EXTRA :P



EXTRA


— Bom, podem ir para a cama e eu os desejo uma boa noite. — Falou Dumbledore para todos que logo em seguida se levantaram e foram saindo pelo grande salão, Hugo fechou o livro e entregou ao diretor — Muito obrigado. — Agradeceu Dumbledore ao ruivo que assentiu e saiu do salão junto de Lily e Miguel.


Os outros iam junto de suas namoradas e namorados, Gina andava devagar, esperava que os outros fossem a frente, ela queria ter um momento a sós com o namorado, depois de ver que já estavam bem atrás dos outros ela parou em meio ao caminho, e o moreno parou junto, olhando para ela confusa, antes que ele pudesse perguntar algo ela o beijou, o abraçando forte, ele logo correspondeu ao abraço e ao beijo. O beijo era lento e calmo, a ruiva parecia querer apenas aproveitar o momento com ele.


O moreno achou estranho ao perceber um gosto um pouco mais salgado nos lábios dela, e logo terminou o beijo, antes que pudesse perguntar ele percebeu que ela estava chorando e sabia muito bem o do por que.


— Não fica assim, por favor. — Pediu Harry a abraçando, a trazendo para mais perto de seu corpo.


— Eu não consigo evitar. — Falou Gina de olhos fechados, aproveitando a sensação de estar com o rosto encostado no peito dele, sentindo carinho em seus cabelos que eram feitos pelo moreno.


Ele a abraçou mais forte, esperando que ela se acalmasse, o moreno se sentia triste por saber que o motivo dela estar naquela situação era ele, sentia ela tremer em seus braços e soluçar.


— Respira, fica calma. — Falou Harry indo até a parede do corredor e a encostando ali, ficando de frente para ela e erguendo o rosto dela na altura dos seus, ele deu vários selinhos nela, esperando que ela ficasse mais calma.


— Promete que não vai fazer isso, por favor? — Perguntou Gina respirando calmamente, regularizando a respiração e o coração que começara a bater mais rápido conforme ela chorava.


— Prometo. — Respondeu Harry secando as lagrimas dela e em seguida a beijando calmamente, a ruiva parecia pensar que a qualquer hora ele teria que ir, e ao pensar nisso ela apertava a roupa dele entre os dedos, em forma de o manter mais tempo por perto.


Depois que o beijo terminou ele a abraçou, esperando que ela se acalmasse mais um pouco, não souberam quanto tempo ficaram ali, até que ouviram passos e puderam ver que era Cho que os olhava de longe.


— O que foi Weasley? Parece uma criança chorando. — Falou Cho sorrindo largamente, enquanto Gina continuava com o rosto encostado ao peito do moreno que olhou bravo para Cho.


— Sai daqui Cho. — Falou Harry para a japonesa que nem ao menos se moveu.


— E você acha que eu iria perder essa cena? A incrível Weasley, corajosa, a princesinha dos Weasley chorando como um bebê. — Falou Cho ainda sorrindo.


— Sai daqui Cho. — Falou Harry com a voz mais grossa e autoritária — Vai procurar o que fazer, ou melhor, vai procurar outro casal para sentir inveja e para atrapalhar. — Falou Harry para a japonesa que no mesmo instante parou de rir.


— Inveja, de vocês? Me poupe né. — Falou Cho sorrindo e seguindo pelo corredor.


Harry esperou ela se virar e ficaram mais um tempo abraçados ali, não demorou muito e Gina se afastou, mais calma, o moreno secou o rosto dela com a mão e deu um ultimo selinho nela.


— Esta melhor? — Perguntou Harry para a ruiva que assentiu — Ótimo, vamos. — Falou Harry a abraçando por trás e seguindo pelo corredor, seguindo para o salão comunal da Grifinória.


DRACO E ASTÓRIA


Draco e Astória seguiram junto para o salão comunal da Sonserina, sempre conversando e rindo, ainda mais a menina que quase gargalhava em meio aos corredores, ao chegarem no salão comunal perceberam que o local estava quase que cheio, a maioria das pessoas ali estavam em frente a lareira, todos em grupo, Draco sabendo que qualquer movimento dele as pessoas do salão o olhariam teve uma ideia.


Sobe pro meu dormitório que eu vou distrair eles. — Sussurrou Draco para a namorada que olhou para ele de olhos arregalados.


Mas, e se alguém me ver? — Perguntou Astória.


Deixa comigo, mas sobe bem rapidinho, antes que eles percebam. — Falou Draco indo para longe da menina, ela percebeu que conforme ele andava as pessoas o seguiam com o olhar, ele foi para o lado contrario da escada do dormitório masculino e fez sinal com o olhar para que ela fosse logo, ela percebeu que continuava no mesmo lugar e logo foi andando até a escada, a subindo logo em seguida.


Draco depois de ficar um tempinho com os olhares em cima de si olhou para a escada e logo que percebeu que não dava mais para ver a menina, foi para o dormitório, ainda com os olhares o perseguindo, chegando ao dormitório e abrindo a porta viu Astória sentada em uma das camas, o olhando.


— Porque temos que ficar aqui? — Perguntou ela confusa.


— Se estivesse de tarde, até daria pra gente ficar lá fora ou no salão comunal que em dia de calor fica vazio, mas no momento não podemos sair e esta cheio, é chato ficar com as pessoas te olhando toda hora, não gosto disso. — Respondeu Draco se sentando em sua própria cama.


— Entendi. — Falou Astória se levantando meia que tímida e indo até ele, se sentando de frente para ele que logo sorriu.


— Esta com vergonha? — Perguntou Draco sorrindo.


— Um pouco. — Respondeu Astória dando de ombros e olhando em volta, evitando o olhar dele, pode ouvir a risada dele e logo em seguida sentir as mãos dele segurando as suas, a puxando, ela olhou confusa pra ele e ele logo explicou.


— Senta aqui do meu lado. — Falou Draco indo mais para o canto da cama, deixando um espaço para que ela se sentasse, ela se sentou e os dois ficaram em silencio, a morena de repente sentiu frio, olhou para a janela do quarto e viu que estava aberta, dando abertura para que um vento frio entrasse no quarto.


Draco logo percebeu o frio dela e foi fechar a janela, percebeu também que mesmo com a janela fechada estava frio dentro do quarto, com um movimento de mão ela entendeu que era para ela se levantar, e foi o que ela fez, ele tirou a coberta e o travesseiro, se sentando e puxando Astória para se sentar ao seu lado, depois de já estarem sentados ele colocou a coberta por cima das pernas dos dois.


— Eu ainda acho estranho. — Falou Astória de repente.


— O que é estranho? — Perguntou Draco confuso.


— Estar aqui com você, você mudou tanto ultimamente. — Respondeu Astória.


— Agradeço a você. — Falou Draco virando o rosto para ela, a mesma continuou a olhar pra frente e ele logo virou o rosto dela em sua direção, aproximando seus rostos e depois seus lábios em um beijo calmo que os possibilitava aproveitar cada movimento de língua e a respiração um do outro batendo contra seus rostos, sentir a maciez das línguas que se enrolavam e os arrepios que passavam por seus corpos a cada segundo.


Astória depositou uma de suas mãos no rosto dele, acariciando ali enquanto ele tinha os dedos em seu queixo, logo o beijo acabou e os dois ficaram ali, na mesma posição, com as testas coladas e ainda podendo sentir a respiração um do outro.


— Senta aqui. — Falou Draco abrindo as pernas e batendo no colchão, Astória mesmo receosa se sentou em meio as pernas dele, passando a coberta por cima de suas penas, sentiu Draco passar os braços em volta de sua cintura e a puxou, a fazendo se deitar em seu peito, ficando os dois aconchegados ali.


— Se eu dormir, você me acorda pra me levar pro meu dormitório, ta bom? — Perguntou Astória para Draco que sorriu.


— Tá bom. — Respondeu Draco beijando a curva do pescoço dela que logo sentiu um arrepio passar por seu corpo.


 


 


TEDDY E VIC


Teddy e Vic já estavam em seu próprio quarto na sala precisa, naquela noite cada um foi para seu quarto, diferente do dia anterior que ficaram um bom tempo juntos na sala, Teddy tinha vários pensamentos diferentes na cabeça, na noite anterior varias pessoas haviam questionados o fato de eles não terem filhos, a verdade era que ele pensava que nunca chegaria ser um pai tão bom quanto o seu, que mesmo tendo ficado tão pouco com ele, dera o carinho suficiente para que o carinho de Teddy por Remo e Tonks durasse para sempre, e também achava que não seria um pai tão bom quanto seu padrinho havia sido para James, Al e Lily.


Outro pensamento que passava por sua mente era o fato de Arthur Weasley estar trabalhando de noite, ele temia que aquela noite fosse a que Arthur seria atacado por uma cobra, e com toda a mudança que havia acontecido, Harry não conseguisse ver o ataque e não conseguisse avisar.


— Amor. — Chamou Vic o marido que estava sentado na cama, olhando para o nada, ela sabia muito bem que ele estava perdido nos próprios pensamentos — No que esta pensando? — Perguntou Vic mexendo nos cabelos dele que naquele momento estavam pretos.


— Não é nada. — Falou Teddy dando de ombros.


— Você pode tentar mentir para qualquer pessoa, menos para mim e para o tio Harry. Anda logo, me conta o que penetrou na sua mente e não quer sair. — Falou Vic como sempre carinhosa.


Teddy soltou um longo suspiro, não conseguiria mentir para ela.


— Vic, acha que algum dia eu serei um bom pai? — Perguntou Teddy percebendo que no mesmo instante que ele perguntou ela parou de fazer carinho em seus cabelos.


— Teddy, você sabe que para ser um bom pai você tem que fazer escolhas certas e fazer escolhas erradas, acho que apenas com a pratica você pode saber, mas também podemos perceber que um homem será um bom pai por sua personalidade, sabe, pai que é pai nunca aceitaria para seus filhos que algo ruim que aconteceu com você acontecesse com eles, por exemplo, você não passou tanto tempo com seu pai, o que você faria quanto a isso para seus filhos? — Perguntou Vic para Teddy que parou um bom tempo para pensar.


— Seria o mais presente possível. — Respondeu Teddy.


— Exatamente, outra coisa, você aprende com os filhos, quer dizer, minha mãe disse isso, por exemplo, você tem dois filhos, como tio Rony, seus filhos são diferentes, mesmo sendo irmãos não da pra ter certeza que você será um bom pai pra eles, por exemplo, o tio Rony parece ser um pouco mais companheiro quanto a Rose, enquanto tia Hermione com o Hugo, e sabe por quê? Porque Hugo e Rose são parecidos com eles, então tia Hermione pode saber qual reação Hugo terá para algo por que ele é parecido com tio Rony e vice versa. — Falou Vic — Ficou muito confuso ou você entendeu? — Perguntou Vic rindo para ele que logo riu.


— Entendi bem, foi um pouco complicado, mas deu pra entender. — Falou Teddy se levantando e sorrindo, ele a beijou — Acha que estamos prontos para ter filhos? — Perguntou Teddy fazendo-a sorrir largamente antes de responder.


— As vezes eu penso que planejar um filho não dar certo, a única coisa que tem que ter é dinheiro para sustentar o bebê, ainda mais que eu não irei poder trabalhar, você não vai poder trabalhar tanto. — Falou Vic.


— Entendo, continua. — Falou Teddy para ela que sorriu mais.


— Mas é que eu prefiro que aconteça, o que todo mundo precisa pra ter um filho nós temos, dinheiro de sobra, o suficiente para nos sustentar, sabe que eu prefiro surpresas. — Falou Vic sorrindo.


Teddy sorriu e antes que Vic pudesse raciocinar o sorriso malicioso que ele colocou em seu próprio rosto ela foi erguida no ar, como no dia em que se casou, que ele a carregou até o quarto com ela nos braços, ele a levou até a cama e a deitou ali.


— Infelizmente não poderemos treinar em fazer um bebê, mas você vai dormir. — Falou Teddy indo até o banheiro, ela o seguiu confusa.


— Como assim eu vou dormir? Aonde você vai Teddy Lupin? — Perguntou Vic o vendo escovar os dentes.


— Não vou demorar, quando eu voltar, eu conto a você ou você já saberá. — Falou Teddy terminando de escovar os dentes e a levando mais uma vez a cama.


— Me responde aonde você vai? — Perguntou Vic o jogando na cama e se sentando em cima da barriga durinha dele, ele sorriu antes de responder.


— Confia em mim, prometo que volto pra você, não terá nenhuma mulher envolvida, e eu não tenho certeza do que farei, irei apenas observar para ter certeza que tudo ficara bem. — Falou Teddy se sentando com Vic em seu colo.


— Teddy, o que você vai fazer? Sabe que não podemos nos interferir nessa história de mudar o futuro. — Falou Vic para o marido que fez um leve carinho em seu rosto.


— Não vou me interferir, é apenas para ter certeza de que tudo ficara bem, confia em mim. — Falou Teddy encostando sua testa na dela, dando vários selinhos nela.


— Eu... Confio... Mas... Tenho... Medo... — Falava Vic em meio aos selinhos.


— Medo do que? — Perguntou Teddy confuso.


— Não quero que nada de ruim aconteça com você, não quero correr o risco de ficar sem você, me promete que não vai me deixar, promete que vai ficar bem e que daqui no máximo algumas horas irá voltar pra mim. — Falou Vic já sentindo lagrimas escorrer por seu rosto.


— Prometo, daqui a pouco estarei aqui pra dormir com você, pra passar o resto da minha vida com você, só confia em mim, só preciso ter certeza de que tudo ficara bem. — Falou Teddy secando as lagrimas que desciam por seu rosto.


— Como eu posso ter certeza que você ficara bem? — Perguntou Vic.


— Apenas confia em mim, por favor. — Pediu Teddy a abraçando forte.


— Qualquer coisa no mesmo momento você me manda um patrono me pedindo ajuda, Teddy me prometa que não irá deixar de pedir minha ajuda por medo de que eu me machuque, me promete. — Falou Vic.


— Prometo, prometo que se caso eu precisar de ajuda eu lhe chamarei, mas fica calma, dorme que assim você nem irá perceber o tempo que eu fiquei longe, só vai se lembrar que eu sai ao sentir eu me deitar aqui na cama com você, vai dormir meu amor. — Falou Teddy a deitando na cama e a cobrindo com o cobertor, ele se aproximou para se despedir e a beijou, mas ela logo colocou uma mão na nuca dele e o puxou para mais perto, intensificando o beijo, logo que o beijou terminou ele deu uns últimos selinhos pelo rosto dela e saiu do quarto a deixando ali.


 


RONY E HERMIONE


Rony e Hermione estavam sentados um pouco mais afastados dos outros, ultimamente eles não haviam tido um momento a sós, era sempre em companhia dos amigos.


Os dois conversavam e sorriam, Hermione as vezes deixava uma lagrima descer por seu rosto ao se lembrar do que Harry teria que fazer, do tamanho do sacrifício que teria que realizar.


— Ei, esquece aquilo, vai dar tudo certo. — Falou Rony secando as lagrimas que escorriam pelo rosto da castanha que sorriu fraco e assentiu para o namorado.


— Mas é que, é uma coisa tão horrível que eu não consigo esquecer, Harry é como se fosse um irmão para mim, como se fosse não, ele é meu irmão, e saber que ele pode ir para sempre... — Falou Hermione não conseguindo terminar de falar.


Rony logo secou as lagrimas que desciam pelo rosto dela e o aproximou para perto do seu, sentindo a respiração dela em seu rosto e colando suas testas uma na outra.


— Vai ficar tudo bem. — Falou Rony beijando as bochechas dela que sorriu.


— O que eu faria sem você em. — Falou Hermione sorrindo e mexendo nos cabelos ruivos dele que sorriu.


— A minutos atrás o que você disse foi o mesmo que dizer o que faria sem o Harry. — Falou Rony rindo.


— É que são sentimentos diferentes, Harry é meu amigo, meu irmão e você é outra coisa, é mais que ele. — Falou Hermione sorrindo, ela percebera que ele falara daquele jeito apenas por brincadeira, sem nenhum ciúme.


— O mesmo sentimento que a Gina sente pelo Harry? — Perguntou Rony aproximando sua cadeira para mais perto da dela, ainda aproveitando a sensação de estarem tão pertos.


— Exatamente. — Respondeu Hermione aproximando mais seus lábios e logo o beijando, como sempre ele pedira a passagem com a língua e ela logo concedeu, se beijavam lentamente e ao mesmo tempo intensamente, prestavam tanta atenção na sensação daquele beijo que nem ao menos perceberam que a maioria do salão comunal havia parado de fazer o que estavam fazendo para prestar atenção neles.


— Que beijão em. — Falou Fred alto o suficiente para que todos ouvissem e assim que Rony e Hermione ouviram pararam o beijo e Hermione ficou vermelha, escondendo o rosto com as mãos.


— Vão pra outro lugar. — Falou Jorge rindo da cara de bravo que Rony olhou pra ele.


Bem que eu queria. — Sussurrou Rony dando de ombros, Hermione escutou e sorriu, batendo nele logo em seguida, em forma de repreendê-lo.


Rony. — Sussurrou Hermione para o namorado que riu.


— O que foi? Eu só disse a verdade. — Falou Rony dando de ombros rindo.


— Engraçadinho. — Falou Hermione rindo e voltando a beijá-lo, como o beijo anterior, mas não ligando se tinha ou não gente em volta deles, os olhando.


— Alguém censura isso, Hermione não esta vendo que tem crianças no recinto? — Perguntou Fred II rindo, mas logo seu sorriso sumiu ao ver Hermione nem ligar para o que ele disse, apenas viu ela mostrar o dedo do meio e continuar o beijo com o namorado que nem ao menos percebera a reação dela, o beijo até que duraria mais tempo, mas o casal ouviu o quadro do salão ser aberto e por isso acabaram com o beijo e por sorte fizeram isso, já que quem acabara de entrar na torre fora a Prof. Minerva.


— Todos os alunos para seus respectivos dormitórios, nada de irem dormir mais tarde hoje. — Falou Minerva para todos que fizeram som de desagrado e assim subiram para seus dormitórios, os casais tentavam dar um beijo o mais rápido possível, antes que Minerva pudesse reclamar eles interrompiam o beijo e subiam logo em seguida.


Já no dormitório feminino, Helena olhava para os cantos, maravilhada.


— Aqui é bem lindo mesmo. — Falou Helena sorrindo ao olhar cada detalhe do quarto.


— E então, você tem roupa de dormir? — Perguntou Cath para Helena que logo depois de pensar um pouco fez uma careta — Vejo que não, vem cá, eu tenho uma roupa pra você, tudo bem que você tem mais seio que eu né, você praticamente me humilha. — Falou Cath rindo ao ver a morena sorrir.


— Olha quem fala, eu posso até ter seios médios, mas seus cabelos são lindos. — Falou Helena indo até Cath e mexendo nos cabelos loiros dela — Eu tenho uma paixão por cabelos, sério mesmo, quando eu vi a Gina, confesso que quase babei, é lindo mesmo, o da Hermione nem se fala, com uns cachos meios lisos meios ondulados, da Rose também, que é uma mistura meia que Hermione e Gina né, cachos lisos e ao mesmo tempo ondulados e ruivos. — Falou Helena sorrindo enquanto olhava para cada uma das meninas que sorria.


— Então, foi difícil aprender Inglês? — Perguntou Rose.


— Um pouco, ainda mais porque pra eu conseguir falar, demorou de três a cinco anos né. — Falou Helena sorrindo.


— Eu sempre tive vontade de aprender Português, sorte da Elliz que desde pequena fala Português, a mãe dela preferiu que ela dissesse as primeiras palavras em português e que depois aprendesse inglês, já que aprender português é mais difícil. — Falou Rose para a prima que no momento trocava de roupa.


— Aqui esta. — Falou Cath jogando uma camisola para Helena que logo que olhou os detalhes sorriu.


— Pelo jeito eu não sou a única que gosta de roupas mais adultas. — Falou Helena sorrindo indo até o banheiro.


— Ei, só tem menina aqui, pode se trocar aqui mesmo. — Falou Lily confusa.


— Eu sou um pouco tímida, desculpas, mas é que é novidade demais a minha convivência com vocês. — Falou Helena voltando a ir para o banheiro e logo em seguida se trocando.


Lysa ouviu o barulho de um celular e logo foi até sua parte do guarda roupa, revirando suas roupas atrás do celular, assim que olhou para o visor do celular soltou um longo suspiro, era Daniel.


— Diga. — Falou ela com o celular no ouvido.


Boa noite, e então, quanto tempo não nos falamos. — Falou Daniel do outro lado da linha.


— É que eu estou viajando. — Falou Lysa se virando para o lado contrario das meninas que olhavam para ela curiosas.


Há entendo, viajando com quem? — Perguntou Daniel.


— Viajando com os Weasley. — Respondeu Lysa preferindo não dizer Potter.


Sei e com Weasley você quer dizer James Potter? — Perguntou Daniel.


— Daniel, diga logo o que você quer, pegue um atalho e chegue logo ao assunto. — Falou Lysa já ficando sem paciência.


Só quero saber se é verdade se você saiu com o Potter esses dias, qual é né Lysa, ainda não entendeu qual é jogo dele? Não entendeu que ele quer fazer com você o mesmo que fez com as outras meninas? — Perguntou Daniel.


— E o que ele vai fazer comigo? O que ele vai fazer que já fez com as outras meninas? — Perguntou Lysa.


Não seja ingênua, ele não te ama, apenas lhe deseja, vai se entregar para alguém que nem ao menos te ama? Faça isso e você será como as outras. — Falou Daniel sorrindo por trás do telefone.


— Daniel, me deixa em paz, deixa que eu cuido da minha vida, pode deixar que eu sei me cuidar, e quem lhe contou que eu sai com ele? — Perguntou Lysa.


A Molly, a vi hoje e ela me contou. — Respondeu Daniel.


— Tudo bem, agora não precisa se preocupar comigo, pode deixar que eu sei me cuidar. — Falou Lysa encerrando a ligação — Eu vou matar a Molly. — Falou Lysa fechando os punhos de raiva.


— O que ela fez? — Perguntou Dominique que conhecia muito bem a prima.


— Contou ao Daniel que eu sai com o James. — Respondeu Lysa.


— Há, a Molly as vezes fala o que não deve, mas Lysa isso aconteceria de qualquer forma, o mundo inteiro pode saber, mas você não tem que se importar, se importe apenas com você e com o James, deixa todo o resto de lado. — Falou Dominique dando de ombros.


— Eu sei que devo fazer isso, mas é que me envolver com alguém não estava em meus planos, ainda mais com o James, sabem que eu não o suporto com aquelas meninas. — Falou Lysa se jogando na própria cama.


— Mas eu tenho certeza que ele pode mudar se você o ajudar, ele nunca mudou antes porque nunca teve um interesse maior por nenhuma das meninas, é por isso que ele é assim até hoje, só dê uma chance a ele e tudo vai se resolver. — Falou Lily.


— Mas fique avisada, muitas meninas irão querer se interferir entre vocês, então se ligue, não tome decisões precipitadas, recomendo que converse com James quanto a tudo o que acontecer, se souber que algo de errado esta acontecendo, espere um tempo para ter certeza de que esta acontecendo mesmo. — Falou Elliz se trocando e se deitando.


Logo Helena saiu do banheiro vestindo uma camisola leve, olhou para os lados.


— Então, onde será que eu vou dormir? — Perguntou Helena.


— Olha aquelas camas estão vazias, uma é sua e a outra provavelmente é a de Dominique. — Falou Roxanne apontando para duas camas um pouco afastadas.


— Pode escolher Helena, eu fico com a que restar, é tudo igual mesmo. — Falou Dominique dando de ombros, Helena foi na cama que estava ao lado da de Lily enquanto Dominique na cama que estava por ultimo.


Logo em seguida todos se deitaram e dormiram.


DORMITÓRIO MASCULINO SALÃO COMUNAL DA SONSERINA


Draco e Astória continuavam da mesma maneira, ela deitada com as costas no peito do loiro enquanto ele a abraçava por volta da cintura, a aconchegando entre os braços, a menina por vezes se mexia, já fazia um tempo que ela caíra no sono.


Draco levou um leve susto ao ver a porta do dormitório ser aberto, mas logo soltou um leve suspiro de alivio ao ver que era Snape olhando dele para Astória que continuava dormindo.


— Acho que sua namorada já deveria estar no próprio dormitório. — Falou Snape como um recado de que queria conversar a sós com ele.


— Pode falar o que quer, Astória não vai ouvir, na verdade ela esta dormindo a muito tempo já. — Falou Draco dando de ombros.


— Tudo bem então, eu posso falar, mas não me culpe caso a Minerva souber que essa menina não esta no dormitório dela. — Falou Snape.


Draco soltou um longo suspiro, saberia que não se daria bem se Minerva soubesse que Astória cochilou em seu dormitório, ainda mais que estava apenas com ele ali.


— Tudo bem. — Falou Draco se ajeitando na cama — Astória acorda. — Falou Draco cutucando ela, a mesma nem deu sinal de que estava acordada, cutucou mais algumas vezes até poder senti-la se mexer.


— Só mais cinco minutos. — Falou Astória voltando a cochilar.


— Você tem que ir para seu dormitório, já esta tarde, levanta. — Falou Draco se levantando ao ver que ela já estava se espreguiçando, logo que ela viu Snape parado na porta do dormitório congelou — Não liga para ele, vamos. — Falou Draco a levantando.


A menina saiu do dormitório corada de vergonha por ter sido pega no dormitório de Draco pelo diretor da Sonserina, eles desceram as escadas e Draco a levou até a escada do dormitório feminino, ela já estava subindo quando ele a segurou pela mão e a puxou, a fazendo ficar de frente para ela.


— Esta com vergonha. — Falou Draco rindo a segurando pela cintura, a morena já estava no primeiro degrau da escada, por isso estava quase que na mesma altura que ele.


— É claro né Draco, eu fui pega pelo Snape no seu dormitório. — Falou Astória brava.


— Não precisa ficar assim, eu dou um jeito naquilo. — Falou Draco rindo.


— Tudo bem, boa noite. — Falou Astória, ela iria voltar a subir de novo, mas ele a puxou mais uma vez.


— Um beijo de despedida seria bom. — Falou Draco sorrindo para ela que também sorriu — Só um. — Sussurrou Draco antes de a abraçar pela cintura e a puxar para mais perto de si, de começo ele apenas aproximou seu nariz do dela, podendo-a ver quase de olhos fechados já, deslizou as mãos pela cintura dela e por fim juntou seus lábios, pedindo passagem com a língua logo em seguida, assim que ela concedeu ele adentrou sua língua na boca dela, a procura da língua macia dela que logo foi achada, ela assim que sentiu o beijo ficar mais intenso colocou suas mãos nos cabelos lisos dele, o bagunçando com os dedos e os puxando algumas vezes, no mesmo instante que ela puxava os cabelos loiro ele apertava sua cintura com as mãos.


Tenho que ir. — Sussurrou Astória sem ar, após encerrar o beijo.


Só mais um pouco. — Falou Draco a beijando mais uma vez, mas antes que o beijo se intensificasse mais os dois puderam ouvir alguém pigarrear, e ao se separarem puderam ver Snape no primeiro degrau da escada do dormitório masculino, ele parecia estar impaciente.


Ele esta te esperando. — Sussurrou Astória sorrindo vermelha.


Vai amanha de manhã no meu dormitório. — Pediu Draco fazendo a morena ficar confusa.


Porque? Quer dizer, pra que? — Perguntou Astória ainda confusa.


Provavelmente será o único momento que poderemos nos ver, seu pai vai vir aqui e você vai passar o tempo com ele, então podemos nos ver de manhã. — Explicou Draco ainda sussurrando.


Tudo bem, agora vai. — Falou Astória por fim subindo as escadas e deixando Draco ali, ele soltou um longo suspiro ao ver Snape ainda o esperando, o que será que o professor queria com ele?


Draco subiu para seu próprio dormitório com Snape atrás de si, ao entrar e ir para sua cama ouviu a porta ser fechada e Snape entrar no dormitório, o olhando.


— E então, o que quer? — Perguntou Draco.


— Imagino que soube. — Falou Snape.


— O que? Que você se finge de ruim? Sim, eu já sei disso, que você ama uma nascida trouxa, e ainda por cima a mãe do Potter? Sim eu já sei, parece que eu finalmente sei quem meu padrinho é realmente. — Falou Draco dando de ombros.


(Autora aqui: Eu não tenho certeza se Snape é padrinho do Draco, mas aqui ele vai ser, e será explicado do porque de eu ter escolhido ele para ser o padrinho)


— Porque acha que sua mãe escolheu a mim para ser seu padrinho? — Perguntou Snape.


— Porque acha que eu perguntaria isso a ela? E sabe qual é minha maior raiva, o jeito que falou da Astória aquele dia, pra que falar das pessoas friamente se você ama uma pessoa que é nascida trouxa? — Perguntou Draco.


— Você já deveria saber o fundamental de um comensal da morte é ser frio com pessoas que não sejam sangue puro ou mestiços, quer dizer, dependendo do mestiço. — Falou Snape.


— Então você vive por ai protegendo o Potter? — Perguntou Draco.


— Sim, mas não por vontade própria. — Respondeu Snape.


— Pelo que eu sei, ninguém te obrigou a protegê-lo, você o protege por causa da mãe dele, isso não quer dizer que você faz isso obrigado. — Falou Draco dando de ombros.


— Eu não sou o único que finjo ser leal a Voldemort, eu sempre soube de Régulos Black, e ele soube mais ainda de mim quando me viu uma vez observando a Lily. — Falou Snape — Ele soube que eu poderia desistir de ser um comensal, e sabia que isso iria acontecer. — Falou Snape — E sua mãe também esta ajudando Dumbledore ultimamente. — Falou Snape.


— O que? Minha mãe? O que vocês têm na cabeça? — Perguntou Draco.


— Dumbledore prometeu a ela que protegeria você e ela caso acontecesse algo e dissessem que vocês estavam no meio, você mais que todos sabe que se algo acontecer com seu pai, também sobrara para você e para sua mãe. — Falou Snape.


— E quais as missões dela ultimamente? — Perguntou Draco.


— Ela não é como eu que me coloco em qualquer perigo que acontecer, Dumbledore pediu apenas que ela observasse, que tentasse arrancar tudo que fosse importante do seu pai, uma tarefa simples, ela conheceu Catherine e Scorpius. — Falou Snape.


— E o que achou deles? — Perguntou Draco.


— Bom, ela saiu com eles no dia em que o conheceu, foi dar uma volta com eles no mundo trouxa. — Respondeu Snape.


— Entendi, só veio aqui para isso? — Perguntou Draco.


— Não, eu quero saber o que aconteceu na leitura. — Falou Snape.


— Nada de importante, apenas ouvimos alguns momentos de você e da mãe do Potter na leitura. — Falou Draco.


— O nome dela é Lily. — Falou Snape para Draco que assentiu.


— Isso, sua infância com a Lily, como você conheceu o Potter e o Black, como odiava o Potter, como percebeu qual era o segredo do Lupin, depois como a sua amizade com ela se acabou, depois ouvimos você escutar a profecia, pedir um favor a Dumbledore, depois soubemos que a Lily morreu e você recebeu a missão de proteger o Potter, ouvimos também varias conversas entre você e Dumbledore, resumindo ouvimos varias coisas que no final resultaram em que Potter é uma Horcrux. — Falou Draco causando surpresa em Snape.


— Então, se ele é uma Horcrux, ele tem que morrer? — Perguntou Snape para Draco que assentiu — Depois de todo o meu esforço ele tem que morrer? O protegi apenas para que chegasse o momento dele morrer? Como se criasse um porco que depois iria para o abate. — Falou Snape.


— Engraçado, foi a mesma coisa que você disse no livro, mas não se preocupe eu não irei dizer “Então você finalmente se afeiçoou ao menino”. — Falou Draco em uma péssima imitação de Dumbledore — Foi o que Dumbledore disse. — Falou Draco dando de ombros.


— Dumbledore só pode estar ficando maluco, eu? Me afeiçoar por aquele moleque? — Perguntou Snape mais para si mesmo do que para Draco.


— Seria legal se você fizesse a corça aparecer, mas não precisa não. — Falou Draco tirando com a cara de Snape que continuava chocado.


— O que disse? — Perguntou Snape.


— Todo mundo sabe que seu patrono é uma corça, que foi você que levou o Potter para aquele poço onde estava a espada. — Falou Draco — E eu achando que comensais da morte não conseguissem conjurar patronos.


— Sabe que eu não sou um verdadeiro comensal da morte. — Falou Snape — Vou indo. — Falou Snape já abrindo a porta do quarto.


— Ei, porque minha mãe escolheu você pra ser meu padrinho? — Perguntou Draco.


— Porque achou que se algo acontecesse com seu pai e ela, eu cuidaria de você. — Respondeu Snape — Reze pra que ninguém veja sua namorada aqui, e boa sorte com ela. — Falou Snape fechando a porta deixando Draco confuso para trás.


— Vai ser difícil se acostumar com esse novo Snape. — Falou Draco se deitando após desligar a luz que iluminava o quarto.


 


UMA HORA DEPOIS


Harry se via em meio a uma sala completamente escura, se arrastando ao chão ele adentrava cada vez mais a escuridão, ia silenciosamente até sua presa que ele sabia estar mais a frente, mas em meio ao caminho viu um grande lobo negro a sua frente o olhando atentamente, como se soubesse que a qualquer minuto ele atacaria, e isso não demorou para acontecer, em meio as tentativas de se desvencilhar e ao mesmo tempo atacar o lobo ele via cenas que faziam parte de momentos que acontecera a alguns dias atrás, em meio a pequena batalha que estava tendo com o lobo ele conseguiu enrolar sua calda na mão do lobo e em seguida ao apertar a calda em volta da mão do lobo pode escutar o barulho de ossos quebrando e logo em seguida um som de dor ser feito pelo lobo que se distanciou, já iria avançar pelo caminho quando viu um homem aparecer a sua frente, com a varinha em punho, ao ver que o homem iria fazer movimentos com a varinha ele recuou.


E ao tentar olhar para ver quem era o homem, ele sentou na cama, estava suado e ofegante, pegou os óculos no criado mudo e os colocou, percebendo que todos seus companheiros de quarto o olhavam assustados.


— Desculpe por ter acordado vocês. — Falou Harry soltando um longo suspiro.


— O que estava sonhando? — Perguntou James, ao olhar para o irmão percebeu que ele estava pensando no mesmo que ele.


— Um sonho maluco, eu estava em um lugar escuro, parecia o mesmo local em que eu estive sonhando ultimamente, também tinha uma porta preta e... — Harry não pode terminar, já que Al havia o interrompido.


— Leva ele, vou chamar papai. — Falou Al se levantando e procurando o celular em meio a sua parte do guarda roupa que estava um pouco bagunçado até demais.


— O que vocês estão falando? Foi apenas um sonho. — Falou Harry se jogando na cama.


— Levanta logo, você viu o vovô Arthur? — Perguntou James.


— Não, vi apenas um lobo e depois apareceu um homem, do que vocês estão falando? — Perguntou Harry confuso.


— Lembra quando souberam que o vovô Arthur seria atacado? Então, parece que isso era para acontecer hoje, temos que saber se ele esta bem, vamos para o escritório de Dumbledore, o Hugo chama as meninas. — Falou James saindo do quarto, ao ouvirem algo sobre Arthur, eles se levantaram e foram seguindo James que seguia para a saída do salão comunal.


Hugo se levantou e foi em direção do dormitório feminino, ficou um bom tempo apenas batendo na porta, até ser atendido por sua irmã com cara de sono.


— O que você quer Hugo? — Perguntou Rose mal humorada.


— Talvez o vovô Weasley foi atacado, talvez não temos certeza, chama as meninas e vai para o escritório de Dumbledore, o Al já esta chamando o pai dele.


Não demorou muito e todos já estavam no escritório de Dumbledore, o diretor olhava atentamente para Harry que contava o que havia visto, havia pedido para que um dos seus quadros entrasse em contato com alguém de confiança, para que fosse atrás de Arthur.


Al tentava ligar para seus pais, mas sempre caia na caixa de mensagens.


— Não quer atender. — Falou Al.


— Liga de novo, eles devem estar dormindo. — Falou James para o irmão que assentiu e voltou a tentar ligar.


De repente a porta se abriu e por ela entrou Vic e os outros que dormiam na sala precisa, a loira aparentava estar bem preocupada.


— Conseguiram falar com o tio Harry? — Perguntou Vic preocupada.


— Não, Teddy costuma ter mais sorte, sempre quando liga eles atende. — Falou Al esperando que alguém atendesse ao telefone na casa de seu pai — Falando nisso, cadê ele? — Perguntou Al para a prima que nem ao menos tentou esconder a preocupação.


— Cadê ele? — Perguntou Tonks ao ver Vic ficar mais preocupada ainda.


— Eu não sei, ele disse que ia sair, mas que não iria demorar. — Falou Vic andando de um lado para o outro.


— Alô, pai? — Perguntou Al ao perceber que alguém havia atendido ao celular de seu pai.


Diga Al, o que esta acontecendo pra você me ligar a uma hora dessas, seu irmão explodiu alguma parte do castelo? — Perguntou Harry do outro lado da linha.


— Não, não foi isso que aconteceu, é só que o Harry, quer dizer, sua versão adolescente ou sei lá teve um sonho estranho e acho que é melhor você vir pra cá pra conversar sobre isso, sem contar que o Teddy sumiu. — Falou Al.


Já estou indo, daqui 20min eu estarei ai. — Falou Harry (adulto) do outro lado da linha encerrando a ligação logo em seguida.


— Daqui 20min ele estará aqui. — Falou Al se jogando em uma poltrona.


— Meu Merlin, então seria nessa noite que o Arthur seria atacado? Como será que ele esta? Esta ferido? Esta bem? — Perguntou Molly andando de um lado para o outro.


— Molly, se acalme ele esta bem, já recebi informações de que ele esta bem e de que esta vindo para cá, esta tão confuso quanto nós quanto a esse sonho que o Harry teve. — Falou Dumbledore.


Ficaram um bom tempo esperando que algo acontecesse, Vic rezava para que a qualquer momento Teddy entrasse pela porta explicando seu sumiço e Molly rezava para que Arthur chegasse logo, todos olharam esperançosos para a porta assim que a ouviram se abrir, mas se decepcionaram ao ver que era apenas Snape.


— Pra que me chamou Dumbledore? — Perguntou Snape para o diretor que de imediato não respondeu.


— Espere apenas um momento Severo, tenho que ter certeza que seus serviços serão necessários. — Falou Dumbledore.


— Achei que você tivesse decisões próprias, não que esperasse a decisão de alguém para me dar algum serviço. — Falou Snape não se importando das outras pessoas que estivessem ali.


— Só espero a certeza do pessoal do futuro. — Falou Dumbledore.


— Entendo que tem que ter certeza da pessoa que criou para que morresse no momento certo, um pouco cruel de sua parte, esperava isso de qualquer pessoa no mundo, menos de você. — Falou Snape.


— Então você já soube? — Perguntou Dumbledore.


— Sim, você não é o único que tem com quem conseguir informações. — Falou Snape.


Dumbledore naquele momento percebeu que não adiantaria discutir com Snape e por isso ficou em silencio, esperando que algo mais acontecesse, não demorou muito e um clarão atingiu o escritório e logo em seguida apareceu Gina e Harry (adultos), a ruiva carregava com sigo uma mochila.


— Você esta com uma cara horrível. — Falou Lily para o pai que logo se jogou em uma poltrona que apareceu depois dele fazer um aceno de varinha.


— Que horas são? — Perguntou Gina (adulta).


— São exatamente 02h30min da madrugada. — Falou Fernando olhando em seu relógio de pulso.


— Não dormimos nem 30min. — Falou Gina (adulta) coçando os olhos.


— O que estavam fazendo para demorar tanto para atender ao telefone? — Perguntou Al para o pai que primeiramente olhou para Gina (adulta) antes de responder.


— Dormindo. — Respondeu Harry (adulto) dando de ombros.


— Dormindo, sei. — Falou Fernando sorrindo largamente.


— Pelo menos eu posso fazer a vontade e não com medo de que o Gui saiba. — Falou Harry (adulto) para o sobrinho que fez uma careta e ao mesmo tempo corou — Há menino safado, eu nem ao menos falei e você já pensou. — Falou Harry (adulto) rindo do menino que virou o rosto em direção a namorada que corou junto — Então, com que sonhou? Tudo bem que eu já sei, mas pode falar de qualquer jeito. — Falou Harry (adulto) deitando a cabeça na mesa do diretor.


— Bom, eu estava em um lugar escuro, uma sala que eu não pude ver o fim e parecia que eu já sabia para onde estava indo, em meio ao caminho eu... — Harry (adolescente) não pode terminar por ser interrompido por sua versão adulta.


— Encontrou com o Sr. Weasley, não precisa contar o resto que eu já sei. — Falou Harry (adulto) dando de ombros.


— Não, eu não me encontrei com o Sr. Weasley, eu me encontrei com um lobo preto, pareço ter machucado ele com a minha... Enfim e depois ele se transformou em um homem que eu não pude ver o rosto, na hora em que iria conseguir ver eu acordei. — Falou Harry (adolescente) causando uma forte surpresa em sua versão mais velha que ao ouvir a palavra lobo levantou a cabeça.


— Um lobo? Que cor mesmo? — Perguntou Harry (adulto) para o adolescente que logo respondeu.


— Preto e era o maior lobo que eu já havia visto na minha vida. — Respondeu Harry (adolescente).


— Cadê o Teddy? — Perguntou Harry (adulto) olhando para Vic que continuava a andar de um lado para o outro.


— Eu não sei, ele disse que ia sair, falou que precisava ter certeza de algo, disse que tinha que ter certeza de que ia ficar tudo bem, não me disse para onde ir. — Falou Vic sentindo seus olhos se encherem de lagrimas.


— Disse que o lobo se machucou, onde ele se machucou? Você viu? — Perguntou Gina (adulta) para Harry (adolescente) que logo respondeu.


— Na mão, se machucou na mão. — Respondeu Harry (adolescente).


— Eu já volto. — Falou Harry (adulto) se levantando, antes que alguém perguntasse onde ele iria, ele desaparatou causando uma forte rajada de vento pelo escritório, mas não forte o suficiente para jogar alguém longe.


— O que foi isso? — Perguntou Rony.


— Ele faz essas coisas, normalmente quando esta com pressa. — Falou Gina (adulta) dando de ombros, sabia que não era bom aparatar com o marido quando ele usava tanta pressa, já que a sensação de vomitar parece ser duplicada.


Não demorou muito e Harry (adulto) voltou, mas em sua companhia estavam Teddy e Arthur, Molly foi correndo para abraçar ao marido que estava confuso, enquanto Vic olhava brava para o marido, olhou para a mão dele que estava enfaixada, foi até ele e de propósito apertou os dedos dele.


— Ai Vic, estão quebrados. — Reclamou Teddy ao sentir a dor em seus dedos.


— Eu deveria quebrar mais coisas Teddy Remus Lupin, você acha o que? Que pode a qualquer minuto sair, sumir e me deixar preocupada? Em? — Perguntou Vic para o marido.


— Eu disse que voltaria. — Falou Teddy dando de ombros.


— É, você disse, mas como teria certeza? — Perguntou Vic puxando o marido para uma cadeira e tirando a faixa que estava em volta de seus dedos com um pouco de brutalidade.


— Poderia ser mais sensível, mais calma, esta machucando. — Reclamou Teddy novamente.


— Eu não quero saber, você que foi um insensível, eu aqui morrendo de preocupação, e você lá né, nem imaginando o que eu estava passando aqui, o que você fez aqui? — Perguntou Vic se referindo a mão dele que a alguns segundos atrás estava enfaixada.


— Eu quebrei, todos os dedos. — Respondeu Teddy.


A loira foi executando feitiços em cada um dos dedos, até a mão dele já estar se movendo normalmente e ele não estar sentindo dor.


— Podem ir dormir, amanhã talvez eu explico. — Falou Harry (adulto) — Menos vocês dois, podem ficar aqui, você pode ficar também. — Falou Harry (adulto) apontando para Teddy e Harry (adolescente) e depois apontando para Snape que estava parado ao canto.


— Acha que eu sou o que para receber ordens? — Perguntou Snape birrento.


— Então não fique ué, pode ir. — Falou Harry (adulto) dando de ombros.


— Pai, posso te fazer uma pergunta? — Perguntou Lily para o pai que soltou um longo suspiro.


— Lily, deixa essas perguntas malucas para outra hora, sim? — Perguntou Harry (adulto) para a filha que se sentiu magoada e no mesmo instante baixou o olhar.


— Não quer ficar aqui? — Perguntou Gina (adulta) percebendo a tristeza da filha, mas o marido que estava um pouco distraído não percebeu o jeito que a menina ficara.


— Não, estou com sono, boa noite mãe. — Falou Lily dando um beijo na bochecha da mãe e depois saindo, sem nem ao menos desejar boa noite ao pai que também não percebeu ter ficado sem boa noite.


— Boa noite. — Falou Gina (adulta) pensando no que poderia ter acontecido com sua filha, nunca a vira daquele jeito.


Depois que todos saíram, Dumbledore fechou a porta, ficaram apenas o diretor, Harry (adolescente), Teddy, Gina (adulta), Snape e Harry (adulto), os outros todos foram para seus devidos dormitórios.


— Vic vai me matar. — Falou Teddy mais para si mesmo do que para os outros, mas Gina (adulta) logo tratou de falar.


— Você queria o que? Você some, sem dizer nada, sem falar para onde ia, queria que ela ficasse calma. — Falou Gina (adulta) repreendendo o homem que no momento se sentia mais um menino que daria qualquer desculpa.


— Mas não era pra tanto né? Eu disse que ia voltar. — Falou Teddy dando de ombros.


— A questão não é essa, imagine se fosse ela a ter ido, sabe muito bem que existia muito bem a possibilidade dela querer ir e ter te deixado aqui, entenda o lado dela. — Falou Gina (adulta) para Teddy que se sentia diminuir ali.


— Porque foi pra lá? — Perguntou Harry (adulto) ao afilhado que logo respondeu.


— Porque eu não tinha certeza de que ele iria ver alguma coisa, o futuro já esta sendo mudado, como eu poderia ter certeza que o vovô Arthur estaria bem? Eu tive que ir lá. — Respondeu Teddy gesticulando com as mãos.


— E porque não me chamou? — Perguntou Harry (adulto) seriamente.


— Como eu disse antes, eu não tinha certeza, como eu poderia te chamar para uma coisa que eu não tinha certeza? — Perguntou Teddy como se fosse obvio.


— A questão não é essa Teddy, você sabia muito bem que eu viria de qualquer jeito, tanto que eu estou aqui, eu nem dormi direito e estou aqui, não estou? — Perguntou Harry (adulto).


— Esta, mas você sabe que eu não gosto de incomodar as pessoas pra nada. — Falou Teddy dando de ombros.


— Imagine se algo acontecesse com você, primeiramente eu me sentiria culpado, segundamente a sua vó me mataria, ela só não vai me matar se não souber que você quase perdeu todos os dedos. — Falou Harry (adulto).


— Não vão contar a ela né? Ela vai ter um enfarto do coração se souber que eu me meti em confusão.  — Falou Teddy quase suplicante.


— Ela pode ter sentido, as vezes as pessoas não precisam ouvir de outras pessoas que algo aconteceu, quando é uma pessoa especial, sente que alguma coisa esta errada, eu senti, e por isso cai nas escadas. — Falou Gina (adulta).


— Mas se ela perguntar é só vocês negarem, ela vai achar que foi apenas um engano. — Falou Teddy.


— Sua vó é tão ingênua quanto a minha mãe, é claro que ela vai acreditar na gente. — Falou Gina (adulta) ironicamente.


— Do que vocês estão falando? O que aconteceu com ele? — Perguntou Harry (adolescente) não entendendo nada.


— Ele quebrou os dedos, não viu? — Perguntou Gina (adulta) para o menino que assentiu.


— É simples, tudo o que você sonhou, aconteceu de verdade. — Falou Harry (adulto) para o adolescente que arregalou os olhos.


— Então, a conexão esta acontecendo? — Perguntou Harry (adolescente) assustado, ao ouvir aquilo, Snape e Dumbledore ficaram mais atento a conversa.


— Sim, já esta acontecendo, o que você viu? — Perguntou Harry (adulto).


— Estava horrível de se ver direito, um monte de cenas estavam se juntando, na minha frente mesmo, tinha uma hora que eu via todo mundo do futuro fazendo algo, tinha outra hora em que eu via a cobra atacando o lobo. — Falou Harry (adolescente) fazendo cara de confuso.


— Tem que dar um jeito nisso, Voldemort a qualquer momento pode perceber a conexão e vai tentar aprofundar mais isso, vai tentar ver as memórias dele, vai saber o que estão sabendo o que estão fazendo contra ele e irá poder saber sobre a leitura. — Falou Harry (adulto) a Dumbledore que assentiu.


— Quantas Horcrux destruíram até agora? — Perguntou Gina (adulta) ao diretor que logo respondeu.


— Apenas o anel. — Respondeu Dumbledore.


— Só aquela? Em que capitulo vocês estão? — Perguntou Gina (adulta).


— Lemos o capitulo seguinte ao que você, quer dizer, eu, sei lá, que morreu. — Falou Harry (adolescente) que já estava ficando confuso com aquele negocio de existir mais de um dele.


— Leram tanto assim e até agora só destruíram uma Horcrux? Porque estão demorando tanto? — Perguntou Gina (adulta) olhando para Dumbledore.


— Eu ultimamente estive um pouco ocupado, estou tentando criar um acordo com o dono do Banco do Gringotes. — Falou Dumbledore se sentando em sua costumeira poltrona.


— Mas porque? — Perguntou Gina (adulta) confusa.


— Voce não quer que eu arrombe o Gringotes atrás da taça, né? — Perguntou Dumbledore como se fosse obvio.


— O Harry ajuda. — Falou Gina (adulta) rindo.


— Nem vem, estou tentando me manter longe de confusão. — Falou Harry (adulto).


— Porque não destroem o medalhão? Sabem que só irão poder destruir ele com a ajuda dele. — Falou Harry (adulto) apontando para sua versão mais nova.


— Eu até havia esquecido isso. — Falou Harry (adolescente).


— É normal se esquecer das coisas quando se tem namorada. — Falou Harry (adulto) dando de ombros.


— Mas quando se é casado, a primeira coisa a se esquecer é o dia do aniversario de casamento. — Falou Gina (adulta) para o marido que abaixou a cabeça.


— Eu não vou esquecer esse ano, tá bom? — Perguntou Harry (adulto) para a esposa que riu.


— Eu sei que não, já que você se lembrou de marcar esse dia como lembrete no celular, ai quando for o dia ele vai despertar de manhã, dando tempo para você correr no shopping e comprar um presente. — Falou Gina (adulta) como se fosse obvio — Só não esquece de certas coisas porque se pratica quase todo dia. — Falou Gina (adulta) para o marido que abaixou a cabeça.


Snape se segurou para não rir, nunca vira um Potter ser humilhado tão bem, Gina (adulta) havia superado até mesmo Lily.


— Sugiro que comecem a destruir as Horcrux logo, e ensinar ele a fechar a mente. — Falou Harry (adulto), apontando para sua versão adolescente.


— Como farei isso? Estou cheio de tarefas, e você disse que não funcionou muito bem você ter tentado aprender com Severo. — Falou Dumbledore andando de um lado para o outro.


— O Harry ensina. — Falou Gina (adulta) para o marido que arregalou os olhos para ela,a ruiva logo tratou de falar — Você sim, quem melhor do que você para ensinar a si próprio Legilimencia, ou Oclumencia, sei lá. — Falou Gina (adulta) dando de ombros.


— E quando quer que eu faça isso? Não estou tendo tempo nem para dormir. — Falou Harry (adulto) para a esposa que logo respondeu.


— Iremos dormir aqui hoje ué, amanhã você faz uma hora com ele, ou se não até o almoço e pronto, só isso, não temos nada para fazer no futuro mesmo. — Falou Gina (adulta) dando de ombros.


— Meus planos para hoje não envolvia uma terceira pessoa. — Falou Harry (adulto) dando de ombros e abaixando a cabeça, encostando a testa na mesa.


— Vamos dormir, se eu dormir aqui, sentada, Harry você vai ter que me carregar no colo, porque se eu dormir, você sabe que eu não levanto por nada. — Falou Gina (adulta) se levantando.


— Vamos então, porque Gina, eu não consigo mais te carregar não. — Falou Harry (adulto) se levantando também, mas logo tratou de sorrir ao ver a cara de brava da esposa — É brincadeira.


— Vamos criança, levaremos você, para não correr o risco de se perder pelo castelo. — Falou Gina (adulta) para Harry (adolescente) que fez cara de bravo — Teddy, pode ir para seu quarto, sei que tem muito o que resolver com sua esposa. — Falou Gina (adulta) para Teddy que assentiu e saiu do escritório.


Harry (adolescente) odiava que o chamassem de criança, e tinha certeza que a ruiva sabia disso, decidiu apenas seguir eles, mas percebeu que fez a escolha errada ao ver o casal ao seu lado parecendo dois adolescentes que acabara de começar a namorar, estava segurando vela para os dois.


— Podem ir para o quarto de vocês, eu sei chegar ao dormitório sozinho. — Falou Harry (adolescente) parando no meio do caminho.


— Achei que nunca fosse falar, já estava ficando sem ideia para te irritar. — Falou Gina (adulta) rindo e voltando pelo caminho que a levaria para a sala precisa.


— Boa noite. — Falou Harry (adulto) para sua versão mais nova, antes de virar o corredor junto da esposa.


— Eu não mereço. — Falou Harry (adolescente) seguindo para o salão comunal da Grifinória, assim que atravessou o quadro foi direto para seu dormitório, encontrou todos dormindo e fez o mesmo que eles, depois de se jogar na própria cama, rezava para que não tivesse um sonho tão ruim quanto o outro.


QUARTO DE VIC E TEDDY


Teddy assim que saiu do escritório de Dumbledore começou a pensar no que falaria para a esposa, sabia que ela estava muito chateada, brava e triste com ele, sabia que ela estava sentindo todas aquelas emoções de uma vez, estava tão perdido em seus próprios pensamentos que só foi perceber que havia chegado a sala precisa quando se viu de frente para a parede do sétimo andar, pensou no lugar em que estava dormindo e logo a porta apareceu, subiu para seu quarto e ao entrar se deparou com sua esposa deitada e encolhida no canto, sabia que ela tentaria rejeitar tudo o que ele falaria, foi até o guarda roupa e pegou apenas uma calça de moletom, tirando a roupa que havia ido para o Ministério e colocando apenas a calça, foi até a cama e se deitou, de inicio colocou a mão na cintura da esposa, que logo tirou sua mão dali.


— Vic. — Chamou Teddy a esposa que logo respondeu.


— Vai dormir Teddy. — Falou Vic se encolhendo mais um pouco.


Teddy se sentiu um monstro ao ver sua esposa daquele jeito, como se fosse uma criança que tentava se desvencilhar do bicho papão, ou quando acabara de brigar com alguém importante e ia em busca da cama, a procura de conforto.


— Me escuta. — Falou Teddy a virando para si, teve que usar um pouco mais de força do que o esperado, ao vê-la de frente para si pode ver a lagrima que escorreu pelo rosto claro.


— Foi você que não me escutou antes de ir, você deve ser cego porque parece que não vê o jeito que eu fico quando você sai de uma hora pra outra, sem dar explicação nem nada, o que acha que eu senti ao perceber que alguma coisa estava acontecendo e você não estava aqui. — Falou Vic olhando nos olhos do marido.


Ele naquele momento voltou para sua forma normal, com os cabelos castanhos.


— Me desculpe, eu não queria te ver desse jeito, mas achei que se não falasse, você não descobriria e ficaria tudo bem. — Falou Teddy.


— É ainda pior, esta escondendo coisas de mim. — Falou Vic.


— Não estou escondendo, só não contei naquela hora porque sabia que ficaria assim, mas você sabe que eu contaria depois, você me conhece. — Falou Teddy limpando o rosto da loira.


— Como você pode pensar que irá me contar depois se nem sabe se iria sair vivo, Teddy olha no que você se meteu, quase perdeu os dedos, poderia ter sido pior. — Falou Vic desvencilhando o rosto das mãos dele, ela se sentou na cama, deixando que a coberta caísse até sua cintura, ele com um pouco de força, mas sem machucá-la, a trouxe para seu colo, a fazendo ficar de frente para si.


— Não fala isso, prometo que não faço mais, mas por favor para de chorar, para de chorar meu amor. — Falou Teddy levantando o rosto dela e secando as lagrimas, para logo em seguida a beijar, um beijo calmo.


Vic sabia que não teria mais o que falar, por isso correspondeu ao beijo, enlaçou as pernas na cintura dele e os braços em volta do pescoço dele, o puxando para mais perto de si, ela em meio ao beijo embrenhava uma das mãos nos fios de cabelo castanhos dele e com a outra mão apertava a camisa dele entre os dedos.


Logo em seguida que o beijo terminou, Teddy enlaçou a cintura dela com os braços e a puxou para si, enquanto ela ditava o rosto na curva de seu pescoço, ficaram um bom tempo naquela posição, a loira já estava com a respiração normal, seu coração já estava calmo, e mesmo que ela já estivesse bem, ele preferiu ficar daquele jeito, aproveitando o contato com a esposa, do mesmo jeito que ela.


— Vamos dormir. — Falou Teddy se deitando e levando a mulher junto ao peito, ela se arrumou na cama, tirando as pernas de volta da cintura dele, ficando deitada de lado, com os braços e o rosto deitado no peito dele, enquanto ele enlaçava a cintura fina dela, abraçando-a ali.


Não souberam quanto tempo ficaram ali, acordados, pensando na noite que haviam tido, um tempo depois Teddy percebeu que Vic havia dormido e logo dormiu também.


 


DORMITÓRIO DE ASTÓRIA


Astória acordou com o barulho de algo andando pelo quarto, assim que se levantou e se espreguiçou viu todas suas companheiras de quarto andando de um lado para o outro.


— Olha só, a Bela Adormecida acordou. — Falou Melissa.


— É, o que estava esperando para acordar? Esperando que o seu príncipe viesse aqui, te dar um beijo apaixonado e assim você acordaria? — Perguntou Nicole.


— Não enche vocês duas. — Falou Astória se jogando na cama.


— Vimos o seu príncipe encantado hoje, pelo jeito ele foi na cozinha e pegou algo para ir comer no quarto, porque não vai lá, tomar café com ele em. — Falou Melissa rindo.


— É talvez eu vá lá, lá eu poderia ter mais paz do que aqui. — Falou Astória se levantando e pegando uma roupa do dia a dia, indo para o banheiro, tomou um banho e se trocou, não deixando de pentear o cabelo, ao sair do banheiro não viu as duas companheiras de quarto.


Soltou um longo suspiro e foi para o salão comunal da Sonserina, ao chegar lá não viu ninguém, o dia devia estar bem ensolarado, para todos estarem fora do salão comunal, desceu as escadas e depois subiu as escadas que levaria aos dormitórios masculinos, por sorte não encontrou ninguém no corredor, foi até o quarto de Draco e bateu na porta, recebendo a confirmação para entrar, e ao fazer aquilo se deparou com Draco sentado em sua cama com uma bandeja cheia de comida em frente a si.


— Pelo jeito alguém dormiu demais. — Falou Draco sorrindo.


— Pelo jeito, alguém não que comer mais no grande salão. — Falou Astória indo até ele, mas não se esquecendo de fechar a porta atrás de si, ao ficar de frente pra ele, ele segurou sua mão e a puxou, a fazendo se abaixar, ficando com o rosto na altura do rosto dele, ela não pode pensar no que ele falaria até ele a beijar, um beijo simples e rápido.


— Senta ai. — Falou Draco apontando para o outro lado da cama, o que os separavam era a bandeja de comida, apenas isso — Quer comer? — Perguntou Draco.


— Isso é torta? Desde quando tem torta no café da manhã? — Perguntou Astória pegando o pedaço de torta que tinha em um pratinho separado.


— É só você ir na cozinha e pedir ué. — Respondeu Draco dando de ombros.


— O que o professor Snape conversou com você ontem? Ele brigou com você por eu estar aqui? — Perguntou Astória meio receosa.


— Não, apenas quis saber o que aconteceu na leitura mesmo. — Respondeu Draco dando de ombros.


— Me da um pouquinho? — Perguntou Astória olhando para o copo de suco que Draco segurava na mão, ele tomou um gole e entregou o copo a ela, que estava pela metade — Então, porque não foi para o grande salão, tomar café? — Perguntou Astória para Draco que primeiramente deu de ombros.


— Estou aproveitando a minha estadia nesse quarto vazio, acho que antes do ano letivo acabar eles colocam mais alguém para dormir aqui. — Respondeu Draco.


— Eu até gostaria de ter companheiras de quarto que não me enchem o saco. — Falou Astória dando de ombros.


— Porque, o que elas fazem? — Perguntou Draco confusa.


— Elas são muito chata, me chamando de bela adormecida e dizendo que fico esperando que um certo príncipe vá me beijar e me acordar. — Falou Astória revirando os olhos.


Draco riu, mas logo parou ao ver o olhar fulminante que ela lançou para ele.


— Vamos terminar, tenho que levar a bandeja para a cozinha. — Falou Draco se levantando — Aproveitamos e passamos no grande salão, apenas esse pedaço de torta não vai encher sua barriga. — Falou Draco.


— Nossa, obrigado por ter me chamado de gulosa. — Falou Astória terminando a torta e se levantando.


— Desculpa. — Falou Draco a puxando para si e logo a beijando.


Astória enlaçou os braços em volta do pescoço de Draco e assim o beijo se intensificou, Draco logo pediu passagem com a língua e ela é claro concedeu, o loiro no momento só se importava em aproveitar o beijo com a morena, que fazia o mesmo, a cada segundo um abraçava o outro, em forma de trazer o corpo do outro para mais perto de si.


— Acho melhor irmos. — Falou Astória se separando de Draco, sabia que se continuasse, seria difícil de se separarem depois.


— Tudo bem. — Falou Draco indo até sua cama e pegando a bandeja, de mãos dadas os dois seguiram para fora do dormitório, e logo em seguida para fora do salão comunal da Sonserina, e depois seguiram para a cozinha, sempre de mãos dadas, a morena contava como estava ansiosa para ver o pai naquele dia, não demorou muito e já estavam na cozinha.


— Draco, acho que vou pedir apenas um pedaço de bolo mesmo. — Falou Astória — Depois podemos seguir para o jardim. — Falou Astória para o loiro que assentiu.


— Pede uma garrafinha também, de suco ou de sei lá. — Falou Draco dando de ombros.


— Tudo bem. — Falou Astória indo até um elfo e pedindo um pedaço de bolo e um suco, esperaram alguns minutos até que o elfo fossem até eles, Astória não imaginava que o elfo daria um pedaço de bolo tão grande, mas também não ligou, pegou o bolo e a garrafinha de suco de laranja, junto de Draco seguiram para o jardim, e ao chegar lá encontraram uma arvore que fazia uma grande sombra e lá se sentaram, Draco olhava para frente, enquanto Astória apenas comia o bolo e tomava vários goles de suco.


— E então, como esta o bolo, criança? — Perguntou Draco rindo.


— O que foi? Porque perguntou desse jeito? — Perguntou Astória confusa.


— Porque você esta parecendo uma criança comendo. — Falou Draco rindo — Falando nisso, sua bochecha esta suja. — Falou Draco ainda rindo.


Astória ficou vermelha e logo tratou de limpar onde ele disse estar sujo.


— Engraçadinho. — Falou Astória ainda vermelha, pode ouvir a risada dele e sentir os dedos dele em seu queixo, virando seu rosto em direção a ele, o olhou e pode ver o sorriso dele e logo seus rostos se aproximaram, em um beijo simples e calmo, o loiro já ia aprofundar o beijo quando o silencio foi interrompido por um grito.


— ASTÓRIA. — Gritou Nicolas de longe, ele é claro havia visto toda a cena, o que assustou ao casal, Draco logo pensou que Nicolas fosse brigar com ele, ou ao menos tentar afastar Astória de perto dele — Vamos, preciso te levar para um lugar. — Falou Nicolas chegando perto deles.


— Tudo bem pai, mas tem que avisar a Dumbledore primeiramente, vai indo lá que eu não vou demorar para chegar lá. — Falou Astória para o pai que assentiu, logo que Nicolas estava longe, a morena olhou para Draco — Não achou que ele pudesse te bater a qualquer momento, né? — Perguntou Astória rindo da cara de Draco.


— Porque eu pensaria isso? — Perguntou Draco sorrindo amarelo.


— Tenho que ir Draco, tenho certeza que ele vai me perguntar o que esta acontecendo entre nós dois. — Falou Astória se levantando, e Draco se levantando ao lado.


— Tudo bem, te vejo mais tarde, e boa sorte com a surpresa. — Falou Draco sorrindo, pegando o prato de bolo e a garrafinha que estava quase no fim, a morena havia deixado as coisas no chão — Deixa que eu leve isso pra você. — Falou Draco se referindo ao prato e a garrafinha, ele já estava indo para longe quando Astória foi até ele e o virou de frente pra si.


— Parece que alguém se esqueceu de algo. — Falou Astória sorrindo e logo em seguida para a surpresa de Draco, ela o beijou, e ele é claro intensificou o beijo pedindo passagem com a língua que logo foi concedida, o loiro deixou o prato e a garrafinha caírem no chão e puxou Astória para mais perto de si, ela enlaçou os braços em volta do pescoço dele e claro o puxou para mais perto de si, apenas podiam aproveitar a sensação de terem os lábios junto ao outro, mas Astória logo teve que terminar com o beijo ao pensar que seu pai a qualquer momento pudesse aparecer ali — Tenho que ir, se não meu pai vai vir mesmo atrás de nós e tenho certeza que ele estará bravo. — Falou Astória rindo.


— Tudo bem, quando voltar me procura, se eu não estiver no meu dormitório eu estarei na torre de Astronomia. — Falou Draco se abaixando e pegando as coisas que estavam no chão, por sorte o prato não havia quebrado, já que havia caído na grama fofa — Até mais tarde. — Falou Draco dando um ultimo beijo nos lábios dela.


— Até. — Falou Astória sorrindo e logo em seguida saindo correndo, antes que ele pudesse a perder de vista, ela se virou e deu um ultimo tchau, antes de entrar pela grande entrada do castelo.


Draco logo que já não a viu mais, seguiu para a cozinha, pensava no que poderia fazer durante a tarde, sem Astória por perto.


 


Logo que acordou, Harry (adulto) pensou em como ajudaria sua versão mais nova em aperfeiçoar a oclumencia, olhou para a esposa que continuava a dormir deitada em seu peito, ficou a admirando, não soube quanto tempo ficou apenas observando, mas logo depois percebeu que a ruiva estava acordando.


— Acordado a muito tempo? — Perguntou Gina (adulta) coçando os olhos.


— Bom dia pra você também, e sim, estou acordado já faz um tempo. — Respondeu Harry a abraçando pela cintura, fazendo a ruiva voltar a deitar em seu peito, já que ela já estava se sentando na cama.


— E o que esta martelando em sua cabeça? No que esta pensando? — Perguntou Gina sorrindo pra ele.


— Como eu vou ajudar aquele menino a aperfeiçoar oclumencia, eu quase morri pra conseguir. — Falou Harry fazendo uma careta.


— Com quem você aprendeu mesmo? — Perguntou Gina.


— Com o Kingsley, ele disse que se eu aprendesse ao menos o básico, conseguiria aperfeiçoar com o tempo, também tive alguns conselhos do quadro de Dumbledore e de Snape. — Falou Harry dando de ombros.


— E quais foram esses conselhos? — Perguntou Gina.


Harry no momento em que ouviu aquilo, sentiu suas bochechas corarem.


— Esta com vergonha porque? Conta pra mim. — Falou Gina se apoiando no peito dele, ficando com o rosto a centímetros de distancia do moreno.


— Imagine-se no meu lugar, imagine-se um menino que tem cinco cunhados e um sogro que finge não ter ciúmes da filha, imagine seu pai praticando oclumencia em mim, e vendo o que fazíamos no Largo Grimmauld. — Explicou Harry podendo ouvir muito bem a risada de Gina.


— Então, você teve que imaginar que meu pai estava entrando na sua mente e que tinha que fechar a mente instantaneamente, só pra ele não ver aquilo? — Perguntou Gina ainda rindo.


— Exatamente. — Respondeu Harry — Você se acha muito engraçada, né Dona Gina Potter. — Falou Harry olhando sério pra ela.


— Vai dizer que não é engraçado. — Falou Gina dando de ombros.


— Não para você né, não era você que poderia morrer a qualquer momento se um de seus irmãos soubesse o que fazíamos, imagino que eles pensem que você casou virgem. — Falou Harry rindo.


— Bom, deixando o momento engraçado de lado, porque não tenta usar essa teoria com o seu eu adolescente? — Perguntou Gina sorrindo para Harry que logo respondeu.


— Gina, ele tem 15 e você 14, o que ele esconderia? — Perguntou Harry — Não tem nada vergonhoso que fizemos nessa idade. — Falou Harry dando de ombros.


— Vai saber, lembra que no terceiro ano eu quase cai no seu colo? Podemos usar isso como exemplo, e o que deixamos de fazer nessa idade, eles podem ter feito, claro nada exagerado, mas ao menos algo que ele queira esconder do meu pai e dos meus irmãos. — Falou Gina dando de ombros.


— Tem certeza que daria certo? — Perguntou Harry para a esposa que sorriu e deu um leve beijo em seus lábios, ele é claro tentaria beijá-la mais intensamente, mas a ideia não deu muito certo quando o celular dele começou a tocar.


— Quem deve ser? — Perguntou Gina.


— Eu vou ver. — Falou Harry se sentando e se esticando para pegar o celular que estava no criado mudo ao lado da cama — Não é que o sinal pega bem aqui. — Falou Harry rindo e atendendo o telefone — Diga, agora? Tudo bem, se arruma ai que eu já irei buscar você, sim eu já estou no passado, tudo bem, tchau. — Falou Harry encerrando a ligação, colocando o celular no criado mudo e logo em seguida se deitando, puxando a ruiva novamente para a cama ao ver que ela se levantaria.


— Quem era? — Perguntou Gina.


— Seu irmão Percy, pediu para mim ir buscar ele, ele quer vir aqui. — Respondeu Harry.


— Há tá, achei que fosse uma amante. — Falou Gina sorrindo, e ele percebeu que ela estava apenas brincando, pegou a mão que continha a aliança de casamento e tirou a aliança.


— Quem sabe eu esteja precisando de uma, quer ser minha amante? — Perguntou Harry rindo.


— Engraçadinho, mas vou pensar no seu caso. — Falou Gina rindo — Mas temos que levantar, preciso de um banho e pelo que eu vejo, o seu dia vai ser bem corrido. — Falou Gina se levantando.


— Tudo bem. — Falou Harry se levantando logo em seguida.


 


Já no escritório do diretor de Hogwarts, Dumbledore estava sentado em sua costumeira poltrona, pensava em o que fazer, aquele dia era o dia em que o duende, dono do Banco Gringotes, disse que mandaria a carta como resposta, estava ansioso para saber qual seria a resposta.


— O que quer, Dumbledore? — Perguntou Snape entrando no escritório sem bater, ele ainda estava meio que emburrado.


— Preciso de um trabalho seu. — Respondeu Dumbledore.


— Pode pedir a outra pessoa, peça ao Black. — Falou Snape.


— Severo, não comece, sabe que estou tentando manter Sirius longe de confusão, mesmo que esse trabalho seja aqui mesmo em Hogwarts. — Falou Dumbledore.


— É claro, se for pra morrer, que seja eu no lugar dele. — Falou Snape revirando os olhos.


— Tudo bem, se não quer mais me ajudar, pode ir, mas saiba Severo, você sabe muito bem que apenas compartilho o que sei com pessoas que me ajudam. — Falou Dumbledore dando de ombros.


Snape se sentiu vencido.


— Bom, vejo que mudou de ideia, quero que vá a sala precisa e faça o mesmo que Harry fez ao ir atrás da Horcrux que é o Diadema, precisamos muito começar a destruir as Horcrux. — Falou Dumbledore.


— Porque não pede ao herói do futuro? — Perguntou Snape.


— Ele já esta ocupado, vai ensinar ao menino a oclumencia, já que quando você ensinou, não deu certo, imagino que você não queira que o menino entre na sua mente e saiba do seu desagradável dia no quinto ano. — Falou Dumbledore — E quanto a Voldemort, quais são os planos dele? — Perguntou Dumbledore.


— Esta meio que equivocado com o que aconteceu a noite passada, ele sabe que já estavam o esperando, que não foi um simples acaso um lobo estar no Ministério. — Falou Snape.


— E ele desconfia que seja o Sr. Lupin? — Perguntou Dumbledore a Snape que logo respondeu.


— Para a sorte do menino não, mas mesmo que soubesse, não poderia saber, afinal o menino é Metamorfo. — Respondeu Snape.


— Fico feliz, se Tonks quase teve um ataque ontem, apenas por ele ter sumido. — Falou Dumbledore.


Antes que algum dos dois pudesse dizer algo, escutaram batidas na porta.


— Pode entrar. — Falou Dumbledore — Continue aqui, Severo. — Falou Dumbledore ao professor que já iria sair do escritório — Há, bom dia Sr. Greengrass, em que posso ajudá-lo? — Perguntou Dumbledore bem humorado.


— Eu gostaria de informar que levarei minha filha comigo, e quero pedir permissão para levar o garoto Scorpius Malfoy e a irmã dele. — Falou Nicolas.


— Bom, não quero que me entenda mal, mas é que preciso falar com os pais deles, para pedir permissão, você poderia esperar apenas um tempo, falarei com alguém que me ajude a me comunicar com os pais deles e assim você pode os levar, apenas regras da escola, mesmo que eu seja o diretor, não posso abrir exceções. — Falou Dumbledore.


— Eu entendo, posso esperar. — Falou Nicolas.


Antes que Dumbledore pudesse dizer mais alguma coisa, puderam ouvir batidas na porta mais uma vez, Dumbledore deu a permissão para a pessoa entrar e logo que a porta foi aberta puderam ver Astória.


— Vocês dois podem me acompanhar, imagino que nesse meio tempo em que me comunico com o futuro, você queira falar com seus futuros netos. — Falou Dumbledore se levantando.


— Ér, tudo bem. — Falou Nicolas vendo o diretor se levantar e ver sua filha olhar para ele confusa — Vamos filha, depois você me explica o que eu vi no jardim. Ola Severo. — Falou Nicolas cumprimentando Snape.


— Como vai Nicolas? — Perguntou Snape.


— Bem. — Respondeu Nicolas seguindo Dumbledore, enquanto o professor de poções ficava no escritório.


Dumbledore junto dos outros dois seguiram para a sala precisa, imaginava que Cath e Scorpius estivessem lá, junto dos Weasley e dos Potter, Astória no momento estava confusa, imaginava que a surpresa seria apenas para ela, então onde eles estariam indo?


— Aonde iremos pai? — Perguntou Astória ao mais velho que logo respondeu.


— Você conhece Cath e Scorpius né? — Perguntou Nicolas para a filha que assentiu — Vamos para onde eles estão. — Respondeu Nicolas a menina que logo perguntou mais uma vez.


— Mas porque, você já sabe que eles são... — Astória não pode terminar de dizer, ficou completamente envergonhada ao saber que seu pai conheceria seus filhos.


— Os conheci ontem e sim, sei que eles serão seus filhos, eles irão conosco para a sua surpresa. — Falou Nicolas.


— Mas, se a surpresa é pra mim, porque eles irão? — Perguntou Astória.


— Porque não é uma surpresa apenas para você, é uma surpresa para outra pessoa também e não se preocupe, ela vai amar te conhecer. — Falou Nicolas para a filha que sorriu.


— Tudo bem. — Falou Astória dando de ombros.


Depois disso seguiram em silencio, não demorou muito e se viram de frente para uma parede, Nicolas e Astória se olharam confusos, mas logo ficaram surpresos ao ver uma porta aparecer na frente deles, ainda surpresos entraram junto de Dumbledore e puderam vislumbrar uma grande sala, ao fundo uma porta e na lateral direita uma escada que dava para o andar acima.


— Devem estar na cozinha, já tomaram café? — Perguntou Dumbledore.


— Já sim. — Respondeu Nicolas enquanto a filha apenas assentia, eles continuaram a seguir Dumbledore até a porta e logo que entraram viram mais de dez pessoas sentados em uma grande mesa, Astória sentiu seu rosto corar ao ver todos pararem de comer e olhar para ela, não gostava muito de chamar atenção.


— Preciso que alguém me ajude a me comunicar com o Sr. Malfoy. — Falou Dumbledore.


— Usa o celular da Lily. — Respondeu Harry (adulto) antes de tomar um grande gole de suco.


— Ei, porque o meu? — Perguntou Lily indignada.


— Porque somos nós que colocamos créditos no seu celular. — Respondeu Gina (adulta) dando de ombros.


— Papai. — Falou Lily em forma de pedir ajuda ao pai.


— Mas é verdade, e não reclama. — Falou Harry (adulto) se levantando após ter terminado o seu café.


— É tudo eu nessa família, já volto, vou pegar meu celular. — Falou Lily se levantando e saindo da cozinha — Só que eu não tenho o numero dele, já aviso. — Falou Lily alto o suficiente para que todos escutassem.


— Eu tenho o numero dele. — Falou Cath se levantando ao terminar de tomar o café.


— É meio obvio que tem né, é seu pai. — Falou Felipe recebendo um olhar feio da namorada.


— Quer tomar café, Astória? — Perguntou Scorpius para a menina que negou com a cabeça antes de falar.


— Eu já tomei café, mas obrigado pelo convite. — Falou Astória ainda um pouco envergonhada.


Engraçado, nunca vi mamãe envergonhada desse jeito. — Sussurrou Cath para o irmão que assentiu.


Eu também não. — Sussurrou Scorpius sorrindo.


Não demorou muito e Lily voltou com o celular na mão, ela marcou o numero de Draco (adulto) e seguiu para um lugar que estivesse mais calmo, já nesse lugar explicou a Dumbledore como funcionava o celular, e logo em seguida ela efetuou a ligação e voltou para a cozinha, onde ainda encontrava seus pais.


— E então? — Perguntou Scorpius que estava um pouco confuso e ao mesmo tempo curioso.


— Eu não sei o que ele quer com seu pai, sai de lá antes que ele pudesse dizer Alo. — Falou Lily dando de ombros.


Scorpius apenas deu de ombros para o que a ruiva havia dito, descobriria o que Dumbledore queria com seu pai. Um tempo depois Dumbledore voltou, e surpreendeu a Cath e Scorpius ao dizer.


— Sr. e Srta. Malfoy, vocês estão autorizados a sair com o Sr. Nicolas Greengrass, obrigado Srta. Potter. — Falou Dumbledore a Lily que assentiu e pegou o celular que ele estendia para ela.


— Mas para onde vamos? — Perguntou Cath confusa.


— Eu não sei, mas é o avô de vocês, tenho certeza que ele não faria mal a vocês, quer dizer, não esse avô. — Falou Dumbledore dando as costas.


— Esta se referindo ao Lucio? — Perguntou Arthur.


— Sim, espero que ele tenha mudado, no futuro. — Falou Dumbledore para os gêmeos Malfoy, Cath riu antes de dizer.


— Não muito, já que meu pai deu um soco nele ao ouvi-lo dizer que éramos uma vergonha para a família Malfoy. — Falou Cath dando de ombros e se levantando.


— Só porque temos amizade com eles, como se ele fosse importante para ligarmos para a opinião dele, tudo bem que ele é nosso avô, mas não é aquela pessoa importante. — Falou Scorpius dando de ombros.


— Seu pai bateu no seu avô? — Perguntou Arthur impressionado para Scorpius que assentiu.


— Eu queria ter presenciado essa cena. — Falou Rony rindo e logo em seguida recebendo um olhar feio da namorada e da mãe — O que foi? Tenho certeza que os outros também queriam. — Falou Rony dando de ombros.


— Então, vamos logo Scorpius. — Falou Cath dando um ultimo selinho em Felipe e puxando o irmão antes que o mesmo pudesse se despedir de Rose que riu.


— Bom, eu vou indo, mas daqui a pouco já volto. — Falou Harry (adulto) indo até a porta, mas antes de sair alguém perguntou.


— Porque você vai e depois vai voltar? — Perguntou Lily confusa.


— Vou buscar seu tio. — Respondeu Harry (adulto) saindo da cozinha.


— Qual deles? — Perguntou James como se fosse obvio, ele olhou para a mãe a espera que ela respondesse a pergunta dele.


— Não vou dizer. — Falou Gina (adulta) seguindo pelo mesmo caminho que o marido.


Chata. Pensou James emburrado.


Passou-se um tempo e todos já haviam terminado de comer, os adolescentes é claro foram para os jardins, Dumbledore havia pedido para que todos saíssem da sala precisa, para que Snape procurasse o Diadema na tal sala em que Voldemort escondera.


FUTURO (2021)


— Precisa levar algo para ajudar na legilimencia? — Perguntou Gina ao marido que negou com a cabeça.


— Não, já sei o que devo fazer, vamos para a casa do seu irmão? — Perguntou Harry para a ruiva que assentiu.


— Espera um minuto que eu falarei com o Monstro, direi a ele que passaremos a tarde fora de casa e pedir para que ele cuide de tudo por aqui. — Falou Gina para o marido que assentiu, ela foi para a cozinha, onde provavelmente o Elfo estaria, enquanto o marido ficava esperando no sofá, não demorou muito e ela voltou — Vamos. — Falou Gina.


Harry se levantou e logo que deram as mãos eles aparataram para o fundo da casa de Percy, ele provavelmente já estaria pronto, o fato de Percy não gostar de se atrasar não havia mudado, logo que se viram ao lado do jardim eles deram a volta na casa e bateram na porta, sendo recebidos logo em seguida por Audrey, esposa de Percy.


— Chegaram bem na hora, Lucy acabou de terminar de se arrumar, sabem como ela é demorada. — Falou Audrey sorrindo gentil e logo em seguida dando espaço para que eles entrassem — Fique a vontade. — Falou Audrey fechando a porta após eles terem entrado.


— Uma das poucas coisas que diferenciem Lucy de Percy é a demora, como anda as coisas aqui? — Perguntou Gina sorrindo para a cunhada que logo sorriu de volta.


— Normais, quer dizer, Percy ultimamente esta um pouco desconfiado de que Molly esteja arrumando um namorado, mas eu acho que não. — Falou Audrey dando de ombros.


— Mas porque ele acha isso? — Perguntou Gina confusa.


— Diz que ela esta mudando demais, na minha opinião é que ela esta apenas crescendo, sabem o desenvolvimento de 13 até os 15 anos. — Falou Audrey dando de ombros.


— Sim, acontece varias mudanças. — Falou Gina sorrindo.


— E você Harry? Esta mudo hoje. — Falou Audrey sorrindo.


— Não sou muito de falar sobre crescimentos de meninas. — Falou Harry dando de ombros.


— E porque não, Lily é menina. — Falou Audrey.


— Exatamente, prefiro não saber das mudanças femininas, prefiro deixar isso com Gina mesmo. — Falou Harry dando de ombros.


— Sei. — Falou Audrey rindo.


— Já estava pensando que não viria, tio Harry. — Falou Lucy descendo as escadas, sorrindo largamente e logo em seguida correndo para abraçar os tios.


— Eu também precisava tomar café né, ou você acha que é a única que tem o direito de apreciar o café? — Perguntou Harry rindo depois de abraçar a sobrinha.


— Esta muito bem humorado em. — Falou Lucy rindo.


Enquanto riam, puderam ver Percy e Molly descer as escadas, rindo um da cara do outro.


— Vamos? — Perguntou Molly para todos que assentiram.


— Esperem ai que eu preciso fechar as janelas dos quartos lá de cima, e vocês três fechem as janelas daqui de baixo, estão folgados demais para o meu gosto. — Falou Audrey subindo as escadas enquanto Percy olhava para as filhas e ria, indo logo em seguida cada um para um lado.


— E eu achando que eu era o único que é mandado pela esposa. — Falou Harry rindo, enquanto recebia um olhar fulminante da esposa.


— Você se acha muito engraçadinho né. — Falou Gina para o marido que deu de ombros — Já deveria estar acostumado com o fato de mulheres mandar em você.


— Mulheres? — Perguntou Harry confuso pelo fato dela ter falado no plural.


— É ué, não da nem para eu contar nos dedos quantas vezes ouvia a Hermione mandar você ir dormir, na época da adolescência, parecia uma mãe mandando o filho mais novo ir dormir. — Falou Gina rindo.


— Você sabe como Hermione fica assustadora quando esta com raiva, e ela só fazia isso quando brigava com o Rony, ou seja, sempre sobrava para mim. — Falou Harry dando de ombros.


— Sei, o que seria de você sem uma mulher para te dar uma dura de vez em quando. — Falou Gina rindo.


— Nunca parei pra pensar como seria, acho que o James e o Al vai ser do mesmo jeito. — Falou Harry.


— Também acho. — Falou Gina rindo — Você percebeu que a Lily ficou meia estranha ontem? Depois que você negou responder algo a ela. — Falou Gina para o marido que fez cara de confuso.


— Não, não percebi. — Falou Harry pensando no motivo que poderia ter deixado a filha chateada.


— Ela é muito apegada a você, eu tenho certeza que ela agüentaria receber um não como resposta minha do que como sua resposta, talvez a pergunta que ela fosse fazer ontem, fosse muito importante. — Falou Gina para o marido que assentiu.


— Quando voltarmos eu falo com ela. — Falou Harry para a esposa que assentiu — Mas é que eu achei que fosse aquelas perguntas bobas dela, não achei que fosse importante a ponto dela ficar triste. — Explicou Harry.


— Pra você são perguntas bobas, pra ela são perguntas essenciais, coisas importantes que ela quer saber, o que ela costuma perguntar? — Perguntou Gina ao marido que logo respondeu.


— Costuma perguntar sobre nós, como aconteceu. — Respondeu Harry — As vezes chega até perguntar coisas constrangedoras. — Falou Harry dando de ombros.


— Hoje você vai ter o que fazer em, sabe muito bem como a Lily fica quando esta triste, não escuta ninguém. — Falou Gina para o marido que assentiu em concordância.


— Terminei, eu fiz tudo lá em cima sozinha e acabei rapidinho, e eles ainda não terminaram, eu não mereço em. — Falou Audrey descendo as escadas — Vou ir chamar ele para ir com a gente. — Falou Audrey sumindo da vista dos dois.


Não demorou e todos voltaram para a sala.


— Vamos? — Perguntou Harry para todos que assentiram.


— Com certeza. — Respondeu Lucy sorrindo largamente.


— Essa menina ama uma aventura. — Falou Audrey rindo.


— Você deveria agradecer por essa aventura não ter ao menos um pingo de perigo, agora vamos logo. — Falou Gina segurando a mão do marido, enquanto Audrey segurava as mãos de Lucy que segurava a de Molly que segurava a de Percy, o ruivo mais velho segurava a do cunhado, não puderam ao menos pensar, apenas sentiram aquela sensação, como se estivessem aparatando.


 


PASSADO (1995)


O salão estava vazio quando o clarão iluminou todos os lados e quando sumiu lá estava Harry (adulto), Gina (adulta), Audrey, Percy (adulto), Lucy e Molly.


— Nossa, não tem nada de diferente, estranho, ainda me sinto em 2021. — Falou Lucy rindo.


— Quando você ver as pessoas lá fora, irá perceber a diferença. — Falou Percy sorrindo.


— Vamos então. — Falou Lucy indo em direção a saída do salão.


— Eles provavelmente estão no jardim, vamos lá. — Falou Harry seguindo para o jardim de mãos dadas com a esposa, a família do cunhado o seguia, um tempo depois ele achou a versão mais nova de sua esposa, e junto dela estavam todos, sejam do futuro ou do presente.


— Há, era esse tio que você foi buscar, poderia ter falado né. — Falou James quando já podia ver Percy e Audrey.


Os Weasley (futuro), Black (futuro) e Potter (futuro) se levantaram e foram cumprimentar o tio e a tia, Molly olhava atentamente para Percy e logo em seguida para Lucy, a menina se parecia bastante com Audrey, mas também tinha alguns traços familiares do pai.


— Vem comigo, rapidinho. — Falou Percy puxando Fred pelo braço, não muito forte, apenas para ajudá-lo a se levantar, já que ele estava sentado na grama fofa, no começo Fred achou que seu irmão começaria a falar bobagens, mas achou estranho ele levar Audrey e Lucy junto deles.


— O que foi? — Perguntou Fred.


— Você não conheceu minha esposa Audrey e nem minha filha mais velha Lucy. — Falou Percy indicando as duas que sorriram simpáticas, Fred sorriu para as duas.


— Muito prazer, achei que você fosse me encher o saco. — Falou Fred soltando um longo suspiro de alivio.


— Pode ficar tranqüilo, ele só faz isso quando mamãe esta na TPM. — Falou Lucy rindo.


— Esta muito inspirada hoje. — Falou Percy rindo e indo para junto dos outros com a filha que ria.


— Ele as vezes tem seus momentos chatos, mudou bastante, mas as vezes tem seus momentos autoritários, mas nada que alguns gritos meus resolva. — Falou Audrey para Fred que riu.


— Entendi, minha mãe esta curiosa para te conhecer. — Falou Fred rindo.


— Eu imagino. — Falou Audrey sorrindo e indo em direção ao marido, que conversava com todos de muito bom humor, ao chegar percebeu o olhar penetrante de Molly — Há, me desculpem, eu sou Audrey, esposa do Percy. — Falou Audrey sorrindo.


— Simpática demais para ser esposa do Percy. — Falou Jorge rindo.


— Eu também achava que você se casaria com alguém que só sabe fazer piada ou fazer todos rirem, mas olha só, Angelina tem seu lado que mostra a vontade de matar as pessoas. — Falou Percy para Jorge que sorriu amarelo.


— É tão difícil perceber que os Weasley estão acostumados a receber ordem da esposa? — Perguntou Harry (adulto) rindo, não se abalou ao receber olhares fulminantes de todos os Weasley ali, principalmente de sua esposa — Vamos garoto, temos muito o que fazer. — Falou Harry (adulto) indicando sua versão mais nova com o pé, que logo se levantou.


— Acho que não preciso te lembrar novamente que precisa resolver um problema familiar, bem mais importante. — Falou Gina (adulta) para o marido que mesmo estando de costas assentiu, ele já estava saindo de perto de todos, enquanto Harry (adolescente) o seguia.


— ACHEI TER OUVIDO QUE APENAS WEASLEY RECEBE ORDEM DA ESPOSA. — Gritou Rony (adolescente) para Harry (adulto) que já estava longe, mas pode ouvir e rir.


— AS PESSOAS COSTUMAM DIZER, QUE A ÚNICA COISA QUE FALTA PARA EU ME TORNAR UM WEASLEY, É RECEBER O SOBRENOME, JÁ QUE EU TENHO ALGUNS COSTUMES IGUAIS. — Gritou Harry (adulto), fazendo os cunhados ruivos rirem.


Já longe dali, os dois Potter’s seguiam pelos corredores, o moreno mais velho seguia em direção da sala precisa, era o melhor lugar para se praticar aquilo, já estava de frente para a parede do sétimo andar quando a porta apareceu, Harry (adulto) no começo ficou confuso, pensou que não teria ninguém ali.


Desde a época que virara Auror ele começou com o costume de deixar a varinha na manga da camisa, já fazia um tempo que ele em apenas de esticar a palma da mão conseguia fazer a varinha deslizar do pulso e já parar diretamente em sua mão, já estava pronto para fazer aquilo quando viu que era apenas Snape saindo pela porta, ele estava suado e em suas mãos continha o Diadema, o professor parecia cansado, estava bem ofegante.


— Parece que colocaram os planos em ordem. — Falou Harry (adulto) para o professor.


Snape apenas saiu andando, deixando os dois morenos o seguirem com o olhar, até ele virar o corredor e sumir da vista dos dois.


— O que era aquilo na mão dele? — Perguntou Harry (adolescente) para o mais velho que logo respondeu.


— Era o Diadema, vamos logo. — Respondeu Harry (adulto) fechando os olhos e logo em seguida a porta apareceu na frente dos dois, entraram e puderam se ver em um lugar do tamanho de uma sala de aula, a parede era coberta por espelhos e no centro tinha uma poltrona fofa — Senta lá. — Falou Harry (adulto) para o mais novo que assentiu e se sentou.


— Você por acaso sabe se eles destruíram o medalhão? — Perguntou Harry (adolescente) se acomodando na poltrona.


— Não, quando forem destruir irão chamar você. — Respondeu Harry (adulto), já estava com duas varinhas em suas mãos, o adolescente olhava confuso, uma sabia que era a sua, já a outra.


— Pra que duas varinhas? E porque irão me chamar para destruir o medalhão, achei que me deixariam longe daquilo. — Falou Harry (adolescente).


— Você sabe muito bem que precisa falar língua de cobra para abrir o medalhão, e por isso irão chamar você, e a varinha, uma delas é a minha da fênix, a outra é a que eu roubei de Draco. — Respondeu Harry (adulto).


— Então você não devolveu a de Draco, eu achei que a de fênix nunca mais seria concertara. — Falou Harry (adolescente) — Porque você não ajuda em destruir o medalhão? — Perguntou Harry (adolescente).


— Eu tive sorte. — Falou Harry (adulto) — E eu não falo mais língua de cobra. — Respondeu Harry (adulto) chamando a atenção do mais novo, que arregalou os olhos.


— Porque não? — Perguntou Harry (adolescente).


— Você vai saber, e tenho certeza que quando tudo acabar, você também não vai mais falar, vamos começar. Preciso que pense em um momento com a Gina, um momento que você nunca em sua vida queira que seus cunhados saibam. — Falou Harry (adulto).


— Eu não tenho um momento como esse. — Falou Harry (adolescente).


— Então pense em algo que você tem certeza que nunca falaria para seus cunhados, pode ser algo pervertido, qualquer coisa. — Falou Harry (adulto) dando de ombros.


— Eu não sei em o que pensar. — Falou Harry (adolescente).


— Tá bom, então só pra te lembrar, você terá três filhos com a Gina, já é um pensamento que você não quer ficar relembrando aos seus cunhados. — Falou Harry (adulto) para o mais novo que assentiu, ele estava com as bochechas rosadas de vergonha — Tá bom, agora imagine que quem irá tentar invadir sua mente é o Sr. Weasley, e você não quer que ele saiba sobre esse pensamento, faça de tudo para que ele não saiba, se não será morte na certa. — Falou Harry (adulto) rindo.


— De onde você tirou essa ideia? — Perguntou Harry (adolescente).


— Da Gina, ela as vezes tem boas idéias. — Respondeu Harry (adulto) dando de ombros — Vou começar, concentre-se, Legilimência. — Falou Harry (adulto) apontando a varinha para o mais novo que no mesmo momento sentiu sua cabeça ser invadida, se viu em vários momentos de sua vida, e em todos esses momentos Harry (adulto) estava ao lado, olhando.


O mais novo sentia como se sua mente estivesse sendo aberta a força, tentava a todo custo fechar a sua mente, ao ver o momento em que esteve no Brasil com Gina ele se esforçou mais, e por sorte tudo parou, estava na sala precisa e o mais velho o olhava ofegante.


— Foi bem, mas você precisa fechar todos os seus pensamentos, tente usar essa determinação em todos os momentos, no instante em que me sentir dentro de sua cabeça, não apenas em um momento. — Falou Harry (adulto) para o mais novo que assentiu.


— Entendi. — Falou Harry (adolescente).


— Vamos tentar mais uma vez. — Falou Harry (adulto) um minuto antes de efetuar o feitiço mais uma vez, o mais velho sentia que o mais novo já estava ficando cansado, veria até onde ele iria, em uma das vezes ele foi forçado a sair da mente do mais novo, mas antes que o outro pudesse respirar ele a invadiu mais uma vez, e isso aconteceu por mais duas vezes, até que ele meio que com o impacto de ser jogado para fora da mente caiu e o mais novo aproveitou para efetuar o feitiço nele.


De imediato não pode fechar a mente, no segundo seguinte se via em uma memória que nunca em sua vida fora feliz, normalmente as pessoas pensavam que ele e Gina nunca haviam brigado, não a ponto de um sair de casa ou ficar dias se falando, mas já havia acontecido sim.


Harry (adolescente) pode-se ver em uma pequena casa, simples e aparentemente muito confortável, via sua versão mais velha de frente para Gina, o homem estava aparentemente com raiva e a ruiva tinha os olhos cheios de lagrimas, parecia ter ouvido uma coisa absurda, uma injustiça contra ela, a ultima coisa que pode ver antes de ser tirado da mente do mais velho foi o tapa que a ruiva deu na cara do mais velho, foi pouco tempo para ver a cena, mas viu que foi forte o suficiente para o rosto do moreno ficar marcado e se virar com o impacto.


Ao sair da mente do mais velho se viu caído no chão, Harry (adulto) estava um pouco mais longe de si, também caído no chão, olhou no espelho e viu seu estado, estava suado, os dois homens na sala estava com as respirações descompassadas.


Ficaram um bom tempo em silencio, o mais velho estava quase rezando para que o menino não perguntasse sobre a cena que viu, mas tinha certeza que ele estava curioso.


— Porque o tapa? — Perguntou Harry (adolescente).


— Não interessa, já chega por hoje. — Respondeu Harry (adulto) se levantando e pegando a varinha que tinha caído um pouco longe de onde ele havia caído.


— É claro que me interessa, o que você fez para ela fazer aquilo? Gina não é de bater em pessoas, não pessoas próximas. — Falou Harry (adolescente) se levantando também.


— Eu não fiz nada, quem estava errada era ela, e não eu. — Falou Harry (adulto) dando de ombros.


— O que você fez? — Perguntou Harry (adolescente) mais uma vez.


— Olha, meu casamento com a Gina nunca foi apenas um mar de rosas, já brigamos muitas vezes, mesmo que não pareça, aquele dia foi apenas uma das varias brigas que já tivemos, eu apenas tentei proibi-la de jogar Quadribol. — Respondeu Harry (adulto) dando de ombros.


— Porque fez isso? Sabe que ela ama jogar e mesmo assim faz uma coisa dessas, como se não a conhecesse, como se não soubesse que ela odeia receber ordens ou ser proibida de fazer algo e... — Harry (adolescente) não pode terminar de dizer, já que o outro falou.


— ELA ESTAVA GRAVIDA. Estava grávida do James, ela não podia jogar, mas é cabeça dura, foi só uma daquelas insuportáveis do time pedir que ela já disse que iria, ela nem fazia mais parte do time. — Falou Harry (adulto) saindo da sala logo em seguida, deixando o mais novo para trás, estático por causa do que acabara de ouvir.


Ao se ver sozinho ali, Harry (adolescente) saiu da sala, andando pelos corredores iluminados do castelo, pensava no que ele havia dito “O meu casamento com a Gina nunca foi apenas um mar de rosas”. Ele entendia que em todos os casamentos existiam brigas, mas pensava quais seriam os motivos para causar uma briga entre ele e Gina.


Harry (adulto) andava em direção do jardim, iria se resolver com Lily, sabia que se demorasse para conversar com ela, a menina ficaria muito triste com ele, e isso sempre foi o que ele mais temia, ter os dois filhos bravo com ele era bem diferente de ter Lily brava com ele, sempre fora apegado a menina curiosa.


Não demorou muito e já estava no jardim, viu o grande grupo de pessoas e foi até lá, chegando ao local foi direto até Lily, não falaria com Gina agora, se sentou ao lado da filha que estava um pouco mais longe dos outros, de cabeça baixa e parecia meia triste, ao ver que ela não levantaria o rosto, a empurrou um pouco, para que ela percebesse que ele estava ali, e funcionou já que ela olhou para ele de lado.


— Há, oi pai. — Falou Lily meio tristonha.


— Oi, quer conversar? — Perguntou Harry (adulto) para a menina que negou com a cabeça — Vamos lá, me conta o que você queria perguntar ontem. — Pediu Harry (adulto) para a filha que soltou um longo suspiro, sabia que ela estava pensando se deveria ou não perguntar.


— Você me acha chata por eu ser curiosa e estar sempre perguntando coisas pra você? — Perguntou Lily.


Harry (adulto) no primeiro instante ficou confuso com a pergunta, pensava o que havia passado pela cabeça dela para ela pensar daquela forma.


— Não, eu não te acho chata, é só que as vezes você pergunta coisas meio que constrangedores, e é difícil para um pai responder isso para a filha de apenas 13 anos. — Respondeu Harry (adulto) sorrindo.


— Há, entendi. — Falou Lily sorrindo, era verdade o fato de ela as vezes perguntar coisas constrangedores, já havia perguntado para o pai quando ele havia perdido a virgindade, e naquele dia foi a primeira vez que havia visto o pai ficar com muita vergonha, confessava que ela era bem curiosa.


— Mas o que se passou na sua cabeça para você achar isso? — Perguntou Harry (adulto) para a filha que logo respondeu.


— O James disse, quer dizer, ele não disse com todas as letras, mas deu para entender. — Falou Lily dando de ombros.


— Eu já disse varias vezes para você e para o Al não ligar para o que seu irmão diz, as vezes ele diz essas coisas por ciúmes, ele não fala, mas sempre foi uma pessoa ciumenta, mas tem outras vezes que ele fala apenas por brincadeira, você sabe, ele gosta de zuar as pessoas. — Falou Harry (adulto) dando de ombros.


— O James é ciumento? Desde quando? — Perguntou Lily confusa.


— Desde sempre, por exemplo, você sabe que ele sempre foi muito apegado a sua mãe, e quando ele era pequeno não era muito diferente, tinha vezes que ele não gostava que eu a abraçasse, em outras vezes dormia com a gente apenas para ficar no meio de mim e da sua mãe, sabe, para eu não ter contato com ela, e quando recebeu a noticia que teria um irmãozinho não foi diferente, achou que o Al pegaria o lugar dele, ficava morrendo de raiva, ai quando recebeu a noticia de que teria uma irmãzinha ele ficou mais feliz. — Respondeu Harry (adulto) rindo.


— Sério? Porque? — Perguntou Lily mais uma vez confusa.


— Achava que se fosse uma menina, sua mãe só daria atenção aos meninos, ele achava que sua mãe não ligaria para você, só para eles, como se ela gostasse apenas de meninos, entende? — Perguntou Harry (adulto) a menina que assentiu sorrindo — Ótimo, e me desculpe por ontem, eu não havia dormido ainda e digamos que o assunto lá era um pouco mais preocupante. — Falou Harry (adulto) para a filha.


— Está desculpado. — Falou Lily dando um rápido beijo na bochecha do pai.


— Lily, vamos dar uma volta? — Perguntou Miguel ao lado de Hugo que sorria, a ruiva olhou antes para o pai que assentiu.


— Estou indo. — Falou Lily se levantando e indo, quando já estava longe se virou e deu um tchau para o pai.


Harry (adulto) teve que rir, mesmo a ruiva já tendo 13 anos não deixava de ter o comportamento de criança quanto a ele.


Um pouco mais longe dali, mais especificamente no escritório de Dumbledore, o diretor estava sentado em sua respectiva poltrona, na poltrona a sua frente estava Snape e entre eles, em cima da mesa estava o Diadema.


— Espetacular. — Falou Dumbledore.


— Espetacular foi a dificuldade para achar essa coisa. — Falou Snape ironicamente.


— Venha, vamos destruir isso logo. — Falou Dumbledore se levantando, o professor de poções tirou tudo o que estava em cima da mesa, enquanto o diretor ia pegar a espada.


Os dois se olharam antes de Dumbledore encostar a lamina da espada no Diadema, que igual ao anel, criou uma forte rajada de vento dentro do escritório, e como se fosse a alma de Voldemort, uma fumaça negra saiu do Diadema.


Já no jardim, Harry (adolescente) sentiu como se uma lamina o perfurasse, e não se agüentando caiu no chão, todos ao perceber se colocaram a sua volta, apenas Harry (adulto) deixou de ir para perto do menino para poder ver a fumaça negra sair pela janela do escritório do diretor, pode ver a fumaça virar um rosto e depois sumir, olhou em volta e percebeu que ninguém mais havia percebido a fumaça.


— Ele esta bem, foi apenas uma... Recaída. — Falou Harry (adulto) para todos que olharam para ele confuso.


— Recaída? Como sabe que foi apenas uma recaída? — Perguntou Arthur.


— Simples, ele sou eu, já tive recaídas também, não precisam ficar preocupados, ele já ficara melhor. — Respondeu Harry (adulto) dando de ombros.


Depois que ele falou aquilo, ninguém mais disse nada, Harry (adolescente) se levantou, já estava melhor.


MUNDO TROUXA


Depois de terem saído pelos portões de Hogwarts, Nicolas ergueu a varinha e logo depois na frente deles apareceu o Notebus, ficaram um bom tempo até que o ônibus de dois andares parou, no meio do centro de Londres, Nicolas pagou e junto de Cath, Scorpius e Astória desceu do ônibus.


— Dêem as mãos, vê se não se perdem em. — Falou Nicolas para todos que assentiram e deram as mãos, andaram por um bom tempo entre as pessoas que circulavam apressados.


Depois de um tempo ficaram de frente para a entrada de um grande prédio, entraram e seguiram em direção da recepcionista, Nicolas disse que tinha hora marcada com uma doutora e a recepcionista indicou o elevador e disse o andar que eles teriam que ir, é claro que Nicolas sabia para onde ir.


Juntos do mais velho, os adolescentes o seguiram pelo elevador e logo em seguida se viram em um grande corredor, Nicolas andou mais um pouco e parou de frente para uma porta.


Astória olhou para cima e viu o nome Layla Scoot, nunca havia se quer escutado aquele nome.


— Quem é Layla? — Perguntou Astória confusa.


— Você já a viu, mas eu nunca a disse o nome dela, vamos entrar. — Falou Nicolas abrindo a porta, se viu de frente para uma mulher de cabelos negros meio que ondulados e os olhos azuis, ela estava sentada na cadeira atrás da mesa do consultório, Layla estava bonita como sempre.


— Bom dia Nicolas, quase boa tarde, chegou cedo. — Falou Layla sorrindo, os três adolescentes ainda não havia entrado, estavam confusos atrás da porta.


— Entrem, é chegamos cedo, digamos que todos nós estávamos ansiosos para vir aqui. — Falou Nicolas sorrindo e dando espaços para que os outros três entrassem.


— Digamos que eu também estava ansiosa para ver vocês. — Falou Layla se levantando e se colocando de frente para todos, encostada a mesa banhada de papeis.


Layla olhou atentamente os três entrarem e logo em seguida Nicolas fechar a porta, ela primeiramente olhou Cath, olhou atentamente seus cabelos loiros indo até o meio das costas, tinha um sorriso lindo, mas tinha certeza que não era sua filha.


Olhou Scorpius, e só por saber que ele era menino sabia que não era ele, mas pode ver algumas semelhanças entre ele e Cath, que também existia em Nicolas, achou meio confuso aquilo, começou a pensar se Nicolas trouxera seus filhos do outro casamento, e achou mais estranho ainda pelo que lembrava, Nicolas só tinha uma filha, nenhum menino.


E finalmente olhou para Astória, a mais baixinha e parecia ser a mais nova entre os outros dois, tinha um lindo sorriso no rosto e seus olhos brilhavam, apenas por ver a alegria no sorriso e nos olhos da moreninha, Layla soube, era sua filha.


Sorriu para ela e se colocou de frente para ela, que sorriu mais, estendeu a mão para ela que assim que a pegou, a puxou para si, a abraçando forte, pode sentir as lagrimas de felicidade molhar sua blusa branca, e com a maior alegria do mundo ela abraçou a filha com mais intensidade, como forma de mostrar para ela, que a mãe dela estava lá para ela, que daquele dia em diante, nunca mais a deixaria, nunca mais.


— Então, ela é a vovó Layla? — Perguntou Scorpius chamando a atenção de Layla, que mesmo ainda abraçando a filha olhou confusa para eles dois.


— Como assim? Vovó Layla? — Perguntou Layla ainda abraçada a Astória.


— Eu disse que traria seus netos. — Respondeu Nicolas como se fosse obvio.


— Mas eu achei que você estivesse brincando, quer dizer, pelas minhas contas Astória tem apenas 13 anos, ela não pode ter filhos, quer dizer, não dessa idade, quer dizer, você é mais velho que ela, não é? — Perguntou Layla para Scorpius que assentiu.


— Dois anos. — Respondeu Scorpius mostrando dois dedos.


— Layla, eles vieram do futuro, simples assim. — Explicou Nicolas dando de ombros.


— E isso é possível? — Perguntou Layla confusa.


— Até onde eu sabia não. — Respondeu Nicolas dando de ombros mais uma vez.


— Mas é o futuro né, com toda aquela modernidade, a única coisa que não é possível é trazer os mortos de volta a vida. — Falou Cath sorrindo.


— Eu achei que ela fosse sua filha, tem algumas coisas em comum. — Falou Layla para Nicolas que negou e fez uma careta logo em seguida.


— Eu sou Cath e esse é meu irmão Scorpius, não liga para o nome dele não, sabe como é, nomes bruxos as vezes são escolhidos de acordo com estrelas e constelações. — Falou Cath sorrindo, Layla havia feito uma cara de confusa ao ouvir o nome de Scorpius.


Mãe. — Sussurrou Astória entre as lagrimas.


— Ér, vamos deixar elas a sós um pouco. — Falou Nicolas saindo do escritório junto de Cathe de Scorpius.


— Não sabia que viria me ver? — Perguntou Layla para a menina que ainda abraçada a ela negou com a cabeça — Seu pai quis fazer surpresa, é a cara dele. — Falou Layla sorrindo.


Porque você me deixou? — Perguntou Astória com a voz embargada.


— O meu amor, eu não te deixe, vem ca. — Falou Layla puxando a menina para uma das cadeiras que tinha de frente para sua mesa, para os pacientes que ela atendia, sentou a menina ali e delicadamente secou o rosto molhado pelas lagrimas — A questão é que a minha relação com seu pai foi complicada, ele era casado, me deixou bem claro que não se casou com vontade própria, foi abrigado por causa da tal tradição familiar, quando seu avô paterno soube de nós dois, disse que me mataria, caso não terminássemos, eu sabia que seu pai já tinha uma filha, mas eu não ligava, mas seu pai temeu por mim, e disse que faria algo, mas ai eu descobri que estava grávida, a única coisa que eu lembro de você, foi o parto, no dia seguinte eu já não sabia de nada, seu pai havia apagado a minha memória, e levou você de mim. — Falou Layla.


— Mas porque ele me levou? — Perguntou Astória.


— Imagino que ele queria que eu seguisse minha vida, ele tinha que escolher, ou uma de nós duas, ou nenhuma, então provavelmente pegou você, e acho também que ele temia ver você sendo criada por outro homem, entenda uma coisa, ver uma pessoa que não seja você, criando a criança que você ajudou a gerar, é uma tristeza, eu me sinto triste por saber que eu não estava com você quando você mais precisava. — Falou Layla fazendo carinho no rosto da menina que assim que fechou os olhos, sentiu uma lagrima descer por todo seu rosto.


— Então, você é casada? Tem uma família? — Perguntou Astória limpando o rosto.


— Sim, sou casada, tenho dois filhos, dois meninos. — Respondeu Layla.


— E como é sua convivência com seu marido? — Perguntou Astória.


— Filha, vou confessar a você que não esta sendo fácil, já pensei em me divorciar, mas a confirmação ainda não é exata. — Falou Layla para a menina que assentiu — Então, vamos chamar os outros para entrar, quero conhecer seus filhos, e depois você vai me contar quem é o pai deles em. — Falou Layla vendo a filha ficar vermelha de vergonha, ela se levantou e foi até a porta, abrindo a porta e dizendo para que todos entrasse, e foi o que os três fizeram — Então, vão me contar como é estudar em Hogwarts? Estou muito curiosa em. — Falou Layla sorrindo largamente — Ou melhor, me contar como é o futuro, estou muito ansiosa. — Falou Layla se sentando em sua respectiva poltrona, enquanto os outros três sentavam-se a sua frente.


Nicolas olhava maravilhado a alegria de Layla ao ouvir tudo o que Cath e Scorpius diziam, a fazendo gargalhar em algumas vezes, começava a pensar em como fora covarde o suficiente para deixar aquela mulher que poderia ter mudado sua vida da água para o vinho.


HOGWARTS


Dumbledore continuava em seu escritório, achou até estranho ninguém ter ido até seu escritório para comentar da fumaça escura que havia saído pela janela de seu escritório, Snape estava a sua frente.


— Então, o garoto terá que passar por esse mesmo tratamento? — Perguntou Snape.


— Ser esfaqueado pela espada? Não, o dele é fácil e ao mesmo tempo mais complicado. — Falou Dumbledore.


— Como assim? — Perguntou Snape.


— A única pessoa que pode destruir a Horcrux dentro dele é Voldemort, então eu imagino, se Harry for entregue de bandeja aos comensais, Voldemort não vai querer apenas o matar, vai querer brincar com ele, o torturar. — Falou Dumbledore — É isso o que eu temo no momento, o que Harry possa passar antes de Voldemort querer o matar. — Falou Dumbledore.


— Mas que maneira exatamente Voldemort o matou? — Perguntou Snape.


— Era diferente, Voldemort estava desesperado, sabia que muitas de suas Horcrux já havia sido destruída, e sabia que se Harry morresse, ele não correria mais perigo de vida, estava desesperado. — Explicou Dumbledore para Snape que assentiu.


— Entendo, e quanto ao Medalhão, como será feito? — Perguntou Snape.


— Só poderá ser feito com a ajuda do garoto. — Respondeu Dumbledore.


— Porque? — Perguntou Snape — Achei que você falasse língua de cobra. — Falou Snape.


— Sim, eu sei falar língua de cobra, mas mesmo assim não escutei o Basilisco falar por entre as paredes do castelo, diferente do Harry, e o fato dele falar língua de cobra acontece porque ele era uma Horcrux, por que tinha uma parte de Voldemort dentro dele, e o que melhor para liberar uma alma de Voldemort do que uma pessoa que tem outra alma de Voldemort dentro do corpo. — Falou Dumbledore.


— Então, o Potter do futuro, não fala mais língua de cobra? — Perguntou Snape.


— Provavelmente, mas pode ter acontecido de ele continuar a falar a língua de cobra. — Falou Dumbledore.


Antes que Snape pudesse dizer algo, ouviram batidas na porta, com um aceno da varinha de Dumbledore, a espada e o resto do Diadema entraram para dentro de uma gaveta, e todas as pistas que indicariam que algo aconteceu sumiram, por exemplo as coisas que haviam caídas no chão voltaram para seus devidos lugares.


— Entre. — Falou Dumbledore.


Snape não havia se movido desde quando ouvira batidas na porta, continuou a olhar para frente enquanto ouvia a porta ser aberta, ouviu passos de alguém entrando e logo em seguida o barulho da porta sendo fechada.


— Achei que fosse demorar mais para começarem a destruir as Horcrux. — Falou Harry (adulto) alguns centímetros de distancia da cadeira que Snape estava sentado.


— Costuma ficar adivinhando as coisas? — Perguntou Snape sempre arrogante.


— Fica meio fácil de adivinhar ao ver uma fumaça negra sair pela janela do escritório e formar um rosto no céu azul, vocês deveriam ensinar seus alunos a ficar atentos a detalhes, saber sobre isso ajuda muito quando alguém tenta se transformar em alguém conhecido seu, como por exemplo, usando poção polissuco. — Falou Harry (adulto).


— Há é, seria ótimo que tivesse uma fila de alunos ai na frente perguntando por que o rosto de Voldemort se formou no ar. — Falou Snape ironicamente.


— Aproveitando que você esta aqui, pode nos dizer como esta indo o treinamento do garoto quanto a oclumencia. — Falou Dumbledore indicando a poltrona ao lado de Snape, Harry (adulto) se sentou ali, antes de começar a falar.


— Foi bem, digamos que ouve um certo progresso. — Falou Harry (adulto) dando de ombros.


— Com certo progresso ele quis dizer que o garoto continuara a ter a mente invadida facilmente. — Falou Snape revirando os olhos.


— Faça melhor então, mas pêra ai, você já fez, mas não deu muito certo né. — Falou Harry (adulto) não agüentando mais a ladainha de Snape.


— Vocês dois, parem. — Falou Dumbledore para os dois que ficaram em silencio — Gostaria de saber se você ainda fala língua de cobra. — Falou Dumbledore a Harry (adulto) que negou com a cabeça.


— Não, e faz muito tempo que não consigo mais falar. — Falou Harry (adulto) — Vai ter que pedir ajuda ao garoto. — Falou Harry (adulto) dando de ombros.


— Molly terá um ataque por causa disso. — Falou Dumbledore.


— Imagino. — Falou Harry (adulto).


Enquanto os três ficavam em silencio, uma coruja negra entrou pela janela, deixando cair uma carta na mesa do diretor e indo até a fênix que no momento estava do tamanho de um filhote, a coruja ficou ali, observando Dumbledore pegar a carta e abrindo o lacre.


Dumbledore ficou um bom tempo lendo o conteúdo da carta, enquanto Snape e Harry (adulto) olhavam atentamente ele ler, estavam muito curiosos é claro.


Dumbledore depois esboçou um leve sorriso, colocando a carta em uma das gavetas, o que deixou os dois a frente ainda mais intrigados e curiosos quanto a carta.


— E então? — Perguntou Harry (adulto) deixando transparecer sua curiosidade, fazendo Dumbledore rir.


— Achei que com a idade adulta, você deixaria de ser um pouquinho curioso. — Falou Dumbledore.


— É, eu também pensava que meu filho seria um pouco mais responsável com o tempo em Hogwarts, mas veja só, ele não mudou muito, não muito, ao menos um pouco. — Falou Harry (adulto) dando de ombros, esperou que o diretor dissesse algo, mas ele não disse — Vai nos deixar na curiosidade até quando? — Perguntou Harry (adulto) impaciente.


— Nós quem? — Perguntou Snape fingindo não estar curioso.


— Eu e o Sr. Invisível aqui do meu lado, consegue ver ele? — Perguntou Harry (adulto) ironicamente.


— É simples, eu apenas pedi ajuda a alguém muito importante e confiável para me ajudar a conseguir entrar no cofre de Bellatriz e pegar a taça. — Falou Dumbledore.


— O Duende aceitou te ajudar então? — Perguntou Snape.


— Duende? Eu vou desistir da ideia de vocês lêem o livro e fazer as coisas tudo certo, depois de ler ainda vai confiar em um duende? — Perguntou Harry (adulto).


— Não é um duende comum, é o dono do Gringotes. — Falou Dumbledore a Harry (adulto) que assentiu em concordância.


— Há tá entendi, gente fina ele. — Falou Harry (adulto).


— O conhece? — Perguntou Dumbledore.


— Quem não deve conhecer o famoso Harry Potter? — Perguntou Snape ironicamente e revirando os olhos.


— Sim, o conheço, ele me contratou uma vez, para tratar de algumas coisas que estavam acontecendo no Gringotes da França. — Respondeu Harry (adulto) dando de ombros.


— Entendo, posso o considerar confiável. — Falou Dumbledore.


— Ele é assim, ajuda quem o ajuda. — Falou Harry (adulto).


— O que significa que Dumbledore ficara devendo a ele? Sinceramente estou começando a achar que todo mundo dessa escola tem que ficar devendo favores a outras pessoas. — Falou Snape revirando os olhos.


— Para isso tem uma solução simples, ele ajuda e se caso pedir algo a você, diz que se o bem ganhar os empregados dele não terá que ficar trabalhando para Voldemort, que se caso ele negar ajuda, o fim do Gringotes pode ser praticamente tomado por Voldemort, simples assim, já que Duendes não gostam de receber ordens de bruxos. — Falou Harry (adulto).


— Uma ótima ideia. — Falou Dumbledore.


— É claro, se deixar ele usa essa tática com todas as pessoas que o ajudam, você me ajuda e fica vivo, só isso. — Falou Snape.


Eu não mereço uma coisa dessas. — Sussurrou Harry (adulto) para si mesmo — Bom, eu vou ir dar uma volta, antes que minha esposa venha atrás de mim. — Falou Harry (adulto) sorrindo e se levantando, indo em seguida para fora do escritório.


— Arrogante. — Falou Snape com cara de nojo como sempre, quando se tratava de algum Potter.


— Severo, não tente me enganar, você pode odiar Harry e seus filhos, mas não odeia a filha dele, talvez porque a garota se pareça com Lily, mas eu digo a você meu amigo, a personalidade da menina tem vestígios da mesma personalidade do pai, personalidade essa que para você, não tem nada a ver com Lily Evans, mas que para os outros é obvio que o jeito dele é o mesmo que de Lily. — Falou Dumbledore.


— Não Dumbledore, são duas pessoas completamente diferentes. — Falou Snape.


— Meu amigo, não cometa um erro como esse, porque o que você esta fazendo é o julgando por sua aparência, o julgando uma pessoa que ele não é e nunca será, Lily ficaria muito chateada com você, sabe que ela nunca gostou disso, aceite o fato que nenhum Potter é igual, e que a qualquer momento eles podem amadurecer, do mesmo jeito que James amadureceu. — Falou Dumbledore para o professor que logo se levantou.


— Dumbledore, James Potter amadurecendo? Não me faça rir. — Falou Snape rindo com descaso.


— Isso é uma ofensa a Lily e você sabe, se ela se interessou por ele foi porque percebeu que ele mudou, mudou por ela, Lily não é o tipo de mulher que se interessa por homens desse tipo que você fala. — Falou Dumbledore.


— O que? Homem galinha? Diga isso as mulheres que ele machucou. — Falou Snape.


— Snape, pessoas podem errar nas escolhas feitas pela vida, você errou e eu aceitei a sua mudança, faço de tudo para que a Ordem aceite isso também, você sabe como Lily é justa com todos, sabe a dificuldade para ela aceitar a mudança de James, porque você não pode simplesmente aceitar o fato de que todos os Potter’s não são como o James? — Perguntou Dumbledore.


— Cansei dessa conversa. — Falou Snape virando as costas e saindo do escritório.


Dumbledore ficou observando a porta se fechar.


— Só mesmo aquela garota para colocar algo na cabeça desse ai, mas mesmo sendo ela, não vai ser fácil. — Falou Dumbledore balançando a cabeça de um lado para o outro.


MANSÃO MALFOY


Em meio aos livros destruídos que continha na mansão Malfoy estavam Voldemort e Lucio, o dono da casa olhava meio que aterrorizado para seu mestre, nunca havia o visto daquele jeito.


— Lucio, você que trabalha no Ministério, me diga como estão as coisas por lá, as noticias. — Falou Voldemort.


— Estão confusas as coisas por lá, Fudge já não fala mais comigo como antes, ele mesmo mandou prender Dolores, mas até agora não foi divulgado o porque. — Falou Lucio.


— Ele não fala mais com você? O que você fez de errado Lucio? Até alguns dias atrás Fudge acreditava mais em você do que em Dumbledore, e de uma hora para a outra ele muda. — Falou Voldemort com o olhar ameaçador.


— Não estou entendendo Milorde, estava tudo normal, já não sabemos mais como esta as coisas entre ele e Dumbledore, o profeta parou de difamá-lo, Hogwarts já não esta mais nas mãos de Fudge, pelo que percebi, ele parece estar com medo. — Falou Lucio.


— Medo, então é isso. — Falou Voldemort que acabara de ter uma ideia.


— O que Milorde? Como foi na busca pela profecia? — Perguntou Lucio.


— Nagini falhou. — Respondeu Voldemort não se importante em revelar aquilo.


— Falhou? Como? Porque? — Perguntou Lucio.


— De alguma forma eles sabiam que Nagini faria o ataque essa noite, contou a alguém o plano Lucio? — Perguntou Voldemort.


— Sim, a Narcisa, mas ela não pode ter feito nada, fiquei com ela o tempo todo, não a vi sair, nem dar recado algum a nenhum dos Elfos, não foi ela, Milorde, seja quem for, iremos descobrir, o que faremos? — Perguntou Lucio.


— O plano todo será mudado, Fudge esta com medo porque provavelmente esta acreditando que estou de volta e também que será dispensado do cargo de Ministro por estar afirmando que eu não esteja de volta. — Falou Voldemort.


— Sim, é uma ótima teoria, mas quanto ao plano, como será feito? — Perguntou Lucio.


— Ele será adiantado, quanto a Severo, quais são as noticias quanto a Ordem? — Perguntou Voldemort.


— Ele disse que a Ordem no momento esta parada, não esta tendo reuniões, esta meio que sem saída, não tiveram muita sorte com os Gigantes. — Falou Lucio.


— Bom, ao menos uma boa noticia, espero que fique com a boca fechada Lucio. — Falou Voldemort antes de aparatar para seu esconderijo, onde tinha Nagini em segurança.


“Tenho que usar essa conexão contra o Potter, descobrir como anda as coisas naquele castelo e finalmente o atrair para cá.” Pensou Voldemort fazendo carinho na cobra.


HOGWARTS


Estavam todos na ala hospitalar de Hogwarts, Molly havia praticamente obrigado Harry (adolescente) a ir para lá, para ser consultado por Madame Pomfrey, Harry (adolescente) não teve muita escolha e acabou indo, acompanhado por todos que estavam preocupados e por Gina (adolescente).


— Bom, ele não tem nada, foi apenas uma recaída. — Falou Madame Pomfrey fazendo sinal para que Harry (adolescente) se levantasse.


O garoto não gostava de ficar ali.


— Recaída? Mas madame Pomfrey, ele tem 15 anos, se fosse uma pessoa idosa eu até acreditaria que foi uma simples recaída, não é normal um menino de apenas 15 anos ter recaídas. — Falou Molly.


— Só porque não é normal não quer dizer que não possa acontecer. — Falou Sirius percebendo que aquilo havia sido um exagero, se Harry (adulto) tivesse falado que foi apenas uma recaída e que ficaria bem ele acreditaria.


— Sirius, você não entende, nem parece que se preocupa com ele. — Falou Molly deixando o animago com raiva.


— Só porque eu não faço um escândalo não quer dizer que eu não me preocupe com ele. — Falou Sirius.


— Vocês dois parem, Molly é o que o Sirius disse, pode acontecer sim, e Sirius você não tem que ficar julgando a Molly e nem vice versa, Molly já foi mãe sete vezes, considera Harry um filho o que da liberdade para ela se preocupar ué. — Falou madame Pomfrey dando de ombros.


— Sete filhos e ela quer se preocupar com mais um? — Perguntou Sirius como se fosse meio obvio.


— Falando assim até parece que não conhece minha mãe. — Falou Carlinhos recebendo um olhar fulminante da mãe.


— Garoto, é verdade que esta namorando com a Dominique? — Perguntou Percy sempre curioso.


— Sim, porque? — Perguntou Fernando.


— Não quero nem ver como vai ser o próximo jantar no chalé das conchas com dois cunhados, sonhe para que não seja em uma lua cheia e para que Teddy não irrite muito o Gui, porque se não, vai sobrar pra você. — Falou Percy rindo.


— Percy você gosta de encher o saco dos outros em, meu Deus como pode ser assim? — Perguntou Audrey indignada com o esposo, que apenas sorriu dando de ombros.


— Quem disse que eu fico irritando o Gui? — Perguntou Teddy indignado.


— Imagina se não ficasse. — Falou Vic para o marido que sorriu amarelo.


— Mas eu não fico, ele que sempre leva pro lado exagerado tudo o que eu falo. — Falou Teddy dando de ombros e dando risada, recebendo logo em seguida um olhar fulminante da esposa — É tudo eu nessa família, ninguém merece em. — Falou Teddy em sua própria defesa.


— Bom, chega desse assunto, bem que poderia ter algo pra fazer né, hoje esta um tédio. — Falou Lily soltando um longo suspiro.


— Faz tanto tempo que não temos uma aula de defesa com um pouco mais de emoção, estou cansado de apenas ter aulas teóricas. — Falou James com a mesma cara de entediado que a irmã.


— Que tal vocês treinarem um pouco na pratica, aproveitamos e fazemos uma sessão de treinamento, já faz tempo que você não treina. — Falou Harry (adulto) para o afilhado que negou com a cabeça.


— Não vai dar, eu e a Vic temos um compromisso hoje né? — Perguntou Teddy para a esposa que olhou para ele com as sobrancelhas arqueadas de confusão.


Harry (adulto) soltou uma fraca risada antes de ir para o meio do casal, os separando e passando os braços em volta dos ombros dos dois, olhou para Vic.


— Interessante, ninguém lembrou desse compromisso de casal ontem a noite, o que você acha Vic? Esse compromisso existe mesmo? — Perguntou Harry (adulto) para a loira que sorriu.


— Não, não existe e nem vai existir entre quatro paredes, você vai comer na minha mão Sr. Lupin. — Falou Vic se desvencilhando dos braços de Harry (adulto) que estavam em seus ombros e dando as costas a todos, indo em direção a saída da ala hospitalar — Então, talvez esse treinamento seja bom, espero vocês na sala precisa. — Falou Vic antes de sair do lugar deixando todos olhando sorridentes para Teddy que olhava para o padrinho com cara de bravo.


— Você não deveria fazer o papel de padrinho? Onde você arruma tanta criatividade para acabar com a vida intima e prazerosa do seu afilhado. — Falou Teddy para o padrinho que deu de ombros antes de responder.


— Simples, eu tenho cinco cunhados, e se eu tenho cunhados eles são casados com mulheres, meio obvio isso. — Falou Harry (adulto) dando de ombros e sorrindo.


— O que tem a ver com você estragar a vida intima e prazerosa do seu afilhado com o fato de seus cunhados terem esposas? — Perguntou Audrey para Harry (adulto) que logo disse.


— Vocês acham que só porque a minha casa é grande não dá pra ouvir a mulherada rasgando o verbo falando de tudo quanto é coisa? — Perguntou Harry (adulto) fazendo Audrey ficar corada — Sim, eu escuto bastante coisa, é o Rony ultimamente tá com tudo. — Falou Harry (adulto) rindo e saindo do local, deixando todos curiosos.


Percy logo que escutou aquilo ficou curioso, não podia negar que se deixar ele era o mais curioso de toda a família, olhou para a esposa esperando que ela explicasse.


— Ainda não acredito que ele tenha feito tudo aquilo em uma noite. — Falou Gina (adulta) se esquecendo que todos estavam ali, percebeu o olhar fulminante que Audrey mandou para ela — Há desculpa, saiu sem querer, fiquei surpresa com aquilo poxa. — Falou Gina (adulta) sentindo suas bochechas corar.


— Ninguém vai me contar? — Perguntou Percy olhando para a esposa que olhou indignada para ele.


— Percy! Hoje você extrapolou na curiosidade. — Falou Audrey para o marido que deu de ombros.


— É a vida do meu irmão ué, eu posso ficar curioso. — Falou Percy dando de ombros.


— Primeiramente, o assunto não envolve apenas ele, é a vida intima dele ué, não se pode ficar contando para todo mundo. — Falou Audrey dando de ombros.


— Eu entendi isso ai. — Falou Teddy sorrindo — Fiquei curioso para saber o resto em, vou conversar com ele, será que ele fala? — Perguntou Teddy sorrindo maliciosamente, havia perguntado mais para si mesmo do que para os outros que estavam em volta.


— Você tem coisa melhor pra fazer, pode ir treinando ou você volta para o futuro que eu não agüento mais ficar cuidando daquele seu animal, aquele monstro no corpo de um cachorro. — Falou Gina (adulta).


— O que ele fez dessa vez? — Perguntou Teddy soltando um longo suspiro.


— Bom, ele já quebrou não sei quantos quadros de casa, tem mania de ficar pulando em cima da minha cama durante a manhã, Harry já esta ficando com raiva, sem contar que ele cruzou com a cachorrinha da Lily, a bichinha tá lá, de cria daquele monstro. — Falou Gina (adulta) gesticulando com a mão.


James começou a gargalhar.


— O cachorro do Teddy com a cachorrinha da Lily, como ele conseguiu isso? Aquela cachorra parece um rato e ele parece um urso de tão grande. — Falou James rindo.


— Coitadinha dela, deve ter sofrido tanto na primeira vez com aquele bicho. — Falou Lily — Você vai pagar pensão, acha o que? Que aquele bicho pode ficar se aproveitando da minha Lu e sair impune, não não, isso é um crime contra a bichinha. — Falou Lily indignada.


— É um cachorro Lily, não fale como se tivesse sido com um humano. — Falou Teddy dando de ombros.


— Engraçado, eu tenho certeza que Harry falaria dessa mesma maneira se a virgindade no caso fosse da Lily, se ele já expulsa todos os amiguinhos dela que ele não conhece lá de casa, imagine quando ela namorar. — Falou Gina (adulta) de repente.


Lily sentiu suas bochechas queimarem ao ouvir aquilo.


— Como assim expulsar? — Perguntou Al confuso.


— Expulsar mesmo, e ele tem ajuda, olha lá o comparsa. — Falou Gina (adulta) indicando o filho mais velho que já estava saindo de fininho — Vamos conversar mocinho, se você continuar assim, pode saber que namorada para você terá o mesmo significado que nada, porque dependendo de mim você não vai ter e se tentar fazer mesmo eu não deixando, irei arrancar uma coisinha que você não vai gostar. — Falou Gina (adulta) seguindo o filho que acabara de sair correndo da ala hospitalar.


— Minha mãe é meia macabra, parece a Rochele do Todo mundo odeia o Chris, mas no caso é todo mundo odeio o James. — Falou Al rindo.


— Nossa, aquilo era tão legal, pena que não passa mais. — Falou Elliz fazendo cara de triste.


— Vocês são muito estranhos. — Falou Rony, ele havia escutado toda a conversa de todos os assuntos e ficara confuso por eles falarem daquele jeito na frente de todos ali, sejam crianças ou adultos.


— Ronald, não fale desse jeito. Mas acho que teve alguns assuntos que não precisavam ser ditos, e alguém poderia me explicar esse negocio do Rony, ele é meu filho e eu tenho o direito de saber. — Falou Molly.


Audrey no momento que viu que era a única ali que sabia, tratou de sair do local para não ser questionada e por não querer passar por um turbilhão de perguntas.


— Isso porque não tem a Helena aqui, vocês tem que ver ela tendo conversa de adulto. — Falou Teddy rindo.


— Conversa de adulto? — Perguntou Tonks confusa.


— É, sabe na opinião dela, uma criança de 13 anos se quiser já pode fazer suas perguntas sobre sexo, se você perguntar pra ela, ela responde, pode acreditar, eu já tive essas conversas. — Falou Teddy dando de ombros.


— Vamos Lily, a conversa aqui já foi classificada como para maior. — Falou Al pegando a irmã e indo pelo mesmo caminho que os pais havia ido.


— Quem conversou sobre isso com você? — Perguntou Tonks confusa.


— Helena ué, o padrinho não era muito bom nesses assuntos, minha vó também não tinha muito jeito, então foi com a Helena, não é tão chata assim e nem tão constrangedora, apenas chama a atenção dos adolescentes. — Falou Teddy rindo, indicando os adolescentes ali que estavam com toda a atenção em sua direção.


— Deu pra perceber quando você já não era mais virgem, Helena te deu um pacote de camisinha e uma caixa com poções para a Vic. — Falou Percy rindo.


Nunca usei aquilo. — Sussurrou Teddy para si mesmo.


— Já chega com esse assunto, vamos logo. — Falou Molly saindo da ala hospitalar seguida pelo marido.


— Há, agora que eles iam começar a falar. — Falou Gina (adolescente) decepcionada.


— Estão vendo, eu entendo muito de adolescente. — Falou Teddy indicando a ruiva adolescente que no momento saia da ala hospitalar seguida pelos irmãos.


— Pena que não entende a própria mulher a ponto de a deixar fazer esse complô contra você. — Falou Percy rindo de Teddy que olhou bravo para ele.


— Vou indo porque hoje não vai ser um dos melhores dias pra mim, tenho certeza que ele vai pegar pesado. — Falou Teddy saindo da ala hospitalar.


— Vamos também pai, já esta na hora de eu saber duelar, então você vai me ensinar, se não quiser pode deixar que eu peço para o tio Harry ou a Tia Gina. — Falou Lucy para o pai que deu de ombros.


Juntos todos saíram da ala hospitalar, seguiram juntos para a sala precisa, ao chegar no sétimo andar se depararam com Gina e Harry (adultos) conversando de frente para uma porta que perceberam ser a da sala precisa.


— Fazendo o que? Não deviam estar lá dentro? — Perguntou Molly (adulta).


— Só estamos esperando vocês ué, pra porta não sumir. — Respondeu Gina (adulta) dando de ombros.


Os mais novos deram de ombros e foram entrando, ao entrar se depararam com um grande salão com vários obstáculos, algumas estatuas estavam de pé ao fundo, todos com varinhas em punho, alguns metros acima tinha uma grande rede que era segurado por ganchos que estavam presos por todas as paredes.


— Eu não entendi o porque da rede. — Falou Lily confusa.


— Ainda não descobriu? — Perguntou Gina (adulta) rindo da filha.


— Mãe, não seja malvada, diz ai pra que aquilo. — Falou Lily com cara de cachorro que caiu da mudança.


— Eu não sei, quem pensou na ideia foi seu pai, vai lá perguntar pra ele ué. — Falou Gina (adulta) dando de ombros e dando as costas para a filha que soltou um longo suspiro.


Um pouco mais longe dali, Harry (adulto) observava os detalhes do local, estava bem parecido com a sala de treinamento do Ministério da Magia, olhava detalhadamente vendo se estava tudo certo, para que nada ali machucasse algum dos adolescentes ou adulto.


— Então, o que faremos hoje? — Perguntou Teddy chegando perto do padrinho.


— Você vai treinar aparatar no ar, faz tempo que você esta tentando, mas não consegue. — Falou Harry (adulto).


— Desconfiava que seria isso por causa da rede, é pra que eu não caia? — Perguntou Teddy para o moreno que assentiu em concordância — Entendi, mas se eu não consegui antes, porque conseguiria agora? — Perguntou Teddy confuso.


— Eu acho que você esta precisando de um incentivo, você precisa de uma motivação ou precisa que algo aconteça, as vezes isso acontece, quando só conseguimos algo quando a situação já esta feia, a questão no momento não é fazer e sim o fato de que você tem que fazer, tem que conseguir. — Falou Harry (adulto) deixando o afilhado confuso.


— E quanto aos outros? O que vai fazer com eles? Vai mandá-los duelar com as estatuas? — Perguntou Teddy para o padrinho que assentiu novamente.


— Exatamente, sabe como faço, o efeito do feitiço deles fará o efeito exato na estatua, a estatua é claro também vai se defender, mas os feitiços não terão efeito, sabe, nada de machucados, já esta na hora dos meninos aprender a duelar. — Falou Harry (adulto) dando de ombros.


— Entendi, eu acho que os adolescentes iam achar legal ver você duelando. — Falou Teddy dando de ombros.


— O que quer dizer? — Perguntou Harry (adulto) confuso.


— Nada ué, só achei que eles iriam gostar de ver você duelando, os mais velhos também iriam gostar, principalmente o Sirius que ficaria orgulhoso do afilhado e tal. — Falou Teddy sorrindo e saindo de perto do padrinho que olhava para ele confuso.


Teddy foi até Gina (adulta) que estava longe do marido (obvio).


— Então, pronto para começar? — Perguntou Gina (adulta) sorrindo para Teddy que assentiu.


— Fazer o que né, então tia Gina, eu estava pensando em uma forma de deixar os adolescentes mais interessados em duelar, e o que melhor pra fazer isso do que ver outras pessoas duelando. — Falou Teddy sorrindo.


— Que ideia seria? — Perguntou Gina (adulta) interessada no assunto.


— Sabe que adolescentes as vezes se inspiram nos adultos, então eu achei que eles ficariam feliz de ver o grande Harry Potter duelando, sabe, como ele duela em sua fase adulta. — Falou Teddy.


— Esta querendo dizer que seria uma boa ideia eu duelar com o Harry para mostrar aos jovens como seria? — Perguntou Gina (adulta) para Teddy que assentiu — Não seria uma má ideia. — Falou Gina (adulta) dando de ombros.


— Então, sem contar é claro que seria bom ele mostrar ao pessoal do presente em como ele desenvolveu a arte de duelar durante os anos no Ministério ou na pratica mesmo. — Falou Teddy.


— HARRY VAMOS DUELAR. — Gritou Gina (adulta) para o marido que a primeira reação foi negar com a cabeça quase que no mesmo instante que ouviu.


— Não vamos não. — Falou Harry (adulto).


— Vamos sim, vai ser legal. — Falou Gina (adulta) sorrindo.


— Legal? Não sei onde você esta vendo algo legal nisso, nem pensar em, de onde você tirou essa ideia? — Perguntou Harry (adulto) se desvencilhando do olhar suplicante da esposa.


— O Teddy ué, ele falou que seria legal ver você duelarem e quem melhor do que eu pra duelar contra você, sem contar que você quase nunca quer duelar comigo, é até estranho. — Falou Gina (adulta) fazendo cara de confusa.


— Agora eu entendi o verdadeiro motivo que essa ideia tem, esse Teddy esta ficando um pouco vingativo demais. — Falou Harry (adulto) lançando um olhar fulminante ao afilhado que apenas sorriu amarelo.


— Mas Harry, qual o problema? Deixa de ser chato. — Falou Gina (adulta).


— Não é ser chato, mas você sabe que pode acontecer algo, posso exagerar no feitiço e acabar machucando você, ou outra pessoa. — Falou Harry (adulto) dando de ombros.


— Bom, você acabou de falar como se eu fosse apenas uma criança que não consegue se cuidar e você sabe que eu odeio isso, e quanto a segurança dos outros, podemos colocar um escudo transparente em nossa volta pra que não acerte ninguém que esteja fora. — Falou Gina (adulta).


— Porque sempre quer duelar comigo? — Perguntou Harry (adulto).


— Bom, digamos que é apenas uma vontade ué, eu sou a única pessoa que você nunca duelou, até com a Hermione você já duelou até mesmo por brincadeira, porque eu não posso ter essa sensação? — Perguntou Gina (adulta).


Harry (adulto) soltou um longo suspiro.


—Está bem, mas se der algo errado sabe que eu não vou me perdoar em, na hora que eu disser que o duelo acabou, é porque acabou mesmo em, pode dar a noticia para os outros. — Falou Harry (adulto) para a esposa que sorriu e foi logo dar a noticia para todos.


Eu vou acabar me arrependendo por isso. Pensou Harry (adulto) vendo a esposa ir até onde estavam todos e começar a falar sorridente e gesticulando com as mãos apreçadas.


— Não achei que você fosse concordar com isso. — Falou Teddy chegando de repente, ele estava se referindo ao fato de que Harry (adulto) fosse mesmo duelar com a esposa.


— É, e você tinha que cutucar minha ferida, valeu mesmo. — Falou Harry (adulto).


— Você que começou, eu estou cansado sabia? Minha mão ainda dói. — Falou Teddy.


— E você se lembra do porque que esta doendo, se não se lembrar eu posso te lembrar novamente. — Falou Harry (adulto).


— Pare de ficar exagerando, falando assim nem parece ser o menino que fez coisas piores quando tinha apenas 11 anos. — Falou Teddy dando de ombros, estava parecendo uma criança birrenta.


— Teddy, ninguém melhor do que eu para saber como é estar quase ou prestes a morrer, eu não desejo a ninguém o que aconteceu comigo e sabe que eu faço de tudo para que todos a minha volta não tenha que passar por aquilo, eu sempre fui companheiro com você, sempre disse a você para pedir ajuda a mim, não precisa fazer as coisas precipitadas daquele jeito. — Falou Harry (adulto) para o afilhado que soltou um longo suspiro de tédio.


— Ninguém mais que você sabe que eu odeio incomodar pessoas por nada e... — Teddy não pode terminar de dizer, já que o padrinho o interrompeu.


— Incomodar? De onde você tirou isso? Você sabe que nunca me incomodaria, fez pior, me fez sentir uma pessoa incapacitada para cuidar de você, uma pessoa insuficiente para cuidar do filho de pessoas que um dia cuidou de mim, Teddy eu perdi a única pessoa que eu considerava um pai por que me precipitei, não quero perder você também, e fazendo isso você pode estar perdendo um dos momentos que poderia ser o mais feliz do seu dia, com sua esposa que no momento continua triste com você. — Falou Harry (adulto) para o afilhado que assentiu, olhando para Vic que brincava com os adolescentes ao longe — Bom, não sei se você entendeu o certo, mas eu não estou cuidando apenas de você porque seus pais cuidaram de mim por um tempo, mas porque eu também perdi meus pais, sei como é viver sem uma mãe para chamar durante a noite depois de ter acordado por causa de um pesadelo, sei como é não ter um pai para conversar quando se esta virando adulto e quando as mudanças estão acontecendo, quando quer um conselho por causa de coisas sentimentais, e de alguma forma eu me apeguei muito a você, te considero meu primeiro filho, você é uma das pessoas mais importantes do mundo pra mim e não quero que mesmo depois de eu já estiver velho que você deixe de pedir algo pra mim. — Falou Harry (adulto) deixando Teddy ali, pensativo.


— O Harry e a Gina duelando? Essa vai ser boa. — Falou Percy rindo.


— O que tem de interessante nisso? — Perguntou Molly (adulta) confusa.


— Você já viu o Harry duelando com a Gina? — Perguntou Percy.


— Não. — Respondeu Molly (adulta) simplesmente.


— Exatamente, em toda minha vida eu também nunca os vi duelar, Gina sempre teve vontade, sabe como é ela, sempre querendo fazer coisas que muitas pessoas dizem não. — Falou Percy dando de ombros.


— Mas porque ele nunca aceitou duelar com ela? — Perguntou Arthur.


— Quando o assunto é Gina a coisa se complica, ele as vezes até pode fazer uma brincadeira que pode machucar, mas ele faz isso com os amigos, o Rony por exemplo, estão sempre brincando como dois adolescentes que acabaram de aprender a duelar, mas com a Gina é diferente, ele não se agüentaria se por acaso e por brincadeira ou sem querer ele a machucasse, ele não aceitaria nem mesmo arranhar o rosto ou qualquer parte do corpo dela, mesmo que ela não se importe. — Explicou Percy dando de ombros, já estava acostumado com jeito do cunhado.


— Entendi, ele tem medo de a machucar. — Falou Arthur.


— Exatamente, por exemplo, se um dia eles brigassem, ele aceitaria ser espancado pela Gina, mas nunca levantaria a mão para ela, tentaria se defender, mas acho que na opinião dele é melhor a deixar sozinha, ou seja, sair da vista dela do que a machucar numa tentativa mais brusca de se proteger dela, porque saibam de uma coisa, a Gina não é uma mulher qualquer, se o assunto se agrava muito, ela não vai usar magia, ela vai usar as mãos mesmo, principalmente quando o assunto é a família dela. — Falou Percy — Tenho certeza que o Rony adoraria estar aqui para ver essa cena. — Falou Percy rindo.


Um pouco mais longe dali, Gina (adulta) pedia para que o marido executasse o feitiço escudo em forma de um circulo, ele logo começou, depois se colocando de um lado do circulo, enquanto a ruiva ficava do lado contrario do dele.


— Vamos começar. — Falou Gina (adulta) sorrindo largamente e empunhando a varinha, direcionada para o marido que fazia o mesmo.


Onde foi que eu me meti? Pensou Harry (adulto) já pensando no estrago que aquele tal duelo poderia ter.


— Não vai começar não? — Perguntou Gina (adulta) ficando confusa pela paralisação do esposo.


— Se dependesse dele esse duelo nem aconteceria. — Falou James rindo nem ligando para a cara de bravo do pai direcionada a ele — Isso se for acontecer. — Falou James rindo mais ainda.


— Garoto, vai procurar o que fazer. — Falou Harry (adulto) para o filho que riu e deu de ombros.


— Começa logo. — Falou Vic entediada.


— Espera ai. — Falou Harry (adulto) no momento que percebeu os lábios da esposa se mexer — Não vale Reducto. — Falou Harry (adulto) causando indignação na esposa.


— Se não valer Reducto não vale Expelliarmus. — Falou Gina (adulta).


— Mas se não vale Expelliarmus como esse duelo vai acabar? — Perguntou Harry (adulto) confuso para a esposa que deu de ombros rindo.


— Vale tudo, se a coisa ficar feia nós paramos aqui e termina o duelo mais tarde. — Falou Gina (adulta) dando de ombros.


— Excelente, se não morrermos aqui, viveremos para destruir a casa, começaremos pelo quarto do James, se bem que não precisa muito para destruir um local que já começou a ser destruído faz tempo. — Falou Harry (adulto) dando de ombros.


— Ele esta enrolando. — Falou Hugo entediado.


— Com quem aprendeu a enrolar desse jeito? — Perguntou Gina (adulta).


— Com seu irmão. — Respondeu Harry (adulto) dando de ombros e sorrindo.


— Entendi, já que você gosta do jeito que o Rony enrola os outros, eu vou te mostrar o jeito que a Hermione gosta de fazer quando ele tem esses momentos. — Falou Gina (adulta) fazendo um movimento rápido com a mão, lançando um feitiço de cor clara em direção ao marido, sem deixar chances ela foi continuando com os feitiços continuamente, não deixando espaço nem tempo para que o moreno pudesse atacar, ele no momento só podia se proteger.


Em momentos o moreno mudava de localização, se continuasse daquele jeito o duelo não terminaria nunca, vendo que a esposa lançava vários feitiços no mesmo lugar ele correu para a direita, antes que ela pudesse atacar na direção dele, ele lançou um feitiço não muito forte e também não muito fraco.


A ruiva conseguiu se defender, mas com apenas aquele feitiço a ideia de apenas atacar havia sido destruída, já que no mesmo momento que ela atacava o marido fazia o mesmo, a ruiva precisava apenas que o moreno se distraísse um pouco, estranhou quando percebeu de relance que o olhar do marido estava um pouco atrás de si, olhou para trás e viu de relance algo sumir, se transformando apenas em uma fumaça prateada, achou estranho aquilo.


— MÃE.


Gina (adulta) ouviu o grito do filho mais velho, só depois percebeu que havia ficado um pouco distraída com a tal fumaça prateada, no momento estava parada com o feitiço de proteção a sua frente, sentiu o impacto de um feitiço forte bater contra a proteção e sentiu ser empurrada por causa da força do feitiço que viu ser de cor meia que violeta, sem perceber o feitiço de proteção havia sido desfeito a sua frente. Depois do feitiço forte percebeu um outro feitiço vir em sua direção, mas por causa do feitiço anterior ficou um pouco desestabilizada e por isso não conseguiu executar o feitiço de proteção novamente, viu de relance o feitiço que acabara de ser lançado passar a centímetros de sua cintura, com certeza se tivesse a acertado ela com certeza teria sido lançada longe.


A ruiva percebeu o olhar curioso do marido, percebeu o olhar dele passar por todo seu corpo apenas para ter certeza de que ela estava bem, também percebeu que ele estava bem ofegante, da mesma maneira que ela, com certeza duelar causava bastante canseira, com Harry (adulto) ainda mais.


Gina (adulta) voltou a atacar continuamente assim que viu que Harry (adulto) fosse dizer algo, teria certeza que ele diria que estava na hora de parar, vendo que o marido mais uma vez não estava conseguindo atacar, executou um feitiço que causaria fumaça a sua volta.


Harry (adulto) estranhou o motivo daquela fumaça, mas não pode fazer nada já que só tinha tempo para se defender dos vários feitiços que continuavam a ser lançados pela esposa que estava dentro da fumaça, estava muito confuso, de repente os feitiços pararam de ser lançados.


A fumaça continuava a existir e Gina (adulta) ainda estava sumida dentro dela, já estava indo para lá para ter certeza de que nada tivesse acontecido, mas não pode chegar dentro da fumaça, já que tudo aconteceu de uma vez.


— Reducto.


Ouviram a voz feminina de Gina (adulta) vir de dentro da fumaça, Harry (adulto) só teve tempo para ter apenas duas reações, levantar o braço e não verbalmente executar o feitiço de proteção a sua frente, pode perceber a luz clara do feitiço vir em sua direção e bater contra o feitiço de proteção a sua frente, o impacto foi tão grande que seus pés não conseguiram se fixar no chão, fazendo com que seus pés se escorregassem e fazendo com que ele fosse parar bem longe de onde estava, como se uma parede batesse de frente para ele e o arrastasse para longe.


Todos ficaram chocados com o que havia acontecido. Gina (adulta) apareceu logo em seguida em meio a fumaça, com a mão na altura do busto, a ruiva pode presenciar a cena do feitiço de proteção na frente do esposo se quebrar como se fosse uma simples janela que havia sido atacada fortemente, o ato surpreendeu a todos, já que ninguém nunca havia visto aquilo, o marido estava estupefato com o que havia acontecido ali, aquilo nunca havia acontecido, nunca havia sido atacado por um feitiço tão forte como aquele.


— Eu venci? — Perguntou Gina (adulta) sorrindo.


— Ainda estou com a varinha na mão. — Respondeu Harry (adulto) indicando a varinha que estava na altura do peito.


— Como fez isso? — Perguntou James de repente.


— Isso o que? — Perguntou Gina (adulta) confusa.


— Você praticamente destruiu o feitiço dele, quer dizer, praticamente não, você destruiu de verdade e completamente. — Falou James como se fosse obvio.


— Eu não sei, nunca havia usado esse feitiço contra o Harry. — Falou Gina (adulta) dando de ombros.


— Nossa, falando desse jeito até parece que você já o atacou usando magia, sabe, atacar pra valer mesmo. — Falou Molly (adolescente) confusa.


— Há eu já ataquei ele uma vez sim, mas nem lembro mais que feitiço foi. — Falou Gina (adulta) dando de ombros.


— Você me estuporou naquela vez. — Falou Harry (adulto) — Acabou o duelo, vamos começar Teddy, explicarei a você o que fazer e depois converso com os outros. — Falou Harry (adulto) guardando a varinha depois de desfazer o feitiço de proteção em forma de circulo.


Teddy soltou um longo suspiro e foi até ela, os dois foram para o centro do lugar, mais especificamente para debaixo do centro da rede quadriculada.


— O que tenho que fazer? — Perguntou Teddy olhando para cima — Sabe que as vezes sou péssimo com altura. — Avisou Teddy ao padrinho que assentiu.


— Espera ai que eu esqueci de uma coisa. — Falou Harry (adulto) pegando a varinha e fazendo uma grande linha no ar, conforme ele fazia a linha vários degraus de mais ou menos 30 centímetros de distancias um do outro foi se formando nas paredes, cortando uma pequena parte da rede, os degraus atravessaram a altura da rede indo até alguns metros acima — Bom, você vai subir esses degraus, quando estiver lá no ultimo, vai pular em direção da rede e vai tentar aparatar antes que caia na rede, se não conseguir será segurado é claro. — Falou Harry (adulto) como se fosse a coisa mais fácil do mundo.


— E como posso ter certeza que essa tal rede vai me segurar? — Perguntou Teddy.


— Quer que eu teste a rede? — Perguntou Harry (adulto) como se fosse obvio, ao ver o afilhado assentir ele soltou um longo suspiro e se distanciou dele, sendo seguido pelos olhares de todos ali.


Soltou um longo suspiro antes de aparatar e em menos de cinco segundos aparecer no ar a alguns metros acima da rede, não tendo onde segurar é claro ele caiu e foi segurado pela rede, um pouco desajeitado pela rede ele aparatou para o lado do afilhado.


— A rede não tem elástico, então ela não irá te mandar para cima novamente com o impacto, confesso que é um pouco difícil andar por cima dela, mas não impossível. — Falou Harry (adulto) dando passagem para que o afilhado fosse até o primeiro degrau.


— Entendi, mas padrinho se você não se lembra, eu não sou igual a você que consegue aparatar em lugares protegidos, terá que pedir a Dumbledore para tirar o feitiço anti-aparatação daqui, se não eu nunca vou conseguir. — Falou Teddy ainda parado no mesmo lugar.


— É mesmo, eu havia me esquecido, mas eu sei que feitiço usar para tirar, pelo menos daqui. — Falou Harry (adulto) dando de ombros e executando o feitiço.


— Como consegue fazer isso? Achei que a única pessoa que pudesse fazer isso fosse o diretor. — Falou Teddy confuso.


— Não, na verdade existem vários feitiços para se proibir a aparatação, mas é que nessa escola, esse feitiço foi inventado por Dumbledore, então se esse feitiço foi feito e usado apenas por Dumbledore, só existe um outro feitiço que desfaz essa proteção, e por acaso eu sei desse tal feitiço. — Falou Harry (adulto) sorrindo e dando de ombros — Pode começar.


— Porque não fez degraus mais próximos em? Eles nem estão juntos. — Falou Teddy que tinha que levantar bastante a perna para alcançar o próximo degrau.


(Autora aqui: Gente esses degraus não é como uma escada comum, imaginem como naqueles filmes que as pessoas jogar algo que grudam nas paredes e vão subindo, como se ele jogasse uma faca, sabem, e depois tivessem varias e varias facas, uma distanciada tanto quando na largura e na altura da outra, sei que ficou um pouco confusa, mas espero que tenham entendido)


— Pra exercitar um pouco as penas, você tem sorte por eu ter feito de uma maneira que você pudesse subir com os pés, o que é fácil, mas também poderia ter feito de uma maneira que você tivesse que usar a força do braço para agüentar o próprio peso. — Falou Harry (adulto) indo para perto dos outros que observavam Teddy subir.


— Você disse que tinha uma ideia que poderia me ajudar a conseguir, até agora não vi essa ideia. — Falou Teddy já na altura da rede.


— Se você soubesse, imploraria para eu não fazer, reze para você conseguir, se não teremos mesmo que fazer e tenho certeza que não irá gostar. — Falou Harry (adulto) já perto dos outros.


— Vamos ter que fazer o mesmo? — Perguntou Rony confuso.


— Mesmo que seja divertido cair lá de cima, não vocês não irão fazer isso, farão o básico. — Falou Harry (adulto) dando de ombros.


— Como conseguiu aparatar? Esta dentro do castelo. — Falou Lucy.


Harry (adulto) pensou na primeira coisa que veio a cabeça, não queria contar para todos que as vezes conseguia fazer aquilo, quer dizer, sempre conseguia fazer aquilo.


— Bom, eu pedi a Dumbledore para que ele tirasse o feitiço de anti-aparatação dessa sala, só isso. — Falou Harry (adulto) agradecendo a si mesmo por ter tirado a proteção daquele lugar.


— Tá, o que vamos fazer? — Perguntou James animado.


— Podem ir brincar com as estatuas, Gina cuida deles pra mim, sabe como é deixar crianças a vontade. — Falou Harry (adulto) olhando especificamente para o filho mais velho que deu de ombros.


— Mas são poucos para todos eles. — Falou Gina (adulta).


— É só pedir para eles fazerem duplas, cada dupla com uma estatua, os do terceiro ano vem comigo, vamos começar é claro pelo começo. — Falou Harry (adulto) olhando especificamente para a filha que já iria para perto dos mais velhos — Estou de olho em você mocinha. — Falou Harry (adulto) para a filha que sorriu largamente.


— Vamos praticar com quem? — Perguntou Miguel.


— Vão praticar comigo, Lucy você que já tem 14 anos pode ir com os outros, se não souber fazer nada, é só usar o feitiço estupefaça, pode ficar tranqüila que você não vai se machucar. — Falou Harry (adulto) para a sobrinha que assentiu e foi junto dos outros.


— Percy e Audrey, acho que a Gina não vai conseguir olhar todos aqueles de uma vez, vai lá ajudar eles. — Falou Harry (adulto) para o cunhado e a cunhada que assentiram e foram para junto da ruiva mais velha.


— Bom, eu posso ajudar você, são crianças demais para praticar, vocês podem fazer duas filas, uma fila pratica comigo e a outra pratica com o tio Harry. — Falou Vic do lado do tio que assentiu.


Depois disso o grande grupo de pessoas estavam espalhados em grupos separados por toda a direção do salão, os adolescentes mais velhos estavam a direita enquanto os mais novos a esquerda.


Gina (adulta) observava que estavam em duplas ou trio atacarem continuamente  suas respectivas estatuas, as mesmas também se protegiam e atacavam também, as meninas principalmente ficavam com medo ao ver um feitiço vir em suas direções, mas se acalmavam ao ver que o feitiço se desfazia ao ter contato com suas peles. A ruiva mais velha percebeu que muitos não conseguiam executar o feitiço de proteção, por isso executou uma barreira entre eles, fazendo com que todos parassem para olhar para ela confusos.


— Gente, é normal não conseguir fazer o feitiço escudo, ainda mais porque vocês são jovens para aprender isso, mas tentem fazer com mais convicção na voz, com mais vontade, as vezes se é mais fácil fazer quando está com medo, porque ai o feitiço é executado com um pouco de medo, então tentem pensar que o feitiço deles contra vocês farão mesmo efeito, se não conseguirem cada um tentará comigo. — Falou Gina (adulta) a todos que assentiram, desfez a barreira entre eles e os feitiços voltaram a ser feitos tanto quanto pelas estatuas tanto quanto pelos adolescentes.


— Não agüento mais isso. — Falou Teddy que mais uma vez havia acabado de cair na rede, no momento fazia o esforço para conseguir ficar de pé e conseguir chegar ao degrau, para que pudesse tentar mais uma vez, com certeza aparatar sem estar com os pés no chão era muito difícil, olhou para o padrinho e viu que não poderia falar com ele naquele momento, já que ele estava ocupado com os mais novos.


— Então, por onde vamos começar? — Perguntou Miguel entusiasmado.


— Vocês vão começar a aprender a desarmar, depois disso tentarão estuporar e se conseguirem aprenderão o feitiço escudo. — Falou Harry (adulto) para todos que assentiram — Podem começar, só uma dica, feitiços de proteção e ataca sempre precisa ter convicção na voz, como se fosse estar dando ordem a uma varinha, se não conseguirem na primeira vez, tudo bem, tentarão mais vezes e depois que todos conseguirem vamos para o próximo passo. — Falou Harry (adulto) para eles que assentiram mais uma vez — Cuidado ai se a varinha for para esse lado em. — Falou Harry (adulto) para Vic que sorriu e se distanciou um pouco.


Depois dos poucos adolescentes mais novos fazerem as filas, começaram a praticar o feitiço Expelliarmus, alguns deles não havia conseguido na primeira vez, outros conseguiam jogar a varinha apenas por uma pequena distancia da pessoa dona da varinha, mas conforma iam praticando conseguiam fazer cada vez melhor.


— EU DESISTO. — Gritou Teddy depois de ter caído na rede mais uma vez.


Harry (adulto) viu aquilo e riu, não teria jeito, teria que apelar para o medo do afilhado.


— Desce aqui. — Falou Harry (adulto) para o afilhado que depois de muito tempo conseguiu descer, já que ainda tinha dificuldade para andar pela rede e ainda por cima ter que descer os vários degraus — Vem você também. — Vem você também, vai me ajudar. — Falou Harry (adulto) para Vic que assentiu e foi com ele após ser desarmada mais uma vez por um dos adolescentes.


— Em que posso ajudá-lo? — Perguntou Vic confusa.


— Tipo eu vou fazer algo com você, mas não fica com medo não tá? — Perguntou Harry (adulto) já imaginando que a menina entraria em pânico pensando no que ele poderia fazer, mas se surpreendeu ao ver que ela apenas deu de ombros.


— Tio Harry, sei que só fará algo perigoso tendo certeza de que eu não irei me machucar, afinal todo mundo sabe que você não faria isso por medo do meu pai. — Falou Vic dando risada.


— Tá bom então, mas se o Teddy ficar com raiva de mim, você vai me ajudar em, vai ter que conversar com ele. — Falou Harry (adulto) em voz baixa para que apenas para que Vic escutasse.


— Então, vai fazer mesmo o que você falou? — Perguntou Teddy chegando perto deles.


— Vou, mas fique tranqüilo que tudo ficara bem no final. — Respondeu Harry (adulto) indo até uma certa parte do salão, com um aceno de varinha toda a rede sumiu, ficando apenas os degraus grudados a parede.


— O que você vai fazer? Como eu vou tentar sem a rede? — Perguntou Teddy confuso.


— Sabe, as vezes o medo nos toma completamente e nós mesmo nos forçamos a conseguir fazer algo para salvar as pessoas que mais amamos. — Falou Harry (adulto) em forma de preparar o afilhado.


— Não estou entendendo. — Falou Teddy confuso.


— Simples, você terá que se forçar a conseguir para salvar a pessoa que ama. — Falou Harry (adulto) dando de ombros.


— O que você vai fazer? — Perguntou Teddy já temendo o que poderia vir a seguir, antes que pudesse raciocinar viu a varinha do padrinho ir em direção de Vic e logo em seguida na direção do ar.


Antes que pudesse soltar a respiração viu Vic ser erguida quase que perto do teto e cair como se acabasse de cair de uma vassoura, Teddy não pode pensar, com a varinha na mão a apertou e tentou desaparatar, seu coração estava a mil e a qualquer momento poderia parar, caso visse a pessoa amada cair ao chão duro, não agüentaria ver com um arranhão sequer no rosto da esposa, antes que percebesse a estava abraçando e não sentia o chão nos pés, antes que pudesse pensar no que havia acontecido se sentiu cair e tentou fazer o mesmo que antes só que com a esposa em meio aos braços e tão rápido como na primeira vez se viu caído no chão com a esposa acima de si. Olhou para o padrinho que estava a alguns passos de distancia, estava com muita raiva dele.


— Quer me matar de susto? — Perguntou Teddy com a voz transbordando de raiva, viu a esposa se levantar e logo em seguida se levantou também, se aproximando do padrinho — O que passou na sua cabeça para fazer aquilo? — Perguntou Teddy para o padrinho que logo respondeu.


— Você não estava levando a sério, foi a única coisa que eu pensei que poderia lhe ajudar. — Falou Harry (adulto) dando de ombros — E olha, eu havia avisado a ela que faria. — Falou Harry (adulto) olhando brevemente para Vic que no momento arrumava os cabelos que no momento estavam bagunçados.


— É Teddy, não precisa exagerar desse jeito, se ele fez isso foi porque teve certeza que eu ficaria bem se você não conseguisse fazer. — Falou Vic tentando acalmar o marido.


— Isso não significa que ele tinha o direito de fazer aquilo. Poderia ter acontecido algo. — Falou Teddy.


— Sabe que eu nunca faria nada de mal para ela. — Falou Harry (adulto), todos no salão haviam parado de fazer o que estavam fazendo para ver no que terminaria aquela pequena discussão.


Do mesmo jeito que pensou que não faria mal a tia Gina caso a abandonasse com um filho no ventre? — Perguntou Teddy sussurrando, pode ver os olhos do padrinho se arregalaram e o ver perder a coloração do rosto — É, eu me lembro muito bem daquilo, a deixou sozinha, sabia que ela estava grávida, mas isso não o impediu de ir embora, tinha coragem para zelar o sono dela todas as noites, mas não tinha coragem de nem ao menos olhá-la, sabia que ela estava magoada com você, varias e varias vezes eu fui acordado no meio da noite por você, que a via chorando enquanto dormia e pensando que com minha companhia ela ficaria bem, e por isso me colocava para dormir com ela. — Falou Teddy ainda com a voz baixa.


— Você só tinha 07 anos, não tinha idade para entender o que estava acontecendo. — Falou Harry (adulto).


Eu tinha idade suficiente para perceber quando uma pessoa esta triste ou não, e percebia que nem você e nem ela estavam, também sei que James não vai gostar de ficar sabendo disso. — Falou Teddy.


— Já chega com isso, eu já entendi que você esta com raiva de mim, mas não coloque o James na história, ele não era nem mesmo nascido ainda, e você nem sabe o que aconteceu na época, sair de casa foi a única alternativa que eu tive no momento, não tinha outra saída. Eu entendo que você teme pelo que pode acontecer com Victoire, isso também acontece comigo todas as vezes que eu saio a trabalho e deixo minha família sozinha, as pessoas podem errar Teddy, eu já errei e confesso que foi mais de uma vez, mas eu peço que não coloque meus filhos no meio disso. — Falou Harry (adulto) para o afilhado que sem dizer mais nada, virou as costas e saiu do lugar, deixando a esposa, os amigos e os familiares para trás.


— O que estava acontecendo aqui? Posso saber? — Perguntou Gina (adulta) que havia deixado os adolescentes e ido até lá.


— Eles estão brigando, discutindo. — Respondeu Vic.


— Sobre o que? — Perguntou Gina (adulta) confusa — Você esta bem? — Perguntou Gina (adulta) ao ver que Vic estava um pouco pálida, parecia estar cansada.


— Bom, o Teddy não gostou do que o tio Harry fez comigo e começou a brigar com ele, disse algo sobre o tio Harry ter lhe abandonado estando grávida do James, meio que chamou o tio Harry de covarde, ai o tio Harry disse que errou em fazer aquilo. — Respondeu Vic sem nem se importar com a segunda pergunta que a ruiva havia feito.


— Vic me respondo, você esta bem? — Perguntou Gina (adulta) novamente — Olha pra mim, o que esta sentindo? — Perguntou Gina (adulta) se colocando na frente da sobrinha, a viu piscar lentamente, como se estivesse perdendo a consciência.


— Me sinto um pouco tonta, um pouco de enjôo, acho que a ideia de me jogar no ar não deu muito certo. — Falou Vic colocando a mão por cima do ombro da tia, em forma de conseguir apoio.


— Harry, me ajude aqui. — Falou Gina (adulta) olhando para o marido, mas o mesmo só olhava na mesma direção que Teddy havia saído, como se esperasse que ele voltasse a qualquer momento — HARRY. — Gritou Gina (adulta) fazendo com que o moreno a olhasse.


— O que? — Perguntou Harry (adulto) ao ouvir o grito da esposa.


Antes que Gina (adulta) pudesse dizer algo, Vic caiu no chão, de joelhos na frente de Harry (adulto) e antes que pudesse se conter começou a vomitar no pé do tio que imediatamente olhou para cima com nojo.


— Engraçado como isso só acontece comigo. — Falou Harry (adulto) olhando para cima, preferia nem olhar para o que estava saindo de dentro da sobrinha.


— Harry me ajuda a pega-la. — Falou Gina (adulta) preocupada.


— Deixa ela vomitar, depois que acabar tudo você faz algo. — Falou Harry (adulto) recebendo um olhar fulminante da esposa.


— Como pode pensar isso? — Perguntou Gina (adulta) indignada.


— Fizemos isso quando você disse estar grávida, engraçado como naquela época você também vomitou em mim, espere ela terminar se não ela vai vomitar em tudo. — Respondeu Harry (adulto) dando de ombros.


— Me desculpe tio Harry, aquela ideia não me fez bem. — Falou Vic limpando o canto da boca.


— Tudo bem, não é a primeira vez que fazem isso comigo. — Falou Harry (adulto) fazendo apenas um aceno de varinha para que todo o vomito sumisse — Estou muito acostumado com esse negocio mulheres tontas, vomitando, com a mestruação atrasada, só na minha casa, debaixo do meu nariz aconteceu três vezes. — Falou Harry (adulto) dando de ombros e se abaixando, com um pouco de facilidade conseguiu pegar a menina no colo, pensou em uma poltrona confortável que logo apareceu a sua frente e a depositou ali.


— Mestruação. — Falou Vic com os olhos arregalados.


— O que esta acontecendo com você? — Perguntou Molly (avó) se aproximando da neta e a analisando de cima a baixo — Está tudo bem? Quer alguma coisa querida? — Perguntou Molly (avó) ficando cada vez mais preocupada.


— Qual foi sua ultima mestruação? — Perguntou Gina (adulta) olhando brevemente para o marido que entendeu no que ela estava pensando.


— Era pra vir semana que vem, não sei se esta atrasada ou não. — Falou Vic ficando assustada com o que aquilo poderia significar.


— E enjôo e tontura, faz tempo que isso começou? — Perguntou Gina (adulta).


— Não, começou hoje. — Respondeu Vic.


— Tudo bem, coloquem ela aqui. — Falou Gina (adulta) fazendo aparecer uma cama um pouco longe de onde ela estava sentada.


Harry (adulto) teve que pegar a sobrinha no colo e a depositar na cama, a deixando em uma posição um pouco mais confortável, via que a loira ainda estava um pouco pálida.


— James, vai correndo até a ala hospitalar e chame a Madame Pomfrey. — Falou Gina (adulta) para o filho mais velho.


— Porque não a levam lá? — Perguntou James.


— Se você quiser levar ela no colo, para no meio do caminho ela começar a vomitar em cima de você, tudo bem, podemos levar ela até lá, mas se não quiser, vai correndo chamar a Madame Pomfrey. — Falou Gina (adulta) para o filho que soltou um longo suspiro e saiu da sala precisa — Harry, vai procurar o Teddy. — Falou Gina (adulta) para o marido.


— Você por acaso acha que ele vai me ouvir depois daquilo? — Perguntou Harry (adulto) como se fosse obvio.


— Tá bom, vai você então Felipe, é maior e corre mais rápido, vai procurar ele e diz que a esposa dele não esta bem. — Falou Gina (adulta) vendo o sobrinho sair correndo logo em seguida que ela terminou de falar — Provavelmente ele vai chegar na mesma velocidade que o Harry chegou quando soube que eu passei mal pela primeira vez. — Falou Gina (adulta) sorrindo.


— Engraçado, se fosse um dia normal e eu tivesse demorado mais dez minutos, acho que não existiria mais Harry Potter. — Falou Harry (adulto) dando de ombros.


— Não sabia que você era ciumenta, Tia Gina. — Falou Vic sorrindo fraco.


— Não é ser ciumenta, confio no Harry, só não confio em uma mulher com uma varinha querendo conquistar um homem, ainda mais se ele é o menino que sobreviveu, ou seja, meu marido ué. — Falou Gina (adulta) dando de ombros — Hermione também estava sempre com os olhos abertos, porque você sabe né, as vezes o homem não sabe perceber quando uma mulher esta dando em cima de você. — Falou Gina (adulta) dando de ombros.


— Já passei por isso. — Falou Vic sorrindo.


— Bom, acho que vai demorar um pouco para a Madame Pomfrey chegar, porque não conta essa história pra mim em? sabe que sempre estarei aqui para minhas sobrinhas. — Falou Gina (adulta) sorrindo.


— Bom, foi simples, foi na época que eu e o Teddy estávamos namorando escondido, sabe no inicio do namoro, um dia uma colega da turma dele o chamou para fazer trabalho com ele, o idiota do Teddy não percebeu o olhar malicioso dela. — Falou Vic dando de ombros.


— Namoro escondido é complicado em partes, por exemplo não pode demonstrar para ninguém que esta junto. — Falou Gina (adulta) sorrindo.


— Já não é fácil namorar escondido, ainda mais quando estão com parentes por perto e iam se agarrar no quarto de uma certa alguém na Toca. — Falou Harry (adulto) olhando de lado para a sobrinha que corou um pouco.


— Como assim? — Perguntou Gina (adulta) confusa.


— Eu peguei o casalzinho se beijando no seu quarto na Toca uma vez, nem sabiam disfarçar, qual foi a desculpa mesmo? Há é, que foi sem querer, vocês não sabem mentir, já disseram isso pra você? — Perguntou Harry (adulto) sorrindo.


— Sim, algumas vezes. — Falou Vic com as bochechas rosadas.


— E então, já pensou em ser mãe? — Perguntou Gina (adulta) fazendo um leve carinho na sobrinha que soltou um longo suspiro antes de dizer.


— Não, eu estive conversando com o Teddy esses dias, sobre isso e ficou meio obvio que nós dois somos inseguros. — Falou Vic.


— Isso é normal, o Harry ficou inseguro até quando era para ser padrinho, tinha que ver quando eu fiquei grávida do James, ele não podia escutar um grito meu que já estava aos prantos. — Falou Gina (adulta) sorrindo — Até mesmo quando eu tinha enjôo, todas as vezes que eu acordava para vomitar ele ia no banheiro, me acudir. — Falou Gina (adulta) sorrindo com os olhos brilhando.


— Mas Tia Gina, do que o Teddy estava falando? Esse negocio do tio Harry lhe abandonar. — Falou Vic nem percebendo que o tio havia ficado triste ao ouvir aquilo.


— Não foi culpa do Harry aquilo, foi minha, eu mesma sabendo estar grávida aceitei fazer algo que seria arriscado, ele tentou me impedir e você sabe que eu odeio ser impedida de fazer algo, eu fiz algo que causou a saída dele de casa. — Falou Gina (adulta) vendo o marido se levantar e se distanciar.


— O que você fez? — Perguntou Vic curiosa.


— Eu dei um tapa na cara dele e disse que ele não era ninguém para me impedir de fazer algo, acho que isso causou a saída dele, não foi correto eu dizer aquilo, imagina, ele é meu marido, como eu posso dizer que ele não era ninguém. — Falou Gina (adulta) sentindo seus olhos se encherem de lagrimas — E foi isso que aconteceu, ele saiu de casa, fiquei muito tempo sem noticias dele, quase não conseguia dormir sozinha na cama, varias e varias vezes eu acordava no meio da noite, eu não sei porque, mas sempre sentia a presença dele durante a madrugada e no dia seguinte, eu acordava com Teddy do meu lado, ele dormir lá comigo. — Falou Gina (adulta) sorrindo.


— Teddy disse algo sobre o tio Harry zelar seu sono. — Falou Vic chamando a atenção da ruiva que ficou confusa — Talvez, nas vezes que você sentia a presença dele, ele estivesse mesmo lá, tendo certeza que você estava bem. — Falou Vic sorrindo para a tia.


— É a cara dele fazer isso, quase todos os dias eu recebia a visita do Rony ou do Neville, a mulherada ia lá em casa todas as tardes, ficavam comigo lá, eu sempre desconfiei que fosse o Harry a mandar elas para lá, mas agora que eu parei para pensar, nunca perguntei para ele para poder confirmar. — Falou Gina (adulta) sorrindo — Vic entenda uma coisa, casamento não é uma coisa fácil, as pessoas imaginam que meu casamento é o mais calmo e perfeito do mundo, mas na verdade ele não é nada disso, eu e ele já brigamos varias e varias vezes, muitas vezes por causa do meu ciúme ou por causa do ciúme dele, e com uma criança as coisas não ficam mais fáceis ainda, principalmente para a mulher que tem que saber dividir as atenções entre o marido e o filho, porque pode até não parecer, mas muitos homens sentem ciúmes da mulher com o filho. — Falou Gina (adulta) para a sobrinha que ficou com bastante atenção — Olha o exemplo do Rony e da Hermione, eles brigam, isso é obvio, o orgulho deles é muito grande, mas eles sabem quando chega a hora de pedir desculpas, seja em forma de palavras ou em forma de provar que esta sentindo saudades, você entende, já é bem grandinha, o Rony sente muito ciúmes da Hermione, com qualquer homem, mas olha o que a Hermione fez, ela deixou claro para ele que ninguém o substituiria, eu não sei bem dizer o que ela disse a ele, mas você entende ela, você é mulher, imagine você passar a sua adolescência inteira ao lado da pessoa que ama sendo considerada apenas uma amiga, uma mulher que passa por isso e mesmo depois de muito tempo ama a mesma pessoa nunca o trocaria por outro, comigo foi pior ainda, eu não era nem mesma amiga do Harry e estamos aqui, até hoje eu descubro um lado do Harry que nunca havia conhecido e o mesmo acontece quanto a mim, e outra coisa, o amor entre duas pessoas nunca esta completo, ele sempre esta em desenvolvimento, qualquer coisa entre vocês dois pode deixar o amor cada vez melhor, cada vez mais puro, brigas serve para ajudar o casal a se entender, a conhecer um jeito de pensar e também a conhecer a personalidade um do outro, principalmente o do Teddy que esta sempre em mudança por causa da lua cheia, você sabe né, eu até estava pensando, que o Teddy esta um pouco agressivo por causa da chegada da lua cheia. — Falou Gina (adulta) sorrindo.


— Tia Gina, as vezes eu penso que você é a mulher que tem conselhos para tudo, sabe, aquela pessoa que já passou por algumas coisas na vida e sabe o que dizer para ajudar alguém que esta passando a mesma coisa ou parecido. — Falou Vic.


— Não minha querida, ainda tem muitas coisas que sei que irão acontecer na minha vida, mas uma coisa que eu aprendi, meu casamento com o seu tio pode acontecer coisas horríveis, mas é coisa entre eu e ele, ninguém nunca irá conseguir se infiltrar entre nós dois, já tentaram varias vezes nos jogar um contra o outro, mas não funcionou. — Falou Gina (adulta) — Me promete uma coisa. — Pediu Gina (adulta).


— O que? — Perguntou Vic.


— Você tem sua mãe, é claro, quando algo acontecer você irá direto para conversar com ela, mas eu me sentiria muito bem caso você fosse até mim, para desabafar, para discutir, para gritar comigo, as vezes eu posso até aceitar em ver você quebrando algo para tirar a raiva de dentro de si, sabe, um jeito de se aliviar. — Falou Gina (adulta).


— Quer que eu lhe procure quando precisar de alguma coisa, qualquer coisa? — Perguntou Vic.


— Qualquer coisa, e se prepare em, se você estiver mesmo grávida, terá muitas dicas de todas as mulheradas da família, e você sabe que são muitas. — Falou Gina (adulta) sorrindo e batendo o dedo indicador fracamente no nariz da menina.


— A Madame Pomfrey chegou e o Teddy também. — Falou Harry (adulto) indo para o lado da esposa, segurando a mão dela entre as suas — Vamos deixar eles ai. — Falou Harry (adulto) para a esposa que assentiu e saiu de perto da loira.


— O que aconteceu com ela? Vovó Molly estava quase nos ameaçando a não chegar perto da Vic, dizendo que ela precisava de espaço para respirar. — Falou Lily confusa.


— Um dia você vai estar nessa situação. — Falou Gina (adulta) para a filha que ficou mais confusa ainda.


— Espero que isso demore bastante. — Falou Harry (adulto) indo para longe da multidão que olhava Vic ser atendida por Madame Pomfrey, Teddy acabara de chegar perto da esposa.


— Vamos conversar Sr. Potter. — Falou Gina (adulta) pegando o marido pela mão e saindo da sala precisa acompanhada por ele que no momento estava bem confuso.


— O que foi que eu fiz agora? — Perguntou Harry (adulto).


— Qual foi o motivo daquela discussão com o Teddy? — Perguntou Gina (adulta).


— Simples, ele não gostou do que eu fiz com a Vic, exagerou um pouco. — Respondeu Harry (adulto) dando de ombros.


— Entendi, e o que ele falou sobre aquilo de você o ter abandonado? O que mais ele falou? — Perguntou Gina (adulta) vendo o marido desviar o olhar.


— Nada, apenas me chamou de covarde por ter saído de casa. — Respondeu Harry (adulto) dando de ombros mais uma vez.


— E sobre você ficar zelando meu sono, o que ele queria dizer com aquilo? — Perguntou Gina (adulta) fazendo o marido soltar um longo suspiro, não tinha mais jeito — Você entrava em casa durante a noite? — Perguntou Gina (adulta) para o moreno que assentiu.


— Eu não conseguia dormir, toda noite pensava em como você poderia estar, se estava bem, não conseguia me controlar. — Falou Harry (adulto).


— Era você que estava sempre pedindo para a Andrômeda levar o Teddy para dormir em casa né, para eu não ficar sozinha. — Falou Gina (adulta) para ele que mais uma vez assentiu — Você também mandava minha família ficar lá comigo, minhas amigas, o Neville. — Falou Gina (adulta) que mais uma vez viu o marido assentiu em concordância.


Gina (adulta) não pode se conter, aproximou seus lábios da face do moreno e o beijou delicadamente, sentiu os braços dele passar em volta de sua cintura e ser puxada para mais perto dele, o beijo foi simples, mas foi o bastante para demonstrar que o amor dela por ele estava intacto.


— Te amo, te amo muito. — Falou Gina (adulta) separando os lábios dos deles e passando os braços dele por volta das costas dele, o abraçando forte, sendo correspondida na mesma intensidade.


— Também te amo muito. — Falou Harry (adulto).


Ficaram cerca de três minutos ali, apenas abraçados, sentindo a companhia um do outro, o calor que emanava do corpo um do outro, um podia sentir o coração do outro batendo forte no peito.


— Desculpe interromper, mas preciso de sua ajuda. — Falou Dumbledore aparecendo no corredor de repente, os dois se separaram, ficando um do lado do outro.


— Minha ajuda? Pra que? — Perguntou Harry confuso.


— Preciso que vá comigo até o Gringotes. — Respondeu Dumbledore.


— Bom, tudo bem então. — Falou Harry dando de ombros.


— Boa sorte. — Falou Gina dando um rápido selinho no marido que seguiu pelo corredor na companhia de Dumbledore, Gina já estava pensando em entrar na sala precisa quando viu a porta ser aberta e por ela sair Teddy com o rosto pálido — Qual foi o resultado? — Perguntou Gina (adulta) esperançosa.


— Vic esta grávida. — Falou Teddy se encostando na parede e se deixando cair no chão — Tia Gina. — Chamou Teddy sem nem ao menos olhar para ela.


— Diga. — Falou Gina (adulta) se sentando ao lado do menino, no chão.


— Como é ser pai? — Perguntou Teddy olhando para a parede como se fosse a coisa mais interessante do mundo.


— Pra ser sincera eu não sei, você já deve ter percebido que eu sou mulher, sei como é ser mãe, mas não sei como é ser pai, já perguntou isso ao seu pai? — Perguntou Gina (adulta).


— Perguntei, mas ele não sabe o que dizer, já que não sabe o que é ser pai. — Falou Teddy soltando um longo suspiro.


— Porque não pergunta ao seu padrinho? — Perguntou Gina (adulta).


— Acabei de brigar com ele, o insultei usando palavras que nunca o descreveria, duvido que ele queira falar comigo depois daquilo. — Falou Teddy passando as mãos nos cabelos lisos que no momento estavam pretos.


— Ele também não gostou da briga, tenho certeza que ele reza para que a situação de vocês melhore o quanto antes. — Falou Gina dando de ombros — E não é sua culpa, falando nisso, a lua cheia esta chegando né. — Falou Gina para ele que assentiu.


— Havia me esquecido disso, deve ser por isso que ultimamente estou sentindo um pouco de raiva de algumas coisas. — Falou Teddy soltando mais um de seus longos suspiros.


— O que mais Madame Pomfrey disse sobre a Vic? — Perguntou Gina.


— Disse para ela ficar longe de feitiços, que a gravidez é recente e por isso ela não pode sofrer nem o mínimo de violência, não pode ser atingida por nada. — Falou Teddy.


— E o que você falou para ela? — Perguntou Gina.


— Pra quem? — Perguntou Teddy confuso.


— Para Vic, ela esta grávida Teddy, daqui para frente pode se tornar uma mulher sensível emocionalmente, e então, o que falou para ela? — Perguntou Gina (adulta), assim que percebeu que o menino não responderia, já imaginou qual seria a resposta dele — Esta inseguro? — Perguntou Gina (adulta) para ele que assentiu.


— É sempre assim no começo, fique ao lado da sua esposa que a insegurança passa, como eu disse ela vai ficar sensível, com certeza ela deve ter ficado triste por não ter ouvido nada de você, Teddy um simples te amo seria o suficiente para ela, tenho certeza disso, não será fácil para nenhum dos dois, mas estando juntos será um pouco mais fácil e você tem eu, tem seu padrinho, você pode chamar ele de qualquer coisa, mas ele nunca irá virar as costas para você. — Falou Gina dando um leve beijo na bochecha dele que sorriu fraco, Teddy como se fosse uma criança deitou a cabeça no colo da ruiva — Quando todos saírem você vai lá falar com a Vic, tá bom? — Perguntou Gina para ele que assentiram.


Ficaram um bom tempo ali, até que ouviram a porta da sala precisa se abrir, Teddy logo se sentou, observando todos saírem da sala, percebeu o olhar ameaçados de Gui em sua direção.


— Ai esta sua chance. — Falou Gina (adulta) sorrindo para ele — Boa sorte. — Falou Gina a ruiva se levantando e indo para perto da filha que estava perto dos familiares.


Teddy viu todos seguirem pelo corredor, ficando ali sozinho, tomando coragem se levantou e foi para frente da parede que minutos depois se transformou em uma grande porta, entrou se deparando com Vic deitada de lado em uma cama no centro do lugar, tinha uma leve coberta cobrindo o corpo de cor clara, ela ao ver ele ali, virou o corpo para o lado contrario, ficando de costas para ele, Teddy soltou um longo suspiro antes de começar a ir até lá, se sentando na beirada da cama.


— Amor. — Chamou Teddy a loira.


— Teddy, se você não o quiser, não precisa se preocupar, pode deixar que eu cuido dele sozinho, não precisa assumir um filho que você não quer. — Falou Vic precipitada.


— Victoire Lupin, não diga uma coisa dessas. — Falou Teddy.


— Não é preciso eu dizer, todo mundo entendeu que será essa sua escolha quanto a mim e esse filho, porque eu vou ficar dizendo, já esta meio obvio. — Falou Vic dando de ombros.


— Me deixa falar. — Pediu Teddy.


— Ninguém está lhe impedindo. — Falou Vic dando de ombros novamente.


Teddy soltou um longo suspiro, tinha que se resolver logo com ela, aquele era o sinal que indicava que Vic não escutaria por muito tempo.


— Entenda meu lado Vic, conversamos sobre isso esses dias, eu não esperava receber a informação de que seria pai assim, de uma hora para a outra, eu fiquei estático, nunca me imaginei sendo pai, quer dizer, não tão cedo, o que você pensou quando recebeu a noticia de que seria mãe? — Perguntou Teddy.


— Não foi fácil, mas eu não te deixei de lado igual você fez comigo. — Falou Vic se sentando e olhando para Teddy que mais uma vez soltou um longo suspiro.


— Eu já expliquei, fiquei assustado no começo é claro, mas não é como se eu fosse te deixar por causa disso, isso não é algo ruim, iremos construir nossa família, mas é que naquele momento eu não sabia o que pensar, mas eu vou ficar do seu lado sempre, eu te amo Vic, eu nem sei se é menino ou menina, mas eu já amo eles também, me perdoa por aquilo, sabe como eu fico perto da lua cheia. — Falou Teddy acariciando o rosto da loira.


— Eu te amo. — Falou Vic.


— Eu também te amo, agora vamos comer, já faz um bom tempo que você não come, e agora vai ter que comer por dois. — Falou Teddy sorrindo e se levantando, ajudando a loira a se levantar também.


— Já conversou com seu padrinho? — Perguntou Vic seguindo para a saída da sala, acompanhada por ele.


— Não, ele saiu, vou ver se converso com ele mais tarde. — Falou Teddy dando de ombros.


— É bom mesmo em. — Falou Vic com um olhar ameaçador, causando risada no marido.


GRINGOTES


Harry (adulto) e Dumbledore acabara de aparatar em um beco no Beco Diagonal, o lugar naquele momento estava vazio, o diretor já estava indo em direção a saída do beco quando se lembrou.


— É melhor mudar sua aparência, os olhos e o cabelo. — Falou Dumbledore para Harry que assentiu, pegou sua varinha e fez um aceno em direção de seu rosto, sentiu seu rosto mudar.


Os cabelos ficaram castanhos claros e lisos, sem aquele ar de bagunçado e os olhos ficaram castanhos escuros.


— Bom, a mudança dos olhos não ajudou muito, porque agora parece com os do seu pai, mas com a mudança do cabelo fez bastante diferença, não vão notar muito em você. — Falou Dumbledore dando de ombros e começando a sair do beco, enquanto Harry ia atrás.


— Porque mesmo me chamou? — Perguntou Harry já andando pela rua principal do lugar.


— Penso que será mais fácil achar com sua ajuda, já que você quem achou, suponho que não consegue mais senti-la. — Falou Dumbledore para Harry que assentiu.


— Supôs certo, e agradeço por isso não acontecer, falando nisso, a cicatriz na minha testa sumiu né? — Perguntou Harry para o diretor que no mesmo instante olhou para verificar.


— Sim, ainda bem que lembrou, havia me esquecido que as pessoas tem mania de ficar olhando para sua testa, iriam pensar que existisse outro menino que sobreviveu. — Falou Dumbledore sorrindo — Isso ainda acontece na sua época? — Perguntou Dumbledore.


— As vezes sim, quando eu digo meu nome, as pessoas parecem precisar olhar na minha testa para ter certeza que sou eu mesmo. — Respondeu Harry dando de ombros — Mas minha esposa no caso as vezes é mais famosa que eu. — Falou Harry dando de ombros novamente, soltando uma leve risada.


— Porque mesmo da fama dela? — Perguntou Dumbledore.


— Jogadora de Quadribol, mas já faz um bom tempo que ela não joga profissionalmente, faz quase 17 anos, contando com os 09 meses de gestação do James. — Falou Harry dando de ombros.


— Sim, é uma das poucas profissões que impedem a mulher de trabalhar por causa da gravidez, mas ela não quis voltar mais a jogar depois que deu a luz? — Perguntou Dumbledore.


— Não, a Gina tem o costume de ficar enjoando das coisas que faz, deixou o Quadribol porque já estava enjoada, ai veio a gravidez então ela preferiu um emprego mais calmo, virou colunista do profeta diário da sessão de esporte, agora quer mudar para professora de Quadribol, para crianças é claro. — Falou Harry dando de ombros.


— Tudo ligado a Quadribol. — Falou Dumbledore sorrindo enquanto ainda iam em direção ao banco.


— É né, fazer o que. — Falou Harry sorrindo também.


— E você, ainda joga? — Perguntou Dumbledore para Harry que assentiu, dando de ombros.


— No mínimo uma vez por semana, eu e o Rony aproveitamos a reunião de família na Toca e fazemos alguns jogos. — Falou Harry dando de ombros.


— Imagino que o primeiro brinquedo que você deu aos seus filhos quando eles já tinham mais ou menos 01 ano, foi uma vassoura. — Falou Dumbledore sorrindo.


— Não apenas para eles, mas para o Teddy também, mas com o Teddy era diferente, tinha que ficar de olho nele, era bastante desajeitado. — Falou Harry sorrindo.


— Me lembro que Tonks também era assim, o Sirius varias vezes a levou em uma das reuniões da Ordem, sua mãe costumava brincar com ela, era uma das poucas pessoas ali que conseguiam a acalmar. — Falou Dumbledore olhando para Harry, pode ver os olhos dele brilhar ao ouvir ele falar da mãe.


— Imagino, acredita que o Teddy tem todos os presentes do dia dos pais guardado, quando ele era pequeno, eu dei a ideia de pegarmos os presentes e colocar em uma caixa, guardada e depois enterrar ao lado do tumulo do Remo, eu dizia que assim o pai dele poderia estar pertinho dos presentes, com os presentes dos dias das mães foi a mesma coisa. — Falou Harry.


— É uma boa ideia, imagino que você sempre sabia o que falar a ele quanto a saudade que ele sentia dos pais. — Falou Dumbledore.


— Eu fazia o possível, agora que eu me lembrei, ele falou que entregaria a caixa com os presentes, quando viesse para cá, mas deixou a caixa no meu quarto, tenho que pegar. — Falou Harry passando a mão nos cabelos.


— Por curiosidade, onde enterrou o corpo do Severo? — Perguntou Dumbledore, a pergunta acabara de vir a cabeça.


— Em Godric’s Hollow, porque? — Perguntou Harry confuso.


— Por nada, apenas curiosidade. — Respondeu Dumbledore dando de ombros — Chegamos. — Falou Dumbledore já entrando no lugar, estava do mesmo jeito que Harry se lembrara, no futuro já estava diferente é claro, por causa da destruição que o dragão fizera.


— Espero que eles tenham recebido a notificação dizendo que você teria passe livre, se não iremos mesmo precisar de um dragão para quando sairmos. — Falou Harry fazendo Dumbledore rir.


— Qualquer coisa eu trouxe a carta que o duende que mandou. — Falou Dumbledore dando de ombros, seguiram pelo extenso corredor até chegarem ao balcão — Com licença, recebi essa carta hoje, do dono do Gringotes. — Falou Dumbledore entregando a carta.


O duende pegou a carta e o leu, analisou Dumbledore de cima a baixo e depois analisou Harry que olhava para os lados, nem havia se ligado muito ao duende.


— Sim, Alvo Dumbledore não é? — Perguntou o duende a Dumbledore que assentiu — Você tem autorização para entrar, mas ele não. — Falou o duende apontando para Harry.


— Não iremos roubar meu caro, ai na carta já diz o que irei pegar, e penso que na notificação que recebeu também, se quiser nos acompanhar para ter certeza de que pegaremos apenas isso, aceitarei sua companhia, ele apenas me ajudara a achar, apenas isso. — Falou Dumbledore muito convincente.


— Claro, Grampo os acompanhe até o cofre dos Lestrange. — Falou o duende para Grampo que assentiu — Fique de olho no que eles irão pegar, e também nesse outro ai. — Sussurrou o duende para Grampo que assentiu.


Dumbledore segurou a risada, havia escutado o que ele havia dito.


— Me segam. — Falou Grampo para os dois que seguiram.


Harry o analisou de cima a baixo, estava bem mais novo do que na ultima vez que ele havia o visto, não estava machucado, na ultima vez que havia o visto ele parecia cansado e com motivos é claro.


Seguiram em direção a porta, ao atravessar puderam ver o costumeiro corredor de pedra, com os trilhos ao lado, não demorou muito e um vagonete apareceu, Harry odiava aqueles negócios, depois de um tempo que já era adulto, ele começou a trabalhar e assim ganhou mais dinheiro do que já tinha, teve que mudar de cofre, pegando um ainda mais no fundo do lugar, onde ficava não apenas o dinheiro, mas também todo o resto, como jóias de família, heranças valiosas e antigas, tinha até coisas que parecia ser de guerras, nunca havia mexido naquele negocio e se for por ele, nunca irá mexer, a única coisa que mexera foi em uma caixa média que sua mãe havia deixado, onde estava guardado fotos dela e de seu pai ou dos dois separados, diários da adolescia dela, ou o diário que ela fez durante a gravidez, descrevendo tudo o que havia sentido, também sabia que tinha no mínimo uns 10 livros de feitiços complexos que seu avô havia escrito, alguns ele apenas dizia como fazer um feitiço confuso.


Subiram no vagonete e ele logo começou a andar, ganhando cada vez mais velocidade, a cada volta que ele dava, Harry se lembrava de quando havia invadido aquele mesmo lugar, para ir para o mesmo lugar que estava indo agora, um tempo depois, quando já estavam bem no fundo, o vagonete parou bruscamente, eles desceram e seguiram o duende, os dois bruxos utilizavam o feitiço lumos para iluminar o caminho.


— Andar nesse negocio é pior que aparatar pela primeira vez. — Falou Harry.


— Imagino que tenha que passar por essa tortura ao menos uma vez por ano. — Falou Dumbledore sorrindo.


— Praticamente, ainda mais quando se tem que comprar os livros das crianças, eu não sei se o meu é mais para baixo ou mais para cima. — Falou Harry confuso.


— Você trocou de cofre? — Perguntou Dumbledore para Harry que assentiu — Então o sei é mais para baixo, a família Lestrange surgiu depois das dos Potter, o que significa que o seu cofre tem que ser ainda mais protegido que dos dele. — Falou Dumbledore.


— O cofre do Teddy eu dei um jeito para ser lá em cima. — Falou Harry — O da Gina também é lá em cima. — Falou Harry dando de ombros.


— São separados? — Perguntou Dumbledore para Harry que assentiu — Porque? — Perguntou confuso.


— Diz ela que sempre quis ter um separado, então quando o meu mudou aqui para baixo, quer dizer, quando apenas transferiram o meu dinheiro aqui para baixo, ela pegou o meu lá de cima, ai quando ela precisa pegar dinheiro, vai só lá no de cima, não precisa ficar descendo, a mesma coisa das crianças, sem contar que o meu está uma bagunça, tudo empilhado. — Falou Harry dando de ombros.


— Percebo que sua mulher é bem independente. — Falou Dumbledore.


— Bem mais do que você esta imaginando. — Falou Harry.


— Mas as vezes os cofres lá de cima é bem mais fácil de ser assaltado, mesmo sendo o Gringotes, podemos ver que não é impossível. — Falou Dumbledore baixo a ultima parte para que o duende não escutasse.


— Eles nem se importam, eu só mudei o meu porque estava ficando apertado, e pra que eu iria querer dois cofres? — Perguntou Harry como se fosse obvio.


— É. — Falou Dumbledore.


Antes que pudessem criar outro assunto, ouviram aquele barulho irritante que faziam os dragões se afastarem, os dois já conheciam aquele barulho e esquecer não era a coisa mais fácil do mundo, viram o dragão que guardava os cofres se afastar e assim eles passaram, Harry pode ver que o Dragão não havia mudado, e provavelmente não mudaria.


Grampo colocou a mão no meio da porta e ela se abriu, revelando o cofre dos Lestrange banhado de coisas, tudo dourado e prata.


— Onde esta? — Perguntou Dumbledore.


— Bem no fundo, não será fácil de pegar, esta no alto e não podemos tocar em cada. — Falou Harry.


— Você esta usando cinto? — Perguntou Dumbledore que acabara de ter uma ideia, Harry achou estranho ele perguntar aquilo.


— Estou, porque? — Perguntou Harry confuso.


— Tire-o. — Pediu Dumbledore.


Harry começou a tirar enquanto ia para o lugar onde a taça estava, já estava quase perto do lugar quando já havia terminado de tirar o cinto, entregou a Dumbledore que o pegou e com um aceno de varinha, deixou-o como se fosse uma bengala.


— Ótima ideia, nem eu pensaria isso, acho que seria mais fácil pegar com os negócios me queimando do que fazer isso. — Falou Harry — Lá no alto, precisarei de um banco ainda para alcançar lá em cima, devíamos ter trazido o Rony, ele sim alcançaria. — Falou Harry rindo.


Com um aceno de varinha, um banco baixo apareceu na frente de Harry e assim ele subiu em cima do mesmo, pegou a cinta e a ergueu, faltava bem pouco para alcançar, pegou a cinta bem na ponta e assim conseguiu pegar a taça, a entregando a Dumbledore logo em seguida, fazendo a cinta voltar ao normal e voltando a colocá-la.


(Autora aqui: Gente, desculpem se eu não fiz uma cena emocionante para esse momento, mas é que eu penso que Dumbledore prefere fazer tudo na moita, porque se não é claro que Voldemort ficaria sabendo que o Gringotes foi roubado)


— Vamos voltar, ainda tenho que destruir o medalhão. — Falou Dumbledore guardando a taça em uma sacola qualquer, Harry nem havia percebido a tal sacola.


(Autora de novo: Desculpa ai a desculpa da sacola, nem pensei onde ele guardaria, só sei que ele não pode andar pelo beco diagonal com a taça na mão né)


Os dois saíram do cofre, sempre sendo observados por Grampo, usaram aquele instrumento para afastar o dragão e logo que encontraram o vagonete subiram no mesmo, não demorou muito e já estavam a quilômetros acima, passaram pela porta onde os levaria para a gerencia do banco, chegando lá é claro que o duende quis ver o que Dumbledore havia pego, o diretor mostrou e logo depois eles saíram, assim que encontraram um beco aparataram para a frente dos portões de Hogwarts.


— Quando você encontrar o Harry, diga a ele para ir ao meu escritório. — Falou Dumbledore para o moreno que assentiu.


Harry (adulto) primeiramente passou pelo grande salão, não encontrou ninguém ali, foi até a sala precisa e também não os encontrou, foi para o jardim e também não os encontrou, como a cozinha estava mais perto, ele preferiu passar por lá antes de ir ao salão comunal da Grifinória, por sorte que passou lá primeiro, já que encontrou todos lá.


— Tia Gina estava quase indo atrás de você em. — Falou Felipe rindo.


— Olha que mentira. — Falou Gina (adulta) estreitando os olhos para o sobrinho que riu.


— Qual foi o resultado? — Perguntou Harry (adulto) para a esposa.


— Vic esta mesmo grávida. — Respondeu Gina (adulta) dando de ombros.


— E qual foi a reação dele? — Perguntou Harry (adulto) tomando um pouco do suco que tinha no copo da esposa.


— A mesma que a sua, não falou nada, ficou pálido, morrendo de medo e depois que eu falei com ele, ele foi falar com ela. — Falou Gina (adulta) vendo o olhar confuso do esposo.


— Eu não fui assim. — Falou Harry (adulto).


— Há é? E como foi? — Perguntou Gina (adulta).


— Eu fiquei pálido sim, morrendo de medo também, mas você não falou comigo. — Falou Harry (adulto) dando de ombros — Acho que era por que era você que estava grávida, mas ao invés de você falar, o Rony foi me ameaçar. — Falou Harry (adulto) dando de ombros e rindo.


— Eu queria ver essa cena. — Falou James rindo.


— Meu filho querido, fique você sabendo que o pai da Lysa é bem pior que o Rony, não vejo a hora de você voltar, sua mãe fará um jantar lá em casa, chamaremos o Rolf e a Luna. — Falou Harry (adulto) rindo ao ver o filho ficar pálido.


— Ele já não gosta de mim. — Falou James balançando a cabeça de um lado para o outro.


— Ele também não gostava do seu pai quando ele começou a namorar a Luna. — Falou Gina (adulta) rindo.


— Não gostava? Ele ainda não gosta de mim. — Falou Harry (adulto).


— Porque ele não gosta de você? — Perguntou Al confuso.


— Acho que não é gostar, mas é que ele é meio desconfiado, as vezes até é engraçado. — Falou Harry (adulto) rindo.


— Seu pai foi em uma festa com a minha mãe. — Falou Lysa como se fosse obvio.


— Ele foi tão cavalheiro que deixou a coitada da Luna sozinha, como você é ogro, Harry. — Falou Gina (adulta) para o marido que deu de ombros.


— Eu não era a única pessoa lá que estava deixando o par de lado, a Hermione também estava fazendo a mesma coisa, ela chegou a se esconder atrás de uma cortina, quando a pessoa estava vindo, pra quem sobrou ter que ajudá-la? — Perguntou Harry (adulto) indignado.


— Vocês dois que são idiotas, pra que convidaram alguém que iria deixar de lado, se fosse assim que fossem sozinhos. — Falou Gina (adulta) como se fosse obvio.


— A culpa é da Hermione, ela poderia ter ido comigo, mas não, ela tinha que fazer aquilo. — Falou Harry (adulto) — E o que eu iria fazer? Tinha que convidar a Luna, ao menos assim eu me livrei daquelas malucas. — Falou Harry (adulto) dando de ombros.


— É o primeiro homem que eu conheço que quer se livrar de um bando de mulheres que o perseguem. — Falou Rose sorrindo.


— Há, eu já ia me esquecendo, Dumbledore esta lhe chamando no escritório dele. — Falou Harry (adulto) para Harry (adolescente) que assentiu, se despediu da namorada e seguiu para a saída da cozinha, com certeza estava indo direto para o escritório do diretor.


ESCRITÓRIO DE DUMBLEDORE


Dumbledore assim que chegou no próprio escritório, tratou de esconder a taça, não queria que alguém que entrasse no lugar visse a raridade, ainda mais se fosse uma pessoa que ele sabia fingir ser do bem, como Lucio por exemplo, no mesmo lugar que escondeu a taça, pegou a espada de Griffyndor e colocou sobre sua mesa e logo em seguida pegou o medalhão, que também estava no mesmo lugar, já estava na hora de destruir aquilo.


Sentou-se na poltrona confortável e esperou que Harry (adolescente) chegasse, não demorou muito e ele chegou, parecia estar bem curioso.


— Me chamou? — Perguntou Harry (adolescente) fechando a porta atrás de si, Dumbledore assentiu em forma de resposta — Precisa de algo? — Perguntou Harry (adolescente) se sentando de frente para o diretor.


— Sim, preciso que me ajude a destruí-lo. — Falou Dumbledore se levantando e pegando o Diadema e a espada, com um aceno de varinha, apareceu no chão algo parecido com uma mesa, só que mais alto, como se fosse um lugar para depositar algo que não precisasse de espaço.


— O que tenho que fazer? — Perguntou Harry (adolescente) se levantando também.


— Bom, você pode escolher, pode usar apenas ofidioglossia para abrir o medalhão, ou pode fazer isso e apunhalá-lo com a espada, é só escolher. — Falou Dumbledore fazendo novamente um aceno de varinha, fazendo com que as janelas do escritório se fechasse, com mais um aceno uma luz apareceu e foi até o teto, ficando ali, podendo iluminar todo o escritório.


— Bom, acho que posso fazer o mesmo, mas posso perguntar algo? — Perguntou Harry (adolescente).


— É claro. — Falou Dumbledore.


— Porque precisa de mim para usar minha língua de cobra, porque você mesmo não faz isso, achei que soubesse falar língua de cobra. — Falou Harry.


— É simples, eu acho que funcionara apenas com você falando, você deve entender, Harry sempre acontece alguma coisa quando alguma Horcrux chega perto de Voldemort, ou quando duas almas dele estão uma perto da outra. — Falou Dumbledore.


— Como assim? — Perguntou Harry (adolescente).


— Quando você esta perto de Voldemort, sua cicatriz sente, isso significa que a parte da alma que esta dentro de você começa a se manifestar, como uma vontade própria de voltar ao corpo original, da mesma maneira como você sente quando esta perto de alguma Horcrux, consegue sentir algo? — Perguntou Dumbledore apontando para o medalhão que estava em cima da mesinha mais alta que o normal.


— Sim, algo bem ruim. — Falou Harry (adolescente).


— Isso é apenas o jeito que o medalhão se defende, eu também posso sentir. — Falou Dumbledore — Mas as vezes com você as coisas é mais complexa, lembra de quando lemos sobre quando você estava no cofre, no Gringotes? — Perguntou Dumbledore para Harry que assentiu — Então, você sentiu a alma que estava na Taça, e ela deu vestígios a você, ela também sentiu você, e é isso que acontece, eu fui ao Gringotes hoje, fiquei de frente para a Taça e não senti nada, mas você sentiria. — Falou Dumbledore indo até onde havia escondido a Taça, tirou o quadro que guardava o lugar e assim que ele fez aquilo, Harry sentiu algo chamar sua atenção, era o mesmo que olhar para o medalhão, só que em dobro.


— Então, essa é a taça? — Perguntou Harry se aproximando e a pegando.


— Sim, só estou pedindo ajuda a você no caso do medalhão porque eu preciso abrir ele, mas nos outros não será tão difícil. — Falou Dumbledore.


— Pode pedir ajuda pra mim quando quiser. — Falou Harry dando de ombros — Acho que posso fazer isso sozinho. — Falou Harry.


— Se você quiser, eu posso tentar usar a minha ofidioglossia. — Falou Dumbledore voltando a esconder a Taça — Ai você não precisa ficar com tudo nas costas. — Falou o diretor.


— Não precisa, acho que conheço. — Falou Harry.


Dumbledore se afastou, Harry pegou a espada e a levantou, acima de sua cabeça, olhou diretamente para o medalhão, viu o desenho de uma cobra e começou a imaginá-la se mover, ficou um bom tempo imaginando, até que tentou falar.


— Abra.


Assim que a voz saiu, ele viu o medalhão se abrir bruscamente, e um olho aparecer, analisando sua situação, antes que pudesse se mover uma fumaça escura tomou quase que todo o escritório e vários dementadores aparecer a sua volta, sentiu o ar gélido tomar conta de seu corpo e seu corpo de tremer de medo, viu também a frente do medalhão se formar um corpo de criança, tinha mais ou menos uns 10 a 12 anos, olhou detalhadamente e pode ver que era Gina, estava exatamente do mesmo jeito que a encontrou quando ela havia ido para a câmara secreta.


— Porque me deixou aqui? Por quê? — Perguntou a menina com os olhos cheios de lagrimas.


No mesmo instante que ouviu aquilo, Harry sentiu seu coração se despedaçar, sentiu a força que usava para levantar a espada se esvair por seu corpo, a culpa que sentia de si mesmo, por ter feito Gina passar por aquilo voltou com carga total.


— Harry, faça logo, faça que tudo isso vai acabar, faça. — Falou Dumbledore aparecendo de relance atrás de um dementador que logo se colocou a sua frente.


Ao lado da menina no chão que chorava, apareceu uma mulher, de cabelos ruivos acajus, ela chorava compulsivamente, mas não parecia de tristeza, parecia também estar com raiva.


Porque? Porque? Joguei minha vida fora por um menino incapaz, um menino sem valor, o Zé ninguém. — Falou a mulher que assim que se levantou Harry pode perceber ser sua mãe, agora ele sentia como se seu peito estivesse vazio, como se o coração que lá jazia tivesse sumido de tanta tristeza.


— Harry, acabe logo com isso. — Falou Dumbledore.


Harry já não agüentava mais escutar o choro das pessoas que amava, olhou brevemente para Dumbledore que tinha o olhar encorajador e avançou para perto do medalhão, teve que passar por cima da menina ao chão para estar próximo o suficiente do medalhão para apunhalá-lo, e foi o que ele fez, no momento em que a lamina tocou no medalhão, um grito assustador ecoou por todo o escritório e segundos depois, tudo o que havia acontecido sumiu, os dementadores, a menina chorando no chão e a mulher que estava com raiva de si mesma.


Ficou ali, na mesma posição que ficou quando apunhalou o medalhão, ouviu a aproximação do diretor para perto de si e logo em seguida percebeu Dumbledore tirar a espada das mãos dele.


— Esqueça aquilo Harry, não vale a pena perder seu tempo pensando em mentiras, mentiras essas que são obvias. — Falou Dumbledore indo para sua poltrona — Sente-se aqui. — Falou Dumbledore indicando a cadeira a sua frente.


Harry pegou o medalhão e se dirigiu a cadeira que o diretor havia indicado, entregou o medalhão a Dumbledore que logo guardou e com um aceno de varinha fez com que o lugar que ele havia feito para colocar o medalhão sumisse, o escritório voltou ao normal, se Harry não estivesse ali, nunca pensaria que aquilo tudo teria acontecido.


— Sentiu algo quando perfurou o medalhão? — Perguntou Dumbledore.


— A cena anterior me chamou tanta a atenção que eu nem parei para pensar ou sentir algo. — Respondeu Harry dando de ombros.


— Entendo, vá dar uma volta, passar o dia com seus amigos, esqueça o que aconteceu, esqueça as mentiras que acabou de ouvir. — Falou Dumbledore ao moreno que assentiu e se levantou, seguindo para fora do escritório.


Harry seguiu para o jardim, ele junto dos outros haviam combinado de ir ao jardim depois de ter comido e com certeza todos já deviam ter terminado de comer, andou por um bom tempo pelo imenso jardim até encontrá-los.


— E então, o que ele queria? — Perguntou Gina (adolescente) como sempre curiosa.


— Nada, apenas quis saber como havia sido o treino para fechar a mente. — Mentiu Harry (adolescente), falaria com a namorada depois, naquele momento queria apenas esquecer dos detalhes de tudo o que havia acontecido, como havia falado o diretor.


— Finalmente chegaram em. — Falou Felipe para Cath e Scorpius que havia acabado de chegar perto deles, os dois estavam sorridentes, após deles chegaram Nicolas e Astória.


— E então, o que fizeram a tarde inteira? — Perguntou Cath curiosa.


— Nada de interessante, treinamos defesa contra as artes das trevas, vimos o Teddy cair de uma grande altura, depois ele discutir com o meu pai, ai depois ficamos sabendo que a Vic esta grávida, comemos e mais nada, só isso. — Falou Al dando de ombros, como se fosse pouca coisa, Elliz sorriu ao ver o jeito do namorado de dizer.


— SÓ ISSO? COMO ASSIM SÓ ISSO? — Perguntou Cath indignada para Al que riu — Quero saber todos os detalhes. — Falou Cath indo até Elliz que começou a falar detalhadamente tudo o que haviam feito.


— Deixa de ser escandalosa. — Falou Fernando rindo ao ver a cara de brava que Cath fez para ele.


— Cala a boca. — Falou Cath voltando a escutar o que Elliz dizia.


— Engraçado como vocês só fazem isso quando eu saio. — Falou Scorpius vendo a namorada rir do lado.


— Eu vou indo, até a próxima. — Falou Nicolas dando as costas a todos e saindo da companhia da filha.


— E o dia de vocês, como foi? — Perguntou Rose para Scorpius que primeiramente deu de ombros.


— Normal, apenas conhecemos alguém. — Respondeu Scorpius dando de ombros — Outra hora de conto. — Falou Scorpius para Rose que assentiu.


ESCRITÓRIO DE DUMBLEDORE


Dumbledore estava em seu escritório quando ouviu batidas na porta, deu permissão para entrarem e logo em seguida pode ver Severo entrar pela porta, trazia com sigo um pacote entre as mãos, assim que fechou a porta jogou o pacote em cima da mesa, Dumbledore pegou nas mãos e o abriu, se deparando com o Diadema como sempre lindo e exuberante.


— O avaliou? — Perguntou Dumbledore pegando o papel do embrulho e o jogando no lixo.


— Sim, e se eu não estiver enganado, você não irá conseguir destruir a alma que esta ai sem destruir o objeto. — Falou Snape se sentando de frente para o diretor.


— Entendo, eu realmente não tinha esperanças que o contrario fosse possível. — Falou Dumbledore soltando um longo suspiro.


Antes que pudessem pensar, a porta foi aberta com brusquidão e por ela entrou Fudge, o ministro estava ofegante e assim que viu o Diadema em cima da mesa começou a falar, não se importando com o tom de voz ou o fato de que a porta continuava aberta.


— Recebi mais um de seus relatórios e não posso acreditar que você fará mesmo isso Dumbledore, destruir um objeto histórico que a muito tempo esta sendo procurado, você não por fazer isso, essa noticia devia ser divulgada para o mundo da magia inteiro, sabe o que eles fariam se soubessem que você destruiu um objeto valioso desses. — Falou Fudge como se fosse a coisa mais louca do mundo a se fazer com o Diadema — O meu dever como Ministro é dar essa noticia a todos. — Falou Fudge.


— Fudge, o seu dever como Ministro é cuidar da nação mágica e não ficar se gabando por algo que foi feito por outra pessoa que nem se importa em ser conhecido como a pessoa que achou o tal Diadema e outra coisa, o que você acha que as pessoas vão preferir, saber que o Diadema foi achado ou saber que no Diadema continha a Alma de Voldemort e assim ele foi destruído, Severo já me deu a noticia de que o Diadema será destruído quando for apunhalado pela espada ou por outra coisa. — Falou Dumbledore — Você tem que parar com isso Fudge.


— Parar com o que? — Perguntou Fudge.


— Não fique achando que só porque você diria que o Diadema foi achado que as pessoas iriam esquecer das coisas que você fez, na verdade, eu sinto em lhe informar isso meu amigo, mas eu penso que esse será seu ultimo ano como Ministro, dessa vez não terá volta para as mentiras que você inventou. — Falou Dumbledore.


— E você vai fazer o que? Se eleger? — Perguntou Fudge rindo.


— Não, eu irei perguntar para as pessoas do futuro quem é o Ministro, e se eles me disserem, eu irei dar um jeito para que essa pessoa se eleja, sei que algumas pessoas pensarão que ele não será o suficiente, mas eu darei minha palavra de que ele será. — Falou Dumbledore.


— Isso é uma vingança Dumbledore? — Perguntou Fudge para Dumbledore que negou com a cabeça.


— Porque seria? Você não fez nada a ele, apenas teve coragem para fazer algo que ninguém havia tentado, tentar transformar Hogwarts em Ministério. — Falou Snape no canto da sala.


— Severo, por favor. — Falou Dumbledore para Snape.


— Eu vou indo, conversamos outra hora Dumbledore. — Falou Snape saindo do escritório logo em seguida, deixando os outros dois para trás.


— Como eu havia dito, serei sincero com você, eu acho mesmo que você não tem mais chances para conseguir a gloria de todos, não depois de tantas mentiras, não depois das torturas que os alunos passaram nas mãos de Umbridge, pessoa essa que você colocou aqui dentro. — Falou Dumbledore.


— E você por acaso vai contar a todo mundo o que tem acontecido aqui na escola? — Perguntou Fudge, como se tentasse atingir Dumbledore.


— Sim, tudo o que vai acontecer irá ser divulgado a todo mundo da magia, mas isso só irá acontecer depois que Voldemort morrer, para não correr risco de Voldemort ficar sabendo do que iremos fazer contra ele. — Falou Dumbledore.


— Espero que você tenha tanta sorte quanto eu em conseguir a confiança de todo o mundo da magia. — Falou Fudge dando as costas a Dumbledore que soltou um longo suspiro e jogou a cabeça pra baixo, pensando no que faria, antes que pudesse formular um pensamento que fosse o ajudar ouviu passos dentro do escritório, a pessoa com certeza não havia batido na porta porque Fudge não a havia fechado, assim que levantou a cabeça se deparou com Percy.


— Boa tarde. — Falou Percy meio que tímido, assim que o diretor o viu, percebeu que ele queria saber o que havia acontecido, que ele sabia de alguma coisa e que com certeza queria saber sobre a família.


— Boa tarde, sente-se, por favor. — Falou Dumbledore indicando a cadeira a frente — E feche a porta, por favor. — Pediu o diretor para o Weasley que assentiu — E então, me diga o que lhe traz aqui. — Falou Dumbledore.


— Bom, eu sem querer peguei um dos relatórios do Ministro, o levei para casa e por acaso eu li, o relatório foi enviado por você, quero que me explique. — Falou Percy.


— Você por acaso se lembra de alguma parte do relatório? — Perguntou Dumbledore — É que eu ultimamente mandei vários e vários.


— Bom, dizia sobre algo parecido com leitura do livro, a volta de Voldemort, morte de Caridade Burbage, eu não sabia que ela tinha morrido. — Falou Percy confuso.


— Irei lhe explicar, a algum tempo a professora Umbridge recebeu um livro, dizendo que com ele iríamos poder conhecer o verdadeiro Potter, e então começamos a ler, quando começamos percebemos que líamos fatos que iriam acontecer daqui dois anos, e até lá varias e varias pessoas iriam morrer. — Falou Dumbledore.


— Mas como vocês receberam certeza de que aquilo era verdade? — Perguntou Percy.


— Simples, acho que no segundo capitulo aconteceu um clarão no grande salão e assim logo em seguida apareceu varias pessoas, algumas pessoas dessas varias versões mais velhas de seus irmãos, como o seu irmão Ronald Weasley e Gina Weasley, e depois de conversarmos um pouco com eles percebemos que eles vieram do futuro, uma das pessoas que vieram foi Harry Potter, e ele nos disse que teve o plano de mudar o futuro, porque na época deles varias pessoas morreram e ele queria evitar isso, e é claro para evitar aquilo começamos a ler, descobrimos varias coisas boas e ruins, descobrimos um jeito de destruir Voldemort. — Falou Dumbledore.


— Mas Voldemort não voltou. — Falou Percy como um verdadeiro cabeça dura.


— Meu jovem, sua família acredita, você nunca deve desconfiar da sua família, eles são especiais e você sabe disso, olhe. — Falou Dumbledore pegando o livro que estava na gaveta da direita, colocando em cima da mesa e vendo Percy o pegar entre as mãos logo em seguida.


— Esse é o tal livro? — Perguntou Percy folheando as varias e varias paginas.


— Sim, eu darei uma noticia que você não irá gostar, mas tenho que dizer isso porque você não leu. — Falou Dumbledore.


— Que noticia? — Perguntou Percy deixando o livro de lado.


— Bom, no final desse livro acontece uma guerra e nele acaba acontecendo a morte de seu irmão Fred. — Falou Dumbledore.


No mesmo momento, Percy sentiu seu coração parar, tudo bem que a muito tempo não falava com os irmãos, mas não queria que nenhum deles se machucassem, começou a pensar em todos os momentos que teve com ele, todas as vezes que poderia ter vários momentos de gargalhadas, mas que ele destruiu com sua compulsiva vontade de chegar ao poder, de ligar para pessoas que nunca ligaram para ele.


— Isso não pode ser verdade. — Falou Percy com a voz embargada, sentindo a primeira lagrima descer por seu rosto.


— Sinto muito, nessa mesma época Remo e Tonks estavam casados e tinham um filho, mas o casal morreu nessa mesma guerra, deixando o menino apenas na companhia da avó, do padrinho e da família Weasley. — Falou Dumbledore.


— E como você sabe de tudo isso? Desse menino. — Falou Percy.


— Ele está aqui, estão em algum lugar do castelo junto de seus pais e de seus irmãos, junto dele esta todos os seus futuros sobrinhos e futuros filhos. — Falou Dumbledore podendo ver Percy arregalar os olhos.


— Filhos? — Perguntou Percy não acreditando que acabara de ouvir aquilo.


— Sim, seus futuros filhos e sobrinhos estão aqui, quase todos os sobrinhos né, porque não vai lá? Sua mãe mesmo tendo passado esse tempo com o pessoal do futuro sente sua falta, sua visita e o pedido de desculpas será o melhor presente que sua mãe irá receber, faça isso por ela, porque acredite em mim, o Ministério vai cair, ele vai mudar e você vai ter que mudar com ele, mas com sua família é diferente, eles sempre estarão a sua disposição, aceitando as suas mudanças e suas diferenças, estarão sempre lhe apoiando. — Falou Dumbledore.


— Meu pai nunca vai me perdoar. — Falou Percy sentindo seu coração se despedaçar.


— Vai sim, sua versão do futuro esta ai, eles já sabem que você um dia iria mudar, a única diferença é que você vai mudar dois anos antes, o que vai fazer uma diferença completa, e olha, um dos deveres do pai é sempre perdoar o filho quando ele faz escolhas erradas e percebe o erro, você estará se formando um novo homem meu jovem, não perca mais tempo com bobagens, não se precipite com o futuro, ele virá na hora certa e quando você menos imaginar. — Falou Dumbledore — Agora vá, não perca tempo que varias gargalhadas lhe esperam. — Falou Dumbledore de uma forma para encorajar o homem a sua frente que se levantou e saiu do escritório.


— Você sabe onde eles podem estar? — Perguntou Percy voltando ao escritório.


— Provavelmente em algum lugar no jardim, eles passam bastante tempo por lá. — Respondeu Dumbledore para o ruivo que assentiu e voltou a sair do escritório, seguindo para o jardim calmamente, pensando no que falaria para os pais.


Andou por boa parte do jardim, até encontrar um grupo com uma grande quantidade de pessoas, viu varias dessas pessoas com cabelos ruivos, viu até pessoas que pareciam ser idênticas, chegou perto e viu todos gargalhando, a muito tempo não participava de um momento como aqueles, chegou perto e viu que ninguém percebeu sua presença, pigarreou fazendo todos pararem de dar risada e olhar para ele, viu o olhar esperançoso da mãe e do pai, sentiu as palavras entalarem em sua garganta.


— Mãe... Pai... Desculpem-me? — Perguntou Percy sentindo a primeira lagrima descer por seu rosto.


Ele não se sentiu um covarde por estar chorando ali, na frente de sua família e de pessoas que não conhecia, que nunca viu na vida. Molly sorriu e também sentiu a primeira lagrima descer por seu rosto, antes que Arthur pudesse ver, Molly já estava em pé, abraçada ao filho, Arthur sorriu fracamente e foi até os dois, que continuavam abraçados e os abraçou, depois de todos já estarem com os olhos cheios de lagrimas, se levantaram também e fizeram um abraço coletivo.


(Autora aqui: Agora que eu parei para pensar, os dois Percy são adultos, por isso quando for o do futuro eu vou colocar Percy (futuro) e o do presente vai ser Percy (presente), talvez eu use esse mesmo método para outros personagens)


Os únicos que não participavam do abraço era Gina (adulta), Harry (adulto), Audrey, Percy (futuro), Sirius que sorria, Helena que olhava confusa, já que não conhecia Percy (presente), Remo e Tonks os oito olhavam o abraço e achavam a cena linda, principalmente as duas mulheres, sem contar os gêmeos que não faziam parte da família Weasley.


— Faz um bom tempo que eu não vejo uma cena dessas no futuro né? — Perguntou Gina (adulta) sorrindo.


— Com certeza. — Falou Audrey também sorrindo.


— Sente-se aqui, vamos conversar, você tem que conhecer todos. — Falou Molly tendo que empurrar varias pessoas para conseguir passar por elas, ela segurava a mão do filho, estava sorridente, praticamente o forçou a se sentar na grama, se sentando ao lado dele.


Foi só ele aparecer que ela esqueceu dos outros filhos. — Sussurrou Rony para a namorada que riu.


Deixa de ser ciumento. — Sussurrou Hermione para o namorado que olhou indignado para ela.


Eu não sou ciumento. — Falou Rony fazendo cara de bravo.


— Carlinhos, o que faz aqui? — Perguntou Percy (presente) para o irmão que conversava com Helena.


— Há, eu apenas vim visitar a família ué, já estou aqui a alguns dias. — Falou Carlinhos dando de ombros.


— Por isso que eu mando carta para você e você não responde. — Falou Percy (presente) — E você Gui? Desde quando esta aqui? — Perguntou Percy.


— Já faz um tempo já. — Respondeu Gui dando de ombros também.


— Tudo bem, quem vai começar a se apresentar? — Perguntou Molly olhando em volta, esperando que alguém se manifestasse, mas ninguém o fez, ficaram um olhando para o outro.


— Tudo bem, os mais velhos comecem. — Falou Molly olhando para Vic que arregalou os olhos.


— O Teddy é mais velho que eu, ele começa ué. — Falou Vic para o marido que soltou um longo suspiro.


— Tá fácil ficar mandando em mim em. — Falou Teddy.


— Vai logo. — Falou Vic.


— Sou Teddy Lupin, já sabem de quem eu sou filho, e se não sabem, sou filho de Remo e Tonks Lupin, pronto, não foi tão difícil assim. — Falou Teddy olhando para a esposa que olhou feia para ele.


— Quantos anos você tem? — Perguntou Percy (presente).


— Tenho 23 porque? — Perguntou Teddy confuso.


— Por nada, apenas curiosidade. — Respondeu Percy (presente) dando de ombros — Próximo. — Falou Percy.


— Eu era Victoire Weasley, mas mudou para Lupin, já que eu me casei com alguém que se esqueceu de dizer que é casado, tenho 21 anos, sou filha de Gui Weasley e Fleur Weasley. — Falou Vic olhando fulminante para o marido.


— Se acostume com esse olhar. — Falou Harry (adulto) rindo para o afilhado.


— Tá, casada, mas quem é Fleur? — Perguntou Percy (presente) confuso.


— Fleur Delacour, conhece? — Perguntou Gina (adulta) rindo.


— Sua aluna? — Perguntou Percy (presente) rindo para o irmão mais velho que revirou os olhos de tédio.


— É, ele é um professorzinho muito mal. — Falou Teddy rindo, assim que viu que Gui o olhou com um olhar fulminante, ele se levantou, indo para perto do padrinho.


— Você por acaso acha que eu vou me intrometer nas suas brincadeiras? Você já esta grandinho demais para saber se proteger, além disso, quando você vai decidiu falar para o seu sogro que sua esposa ta grávida? Quando a gravidez completar nove meses? — Perguntou Harry (adulto) para o afilhado que deu de ombros.


— Vou esperar a próxima lua cheia. — Falou Teddy rindo.


— Entendo, antes que possa amanhecer a Vic já virou viúva. — Falou Gina (adulta) rindo.


— Imagina, nunca que o Gui tentaria me matar. — Falou Teddy dando de ombros.


— É claro que não, apenas tentaria arrancar seus testículos. — Falou Percy (futuro) rindo e dando de ombros, como se aquilo não fosse nada.


— Meu padrinho me protegeria. — Falou Teddy.


— Há tá, fica ai esperando, já tenho confusões com o Gui a mais de... Quantos anos você tem mesmo? — Perguntou Harry (adulto) para o filho mais velho que olhou para ele indignado.


— Você não sabe minha idade? Que raios de pai é você? — Perguntou James ainda indignado para o pai que deu de ombros.


— De raios o seu pai só tem a cicatriz na testa. — Falou Percy (futuro) rindo da cara que o cunhado fez.


— Que graça, e eu sei sua idade sim, só estava brincando, já tenho confusão com o Gui a mais de 16 anos. — Falou Harry (adulto) dando de ombros.


— Vocês parecem se dar bem. — Falou Molly que não havia entendido que era apenas brincadeira.


— É que a velhice que o esta atingindo o faz esquecer as coisas. — Falou Harry (adulto) sorrindo.


— A sua idade ele sabe e é fácil saber, agora pergunte a ele se ele sabe a quanto tempo esta casado. — Falou Percy (futuro) rindo da cara que o cunhado fez novamente.


— Sabe que eu parei para pensar, eu não me lembro de você sem aliança Harry, como você fica sem tirar ela? — Perguntou Audrey.


— Acha que ele é idiota, se deixar ele colou a aliança no dedo, porque se uma certa pessoa o ver sem aliança, acontecera morte no recinto. — Falou Percy (futuro) rindo.


— Haha, olha a graça que teve essa sua piada, esta pensando em mudar de emprego, ser palhaço? — Perguntou Harry (adulto) sério.


— Quem é você? — Perguntou Percy (presente) para Percy (futuro) que olhou para ele indignado.


— Eu sou você seu tapado, não reconheceu não? — Perguntou Percy (futuro) fazendo todos gargalharem menos Molly, até mesmo Arthur deixou uma risadinha escapar.


— Há tá, é que você esta tão velho. — Falou Percy (presente).


— Não precisa ficar me lembrando disso, meu espelho já faz isso. — Falou Percy (futuro) dando de ombros.


— Se eu não estivesse vendo sua cara de divertido, acharia que você estaria sendo ignorante. — Falou Arthur para Percy (futuro).


— Ele esta inspirado hoje. — Falou Audrey sorrindo.


— Tá bom, agora quem vai ser o próximo ou próxima a se apresentar? — Perguntou Molly olhando em volta.


— Eu sou Lily, tenho 13 anos. — Falou Lily sorrindo.


Vish, quer ver que vai sobrar pra mim. — Sussurrou Harry (adulto) podendo ouvir a esposa rir.


— Tá sua mãe eu sei quem é, sua aparência deixa a resposta meio obvia, mas agora me diz, quem é seu pai? — Perguntou Percy (presente) curioso — Seu sorriso é familiar. — Falou Percy (presente).


— Sabe né, meu pai é o mais lindo do mundo e... — Lily não pode terminar.


— Depois perguntam porque você se acha tanto. — Falou Gina (adulta) para o marido que olhou para ela indignado.


— Gina, você devia me ajudar e não me entregar assim de bandeja. — Falou Harry (adulto) indignado com a esposa.


— Você? — Perguntou Percy (presente) não acreditando.


— Tem um lado bom em ter o Harry como cunhado. — Falou Percy (futuro).


— Que lado bom? — Perguntou Rony recebendo um olhar fulminante da namorada — O que é? Eu só estou curioso ué. — Falou Rony dando de ombros, podendo ainda ver o olhar da namorada.


— Ele não faz coisas que pode fazer a vontade de Rony crescer quanto querer tentar mata-lo, ainda mais que a maioria dos meus irmãos são maior que ele, sem contar que a Gina sozinha tem mais chances de matar ele do que Voldemort. — Falou Percy (futuro) rindo.


— Até agora eu não vi graça no que você falou. — Falou Harry (adulto) sério.


— Sem contar que ele é meu cunhado preferido. — Falou Percy (futuro) dando de ombros.


— Mas ele é seu único cunhado. — Falou Gina (adulta) confusa.


— Por isso mesmo. — Falou Percy (futuro) rindo.


— Nossa, que graça. — Falou Harry (adulto) sério.


Varias pessoas ali riram.


— Então, vocês são casados? — Perguntou Percy (futuro).


— Há quanto tempo em Harry? — Perguntou Gina (adulta) olhando com os olhos estreitados para o marido, que parou para pensar um pouco antes de responder.


— Há 20 anos, tá certo? — Perguntou Harry (adulto) para a esposa que assentiu.


— Tudo isso? — Perguntou Percy (futuro) para a irmã que assentiu.


— Eles casaram antes da gente, Percy. — Falou Audrey.


— Você casou antes do seu irmão? — Perguntou Arthur para a filha.


— Ele poderia ter casado antes de mim, mas é lerdo demais, se eu fosse esperar meus irmãos casar para eu poder casar, eu estaria frita, já que o Carlinhos casou quando o James já era nascido. — Falou Gina (adulta) — Agora vamos voltar as apresentações, ele já conheceu minha filha mais nova, agora o próximo. — Falou Gina (adulta).


— Filha mais nova, tem mais? — Perguntou Percy (presente).


— Afinal, qual é o problema de eu ter alguns filhos? — Perguntou Gina (adulta) indignada.


— Falando alguns desse jeito até parece que são tantos. — Falou Harry (adulto) para a esposa que deu de ombros.


— Pode não ser tantos, mas vocês têm mais que a gente. — Falou Audrey indicando a si própria e ao marido.


— Grandes coisas ter algo mais que algumas outras pessoas. — Falou Gina (adulta) dando de ombros — Agora vamos deixar isso para outra hora, vai lá James, se apresenta. — Falou Gina (adulta) para o filho mais velho que olhou com os olhos arregalados para ela.


— Porque eu? — Perguntou James.


— Porque eu estou mandando, vai lá, se apresenta ai ao seu tio. — Falou Gina (adulta) para o filho que soltou um longo suspiro.


— Sou James Sirius Potter e tenho 16 anos, você já sabe quem são meus pais. — Falou James dando de ombros.


— Eu sou Fred Weasley, tenho 16 anos também e sou filho de Jorge e Angelina Weasley. — Falou Fred sorrindo — Próximo. — Falou Fred olhando em volta, esperando que outra pessoa começasse a se apresentar.


— Eu sou Roxanne Weasley, sou irmã dessa coisa aqui e tenho 15 anos e não preciso dizer quem são meus pais. — Falou Roxanne sorrindo.


— Roxanne? — Perguntou Percy (presente) confuso.


— Sim, porque? — Perguntou Roxanne.


— Nada, é que seu nome é diferente. — Falou Percy (presente) dando de ombros — Próximo. — Falou Percy novamente.


— Eu sou Dominique, tenho 17 anos, irei fazer o ultimo ano na escola e sou filha do Gui e da Fleur, irmã do meio da Vic. — Falou Dominique.


— Irmã do meio? — Perguntou Percy (presente).


— Sim, eu tenho um irmão mais novo, é o Louis. — Explicou Dominique.


— Seus nomes têm algo de diferente. — Falou Percy (presente).


— São nomes franceses. — Explicou Vic.


— Hoje em dia nem se precisa dizer se esta namorando ou não. — Falou Percy (futuro).


— É, na nossa época se não dissesse era morte na certa. — Falou Harry (adulto) rindo junto com o cunhado — É brincadeira. — Falou Harry (adulto) rapidamente vendo que a esposa já iria avançar.


— Agora sabemos porque o James morre de medo de mulher. — Falou Lily rindo da cara do irmão.


— Ele deveria mesmo, se todas as meninas que ele já magoou se juntasse, já não teria sobrado um fio de cabelo. — Falou Harry (adulto) para o filho que deu de ombros.


— Você não pode deixar fazerem isso com ele, fizemos um combinado, eu cuidaria da Lily quando ela crescer e você cuida dos outros dois. — Falou Gina (adulta).


— Mas olha o tamanho deles, são praticamente marmanjos, quer dizer, o James vai fazer quase 17 anos, já esta bem grandinho. — Falou Harry (adulto) dando de ombros.


— Afinal, a melhor maneira de aprender algo é quando recebemos o troco. — Falou Percy (futuro).


— Tá vendo, até seu irmão sabe disso, obrigado pela ajuda. — Falou Harry (adulto).


— Percy, fica na sua porque você tem duas meninas, não é nenhum menino não tá. — Falou Audrey para o marido que soltou um longo suspiro ao se lembrar que com ele o buraco é mais embaixo.


(autora aqui: Bom, não sei se vocês sabem o que significa esse negocio de que o buraco é mais embaixo, resumindo quer dizer que o problema dele é bem maior e mais complicado)


Depois quando eu digo que sofro ninguém acredita. — Sussurrou Percy (futuro).


— Bom voltando as apresentações, eu sou Elliz Weasley Black, tenho 15 anos, sou filha de Carlinhos e Helena Weasley. — Falou Elliz sorrindo.


— Black? Desde quando existe uma mulher da família Black, achei que o ultimo sobrevivente daquela família fosse Sirius Black, que eu quero saber do porque de estar aqui. — Falou Percy (presente) olhando brevemente para Sirius que soltou um longo suspiro.


— Então, eu sou neta de Sirius Black. — Explicou Elliz.


— Entendi, por acaso me veio o pensamento de que o Carlinhos não deve ser tão mais velho que sua filha. — Falou Percy (presente) olhando brevemente para o irmão que ficou um pouco corado.


— Então, a Helena, que é filha do Sirius, tem minha idade, é só alguns meses mais velha que eu. — Falou Harry (adulto) sorrindo.


— Carlinhos. — Falou Percy (presente) espantado com o que acabara de ouvir.


— O que foi? A culpa não é minha. — Falou Carlinhos dando de ombros, Helena até mesmo ria com aquela situação, não se importava muito com o fato dele ser mais velho, mas mesmo assim não se imaginava com ele.


— Então, você é o Percy. — Falou Helena olhando para Percy (presente) que assentiu.


— Me conhece? — Perguntou Percy (presente) confuso.


— Há, ele já falou de você ué. — Falou Helena dando de ombros e apontando para Carlinhos.


— Quando? — Perguntou Sirius achando aquilo muito estranho.


— Quando eu me perdi no castelo, ele me achou. — Falou Helena apontando para Carlinhos como se ela tivesse feito algo de errado e a culpa fosse dele.


— Vocês não acharam que alguém que acabou de chegar tivesse todas as passagens do castelo decorado na cabeça, acharam? — Perguntou Carlinhos como se fosse obvio — Coitada da criança, já estava quase começando a chorar de medo. — Falou Carlinhos rindo, recebendo um olhar fulminante de Helena.


— Cala a boca que é a melhor coisa que você pode fazer no momento. — Falou Helena dando um leve tapa no braço do ruivo que riu.


Engraçado, foi assim que começou. — Falou Gina (adulta) rindo, podendo ver o marido rir também já que ele havia escutado.


— Então, seu sotaque é diferente. — Falou Percy (presente) para Helena.


— Há, é que eu morava no Brasil, mas sei falar inglês. — Explicou Helena.


— Depois explicamos, quem mais vai se apresentar? — Perguntou Arthur.


— Bom, já que a Elliz começou, porque o resto da família Black não se apresenta? — Perguntou Audrey olhando para os outros três filhos de Helena.


— Bom, eu sou Miguel Weasley Black, sou o mais novo entre eles, quer dizer, tenho 13 anos. — Falou Miguel sorrindo.


— Eu sou Felipe e ele é o Fernando, iremos fazer 17 anos daqui um mês, iremos fazer o ultimo ano na escola é claro, só pra deixar claro, eu sou o mais velho. — Falou Felipe sorrindo.


— Somos filhos de Helena e Carlinhos. — Falou Fernando sorrindo.


— E eu achando que três filhos já fossem demais. — Falou Percy (presente) olhando brevemente para Gina (adulta) e Harry (adulta) que deram de ombros — Quem é o próximo? — Perguntou Percy (presente).


— Eu sou Rose, tenho 15 anos. — Falou Rose sorrindo largamente.


— É filha de Hermione e tem os olhos do Rony, eu já percebi, imagino que ele deva ser seu irmão. — Falou Percy (presente) sorrindo para a ruiva que assentiu.


— Meu nome é Hugo. — Falou Hugo sorrindo também.


— Suponho que seja mais velha que ela. — Falou Percy (presente) olhando brevemente para Rose.


— Não, sou dois anos mais novo. — Falou Hugo.


— Tem o mesmo problema que seu pai em não parar de crescer? — Perguntou Percy (presente) sorrindo para os dois que assentiram.


— Do mesmo jeito que minha irmã tem má sorte quanto a ganhar no xadrez, igual minha mãe. — Falou Hugo sorrindo.


— Você quis dizer xadrez de bruxo. — Falou Percy (presente).


— Não, ela também não consegue ganhar no xadrez de trouxa. — Falou Hugo rindo da irmã.


— Cala a boca. — Falou Rose para o irmão que continuou a rir.


— Quem mais falta? Vocês dois também são Weasley? — Perguntou Percy (presente) olhando para Lorcan e Lysa que apenas ouviam as apresentações da mesma maneira que Cath e Scorpius.


— Há, não fazemos parte da família Weasley, eu sou Lysa e esse é meu irmão Lorcan, somos da família Scamander. — Falou Lysa sorrindo gentilmente.


— Lysa, ele não conhece nosso pai, somos filhos de Luna Lovegood. — Falou Lorcan como sempre educada.


— Há, entendo, são bem parecidos mesmo, principalmente você, com os cabelos loiros cacheados e relativamente longos, e vocês? — Perguntou Percy (presente) olhando de Cath para Scorpius.


— Bom, eu sou Scorpius Malfoy e essa é minha irmã Cath, não liga para ela não, ela é muito curiosa quanto algumas coisas, temos 15 anos e imagino que deve estar pensando o que um Malfoy esta fazendo na presença da família Weasley e Potter, a família Black eu não vou comentar porque eles já foram parceiros. — Falou Scorpius olhando brevemente para Sirius que deu de ombros.


— Podem me explicar, porque daqui em diante estarei do lado da minha família, se ela disser que você é de confiança, eu acreditarei. — Falou Percy (presente) vendo a mãe sorrir.


— Então pode acreditar, eu admito que na primeira noite que ele dormiu em casa, eu fiquei de olho nele, um menino bastante curioso, gosta de olhar livros e todo o resto, acho que as vezes passa tanto tempo com a Rose que a doença por inteligência esta passando para ele. — Falou Harry (adulto) sorrindo.


— Eu não acredito que você fez isso. — Falou Gina (adulta) indignada com o marido.


— Mas eu fiz, ele ficou com saudades de casa, mas foi só ele ficar ao ar livre, em cima de uma vassoura, ficou calminho. — Falou Harry (adulto) rindo — Mas eu confesso algo, você voa melhor que o seu pai. — Falou Harry (adulto) rindo para Scorpius que sorriu.


— Bom, eu costumava voar bastante com minha mãe, quando eu era pequeno. — Falou Scorpius dando de ombros.


— Então, saudades de casa? — Perguntou Rose sorrindo.


— O que? Eu não tinha amigos, acha que era normal eu dormir fora de casa, nem na casa dos meus avós eu não gostava de dormir e nem ia. — Falou Scorpius dando de ombros.


— Eu também não gostava de ir lá não. — Falou Cath voltando a ouvir Elliz contar sobre o dia deles.


— Acabaram as apresentações? — Perguntou Audrey.


— Não, faltam vocês duas e ele. — Falou Percy (presente) olhando primeiramente para Lucy e Molly e depois para Al que sorriu brevemente para as primas que começou a falar.


— Eu sou Lucy e essa é minha irmã Molly, eu tenho 15 anos e a Molly tem 14, somos sua filha. — Falou Lucy sorrindo.


(Autora aqui: Gente, eu não me lembro se falei da idade da Molly, mas ai eu pensei, em fazer um grupo de primos do terceiro ano que fazem parte Lily, Hugo e Miguel, sem contar outros dois que revelarei outra hora, mas se eu falei a idade da Molly antes, esqueçam, pensem dessa maneira, me desculpem se estou deixando vocês confusos)


— É o que? — Perguntou Percy (presente) piscando varias vezes, como se não pudesse acreditar naquilo, olhou para as duas e percebeu que ela tinha algumas semelhanças com sua versão mais velha e Audrey.


— Sim, somos suas filhas. — Falou Molly sorrindo.


— Tá bom, ainda falta você, seus pais eu sei quem é, só não sei seu nome e qual sua idade. — Falou Percy (presente) para Al que assentiu.


— Meu nome é Alvo, mas me chame pelo meu sobrenome que é Al, eu não gosto que me chamem pelo nome e eu tenho 15 anos. — Falou Al sorrindo e dando de ombros.


— Uma das coisas que tem em comum com sua mãe é essa, não gostar de ser chamada pelo nome. — Falou Percy (presente) sorrindo.


— Só isso mesmo. — Falou Harry (adulto) rindo — Quanto a mulher tem o mesmo problema de ser cego quanto eu. — Sussurrou Harry (adulto) sorrindo e podendo perceber a esposa sorrir também.


— Então, o que vão me contar? — Perguntou Percy (presente) sorrindo.


Antes que todos começassem a falar juntos, Molly começou a falar, explicar sobre o inicio da leitura, da primeira visita do pessoal do futuro e como Harry (adulto) contou que Sirius tinha uma filha, contaram o que Marlene havia feito com Helena e porque, Sirius contou de quando foi visitar Helena no Brasil, contaram das Horcrux, contaram até mesmo de quando haviam ido para o Lardo Grimmauld a procura do medalhão, quase haviam esquecido de contar do casamento de Gui e Fleur, até Vic começar a falar do assunto, para a sorte de Harry (adolescente) não contaram do presente que ele recebera em seu sétimo aniversario no livro, Percy (presente) havia percebido a intimidade entre Harry e Gina (adolescentes), intimidade essa que percebeu estar bem diferente do normal, também percebeu a aproximação entre Rony e Hermione, mas a resposta da aproximação era obvia e estava feliz por seu irmão mais novo, ficaram um bom tempo ali, conversando, o pessoal do futuro também contaram bastante coisas de suas vidas, de algumas coisas que havia acontecido que acharam ser engraçado, quando perceberam já esta escurecendo.


— Já está na hora de irem tomar banho e irem ler. — Falou Gina (adulta).


— Ela tem razão, vão tomar banho que daqui a pouco é o jantar. — Falou Molly (avó) se levantando — Vão tomar banho. — Falou Molly.


— E nós já vamos indo. — Falou Harry (adulta).


— Achei que fossem dormir aqui. — Falou Lily que gostava de ter os pais por perto.


— Não meu amor, seu pai ainda tem muito relatório para ler e assinar e eu tenho que colocar minha agenda em ordem, já estou resolvendo aquela minha ideia quanto a dar aulas, tenho que dar uma bela olhada no campo lá em casa, para não ter perigo nenhum. — Falou Gina (adulta) sorrindo.


— Vai mesmo trabalhar com crianças? Ainda mais dando aula de Quadribol? — Perguntou James.


— Qual o problema? Ensinei vocês a jogar. — Falou Gina (adulta) dando de ombros.


— Valeu mesmo em, acabou de falar que eu não ensinei. — Falou Harry (adulto) fingindo estar bravo.


— Trabalha com o que? — Perguntou Percy (presente).


— Já joguei Quadribol como artilheira na Harpias, já trabalhei na sessão de Quadribol do Profeta Diário e no momento pretendo dar aulas de Quadribol para crianças. — Respondeu Gina (adulta).


— Uau, pelo jeito percebo que gosta de mudar de emprego. — Falou Percy (presente) para a ruiva que assentiu sorrindo.


— E sabe quem vai me ajudar com as crianças? Meu maridinho. — Falou Gina (adulta) com um jeitinho dengoso.


— Há tá? Maridinho agora? — Perguntou Harry (adulto) rindo — Você é bipolar? — Perguntou Harry de repente.


— Não, idiota. — Falou Gina (adulta) voltando ao normal.


— Tá pior que a Hermione em dia de TPM. — Falou Harry (adulto).


— E você por acaso sabe os dias? — Perguntou Gina (adulta) confusa.


— Não, mas quando ela esta, tudo sobra pro Rony o que significa que ele também fica de mau humor, e eu vejo ele todo dia. — Explicou Harry (adulto) — Agora vamos logo, antes que aconteça algo que me faça o culpado. — Falou Harry (adulto) rindo.


— Molly, posso conversar com você, só por um minuto. — Pediu Lysa para Molly (neta) que assentiu.


— Papai, já volto para podermos ir. — Falou Molly (neta) se levantando e indo para um local mais afastado.


— Achei que ela fosse dormir aqui. — Falou Molly (avó) olhando para Percy (futuro) que deu de ombros — E você, também vai embora? — Perguntou Molly (avó) para Lucy que assentiu.


— Eu e minha irmã temos um compromisso amanhã. — Falou Lucy.


MOLLY E LYSA


— Molly, porque você contou ao Daniel que eu sai com seu primo? — Perguntou Lysa sem rodeios.


— Não era para falar? Eu achei que não tivesse problema, ele me encontrou no shopping um dia desses e eu disse que você estaria fazendo uma viagem com a nossa família, ele perguntou se você estivesse com meu primo, então eu apenas disse que vocês tinham saído, não disse nada que estavam em um compromisso sério um com o outro. — Falou Molly — Mas o que aconteceu? — Perguntou Molly logo em seguida.


— Ele me ligou e praticamente jogou na minha cara que o seu primo esta apenas me usando. — Explicou Lysa.


— Lysa, olha na época em que fomos criados, somos mulheres, não temos que ficar ouvindo asneiras de homens, ainda mais do Daniel, eu sinto muito em dizer isso, mas ele é um idiota, todo mundo sabe que ele esta apenas querendo ser melhor que o James, e esta usando você, coisa que eu sei que o James não vai gostar de saber, isso se ele já não soube né? Porque eu tenho certeza que vai acontecer coisa pior com o Daniel do que cair de uma vassoura caso ele faça algo a você e o James souber. — Falou Molly.


— Tudo bem, eu só queria perguntar isso. — Falou Lysa.


— Tudo bem, mas você quer um conselho, mesmo eu não entendendo essas coisas eu digo, não se iluda ou fique se machucando por uma pessoa tendo uma que lhe ame de verdade debaixo do seu nariz. — Falou Molly.


— Eu tenho medo que o James me machuque. — Falou Lysa.


— Mas olha, se você esta se deixando cair na lábia do Daniel, porque não pode simplesmente dar uma chance ao James? — Falou Molly sorrindo e dando as costas.


Mas o impacto de alguma decepção quanto a James será bem maior, mais profundo, mas porque não né? — Sussurrou Lysa para si mesma, sorrindo logo em seguida e voltando para perto dos outros.


— E então, vamos acompanhar vocês até o salão comunal e depois iremos embora. — Falou Audrey.


— Eu nunca me senti tão famosa, sendo escoltada por Harry e Gina Potter, sem contar de Percy e Audrey Weasley, como eu estou famosa minha gente. — Falou Cath desfilando a frente, enquanto os outros riam no mesmo lugar.


— E eu achando que já não bastava o meu irmão ser metido, a namorada dele também. — Falou Fernando recebendo um olhar mortal de Cath.


— Olha aqui Sr. Black, metido é você. — Falou Cath erguendo a cabeça e saindo com o nariz empinado, deu três passos e se virou, dando risada para todos que riram também.


— Então, nós acompanhamos vocês, e vocês dois ficam aqui, se daqui dez minutos você não estiver no salão comunal, virei atrás de você. — Falou Gina (adulta) para o marido que olhou confuso, foi então que entendeu ao ver Teddy também ficar pra trás, resumindo a esposa queria que ele e Teddy se resolvessem.


— Então... Ér desculpe. — Falou Teddy sem jeito.


— É tão difícil assim pedir desculpas? — Perguntou Harry (adulto) sorrindo.


— Você nunca fica de mau humor? — Perguntou Teddy.


— Eu não, e só pra sua informação, eu já passei pela mesma coisa que você, sei como é, agora vamos que daqui até o salão comunal são praticamente 10 minutos. — Falou Harry (adulto).


— Acha mesmo que ela viria atrás de você? — Perguntou Teddy rindo.


— As vezes eu acho que vocês não conhecem Gina Weasley Potter. — Falou Harry (adulto) sorrindo para o afilhado e seguindo para dentro do castelo, na companhia do afilhado.


Ao chegarem ao sétimo andar, Teddy foi em direção a sala precisa, dizendo ter certeza que a esposa tivesse ido direto para o quarto, enquanto Harry (adulto) segui para o salão comunal da Grifinória, aproveitou que alguém estava entrando e entrou, já que não sabia a senha, se deparou com o grande grupo de pessoas, estavam se despedindo.


— Já? — Perguntou Gina (adulta) depois de se separar de um abraço com a filha.


— É né, vamos? — Perguntou Harry (adulto) para a esposa que assentiu.


— Tchau pai, boa noite. — Falou Lily dando um forte abraço no pai que correspondeu na mesma intensidade.


— Boa noite minha querida, fica de olho aberto em. — Falou Harry (adulto) para a filha que assentiu.


Depois de um bom tempo, Harry (adulto) se despediu de todos, dali mesmo ele e os outros adultos do futuro deram as mãos e como o costume o clarão aconteceu e logo em seguida eles não estavam mais ali.


Depois disso todos foram tomar seus banhos, hoje começaria mais um capitulo revelador.


 

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Comentários (2)

  • Victórie Weasley Lupin

    Ou por dentro da capa dele.

    2013-07-14
  • Victórie Weasley Lupin

    Muito bom, ah e sobre onde o Dumbledor guardar alguma coisa em vez de na sacola poderia ser naquele saquinho que o Hagrid deu de presente de aniversário para o Harry de 17 anos? Se não, é aquela sacola bem pequena que está no pescoço dele e que ele guarda objetos quebrados ou que ele ainda não sabe como usar(no caso o pomo de ouro). Bom só mais uma coisa, me desculpa por não comentar mais, é porque eu estou lendo pelo celular a maioria dos capitulos então não dá.

    2013-07-14
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