Desfecho



DESFECHO


Chegaram à estação de Hogsmeade e Dumbledore pegou a varinha por precaução. O sol despontava no horizonte deixando uma luz levemente alaranjada tingindo o céu.


– Deveria ter deixado que escolhesse o lugar... Dentre as opções que eu achasse apropriadas, claro.


– Obrigado, eu gostei de estar com o Senhor. – Harry agradeceu polidamente e Dumbledore respondeu com um sorriso. – Vai me levar amanhã ao Museu Britânico? – insistiu.


– Tão impulsivo... – Dumbledore suspirou. – O dia de hoje foi mais produtivo que qualquer outro deste ano, acho que você me deu sorte... Vou deixar que me ajude a analisar a possível localização dos outros, talvez haja algo que meus olhos cansados não tenham enxergado.


Harry sabia que ele gostava de usar a idade para fingir fragilidade, achava que ele fingia a maior parte do tempo. Aquela manhã fora um dos raros momentos que ele deixava transparecer um pouco da sua força e vigor.


– Eu acho que seria bom começarmos pelos museus...


– Você poderá me ajudar, mas na segurança do castelo. Considere hoje um dia especial, não irá se repetir. – Dumbledore desfez suas ilusões.


Não ficou chateado por ser dispensado pelo Diretor, ainda tinha que procurar pelas outras horcruxes. Uma ave sobrevoou a estrada enquanto seguiam em direção ao povoado.


– Um falcão... – Dumbledore observou. – Difícil ver um desses por essa região.


– Professor... – Harry indicou os aurores que rodeavam o Ministro na entrada para o povoado.


Eles pararam de conversar quando os avistaram e ficaram aguardando sua aproximação.


– Pode permanecer ao meu lado se quiser – Dumbledore o convidou.


– Obrigado Professor, mas acho que eu não saberia me comportar. – Harry continuou seguindo pela estrada enquanto Dumbledore ia ao encontro deles.


Passou por alguns alunos que seguiam em direção ao povoado. Parou próximo ao portão e puxou o cordão para verificar primeiro onde Rony e Mione estavam. A resposta surgiu quase que  imediatamente, estavam na loja com os gêmeos.

Deu meia volta, queria saber se sua dica tinha funcionado, o nome da mãe dele, Mérope podia ser o acesso para a horcruxe.


– Ei, Harry Potter! – um auror encarregado de vigiar os terrenos o chamou. – Você não está autorizado a deixar o castelo.


Harry ficou olhando para ele sem entender, eles não eram responsáveis por conferir a autorização dos alunos.


– Eu não estou deixando, eu ainda não entrei. – Harry continuou o caminho de volta. O auror correu para alcançá-lo. Parou.


– O Ministro quer que aguarde no castelo. – insistiu.


– Estou com Dumbledore, ele está conversando com o Ministro ali na frente. – Harry apontou.

O falcão crocitou ao pousar no galho de uma árvore à beira da estrada, lançou para eles um olhar pouco interessado, seus olhos cor de âmbar brilharam, coçou a asa.


– Dumbledore não responde mais por você. Tem que acatar à decisão do Ministro e ele quer que aguarde no castelo até que venham buscá-lo.


Harry olhou para ele pasmo, não imaginou que isso aconteceria tão rápido, achou um absurdo que ninguém fosse lhe consultar primeiro. Assustou-se quando sentiu a aparição deles, Voldemort sabia que tinham voltado.


– Eles estão aqui... comensais, preciso falar com o Diretor...


Uma neblina surgiu se espalhando rapidamente.


– O quê? – O auror tentou espalhá-la com um feitiço, mas em segundos tinha tomado toda a estrada. – Volte para o castelo!


Harry o ouviu recomendar minutos antes de sumir, tudo a sua volta ficou branco, hesitou sem saber se deveria tentar achar o Diretor ou os portões de Hogwarts. Sentiu o perfume familiar segundos antes de um braço envolver seu pescoço imobilizando-o.


Era muito mais forte e suas tentativas de se soltar infrutíferas. Não precisou de muito tempo para associar seu perfume ao que sentira na floresta a algum tempo atrás e ao que sentira pela primeira vez em Surrey. Não conseguiu alcançar sua varinha, concentrou-se tencionando afastá-lo.


Ouviu-o arquejar, forçou-se para longe libertando-se. Correu. Topou dolorosamente com uma árvore, a névoa não permitia que visse nada, agachou aos seus pés e sacou a varinha.


O auror estava gritando seu nome de algum lugar além de onde tinha fugido, não ousou responder. Estaria a salvo se conseguisse entrar em Hogwarts, mas não tinha noção de onde estava.


Tentou se acalmar para que não ouvissem o som de sua respiração, ficou prestando atenção ao barulho ao redor. Conseguiu distinguir o som de passos cautelosos de alguém que vinha em sua direção. Levantou lentamente e tentando não fazer barulho pairou para longe, não queria que seus passos soassem na relva, mas não sabia para onde estava indo e isso o deixava nervoso.


– Derfel, ele está indo na sua direção, pegue-o! – assustou-se com a voz de Leon poucos metros atrás, impulsionou-se para subir.


O corpo de uma ave se chocou com o seu. Sentiu as garras em seu peito, tentou afastá-la, mas então seu peso o derrubou no chão.


– Fica quieto! Não vamos machucar você... – o homem-falcão reclamou enquanto tentava imobilizá-lo.


– Segure-o, eu vou quebrar o feitiço de proteção.


– Não!


As palavras de Leon o alarmaram, se quebrassem o escudo todo o vilarejo ficaria vulnerável e havia muitas pessoas lá. Seu braço estava preso sob o peso de seu captor, mas conseguiu girar a varinha o suficiente.

O feitiço Rictusempra o fez saltar para longe, ouviu suas asas agitando o ar e o som de seu corpo quando colidiu com algo sólido. Subiu o mais rápido que pôde, se afastando.


No alto conseguiu se livrar do nevoeiro e avistou a rua principal. Dumbledore e os outros cercavam o auror que tinha conseguido sair do nevoeiro.


– Professor Dumbledore! – Harry desceu pousando ao lado do Diretor.


– Mas.. O qu...? – O Ministro o olhava assombrado e seus aurores se aproximaram perplexos.


– Você está bem? O que está acontecendo? – Dumbledore segurou seu rosto com ambas as mãos ignorando a presença dos demais.


– Os Guardiães, estão na floresta, eles vão quebrar o feitiço que protege o povoado, temos que tirar todos daqui.


– Do que... Como...? – Scrimgeour ainda parecia perdido mediante a alteração de seus planos.


– Há comensais também? – Dumbledore pediu confirmação.


– Doze... dezessete, eles continuam chegando. – Harry afirmou apontando em direção ao local  onde tinham aparatado mais cedo.


– Como? Quem disse isso...?


– Vamos precisar de reforços Ministro – Dumbledore o interrompeu. – Harry, fique aqui, eu voltarei logo, fique com os aurores. – entrou no nevoeiro e sumiu em direção ao castelo.


Harry não se preocupou, achava impossível que eles pudessem fazer algo contra o Diretor. Levou a mão à testa e cambaleou. Eles estavam ao seu redor, aguardando instruções eram muitos.


– O que você está sentindo? – alguém perguntou ao seu lado, mas estava tentando ouvir o que Yaxley estava lhe dizendo. Se concentrou para fortalecer a conexão que tinha se estabelecido.


– Voldemort está aqui. – Harry avisou ao Ministro, ele tinha ordenado que alguns dos seus aurores reforçassem o escudo, enquanto outros dois estavam fazendo com que o nevoeiro desaparecesse.


– Como você sabe? O que você sabe? – Scrimgeour se aproximou ansiosamente como se aguardasse por uma grande revelação.


– O escudo caiu Ministro, não conseguimos mantê-lo. Tem alguma coisa interferindo! – um auror o avisou alarmado.


Os outros aurores estavam fazendo com que as pessoas se abrigassem no interior das lojas, alguns estavam assustados, outros curiosos ninguém sabia ao certo o que estava acontecendo.


– Lorez! Travor! – o Ministro os chamou urgentemente. – Levem o garoto para o Ministério e o mantenham lá até eu voltar...


– Eu não vou! – Harry protestou indignado.


– Pra sua segurança... – o Ministro tentou convencê-lo.


– Cuide da segurança deles – pediu indicando o povoado. Deu-lhes as costas e seguiu rapidamente em direção à estrada que o levaria à Casa dos Gritos, se afastando deles.


– Harry! Aqui... – Gina acenou para ele da entrada da loja dos gêmeos. Rony, Hermione também saíram da loja.


– Eu vou voltar – prometeu a eles. Tomou impulso e se afastou.





Observou com satisfação enquanto se aproximava.


– O que veio fazer aqui? – Harry perguntou enquanto estudava sua própria expressão determinada.


– Sabia que viria ao meu encontro – Voldemort tomou impulso para acompanhá-lo, Harry se afastou, estavam em frente a Casa dos Gritos agora, muito próximos ao povoado.

Concentrou suas energias até sentir-se envolver, teria que distraí-los até que conseguissem restabelecer o escudo, mas não sabia como.


– Não vou deixar que se aproximem do povoado.


– Não me interessa o povoado... – disse com desdém. – Só quero que as entregue a mim... – sua voz era fria, mas sentiu uma leve exasperação.


– Não sei do que está falando...– disse com sinceridade, não sabia se se referia às relíquias ou às horcruxes. Viu a aproximação dos aurores às suas costas.


O Ministro os liderava, chegaram lançando feitiços contra os comensais que os olhava de baixo, aguardando instruções. Conseguiram aprisionar três que estavam distraídos. Apontou sua varinha para Voldemort.


– Ah, não...


Harry o atacou antes que terminasse, seu Petrificus Totalus foi habilmente bloqueado. Também conseguiu bloquear todos os seus ataques.


– Espere! Isso é inútil, uma perda de tempo... – seguiu até a Casa e pousou no beiral de uma das janelas lacradas. – É melhor que partamos. Sabe que se não vier muitos dos seus amigos poderão se machucar hoje – lançou um rápido olhar para os que se confrontavam, seus seguidores estavam em vantagem numérica.


– Ele não irá com você – a voz de Dumbledore soou clara e tranquila próximo à Casa.


Harry olhou para ele aliviado. O nevoeiro tinha sumido, desejou que os guardiães também, olhou ao redor e não viu nenhum sinal deles. A imagem de Dumbledore permanecia fixa enquanto Voldemort descia se aproximando.


– Sei o que está fazendo – Voldemort se dirigiu a Dumbledore.


– Sabe mesmo, Tom? – Dumbledore o desafiou. – Então por que veio?


Voldemort reparou na espada que Dumbledore trazia na mão esquerda mas não pareceu se importar.


– Acha que pode usar o garoto contra mim...


Harry sentiu um feitiço estuporante atingir seu escudo. Olhou para baixo, na direção dos cinco comensais mais próximos que enfrentavam Quim e Tonks. Desarmou-os dando vantagem aos dois. 

Deduziu que Voldemort não sabia sobre os tesouros e embora o Diretor portasse a espada e a trompa que não tinha certeza do que poderiam fazer, desconhecia a existência das outras duas horcruxes. Seria um confronto inútil que poderia ter graves consequências.


– Harry, volte para o castelo, os outros já estão em segurança – pediu Dumbledore.


– Não, fique Harry Potter! Você não vai querer perder nenhum detalhe...


Voldemort via o Diretor de Hogwarts como um desafio ao qual queria muito vencer. Atacou primeiro. O Diretor bloqueou seu ataque, três vezes seguidas.


Harry tentou aplacar a fúria que estava sentido, não gostava desse sentimento. Voltou sua atenção à Casa dos Gritos, era uma porta de entrada para o castelo e não tinha nenhuma proteção, foi até ela tencionando bloquear a passagem, se os Guardiães entrassem talvez conseguissem quebrar a proteção do Castelo também.


Sentiu-se fraco de repente, olhou para Voldemort e Dumbledore que duelavam testando-se. Estava pesado demais para se sustentar no ar, conseguiu chegar ao telhado. Caiu de joelhos, alguma coisa estava sugando toda a sua força.


Dumbledore o atacou aprisionando-o com correntes enquanto levava a mão à cabeça, surpreso.

O falcão voou para perto olhando-o fixamente, seus olhos agora estavam negros. Harry se arrastou pelo telhado tentando se afastar, se esforçou para ficar de pé mas era impossível, caiu.


– Não! – protestou enquanto se livrava das correntes que o prendiam, antes que Dumbledore tivesse a chance de um novo ataque aparatou.


 


Viu-se estirado sobre as madeiras e telhas quebradas, o líquido vermelho estava empapando a sua blusa. Queria se levantar mas não conseguia se mexer.

Respirar era difícil e doloroso, fechou os olhos e ficou observando a si mesmo enquanto se aproximava, pedaços do telhado se espatifando sob seus pés. Viu seus óculos jogados a poucos centímetros de onde estava, esticou o braço lentamente na sua direção, mas era difícil coordenar os movimentos.


Agachou-se e os pegou. Abriu lentamente os olhos e o vulto ao seu lado se sobrepôs à imagem que via de si mesmo. Tirou a varinha de entre seus dedos imóveis, passou o braço por baixo de seus ombros e o ergueu, um líquido quente encheu sua boca e escorreu pelo queixo. Tentou fechar os olhos para aquela imagem, mas ela continuou lá.


Estremeceu quando os longos dedos brancos tocaram a madeira que se projetava, manchada de sangue, saindo de seu corpo, ela sumiu com o toque mas a dor e a queimação permaneceram.


Tentou olhar ao redor, mas sua visão estava embaçada. Estava tão perto de Hogwarts, fora naquela casa que ficara frente a frente com o Sirius pela primeira vez.


Fechou os olhos enquanto era suspenso. A Casa dos Gritos foi ficando cada vez mais escura até que desapareceu de vez.




Ergueu o pequeno corpo, o casaco escorregou dos braços que pendiam inertes. Subiu passando pela abertura feita no telhado, um pássaro levantou voo e desapareceu na noite.

Abaixo seus comensais lutavam, alguns jaziam imobilizados, Dumbledore se ocupara em deter cinco dos seus melhores, teria que tentar reavê-los depois. Mais aurores haviam aparecido, mesmo assim estavam em maior número.

Os convocou descendo o suficiente para que todos o vissem e ao que carregava. Apreciou satisfeito a expressão de espanto no rosto daquele homem que há tanto tempo se dedicava a atrapalhar seus planos. Poderia se vangloriar perante seu olhar assombrado, mas estava sem tempo.

Lançou um rápido olhar para o corpo ensanguentado em seus braços e após uma última convocação aparatou.




Observaram em silencio enquanto partiam, estavam surpresos. Após algum tempo alguns aurores começaram a se ocupar dos prisioneiros, outros, em ajudar os que tinham sido feridos.

Os membros da Ordem se aproximaram de Dumbledore aturdidos demais para falar, estavam todos se sentindo derrotados.


– Ouçam bem! – o Ministro gritou para que todos pudessem ouvir. – Nenhuma palavra deve ser dita sobre o que aconteceu aqui. Ninguém deve saber, muito menos a imprensa... Dumbledore!

Scrimgeour o chamou quando o viu se afastar com os membros da Ordem orientando e fazendo solicitações. Ele se virou para o Ministro, o olhar vazio.

– Diretor! Eu não quero que nenhuma palavra sobre o que aconteceu aqui seja divulgada no castelo ou a quem quer que seja. As pessoas não podem saber disso, teremos que inventar uma história...


– O Senhor acha, criatura egoísta e intolerante,  que eu tenho tempo pra perder inventando histórias?! – Dumbledore o surpreendeu se impondo altivamente e brandindo a espada em sua direção. – Pouco me importa o que o senhor grita, fala ou sussurra, mas não me venha dizer o que devo fazer em meu castelo enquanto for o Diretor e não me inclua em seus planos descabidos e sem fundamento!


Todos observaram em silêncio enquanto Scrimgeour se rendia perante a figura que se erguia imponente caindo, literalmente, de joelhos, enquanto aquele era tomado por uma energia e determinação que nunca tinham visto antes.


– Enquanto for Diretor... – o Ministro vomitou debilmente a ameaça enquanto Dumbledore seguia determinado de volta ao castelo.


– Pense bem antes de atravessar o meu caminho, Ministro – Dumbledore bradou. – Porque estamos em uma guerra, onde as vezes os inimigos se aliam para se livrar de um incômodo em comum!


Dumbldedore seguiu para o castelo onde convocou os professores e pediu que os alunos fossem encaminhados para seus dormitórios, os habitantes do povoado que tinham procurado abrigo em Hogwarts receberam permissão para partir, mas para os que preferiram ficar foram arranjados dormitórios.


– Professora Sterling – Dumbledore a chamou. - Pode por favor pedir que a Srta. Granger e o Sr. Ronald Weasley venham até o Salão Principal? E quando Sirius chegar... – acrescentou – Por favor, acompanhe-o, ele irá precisar muito da senhora.


Raven estava procurando por Harry entre os que chegavam, mas se afastou rapidamente para realizar o que era pedido, muitos boatos tinham chegado até o castelo pela boca dos que haviam fugido do povoado, ainda não tinha visto as crianças, se apressou em procurá-las.


Dumbledore se uniu aos demais no Salão Principal, muitos chegavam a todo instante.


– Severo! – o chamou com urgência assim que entrou.


– Diretor... – Snape correu para atendê-lo. – É verdade o que ...?


– É – Dumbledore o interrompeu. – Preciso que vá agora. Peça que faça seu preço, o que ele quiser, estou aberto a negociações... Por favor – enfatizou olhando-o diretamente nos olhos – Faça o seu melhor – ficou observando o Professor desaparecer pela porta.


Pouco tempo depois Rony e Mione entraram afoitos, se juntaram a Tonks e Moody que tentavam convence-los a esperar. Eles tinham estado presente no conflito e não queriam falar sobre o que tinham visto até que Dumbledore se pronunciasse.

Quando todos estavam presentes e as portas fechadas Dumbledore se dirigiu a eles.


– Como a maioria de vocês já deve saber, acabamos de ser atacados...




Sirius foi o primeiro a deixar o local, correu em direção à floresta, Raven o seguiu tentando fazer com que se acalmasse.


Aos poucos os demais membros também foram partindo, tinham novas ordens e muito o que fazer.

Hermione ficou abraçada a Rony, o rosto escondido em seu peito, ele afagava seus cabelos mecanicamente, a expressão vazia, os pensamentos bem distantes dali.


O céu já começava a se tingir de azul-marinho quando Snape voltou, os olhos pesarosos e a expressão de preocupação no rosto, aproximou-se do Diretor e dos demais professores que ainda aguardavam no salão.


– Eu sinto muito, Senhor...


Dumbledore se levantou energicamente, seu rosto era uma máscara de revolta e frustração.


– Não sinta por mim, Severo, não por mim... – disse antes de se afastar para o seu escritório.


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FIM DO SEXTO ANO


N/A: Obrigada a todos que a companharam, gostaram, votaram ou comentaram. Foi prazeroso postar aqui.
Felicidades a todos.

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