dizer que foi preciso muito... eu aceitei logo a ideia. Só foi pena não ter estado na sala para observar na primeira fila – James apresentou uma expressão sofrida. Na realidade ficara muito desiludido – e em terceiro… Lily… tu sabes que o professor Svatus merecia… ele trata cada um de nós abaixo de cão!
Lily mudou de posição, desconfortável. Sabia que Svatus merecera cada segundo de humilhação… raios… ela própria teria feito o mesmo se pudesse… mas havia uma distância muito longa entre concordar com algo que James Potter dizia e admitir na cara dele que concordava. Ela tinha o seu orgulho!
_ Isso não interessa! Apenas sou de opinião de que não deverias influenciar Harry a seguir os teus passos. Sabemos muito bem, que não és bom exemplo para ninguém. A lula gigante tem melhores modos do que tu!
Diante das palavras dela, James mostrou-se ofendido.
_ O QUÊ?! O que queres dizer com eu não ser um bom exemplo?!
_ Quero dizer que és um idiota, arrogante e com a sensibilidade de uma pedra. Harry não precisa dos teus exemplos. Ele é um Magid! E como tal, deve ter um comportamento adulto. Eu gosto imenso do Harry. Do pouco que vi dele deu para perceber que durante a sua infância, a mãe dele, seja ela quem for, tentou evitar as tuas influências negativas. Não vais agora estragar tudo.
_ Podes ter a certeza de que o Harry, e digo-o com muito orgulho, tem um espírito de um verdadeiro maroto! Além disso, se quiseres que diga que estou arrependido, podes ter a certeza de que não o vais ouvir. Achei e continuo a achar que o Svatus merecia.
_ És impossível, James Potter! Agora sentes-te o maior, não é verdade? – como se estivesse a falar para uma plateia, Lily apontou teatralmente para James –o grande James Potter… aquele que deseja sempre dar nas vistas…aquele que elaborou um plano para salvar toda a Hogwarts das garras do terrível Svatus.
James olhou completamente espantado para ela. Porque é que tudo o que ele fazia era sempre catalogado de “ esquemas perversos” na tabela de Lily Evans. Sabia que não era nenhum santo, e que houve alturas em que aprontava sempre que podia… em quem podia. Mas isso fora antigamente. Não abandonara o seu espírito maroto mas crescera muito. Todos viam isso. Até a professora McGonnagal vira quando dissera que ele se estava a tornar numa pessoa mais madura por entre as traquinices que aprontava. Mas ELA… ELA…por mais que fizesse…por mais boa que fosse a intenção que tivesse…SEMPRE mas SEMPRE o veria como um idiota. Alguém que não merecia a sua consideração… James não conseguiu deixar de pensar como o destino era cruel: a única pessoa para quem desejava provar de que mudara e se tornara em alguém menos infantil e idiota… a única pessoa que despertara em James a necessidade de MUDAR… não queria ver o verdadeiro James Potter.
_ Porque me tratas assim Lily. A minha intenção foi só ajudar…
_ Tu nunca ajudas, Potter. Tu só pioras as coisas.
_ Não costumavas pensar assim… Lembras-te, até ao segundo ano éramos amigos. O que mudou?
A expressão de Lily tornou-se triste e melancólica:
_ Foste tu que mudaste… tornaste-te num imbecil…
_ EU?! – parando por uns segundos como que contemplado as palavras dela – Pronto! Está bem. Não o vou negar! Digamos que passei os meus anos de adolescência como um verdadeiro adolescente. Com as hormonas à flor da pele…
_ COM AS HORMONAS À FLOR DA PELE?! Bem isso é que é suavizar as coisas. Tu nem podias ver um rabo de saia… não… corrijo… tu AINDA não podes ver um rabo de saia que sais logo a caçar novas presas.
_ Será que estou a detectar um pouco de ciúmes…- o sorriso de James ampliou-se.
_CIÚMES?! Só podes estar a brincar. Ciúmes de quem? De ti?!
_ E porque não?
_ O dia em que sentir ciúmes de ti, os porcos vão voar a cantar o hino de Hogwarts e Salazar Slytherin vai obedecer a um Gryffindor.
_ Tem cuidado com o que desejas Evans. Olha que ainda se pode concretizar…
_ Não sejas ridículo, James Potter!
_ Tu sabes muito bem que nos últimos tempos só penso em ti. Desde o final do quinto ano que não existe uma única vez em que não comparo cada rapariga que conheço contigo. E sabes que mais? Nenhuma delas chega aos teus calcanhares.
_ Diz-me Potter. É assim que costumas conquistar todas as outras raparigas. Fica sabendo que esta não vai cair nos teus encantos.
James foi dando passos lentos em direcção a Lily. Esta começou a perder a compostura enquanto dava passos para trás.
_ Então sempre consideras que tenho encantos.
“ Eu só posso estar sobre um feitiço. Porque é que o meu coração não para de bater tão rápido?”. Como que receando que James conseguisse ouvir o seu ritmo cardíaco acelerado, Lily deu passos ainda mais rápidos para trás. Por mais que tentasse não conseguia…não conseguia evitar que a respiração seguisse o mesmo rumo que o coração: acelerar…não conseguia desviar o olhar para longe dos olhos hipnotizantes e quentes de James Potter. O que estava a acontecer com ela?!
_ É …ccclaro que não… – odiou-se no preciso momento em que a sua voz soou vacilante em vez de confiante e autoritária – na verdade não percebo porque é que elas concordaram em sair contigo em primeiro lugar.
James continuou a caminhar na direcção de Lily até encurrala-la num canto da sala. Será que ela não percebia que o encurralado ali era ele e não ela?! Que aqueles olhos esmeralda conseguiam destruir toda a lógica, todos os pensamentos incoerentes?!Lily Evans era, no sentido máximo da palavra, uma deusa entre mortais. E ele era um simples mortal que se apaixonara perdidamente por ela.
Lily arrepiou-se toda. Não soube ao certo se foi devido à pedra fria que sentira tocar-lhe as costas no momento em que se prensou contra a parede… ou se foi pelo olhar profundo que James lhe lançava… Na realidade, Lily não desejava saber!
_ Talvez devesses descobrir…deixa-me mostrar-te que não és apenas mais uma garota…
_ Eu…
_ Deixa-me provar-te que és única para mim…
James começou a aproximar o seu rosto do dela. Conseguia sentir o hálito dela na sua bochecha…um hálito com cheiro a morango. O perfume floral que provinha dos seus longos cabelos ruivos, destituíam-no de qualquer razão.
Lily não se encontrava muito diferente. Sentia-se paralisada. Tentava ordenar ao seu corpo para reagir, para afastar James de si…mas a única resposta que obteve foi dar um passo em frente de modo a aproximar-se ainda mais dele. Sentia um leve aroma a caramelo a preencher-lhe por completo. Só depois é que entendeu que aquele aroma provinha de James.
Quando os seus lábios quase se tocavam, foram brutalmente interrompidos por vozes alteradas que se ouviam do corredor.
_ Eu não acredito que vocês me deixaram foram desta!
_ Então Godric…não deu tempo. Eu e o Harry fizemos todos os preparativos a correr.
_ MESMO ASSIM. Sinto-me completamente excluído. Para além do facto de não ter visto o Harry mandar o professor escola fora, ainda perdi a cara de idiota do Slytherin ao tentar, em vão, criar uma má imagem de Harry diante de Merlin. Tu sabes muito bem que Harry dá muito valor ao que Merlin pensa dele.
_ Eu sei. Harry sente um grande carinho e respeito por Merlin…
_ Mas isso não está em causa. O que está em causa é que VOCÊS EXCLUIRAM-ME DESTA EMPREITADA E EU QUERO SER RECOMPENSADO…
Tanto James e Lily encontravam-se ofegantes enquanto ouviam as vozes afastarem-se. O aparecimento dos dois Magids, os fizera acordar do torpor em que se encontravam. Recuperando pouco a pouco a sanidade, Lily empurrou James de si:
_ Nunca mais te aproximes de mim Potter! De ti só quero distância!
Deixando um James ainda alterado para trás, Lily saiu da sala sem dirigir um único olhar por cima do ombro.
Encontrava-se assustada… assustada pelo o que quase acontecera… assustada pelo pouco controle que demonstrara…mas ainda mais assustada pelo facto de que quando James tentara beija-la, ela desejara que ele o fizesse!





Nota da autora:

ESTOU DE VOLTA! Eu tinha avisado de que ira demorar mais um pouco. Eu sei que demorei muito mas quando quis colocar o novo capítulo QUASE MORRI DO CORAÇÃO pois não encontrava a página da floreios e borrões. OS MEUS MAGIDS QUASE FICARAM OPRFÃOS! SERÁ QUE VÔCES IRIAM SENTIR A MINHA FALTA?
FIQUEI TÃOOOOOOOOO EMOCIONADA QUANDO VI TANTOS COMENTÁRIOS. ISTO DÁ FORÇA A QUALQUER UM. MUITO OBRIGADA!
Agora vou responder aos comentários um a um.
A juliia-chan: uau… NÃO SABIA QUE ALGUÉM CONSIDERAVA A MINHA FIC PERFEITA… EU SEI QUE ELA NÃO É MAS AGRADEÇO NA MESMA O ELOGIO. Desculpa ter demorado tanto a colocar este capítulo. Peço desculpa a ti e a todos os meus leitores. É que andei a organizar a minha história e tudo o que iria colocar no futuro. Além disso não tenho net durante a semana pois moro fora com a Guida Potter ( a minha beta… AMIGA DO CORAÇÃO… E autora da fic O HERDEIRO DE HORUS ( LEIAM A FIC. ESTÁ ÓPTIMA!)). Ando a tentar resolver o problema mas a PORCARIA DO TÉCNICO NUNCA MAIS APARECIA. Espero ter o problema resolvido esta semana. RAIOS PARTAM OS TÉCNICOS!
A GuMello: Nem posso demonstrar o quão emocionada estou pelo facto de alguém vir à floreios só para ver se já actualizei. Só por essa vou ver se ando mais rápido e se berro mais com o técnico para este se despachar a colocar net. Estou muito ORGULHOSA dos meus Magids POR CONSEGUIREM DAR-TE ENERGIA DEPOIS DE UM DIA CHATO.
A Dri Potter: COM QUEM TÃO A MENINA ACHA-SE A MAIS TEIMOSA? VAMOS VER QUEM É. AINDA NÃO POSSO DIZER QUEM É O MAGID DOURADO… ÓBVIO. Terás de esperar.
A carlapiks: Minha querida “ ameaçadora de serviço”. É verdade… ninguém resiste ao Harry. Como eu costumo dizer : O HARRY TEM MERLIN ENROLADO NO DEDINHO MINDINHO DELE…só espero ter imaginação para satisfazer a tua curiosidade. A minha beta diz que eu sou um poço de imaginação. Será mesmo?
A tati: BEM VINDA AO MUNDO DOS MAGIDS E DA SUA MÃE… OU SEJA EU!. AINDA BEM QUE ESTAS A GOSTAR. REALMENTE O SALAZAR É HILÁRIO. SERÁ QUE ESTOU A SER MUITO MÁ PARA ELE?! Quanto à tua ideia… eu por acaso já tinha decidido como james iria descobrir mas vou ter a tua ideia em conta… afinal O LEITOR É QUE MANDA! eu posso ter demorado um pouco a colocar este capítulo mas pelo menos ouvi o teu segundo apelo. O capítulo está ENORME! Espero que tenhas gostado. Fiquei muito emocionada por saber que gostas tanto da minha fic…ESSE FOI UM DOS MOMENTOS EM QUE A MINHA IMAGINÇÃO VOOU. COMECEI LOGO A ESCREVER PARA TI E PARA TODOS OS QUE COMENTARAM!
Quanto ao teu segundo comentário… Finalmente alguém questiona os meus shippers! Bravo! Ainda bem que reparaste. Podes ter a certeza de que NÃO ME ENGANEI. O Ron, a Hermione, a Ginny e outros personagens, VÃO PARTICIPAR E MUITO, nesta fic. Essa era um das coisas que a minha cara Guida Potter queria descobrir! É claro que não te vou dizer agora como eles vão aparecer apenas posso adiantar que não vai demorar muito para tal. FALTA MUITO POUCO, MAIS DO QUE IMAGINAS.
A Eduardo Gomes: É BOM TER-TE DE VOLTA. É VERDADE… durante esses doze dias actualizei muito!!! Espero que não te importes :)
A MoOnNy CaTtY: estou a ver que NÃO TE ENGANO COM FACILIDADE! VISTE LOGO QUE ERA O HARRY. AINDA BEM QUE ESTÁS A GOSTAR DE TUDO… CONTINUA A DIZER O QUE ACHAS…E PODES DEIXAR QUE VOU DAR UM PULO À TUA FIC E COMENTÁ-LA. TÁ PROMETIDO.
A Alexandra Zabini: eu já tentei e tentei… e O RAIO DA CAPA NÃO FICA. TÁ SEMPRE A DESAPARECER. TENHO DE RESOLVER O ASSUNTO. ESPERO QUE TAMBÉM GOSTES DOS P´ROXIMOS CAPÍTULOS.
A Annie Black: MUITO OBRIGADA PELOS ELOGIOS. FICO MUITO CONTENTE. É VERDADE… EU CRIEI UM Harry simultanemente responsável pelos seus deveres Magids e traquina. Ele e o Alexandre só aprontam… todos os magids foram criados com uma faceta humana. Espero que gostes de cada uma das personagens.
A Alexandra Black Potter: AGRADEÇO O ELOGIO! Sei que não sou uma escritora maravilhosa mas dou para o gasto! Existem muitos escritores na floreios que são VERDADEIROS POETAS. Espero que os meus queridos e exigentes leitores, perdoem esta pobre e humilde escritora e se contentem com o que escrevo.
A Ligia Yuri T. Hirata: ESPERO QUE CONTINUES A GOSTAR DOS MEUS MAGIDS. QUANTO À PERGUNTA… EU AINDA TOU A RESOLVER O MEU PROBLEMA DURANTE A SEMANA… MAS AO FIM DE SEMANA COMPENSO… E SOU RÁPIDA!
A Mr. Hufflepuff: adorei o elogio. Continua a comentar.
A Guida potter: Não sei do que a menina se quiexa. Já leu o capítulo em que aparece o ron, a ginny e a hermione… já sabe MAIS DO QUE OS MEUS AMADOS LEITORES ( não te preocupes Guida… também te adoro)
UAU… ACHO QUE O COMENTÁRIO FOI MAIOR DO QUE O CAPÍTULO. ESTE CAPPÍTULO FOI PARA TODOS OS QUE ADORAM LILY E JAMES… MAS AINDA VEM MAIS E MELHOR( ESPERO)
QUANTO AOS QUE GOSTAM MAIS DE ACÇÃO… MISTÉRIO E COMÉDIA… OS PRÓXIMOS CAPÍTULOS SÃO PARA VOCES. AGORA AS COISAS VÃO COMEÇAR A ESQUENTAR…
AGORA 3 AVISOS:
1- VOU COLOCAR A CAPA. QUEM CONSEGUIR VÊ-LA QUE GRITE… AVISE… DIGA. para já só a tati viu.Quanto à ideia da tati… eu não coloquei os nomes porque ficava muito confuso. QUEM QUISER, EU TENHO UMA LISTA COM AS FOTOS E OS RESPECTIVOS NOMES. DIGAM-ME SE QUEREM E EU MANDO PARA O VOSSO E_MAIL. ESTÁ BEM?
2- O DESAFIO PARA DESCOBRIR OS QUATROS PRIMEIROS MAGIDS AINDA ESTÁ DE PÉ. COMO MUITOS AINDA ESTÃO À ESPERA DE FUTUROS CAPÍTULOS PARA MAIS PISTAS… EU DIGO QUANDO COLOCAR O ÚLTIMO CAPÍTULO ANTES DO CAPÍTULO ONDE FAÇO A REVELAÇÃO. ASSIM TODOS PODEM COLOCAR AS SUAS OPINIÕES E EU CORRIGO. VEJO QUEM ACERTOU E MANDO O CAPITULO PARA ELE OU ELA MUITO ANTES DE COLOCAR NA FLOREIOS.
3- VOU REINICIAR O RITUAL: SE COMENTAREM OU FIZEREM AMEAÇAS DE MORTE… EU COLOCO O PRÓXIMO AMANHÃ!
CHEGOU A HORA DO ADEUS… MUITO BEIJOS DA, segundo Eduardo gomes, GRÃ-MAGID ( Eduardo, posso usar este termo de agora em diante ou tenho de pagar direitos de autor?:))
lightmagid


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