EXTRA: CONVERSAS DE CASAIS



— Acho melhor todos irmos descansar um pouco antes de próximo capítulo. — Disse Dumbledore.


— É melhor mesmo, pois parece que a ação vai começar. — Falou Remus.


— Bom, tenho duas coisas a falar antes de vocês irem dormir, hoje eu providenciei um quarto separado para as visitas do futuro, um para meninos e outro para meninas, e segundo amanhã que é sábado terá visita a Hogsmeade para os alunos do terceiro ano para cima, os alunos que não tem a autorização favor providenciar até amanha na hora do passeio. Boa Noite! — Falou Dumbledore.


Todos se levantaram e foram em direção aos dormitórios.


— Teddy, será que daria pra você falar com papai para ele mandar a nossa autorização para o passeio em Hogsmeade amanhã? Sabe, não quero ficar aqui enquanto todos estão se divertindo. — Falou James a Teddy.


— Tentarei falar com ele ainda hoje, mas não sei se vou conseguir, já está muito tarde, acho que ele já deve estar dormindo. — Falou Teddy andando de mãos dadas a esposa que ouvia a conversa.


— Acho que não, porque nos fins de semana agente costuma assistir filme até tarde, só que você não sabe disso já que só vai em casa de vez em nunca. — Falou Al.


— Não é isso, é só que eu estive ocupado nos últimos meses, seu pai me pediu ajuda para que conseguíssemos vir para o passado. — Explicou Teddy.


— Tudo bem, mas se você não conseguir falar com eles deixa um recado, porque quando eles vão dormi cedo eles acordam cedo, ai acho que amanhã de manhã ele manda a autorização. — Falou Lily.


— Mas vocês sabem que não podem ir em companhia de meninas e meninos dessa época não é, porque sabe, eles tem idade para ser seus pais, e vocês estão em um grupo muito grande, da muito bem para irem apenas entre os amigos. — Falou Vic.


— Sabemos disso, mas acho que James não vai gostar disso não. — Falou Al sorrindo.


— Até que não é tão ruim, mas a Lysa até que podia me dar ao menos uma chance. — Falou James calmamente, mas por dentro estava triste, gostava dela, nunca que iria querer machucar os sentimentos dela e porque ela nunca aceitava sair com ele.


James antes que alguém falasse alguma coisa começou a andar mais rápido os deixando pra traz.


— O que esta acontecendo com ele? — Perguntou Felipe que ouvira a conversa.


— Tá apaixonado. — Falou Lilly.


Todos a olharam com olhos arregalados.


— O James... JAMES POTTER, será que estamos falando da mesma pessoa? — Perguntou Felipe.


— É claro que estamos falando da mesma pessoa, qual é o problema nisso? — Perguntou Lilly.


— Meio estranho pensar no seu irmão apaixonado. — Falou Teddy.


— O irmão dela nada, o James, mas também acho estranho o James não desistir de ficar com a Lysa depois de receber tantos não. — Falou Al.


— Talvez a história deva estar se repetindo. — Falou Vic.


— Que história? — Perguntaram todos.


— SIRIS, VEM CÁ. — Chamou Vic o animago.


— Diga, Vic não é? — Perguntou Sirius quando chegou ao lado do casal.


— Sim, como era os pais do Tio Harry antes de namorarem? — Perguntou Vic.


— Porque a pergunta? — Perguntou Sirius.


— Só curiosidade, apenas para confirmar uma coisa. — Respondeu Vic.


— Há, se é assim... Eles viviam brigando, brigavam quase todos os dias e James recebia um não no mínimo uma vez por dia. — Falou Sirius divertido.


— Vixe, agora sabemos a quem o James puxou. — Falou Felipe.


— Não entendi. — Falou Sirius.


— É que o James, meu irmão, vive brigando com a Lysa, aquela loira ali na frente, eles eram amigos até o terceiro ano, mas ai depois ela começou a tratar ele diferente sabe, ficou um pouco distante dele e até começou a chamar ele de Potter, sendo que antes era Jay, ai ele começou a pedir ela pra sair mais ela nunca aceitava, dizia que nunca aceitaria sair com um galinha como ele. — Falou Lily relembrando já ter ouvido os foras que o irmão levava.


— Já pensaram na possibilidade dela gostar dele, mas não querer admitir por medo de machucar os sentimentos que nutre por ele? — Perguntou Sirius.


— Sabe, que eu me lembre, um cachorro galinha não entenderia um sentimento de uma mulher, ainda mais quando o que mais fazia era dar esperanças a ela e saber que não irá acontecer nada depois de um encontro. — Falou Felipe.


— Do que está falando? — Perguntou Sirius se fazendo de desentendido.


— Há, não se faça de idiota, a família toda sabe que você não é um cachorro só na forma animaga, além disso, não era apenas James Potter que dava falsas esperanças as garotas, ele tinha... Como posso dizer... Um comparsa. — Falou Felipe sorrindo maroto.


— Como sabe disso? — Perguntou Sirius se rendendo.


— E quem da minha geração não sabe? Mamãe ficou desapontada quando soube que o pai dela era um galinha de primeira categoria, que coisa feia Sr. Sirius Black. — Falou Felipe sorrindo maroto.


— Tem certeza que não é meu neto de sangue? — Perguntou Sirius.


— É esse o efeito de receber o nome Black. — Falou Felipe.


— Ainda mais em companhia de Weasley e Mckinnon. — Falou Al.


— Mas voltando ao assunto do meu irmão, o que o vovô James fez para conseguir namorar vovó Lily? — Perguntou Lily.


— Ele mudou, parou de ser tão idiota, não saia mais com garotas, deixou de ser metido. — Falou Sirius.


— Bom, acho que irá demorar um pouco mais para James tentar fazer isso. — Falou Lily.


Um pouco mais atrás Harry e Gina conversavam tranquilamente, para alguns parecia dois amigos, mas para outro como Cho que observava de longe parecia um casal de namorados.


— Então Ginevra, vai com agente amanhã para Hogsmeade? — Perguntou Harry falando o nome da ruiva de proposito para deixá-la com raiva.


— Para de me chamar assim. — Falou Gina dando um leve empurrão no moreno.


— Para Gina, seu nome não é tão feio assim, mas esquece isso, você vai amanhã em Hogsmeade com a gente? — Perguntou Harry novamente.


— Não sei, quem vai? — Perguntou Gina.


— Bom, as pessoas do futuro, Rony, Hermione, Sirius, Remo, Tonks, os Weasley’s, pode chamar Luna e Neville também. — Respondeu Harry.


— Há, não sei não Harry, acho que não vou. — Falou Gina.


Harry ficou desapontado.


— Não vai amanhã para Hogsmeade comigo? — Perguntou o moreno.


— Há, você falou com agente, não com você. — Respondeu Gina rindo da cara do namorado.


— Você quer que eu me ajoelhe aqui no meio do corredor, pegue sua mão e faço o pedido, porque na minha opinião pode até ser vergonhoso mais já fiz coisas difíceis. — Falou o moreno.


— Você acha vergonhoso me chamar pra sair ajoelhado? — Perguntou Gina fazendo cara de triste.


— Não é isso minha ruiva, acho vergonhoso fazer isso na frente de todos porque sabe que eu não gosto de chamar atenção, ano passado eu quase fui pro baile sozinho por vergonha de chamar alguém, imagine me ajoelhar e pedir pra sair com você ainda mais por seus irmãos não saber sobre nós, imagine, eles iriam me matar antes que você me respondesse. — Falou Harry olhando mais para frente onde andavam os gêmeos e Fred II.


Gina não se aguentou e começou a gargalhar, foi inevitável não rir pelo medo dele.


— Harry, você já teve vários encontros com Voldemort e tem medo dos meus irmãos? — Perguntou Gina baixinho.


— Mas Gina eu acho que seus irmãos tem mais chances de me matar que Voldemort, só o Rony é quase o dobro do meu tamanho, e você já deve ter percebido que eu sou baixinho e seus irmãos são todos altos, sorte que você é um pouco mais baixa que eu. — Falou Harry.


— Acho que eu sou mais baixa que você porque eu sou mais nova, e fique calmo se meus irmãos tentarem te matar eu não deixo. — Falou Gina rindo.


— Pode deixar, vou usar você como escudo. — Falou Harry.


— Mas respondendo sua pergunta, eu vou amanhã com vocês no passeio a Hogsmeade. — Falou Gina fazendo Harry abrir um largo sorriso.


— Que bom, ai eu levo minha capa da invisibilidade e podemos fugir um pouquinho. — Falou Harry sorrindo maroto.


— Desde quando você é assim Harry? . — Perguntou Gina.


— É a convivência com você. — Respondeu Harry levando um tapa na cabeça.


— Muito engraçadinho você Sr. Potter. — Falou Gina cruzando os braços e fazendo bico.


— Eu sei futura Sra. Potter. — Falou Harry.


Gina ficou feliz por dentro mais por fora não fez nada, continuou com a atitude de brava nem ao menos olhou para Harry depois da ultima fala dele, Harry vendo que iria ser ignorado começou a tentar chamar a atenção da ruiva.


— Há Gina não fica assim não, foi brincadeira, se você não desmanchar esse bico eu vou fazer isso na frente de todos, ai você não vai me ter mais porque seus irmãos me matarão antes que você possa corresponder, irei morrer de quatro formas diferentes em, uma morte para cada irmão. — Falou Harry conseguindo arrancar uma gargalhada de Gina.


— Isso porque não tem o Carlinhos, sabe, Carlinhos é mais selvagem. — Falou a ruiva vendo a cara de espanto do moreno.


— Você só piora minha situação ruiva, além disso, sou só eu que tenho a impressão de estar sendo observado? — Perguntou Harry.


— Não, a sua japonesa esta nos olhando de longe desde o começo da nossa conversa. — Falou Gina fazendo Harry olhar sem nem ao menos disfarçar.


— Eu não tenho nenhuma japonesa, só tenho uma ruivinha encrenqueira que um dia será o motivo de minha morte. — Falou Harry fazendo drama.


— Mas Harry, esquece a Chang e me responda, porque a Hermione parece estar tão chateada? — Perguntou Gina fazendo um aceno de cabeça para mais a frente onde a melhor amiga do moreno andava sem nem ao menos olhar para frente.


— Não sei, vou lá falar com ela, tenta falar com Luna e Neville sobre amanhã agente se vê no salão comunal. — Falou Harry dando um breve beijo no rosto da ruiva.


— Eu vou procurar a loira, ela deve estar mais pra traz com as pessoas da Corvinal. — Falou Gina acenando e andando para o inverso de Harry.


O menino foi logo em direção da amiga, quando chegou perto percebeu que seus olhos estavam com algumas lagrimas, a chamou baixinho varias vezes, mas a menina parecia não ter percebido sua presença, a tocou no ombro e foi quando a menina imediatamente tentou limpar as lagrimas e o olhou como se não tivesse acontecido nada.


— Há, oi Harry, vi você e Gina conversando e achei melhor não interromper. — Falou a menina dando um leve sorriso tentando não deixar transparecer sua tristeza, o que não funcionou muito.


— O que aconteceu Hermione, você está ai triste, brigou com o Rony? — Perguntou Harry sem cerimonias.


— Não, o Rony não fez nada. — Respondeu Hermione.


— Então porque você está assim, e cadê ele falando nisso? — Perguntou Harry olhando em volta tentando achar o ruivo.


— Ele está lá na frente com Rose e Hugo, eles parecem ter si dado muito bem. — Falou Hermione dando um leve sorriso verdadeiro.


— Então porque você está assim? — Perguntou Harry.


— Porque ele não fez nada Harry, foi por isso. — Respondeu Hermione como uma forma de desabafo, uma lagrima escorreu por seu rosto que logo foi secada pela garota.


— Não entendi Hermione. — Falou Harry confuso.


— Ele não tomou iniciativa Harry, é isso, ontem soubemos que iamos nos casar no futuro e ele nem ao menos me dirigiu a palavra sobre isso, sabe, eu gosto dele desde o terceiro ano, mesmo depois das brigas, achei que ele fosse me notar no quarto ano mais ele apenas me percebeu quando eu fui a ultima opção. — Falou Hermione.


— Eu acho que ele gosta de você desde o segundo ano, mas acho que ele pensou que gostava de você como irmã ai confundiu tudo, só foi perceber o amor que sente por você quando sentiu ciúmes de você com o Krum. — Falou Harry.


— Porque acha que ele gosta de mim desde o segundo ano? — Perguntou Hermione surpresa.


— Porque Hermione quando agente entrou na floresta seguindo as aranhas Rony deve ter algum motivo para ter entrado lá, e não deve ter sido um pequeno motivo porque você sabe que ele morre de medo de aranha, então acho que o motivo foi a esperança de saber que monstro atacou você. — Falou Harry.


Hermione se sentiu feliz por dentro.


— Você acha? — Perguntou Hermione.


— Acho. — Respondeu Harry.


— Então porque ele ainda não veio falar comigo até agora? — Perguntou Hermione.


— Olha Hermione, você conhece Rony muito bem, ele é tão corajoso quando o assunto é garota quanto eu, ou seja, um covarde quando se fala de garota, você sabe que ele se acha muito pouco pra você. — Falou Harry.


— Mas isso não tem nada a ver Harry, eu não quero dinheiro, eu quero ele, mesmo ele sendo aquele insensível. — Falou Hermione.


— Eu sei disso Hermione, mas ele não sabe. Porque você ao invés de ficar o esperando não toma iniciativa e vai lá falar com ele, ai amanhã vocês vão junto para Hogsmeade, sabe, como um casal não como amigos iguais ao terceiro ano. — Falou Harry.


— Eu falar com ele? — Perguntou Hermione.


— É claro, você é uma menina independente, pode muito bem ir falar com ele ainda hoje, o leve para uma sala de aula vazia e conversa com ele com calma, sabe sem ninguém interrompendo. — Falou Harry.


— Hoje não da Harry, está tarde e se nos pegarem não iremos amanhã a Hogsmeade. — Falou Hermione.


— Dá sim, eu já volto, já vai pensando no que irá falar com ele. — Falou Harry correndo na direção de James que andava apressado em direção ao salão comunal.


— James você está com o mapa do maroto ai? — Perguntou Harry ao futuro filho.


— Estou mais por quê? — Perguntou James.


— Me empresta? — Perguntou Harry.


— Cadê o seu? — Perguntou James curioso.


— Tá no malão, mas não da tempo pra mim ir lá buscar, empresta ele pra Hermione? É que ela vai fazer uma coisa e não pode ser vista depois do horário que nesse caso já passou a muito tempo, e se verem ela nos corredores vão proibir ela de ir amanhã a Hogsmeade. — Respondeu Harry todas as perguntas do garoto de uma só vez.


— O que Hermione vai fazer? Pelo que eu saiba ela não é muito de quebrar regras. — Falou James entregando o mapa.


— Se der certo amanhã você vai saber, obrigado. — Falou Harry saindo só ouvindo um ultimo de nada do menino que seguiu seu caminho, começou a procurar Hermione o mais rápido possível a achou um pouco mais a traz dessa vez ela não parecia estar tão triste assim.


Chegou ao lado da menina ofegante de tanto correr procurando as pessoas.


— Então Hermione, aqui está sua solução. — Falou Harry lhe mostrando o mapa.


— Mas Harry, isso é o mapa do maroto, no que isso irá me ajudar? — Perguntou Hermione com um olhar confuso.


— Você vai chamar o Rony para conversar, leva ele para uma sala vazia e conversa com ele, na volta você usa o mapa para ter certeza que o caminho estava livre pra vocês voltarem, ai amanhã vocês vão para Hogsmeade juntos. — Falou Harry entregando o mapa.


— Harry, porque está fazendo tudo isso? — Perguntou Hermione feliz.


— Quero ver vocês dois felizes Hermione, principalmente você, te considero uma irmã, a irmã que eu não tive, agora vai correndo até o Rony e o puxe para uma sala de aula vazia e Boa Sorte. — Falou Harry feliz.


— Também te considero um irmão Harry — Falou Hermione o dando um forte abraço que foi correspondido com a mesma intensidade — Mas depois você irá me contar o que tanto conversa com a Gina em. — Falou Hermione se soltando do abraço.


— D-Do que você está falando Hermione? — Perguntou Harry tentando ao máximo não gaguejar e se entregar.


— Ora Harry, eu não sou idiota, vocês ficaram a leitura inteira sussurrando um para o outro e depois fala que não está acontecendo nada entre vocês, mas deixa pra depois agora estou ocupada, até depois. — Falou Hermione andando a passos largos pelo corredor.


— BOA SORTE! — Gritou Harry antes que ela virasse o corredor.


Harry não tendo o que fazer naquele corredor foi na mesma direção que Hermione, ficou pensando como que assumiria para a família da Gina que eles estavam juntos, ainda mais com aqueles irmãos deles, mas tinha esperanças que tudo terminasse bem e que ele e Gina possam viver sem restrições.


 


POV. ON Gina


Depois que Harry foi falar com Hermione voltei andando pelo corredor procurando aquela loira, estava um pouco difícil tinha muitas pessoas ali, principalmente pessoas da Corvinal, estava quase no fim do corredor quando sinto alguém me segurando pelo braço e me puxando para traz, quando olho quem é vejo Cho Chang me olhando de cima a baixo, fiz o mesmo e não vi nada de interessante naquela japonesinha.


— Oi. — Falei calmamente inocentemente.


— O que você estava fazendo com o Harry? — Perguntou ela me olhando com ódio, ela tem sorte que eu não dou troco na mesma moeda, já até sabia o que fazer, vou me fazer de inocente, ainda mais porque eu e Harry ainda não assumimos.


— Não entendi, você não viu que eu estava apenas conversando com ele? — Perguntei sabendo que ela estava nos observando.


— Eu vi, mas e quando estão longe de todos, eu bem que percebi que na hora que estamos lendo vocês ficam sussurrando coisas um para o outro, olha aqui o Harry é meu, aquele ali me pertence desde o ano passado, você sabia que ele me convidou para o baile, eu só não aceitei porque já havia sido convidada, mas se estivesse aceitado tenho certeza que já seria conhecida como a futura Sra. Potter. — Ouvia Cho falando silenciosa para não dar bandeira sobre eu e Harry.


— Eu e Harry não temos nada, ele é apenas o melhor amigo do meu irmão, estávamos apenas conversando baixinho para que nós não atrapalhássemos a leitura de ninguém, só estávamos comentando alguma coisa sobre a leitura, apenas isso, e sobre você e Harry sobre ano passado eu não tenho nada a ver com isso, agora me dê licença que eu preciso achar a Luna. — Falei tentando me virar, mas a mesma me virou de novo, isso já estava me deixando nos nervos, essa menina não se toca não?


— Olha aqui Ginevra, não é uma ruiva como você sem sal e pobre que irá me tirar Harry Potter, aquele gostoso e rico de olhos verdes, tira os olhos do que é meu sua Weasley ridícula, acha que ele irá dar atenção a uma pobretona como você, ele prefere menina como eu minha filha, se toca e não se iluda com o que nunca será seu. — Escutei cada palavra daquela ridícula, a cada palavra já tinha uma resposta para ela, como ela ousava tratar Harry como um pedaço de carne, estar apenas interessado nele só por causa do dinheiro dele.


Sem conter minha própria força eu dei-lhe um lindo tapa na cara, com direito a ter quatro dos meus dedos marcados em seu rosto.


— Olha aqui Chang, como você se atreve a falar do Harry desse jeito? Eu posso até não ter nada com ele, mas eu ao menos respeito ele, eu gosto dele por causa da personalidade dele, a nobreza de se sacrificar por pessoas que nem ao menos gostam dele, e outra, me escute bem, ele não é um pedaço de carne para você o chamar de gostoso, ele é um menino lindo, quer dizer, menino não, com tudo que ele já fez nada vida ele já é considerado um homem, me escute bem, eu não sou mulher de ficar sendo sustentada por homem, o Harry poderia ser o homem mais pobre do mundo e mesmo assim eu me apaixonaria por ele, e você pode me chamar de Ginevra sim, um nome ridículo desse só pode ser dito de boca como uma ridícula como você, e isso é de presente para ficar com os dois lados iguais. — Falei dando mais um tapa em seu rosto no lado verso do outro . tapa fazendo os dois lados do rosto daquelazinha ficar iguais, me virei e segui andando, pelo jeito aquela ridícula me entendeu muito bem por que não tentou me virar a força de novo.


Sai andando procurando Luna com a cabeça erguida como se nada tivesse acontecido, mas por dentro minha raiva era do tamanho do mundo, como uma menina pode ser interessada no dinheiro do Harry com o carinho, amizade e respeito que ele tem por todos? Meus pensamentos foram interrompidos quando vi três figuras loiras no fim do corredor, percebi que era Luna, Lysa e Lorcan, foi andando até eles, pareciam rir de alguma coisa, quando cheguei eles ainda riram e olharam para mim.


— Luna, Harry chamou você para ir a Hogsmeade com agente amanhã, sabe com as pessoas do futuro e as pessoas da Ordem da Fênix, vai ser legal, vamos com agente e vocês dois podem ir com agente também. — Falei olhando para o casal de gêmeos que assentiram em resposta.


— Será que eu não vou incomodar vocês, sabem, eu as vezes falo coisa que não deve. — Falou Luna.


— Não tem problema, sabe que não me incomodo com o que fala Luna, você é apenas diferente só isso, e as vezes eu acho que pessoas diferentes são pessoas especiais, e como eu não iria convidar minha melhor amiga? Você vai sim nem que eu tenha que lhe arrastar — Falei rindo com sua cara de espanto — Estou brincando Luna, mas, por favor, vamos, eles também vão, porque você não pode ir também? Por favor, faz esse favorzinho pra sua amiguinha aqui vai. — Falei fazendo cara de cachorro que caiu da mudança.


Luna riu com os gêmeos e me olhou com os olhos brilhando.


— Tudo bem, eu vou, amanhã agente se encontra no salão principal. — Me respondeu a minha loira.


— Há, brigado, brigado. — Falei dando um abraço forte na minha melhor amiga, mesmo que eu tivesse a Hermione eu sempre me apeguei mais a Luna já que Hermione ficava sempre com Rony e Harry.


— Gina qual a senha do salão comunal da Grifinória? — Perguntou Lorcan.


— Suco de abobora, porque? — Perguntei, achei estranho eles quererem saber a senha.


— Porque Dumbledore não disse onde a gente vai dormi, porque agente no nosso tempo é da Corvinal, então se nós não formos dormi na torre da Corvinal nós vamos para a da Grifinória. — Respondeu Lysa, foi ai que eu entendi.


— Então talvez agente se vê daqui a pouco, até amanhã Luna. — Falei dando um tchau e indo correndo para o salão comunal da Grifinória.


POV OFF Gina


 


POV ON Tonks


Andava na companhia de Remo e Sirius para a sala precisa quando Vic a esposa do meu filho chamou Sirius para andar com eles, parecia querer perguntar alguma coisa, continuei andando, as vezes olhava para Remo para ver se era correspondido, mas ele parecia estar me evitando, olhei para traz e vi se Sirius iria voltar a ir com agente, mas percebi que ele estava mais interessado na conversa com as pessoas do futuro, achei melhor que ele conhecesse essas pessoas, principalmente os netos dele, pareciam pessoas maravilhosas, pessoas do bem.


— Remo, podemos conversar? — Perguntei quebrando o silencio, ele pareceu pensar e me olhou em seguida.


— Agora não Tonks, deixa pra amanhã, terá o dia todo para podermos conversar. — Me respondeu voltando a olhar para frente.


Ele me evitou o dia todo, ontem havia dito que iriamos conversar hoje e hoje está falando que vamos conversar amanhã, não estava aguentando mais, o peguei pela mão com força, sabia que ele não tentaria usar força contra mim e sai o puxando para uma sala que estava ali perto, antes que ele perguntasse alguma coisa peguei a varinha do seu bolso e tranquei a porta, me colocando na frente da porta para que ele não tentasse sair ou gritar.


— Estou cansada de esperar Remo. — Falei o olhando nos olhos, ele respirou fundo e olhou para mim, sabia que se colocasse ele de frente para a parede ele me responderia.


— Amanhã agente conversa Tonks. — Me falou de novo, mas eu não iria cair nessa de novo.


— Você falou isso ontem Remo, descobrimos que podemos ficar juntos e você fica me ignorando, e tentei falar com você o dia todo mais toda hora que eu te achava você sumia com Sirius, você fugiu de mim o dia todo, agora você me deve satisfações. — Falei convicta.


— Tonks, eu não fugi de você, eu só estava relembrando os tempos de Hogwarts com Sirius, apenas isso. — Me falou, mas é claro que eu não caia nessa de relembrar Hogwarts.


— Você falou com o seu filho Remo? Ele olha pra você com orgulho, eu olho para você com orgulho, você é um cara maravilhoso mais só sabe pensar na felicidade das pessoas, e não de si próprio, eu te amo, não estou nem ai se você é pobre ou velho, eu não quero dinheiro ou um modelo, eu quero um homem compreensível que me de carinho, que possa me amar do jeito que eu o amo, só isso, nada mais. — Falei com os olhos cheios de lagrimas, não aguentava mais com aquele aperto no meu coração, eu nunca havia amado um homem como amava ele e ele parecia não se importar.


— Mas Tonks eu não sou esse homem, só um homem perigoso, você viu no livro, as pessoas queriam te matar apenas por ter se casado comigo, se ficarmos juntos você vai morrer, e eu não quero isso, eu quero você feliz. — Falou ele.


Como ele pode dizer que me quer feliz? Eu já falei milhões de vezes que minha felicidade será ao lado dele, com ele ao meu lado e só ele, mais ninguém. Cheguei perto dele o bastante para se conseguir ver minhas lagrimas, ver minha tristeza espelhada no meu olhar.


— Como quer me ver feliz? Eu já falei que minha felicidade é com você ao meu lado, eu não estou nem ai se você é um lobisomem, porque antes de você ser lobisomem você é humano, você é tanto humano quanto eu, tem o direito de ser feliz tanto quanto eu, agora por causa dessa sua preocupação sem sentido você vai arriscar a vida de uma criança que nunca teve culpa de você ter sido mordido por Greyback, você prestou atenção no Teddy? Ele é um homem normal, feliz, eu iria dizer criança, mas agora percebo que mesmo eu o achando uma criança ele é um homem formado, que faz uma mulher feliz, o Gui foi mordido por Greyback e mesmo assim vive uma vida feliz, com filhos, daqui a pouco vai ter netos, e esses netos vão ser gerados por MEU FILHO. — Gritei sem quebrar o olhar que tinha por ele.


— Eu não sei o que fazer Tonks, não sei, tenho medo de te machucar e ser o culpado pela sua morte, tenho medo de não lhe dar a felicidade que você merece, já é difícil me sustentar imagine sustentar uma família, não quero que te olhem como olha pra mim, com dó ou até as vezes com medo. — Falou colocando a mão em meu rosto.


— Pare de falar assim, eu te amo demais, faria o possível o impossível posso até fazer loucuras, agora pense, não seria melhor eu estar em perigo ao seu lado do que estar em perigo sozinha? — Perguntei.


Ele se afastou de mim e foi até uma cadeira se sentando na mesma, colocou a cabeça entre as duas mãos e ficou em silencio, foi ai que meu medo começou a crescer, ele se ele não me aceitasse, já era difícil viver com ele me ignorando como seria viver sem ao menos ele ao meu lado? A cada minuto de silencio meu coração ficou triste, pensando que ele me rejeitaria, eu não saberia como seria minha reação, nunca fui boa nesse negocio de amar, nos tempos de escola uma vez Carlinhos disse me amar, e eu não sabia o que fazer, não queria o magoar, perder a amizade dele ainda mais por não ter muitos amigos, as pessoas ficavam longe de mim, me achavam estranha e tudo mais, mas eu não amava Carlinhos como homem, e sim como um irmão, o irmão que eu não tive, depois de um tempo ele falou que confundiu os sentimentos, que na verdade me amava como uma irmãzinha mais nova, apenas isso, meus pensamentos foram apagados da minha cabeça quando percebo que Remo estava na minha frente, estava sorrindo e estava perto demais, senti que a qualquer momento meu coração iria parar.


— Eu aceito. — Escutei ele falar como em um sussurro, confesso que fiquei um pouco confusa na hora então decidi perguntar.


— Aceita o que?


Ele olhou para mim e passou sua mão para minha nuca, senti sua outra mão me puxar pela cintura para mais perto dele, foi ai que eu entendi, ele parece ter percebido que eu entendi pois deu um grande sorriso e me puxou para mais perto, selando nossos lábios, tudo bem eu posso segurar o desmaio em uma hora dessa, imagina se seu desmaiasse agora? Como eu olharia para ele depois, mas esses pensamentos foram esquecidos por mim quando sinto a língua no homem da minha vida adentrar em minha boca, foi a melhor sensação da minha vida, aquelas mãos em meu corpo, grandes mãos quentes que faziam carinho em minha cintura, a mão que estava em minha nuca desceu para a cintura, parando ali, quando fui perceber já havia passado meus braços em volta de seu pescoço, mas como todo ser humano nós precisávamos de ar, principalmente eu, estava feliz e ao mesmo tempo incrédula, como um homem com uma cara de santinho como aquele tinha aquela pegada, nos separamos bem de vagar, ele deu três selinhos em mim antes de se distanciar completamente de minha boca, não fazia um minuto que havíamos nos separado e eu já queria mais, mas como ainda estava ofegante abri os olhos me deparando com aquele homem que me olhava sorrindo.


— Quer namorar comigo? — O ouvi perguntar.


— Quero. — Respondi sentindo fogos de artifícios explodir dentro de mim.


— Me sinto tão estranho, depois de velho estou namorando com uma pessoa bem mais nova. — Falou ele sorrindo.


— Antes tarde do que nunca. — Falei, nos olhamos em silencio e começamos a rir de uma hora para a outra, acho que ele pensou o mesmo que eu, ele fez uma tempestade em copo d’água e no final não resistiu.


— Agora temos que ir, se não Sirius irá atrás da gente, e quando falo que ele vai é porque ele vai mesmo. — Me falou indo em direção à porta.


— Tudo bem. — Falei indo em sua direção, devolvi sua varinha e destranquei a porta, quando sai pensei em pegar em sua mão, mas ele foi mais rápido pegando a minha e saímos andando em direção a sala precisa.


POV OFF Tonks


 


POV ON Hermione


Depois de ter pegado . o mapa do maroto de Rony fui correndo em direção ao salão comunal, em meio ao caminho encontrei os três ruivos rindo de alguma coisa, confesso que fiquei curiosa mais tive que conter essa curiosidade, além do mais, tinha coisas mais interessantes a fazer, fui até eles e foi quando eu cheguei perto deles eles me perceberam.


— Há, oi Hermione, vai para o salão comunal com a gente? — Perguntou Hugo.


— Não Hugo, vim chamar o Rony, preciso falar com ele rapidinho. — Falei sendo o mais formal possível.


— Sobre o que? — Perguntou Rose sorrindo maliciosa, foi estranho ver ela sorrindo assim, porque tipo, o sorriso dela é idêntico ao do Rony e eu nunca havia visto Rony sorrir assim, olhei para Hugo e ele sorria do mesmo jeito.


— Sobre as obrigações de monitores, a professora Minerva me passou algumas coisas para falar com ele, então é melhor falar antes de ir para o salão comunal. — Falei tentando ser o mais convincente.


— E porque não fala com ele no salão comunal? — Perguntou Hugo, o pior foi ver que o jeito dele é o mesmo que o meu, ele estava fazendo um teste para saber porque tanto queria ficar sozinha com Rony, mas sendo que ele puxara esse lado de mim, eu iria o saber enrolar muito bem, quer dizer, eu acho.


— Porque com certeza o salão comunal estará cheio, então eu prefiro falar com ele em um lugar mais silencioso, sabe. — Falei eles pareceram engolir pois deram de ombros.


— Tudo bem, mas se vocês quiserem que ninguém ousam suas conversa usa o feitiço Abaffiato, usando ele feitiço ninguém longe de vocês ou perto poderá ouvir a conversa, então até daqui a pouco, tchau. — Falou Rose pegando a mão do irmão mais velho e seguindo para o salão comunal, foi só quando eles viraram o corredor que eu me lembrei do meu proposito.


— Então, aonde vamos? — Perguntou Rony quebrando o silencio.


O olhei e ele estava como sempre, lindo. Não sei porque mas eu não me importava com Rony as vezes ser insensível, brigava com ele por ele ser sempre cabeça dura e nunca me ouvir


— Não sei, podemos entrar na biblioteca escondidos ou podemos ir para uma sala vazia. — Falei dando de ombros, ele pareceu pensar antes de me responder.


— Vamos para uma sala vazia, sabe que não me dou bem com livros e ficar cercado por um monte deles não esta nos meus planos. — Falou Rony indo na direção que eu estava a pouco tempo, o segui.


— E então, o que estava conversando com Rose e Hugo? — Perguntei corando levemente, saber que eu e Rony havíamos tido filhos juntos queria dizer que nós dois havíamos feito aquilo.


— Eles estavam me dizendo algumas coisas engraçadas que já fizeram na escola no tempo deles, diziam que uma vez fizeram acontecer uma guerra de comida no grande salão e que James acertara uma torta em cheio na cara da Minerva, e também me disseram que uma vez haviam feito a sala de aula de poções ficar toda colorida com unicórnios desenhados nas paredes. — Me respondeu rindo.


— Mas isso é errado. — Falei, mas quem não concordaria comigo, imagina ficar fazendo essas brincadeiras em uma escola e tudo mais, mas parece que ele não concordou comigo porque me olhou sério, olhou para um lado do corredor e apontou, segui o olhar para onde ele apontou e vi que era uma sala, assenti em concordância e entramos na sala, tranquei a porta e lancei o feitiço que Rose havia me indicado.


— Hermione, você nunca fez uma brincadeira, sabe, na sua escola no mundo trouxa, nunca tomou banho de chuva quando seus pais dizia que não podia, nunca pegou o pedaço do bolo de uma pessoa por brincadeira? — Me perguntou, parei para pensar um pouco e foi ai que eu percebi que desde os meus seis anos eu só vivo estudando, não fazia muitos amigos na escola e nem nada, foi então que eu percebi o que ele queria dizer com a pergunta.


— Não, eu nunca fiz esse tipo de coisa, desde meus seis anos, que foi quando eu entrei na escola eu só estudo, sempre a primeira da turma. — Falei triste.


— Nunca é tarde para voltar a ser criança Hermione. — Escutei Rony dizer, ao ouvir isso eu tive que rir.


— É, você tem razão, mas agora temos coisas mais importantes para fazer do que ficar brincando, com um mundo desse, sabe, pessoas morrendo para tudo quanto é lado, não da para baixar a guarda num tempo desses. — Falei séria, ouvi ele rir e chegar perto de mim.


— Hermione, olha onde estamos, estamos trancados em uma sala de aula vazia e você dizendo de um perigo que pode estar a quilômetros daqui, você pode ser criança a qualquer hora, principalmente agora. — No começo confesso que não entendi direito o que ele quis dizer mas quando o vi chegar perto de mim e sentir ele fazendo cocegas em meu corpo, não consegui evitar me joguei no chão e ele se ajoelhou ao meu lado ainda fazendo as cocegas, ele ria do tanto que eu gargalhava e me contorcia de tanto tentar me esquivar de suas grandes mãos.


— PARA... RONY... POR FAVOR... PARA... — Gritei, sorte que eu havia feito aquele tal feitiço Abaffiato, se não todos estariam estranhando nós estarmos gritando dentro de uma sala trancada, quer dizer, eu gritando porque ele só ria da minha cara.


— Só se você fizer um favor pra mim, mas tem que fazer mesmo Mione. — Escutei ele dizer, não sei porque mas eu amava quando ele me chamava de Mione, não sei porque, mas gostava.


— TÁ BOM... EU FAÇO... EU FAÇO... AGORA PARA... POR FAVOR... — Falei tentando respirar o máximo possível, ele parou e ficou sentado ao meu lado, eu nem me importei em me levantar, fiquei ali deitada olhando para ele que ainda sorria para mim, sorri de volta e ficamos em silencio, ele olhando para mim e eu recuperando o folego.


— Então, quais são os deveres de monitores que agente tem que fazer? — Ele me perguntou, foi ai que me lembrei de novo porque estávamos ali, não sei mais sempre que estava com ele a sós as coisas sumia da minha mente, mas eu sempre me fazia de durona.


— Há, bom... não era sobre dever de monitores que eu queria falar com você, era outro assunto. — Falei, tinha certeza que estava corada e acho que ele percebeu por que deixou um riso escapar.


— E sobre o que era? Se for sobre a Armada você sabe que isso é com o Harry. — Me falou.


— Não tem nada a ver com o Harry, esse assunto é sobre mim e você, só nós dois. — Falei, ele me olhou confusa e agora tudo que eu havia planejado dizer sumia da minha cabeça.


— Então fala. — Ele falou, para ele é fácil dizer, não era ele que estava no meu lugar, como eu iria dizer para o Rony que gostava dele, vou ser direta.


— Rony, eu gosto de você. — Falei rápido mas sem gaguejar, me surpreendi na hora que percebi o que havia dito, e agora o que ele vai fazer?


— Também gosto de você, afinal, somos amigos. — Me falou sorrindo amarelo e olhando para o nada, sua resposta me decepcionou, é claro que ele gostava de mim como amiga, como fui ser idiota de pensar que era correspondida.


Mas decidi que deixaria bem claro para ele dos meus sentimentos, já não aguentava mais segurar aquilo tudo dentro de mim, então direi tudo.


— Não Rony, você não entendeu, eu não gosto de você como amigo, gosto de você como homem, não quero você como um amigo, quero você como um namorado. — Falei tudo com os olhos fechados para não desistir na metade.


Fiquei de olhos fechados esperando a rejeição, mas ao invés disso a sala entrou em completo silencio, é claro, agora que me lembrei ele gosta da Lila, como disse no livro, porque ele iria gostar de mim? Uma menina que só sabe brigar com ele e ficar mandando nele, sou apenas uma mandona sem sal que não tem nada que sirva para ele, mas meus pensamentos foram interrompidos novamente.


— Pensei que você gostasse do Krum, sabe, ele é bonito, famoso, tem dinheiro e tudo mais. — O ouvi dizer como num sussurro.


Ri antes de responder.


— Krum foi apenas um menino que eu conheci e fui para o baile, eu o considerava um amigo, mas depois de saber como ele é de verdade o considero apenas um desconhecido na minha vida, apenas mais uma burrice que fiz na vida, vou lhe dizer de novo Rony, não quero uma pessoa famosa, não quero uma pessoa rica, mas Rony, sua família também é rica. — Eu falei ainda com olhos fechados me lembrando de momentos engraçados com os Weasley’s.


— Rica? Onde? — Ele perguntou, nessa hora eu tive vontade de dar um tapa na cara dele para ver se ele se toca.


— Rony, sua família é a maior e mais linda família que eu já vi na vida, vocês podem até ser pobres, mas são ricos no carinho que um irmão sente um pelo outro, quem não gostaria de fazer parte de um dos Weasley? Cada um com sua personalidade uma melhor que a outra, tem Fred e Jorge para fazerem as piadas. — Falei rindo das minhas próprias lembranças com a família de ruivos.


— E eu? Quem sou? O melhor amigo de Harry Potter, só isso. — Falou ele deprimido.


— Se você já se acha pouco, imagina o que eu me acho de mim mesma, sou uma menina que não teve infância, só sabe estudar e ficar brigando com o menino que ama, apenas isso, as vezes fico me perguntando como eu, Hermione Granger foi ter a sorte de ter os melhores amigos do mundo, e ter a má sorte de me apaixonar por um deles e não ser correspondida. — Já não me importava mais em ser rejeitada, faria um livro aberto de mim mesma.


— A tá, você é simplesmente a menina mais brilhante de Hogwarts, e quem disse que você não é correspondida? — Me perguntou, naquele momento meu coração parou, como assim, eu era mesma correspondida? O que Harry havia dito era verdade, então porque ele disse que gostava de mim como amiga? Continuei com os olhos fechados sabendo que ele ficaria mais confortável com isso.


— Porque disse que gosta de mim como amiga? — Perguntei sentindo meus olhos arderem, tentaria segurar as lagrimas o máximo possível.


— Hermione, olha quem eu sou, Rony Weasley, não sei fazer absolutamente nada, sempre fico pra traz enquanto você e Harry estão bem mais a frente, vivo fazendo você chorar por coisas idiotas que sempre são culpa minha, acha mesmo que eu pensei que você um dia gostaria de mim assim? — Do jeito que ele falou até fazia sentido, mas eu passava por todas essas brigas para ter a oportunidade de ficar ao lado dele.


— Rony as vezes eu paro para pensar nas nossas brigas e começo a rir de mim mesma, sabe, agente briga por cada coisa que depois eu fico rindo, como se tivesse sido uma coisa engraçada, brigamos por causa de um feitiço, por causa de um rato e de um gato. — Falei gargalhando no chão das idiotices que agente fez.


— Hermione senta aqui, você daqui a pouco vai estar toda suja por estar ai deitada no chão, tá parecendo uma criança. — Falou Rony, parei de rir e abri os olhos o encarando, ele estava sorrindo calmo, mas por dentro sabia que estava nervoso.


— Não foi você que falou que nunca é tarde para ter momentos de criança? — Falei rindo da cara dele, ele me seguiu na risada, o que foi bom, sentei no lugar onde estava e fui me rastejando até o lado do ruivo, me sentei ali.


— Isso tudo era preguiça de se levantar e se sentar ao meu lado, quem diria em, Hermione Granger com preguiça de se levantar e dar três passos. — Falou rindo, dei um tapa no braço dele, de leve mais como ele é dramático — Ai Hermione, não precisava disso não , só estava brincando. — Falou passando a mão onde tinha batido.


— Você é muito dramático Rony, mas vamos falar de alguma coisa legal que um de nós dois já falamos ou fizemos. — Falei num modo de não deixar o silencio prevalecer.


— Hermione a sala está meio escura, não é? — Perguntou ele, agora que eu fui perceber estava sim.


— É, mas não da para clarear Rony, não tem nenhuma vela aqui. —Falei, foi ai que eu me lembrei do nosso primeiro ano, aquele ruivo tinha mania de fazer graça nas horas mais difíceis.


— Hermione, você é uma bruxa ou não? — Perguntou ele, na hora em que o olhei sabia que ele havia lembrado, ele possuía um grande sorriso no rosto, um sorriso que me derreteu por dentro.


Pegamos nossas varinhas e falamos lumos uma pequena luz brilhou na ponta de nossas varinhas.


— Foi legal quando você deu aquele soco no Malfoy. — Falou ele.


Olhamos um para o outro e rimos da cara que Malfoy fez na hora que o dei um soco, é as vezes eu não gosto de arrumar confusão mas quando se metem com amigos meus eu viro uma onça.


Foi quando paramos de rir e olhamos um para o outro na mesma hora, nossos rostos ficaram a milímetros de distancia, olhei profundamente para seus olhos e percebi que os dele mudaram de foco para meus lábios, nossas varinhas caíram no chão, fui me aproximando e fechando meus olhos vagarosamente e ele fez o mesmo, quando nossos lábios se juntaram senti uma carga elétrica percorrer todo meu corpo, ajeitei meu corpo de frente para ele, fiquei de joelhos no chão e ele fez o mesmo, passei meus braços em volta de seu pescoço e ele passou os dele em minha cintura, me abraçando ali, ele pediu passagem com a língua e eu claro concedi, nossas línguas dançavam uma dança sensual e ao mesmo tempo brigavam por espaço na boca um do outro, com o tempo sentimos necessidades do ar, nos separamos dando vários selinhos, fiquei se olhos fechado apreciando a sensação que senti em meus lábios, abri os olhos vagarosamente me deparando com aqueles olhos azuis profundos me olhando, não pude deixar de sorrir e ele sorrio junto comigo.


— Rony, eu te amo demais. — Falei sentindo sua respiração bater em meu rosto.


— Também te amo, mas, posso fazer uma pergunta? — Perguntou Rony.


— Sim, pode. — Falei imaginando qual seria a pergunta.


— Ér, nós vamos assumir amanhã? — Perguntou, agora sim estou mais confusa.


— É claro, ou você quer namorar escondido? — Perguntei rindo, mas ele ficou sério — Qual é o problema Rony? — Agora quem pergunta foi eu.


— Vai mesmo querer assumir que está namorando um Weasley, ainda mais eu. — Falou, rolei os olhos, o que eu teria que fazer para colocar na cabeça desse ruivo que o que eu mais quero é isso.


— Rony, você tem que parar de achar isso de si mesmo, da sua família, então vamos, eu ainda há de colocar na sua cabeça que não há problema nenhum em ser um Weasley. — Falei olhando para como estávamos, acabei rindo de nós mesmos, estávamos ajoelhados no chão abraçados, acho que não existe cena mais engraçada que essa.


— Se você diz, quem sou eu pra discordar, só mais uma pergunta, porque estamos ajoelhados? — Perguntou olhando nosso jeito.


— Porque somos dois idiotas, agora vamos levantar. — Falei, ele se levantou e deu a mão para me ajudar, foi quando fiquei de frente para ele que reparei em uma coisa.


— Porque você tem que ser bem mais alto que eu? — Perguntei.


— Ninguém mandou você parar de crescer, então, estamos namorando? — Me perguntou sorrindo feliz.


— Estamos. — Respondi.


— Terei que pedir ao seu pai? — Me perguntou fazendo careta, tive que rir com a ideia dele — Não tem graça Hermione.


— Não é isso, mas é que você parece ter medo do meu pai, mas não precisa, deixa que eu conto para minha mãe e ela conta para meu pai, mas vou ter que falar com ela por carta. — Respondi me abaixando e pegando a minha varinha e a dele.


— Tá bom, vamos? — Me perguntou estendo a mão para mim, eu aceitei imediatamente e saímos da sala de mãos dadas sorrindo — Hermione, e se pegarem agente? — Perguntou o ruivo, sabia que tinha me esquecido de alguma coisa, peguei o mapa do maroto do meu bolso e murmurei “juro solenemente que não pretendo fazer nada de bom, e em seguida apareceu às letrinhas. Abriu o mapa e começou a ver se o caminho estava liberado e estava por sorte, Rony assentiu em concordância e foram andando em direção ao salão comunal.


POV OFF Hermione


 


Estavam todos no salão comunal da Grifinória, Lorcan e Lysa haviam dito que iriam dormir lá, Rose e Hugo já tinham uma certa ideia de conversa que Rony e Hermione haviam tido. Rose conversava com Rose sobre a visita a Hogsmeade e Hugo estava tendo uma conversa meio que divertida com Lily e Miguel, Harry conversava com James, Al e Gina. Os gêmeos Weasley escutavam as marotices que Fred II e Roxanne diziam ter feito na época deles, Cath conversava com Felipe, Fernando conversava com os gêmeos Lovegood e Elliz estava em um canto mais afastado pensando no que havia acontecido no dormitório dos meninos.


— Mas então, onde estão aqueles dois em? — Perguntou Gina olhando para Harry.


— Não sei. — Respondeu Harry fazendo cara de inocente.


— Tomara que eles não demorem, imagina serem pegos andando a uma hora dessas. — Falou Al preocupado.


— Qual é Al, você toda semana anda pela escola escondido, porque está preocupado com eles agora? — Perguntou James sorrindo para o irmão.


— Porque eu ando debaixo da capa de invisibilidade, eles nunca me pegariam mas eles estão andando por ai sem a capa, imagina se a Minerva pegar eles no meio do corredor, ai eles não iriam a Hogsmeade. — Respondeu Al.


— Eles estão com o mapa do maroto. — Falou James.


— Há, então não é tão perigoso assim. — Falou Al dando de ombros.


— Não tem nada pra fazer. — Falou Gina com cara de tedio.


— É verdade. — Concordou James.


Fred II e Roxanne lançaram o feitiço Abaffiato em toda a sala, começaram a fazer um show de fogos de seus pais, James, Felipe e Fernando entraram para o show, ficaram muito tempo ali até todos já estarem com sono, principalmente Lily e Rose.


— Então, vamos dormir porque as duas ruivas já estão quase desmaiando ai de tanto sono. — Falou Scorpius.


— Não estou desmaiando de sono não Scorp, vou esperar Rony e Hermione chegarem. — Falou Rose bocejando.


Lily já estava dormindo no sofá, de repente seu corpo escorregou pelo sofá fazendo com que apoiasse a cabeça no colo de Harry, o menino no começo estranhou, mas depois relaxou achando que faria isso muitas vezes no futuro.


— A Lily já esta dormindo, como vamos levar ela lá pra cima? — Perguntou Al.


— James, tenta subir as escadas para nosso dormitório pra ver se o feitiço está valendo em nossa escada também. — Falou Cath.


— Porque eu? — Perguntou James.


— Porque você é o único aqui que já tentou entrar em um dormitório feminino, sabe como é a sensação de escorregar, agora vai logo. — Falou Felipe o levantando do chão e colocando-o em pé, e em seguida o empurrando em direção a escada.


James cautelosamente subiu as escadas, quando chegou na metade teve certeza de que o feitiço não estava valendo naquela escada.


— É, parece estar tudo bem, agora quem vai levar ela, porque sabe, a Lily pode até ser bem mais nova que eu, mas eu não consigo carregar ela escada acima não. — Falou James descendo as escadas.


— O Fernando leva. — Falou Elliz.


— Porque eu? — Perguntou Fernando.


— Porque você é mais velho. — Respondeu Elliz.


— Mas também tem o Felipe. — Falou Fernando apontando para o irmão gêmeo.


— Mas todo mundo sabe que você tem mais força física que ele. — Falou Lysa.


— Agora eu tô entendendo você Scamander, eu sou o Potter idiota, mas o Fernando é o mais forte pra você, agora te entendi, você gosta é de mais velho. — Falou James enciumado.


— Da pra parar de brigarem, pega a menina logo Fernando, não vai matar ninguém pegar uma menina de treze anos e leva-la para a cama. — Falou Gina.


— Você falando assim parece que eu vou fazer algo errado com ela. — Falou Fernando.


— Faça e papai fara você se encontrar com Voldemort antes da hora. — Falou Al ameaçador.


— Tá bom, eu pego ela, mas se o Tio Harry vir atrás de mim eu falo que quem a pegou no colo foi o Felipe. — Falou Fernando apontando para Felipe antes de pegar a ruiva no colo, a menina mesmo dormente para conseguir apoio com medo de cair passou os braços em volta do loiro — James eu sabia que você era fraco, mas nem tanto, sua irmã nem é pesada cara, mó levinha. — Falou Fernando subindo as escadas — E quem vai me mostrar qual é a cama dela?


— Eu vou com você, aproveito e fico por lá mesmo, boa noite pessoal, boa noite Potter. — Falou Elliz olhando para Al que arregalou os olhos pelo fato dela o chamar pelo sobrenome, a menina subiu mais apressada quando percebeu que o irmão já estava entrando no quarto, Al apenas ficou paralisado tentando engolir o que acabara de ver, não acreditava que a garota o estava tratando assim.


Todos estavam tão surpresos quanto Al, porque de uma hora para a outra ela agira assim com ele? Mudara completamente, até ontem eles eram amigos, viviam conversando e rindo junto, agora de uma hora para a outra ela começa a trata-lo com indiferença.


— Ela te chamou de Potter, ou eu sou o único que esta ouvindo errado? — Perguntou James sabendo como era a sensação de ser tratado assim.


— Depende, essa doença e contagiosa? Porque se foi eu peguei essa doença. — Falou Fred II.


— O que deu nela, vocês não eram amigos até hoje de manhã? — Perguntou Roxanne.


— Éramos, quer dizer, eu acho, não falei muito com ela depois de... — Al não conseguira falar sobre o que acontecera de manhã, sobre o beijo, o que eles pensariam dele, diriam que ele era um tarado galinha que pegava até mesmo a própria prima.


— Desde hoje de manhã? — Perguntou Felipe olhando para Al com uma cara deixando transparecer de proposito de que sabia o que havia acontecido.


— Como assim o que aconteceu hoje de manhã? — Perguntou James olhando para o irmão com uma cara de interrogação.


— Eu vou ir dormir, vejo vocês amanhã, boa noite pra quem fica. — Falou Al se virando, mas antes que pudesse dar um passo foi virado bruscamente pelo braço, quando viu o dono do braço se surpreendeu, seu irmão.


— Não, você vai contar o que aconteceu, afinal, somos irmãos. — Falou James.


— Idai que somos irmãos, mamãe teve seis irmãos e mesmo assim não ficava dividindo a vida com eles, é, agora vocês perceberam que herdei algumas qualidades e defeitos de Gina Weasley, como eu disse antes, boa noite pra quem fica. — Falou Al se virando e indo direto ao dormitório.


 


Dormitório feminino


Fernando havia colocado Lily delicadamente na cama em que a irmã havia indicado, havia escutado o modo como ela o tratara, achou muito estranho então resolveu conversar com ela, viu a menina se sentar na cama e olhar interrogativa.


— Porque o tratou daquele jeito Elliz. — Perguntou Fernando se sentando ao lado da irmã, ela o olhou confusa mas percebeu que o irmão não era bobo.


— Porque eu quis? — Respondeu Elliz sarcástica e revirando os olhos.


— Não, você não o trataria assim só porque quis, ou para fazer drama ou gracinha, tem alguma coisa a ver com o que aconteceu hoje de manhã? — Perguntou Fernando.


— Não aconteceu nada hoje de manhã. — Falou Elliz


— Elliz Black, somos irmãos, não de sangue mas somos irmãos do mesmo jeito, quer dizer, eu ao menos te considero uma irmã, por favor, me diz o que está acontecendo para você precisar tratar o Al daquele jeito, vocês eram amigos até ontem, me lembro muito bem que você gargalhava na frente do notebook conversando com ele. — Falou Fernando calmamente, sabia que se fosse rápido demais a irmã não iria falar nada.


— O que está acontecendo comigo é o pior erro na minha vida, eu não posso estar sentindo isso pelo meu próprio primo Nando, isso é errado. — Falava Elliz deixando lagrimas escorrer pelo rosto.


Fernando limpou as lagrimas do rosto da irmã suavemente.


— Elliz, fala de vagar que ai eu te entendo e irei de ajudar, mas isso, tem alguma coisa a ver com o beijo que você teve com o Al? — Perguntou Fernando normalmente.


Elliz arregalou os olhos imediatamente quando ouviu aquelas palavras saírem da boca do irmão, mas se acalmou novamente quando se lembrou que os irmãos haviam escutado a conversa que teve com a mãe, mas não achou que ele levaria a ideia de dois primos se beijarem tão calmamente, achou que o irmão acharia isso um horror.


— Eu sempre tive ciúmes do Al, mas sempre achei sentia ciúmes dele por ele ser meu primo, ou por eu o considerar um irmão também, mas ai hoje nós se beijamos, ele iria falar algo, mas eu já tinha uma certa ideia de que ele iria falar que era um erro, então eu não o deixei falar, mas hoje eu começo a olhar para ele diferente, e achei que me afastando dele eu iria esquecer esse sentimento, por isso o chamei pelo sobrenome, como a Lysa fala com o James, afinal, ele não tem o direito de fazer eu sentir essa coisa errada, somos primos. — Falou Elliz começando a chorar, já estava a ponto de começar os soluços.


Fernando escutou e pensou no que falar para a irmã, não queria a magoar e se ela ter que ficar com o próprio primo a faria feliz, ele não acharia problema nenhum nisso.


— Elliz, me escuta, eu não acho nenhum problema em você ficar com o Al, porque tem dois motivos, primeiro: você e o Al não são primos, você é só filha da mamãe, e segundo: isso acontece muito no nosso tempo, já é até comum duas pessoas que se consideram primos namorar. — Falou Fernando.


— Nando, eu não estou te entendendo, é claro que eu sou prima do Al. — Falou Elliz juntando a sobrancelha confusa.


— Elliz, você não é prima do Al, tudo bem que você acha que é, mas não é, você é filha de Helena Black, o papai é como se fosse um padrasto pra gente, mas não quer dizer que você tenha que considerar ele um padrasto, tudo bem, ele é nosso pai, mas não de sangue, Elliz já faz um tempo que nossa família e a família Potter está achando que irá acontecer alguma coisa entre o Al e você, por isso não é novidade pra mim. — Falou Fernando.


— O que, como podem achar isso? E eu ainda não entendi essa história que você falou do papai ser nosso padrasto. — Falou Elliz com cara de confusa.


— Vou explicar sobre o papai primeiro, se a mamãe não tivesse casado com papai, você acharia certo namorar o Al? — Perguntou Fernando.


— Sim, acharia certo porque ai eu não seria prima do Al. — Respondeu Elliz.


— Então Elliz, se você tivesse tido um pai, e seu pai e sua mãe se separassem, ai depois a mamãe e o Carlinhos se casasse, o que o Carlinhos seria seu? — Perguntou Fernando.


— Seria meu padrasto. — Respondeu Elliz.


— E se ele fosse seu padrasto você acharia certo namorar o Al? — Perguntou Fernando.


— Acharia certo. — Respondeu Elliz.


— Então Elliz, qual a diferença entre ele ser o seu padrasto depois de um ano e ser seu padrasto um pouco depois de você já estar sendo gerada na barriga da mamãe. — Falou Fernando.


Foi ai que Elliz entendeu o que ele quis dizer.


— Mas você disse que nossa família e a família Potter já imaginavam que aconteceria alguma coisa entre eu e o Al. — Falou Elliz.


— É, eles já acham há muito tempo, sabe, você e o Al são tão próximos, é por isso que quando o Al sai com alguma menina a menina não gosta quando você chega perto, do mesmo jeito que o Al não gosta de ver você com menino, lembra do baile do ano passado? O Al te chamou para ir com ele para você não ir com nenhum menino, mas o Al ainda não sabe o sentimento que sente por você, se eu não me engano ele acha que é apenas uma forma de te proteger, uma forma de não fazer ninguém te magoar, como você ele acharia errado namorar com quem considera uma prima. — Falou Fernando.


Elliz correu para abraçar o irmão, o deu um abraço forte.


— Obrigado, Obrigado. — Falava Elliz sorrindo.


— De nada, não quero ver minha irmãzinha preferia chorando magoada por ai. — Falou Fernando retribuindo o abraço.


— Irmã preferida? Eu sou sua única irmã. — Falou Elliz sorrindo.


Fernando a acompanhou na risada, de repente Elliz parou de rir, olhou para a porta atrás do irmão, Fernando seguiu seu olhar e se deparou com as meninas atrás encostadas à porta.


— Atrapalhamos? — Perguntou Lysa.


— Que nada, só estávamos conversando. — Falou Fernando se levantando — Agora para de chorar e vai dormir que amanhã você vai acordar com o rosto todo inchado, e como vai para Hogsmeade com os olhos inchados? — Perguntou Fernando limpando as manchas de lagrimas que havia no rosto da menina.


— É, talvez se eu tiver sorte eu consiga fazer meu rosto voltar ao normal, tenho uma poção para lugares inchados. — Falou Elliz sorrindo.


— Olha ai, já da até pra casar, limpa, cozinha e conhece poções de todos os tipos, ai sim em. — Falou Fernando dando um ultimo abraço na menina.


As meninas entraram no quarto e cada uma delas se sentaram em uma cama, Fernando percebeu que sobrou duas camas no quarto.


— Porque tem duas camas sobrando? — Perguntou Fernando apontando para as camas do canto.


— Não sei, acho que Gina e Hermione poderiam dormir aqui, você avisa pra elas Fernando? — Perguntou Cath.


— Ahn, claro, aviso sim, Boa Noite. — Falou Fernando saindo do quarto.


 


Salão Comunal


Todos ficaram parados olhando para onde Al acabara de ir, ficaram um silencio tentando entender o que acabara de acontecer com o irmão e a prima.


— Então, acho melhor ficarmos um tempo esperando, porque Fernando com certeza vai falar com a Elliz. — Falou Felipe se sentando.


Ficaram vários minutos ali sentados olhando um para a cara de outro, as meninas já estavam quase dormindo no colo de alguém depois de meia hora, Cath não aguentando mais se levantou.


— Acho que já da para agente subir, mas se vocês quiser que agente durma aqui eu já vou avisando, sou pesada e durmo igual uma pedra, quem vai me carregar? — Falou Cath olhando para cada um dos meninos.


— Gorda? Aonde você é gorda Cath? Só se for gorda nos seios, coxas e bunda. — Falou Felipe com os olhos fechados e com a cabeça encostada no sofá.


Todos olharam para Felipe, principalmente Scorpius.


— Está reparando nos seios, coxas e bunda da minha irmã Black? — Perguntou Scorpius.


— Há qual é, eu não sou o único que já reparou ao menos uma vez, foi apenas um elogio. — Falou Felipe.


— Eu nunca reparei, pra mim minha irmã é apenas uma magrela. — Falou Scorpius olhando a irmã e dando de ombros.


— Isso porque você está reparando demais em uma ruiva em especial, só vou lhe dar um aviso Malfoy, quem meche com fogo acaba se queimando. — Falou Felipe.


— Que ruiva? Lily? Roxanne? Molly? Louis? Lucy? — Perguntou Rose falando o nome de todas suas primas ruivas.


— Nossa, tudo isso é ruiva na sua época? — Perguntou Harry falando pela primeira vez depois da subida de Fernando, Gina deu um peteleco no braço dele.


— Olha aqui Malfoy, posso até gostar de você, mas fica longe da minha irmã. — Falou Fred II.


Scorpius e Roxanne se olharam e começaram a rir da cara de Fred II, ninguém entendeu nada, o loiro respirou fundo tentando recuperar o folego para poder explicar a situação.


— Eu e sua irmã? Da onde vocês tiraram isso? Eu em, somos apenas amigos, só isso. — Falou Scorpius.


— É, meus pais também eram amigos antes de casar. — Falou Fred II desconfiado.


— Vocês são todos uns idiota, só um idiota mesmo para não perceber de que ruiva o Scorpius está interessado. — Falou James.


— Eu não sei, alguém ao menos pode falar pra mim? — Perguntou Rose curiosa.


— Não é ninguém Rose, não tem a menor chance de dar algum resultado, e além disso, sou um Malfoy e ela é uma... — Scorpius achou melhor não terminar a . frase.


— Uma? — Incentivou Rose.


— Esquece, acho que já da para vocês irem dormir, Fernando já deve ter conversado com ela. — Falou Scorpius.


— É, vamos meninas. — Falou Cath, as meninas se levantaram e antes que Cath terminasse de subir as escadas disse alto e em bom som — E obrigado pelo elogio Felipe. — Falou indo direto ao dormitório sem olhar pra trás.


— É, vemos que nosso grande primo Felipe tem sorte com loiras, diferente do nosso grande primo galinha James que só é rejeitado pela amada. — Falou Miguel rindo.


— Meu Merlin, minha irmã é muito burra quando o assunto é relacionamento, ela falou todos os nomes das nossas primas mas deve ter esquecido que também é ruiva. — Falou Hugo.


— Eu também não entendi o Scorpius, qual o problema de acontecer algo entre um Malfoy e uma Weasley. — Falou Gina, todos olharam para ela espantados — O que foi?


— Pensamos que você também ia subir. — Falou James.


— Não, vou esperar a Hermione. — Falou Gina — Mas me responda qual o problema de um Malfoy e uma Weasley se envolver?


— Qual o problema? As famílias Malfoy e Weasley já não se entendem nas ideias, uma família diferente da outra, porque acha que eles gostariam da ideia de um de cada família se envolver? — Perguntou Scorpius.


— Também não gostavam da ideia de ambas as famílias se tornarem amigos, e olha só, eles se acostumaram com a ideia de um Potter, uma Weasley e um Malfoy ser amigos, porque acha que eles não iriam gostar da ideia de um das ambas famílias namorarem, e outra, quem tem que gostar da ideia é vocês, e não eles. — Falou Gina.


— Ela tem razão. — Falou Felipe.


— E mais uma coisa, acho que se seus pais amam vocês eles iriam quere a felicidade de vocês. — Falou Gina.


Todos ficaram em silencio pensando no que ela estava dizendo, o silencio foi quebrado quando ouviram passos de alguém descendo as escadas, era Fernando.


— As meninas disseram que Gina e Hermione podem dormir lá porque tem duas camas sobrando, vamos dormir? — Perguntou Fernando.


— Vamos. — Falou Felipe se levantando acompanhado de todos menos de Harry — Você não vai Harry? Lá em cima também tem cama sobrando, suas especificamente, acho que é pra você e pro Rony se mudar pra lá. — Falou Felipe.


— Daqui a pouco eu vou, tenho que esperar e conversar com Rony. — Falou Harry olhando para Gina que arregalou os olhos na hora.


— Tudo bem, diga ele que o parabenizo por estar namorando a Hermione. — Falou Felipe subindo as escadas.


— Como pode ter certeza? — Perguntou Gina.


— Eles não estariam andando sozinhos se estivessem brigando, Hermione já teria chegado aqui correndo e triste. — Falou Felipe desaparecendo com os meninos escadas acima.


— Sobre o que quer falar com Rony? — Perguntou Gina.


— Sobre nós, antes que ele descubra sozinho e fique bravo comigo, agora vem ca. — Falou Harry puxando o rosto da ruiva para mais próximo de si.


 — Harry, assim não da. — Falou Gina.


Harry estranhou ela ter falado isso.


— Oque não da? — Perguntou Harry soltando o rosto da ruiva.


— Não dá pra gente se beijar sentados de lado, vou ficar com dor no pescoço. — Falou Gina rindo da cara de decepcionado de Harry.


— E qual sua ideia? — Perguntou Harry.


Gina olhou para o sofá e se deitou, chamou Harry com o dedo indicador, mas o menino não estava gostando da ideia.


— Ahn, eu acho melhor não Gina, nem começamos a namorar oficialmente. — Falou Harry.


— Harry, nos não vamos transar, vamos apenas namorar. — Falou Gina se sentando e puxando Harry para cima de si se jogando para trás deitada com Harry por cima.


Harry apoiou uma das mãos na lateral do sofá para não machucar a menina com seu peso, acabou não resistindo a tentação de beija-la daquele jeito, posicionou a outra mão na cintura da ruiva e a mesma passou os braços em volta do pescoço dele, seus pulmões imploravam por ar então vagarosamente se separaram e ficaram um olhando para o outro, seus olhares foram interrompidos quando ouviram o quadro da entrada ser aberto, Harry imediatamente se sentou e Gina fez o mesmo, por sorte já estavam sentados corretamente quando Rony e Hermione puderam visualizar eles.


— Nossa, demoraram em, estávamos esperando vocês. — Falou Gina normalmente com uma ótima mentirosa.


— Há tá e cadê os outros? — Perguntou Hermione se sentando no sofá, Rony se sentou ao seu lado por sorte o sofá era grande para caber todos.


— Bom, aconteceu algumas coisas entranhas, a Elliz começou a tratar o Al pelo sobrenome, Felipe elogiou Cath e Scorpius admitiu que gosta da Rose, mas acha que não pode ficar com ela por ele ser um Malfoy e ela uma Weasley. — Falou Gina.


— Há, ele gosta dela mesmo? — Perguntou Rony.


— Sim, porque? Não vai ameaçar ele né? — Perguntou Gina.


— Rony não faria isso, não é? Se eles se gostam não tem problema. — Falou Hermione olhando para Rony.


— Há, ela me disse que gosta dele, disse que não se declarou porque tem medo de não ser correspondida. — Falou Rony normalmente.


— Como sabe disso? — Perguntou Hermione.


— Ela me disse ontem quando estávamos voltando para o salão comunal. — Respondeu Rony.


— Mas e a Elliz, porque ela esta tratando o Al pelo sobrenome? — Perguntou Hermione.


— Não sabemos, ai o Al falou que ela não estava falando muito com ele desde manhã, depois deles terem feito alguma coisa, não sabemos o que é, mas ele parece ter ficado triste pelo modo que ela o tratou. — Falou Gina.


— Cada coisa que acontece com eles, né. — Falou Harry.


— Mas e vocês, finalmente se entenderam? — Perguntou Gina sorrindo para o irmão que corou.


— Como sabem? — Perguntou Hermione também levemente corada.


— Todo mundo sabe, quer dizer, todos nosso amigos. Mas é que ficou na cara quando vocês demoraram para voltar, ai achamos que Hermione havia tido coragem de tomar iniciativa falando com você quando a Rose disse que a Hermione havia te chamado pra conversar. — Falou Gina.


— Há, Hermione você e a Gina tem que arrumar suas coisas para ir para o dormitório das meninas e eu o Rony temos que ir para o dormitório dos meninos. — Falou Harry.


— Então vamos, nos encontramos aqui em baixo daqui a pouco. — Falou Hermione se levantando e puxando Gina para as escadas do dormitório, como Gina era mais nova o dormitório das duas eram diferentes.


— Rony, precisa falar com você. — Falou Harry quando percebeu que as meninas já haviam sumido.


— Sobre? — Perguntou Rony.


— Você sabe que feitiço é aquele silenciador que as meninas do futuro falaram que abafa a conversa das pessoas? — Perguntou Harry antes de começar o assunto.


— Sim, é Abaffiato. — Falou Rony estranhando a pergunta.


Harry pegou a varinha e ditou o feitiço, ficou alguns minutos pensando em como falar, e se o amigo não gostasse dele com sua irmã, e se ele rompesse a amizade dos dois por isso.


— Fala logo Harry. — Falou Rony impaciente.


— Estounamorandosuairmã. — Falou Harry rapidamente sem respirar.


— O que? Não entendi, fala mais devagar. — Falou Rony com cara de desentendido.


— Estou namorando sua irmã. — Falou Harry esperando o grito de Rony, grito que não veio, olhou para o amigo e ele estava normal, parecia estar pensativo.


— Desde quando? Achei que estivesse gostando da Cho, Harry você não está usando a Gina para fazer ciúmes daquela japonesa, não é? — Falou Rony fechando os punhos de raiva, o que não passou despercebido por Harry.


— Não Rony, não é isso, não tem nada a ver com a Cho, é só que eu percebi que a Cho só estava me usando para esquecer o Cedrico, e durante a leitura eu comecei a reparar na Gina, durante ontem a noite eu fui colocar um colar que ela pediu e meio que rolou o beijo. — Explicou Harry.


— Mas, então porque não assumiu para a minha família e para toda Hogwarts, está com vergonha dela? — Perguntou Rony.


— Não, eu não estou com vergonha dela, é que ela terminou com o tal de Miguel ontem, e eu achei que não pegaria muito bem ela mudar de namorado assim, de uma hora pra outra, iriam achar que ela só esta namorando comigo por causa de dinheiro ou por causa da descoberta de filhos e pra dizer que ela está namorando “o grande Harry Potter”, por isso disse a ela que esperasse um pouco que nos iriamos assumir, mas eu teria que dizer a você primeiro se não eu sei que você ficaria bravo se soubesse por outra pessoa, mas eu queria pedir a você que pelo amor de Merlin, não entente evitar que namoremos. — Falou Harry quase implorando.


— Tudo bem, não vou evitar o namoro de vocês, com uma condição. — Falou Rony fazendo um com o dedo indicador erguido.


— E qual é? — Perguntou Harry.


— Que não fiquem se agarrando pelos corredores. — Falou Rony ficando com as orelhas vermelhas.


— Há, tudo bem então, amanhã assumimos para toda Hogwarts. — Falou Harry se levantando — Vamos arrumar nossas coisas.


Depois de subirem e arrumar as coisa os meninos desceram encontraram as meninas sentadas no sofá, conversavam em tom baixo e pelo jeito já haviam levado seus malões para os novos dormitórios, Harry e Rony subiram as escadas deixaram os malões ao lado de cada cama e foram se encontrar com as meninas que estavam sentadas de frente para as lareiras.


— Puxa, achei que não iriam descer. — Falou Gina segurando a mão de Harry.


— É que quando nós descemos achamos que vocês já haviam levado os malões e fomos levar antes de descer aqui para desejar boa noite. — Falou Rony.


— Já vamos dormir? — Perguntou Gina.


— Já, amanhã tem passeio a Hogsmeade lembra? — Perguntou Harry olhando para a lareira.


— Há, é mesmo e amanhã temos que falar com a Sra. Weasley se não ela vai brigar com agente por não ter contado a ela sobre estarmos namorando. — Falou Hermione.


— Acho que ela iria dar pulinhos ao invés de brigar com agente. — Falou Gina rindo fazendo com que todos rissem também.


— Então vamos. — Falou Hermione se levantando.


— Rony pode levar Hermione até lá em cima, não tem nenhum feitiço nas escadas. — Falou Gina.


Rony e Hermione se levantaram e subiram as escadas, Harry e Gina nem se importaram em ver se eles já haviam sumidos e começaram a se beijar, Gina o abraçou com força sabendo que o irmão não tentara impedir os dois de namorar, Harry pousou uma de suas mãos na cintura da namorada e fez um leve carinho ali, puderam ficar mais ou menos uns 10 minutos quando ouviram Rony os chamar.


— Vocês já podem subir, e Harry não se esqueça da condição. — Falou Rony subindo as escadas do novo dormitório masculino.


Gina olhou para Harry intrigada, que história era essa de condição, Harry se levantou estendeu a mão para que ela a pegasse para ele a levantar, foi o que fez, Harry a puxou fazendo com que os corpos se chocassem um ao outro.


— Que condição? — Perguntou Gina.


— Que não fiquemos nos agarrando pelos corredores. — Sussurrou Harry em resposta, sua voz estava rouca por causa do beijo que haviam dado a alguns minutos atrás.


— Isso é um absurdo Harry, ele não pode exigir nada. — Falou Gina emburrada.


— Ele só não quer que a irmã fique mal falada. — Falou Harry.


— Com você? — Perguntou Gina com deboche.


— Gina, você sabe como as pessoas são maldosas, vão falar que você está comigo porque sabe que minha família me deixou dinheiro, ou, que só quer se aproveitar para ser conhecida como a namorada de Harry Potter, e eu não me importo em beijar você em um lugar fechado ou debaixo da capa de invisibilidade. — Falou Harry sorrindo maroto.


— É, ainda bem que tem a capa de invisibilidade. — Falou Gina acompanhando Harry ao sorriso.


— Agora vamos antes que seu irmão venha nos buscar. — Falou Harry a virando e a abraçando por traz, apoiou a cabeça no ombro da ruiva e foram andando com os passos sincronizados para não cair.


— E então, foi fácil falar para ele? — Perguntou Gina segurando nos braços de Harry que estava em volta um pouco acima de sua cintura.


— Não, no começo ele achou que nos não tínhamos assumido por que eu estava com vergonha de você ou achou que eu estava tentando fazer ciúmes para a Cho, mas ai eu expliquei que comecei a reparar em você durante a leitura e que a Cho não me interessava mais. — Falou subindo as escadas.


— Bom saber que aquela japonesinha não te interessa mais. — Falou Gina rindo e virando a cabeça para o lado dando de cara com os olhos verdes que tanto a fascinava.


— É, e amanhã vamos assumir que eu fui fisgado por uma linda ruiva. — Falou Harry dando um leve selinho na ruiva.


Subiram o resto dos degraus em silencio, Gina pensava na cara da Cho quando visse os dois juntos de mãos dadas, acabou rindo.


— O que foi? Porque está rindo? — Perguntou Harry.


— Estou pensando na cara que a Cho vai fazer amanhã. — Perguntou Gina.


Quando chegaram em frente a porta do novo dormitório feminino Harry a virou de frente para si, olhou ela no fundo dos olhos.


— Oque foi Harry? — Perguntou Gina estranhando.


— Gina, me faz um favor, e é sério. — Falou Harry.


— Claro, pode falar. — Falou Gina.


— Esquece a Cho, esquece que um dia eu me interessei por ela, não queira jogar na cara dela o fato de estarmos juntos, pensa na gente, na nossa felicidade e não no trunfo que irá mostrar a ela. — Falou Harry sério.


— Desculpa Harry, mas é que hoje ela me disse umas palavras e eu fiquei com raiva, só isso. — Falou Gina sem pensar, o plano de não falar para Harry que batera em Cho fora por agua abaixo.


— Como assim? Que palavras? Quando? — Perguntou Harry não a deixando responder.


— Quando eu fui procurar a Luna ela me puxou pelo braço e começou a jogar na minha cara que eu não conseguiria nada com você, disse que você nunca olharia para uma pobretona como eu, disse que um menino gostoso como você nunca teria alguma coisa comigo, disse que eu só estou com você porque ai eu iria ser sustentada por você em um futuro se agente se casasse, disse que eu só estou interessada no seu dinheiro, eu não gostei do fato dela dizer que estou interessado em você por causa de dinheiro e dei um tapa na cara dela, quer dizer, dois tapas. — Falou Gina.


— Ela disse isso? Não liga não Gina, ela só está com inveja, só estou pedindo para não ligar para ela, só isso. — Falou Harry.


— Tá bom, vou tentar mas não vou ficar quieta se ela tentar te envenenar. — Falou Gina fazendo bico.


— Tudo bem, se ela tentar separar nós dois nós damos um jeito juntos, e tente não espanca-la, porque se não vai acabar sendo expulsa, se isso for possível é claro, ou vai acabar pegando detenção e não vai dar tempo de ficarmos juntos. — Falou Harry fazendo carinho na bochecha da ruiva.


— Tá bom. — Falou Gina.


Harry a prensou na parede e a beijo, passou os dois braços em volta da cintura dela e a puxando para junto de si, Gina o abraçou pelo pescoço fazendo o mesmo que ele, seus corpos se juntaram, Harry pediu passagem com a língua e Gina concedeu imediatamente, suas línguas brigavam por espaço um na boca do outro, Gina que era um pouco mais baixa que Harry ficou na ponta dos pés, Harry a pensou mais ainda na parede em forma de a segurar para que ela não ficasse com dor nos pés, Harry subiu o braço direito para as costas da ruiva a abraçando forte ali, o beijo estava avassalador, na opinião de Gina maravilhoso e na opinião de Harry perfeito, mas como toda pessoa normal precisariam de ar para poderem se beijar mais vezes, por isso se separaram dando selinhos.


— Ér... Melhor você ir dormir, se você não for eu não conseguirei ir. — Falou Harry a fazendo rir.


— E se eu não estiver com sono? — Perguntou Gina rindo.


— Gina não priora a situação, vai dormir que amanhã agente vai ter um grande dia. — Falou Harry.


— Tá bom, Boa Noite. — Falou Gina dando um leve selinho no namorado.


— Boa Noite minha ruivinha. — Falou Harry retribuindo o selinho.


Depois de Gina ter fechado a porta Harry foi em direção al novo dormitório o mais rápido possível, quando entrou no dormitório ficou surpreso ao perceber que estava todos acordados o olhando.


— Não deviam estar dormindo? — Perguntou Harry indo até sua cama e se sentando abrindo o malão que estava do lado da cama, havia colocado as coisas no malão de qualquer jeito, o deixando todo bagunçado, revirou as coisas procurando o pijama.


— Estávamos esperando os príncipes voltar da voltinha que deram com as princesinhas ate a porta do dormitório. — Falou Fernando.


— Muito engraçado, hahaha. — Falou Harry sarcástico e revirando os olhos.


— Mas então Harry, porque demorou, a porta do dormitório não é tão longe assim. — Falou Hugo.


— Gina só estava me falando algumas coisas que falaram para ela. — Falou Harry depois de achar a parte de cima do pijama.


— Que coisas? — Perguntou James.


— Quer que eu resuma? — Perguntou Harry tirando a camisa e colocando a do pijama, depois de abotoar todos os botões do pijama começou a procurar a calça.


— Sim, resuma. — Falou Miguel.


— Não eram palavras bonitas. — Falou Harry deixando todos com cara do tipo “achamos iria falar”.


— Você demora demais para arrumar as coisas. — Falou Hugo dando um aceno de varinha fazendo com que as roupas fossem parar em um guarda roupa enorme, Harry nem havia percebido que tinha o tal guarda roupa encostado na parede.


— Nossa, pra que um guarda roupa desse tamanho? — Perguntou Harry indo em direção ao guarda roupa.


— Para guardar nossas coisa, mas diz quem disse palavras feias para a Gina? — Perguntou Felipe.


— Cho Chang, conhece? — Perguntou Harry sem ao menos se virar.


— Sim, a filha dela não gosta da Elliz, sempre quando tem uma partida de Quadribol entre a Grifinória e a Corvinal existe uma rixa entre essas duas, fica uma roubando a goles da outra. — Falou Felipe.


— Vou dormir. — Falou Harry trocando a calça pela calça do pijama — No quarto das meninas também tem um guarda roupa gigante desses?


— Não, provavelmente é bem maior com o tanto de roupas que elas trazem. — Falou Miguel.


— Boa Noite. — Falou Harry se deitando na cama e dormindo, os restos dos meninos fizeram o mesmo.

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