DEZENOVE ANOS DEPOIS



DEZENOVE ANOS DEPOIS


 


— Eu vou ler. — Falou Dumbledore de repente.


— Ér, quer se sentar? — Perguntou Percy enquanto entregava o livro a Dumbledore.


— Não obrigado Sr. Weasley, ficarei em pé mesmo. — Falou Dumbledore virando a pagina do livro, onde começaria o capitulo seguinte — Não será um capítulo normal. — Falou a diretor deixando todos confusos.


— Porque? — Perguntou Arthur.


— É um epilogo, mais especificamente 19 anos depois. — Respondeu Dumbledore.


— Você já estava com 19 anos, já havia terminado a escola e tudo, não vai aparecer não é? — Perguntou Tonks para o filho que passou a mão nos cabelos e olhou para a esposa que sorriu.


— Eu não vou aparecer necessariamente, mas serei citado, e estou no local onde eles estão, só que um pouco mais afastado. — Respondeu Teddy ainda passando as mãos nos cabelos.


— Eu ainda acho que esse epilogo poderia ser melhor. — Falou Lily.


— Foi feito mais especificamente para os trouxas Lily, você sabe que toda história merece o momento em que a pessoa que esta lendo precisa escolher o melhor termino para o livro, ou até mesmo uma continuação que ele acharia melhor. — Falou Vic para Lily que deu de ombros.


 — Irei começar a ler. — Avisou Dumbledore.


O outono pareceu chegar de repente naquele ano. A manhã do dia primeiro de setembro estava revigorante e dourada como uma maçã, e, quando a pequena família atravessou saltitante a rua, em direção à grande estação encardida, a fumaça que os carros expeliam e a respiração dos pedestres cintilavam como teias de aranha no ar frio.


— Dia de ir para Hogwarts. — Falou Harry sorrindo.


— Droga. — Falou Al mexendo nos cabelos lembrando o que aconteceria naquele dia, só de pensar que aquilo havia acontecido mesmo com ele se sentia uma criança inocente.


— O dia em que Al iria para Hogwarts como estudante pela primeira vez, que bonitinho. — Falou James zoando com o irmão que olhou com raiva para ele.


— Pelo menos eu não passei a vergonha de ver a mamãe abrir o meu malão no meio da estação para verificar o que tinha lá dentro. — Falou Al fazendo com que o irmão parasse de dar risada instantaneamente.


— Aquilo foi injusto, não tinha nada de errado ali. — Falou James.


— Não tinha? E o que o Monstro estava fazendo lá? — Perguntou Lily.


— Ele seria meu primeiro amigo lá ué. — Falou James como desculpas, dando de ombros.


— E o que eu era seu? — Perguntou Fred II  para o primo que logo respondeu.


— Meu primo ué, o que mais seria? — Perguntou James não percebendo a força que suas palavras tinha.


— Sério? Que ótimo porque agora você será tratado como qualquer cliente na loja do meu pai, nada de desconto e mais nada para você. — Falou Fred II para James que logo se arrependeu do que havia dito.


— Você não pode fazer isso, quem é o dono é seu pai, e ele continua sendo meu tio, duvido que ele vá fazer isso comigo. — Falou James dando de ombros novamente.


— Tá bom, mas e quanto aos produtos novos que ele produz, quem vai conseguir esses produtos para você testar antes de ser lançado? — Perguntou Fred II para o amigo que quase ficou pálido.


— Então é você? Daquela vez que explodiu algo no quintal, era você que tinha pegado aquele negocio? — Perguntou Roxanne para o irmão que logo respondeu.


— Você achou que fosse quem? — Perguntou Fred II como se fosse obvio.


— Seu desgraçado, eu fiquei uma semana de castigo porque a mamãe pensou que tinha sido eu. — Falou Roxanne com raiva para o irmão que deu de ombros não se importando.


— Você não devia fazer umas coisas dessas com sua irmã. — Falou Molly para o neto.


— Pergunte a ela quem colocou um gato morto em cima da minha cama. — Falou Fred II apontando para a irmã — Eu tive que dormir no sofá até meu pai comprar outra cama para mim, quer dizer, outro coxão porque eu não ia dormir naquele.


— Falando assim até parece que seu pai não tem dinheiro sobrando para comprar uma cama nova. — Falou Vic.


— Ele tem dinheiro de sobra, mas ai eu tive que esperar ele ter um tempo para ir na loja comprar a cama comigo e até a cama chegar em casa já foi uma eternidade. — Falou Fred II como sempre exagerando.


— Você esta fazendo todo esse escândalo só porque dormiu três dias no sofá? — Perguntou Teddy revirando os olhos de tédio assim que o primo assentiu.


— E você acha bom dormir no sofá? Não se pode nem se mexer que já cai no chão. — Falou Fred II — E se você acha que eu esqueci de você, pode tirar o cavalinho da chuva. — Falou Fred II para James que soltou um longo suspiro.


— Volte a ler. — Falou Rose para Dumbledore que assentiu.


Duas grandes gaiolas sacudiam em cima dos carrinhos cheios que os pais empurravam; as corujas dentro delas piavam indignadas, e a menina ruiva acompanhava chorosa os irmãos, agarrada à mão do pai.


 


— Esses meninos nem são folgados. — Falou Teddy.


— Porque? — Perguntou Miguel.


— Porque não é eles que levam os carrinhos, é os pais deles, isso é muita folga. — Explicou Teddy indignado.


— O tio Harry também levava para você. — Falou Vic para o marido que deu de ombros.


— Pra mim podia né, eu sou mais importante. — Falou Teddy dando de ombros.


— Vish, baixou o Sirius Black no corpo dele. — Falou Helena fazendo Sirius olhar indignado para ela, enquanto muitos riam.


— Você é mais importante que os filhos dele? Desde quando você sonha com isso? — Perguntou Lily para Teddy.


— Mas é verdade ué, eu vim antes, sou mais importante ué. — Falou Teddy.


— Não fala nada não Lily, deixa ele ficar pensando isso. — Falou Vic.


— Impressionante, quando disse sobre a menina ruiva chorosa eu me lembrei de você. — Falou Molly apontando para Gina que ficou com as bochechas rosadas.


— Há é, no dia em que eu vim para Hogwarts a Gina ficou chorando coitada. — Falou Rony rindo da irmã, levando uma cutucada da namorado logo em seguida.


— Eu lembro disso também. — Falou Harry podendo ver a cara que a namorada fez, cara de quem comeu e não gostou — Que foi? — Perguntou Harry — Qual o problema nisso? — Perguntou Harry para a esposa que logo respondeu.


— Nenhum, só não quero que as pessoas me vejam como uma criança. — Falou Gina dando de ombros.


— Você não é a única pessoa que quando criança chorou porque não podia vir para Hogwarts, Srta. Weasley. — Falou Dumbledore voltando a ler logo em seguida.


— Não vai demorar muito, e você também irá — disse-lhe Harry.


— Dois anos — fungou Lílian. — Quero ir agora!


 


— Não precisam me zuar em, eu só tinha 09 anos. — Falou Lily antes que alguém começasse a dizer algo.


— Engraçado, com nove anos já éramos considerados homenzinhos. — Falou James para o irmão que sorriu.


— Daqui a pouco vocês vão dizer que nasceram já sabendo ir ao banheiro. — Falou Elliz para o namorado e para o cunhado.


— Mas é claro que sim, saímos da barriga da minha mãe já com vontade de ir no banheiro, não agüentávamos mais ficar lá dentro. — Falou James fazendo Elliz revirar os olhos.


— Será que se eu bater a cabeça desse menino em algum lugar ela começa a funcionar corretamente? — Perguntou Felipe.


— Vem tentar. — Falou James desafiando Felipe.


O loiro estava se levantando quando James voltou a dizer.


— Não, não precisa vir tentar. — Falou James sorrindo amarelo para o loiro que voltou a se sentar revirando os olhos pela atitude do primo.


Os passageiros olharam curiosos para as corujas quando a família se encaminhou em ziguezague para a barreira entre as plataformas nove e dez. A voz de Alvo chegou aos ouvidos de Harry apesar do barulho reinante, seus dois filhos tinham retomado a discussão começada no carro.


 


— Eu não mereço um irmão desses. — Falou Al entediado.


— Não merece mesmo, eu sou um irmão bom até demais para vocês dois. — Falou James fazendo os irmãos se olharem e depois o olhar como se o que ele acabara de dizer fosse a menor importancia do mundo.


— Nossa, que interessante. — Falou Lily sem esboçar emoção alguma.


Não quero ir! Não quero ir para Sonserina!


— James, dá um tempo! — pediu Gina.


— Eu só disse que ele talvez fosse — defendeu-se James, rindo do irmão mais novo. — Não vejo problema nisso. Ele talvez vá para Sonse...


James, porém, viu o olhar da mãe e se calou.


— Só assim mesmo para fazê-lo parar. — Falou Al.


— Pelo jeito você teve o mesmo medo que seu pai. — Falou Dumbledore sorrindo levemente.


Harry passou as mãos nos cabelos bagunçados, como se assim não soubessem que no caso o pai era ele.


— Tinha medo de ir para a Sonserina? — Perguntou Sirius para o afilhado que assentiu.


— As primeiras coisas que eu ouvi da Sonserina não me fizeram ter vontade de ir para essa casa. — Falou Harry dando de ombros.


— Mas sua família é inteiramente da Grifinória. — Falou Sirius.


— Eu não conheci minha família Sirius, a única coisa que eu sabia sobre ela era que meus pais haviam sido mortos em um acidente de carro, que no final foi apenas mais uma das mentiras que minha tia inventou, como eu poderia imaginar que todos eles eram bruxos e que mais ainda todos eram da Grifinória. — Falou Harry.


— E não é só porque uma família inteira foi para a Grifinória que um descendente dessa mesma família vá também, você é um forte exemplo disso. — Falou Lorcan para Sirius.


— Verdade. — Teve que admitir Sirius.


— E outra coisa Sirius, também não se pode julgar uma pessoa pela casa que ele é. — Falou Tonks.


— Podemos sim. O chapéu seletor diz para onde a pessoa vai pela sua personalidade. — Rebateu Sirius.


— Primeiro, as pessoas mudam. E segundo, acho que ele pode errar de vez em quando. — Respondeu Tonks — Dumbledore já deu vários exemplos antes, mas se quiser posso explicar para seu cérebro lerdo.


— Não sou lerdo. — Falou Sirius.


— É sim. — Falou Tonks fazendo com que o primo ficasse bravo.


— Continue a ler, por favor, se não esses dois vão ficar nisso. — Falou Remo.


Os cinco Potter se aproximaram da barreira. Lançando ao irmão um olhar ligeiramente arrogante por cima do ombro, James apanhou o carrinho que a mãe levava e saiu correndo. Um instante depois tinha desaparecido.


 


— Porque você olhou arrogantemente para seu irmão? — Perguntou Molly.


— Sei lá, faço isso varias vezes, não precisa ter motivo. — Respondeu James.


Um verdadeiro neto de James Potter. — Sussurrou Snape para si mesmo enquanto revirava os olhos.


— Vocês vão escrever para mim, não vão? — perguntou Alvo aos pais, capitalizando imediatamente a ausência momentânea do irmão.


 


— Não chegou nem no trem e já estava com saudades? — Perguntou James zombando do irmão.


— Pelo menos eu não fico fazendo vários tipos de bagunça só para chamar a atenção das pessoas. — Falou Al dando de ombros.


— Eu não faço isso. — Falou James.


— Mas as vezes parece que faz. — Falou Lily.


— Todo dia, se você quiser — respondeu Gina.


— Todo dia não — replicou Alvo, depressa. — O James diz que a maioria dos alunos recebe carta de casa mais ou menos uma vez por mês.


— Escrevemos para James três vezes por semana no ano passado — contestou Gina.


 


— Não por pedido meu. — Falou James passando as mãos nos cabelos bagunçados.


— Isso quando sua mãe não mandava duas. — Falou Fred II rindo.


— Nossa, pra que duas? — Perguntou Arthur.


— Minha mãe me ama. — Falou James.


— É obrigação dela lhe amar. — Falou Teddy rindo.


— No primeiro ano ela lhe mandou um berrador. — Falou Lily rindo.


— Ninguém merece um daqueles. — Falou James.


— Mas ela mandou porque? — Perguntou Rony confuso.


— Ela procurou desesperada o mapa do maroto por toda a casa, e quando não achou imaginou que estava com ele, e mandou um berrador. — Falou Al.


— Falou que era para mim usar ele com moderação, que se eu passasse dos limites ela não mandaria um berrador, iria atrás de mim em Hogwarts. — Falou James rindo — Qualquer um acharia esse mapa, estava na primeira gaveta da mesa do papai no escritório. — Falou James dando de ombros — Eu tinha que escolher a capa ou o mapa, ai eu pensei que fugir com o mapa é mais fácil do que com a capa, já que tem a Madame Nora, gata dos inferno. — Falou James.


— Foi no dia em que eu fui para Hogwarts que eu aprendi a NUNCA confiar no James. — Falou Al.


NUNCA não, as vezes eu digo a verdade. — Comentou James.


— Claro, uma vez a cada vinte. — Disse Lily.


— É... Quase isso. — Afirmou James.


— E você não acredite em tudo que ele lhe disser sobre Hogwarts — acrescentou Harry. — Ele gosta de brincar, o seu irmão.


Lado a lado, eles empurraram o segundo carrinho e ganharam velocidade. Ao alcançarem a barreira, Alvo fez uma careta, mas a colisão não ocorreu. Em vez disso, a família emergiu na plataforma nove e meia, que estava encoberta pela densa fumaça clara que saía do Expresso de Hogwarts. Vultos indistintos pululavam na névoa, em que James já desaparecera.


 


 


Todos lembraram de como foi a primeira vez que entraram na plataforma nove e meia. Vários sorriam com a lembrança.


 


— Você nunca havia ido para a plataforma? Nem quando foi levar seu irmão no ano anterior? — Perguntou Molly confusa.


— Não, quando o James foi no primeiro ano preferimos ficar na casa do tio Rony, o James havia acordado metido naquele dia e as vezes eu não agüento ficar perto dele, ele é muito irritante. — Falou Al.


— E Rose e Hugo também não iam mesmo. — Falou Lily dando de ombros.


— Bom, irei voltar a ler. — Falou Dumbledore.


 


— Onde eles estão? — perguntou Alvo, ansioso, espiando os vultos brumosos pelos quais passavam ao avançar pela plataforma.


— Nós os acharemos — tranqüilizou-o Gina.


 


— Quem vocês estavam procurando? — Perguntou Lilá.


— Se você deixar ele ler saberemos. — Falou Rose.


Você não vai com a cara dela mesmo em. — Falou Scorpius para a namorada que deu de ombros.


 


 


Mas o vapor era denso, e estava difícil distinguir os rostos das pessoas. Separadas dos donos, as vozes ecoavam anormalmente altas. Harry pensou ter ouvido Percy discursar sonoramente sobre o regulamento para uso de vassouras, e ficou feliz de ter um pretexto para não parar e cumprimentar...


 


— Um cunhado melhor que esse não existe. — Falou Percy.


— Você fica um pouco chato quando se trata de regras ou quando esta um pouco irritado e com certeza estava naquele momento. — Falou Roxanne para o tio.


 


— Acho que são eles, Al — disse Gina, de repente.


Um grupo de quatro pessoas que estava parado ao lado do último vagão emergiu da névoa. Seus rostos só entraram em foco quando Harry, Gina, Lily e Alvo estavam quase em cima deles.


— Oi — disse Alvo, parecendo imensamente aliviado.


Rose, que já estava usando as vestes de Hogwarts recém-compradas, deu-lhe um grande sorriso.


 


— Esse é o lado bom de ter parentes com a mesma idade. — Falou Rose — Assim eu não iria precisar ficar sozinha no vagão. — Falou Rose sorrindo.


— Afinal, conseguiu estacionar direito? — perguntou Rony a Harry. — Eu consegui. Hermione não acreditou que eu pudesse passar no exame de motorista dos trouxas, não é mesmo? Achou que eu ia precisar confundir o examinador.


 


— Eu nunca pensaria isso de você. — Disse Hermione — Acho você super capaz de fazer qualquer coisa que queira, e isso não é tão difícil assim. — Falou Hermione.


— É irritante ter alguém do seu lado dizendo o que fazer ou não. — Falou Teddy.


— Eu acho possível eu ter confundido o cara. — Falou Rony.


— Você é sincero até demais. — Falou Gina.


— Mas é a cara do Rony ele fazer isso. — Falou Harry rindo.


— Eu também acho. — Falou Arthur concordando com o genro.


 


— Não pensei, não — replicou Hermione —, fiz a maior fé em você.


— Pois eu o confundi, mesmo — sussurrou Rony para Harry, quando, juntos, embarcaram o malão e a coruja de Alvo no trem. -Só me esqueci de olhar pelo retrovisor externo, e, cá entre nós, posso usar um Feitiço Supersensorial para isso.


 


— Estão vendo. — Falou Rony sorrindo.


— Bom saber. — Disse Hugo — Agora sei que se eu fizer algo que não quero que a mamãe saiba, posso usar isso contra o papai.


— Porque você faria isso. — Perguntou Rose.


— Porque não é todo mundo que é tão apegado ao papai quanto você. — Falou Hugo.


— Ok. Mas eu não teria coragem de fazer isso com o papai, é chantagem. — Falou Rose.


— Eu teria coragem. — Falou Hugo dando de ombros.


 


De volta à plataforma, eles encontraram Lílian e Hugo, o irmão mais novo de Rose, entretidos em uma animada discussão sobre a Casa para a qual seriam selecionados, quando finalmente fossem para Hogwarts.


 


— Você parece muito com a sua mãe quando ela tinha a sua idade. — Falou Molly.


— Sempre me dizem isso. — Disse Lily — Dizem que eu pareço fisicamente também, não só na personalidade e no comportamento.


— Parece mesmo. — Disseram Carlinhos, Gui, Rony, Molly e Arthur.


 


— Se você não for para a Grifinória, nós o deserdaremos — ameaçou Rony —, mas não estou pressionando ninguém.


 


— Rony, isso não é coisa que diga a crianças. — Falou Hermione.


— Eu disse que não estava pressionando ninguém. — Replicou Rony.


— Se isso não é estar colocando pressão em alguma pessoa é o que? — Perguntou Gina para o irmão que deu de ombros como resposta.


— Vou voltar a ler. — Falou Dumbledore sorrindo.


— Rony!


Lílian e Hugo riram, mas Alvo e Rosa ficaram muito preocupados.


— Ele não está falando sério — disseram Hermione e Gina, mas Rony já não estava prestando atenção. Atraindo o olhar de Harry, ele acenou discretamente com a cabeça para um ponto a uns cinqüenta metros. O vapor tinha rareado por um momento, e três pessoas estavam paradas destacando-se contra a névoa em movimento.


 


— Quem é? — Perguntou Jorge.


 


— Veja só quem está ali.


Draco Malfoy estava parado com a mulher e o filho, um sobretudo escuro abotoado até o pescoço. Seus cabelos já revelavam entradas que salientavam o seu queixo fino. O novo aluno parecia com Draco tanto quanto Alvo parecia com Harry. Draco viu Harry, Rony, Hermione e Gina olhando para ele, deu um breve aceno com a cabeça e se afastou.


 


— Seu pai me ama. — Falou Scorpius rindo.


 


— Então aquele é o pequeno Scorpius — comentou Rony em voz baixa. — Não deixe de superá-lo em todos os exames, Rosinha. Graças a Deus você herdou a inteligência da sua mãe.


 


— Que coisa feia a se dizer para sua filha, Rony. — Brigou Molly.


— Primeiro, não tenho idade para ter filhos. E segundo isso não aconteceu ainda. — Falou Rony.


— Mas na verdade você já pode ter filhos sim. — Falou Fernando.


— Vocês só falam na hora errada em. — Falou Rony para o gêmeo que deu de ombros.


— Sabemos que isso não aconteceu ainda, mas só para você não esquecer no futuro, vou te lembrar. — Falou Molly.


— Mamãe, você não consegue nem distinguir a diferença entre eu e o Jorge, duvido que irá lembrar disso daqui alguns anos. — Falou Fred para a mãe que olhou para ele emburrada.


— De vez em quando você erra o nosso nome no futuro. — Falou Elliz.


— Também, com a quantidade de neto que ela tem. — Falou Teddy.


— Teve uma vez que você falou o nome de todo mundo menos o meu, isso porque você estava falando comigo. — Falou Vic.


— Minha avó é diferente, ela não sabe escolher o jeito que vai me chamar. — Falou Teddy rindo.


— Mas você só tem um nome. — Falou Cath.


— Ela não sabe se me chama de Teddy ou de Peste. — Falou Teddy rindo.


— Mas porque ela lhe chamaria assim? — Perguntou Tonks confusa.


— Teddy só tem cara de santo. — Falou Vic enquanto o marido sorria e mexia nos cabelos.


— Deve ter puxado do pai então, porque o Remo também só tem cara de santo. — Falou Sirius.


— Não exagere. — Falou Remo para o amigo que deu de ombros.


— Vou voltar a ler. — Avisou Dumbledore.


— Rony, pelo amor de Deus. — O tom de Hermione mesclava seriedade e vontade de rir. — Não tente indispor os dois antes mesmo de entrarem para a escola!


— Você tem razão, desculpe — mas, incapaz de se conter, ele acrescentou —, mas não fique muito amiga dele, Rosinha. Vovô Weasley nunca perdoaria se você casasse com um sangue-puro.


 


— Meu Merlin, ele não precisava me chamar assim. — Falou Rose com as bochechas rosadas de vergonha.


— Acho que as próximas gerações Weasley estão destinadas a passar vergonha com esses apelidos que nossos pais nos dão. — Falou Hugo sorrindo.


— Eu não vou chamar um filho meu assim, digo, pelo diminutivo. — Falou Rose.


— Já pensando em filhos Rose? — Perguntou Fernando.


— Enquanto eu penso, você faz. — Retrucou Rose fazendo com que o primo ficasse com as bochechas rosadas — Bem, mudando de assim, acho que pela primeira vez não fiz o que meu pai mandou. — Disse Rose.


— Como assim? — Perguntou Lilá.


— Só acho que é porque eu namoro o Scorpius. E ele é o garoto que meu pai pediu para eu não ser muito amiga. — Disse Rose sarcástica.


— Volte a ler, por favor. — Falou Hermione para o diretor que assentiu.


— Ei!


James reaparecera; tinha se livrado do malão, da coruja e do carrinho e, evidentemente, estava fervilhando de novidades.


 


— Eu acho que a palavra certa devia ser fofocas. — Falou Al deixando o irmão bravo.


— Teddy está lá atrás — disse ele, sem fôlego, apontando por cima do ombro para as gordas nuvens de vapor. — Acabei de ver! E adivinhe o que ele está fazendo? Se agarrando com a Victoire!


 


— Moleque fofoqueiro em. — Disse Teddy — Foi logo correndo para contar o que viu.


— Eu não sou fofoqueiro. — Falou James.


— Imagina se fosse. — Falou Vic.


— Imagine se eu fosse correndo até seus pai só para falar que você estava beijando alguém, eu teria que falar com ele toda hora. — Falou Teddy para James que deu de ombros.


— Mas eu não fico mais com prima. — Falou James.


— O idiota você acabou de confessar que ficou com uma prima, só temos que descobrir quem. — Falou Teddy olhando para suas primas.


— Foi só um beijo ué. — Falou James dando de ombros.


— E eu só beijei a Vic ué. — Falou Teddy dando de ombros.


— Mas para a Vic estar grávida você teve que fazer bem mais. — Falou James sorrindo.


— Depois de casados. — Constatou Teddy.


— Melhor uma prima do que irmã. — Falou Fred II dando de ombros.


— Espera, ficar com prima até vai, ficar com irmã deve ser nojento. — Falou James fazendo cara de nojo e olhando para a irmã — Eu acho que nem bêbado beijaria você, Lily. — Falou James para a irmã que olhou com raiva.


— O que eu posso fazer para agradecer por saber que você nunca ficaria comigo? Isso não é algo que me chateia, é algo que me deixa feliz. — Falou Lily sorrindo.


— Eu também te amo Lily. — Falou James ironicamente.


— Idiota. — Falou Lily para o irmão.


— Eu ainda vou descobrir quem foi. — Falou Teddy rindo.


— Mas você gosta de cuidar da minha vida em. — Falou James para Teddy que deu de ombros.


— Ficaram quase um ano inteiro me enchendo o saco quando souberam que a gente tava junto, você vai ter que passar por isso também meu amigo. — Falou Teddy rindo, colocando um fim na conversa.


Depois de perceber que ninguém mais falaria algo, Dumbledore voltou a ler.


Ele ergueu os olhos para os adultos, visivelmente desapontado com a falta de reação.


 


— Há! Há! — Riu Teddy — Pelo jeito a tentativa de chamar a atenção deles não deu certo. — Falou Teddy rindo para James que olhou bravo para ele.


— Cala a boca. — Disse James.


— O nosso Teddy! Teddy Lupin! Agarrando a nossa Victoire! Nossa prima! E perguntei a Teddy que é que ele estava fazendo...


 


— Só ele mesmo tem a cara de pau de nos interromper. — Falou Vic.


— Como assim nossa Victoire? — Perguntou Teddy indignada.


— Era nossa Victoire ué. — Falou James dando de ombros.


— Nossa é o caramba. — Falou Teddy bravo.


— Isso tudo é ciúmes Lobinho? — Perguntou James zombando do primo.


— Você vai ver o lobinho quando eu lhe pegar e fazer um tapete de você. — Falou Teddy ameaçadoramente.


— Ui. — Falou James rindo.


— Mas ele interrompeu vocês? — Perguntou Hermione olhando para Vic que assentiu — Tem certeza que você é filho do Harry? Esta parecendo o Rony. — Falou Hermione.


— Eu por acaso tenho cara de Rony Weasley? — Perguntou James.


— Se ao menos fosse tão engraçado quanto ele estaria bom. — Falou Lily dando de ombros.


— Eu sou engraçado. — Falou James.


— Tanto quanto Snape. — Falou Fred II.


— Eu digo o mesmo a você. — Falou James para o primo que riu e deu de ombros — Volte a ler, por favor. — Pediu James para o diretor que assentiu e voltou a ler.


— Você interrompeu os dois? — indagou Gina. — Você é igualzinho ao Rony...


— ... e ele disse que tinha vindo se despedir dela! E depois me disse para dar o fora. Ele está agarrando ela! — acrescentou James, preocupado que não tivesse sido suficientemente claro.


 


— Opa, esta exagerando, foi só um beijo. — Falou Vic — E eu já era maior de idade ué, estava no ultimo ano. — Falou Vic dando de ombros.


— Ah, seria ótimo se os dois se casassem! — sussurrou Lily enlevada. — Então o Teddy ia realmente fazer parte da nossa família!


 


— Nossa, obrigado mesmo Lily por acabar de ter dito que eu não fazia parte da família antes de me casar. — Falou Teddy — Saiba que para mim você sempre foi minha irmãzinha.


— Não precisa ser dramático. — Falou Lily.


— E você poderia ter tido mais consideração comigo né. — Falou Teddy para a ruiva que apenas revirou os olhos.


— Ele já aparece para jantar quatro vezes por semana — disse Harry. — Por que não o convidamos para morar de uma vez conosco?


— É! — concordou James, entusiasmado. — Eu não me importo de dividir o quarto com o Alvo... Teddy poderia ficar com o meu!


 


— Até eu aceitaria ir morar na sua casa. — Falou Elliz sorrindo.


— Tendo um quarto daquele tamanho só pra mim, um banheiro só pra mim, imagine. — Falou Felipe com os olhos brilhando.


— Sua própria casa não esta bom? — Perguntou Carlinhos.


— A minha casa já esta boa, mas é que como a casa deles é antiga, no caso uma mansão é muito legal, da pra se perder lá dentro. — Falou Elliz rindo.


— Por isso que é bom quando tem festas, é fácil se perder por lá. — Falou Fernando rindo enquanto olhava para a namorada.


— Vocês são espertinhos demais. — Falou Sirius — Eu também gostava bastante daquela casa, aproveitávamos bastante quando a tia saia com o tio Potter. — Sirius.


— Que tia? — Perguntou Harry confuso.


— Seus avós. — Explicou Remo — Como eu havia dito antes, Sirius costumava chamar seus avós de tio ou tia, sem contar as vezes que os chamava de mãe e pai.


— Não — disse Harry, com firmeza —, você e Al só dividirão um quarto quando eu quiser ter a casa demolida.


 


— O quarto do James esta quase caindo aos pedaços sem a minha ajuda. — Falou Al dando de ombros.


— O que eu posso fazer, tenho que fazer as minhas experiências. — Falou James dando de ombros.


— Experiências? — Perguntou Molly confusa.


— James tem a mania de testas as brincadeirinhas dele no quarto antes de fazer as pegadinhas na escola. — Falou Lily.


— Sua mãe não briga? — Perguntou Molly.


— Mais ou menos, ela disse que eu posso fazer se deixar ela a par da situação. — Explicou James.


— Mas ela teve que colocar magia nas paredes do quarto dele, pro lugar não ter o risco de explodir. — Falou Lysa.


— Eu fico surpreso por ainda saber que a mansão esta de pé. — Falou Scorpius.


— Volte a ler, o assunto acabou pelo jeito. — Falou Lorcan.


Ele consultou o velho relógio arranhado que, no passado, tinha pertencido a Fábio Prewett.


 


— Ele ainda existe? — Perguntou Molly com os olhos brilhando.


— É, papai tem cuidado com as coisas que ganha. — Falou Lily sorrindo.


— Tem que ter mesmo, o primeiro presente que ele ganhou na vida foi com 11 anos e um bolo de aniversário, o que não foi tão ruim. — Falou James dando de ombros.


— Eu ia dar uma motoquinha de brinquedo pra ele quando ele era bebê, mas aconteceu tudo aquilo e acabei não dando. — Falou Sirius fazendo Harry rir.


— Já estava querendo passar para ele o seu jeito de gostar das coisas? — Perguntou Tonks para Sirius que deu de ombros.


— Eu lembro até hoje o dia em que a Lily proibiu você de chegar perto do Harry. — Falou Remo para o amigo que deu de ombros.


— Porque ela fez isso? — Perguntou Hermione.


— Porque o Sirius resolveu pegar o bebê e o levar para dar uma voltinha na moto voadora dele. — Falou Remo olhando atentamente para o amigo que não ligava para o fato daquilo ter sido perigoso — Ele não sabia nem andar direito na época e você já estava fazendo aquilo.


— Eu já estava ensinando ele a andar ta legal? O que eu posso fazer se o James só vivia com ele no colo, daquele jeito ele não ia aprender nunca a andar. — Falou Sirius.


— É bem mais fácil cuidar de uma criança que esta no colo do que uma criança que sai engatinhando pela casa. — Falou Teddy.


— Você nunca cuidou de criança. — Falou Vic confusa.


— Foi o que me disseram. — Falou Teddy dando de ombros.


— Bom, só podemos dizer que o Sirius foi um irresponsável a 14 anos atrás. — Falou Molly.


— Mas deve ser legal andar de moto voadora. — Falou Helena sorridente.


— Estão vendo, ao menos alguém aqui me entende. — Falou Sirius apontando para a filha.


Dumbledore riu e percebeu que ninguém mais falaria algo e por isso voltou a ler.


— São quase onze horas, é melhor embarcar.


— Não se esqueça de transmitir a Neville o nosso carinho! — recomendou Gina a James ao abraçá-lo.


— Mamãe! Não posso transmitir carinho a um professor!


— Mas você conhece Neville...


James girou os olhos para o alto.


 


— Não é uma coisa normal um aluno transferir carinho para o professor. — Falou Cath sorrindo.


— Diga isso a minha mãe. — Falou James para Cath.


— Aqui fora, sim, mas, na escola, ele é o professor Longbottom, não é? Não posso entrar na aula de Herbologia falando em carinho...


E, balançando a cabeça para a tolice da mãe, ele sapecou um pontapé em Alvo.


— A gente se vê, Al. Cuidado com os testrálios.


— Pensei que eles fossem invisíveis. Você disse que eram invisíveis!


Al abaixou a cabeça envergonhado, olhou em volta e percebeu que todos o olhavam.


— Qual é? Eu só tinha 11 anos, na época eu nem me tocava na mentira da cegonha. — Falou Al fazendo varias pessoas ali rirem.


 


James, porém, riu apenas, permitiu que a mãe o beijasse, deu no pai um rápido abraço e saltou para o trem que se enchia rapidamente. Eles o viram acenar e sair correndo pelo corredor à procura dos amigos.


— Não precisa se preocupar com os testrálios — disse Harry a Alvo. — São criaturas meigas, não têm nada de apavorante. E, de qualquer modo, você não irá para a escola de carruagem, irá de barco.


Gina deu um beijo de despedida em Alvo.


— Vejo vocês no Natal.


 


— Um dos melhores dias do ano. — Falou Hugo com os olhos brilhando.


— Você gosta do natal? — Perguntou Molly para ele que assentiu.


— Ele não gosta do natal, ele gosta da comida do natal. — Explicou Scorpius que conhecia muito bem o cunhado.


— Tchau, Al — disse Harry, e o filho o abraçou. — Não esqueça que Hagrid o convidou para tomar chá na próxima sexta-feira. Não se meta com o Pirraça. Não duele com ninguém até aprender como se faz. E não deixe James enrolar você.


— E se eu for para Sonserina?


 


— Você teve o mesmo medo que seu pai? — Perguntou Dumbledore sorrindo para Al que assentiu.


— Com um irmão mais velho enchendo o saco, quem não teria? — Perguntou Al como se fosse obvio.


O sussurro foi apenas para o pai, e Harry percebeu que só o momento da partida poderia ter forçado Alvo a revelar como o seu medo era grande e sincero.


Harry se abaixou de modo a deixar o rosto do menino ligeiramente acima do dele. Dos seus três filhos, apenas Alvo herdara os olhos de Lily.


— Alvo Severo — disse Harry, baixinho, para ninguém mais, exceto Gina, poder ouvir, e ela teve tato suficiente para fingir que acenava para Rosa, que já estava no trem.


— Ela tem o tato que você não tem. — Falou Hermione para Rony que deu de ombros.


— Não ter tato é apenas uma das minhas qualidades. — Falou Rony com o ego inflado.


— Você se acha né? — Perguntou Hermione para o namorado que apenas deu de ombros.


— Nós lhe demos o nome de dois diretores de Hogwarts. Um deles era da Sonserina, e provavelmente foi o homem mais corajoso que já conheci.


 


— Espera ai, já exagerou bastante em, você me conhece e diz que ele é um dos homens mais corajosos que você já conheceu? Isso é um complô contra mim. — Falou Sirius.


— Sirius, para de ser tão irritante, ele esta apenas explicando algo para uma criança. — Falou Remo achando o amigo excessivamente dramático.


— É igual a história da cegonha. — Falou Al.


— Porque não colocou meu nome em você então? — Perguntou Sirius.


— Porque seu nome já esta em mim. — Respondeu James como se fosse obvio.


— Há é, eu havia me esquecido. — Falou Sirius fazendo sinal para que Dumbledore pudesse ler.


— Mas me diga...


— ... Então, a Sonserina terá ganhado um excelente estudante, não é mesmo? Não faz diferença para nós, Al. Mas, se fizer para você, poderá escolher a Grifinória em vez da Sonserina. O Chapéu Seletor leva em consideração a sua escolha.


— Sério?


— Levou comigo.


 


— Ele nunca disse isso pra mim, eu tive que ler no primeiro livro. — Falou Lily.


Ele jamais contara isso a nenhum dos filhos, e notou o assombro no rosto de Alvo ao ouvi-lo. Agora, entretanto, as portas estavam começando a se fechar ao longo do trem vermelho, e os contornos indistintos dos pais se aglomeravam ao avançar para os beijos finais, as recomendações de última hora. Alvo pulou para o vagão, e Gina fechou a porta do compartimento dele. Os estudantes estavam pendurados nas janelas mais próximas. Um grande número de rostos, tanto dentro quanto fora do trem, parecia estar virado para Harry.


— Por que eles estão todos nos encarando? — perguntou Alvo, enquanto ele e Rose se esticavam para olhar os outros estudantes.


— Não se preocupe — disse Rony. — É comigo. Sou excepcionalmente famoso.


 


Todos riram.


Alvo, Rose, Hugo e Lily riram. O trem começou a se deslocar, e Harry acompanhou-o, olhando o rosto magro do filho já iluminado de excitação. Continuou a sorrir e acenar, embora tivesse a ligeira sensação de ter sido roubado ao vê-lo se distanciando dele...


O último vestígio de vapor se dispersou no ar de outono. O trem fez uma curva, a mão erguida de Harry ainda acenava adeus.


— Ele ficará bem — murmurou Gina.


Ao olhá-la, Harry baixou a mão distraidamente e tocou a cicatriz em forma de raio em sua testa.


— Sei que sim.


A cicatriz não incomodara Harry nos últimos dezenove anos. Tudo estava bem.


 


— Acabou. — Falou Dumbledore fechando o livro por fim.


— Agora que acabou o que vamos fazer? — Perguntou Minerva.


— Só podemos mudar tudo o que aconteceu no livro, tudo de ruim que aconteceu. — Falou Dumbledore — Bom, agora que a leitura acabou, vão para os dormitórios, farei um relatório sobre os capítulos de hoje. — Falou Dumbledore se levantando enquanto os alunos faziam o mesmo e iam para fora do grande salão.


(Autora aqui: Bom, gente eu sei que era para mim ter postado segunda, mas é que nesse ultimo capitulo eu estive pensando na pessoa que me encorajou a começar a postar a fanfic no Nyah!, e eu digo que ela não esteve me ajudando muito depois que a fanfic foi proibida no Nyah!, eu não sei porque, mas digo que ela é uma pessoa ocupada, então eu estive pensando, ela me encorajou, tem o direito de escrever no mínimo uma frase nesse ultimo capitulo e com essa forma de pensar eu pedi para ela escrever uma parte, mas como ela estava ocupada, já que ela esta participando da JMJ, ela não teve tempo de fazer muito e estava difícil falar com ela, para pedir que ela me mande o Docs da história, eu consegui falar esses dias, mas ela não tinha terminado o capitulo e eu tive que fazer o resto, era para eu postar ontem, mas eu estava muito curiosa sobre o livro a culpa é das estrelas e eu ontem comecei a ler e acabei me empolgando e esqueci de terminar, então eu estou fazendo agora, espero que tenham gostado, bom eu já estou fazendo o próximo extra, que será o ultimo dessa fanfic, quando eu for começar a postar as próximas fics eu aviso, aqui mesmo na fanfic em, espero que tenham gostado)

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