O cão e a cadela



O CÃO E A CADELA


Harry acordou antes de todo o mundo, desceu e ficou aguardando no Salão Comunal, ansioso para que as horas passassem rápido, Sírius chegaria logo mais, para acompanhá-lo ao Olivaras, tinha esperanças que a professora de DCAT devolvesse sua varinha antes disso.


Aproveitou para adiantar seu dever de casa. Rony lhe fez companhia uma hora depois. Quando Hermione e Gina desceram os quatro foram tomar o café da manhã. O Salão estava quase vazio. A mesa dos professores também. Viram a Professora Sterling entrar alegre acompanhada de Snape, ele puxou a cadeira para que ela se sentasse à mesa, muito solícito e cavalheiro.


– É impressão minha ou o Snape está muito interessado na nova professora? – Rony perguntou com um risinho debochado – Até que seria legal se eles namorassem, se isso melhorasse o humor dele...


– Mas e Sirius?


– Quem disse que os dois estão namorando? Pelo o que vocês disseram eles só se encontraram num show, isso não significa namoro – Mione questionou.


– Pelo jeito que ela falou ontem, parecia o conhecer muito bem – Harry defendeu. – E ela não merece alguém como o Snape!


– Que importância tem isso? – Gina perguntou aborrecida. – Você acha mesmo que Draco estava falando a verdade ontem? – mudou de assunto.


– Não sei... Acho que sim. Dá pra entender.


– Não, não dá não! A família dele sempre esteve envolvida com Artes das Trevas, por que ele seria diferente?


– Ele não disse que quer mudar de lado, Rony. Ele só disse que quer mudar essa situação. E não acredito que ele vá se tornar um Comensal de verdade, mesmo tendo a marca...


– Você sempre achou que ele não prestava! – Gina estranhou.


– Mas é diferente. Ser um metido, antipático e ser um assassino! Aquele cara esquisito, na Travessa do Tranco, disse alguma coisa sobre ele não ter se decidido ainda, algo assim... E ele está certo, por que temos que ficar nos submetendo às vontades dos outros, do Ministro, ou seja lá de quem for? Eu acho que tenho o direito de saber o que está acontecendo à minha volta, se isso me inclui. E tenho o direito de me recusar a ter aulas com um professor que me odeia.


– E o que você está pensando em oferecer a Draco em troca da informação? – Mione perguntou pensativa enquanto se dirigiam ao saguão de entrada.


– Está brincando? Você não vai fazer acordo com ele, não é Harry? Eu prefiro invadir o Ministério! – Rony disse veemente.


– O que é isso! Quem vai invadir o Ministério? – os corações deles deram um salto dentro do peito.


– Sirius! – Harry o abraçou aliviado.


– O que vocês estão pensando em aprontar? – perguntou sério a eles.


– Nada, foi só força de expressão – Rony disfarçou, mas Sirius os encarou desconfiado.


– Sirius!! – a Professora Sterling correu para ele e se jogou em seus braços. Os quatros se entreolharam espantados.


– Vocês já conheceram a Professora Raven? – Sirius perguntou com um sorriso.


– Eu finalmente conheci o Harry ontem. – ela contou entusiasmada. – E já dei aula pra essa linda ruivinha – disse acariciando o rosto da espantada Gina. – Ginevra Molly Weasley!


– Só Gina, por favor – pediu encabulada.


– Você é o Rony, claro. E você... – olhou nos olhos de Mione, avaliando. – De olhar prático e intelectual... só pode ser a Hermione... Você tem uma alma voraz por conhecimento! – disse encantada.


– Obrigada... – respondeu sem jeito.


– Pra onde nós vamos? – se dirigiu a Sirius ainda agarrada ao seu pescoço.


– O que quer dizer? Você sabe que tenho que levar Harry ao Beco Diagonal hoje... O que está aprontando? – perguntou divertido.


– Você não precisa mais... – retirou do bolso a varinha de Harry e a devolveu. Ele a recebeu maravilhado. – Na verdade eu poderia ter te devolvido ontem mesmo, mas eu queria que Sirius viesse.


– Claro que eu viria de qualquer jeito! – disse abraçando-a apertado enquanto ela gargalhava.


Alguns alunos que saíam para o saguão olharam dando risadinhas.


– Vocês, por favor, podem fazer isso em outro lugar? – Harry perguntou constrangido.


– Ah, Harry, não seja tão careta! – Sirius sorriu para ele e Raven se afastou de Sirius, fingindo estar emburrada.


– Eu já fui chamada a atenção ontem! Só por causa de um beijo inocente! – reclamou com Sirius. – O pessoal aqui é careta demais... – cochichou.


– Bom, depende de quem você beijou... – Sirius respondeu enciumado.


– Só o Harry... – disse inocentemente.


– Você é professora, não pode demonstrar afeto ou preferência. Deixa pra fazer isso quando estivermos em casa...

 Harry os olhava boquiaberto, estava parecendo ser mais que um simples namoro... Sirius nunca havia lhe dito nada, mas sentiu uma urgência maior de desviá-los para outro assunto iminente.


– Vamos lá pra fora....


– Não estamos fazendo nada de mais Harry...


– Sério, vamos sair daqui! – Harry tentou conduzi-los para o jardim. Sirius continuou parado olhando sem entender. – Snape está vindo pra cá! – explicou.


– Ora, e por que eu deveria ter medo do Ranhoso? – Sirius perguntou confuso. Raven também o olhava da mesma forma.


– Professora... Sterling? – Snape apareceu no saguão. Olhou Sirius de cima a baixo com desdém. – Professora, eu a estava procurando... Não deseja que eu a leve para conhecer o castelo, hoje? Tenho bastante tempo disponível... algo raro de acontecer...


Sírius lançou a ele um olhar mortífero.


– Eu adoraria, ainda não me habituei a tantos corredores e passagens... Mas agora não tem como... Nós vamos levar esses quatro adolescentes para um passeio.


Mione trocou com Harry um olhar incrédulo.


– “Nós”? Quem? – Snape perguntou espantado.


– Sirius e eu... Não se preocupe, nós podemos dar conta, não é? – perguntou a Sírius. Ele se aproximou mais dela e pôs a mão em sua cintura.


– Claro!


– E o Diretor está sabendo disso? – perguntou com olhar exasperado.


– Disso eu mesmo cuido! – Sirius lhe devolveu o olhar.


– Então, podemos ir? Sirius! Vamos?! – Harry ficou temeroso que pudessem começar a duelar a qualquer momento. Alguns alunos agora saiam do salão e diminuíam o passo pressentindo que poderia ter alguma confusão a caminho.


– Cuidado, Professora, para não contrair pulgas de cachorro! Alguns animagos têm dificuldades em conviver com o seu modo animal...


– Eu não tenho pulgas, Ranhoso! – Sirius se aproximou de Snape puxando a varinha. – Mas isso é sanável, ao contrário da raiva transmitida por morcegos...


– Snape se aproximou também, a mão no bolso das vestes. Harry se posicionou na frente de Sirius pondo a mão em seu peito.


– É melhor vocês pararem, estão chamando a atenção! – Sirius continuou impassível. – Professor Snape, Dumbledore não vai gostar de saber disso... – Snape lançou a Harry um olhar de puro ódio.


– Não se preocupe, Professor Snape, eu adoro cães! – Raven disse friamente.

Snape se afastou furioso. Os poucos curiosos que esperavam por perto começaram a se dissipar desapontados.


– Você nunca me disse isso! Que era um animago! – ela olhava para Sirius aborrecida. O brilho em seus olhos voltando aos poucos.


– Nunca pintou oportunidade... – disse sem jeito. – Mas saiu no Profeta Diário, não é mais segredo pra ninguém.


– Eu não leio publicações ministeriais! – disse irritada.


– Shhhh! – Sirius levou o dedo aos lábios pedindo silêncio. – Dumbledore teve muito trabalho pra convencer o Ministro de que você era apta para o cargo. Não deixe ninguém perceber sua opinião desfavorável ao Ministério... – cochichou.

Harry, Mione, Rony e Gina acompanhavam surpresos.


– Tudo bem, então... – disse voltando a sorrir. Lançou os braços em volta de seu pescoço. – Que cão você é?


– Hum... um Irish Wolfhound – disse cauteloso.


– Se você me apresentar o seu Irish Wolfhound... eu te apresento a minha Setter Irlandesa... - disse meigamente.


– Você também é um animago?! – perguntou espantado. Os quatro olhavam de um para o outro surpresos.


– Shhhh! – ela repetiu seu gesto. – Ninguém pode saber disso! – disse olhando para os cinco.


– Clandestina? – Sirius sussurrou.


– Claro! Senão, que graça teria? – os dois sorriram cúmplices. – Como foi que soube que o Prof. Snape estava vindo pra cá? – perguntou a Harry.


– Ele não soube. Snape está sempre rondando quando estou por perto. Nós nos odiamos, acho que você percebeu...


– É, ele vai ser bem difícil... – disse pensativa. – Mas onde vai nos levar? Vamos a Hogsmeade? Eu ainda não conheço...


– Não vamos poder! – Mione se adiantou. – Não temos permissão, e temos muitos deveres a fazer.


– É verdade. – Sirius concordou. – Eu teria que pedir a Dumbledore primeiro. – Raven fez uma careta.


– Então vamos... Tchau crianças... Outro dia levaremos vocês para passear...


Se afastaram rindo e brincando. Os quatro ficaram um tempo olhando-os partir.


– Eu gostaria de ir a Hogsmeade... – Gina comentou.


– Está louca? Ir com esses dois? – Mione reprovou. – Teríamos que tomar conta deles, tomar conta de nós mesmos e ainda segurar vela...


– Eles são um casal perfeito, são idênticos! – Rony disse deslumbrado. – E o Snape? Viram a cara dele? Ele achou mesmo que podia competir com Sirius?


Harry ouviu em silêncio, não gostara da expressão de ódio que vira em seu rosto. Teria que arranjar uma maneira de se livrar de suas aulas para o seu próprio bem.


– Podem ser idênticos, mas não há perfeição, falta razão e responsabilidade. – Mione avaliou.


– Acho que vamos ter mais gente para o natal! – Gina comentou alegre.


– Pensei que não gostasse dela. – Harry observou.


– Ah! Isso foi ontem! – Gina trocou com Hermione um olhar significativo. As duas foram em direção ao salão Comunal. Rony e Harry as seguiram.


Desceram para o almoço algumas horas depois, passaram toda a manhã fazendo deveres de casa, Gina os esperou, queria que fossem assistir seu teste para o jogo de quadribol, depois do almoço. Rony estava reticente quanto a continuar no time.


– Claro que você vai, você sempre quis isso! – Harry reclamou.


– Eu não vou fazer falta nenhuma, deve ter candidatos melhores do que eu. Eu fico nervoso demais... – admitiu chateado.


– Faça o teste. Se você não conseguir, pelo menos tentou, não é o fim do mundo! É só um jogo idiota! – Mione tentou animá-lo. Gina a olhou com cara feia. – Nem tão idiota assim ... – consertou.


– Eu posso usar um feitiço que te ajude nisso, eu li um no Lord... – Harry disse.


– Que tipo de feitiço? – Mione perguntou.


– Um bem diferente... Nunca vimos antes...


– Não pode usar feitiços desconhecidos em alguém, não sem antes ter certeza de que é seguro. Deixa eu ver... – ela pediu.


– Mione! Acha que eu deixaria que alguma coisa ruim acontecesse ao Rony? – Harry reclamou. – Você confia em mim, não confia? – perguntou ao indeciso Rony.


Rony ficou em silêncio por alguns segundos enquanto se decidia.


– Tá, pode fazer.


Harry puxou a varinha e apontou em sua direção, guardou-a novamente a seguir.


– Não senti nada...


– Ótimo, não é para sentir mesmo, só vai aumentar sua auto-confiança.


Rony pareceu acreditar. Desceram para o campo de quadribol. Cátia Bell, a nova Capitã do time, os recebeu animada.


– Harry! Que bom que mudou de ideia! – Harry a olhou sem entender.


– Não, Cátia, eu só vim assistir...


– A Profª McGonagall disse que você reconsideraria... Ela veio assistir ao teste.


Harry se virou para a arquibancada e viu a professora conversando com Madame Hooch.


Rony e Gina foram para o gramado enquanto Harry seguia com Hermione para a arquibancada, outros alunos da Grifinória também estavam lá para assistir aos testes.


– Potter, sabia que viria – a Professora McGonagall disse ao avistá-los.


– Só vim assistir... – Harry disse desconfiado.


– Pensei tê-lo ouvido dizer que poderia voltar a jogar se tivesse a sua varinha e a Profª Sterling me contou hoje que a devolveria, não sei como ela conseguiu fazer todos os testes em tão pouco tempo, mas ... – disse analisando de longe os candidatos. – Se existiu a pretensão de voltar ao time, você não poderia pelo menos ficar como nosso reserva? – pediu olhando-o por cima dos óculos.


– Vou ter que fazer os testes? – não conseguiu recusar o pedido da professora, gostava dela. Ela o havia apoiado ano passado, quando escolhera a carreira de auror, contra a Umbridge.


– Não seja ridículo, vou avisar a Srta. Bell... – se afastou satisfeita.


– Que bom, Harry, você gosta tanto! Se bem que não será muito honesto... Por falar nisso –


respondeu ao aceno de Rony que iria iniciar o seu teste. – Posso ver esse feitiço agora? – Não existe feitiço nenhum, eu nunca busquei sobre isso no Lord... Sério! – confirmou ao perceber seu olhar incrédulo. – Eu te disse, não iria arriscar a segurança dele. Ele é um bom goleiro, só precisa acreditar nisso.


Rony jogou muito bem, defendeu todos os gols e Gina foi igualmente maravilhosa, ficou com a posição de artilheira. No final dos testes os alunos se espalharam pelo gramado, a tarde estava agradável. Mione e Harry foram até lá para falar com os amigos.


– Harry! Você não vai ficar chateado se eu for o novo apanhador? – Dênis perguntou temeroso.


– Só se você me der motivos para voltar ao campo – brincou. Assistira aos treinos, achou que Dênis tinha sido a melhor escolha, era ágil e leve, se sairia bem.


– Parabéns Rony, você foi muito bem! – Mione o cumprimentou.


– Obrigado... – estava satisfeito consigo mesmo.


Sirius e Raven se aproximaram cautelosamente, cientes do olhar de interesse dos alunos em ver a nova professora, que poucos conheciam, a maioria ainda não tinha tido aulas de DCAT, com o ex-fugitivo Sirius Black. Harry estranhou o comportamento deles, antes tão grudados, agora vinham lado a lado mas há centímetros de distância, feito que antes pareciam não conseguir realizar.


Harry olhou ao redor e não viu a Profª Minerva. Imaginou que ela poderia ter cruzado com eles pelo caminho.


– O que houve? – Harry perguntou a Sirius.


– Viemos ver vocês... Vai ter jogo hoje?


– Não, hoje foram só os testes...


– Sirius disse que você joga muito bem... – Raven comentou.


– Este ano vou ficar só na reserva, espero não precisar jogar.


– A Profª McGonagall comentou comigo ainda há pouco. Muita coisa tem acontecido, mas você não pode deixar que isso atrapalhe seus planos. Desistiu da carreira de auror também... – Sírius comentou preocupado.


– Auror!! – Raven se espantou. – Ele não vai ser um auror! Eles são assassinos, exterminadores sob a proteção do Ministério! – cochichou.


– Raven... Por favor... – Sírius pediu. Ela fechou a cara para ele.


Gina sorriu. Harry imaginou que Luna, talvez, fosse gostar da nova professora.


– Não importa, eu não vou ser. Não dá pra agir normalmente e fingir que não tem nada acontecendo lá fora, não dá pra fingir que eles não existem só porque vocês não querem me contar a respeito! – disse revoltado. – Aliás, nem sei se vou chegar a ser alguma coisa, então, pra quê me preocupar! – Raven o olhou com interesse.


– Não comece com isso...


– Não, Sirius! – Raven o interrompeu. – Ele tem razão de estar curioso... e revoltado, é natural...


– Oi Harry! Lembra de mim?


Harry se virou e deparou com a menina de cabelos cacheados, cor de avelã, que conhecera no dia anterior.


– Ah! Oi... Vela...


– Evandra Velaska. – se apresentou. – Sou do sétimo ano da Grifinória.


– Ah, claro... Desculpe por ontem, eu...


– Tudo bem, eu entendi. Eu te procurei porque quero muito fazer parte do seu grupo, da Armada de Dumbledore!


– Bom... ainda não decidimos se vamos continuar com o grupo...


– Mas vocês têm de continuar! – indignou-se. – Vocês são um marco para uma nova era. A voz de uma geração...


– Desculpe, mas eu acho que não há mais necessidade desse grupo existir, vocês voltarão a ter aulas de Defesa esse ano, aulas de verdade. – Raven a interrompeu.


– Mas não são só as aulas, é o conhecimento prático que Harry pode nos passar, é …


– Justamente, conhecimento esse, que é perigoso demais para ser passado assim! – Raven o repreendeu com o olhar. Harry a olhou espantado, se perguntou se era possível que ela soubesse do Lord... Mas nem contara ao Sirius a respeito do livro. – Eu, como professora sou contra a continuação dessa “Armada” e gostaria que você entendesse Harry...


Evandra o encarou aguardando sua posição a respeito.


– Você é aluna do sétimo ano, não veria muita utilidade nos nossos encontros. – Ela suspirou perante a decisão dele.


– Por causa de tudo o que você sofreu ano passado, toda a calúnia e difamação, que eu decidi fazer esse ano um estágio no Profeta Diário. Estava meio indecisa quanto a qual carreira seguir, mas todo o episódio ocorrido me fez decidir! Não é possível que uma coisa dessas aconteça a um inocente! E se não fizermos nada, nada mudará. Eu pretendo fazer a minha parte. – Mione se aproximou mais. – Vi a maneira como você persistiu até o fim, aguentando as torturas daquela mulher horrorosa, você se manteve firme, é esse o exemplo que eu quero seguir, vou me manter firme nos meus ideais.


– Você é corajosa. – Harry a admirou. – Na verdade eu desisti do Ministério, depois de tudo o que ele me fez passar.


– Mas o melhor lugar, para se começar a mudar, é de dentro para fora.... – Harry a olhou pensativo.


– Seria bom se os alunos pudessem ter uma ideia melhor de como é o Ministério, o que é e para que serve... – Mione sugeriu. – Ficaria mais fácil acompanhar suas ações, discernir o que é certo e o que é errado, até onde ele deve agir para proteger a comunidade bruxa. – opinou.


– Eu também penso assim! E esse é o meu objetivo no Profeta, trazer maior transparência ao que acontece, divulgando sempre a verdade, sem omitir ou criar situações...


– O Profeta poderia fazer uma pressão para que o Ministério se interessasse em informar e orientar os alunos sobre sua funcionalidade, promover passeios educacionais ao Ministério... Isso iria em encontro ao princípio da transparência, não?


– É uma ótima ideia! – Evandra se entusiasmou. Mione sorriu satisfeita. – Vou propor isso ao editor...


Raven olhou para cada um deles, desconfiada. Evandra se despediu deles. Harry ficou observando ela se afastar. Sirius sorriu para ele, desviou rapidamente o olhar, Gina também o estava observando.


– Ela tem razão. – Hermione concluiu.


– Acha que vai dar certo? – Harry perguntou à Hermione, que sorriu confiante.


– Do que vocês estão falando? O que estão pretendendo? – Raven perguntou interessada.


– Nada de mais, só planos... – disfarçou.


– Não fiquem chateados pelo grupo, é muito legal, mas... eu prometo passar todo o conhecimento que vocês irão precisar, antes que eu vá embora...


– Embora? Pra onde? – Sirius perguntou assustado.


– Sou a Professora substituta... – respondeu sorrindo. – Assim que o professor voltar, eu irei.


– Eu duvido que ele volte... – Sirius respondeu pesaroso.


– De qualquer jeito, o cargo está enfeitiçado mesmo. Nenhum professor fica por mais de um ano – Rony explicou.




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