A casa verde



A CASA VERDE


O vento batia em seu rosto e brincava com seus cabelos, era quase tão gostoso quanto voar. Não conseguia tirar o sorriso dos lábios, mesmo sem olhar sabia que Sirius também sorria. A moto a toda velocidade permitida. Olhou pelo espelho lateral e pôde perceber um pequeno tumulto no carro que os seguia, imaginou que Olho-Tonto e Tonks deviam estar estranhando o meio de transporte oferecido pelo Ministério.


Sirius fez questão de ir buscá-lo em sua velha moto, que Hagrid guardara com tanto cuidado. Ele disse que era o passeio que estava lhe devendo há muitos anos. Harry ia na frente e Sirius lhe dava instruções sobre a maneira correta de guiá-la.


Não sabia para onde estavam indo. Assim que a área urbana ficou distante e a rodovia passou a ser rodeada pela floresta e casas espaças, Sirius deixou que Harry tomasse o controle da moto. Foi o melhor passeio que tivera até então, embora longo e demorado, diferente do que estava acostumado, quando viajava com pó de flú ou chave de portal.


Sempre que perdia o controle da moto e ameaçava sair da estrada Sirius começava a lhe dar instruções, como se fosse um mero espectador, retomando o controle da moto somente em último caso, parecia ter total confiança nele.


Quando pegaram um caminho de terra Sirius pediu a Harry, que agora a controlava muito bem, que reduzisse a velocidade. Pararam e aguardaram que o carro os alcançasse.


– Que lugar é esse, Sirius?


– Calma, ainda não chegamos. – Quando o carro emparelhou com a moto, Sirius se dirigiu ao motorista designado pelo Ministério da Magia. – Creio que Harry esteja com saudades de voar, vamos percorrer o restante do caminho pelo céu.


– Não creio que seja prudente, Black...


– Desceremos se avistarmos alguma coisa – Sirius disse. Retomou o controle da moto, sem esperar resposta, e acelerou. O coração de Harry disparou, sabia que a moto podia voar, era a mesma moto na qual Hagrid o levara à Surrey catorze anos atrás, mas não tinha pensado nisso até o momento.


– Segure-se, Harry – Sirius disse ao seu ouvido.


Sentiu um frio na barriga, quando deu por si já iam muito alto no céu, acima da copa das árvores. A vista era incrível. Procurou o carro abaixo, um brilho entre as folhagens. Olhou para os lados procurando por Edwiges, a tinha visto por duas vezes voando acima deles quando percorriam a estrada lá embaixo, não a encontrou. Alguns segundos depois ouviu um pio à sua direita, ela surgiu como se o tivesse escutado chamá-la em pensamento. Estendeu o braço para ela.


Empoleirada no guidão, ela se deixou conduzir de asas abertas, parecia estar aproveitando o passeio.


– Sirius!! – Harry exclamou, surpreso, apontando. – É a Toca?!


– É, é sim – respondeu olhando ao redor como se procurasse por algo ou tentasse se localizar.


Harry estava entusiasmado, mal podia esperar para ver a cara do Rony quando chegassem voando. Perguntou-se se Sirius a emprestaria para eles darem uma volta, por terra, claro; achava que já sabia o suficiente para guiá-la sozinho. Já conseguia definir bem os contornos da casa e dos jardins, então, Sirius virou para a esquerda, afastando-se.


– O que houve? – perguntou alarmado, tentando visualizar algo que justificasse a mudança de direção, pensou que poderiam estar sendo seguidos.


– Bom, temos que chegar ao nosso destino, não? – alguns minutos depois manobrou em direção ao solo e começaram rapidamente a perder altura.


Pensou em protestar mas visualizou alguma coisa entre as árvores à frente. Não havia estradas abaixo, pousaram numa trilha e continuaram avançando. Conseguiu definir uma construção camuflada entre as árvores.


Estacionaram numa pequena clareira na frente da casa, Sirius desmontou e ajudou Harry a fazer o mesmo, suas pernas estavam adormecidas pelo tempo que passaram na mesma posição. Avançaram devagar.


– Sirius, de quem é? – sussurrou, querendo confirmar a resposta óbvia que surgia em sua mente.


– Nossa...


Mal pôde acreditar. Bombardeou-o com perguntas enquanto ele explicava como e quando a adquirira.


– Ficou por tanto tempo abandonada que nem os Weasley se lembravam dela, e quando eu a avistei... Eu sabia que você iria adorar morar próximo a eles – acrescentou por fim. – Bom, vamos entrar, então!


Nesse momento o carro do Ministério se aproximou. Não esperou, correu para a casa. Por dentro, acompanhava o padrão do exterior com um verde mais suave. Achou-a aconchegante.


Saindo da sala entrou por um corredor que parecia levar até a cozinha, viu uma porta grossa de carvalho em frente à escada que levava ao andar superior.


– Anda, vamos ver o seu quarto. – Sirius o convidou, subindo as escadas. Parecia tão entusiasmado quanto o próprio Harry.


Chegando no andar de cima deparou com um corredor e cinco portas.


– O banheiro fica na última porta, em frente, e aqui... – abriu a segunda porta à direita. – É o seu quarto...


Entrou devagar, observando cada detalhe, a decoração era bem mais simples que a do resto da casa, cama, armário, escrivaninha, a vista era muito agradável...


– Nessa direção fica a Toca, Sirius acrescentou se aproximando da janela, não dá pra vê-la daqui, mas imaginei que você fosse gostar de ficar com esse. Queriam decorá-lo também, mas eu não permiti. Foi uma operação rápida, queria que tudo ficasse pronto logo. Todos participaram, não confiaram no meu bom gosto – acrescentou sorrindo. –– Você vai encontrar alguns padrões de escolha da Tonks pela casa, e até de Olho-Tonto...


– Sério!!? – perguntou Harry, espantado. Ficou imaginando como descobriria isso, se encontraria armadilhas e detectores de artes das trevas pela casa, escondidos.


– O seu quarto eu fiz questão que você o decorasse, a seu gosto, embora Rony tenha ficado entusiasmado...


– Rony já está sabendo?


– Claro! Todos os Weasley ajudaram... Molly principalmente – murmurou. Mas Harry percebeu que mantinha o bom humor.


– Depois poderemos ir até lá?


– Não se preocupe, sabem que você está aqui, não demorará...


Ouviram vozes no andar de baixo, uma conversação animada.


– Como estava dizendo... – Sirius indicou a porta sugerindo que descessem.


Houve muita confusão e falatório quando o avistaram. A Sra. Weasley o abraçou e beijou tantas vezes que parecia que ela é que estava recebendo um presente. Por fim rumou para a cozinha, já muito familiarizada com tudo, Sirius a seguiu.


– E a Hermione, já sabe? – perguntou a Rony enquanto os gêmeos conversavam algo com Moody a respeito de artigos ilegais e licenças, e Tonks e Gina se dirigiam animadamente rumo ao corredor, provavelmente, para algum canto da casa que ele ainda não conhecia.


– Ah, já. Escrevi para ela... não podia te mandar uma carta, se eu estragasse a surpresa não tenho ideia do que teriam feito comigo... e eu não aguentaria escrever sem dar nenhuma dica... – acrescentou rapidamente quando reparou a expressão de Harry.


– Isso aqui é demais! – Harry comentou.


– É, e Dumbledore lançou feitiços de proteção por todo o caminho daqui à Toca, então a gente vai poder se visitar sempre que quiser...


Sem entender bem o motivo, Harry se sentiu incomodado ao ouvir isso. Para afastar aquela sensação desagradável contou a Rony, em detalhes, toda a viagem até ali. O Sr. Weasley, que havia desaparecido sem ser notado, chegou a tempo de ouvir todo o relato e se mostrou encantado.


– É mesmo uma maravilha de máquina, se Molly me deixasse ter uma dessas... – na hora Harry soube onde ele estivera.


Lupin apareceu a tempo para o jantar de boas-vindas. Todos pareciam se divertir, os gêmeos deflagaram uma caixa de fogos, Rony, Gina e Harry se divertiram muito colocando o papo em dia.


A Sra. Weasley insistia para que comesse mais, disse que precisava se alimentar melhor, Sirius concordou, dizendo que agora teriam tempo para cuidar disso. Sentiu-se desconfortável, não se via assim, tão mal, mas se o tivessem comparando a Rony... o amigo estava uma cabeça mais alto que ele agora, Harry analisou, e os ombros estavam bem mais largos. Lembrou de quando se conheceram, Rony era apenas dois dedos mais alto. Até Gina o estava alcançando, estava apenas dois centímetros mais baixa.


– É ótimo sermos todos vizinhos agora, só falta a Hermione... – Rony comentou.


– Vou escrever amanhã chamando-a para passar o resto das férias aqui...


– Eu já a convidei, Harry – Gina respondeu.


– Ela vem na próxima semana – Rony acrescentou. – Assim que ela chegar poderemos fazer várias excursões por aqui, agora que a nossa área de permissão aumentou, o que acha, Harry? – Rony perguntou, dando um soco em seu braço, estava se referindo à extensão que havia recebido os feitiços de proteção de Dumbledore.


Harry não conseguiu conter um gemido, seu braço ainda estava muito dolorido.


– Rony! – Gina reclamou, parecia realmente aborrecida por Rony tê-lo machucado.


– Não, tudo bem, Gina, eu me machuquei há dois dias, meu braço ainda está dolorido... – adorou o tom de voz que ela usou com Rony, repreendendo-o.


– Sério, Harry? Eu posso dar uma olhada pra você...

Não haviam percebido que Lupin interrompera a conversa com Tonks e prestava atenção.


– Não! – respondeu rapidamente. – Não é nada sério – acrescentou tentando suavizar a voz.


Não queria que Gina e os outros soubessem. A salvara uma vez, no segundo ano, sabia que ela ainda mantinha aquela visão a respeito dele. Não queria decepcioná-la.


– Mas se está dolorido eu posso usar um unguento, feitiço ou ...


– Não... sério, vai passar – automaticamente segurou o braço, escondendo-o debaixo da mesa.


– Luna também mora aqui perto, Harry, podemos visitá-la também. – Gina mudou de assunto, Harry sentiu, para que Lupin não insistisse. Ficou agradecido.


– Não assim... – dessa vez o Sr. Weasley entrou na conversa. – Até os Lovegood é uma longa caminhada, um longo caminho que não recebeu feitiços de proteção, o que quer dizer que terão que avisar com antecedência para que alguém possa acompanhá-los...


– Isso é mesmo necessário?


– Claro que é, Rony, você sabe muito bem! – ressaltou a Sra. Weasley.


– Por quê? Está acontecendo alguma coisa? – Harry estava se sentindo novamente incomodado. – Voldemort não está interessado ainda...?


– Ele não desiste assim tão fácil, filho! – Moody declarou.


– Então... ele ainda está atrás de mim? – sentiu-se como se tivessem lhe socado o estômago. Andara tão feliz que chegou a pensar que tudo ficaria bem...


– Não há nada com que se preocupar. – Moody tentou consertar ao constatar a expressão de Harry e o olhar zangado de Molly – Dumbledore pessoalmente se certificou...


– Mas o que ele quer dessa vez? – Harry o interrompeu. – A profecia quebrou, ele sabe. Eu quero saber a verdade! – exigiu olhando para cada um dos presentes.


– Não é tão sério assim – Sirius continuou, adotando uma expressão mais séria. – Nós não sabemos nada, ele está muito quieto pra falar a verdade. Estamos só sendo cautelosos.


– É verdade, Harry, não temos nenhuma novidade, o manteremos informado, na medida do possível – Moody concluiu, seu olho mágico girou observando todos ao redor.


– Não esquenta, Harry – Fred quebrou o silêncio. – Você-Sabe-Quem não deve passar o resto da vida atrás de você, não com o mundo todo pra aterrorizar.


Só Tonks e Jorge riram do comentário, ou da cara indignada de Fred quando a Sra. Weasley o beliscou. A noite terminou num clima menos carregado, Rony se despediu prometendo voltar no dia seguinte.


Harry subiu para o quarto e começou a desfazer o malão, pela primeira vez em suas férias não ansiava pelo dia que tornaria a arrumá-lo. Ouviu uma batidinha na porta aberta, virou-se e sorriu para Sirius.


– Meu quarto é esse aqui ao lado, caso precise de algo. Tudo bem com você?


– Tudo – tranquilizou-o.


Deitou na cama após um banho quente e demorado, não imaginou que estivesse tão cansado. Dormiu logo, nem estranhou a cama, era a sua cama afinal de contas.


Acordou cedo. A casa estava silenciosa, desceu para preparar o café. Demorou algum tempo para encontrar todos os utensílios de que precisava, suas localizações não seguiam a mesma lógica da cozinha de Tia Petúnia, se perguntou se era porque provavelmente a Sra. Weasley a tinha arrumado, sendo uma dona de casa bruxa... ou se era pelo fato de Sirius o ter feito.


Estava pensando em como lidariam com essa parte, já que não tinha conhecimentos culinários e duvidava que seu padrinho os tivesse, quando Sirius entrou na cozinha.


– Te acordei? Tentei fazer menos barulho possível...


– Está preparando o café da manhã? Mas essa tarefa é minha... Sente-se, eu termino isso.


– Não se preocupe, isso eu sei fazer, eu o fazia na casa dos meus tios. Mas eu não sei cozinhar, Sirius...


– Não quero que se preocupe com esses afazeres, eu sou o adulto aqui, é minha obrigação agora – disse enquanto o ajudava a levar as coisas para a mesa. – Não importa o que fazia para os seus tios, eu quero que você aproveite suas férias.


– Não me incomodo em ajudar... – protestou.


Ouviu a pesada porta do corredor se abrir e Lupin entrou na cozinha logo depois.


– Nossa, esse cheiro maravilhoso me acordou, está se superando, Sirius!


– O mérito é do Harry, foi ele quem acordou mais cedo para preparar o café.


– Pelo jeito é bem melhor que o de Sirius, Harry, talvez possa nos ensinar também... – sorriu e pousou a mão em seu braço.


Harry se encolheu ao toque mas não emitiu nenhum som. Sorriu para Lupin enquanto se afastava.


– Como assim? Vocês estão tendo aulas? – tentou retomar a conversa. Serviu-se de ovos e bacon.


– Deixe-me ver isso, Harry. – Lupin se aproximou, segurou o seu braço e ergueu a manga da blusa.


– Não precisa, não está doendo tanto agora... – Harry informou. Lupin soltou uma exclamação. Sirius se aproximou.


– O que... Quem fez isso com você?! – Sirius perguntou, assumindo uma expressão cada vez mais exaltada – Como ele se atreveu a te fazer isso?! Eu vou...


– Não, não foram os meus tios... – Harry esclareceu dando uma olhada agora, estava com uma péssima aparência, a marca de uma mão se distinguia entre as manchas escuras e amarelas.


– Não?! Quem então? – Lupin invocou potes que saíram de um armário mais distante e foram para a sua mão.


Harry contou a eles o que havia acontecido pedindo que prometessem que não contariam a ninguém. Sirius o repreendeu seriamente por ter-lhes escondido o ocorrido. Tentou argumentar dizendo que não fora importante, que o cara nem era bruxo, mas parecia que quanto mais argumentava, mais exasperados eles ficavam, então, calou-se.

Lupin umedeceu sua pele com três líquidos de cores diferentes, espantando-se com a força empregada pelo estranho. Teve que concordar com Lupin, o tal Leon era forte, até seus ossos estavam doloridos.


Logo mais a Sra. Weasley apareceu oferecendo ajuda para preparar o almoço, Harry estava conhecendo o quarto-porão de Lupin, que insistira em abrir mão do quarto no segundo andar. O porão tinha uma suíte e bastante espaço, as janelas ficavam na parte mais alta, era bem confortável  e as portas haviam sido escolhidas cuidadosamente, para suportar seu estado mais perigoso.


– Estou assumindo todos os papéis, não se preocupe, Molly – Sirius agradeceu, recusando a atenção.


Quando Harry soube da rápida visita ficou desapontado, esperava que fossem se reunir novamente com os Weasley. Sirius informou que eles viriam à tarde. Lupin teve que ir, tinha serviço a fazer para Dumbledore. Não disse qual, quando Harry perguntou, e ele também não insistiu. Ficou na cozinha tentando ajudar o padrinho no que fosse possível, apesar das tentativas, Sirius não conseguiu dissuadi-lo.


Conseguiram se divertir apesar da refeição não ter ficado comparável à da Sra. Weasley. Quando terminaram foram dar umas voltas pela proximidade, ao retornarem encontraram os Weasley na varanda com vários pratos, de guloseimas diversas.


A alegria de Harry em revê-los durou até perceber que já sabiam do incidente ocorrido em Surrey. Olhou para Sirius, desapontado, ele fingiu não notar. Evitou os olhares de Gina. Rony fez menção de perguntar algo mas percebeu seu olhar a tempo, calou-se.


Mais tarde constatou que todos da Ordem pareciam ter conhecimento também. Retomavam o assunto à medida que chegavam, queriam saber quem estivera de guarda no dia, pois, aparentemente, isso era feito sem escala pré-determinada, e sim, conforme a disponibilidade dos que se ofereciam. Harry sentiu o sangue esquentar-lhe a face, sentiu pena de quem estivera de plantão no dia, seja lá quem fosse ficaria muito mal quando descobrissem.


– O ataque do trouxa não é o importante, Sirius – Moody debateu – Harry daria conta dele muito bem sozinho, o problema foi a oportunidade que surgiu, e se fossem bruxos das trevas?


Parecia que a conversa nunca acabaria. Gina se aproximou dele e de Rony e sugeriu que fossem pra fora. Harry a seguiu rapidamente, feliz que tivesse sugerido.


Nenhum deles tocou no assunto, Harry ficou aliviado. Ficaram conversando e observando os seres noturnos, havia uma grande variedade de animais ali, insetos, répteis,.... Quando regressaram encontraram Dumbledore conversando com os demais.


– Ah, Harry! Que bom te ver saudável. Pelo que soube, suas férias estão se tornando muito interessantes, depois de um ataque de dementadores, um ataque trouxa...


Harry sentiu seu coração descer para o estômago, estava arrependido de ter confiado em Sirius e Lupin. Dumbledore não o estava recriminado, porém, olhava-o por cima dos óculos de meia-lua com uma expressão de pesar.


– Infelizmente, Harry, não é apenas em bruxos das trevas que encontramos maldade.


Harry não disse nada, esperava que agora finalmente pudessem mudar de assunto, já que todos já haviam comentado a sua falta de sorte. Logo se reuniram à mesa, novamente armada no jardim, e conversaram sobre assuntos diversos. Só sentiu falta de Hermione. Gina também comentou sua ausência, seus longos cabelos vermelhos brilhando ao luar. Suspirou.


– O que foi, Harry? – Rony sussurrou ao seu lado. Sentiu-se ruborizar.


– Que tal uma partida de quadribol amanhã? – desconversou, torcendo para que não percebesse seu desconforto.


– Ótima ideia! – Rony animou-se – Vou falar com Fred e Jorge. Gina, topa um jogo amanhã? – convidou.


– Claro... – ela concordou distraidamente, visivelmente mais interessada na conversa de Tonks e Lupin, que pelo o que Harry pôde observar pareciam ter muitos assuntos em comum.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.