EXTRA



EXTRA


— Sente-se Draco. — Falou Dumbledore para Draco.


Draco obedeceu.


— O que deseja falar comigo diretor? — Perguntou Draco.


— Bom, como você deve ter percebido, sua versão do futuro veio aqui mais cedo, ele e sua esposa, eu conversei com ele e logo depois nós chamamos sua mãe do presente e ela para segurança de si própria e também para sua nos prometeu ajuda, não será nada arriscado para ela, ela apenas passara informações para nós que ela saiba, não precisara passar por nenhum perigo para adquirir essas informações, contudo, seu pai não esta sabendo do nosso acordo, já que sabemos que ele nunca iria aceitar. — Respondeu Dumbledore.


— Há diretor, você poderia pedir para que o Professor Snape me ensine a evoluir a Oclumência? — Perguntou Draco pensando no que Astória havia dito mais cedo.


— E porque você quer que eu peça isso a ele? — Perguntou Dumbledore.


— Bom, como sabe Voldemort pode muitas vezes ir na minha casa, e eu soube que ele costuma invadir a mente das pessoas a procura de informações de suas vitimas ou descobertas, e sei que se ele me encontrar ele irá querer saber sobre Potter e se ele tentar entrar na minha mente ele saberá de tudo o que estamos lendo. — Respondeu Draco.


— Entendo, você quer que essa leitura continue em segredo, não quer que Voldemort saiba disso? — Perguntou Dumbledore.


— Bom, se ele souber dessas coisas sobre mim e ele perder a guerra o que parece que vai acontecer mesmo, eu serei julgado como comensal da Morte, e isso é uma coisa que eu não quero, não é que eu queira proteger ao Potter, mas eu penso que protegendo essas informações estarei protegendo a mim também, e é claro minha mãe. — Respondeu Draco.


 — Sim, e o que eu ganharia para te ajudar? — Perguntou Dumbledore.


Draco soltou um leve sorriso de canto, estava demorando muito para que ele pedisse, falaria o mesmo que Astória falou.


— Bom, se eu estou querendo esconder essas coisas de Voldemort, quer dizer que eu estou praticamente o prejudicando, e acho que isso já é uma grande ajuda ao senhor. — Falou Draco.


— Sim, já é uma grande ajuda, Draco imagino que já saiba da briga do Sr. Scorpius Malfoy, que é claro será uma pessoa muito próxima a você, no futuro. — Falou Dumbledore.


— Sim, eu soube. — Falou Draco.


— Bom, imagino que saiba do motivo da briga. — Falou Dumbledore novamente.


— Não, eu não soube. — Falou Draco, ele não havia falado com Crabbe e Goyle sobre isso.


— Bom, então eu mesmo contarei, Scorpius brigou porque tentou defender uma amiga, e devo dizer que você deve ficar muito orgulhoso dele, afinal, ele é um ótimo menino, fez uma coisa que até mesmo um Grifinório um dia não fez, mostrou lealdade aos seus amigos, e você deve imaginar porque ele é assim, tão diferente. — Falou Dumbledore.


— Não, eu não parei para pensar porque ele tem aquela personalidade. — Falou Draco.


— Na minha opinião, acho que ele é tão diferente do que os outros Malfoy porque o pai dele o quis diferente, quis um filho que pudesse dar orgulho a ele, Scorpius Malfoy aprendeu o certo com os erros do pai, e o pai dele o quis daquele jeito porque Scorpius seria o que ele não foi, e vemos no livro o que você esta tendo que passar, ver todas essas coisas ao vivo não é fácil, por isso eu digo, seja um menino diferente daquele que estamos lendo, se você esta querendo ajuda, eu estarei aqui, se não estiver preparado para pedir a mim, peça ao Professor Snape que eu tenho certeza que ele irá te compreender e iremos te ajudar, de orgulho ao seu pai, se você achar que ele não esta notando em você, lembre-se que você também tem uma mãe, na adolescência de qualquer um chega o momento em que cometemos erros, mas essa época já passou há muito tempo na sua vida, eu imagino como sua mãe ira sofrer caso você sofra as conseqüências por ter seguido o caminho errado, ou sofrer as conseqüências por uma coisa que você não fez, eu só quero que você pense, seu pedido quanto a Oclumencia será atendido. — Falou Dumbledore.


Draco se levantou e quando já estava saindo pensou no capitulo que havia lido no livro.


— Diretor, você pensou porque Bellatriz sentiu tanto medo que seu cofre havia sido roubado? — Perguntou Draco olhando para o diretor.


— Não, não tive tempo para analisar esse fato. — Respondeu o diretor.


— Talvez lá tenha uma coisa que seja valioso a Voldemort. — Falou Draco.


— O que esta querendo dizer Draco? — Perguntou Dumbledore.


— Pense, Gringotes é um dos lugares mais protegidos do mundo, e Bellatriz é uma bruxa sangue puro, o que significa que o cofre dela é um dos mais protegidos do Gringotes daqui de Londres, e um dos mais fundos, um lugar perfeito para se guardar uma coisa valiosa, que pode ser ta valioso quanto sua própria alma. — Falou Draco.


— Esta querendo me dizer que Voldemort poderia ter pedido para que Bellatriz guardasse uma de suas Horcrux, no cofre dos Lestrange? — Perguntou Dumbledore.


— Sim, é possível, você pode até pensar que ele não confiaria isso a Bellatriz, mas se ele ameaçasse o dono do cofre, dizendo que mataria se o objeto sumisse, a pessoa iria garantir que esse objeto não sumisse, porque sabia que se sumir morreria. — Respondeu Draco — Bom, eu vou indo. — Falou Draco saindo do escritório, iria para torre de astronomia para pensar no que Dumbledore havia dito.


Já no escritório Dumbledore pensava na teoria de Draco, o Gringotes era um ótimo lugar para esconder algo tão precioso para Voldemort, e é claro que o Lorde pensaria que colocando em um cofre que é provavelmente bem protegido nunca iriam pegar o objeto que continha sua alma.


Rose subia para o salão comunal da Grifinória na companhia de Rony e Hermione, já iria virar o corredor quando sente alguém a segurando pela mão, olhou para quem a segurava e se viu de frente para Scorpius, ele a olhava sério.


— Há Scorpius, é você quase tive um ataque do coração. — Falou Rose.


— Não vai me ouvir mesmo? — Perguntou ele ainda sério.


— Vou, vamos para algum outro lugar. — Respondeu Rose voltando o mesmo caminho que havia passado, não muito longe dali tinha uma sala de aula que provavelmente estaria vazia, chegando a sala abriu a porta e verificou se tinha alguém lá dentro, quando viu que não tinha ninguém entrou, ouviu Scorpius entrar e depois fechar a porta atrás de si, segundos depois ouviu ele sussurrar algo e quando se virou e o viu com a varinha na mão.


— Só estava ativando o efeito abaffiato. — Explicou Scorpius vendo a cara de confusa de Rose.


— Tá bom então. — Falou Rose se sentando em uma das mesas ficando de frente para Scorpius que estava a meio metro de distancia — Scorpius você não precisa se explicar, eu exagerei, eu só fiquei triste que você não tenha me falado que amava alguma menina, puxa somos amigos a tanto tempo e você não me conta uma coisa dessas, você passa mais tempo comigo do que com sua irmã e mesmo assim sua irmã sabe e eu não sei, todo mundo também parece saber quem você gosta e eu não. — Falou Rose, lagrimas já rolavam por seu rosto.


— Mas Rose você também nunca me disse de quem gostava. — Falou Scorpius.


— E como você pode saber que eu amo alguém? — Perguntou Rose com o rosto corado.


— Seu pai me falou. — Respondeu Scorpius com a voz obvia.


— Meu pai não tinha nada que dizer que eu amo alguém, afinal o menino que eu amo ama outra pessoa, ele só me vê como uma amiga, não presta atenção em mim do jeito que eu quero, ele deve me achar feia para não prestar atenção em mim... — Falava Rose se levantando e ficando de costas para Scorpius.


— Não fala assim Rose, é claro que ele deve prestar atenção em você. — Falou Scorpius sentindo seu coração se despedaçar ao dizer aquilo.


— Não, ele não presta atenção em mim, eu devo ser muito feia porque... — Parou de falar ao sentir Scorpius a puxar para o braço fazendo com que ela se virasse e com que seus corpos se chocassem, ela não teve nem tempo de pensar só pode sentir seus lábios se encontrarem com a de Scorpius.


A ruiva sentiu o loiro a abraçar pela cintura e ela logo passou seus braços em volta do pescoço dele, no mesmo momento em que Rose o abraçou com mais intensidade Scorpius juntou mais seus corpos, o beijo era apaixonado, cheio de carinho e amor, suas línguas dançavam em uma dança sincronizada e sensual, Rose começou a brincar com os cabelos de Scorpius durante o beijo, o tempo pareceu parar enquanto seus lábios continua juntos, infelizmente para os dois seus pulmões imploravam por ar e logo separaram seus lábios, ficaram com a suas testas e narizes grudados, suas respirações se mesclavam.


— Porque fez isso? — Perguntou Rose ainda de olhos fechados.


— Não gostou? — Perguntou Scorpius, ele estava de olhos fechados observando a beleza de Rose.


— Não, não é isso, é que você falou que ama uma menina. — Falou Rose, ela continuava com os olhos fechados com medo que se os abrisse percebesse que foi apenas um sonho.


— Estava falando de você Rose, eu amo você, é por isso que você é a única que não sabia que eu amava a alguém, porque eu amo você, mas se quiser agir como se nada tivesse acontecido... — Dessa vez foi Rose que o interrompeu colocando seu dedo indicador na frente dos lábios do loiro.


— Eu também te amo, era de você que meu pai estava falando, foi por isso que eu fiquei triste com você, achei que você me deixaria quando começasse a namorar outra pessoa. — Falou Rose, agora as lagrimas em seus olhos que antes era de tristeza se transformaram em lagrimas de alegria.


— Não vou te deixar, nunca. — Falou Scorpius voltando a beijá-la, mas algo passou na mente dela e ela logo se separou de Scorpius, o olhando confusa.


— Você disse que não falava com ela porque você é um Malfoy e ela é... você não disse, eu quero saber. — Falou Rose.


— Weasley, e ia dizer que você é uma Weasley, nossas famílias nunca se deram bem Rose, foi por isso que eu pensei que não poderíamos namorar por que seu pai não ia deixar. — Explicou Scorpius.


— Há Scorpius, você é amigo meu, quer dizer, mais que amigo, meu pai sempre falou que seria melhor você, porque ele te conhece e não uma pessoa que ele nunca viu na vida. — Falou Rose.


— Rose, o pai é seu, como eu ia saber? — Perguntou Scorpius — Então, estamos namorando? — Perguntou Scorpius.


— Bom, acho que sim, você quer que eu me ajoelhe aqui e lhe peça em namoro? Porque você vai ficar esperando sentado, eu não tenho coragem de fazer isso. — Falou Rose fazendo Scorpius rir.


— Eu só perguntei porque tenho vergonha de pedir para o seu pai, e eu também acho meio brega esse negocio de se ajoelhar no chão, então, quer namorar comigo? — Perguntou Scorpius a abraçando do mesmo jeito que estavam ali.


— Quero, quero muito. — Respondeu Rose abraçando o loiro.


Logo ele já a rodava pela sala.


— Então acho melhor a gente ir, antes que venham atrás de nós. — Falou Scorpius parando de rodá-la.


— Tá bom então, vamos, não quero nem ver quando chegarmos lá, e outra coisa, fiquei sabendo do que você falou para sua irmã, e você vai pedir desculpas para ela. — Falou Rose enquanto os dois andavam de mãos dadas em direção a porta da sala.


— Mas nós dois estamos muito bem já, nem precisei pedir desculpas. — Falou Scorpius abrindo a porta para que passassem.


— Mas você tem que pedir, tenho certeza que ela deve estar achando que você ainda esteja um pouco bravo com ela, peça desculpas amanhã, eu também tenho irmão lembra, também ficaria chateada se fosse eu e ele que tínhamos brigado. — Falou Rose.


— Rose, você e seu irmão vivem brigando. — Falou Scorpius sorrindo.


— Mas nunca dissemos palavras tão forte daquele jeito, e eu sei que machuca, ela vai entender que você estava um pouco alterado e por isso falou aquelas palavras. — Falou Rose.


— Tudo bem, eu converso com ela depois, mas vamos logo antes que o Filch nos veja andando pelos corredores, e eu tenho detenção com o Hagrid amanhã. — Falou Scorpius.


— Detenção porque? — Perguntou Rose.


— Por causa da briga de hoje cedo, mas não vamos falar disso. — Respondeu Scorpius, Rose deu de ombros, se ele não queria falar sobre aquilo, não falariam, não demorou muito e já estavam na frente do quadro da mulher gorda, Rose disse a senha e quando seus amigos o viram de mãos dadas começaram a bater palmas e assoviar.


— Eu sempre soube vocês me ama. — Falou Rose se sentando no chão ao lado de Scorpius.


— Demorou em, achei que teria que jogar imperius em vocês para enfim perceberam uma coisa obvia dessas. — Falou Elliz.


E logo já estavam todos conversando, falando de como Scorpius e Rose foram idiotas de não terem notado antes, James vendo que estavam todos distraídos pegou Lysa pela mão e a levou para um canto da sala, mais especificamente para uma mesa, onde um sentou ao lado do outro.


— O que foi James? Porque me trouxe aqui? — Perguntou Lysa confusa.


— Lysa, você aceita sair comigo? — Perguntou James para Lysa.


— James, acabamos de voltar a sermos amigos e você já me convida para sair com você. — Falou Lysa.


— Por favor, se não der certo a gente podemos voltar a ser amigos definitivamente, só me da uma chance, eu não vou fazer aquilo que fazia com as outras meninas, eu nunca magoaria você. — Falou James.


— Há ta bom, mas se eu quiser ser apenas amiga sua você vai entender, certo? — Perguntou Lysa.


— Certo. — Concordou James sorrindo largamente.


— Então nós vamos sair no próximo passeio a Hogsmeade? — Perguntou Lysa.


— Não, ta muito longe e no passeio vai todo mundo junto, o que significa que não teremos tempo para conversar, eu posso arranjar um jeito de nós conseguirmos sair amanhã, pode ser? — Perguntou James.


— Vai usar uma das saídas secretas do castelo? — Perguntou Lysa já sabendo a resposta.


— Vou, mas eu aviso ao Teddy que estamos saindo, caso aconteça alguma coisa e assim ele pode ir atrás de nós. — Falou James.


— Porque esta fazendo isso? Normalmente você não esta nem ligando para que horas vai voltar. — Falou Lysa confusa.


— Meu pai disse que se caso eu saísse do castelo pelas passagens secretas era para mim avisar ao menos o Teddy, porque como somos do futuro pode ser perigoso para mim e para quem estará comigo. — Falou James.


— Não é todo dia que vemos um James Sirius Potter responsável. — Falou Lysa.


— Muito engraçado loira, mas eu vou ir dormir, deixaremos o dia de hoje para os casais namorarem. — Falou James se levantando enquanto Lysa continuava sentada — Boa noite. — Falou ele antes de dar um leve beijo na bochecha da loira e ir em direção a seu dormitório.


— Boa noite James. — Falou Lysa alto o suficiente para que ele escutasse da escada para seu próprio dormitório.


Olhou em volta e a maioria era casal que já estavam juntos, e outros que pensavam não se gostas, mas estava na cara deles que eles se gostava, desejou boa noite a todos e logo já estava em seu próprio dormitório colocando o pijama e se deitando para dormir.


TORRE DE ASTRONOMIA


Draco mais uma vez estava na torre de astronomia pensando mais uma vez no que as pessoas falavam para ele, era tanta coisa que o deixava confuso, olhava para escuridão da floresta proibida, ali era um ótimo lugar para pensar, silencioso e privado, quase ninguém ia ali naquela hora da noite.


— Vai tentar se matar mais uma vez Draquinho? — Draco ouviu uma voz vindo de trás de si, sabia muito bem quem era, mesmo a conhecendo a pouco tempo já havia guardado o som de sua voz.


— Vejo que a privacidade nessa torre foi para o espaço. — Falou Draco sem ao menos se virar.


— Ora, eu vinha aqui antes mesmo de você começar a vir aqui, e você não me respondeu. — Falou Astória ficando ao lado de Draco.


— Responder o que? — Perguntou Draco a olhando.


— Se você veio aqui para tentar se matar, Draquinho. — Falou Astória rindo do próprio apelido que acabara de ouvir de umas meninas.


— Você não vai se livrar da minha existência assim tão fácil, e que apelido é esse? — Perguntou ele, não gostara nada daquele apelido.


— Ouvi minha irmã falar de você o chamando assim, invente um apelido melhor, aquele que o Weasley inventou combina muito com você. — Falou Astória.


— Sua irmã é uma idiota e irritante. — Falou Draco.


— Eu concordo, você não acha que Doninha Albina é um apelido mais fofo para você. — Falou Astória sorrindo largamente para Draco que a olhou sério.


— Você deve me amar mesmo, esta me seguindo por acaso? E não, Doninha Albina não é um apelido muito legal para mim, Astóriazinha. — Falou Draco entrando na brincadeira dela.


— Eu já tenho apelido, e eu não estou te seguido, como eu já disse antes, eu vinha aqui antes que você quisesse vir aqui para pensar. — Falou Astória.


— E qual seu apelido? E em que você pensa quando vem para cá? — Perguntou Draco.


— Meu pai costuma me chamar de Asty, até que é um apelido legal, e porque acha que eu responderia a segunda pergunta? — Perguntou Astória.


— Fizemos um acordo hoje cedo, eu fui sincero com você, agora você tem que ser sincera comigo. — Falou Draco sorrindo vitorioso.


— Tá bom então, eu ultimamente estou pensando em ir morar com minha mãe, que é trouxa, não consigo mais ficar na mesma casa que Dafne e a mãe dela. — Respondeu Astória.


— E a quanto tempo esta pensando nisso? — Perguntou Draco.


— Já faz um ano mais ou menos. — Respondeu Astória.


— E porque não foi ainda, ao menos fazer uma visita? — Perguntou Draco.


— Como você quer que eu chegue lá, tudo bem que eu sei onde fica, você quer que eu chegue lá dizendo: ola mamãe vim fazer uma visita a você. — Falou Astória com sarcasmo.


— E porque você não faz isso? — Perguntou Draco.


— Meu pai quando me pegou da minha mãe apagou a memória dela, ela não se lembra de mim, ele diz que fez isso porque soube que ela iria se casar, e ele pensou que o homem não iria me aceitar, você sabe como é as coisas de antigamente, se você é uma mãe solteira não merece os respeitos dos homens. — Explicou Astória.


— E como planeja ir lá então? — Perguntou Draco.


— Meu pai falou que se eu quisesse ir eu poderia ir, que ai ele iria fazer ela se lembrar de mim, só teme que o marido da minha mãe me maltrate, e se for assim eu nunca ficaria lá. — Respondeu Astória.


— E porque você já não falou para seu pai que quer ir morar com sua mãe? — Perguntou Draco.


— Estive pensando no meu pai, ele é um bom pai e um grande homem também, não quero deixá-lo sozinho naquele ninho de cobras, ele sabe que entre ele e a mãe da Dafne não existe mais amor, e também Dafne não da o devido respeito que ele merece, se eu sair de lá, o que vai ser dele lá sozinho? — Perguntou Astória como se fosse obvio.


— Entendi, seu pai tem dinheiro? Ganha bem do Ministério? — Perguntou Draco.


— Sim, o dinheiro dele ajuda bastante nas bobagens que Dafne vive comprando, sem contar nas contas básicas da casa. — Respondeu Astória.


— Você já mencionou a ele que vocês dois poderiam morar sozinhos? Sabe, ele se separa e vocês saem da casa da sua madrasta, deixando ela e Dafne se virarem com suas próprias mãos. — Falou Draco.


— Acha que ele concordaria se eu pedisse isso? — Perguntou Astória.


— Bom, se ele te ama e percebe a falta de respeito que ganha em sua própria casa, sim eu acho que ele concordaria em pensar em vocês dois morando sozinho, ele poderia seguir a vida dele, com outra pessoa, que aceite a você e a ele.  — Falou Draco.


— E não é mesmo que você pensa Draquinho. — Falou Astória fazendo Draco rir, ela não iria desistir desse apelido — Você devia fazer isso mais vezes. — Falou Astória de repente olhando para o mesmo ponto que ele.


— Isso o que? — Perguntou Draco confuso.


— Sorrir de verdade, seu verdadeiro sorrido parece mudar completamente você, nem parece ser aquele idiota que fica zombando das pessoas sem motivo, na minha opinião um verdadeiro sorriso muda completamente a pessoa. — Falou Astória.


— Então estava me chamando de Draquinho apenas para me ver sorrindo? — Perguntou Draco ainda sorrindo para ela.


— Sim, gosto de fazer as pessoas sorrirem quando esta pessoa está passando por coisas ruins, e sei que esta passando por momentos ruins, afinal, todo mundo sabe não é, eu acho que não agüentaria se estivesse no seu lugar. — Falou Astória.


— Já me acostumei com isso, me responde uma coisa? — Perguntou Draco.


— É claro, pode perguntar. — Respondeu Astória.


— Se você fosse mãe do Scorpius, teria orgulho dele? — Perguntou Draco, Astória parou para pensar na pergunta de Draco e logo já tinha a resposta.


— Sim, eu teria, ele é um menino muito leal, e é muito feliz, ele deve isso a você. — Respondeu Astória.


— E porque ele deveria sua felicidade a mim? — Perguntou Draco.


— Você é pai dele. — Respondeu Astória.


— Ele mais parece me odiar. — Falou Draco.


— Talvez ele odeia suas atitudes, e não você, ele como filho deve saber porque o pai fez tantas coisas ruins, que como você me respondeu hoje, era para chamar a atenção de seu pai. — Falou Astória — Mas qual é o motivo de tanto interesse? — Perguntou Astória.


— Dumbledore me disse algumas coisas, basicamente ele disse que Scorpius é daquele jeito porque eu o criei daquele jeito, o criei para que ele fosse diferente de mim e dos outros Malfoy, para que fosse um filho que me orgulhasse da forma certa e não do jeito que meu pai acha que é orgulho. — Respondeu Draco.


— Bom, é uma ótima suposição, e ele disse mais alguma coisa? — Perguntou Astória.


— Me ofereceu ajuda, e disse que se eu não conseguisse pedir ajuda a ele poderia pedir ao Professor Snape, e disse que pediria para o professor Snape me ajudar a melhorar minha oclumencia. — Respondeu Draco.


— Então o bebê da mamãe decidiu seguir o que eu disse, que bonitinho Draquinho, eu sabia que você iria seguir a escolha certa. — Falou Astória o virando de frente para ela e apertando as bochechas do loiro.


— Olha quem fala, não é coisa bonitinha do papai. — Falou Draco entrando na brincadeira e também apertando a bochecha da morena que logo ficou vermelha — Sua bochecha fica vermelha fácil. — Falou Draco soltando as bochechas dela.


— Eu sei, fica vermelha até quando estou dormindo. — Falou Astória soltando as bochechas dele — Mas você tem pouca bochecha, se quiser posso doar um pouco da minha, acho que tenho um pouco demais. — Falou Astória apertando as próprias bochechas.


— Não, muito obrigado. — Falou Draco ficando de costas parastória.


— Draco, você tem um sonho? — Perguntou Astória vendo apenas as costas do loiro, já que ele estava de costas para ela.


— Nunca pensei nisso, porque? — Perguntou Draco.


O loiro sentiu ela tocar em seu braço e logo se virou e deu um pequeno passo, mas o loiro percebeu que não deveria ter feito isso, achou que Astória estivesse um pouco mais afastado dele, mas logo viu que estava enganado, porque por causa do pequeno passo dele seus corpos ficassem a milímetros de distancia, viu as bochechas dela que já estava vermelhas ficarem mais vermelha ainda, e isso não é uma coisa que ele via nas meninas que conhecia, o que o encantou, uma menina tímida, nunca imaginara que Astória ficaria tímida caso ficassem mais próximos, pensava que ela no mínimo o bateria, e logo Draco percebeu que estava notando cada detalhe do rosto de Astória, ela era linda, seus cabelos pretos, seu rosto de pele clara, seus olhos castanhos escuros e seus lábios avermelhados e convidativos.


Draco não estava entendendo porque estava notando tanto assim nela, ele não era desses, estava parecendo o Potter descrevendo a aparência da Weasley no livro, o loiro pensava em se afastar, mas suas pernas pareciam não querer obedecer a ele e logo sua mão estava igual a suas pernas, tendo vida própria já que sua mão direita estava na nuca da morena, e depois pode perceber que sua mão esquerda procurava a mão de Astória que estava imóvel olhando seus movimentos, logo a mão dela foi encontrada e enquanto ele segurava sua mão delicada aproximava seus rostos, não demorou muito e seus lábios já haviam se encostado, em um toque delicado, Draco entreabriu seus lábios e Astória fez o mesmo dando passagem para que a língua do loiro adentrasse a sua, Draco adentrou sua língua na boca da morena a procura da língua dela que logo foi encontrada e suas línguas dançavam em sintonia, o beijo era calmo comparado ao que os dois já haviam dado com outras pessoas, ele soltou a mão dela que logo foi para seus cabelos, e ele colocou sua mão na cintura dela, nem haviam percebido que já estavam abraçados quando se separaram em busca de ar, Astória ao sentir os lábios de Draco se separarem do seu percebeu o que estavam fazendo e se distanciou dele, ficando um pouco mais de um metro de distancia, seus olhos estavam arregalados olhando para Draco que estava sereno.


— Eu... — Draco não pode dizer nem ao menos a segunda palavra.


— Não diga nada, vamos fazer o seguinte, esqueça que isso aconteceu que eu vou esquecer isso também. — Falou Astória.


— Mas Astória... — Draco tentou dizer novamente.


— Eu falei para esquecermos, estou com sono, boa noite e até outro dia. — Falou Astória correndo da torre antes que Draco tentasse dizer novamente.


— Se é para esquecer, eu vou esquecer. — Falou Draco sozinho, já não tinha cabeça para voltar a pensar, por isso foi para o salão comunal da Sonserina, não demorou muito para chegar no salão comunal e ir direto para seu dormitório, colocar seu pijama e se deitar, ficou um bom tempo pensando no beijo que havia dado em Astória até conseguir dormir.


 


CASA DOS POTTER’S (FUTURO 2021)


Al estava em seu quarto pensando no que havia feito, havia cometido a maior burrada de toda sua vida, já havia feito quase uma hora que estava sentado na cama pensando no que havia feito, se sentia a pior pessoa do mundo, e ainda mais uma criança por ter tido aquela atitude, ouviu a porta de seu quarto ser aberta e por ela entrar sua mãe.


— Ola, esta acordado há muito tempo? — Perguntou Gina se sentando ao lado do filho na cama de casal do moreno.


— Faz, já faz um bom tempo. — Respondeu Al dando um leve sorriso fraco.


— Sem sono, normalmente ficamos sem sono quando algo nos atormenta, o que esta atormentando você? — Perguntou Gina.


— Fiz a pior coisa que já fiz em toda minha vida. — Respondeu Al.


— O que você fez? — Perguntou Gina.


— Sai com uma menina que a Elliz odeia. — Respondeu Al.


— Mas vocês homens são todos idiotas mesmo em, porque fez isso? — Perguntou Gina.


— Ontem, eu fui falar com ela, mas estava procurando ela usando a capa da invisibilidade, teve uma hora que ela trombou em um menino no meio do corredor, ele perguntou se ela poderia sair com ele no final de semana e ela disse talvez, ai eu coloquei na cabeça de que se ela pudesse fazer aquilo eu também podia, ela não é a única que odeia a menina, tenho certeza que você também vai odiá-la, e querer me matar. — Falou Al conhecendo a mãe que tem.


— Al, você fez a pior coisa que poderia ter feito, quem é a menina? — Perguntou Gina.


— A filha da Cho. — Respondeu Al esperando o grito que viria.


— Al, eu vou fingir que não ouvi isso porque acabei de acordar, vou fingir que foi outra pessoa, mas voltando ao assunto anterior, Al se a Elliz falou talvez o que significa duas opções, sim e não. — Falou Gina.


— Mas mãe, você acha que ela diria não? — Perguntou Al.


— Bom, se você tomasse iniciativa com ela, vocês já estariam juntos e ela teria que dizer não, mas se você pisasse na bola ela com certeza diria sim, e foi o que você fez, agora o que você tem que fazer é dizer a ela o que fez e porque fez, se ela te entender vocês podem se entender, ai já estarão juntos. — Falou Gina.


— Mas se ela não me entender? — Perguntou Al.


— Ai você terá que fazer ela te entender, vai ter que fazer o possível e o impossível, o ruim é que ela deu varias investidas e você não deu nenhuma, quando era para você investir você fez uma burrada dessa. — Falou Gina para o filho.


— Ta bom então. — Falou Al.


— E outra coisa, não deixe que ela saiba por outra pessoa, ela levou o notebook ou celular dela para lá? — Perguntou Gina.


— Acho que não, porque? — Perguntou Al.


— É melhor ela saber por você do que por outra pessoa, e naquelas redes sociais que vocês adolescentes entram com certeza ira ser mencionado sobre você e a menina que você saiu, agora vamos tomar café, tio Jorge junto dos Malfoy vai com a gente para 1995. — Falou Gina se levantando.


— Vamos. — Falou Al se levantando também.


— Antes vai colocar um short. — Falou Gina.


Al olhou para baixo e percebeu estar de cueca boxer, como de costume.


— Mas mãe, não tem ninguém em casa. — Falou Al.


— Idai, você não me vê andando de roupa intima quando não tem ninguém em casa, e também pode aparecer alguém, e seu pai não gosta que ficamos de roupa de dormir quando vai vir gente aqui em casa, vou fazer o suco que você gosta. — Falou Gina saindo do quarto deixando o filho para trás.


Al foi até seu guarda roupa e pegou um short, foi no banheiro fazer sua higiene matinal e depois desceu para cozinha, chegando ao local encontrou seus pais abraçados e se beijando.


— Ei, eu ainda estou aqui, vocês não acham que estão muito velhos para ficarem assim, estão parecendo dois adolescentes. — Falou Al se sentando em uma cadeira.


— Só porque você falou. — Falou Gina beijando o marido mais apaixonadamente.


— Tá bom, vocês podem se beijar, mas só isso, se não eu vou acabar ficando traumatizado. — Falou Al fazendo os pais se separarem novamente.


— Como se eu fosse fazer algo mais na frente de alguém, principalmente sendo meu filho. — Falou Gina servindo um pouco de suco para o filho que tinha um pedaço de bolo no prato.


— Isso quer dizer que vocês ainda fazem? — Perguntou Al com os olhos arregalados.


— Al, você já é grandinho demais para saber que a história da cegonha nunca existiu. — Falou Gina sorrindo.


— Mas não precisa dizer na cara assim né. — Falou Al corado.


— Eu não entendo os adolescentes, se dissermos a verdade fala isso, quando mentimos fala que somos muito careta por falar com eles como se vivêssemos em um conto de fadas. — Falou Gina — Al, eu estou sendo aberta, coisa que todos os pais tem que ser, e vocês adolescentes tem que parar de pensar que seus pais deixam de terem seus momentos íntimos, não estamos tão velhos assim. — Falou Gina se sentando ao lado do marido que estava em silencio.


— Há mãe, eu não sei, é estranho pensar que seus pais ainda fazem essas coisas, eu nunca escutei. — Falou Al dando de ombros.


— Se fosse para vocês escutarem não usaríamos abaffiato e faríamos de porta aberta, seria melhor para vocês? — Perguntou Harry irônico.


— Vai chegar a vez de vocês, e vocês vão nos entender, e outra coisa, eu prefiro que vocês tirem suas duvidas comigo e com o seu pai, seu pai esta ai para você e o James, eu cuido da Lily. — Falou Gina fazendo Harry se engasgar com o suco que estava bebendo.


Harry tossiu varias vezes antes de olhar incrédulo para Gina.


— Como assim a Lily? — Perguntou Harry com os olhos arregalados.


— Harry, do mesmo jeito que chegou a minha vez, vai chegar a da Lily, a única coisa que temos que fazer é conversar bastante com ela, no caso eu, porque você nunca conseguiria falar com ela sobre isso que eu sei, e também sei que não preciso começar a conversar com ela agora, daqui um tempo ainda, e também temos que rezar para que ela arranje um namorado que a respeite tanto quanto você me respeitou. — Falou Gina.


— Simples, quando vocês conhecerem o menino é só o papai dizer que se ele fazer algo errado, ele vai encontrar Voldemort antes da hora. — Falou Al rindo.


— Al, não piora a situação. — Falou Harry sério.


— E também tem outra coisa, eu não quero vocês cuidando do namoro que sua irmã vai ter, eu mesma ensinarei com que a Lily não seja feita de idiota, ela será mais esperta que você e o James. — Falou Gina.


— Vai ensinar ela a colocar o namorado na linha do mesmo jeito que fez com papai? — Perguntou Al.


— Seu pai não precisou ser colocado na linha, ele naquela época já sabia o que podia e o que não podia. — Falou Gina.


— Pai, porque não dizem logo que você era perfeito? — Perguntou Al para o pai.


— Porque eu não sou. — Respondeu Harry acabando com o assunto.


Depois daquela longa conversa os três voltaram a tomar o café em silencio, Al ainda corava quando se lembrava da mãe falando da vida intima dela e do pai dele.


Não demorou muito e ouviram campainha na porta.


— Eu atendo. — Falou Al se levantando e indo até a sala para atender a porta, ao abrir a mesma se deparou com seu tios Jorge, Carlinhos, tia Helena e Draco e Astória.


— Não sabia que vocês iam para lá também. — Falou Al se referindo a Carlinhos e Helena.


— Não vai se livrar de mim tão fácil. — Falou Carlinhos entrando na casa quando Al deu passagem — Cadê seus pais? — Perguntou Carlinhos.


— Esta na cozinha. — Respondeu Al vendo seus tios e tia ir para cozinha, viu que Astória e Draco ainda estavam para fora — Podem entrar, fiquem a vontade, querem tomar café com a gente? — Perguntou Al fechando a porta depois do casal entrar e indo para cozinha, sendo seguido por Draco e Astória.


— Não, já tomamos café. — Respondeu Astória.


— Tá bom então. — Falou Al, quando o menino chegou a cozinha logo voltou a tomar seu café.


— Falta mais alguém? — Perguntou Jorge se sentando em uma cadeira.


— Sim, Rony e Hermione, mas eles já ligaram dizendo que não iam demorar. — Respondeu Harry.


— Há pai, eu já ia me esquecendo, não sei se James ligou aqui, mas Dumbledore quer conversar com você sobre o anel. — Falou Al.


— Que anel? — Perguntou Gina.


— O anel de Servolo Gaunt. — Respondeu Al.


— Entendi, é a Horcrux que não esta sendo contada no livro, já que ele foi destruído no meu sexto ano. — Falou Harry.


— Porque a Angelina não vai? — Perguntou Astória.


— Ela ainda não esta pronta para ver o Fred. — Respondeu Jorge.


— Vai falar para ele? Do mesmo jeito que eu falei para o Remo e a Tonks que eles haviam morrido no meu sétimo ano? — Perguntou Harry ao cunhado.


— Acho que sim, ainda não tenho certeza, quando chegar lá eu vejo. — Falou Jorge servindo suco para si próprio.


— Não querem comer? — Perguntou Gina para o casal Malfoy, Draco continuava calado, não estava se sentindo muito a vontade, em toda sua vida nunca imaginou que seria recebido tão educadamente na casa das pessoas que sempre zombou.


— Não obrigado. — Respondeu Astória.


— Malfoy, não precisa ficar ai como se o gato tivesse comido sua língua, pode falar que eu deixo. — Falou Harry tirando uma com a cara do loiro.


— Você não perde o bom humor mesmo. — Falou Draco.


— O que posso fazer, os tempos ruins já passaram, eu não guardei ressentimentos do passado, ainda mais depois do que sua mãe fez, ela é uma grande mulher, mesmo estando de mau humor as vezes. — Falou Harry.


— O que aconteceu na floresta proibida Potter? — Perguntou Draco, havia passado tanto tempo e ele ainda não sabia.


— Não sabe? — Perguntou Harry confuso.


— Minha mãe não gosta de falar do passado, e minhas conversas com meu pai nunca são muito amigáveis. — Falou Draco.


— Entendi, na floresta proibida, Voldemort tentou me matar e para ele eu havia morrido, ele só tinha que mandar alguém para verificar se eu estava morto mesmo, sua mãe foi, ela me perguntou baixinho se você estava vivo eu acenei que sim e ela disse a Voldemort que eu estava morto, foi isso que aconteceu. — Explicou Harry se levantando.


Draco continuou o mesmo, sem nenhuma reação, ouviram a campainha novamente e Al foi atender, voltando minutos depois seguido de Rony e Hermione.


— E então, vamos? — Perguntou Rony que nem havia chegado direito.


— Vamos, só vou escovar os dentes. — Falou Gina saindo da cozinha.


— Eu também. — Falou Harry seguindo o mesmo caminho.


— Eu também vou escovar os dentes, e pegar minhas coisas. — Falou Al sumindo pelo mesmo caminho que os pais.


— Eles devem ter combinado isso, só pode. — Falou Draco.


— Concordo. — Falou Rony abrindo a porta da geladeira.


— O que vai fazer? — Perguntou Hermione.


— Pegar um pouco de doce para comer. — Respondeu Rony servindo doce para si próprio.


— Rony, a casa não é sua. — Falou Hermione repreendendo o marido.


— HARRY POSSO PEGAR UM POUCO DESSE DOCE? — Gritou Rony com a cabeça erguida para o teto.


— PODE. — Ouviram a voz de Harry respondendo do andar de cima.


— Esta vendo, eu já sou de casa. — Falou Rony comendo uma colherada do doce.


— Que doce é esse? — Perguntou Helena.


— Mousse de maracujá. — Respondeu Rony.


— Ótimo, adoro mousse de maracujá. — Falou Helena também se servindo — Vocês querem? — Perguntou Helena olhando para o marido e para o casal Malfoy.


— Não. — Responderam os três.


— Rony me da um pouquinho ai. — Falou Hermione pegando uma colher e indo para perto do marido.


— Não foi você que disse que a casa não é minha? — Perguntou Rony desvencilhando seu doce da colher de Hermione.


— É eu disse, mas se você pode, eu também posso, agora deixa de ser ruim e me da um pouco. — Falou Hermione.


Rony olhou para esposa e entregou o restinho de doce que tinha no copinho de sobremesa.


— E então, vamos? — Ouviram a voz de Harry vindo da entrada da cozinha.


— Vamos. — Responderam todos, logo Hermione e Helena terminaram de comer e colocaram os copinhos dentro da pia, seguiram Harry até a sala e encontraram Gina e Al, o menino tinha uma mochila nas costas, não disseram nada, apenas deram as mãos e com um clarão desapareceram, segundos depois se viram no grande salão de Hogwarts, todos olhavam para eles, chegaram perto de seus filhos que estavam tomando café.


— Preciso falar com você. — Falou Draco (adulto) para Cath que tomou um pouco de suco e saiu do salão junto do pai, Astória (adulta) se sentou ao lado de Scorpius que estava sentado ao lado de Rose, a mulher não demorou para notar que os dois estavam de mãos dadas.


— Já estava na hora de isso acontecer. — Falou Astória (adulta) se referindo ao fato dos dois estarem namorando, não precisava que falassem para ela que estavam, percebeu isso logo pelo grande sorriso de Scorpius e as mãos dadas.


— Podia ter demorado um pouco mais. — Falou Harry (adulto) entregando alguns galeões a Harry, Helena, Carlinhos e Jorge fizeram o mesmo.


— Poderia ter acontecido antes, perdi a aposta para o Rony, isso não é uma coisa que se acontece diariamente. — Falou Jorge (adulto) se sentando no meio de Fred II e Roxanne.


— Diferente no xadrez, perde pra ele toda vez que joga contra ele. — Falou Helena rindo.


— Você por acaso já jogou contra o Rony no xadrez? — Perguntou Jorge (adulto).


— Pra eu perder também? Prefiro nem jogar. — Respondeu Helena dando de ombros — Cadê o Felipe? — Perguntou ao perceber que o filho não estava na mesa.


— Ainda esta dormindo, não planejamos nada para fazer de manhã então ele decidiu dormir um pouco mais. — Respondeu Fernando.


— E então Al, como foi o seu compromisso? — Perguntou James fazendo Elliz parar o que estava fazendo e olhando para Al, esperando a resposta dele.


— Foi chato. — Respondeu Al dando de ombros.


— E com quem você foi? — Perguntou James.


— Fui no cinema com a Alice. — Mentiu Al.


— Alice irmã do Frank? Ela não estava viajando? — Perguntou Lily.


— Ela estava, mas ai ela ficou mal emocionalmente, sabe, com o menino que ela gosta, ai como somos amigos ela pediu para eu ir com ela, tive que ouvir ela desabafar o cinema inteiro. — Respondeu Al.


— Menino que ela gosta? Nem sabia que ela gostava de alguém de Hogwarts. — Falou Hugo interessado.


— É, ela fica com a gente o dia inteiro em Hogwarts e eu nem sabia disso. — Falou Miguel.


— E vocês acham mesmo que ela falaria alguma coisa para vocês? Vocês dois e o Frank não falam pra gente de quem gostam, porque acha que eu e a Alice falaríamos alguma coisa pra vocês? — Perguntou Lily como se fosse obvio.


— Não gostamos de ninguém, pelo menos eu não. — Falou Miguel olhando para Hugo que olhava para o prato como se tivesse algo mais interessante que o cereal.


— Não olhem pra mim. — Falou Hugo sem ao menos olhar para os amigos e seus pais que olhavam esperando sua resposta.


— Seria legal poder dar veritasserum para seu filho, posso? — Perguntou Jorge (adulto) para Hermione (adulta).


— Jorge, se você fizer isso, eu lhe espanco. — Respondeu Hermione (adulta) ameaçando o cunhado.


Scorpius e Rose se levantaram e saíram do salão sendo observado por Rony (adulto) que teve uma bela idéia.


— Astória, posso dar um susto no Scorpius? — Perguntou Rony (adulto).


— Se eu dissesse não, você desistiria da idéia? — Perguntou Astória (adulta).


— Faria da mesma forma. — Falou Rony (adulto) dando de ombros e se levantando.


— Pode, não me importo. — Falou Astória dando de ombros.


Hermione (adulta) ficou observando o marido sair do salão.


— Então, poderíamos fazer o jogo hoje, não tem nada para fazermos mesmo. — Falou Lily.


— Sim, mas tem que pedir permissão para Minerva. — Falou Teddy.


— Eu vou lá falar com ela. — Falou Vic se levantando e indo em direção a mesa dos professores.


— Elliz, preciso falar com você. — Falou Al para Ellis.


— Tudo bem, vamos pro salão comunal, ai você aproveita e guarda sua mochila. — Falou Elliz se levantando, Al antes de dar as costas para todos deu uma ultima olhada para sua mãe que acenou com a cabeça minimamente.


— Nem pense em se levantar Carlinhos. — Falou Gina (adulta) para o irmão que já iria se levantar.


— Porque mamãe não veio? — Perguntou Roxanne para Jorge (adulto).


Ela ainda não esta preparada, sabe, o Fred. — Sussurrou Jorge (adulto) para filha que entendeu logo o motivo de sua mãe não ter vindo.


— Padrinho, Dumbledore queria falar com você, já que ele não esta na mesa hoje ele deve estar no escritório. — Falou Teddy.


— Eu vou ir lá falar com ele, vamos Gina? — Perguntou Harry para esposa.


— Vamos, já volto. — Falou Gina (adulto) se levantando e saindo do salão junto da esposa.


Juntos o casal subiu até a sala do diretor, por sorte quando chegaram em frente a gárgula Snape estava descendo as escadas, Harry percebeu o olhar do antigo professor em cima de você, deu de ombros e junto de Gina subiu para o escritório, bateu na porta do escritório e ouviu baixo a autorização para entrarem, Gina abriu a porta e puderam ver Dumbledore sentada em sua costumeira poltrona.


— Desculpe-me não ter recebido vocês no salão, estou um pouco ocupado ultimamente. — Falou Dumbledore — Sentem-se.


O casal se sentou de frente para o diretor.


— Meu filho disse que gostaria de falar comigo sobre o anel dos Gaunt. — Falou Harry.


— Sim, no livro diz que o anel foi destruído no seu sexto ano, por isso eu não tenho a mínima idéia de onde possa estar, por isso quero pedir ajuda a você, quero que me leve até o anel, para que assim eu possa destruí-lo. — Falou Dumbledore.


— Mas você quer que eu faça isso hoje mesmo? — Perguntou Harry.


— Se você estiver ocupado pode deixar para outro dia, ou melhor, no dia em que você estiver disponível. — Falou Dumbledore.


— Harry, não temos nada para ser feito pela manhã, acho bom que façam isso o quanto antes possível, porque pode acontecer de Voldemort souber de que eles sabem das Horcrux. — Falou Gina.


— Mas ele disse que esta ocupado no momento. — Falou Harry olhando para Dumbledore.


— Bom, quando eu disse que estou ocupado, me refiro ao o que um aluno me disse, estou pensando nas idéias dele, mas acho que da para eu dar um tempo para essas idéias. — Falou Dumbledore.


— Vocês acharam o medalhão de Salazar Sonserina? — Perguntou Gina.


— Sim, o achamos, por enquanto ainda não destruímos, já que irá ser preciso ofidioglossia para abri-lo. — Falou Dumbledore.


— Entendo. — Falou Gina.


— Vamos agora? — Perguntou Harry.


— Acho melhor, nem irão perceber se formos sair? — Perguntou Gina.


— Você também vai? — Perguntou Harry.


— Vou, só irei ficar olhando. — Falou Gina para acalmar o marido.


— Você pode ficar verificando se ninguém esta nos vendo. — Falou Dumbledore.


Todos se levantaram, Dumbledore foi até onde a espada de Griffyndor estava guardada e a pegou delicadamente, depois disso deram as mãos.


— Eu irei aparatar. — Falou Harry, antes que Dumbledore pudesse dizer algo o moreno já havia aparatado e se viam em uma vila.


— Como fez isso? — Perguntou Dumbledore surpreso.


— Isso o que? — Perguntou Harry.


— Aparatou em Hogwarts. — Falou Dumbledore como se fosse obvio.


— Comecei a adquirir alguns truques, há muito tempo já que eu consigo aparatar em lugares protegidos, mas não costumo fazer isso para impressionar, são poucas pessoas que sabem disso, Gina, Rony e Hermione, meus filhos não sabem disso. — Falou Harry seguindo por um caminho que levava a uma casinha afastada do centro da vila.


— Onde estamos? — Perguntou Dumbledore.


— Estamos na vila onde eu vim parar no quarto ano, depois de ter tocado na taça tribuxo, estamos na vila em que a mãe de Voldemort nasceu, o nome dela é Little Hangleton. — Respondeu Harry seguindo a frente de mãos dadas a esposa.


— Achei que ele nunca guardaria uma coisa tão importante aqui, afinal, foi aqui que o pai viveu. — Falou Dumbledore ainda seguindo o casal.


— É um ótimo lugar, afinal, quem imaginaria que ele esconderia algo tão importante em um lugar como esse, que esta banhado de pessoas que ele não suporta, mas se as pessoas pensassem como ele seria bem mais inteligente, não tem que pensar como os sangues puros, imagino que ninguém tenha pensado que ele estava se escondendo a aqui na casa da família paterna, afinal a família paterna dele é trouxa. — Falou Harry.


— As pessoas nem ao menos imaginava que ele estivesse vivo. — Falou Gina.


— As pessoas tem que parar de pensar que ele morreu só porque ele não esta fazendo seus movimentos ao publico, eles tem que pensar que só acreditarão que ele morreu mesmo quando puderem ter o corpo para concretizar sua morte. — Falou Harry.


— E no seu tempo, tiveram o corpo para concretizar a morte? — Perguntou Dumbledore interessado.


— Sim, chegamos. — Respondeu Harry parando em frente a uma casa que aparentava estar abandonada, havia varias arvores em volta, as pequenas janelas sujas estavam todas abertas, a porta no mesmo estado, havia uma enfeite em forma de cobra na porta, as telhas do telhado estavam todas quebradas.


— Ele deve ter pensado, deixarei tudo aberto e assim estará mais fácil para alguém entrar se vierem aqui. — Falou Gina, a ruiva foi chegando perto da porta e antes que pudesse adentrar a casa algo a barrou, ou melhor, um escudo — Seria fácil demais. — Falou Gina se distanciando da casa.


— Tentarei quebrar o feitiço, vejam se ninguém nos observam. — Falou Harry se aproximando da porta, ele pegou a varinha e começou a murmurar algumas palavras que não puderam escutar, enquanto Gina e Dumbledore olhavam em volta para garantir que ninguém estivesse o observando, alguns minutos depois viram Harry adentrar a casa sem o escudo o impedir — Pode vir, Gina você também, é melhor ficar aqui dentro do que ai. — Falou Harry.


A ruiva e o diretor entraram a casa pequena, as coisas estavam todas jogadas na casa, o que devia estar na mesa estava no chão.


— O que exatamente aconteceu com as pessoas que moravam aqui? — Perguntou Gina.


— Bom, o pai e o filho sempre iam presos por ataque a trouxas, uma vez o pai de Mérope que é mãe de Hogwarts voltou para cá depois de ser solto de Azkaban e encontrou a casa vazia, já que ela havia fugido, o nome do pai dela era Servolo, ele não sabia cozinhar e pode ter morrido de fome, o filho dele que é Morfino ficou preso, não se sabe se ele foi solto. — Respondeu Harry.


— Sim, Morfino continua preso, ele foi solto um pouco antes do pai morrer e quando soube disso descontou tudo nos trouxas, acharam melhor prender ele permanentemente. — Falou Dumbledore.


— E onde pode estar o anel? — Perguntou Gina.


— Não sei. — Falou Harry.


Ele começou a andar pelo cômodo apontando a varinha para todos os lado, até que ele foi até a mesa e sua varinha se acendeu sozinha, ele passou a varinha por toda a extensão da mesa para ter certeza de que não estava escondido, achou estranho ao não encontrar nada em cima da mesa.


Gina chegou perto da mesa e foi tentar tocar na mesma com seus próprios dedos, mas Harry segurou sua mão antes que pudesse tocar.


— Não toca em nada, Voldemort pode ter distribuído varias maldições pela casa, se tocar pode acontecer de se espalhar por todo seu corpo lentamente, dando um tempo de vida a você, então não toque. — Falou Harry para esposa que assentiu e distanciou sua mão de perto da mesa,  ela pegou sua varinha e com um aceno a mesa se levantou, ela depositou a mesa em outra extremidade da casa, enquanto Dumbledore apenas olhava.


— Em baixo da mesa, no chão. — Falou a ruiva.


Harry entendeu o que ela quis dizer e se abaixou, conforme ele foi se abaixando a luz da varinha foi se iluminando cada vez mais, até que com um aceno da mão de Harry ela se apagou, ele fez um movimento circular e um buraco foi feito ao chão, jogou o cimento e a terra arrancadas do lugar ao lado e foi fazendo o mesmo varias vezes, até que uma caixa media pode ser vista, estava suja, Harry não se atreveu a tirar com a própria mão, tirou usando magia e da mesma forma abriu a caixa, revelando o anel intacto, diferente do jeito que havia visto quando Dumbledore o mostrou o anel.


Já o diretor virou maravilhado, a história de que a pedra que estava no anel continha o símbolo das relíquias da morte era verdade, ele não se contendo foi aproximando sua mão do anel, mas a mesma foi segurada por Harry que sabia o do porque dele estar fazendo aquilo.


— O anel contem uma maldição muito forte, se for atingido pelo anel você não terá muito tempo de vida, sei como é difícil se segurar sabendo que poderia trazer as pessoas que ama de volta, mas se você pensar direito, vai perceber que pensar que eles estão mortos é uma bobagem, afinal, eles sempre estarão com você, do mesmo jeito que estão comigo. — Falou Harry.


Dumbledore ouviu cada palavras detalhadamente, e logo que entendeu o que ele queria dizer distanciou sua mão do anel, e usando magia Harry fez o anel levitar no ar, se levantaram.


— Iremos destruir aqui mesmo? — Perguntou Gina.


— Não, vamos para os fundos da casa, lá deve ser melhor, pode passar alguém aqui em frente a qualquer momento. — Falou Dumbledore.


Seguiram então para porta dos fundos e lá puderam ver mais arvores, formando um grande circulo, foram até o meio das arvores e se colocaram em circulo.


— Irei continuar a segurar ela assim. — Falou Harry se referindo ao anel ainda estar levitando — Gina, se distancie. — Falou o moreno para ruiva que assentiu e se distanciou alguns metros, continuou a olhar o que eles estavam fazendo — Você o destruirá. — Falou Harry a Dumbledore que assentiu e levantou a espada no ar, nem ao menos precisaram combinar, quando Dumbledore atingiu o anel com a espada uma onda de vento vindo do anel atingiu os três, até mesmo Gina que estava longe fazendo os três serem jogados de perto de onde o anel havia caído, um circulo se formou em volta de onde o anel havia caído na grama, já que Harry não conseguiu continuar fazer o anel flutuar por causa da onde de vento, Harry olhou primeiramente para Gina, verificando se ela estiva bem, logo que viu que ela já estava se levantando olhou para Dumbledore que fazia o mesmo.


— Nossa, isso foi o poder da Horcrux sendo destruída? — Perguntou Gina.


Os três se aproximaram do anel.


— Sim. — Respondeu Harry.


— Mas cadê a pedra? — Perguntou Dumbledore.


Foi ai que todos perceberam que a pedra havia sumido, continha apenas o anel no chão, sem seu enfeite mais chamativo.


— Eu acho melhor que já tenha sumido. — Falou Harry dando de ombros.


— Deve ter sido lançado para longe por causa da rajada de vento, vamos embora, antes que percebam que sumimos. — Falou Gina.


— Bom, a pedra traria muita confusão para minha vida, e isso é uma coisa que não falta na minha vida, vamos embora, será melhor que a pedra havia sumido. — Falou Dumbledore segurando a espada que havia caído de sua mão, pegou o resto do anel.


— Vamos aparatar daqui mesmo. — Falou Harry.


Logo deram as mãos e em segundos apareceram no escritório do diretor, Harry sentiu que algo diferente pairava em volta do castelo, mas deu de ombros, poderia ser apenas sua imaginação.


— Ainda fico impressionado que consiga fazer isso. — Falou Dumbledore guardando a espada e o resto do anel.


— Vamos voltar para perto dos outros, vamos ver se eles vão jogar mesmo. — Falou Gina.


Logo o casal saiu do escritório e foi a procura de seus filhos.


 


MINUTOS ANTES (DRACO (ADULTO) E CATH)


Cath achou meio estranho seu pai querer falar algo com ela, pelo que ela se lembrava ela não havia feito nada de errado, ela junto de Draco foi até o jardim e lá se sentaram na sombra de uma arvore, um ao lado do outro.


— E então, como anda as coisas aqui? — Perguntou Draco.


— Estão bem, Scorpius e Rose finalmente estão juntos, parece que tudo esta se resolvendo paras pessoas que não percebem que se gostam. — Respondeu Cath.


— E você filha? Como esta sua vida sentimental? — Perguntou Draco.


— Como assim pai? — Perguntou Cath meia que corada.


— Cath, tudo bem que eu sou meio ciumento, quando se fala de você, mas eu sei o que acontece com você, sei que vai chegar um dia em que vai gostar de uma pessoa. — Falou Draco sorrindo para filha.


— Há pai, eu nem sei mais, ninguém nunca se interessa por mim. — Falou Cath cabisbaixa.


— E na sua escola, na frança? — Perguntou Draco.


— Também não, parece que os meninos de antigamente foram extintos, agora os meninos não querem nada, só querem viver na aba dos pais e ficar se gabando por ter ficado com uma menina, me arrependo de ter ido estudar na frança, eu poderia ter ido para Hogwarts. — Falou Cath.


— É, eu também acho que seria melhor se você tivesse ido para Hogwarts, mas e aquele menino, o Felipe, é esse o nome dele? — Perguntou Draco.


— Sim, é esse o nome dele, eu gosto dele, só não sei explicar como, e ele não deve gostar de mim, é apenas meu amigo. — Respondeu Cath dando de ombros — Como conheceu a mamãe? — Perguntou Cath repentinamente.


— Há, não foi um dia muito feliz para ela. — Falou Draco se lembrando.


— Me conta. — Falou Cath olhando para o pai.


— Foi no meio da guerra, o pai dela não é comensal, você deve saber, naquela época ela tinha 15 anos, não sabia se defender o suficiente para entrar em uma guerra, então ela teve que ir embora do castelo, mas para fazer isso ela teria que passar pelo meio da batalha, já que ela não sabia onde ter outro lugar de saída, seu avô foi atrás dela em Hogwarts, mas quando a achou viu um comensal perto dela, pronto para atacar, ele duelou com o cara mas acabou por se machucar muito, eu que estava perto não sabia o que fazer, ele foi jogado em cima de uma parede por um feitiço que não sabemos de onde veio, caiu quase que ao meu lado, me chamou e pediu para que eu cuidasse dela, ela estava traumatizada vendo seu próprio pai morrer, então a tirei de lá e a levei para um lugar seguro, depois disso nos tornamos amigo, depois veio o namoro, o casamento e vocês. — Falou Draco.


— É uma história meio triste, mas como foi a parte em que se apaixonou? — Perguntou Cath.


— Sua mãe é uma mulher especial, ela tem todas as qualidades que eu não tinha naquela época, e com tantas boas qualidades, tirando o fato de ser muito carinhosa, amorosa e ter o talento de passar a alegria as pessoas, é difícil não se apaixonar por uma pessoa assim. — Respondeu Draco — E depois da morte do pai as coisas também não foram fáceis para ela, você sabe que ela e Dafne só são irmãs por parte de pai, a mãe da Dafne não a aceitou de volta em casa, ainda mais depois que soube que 80% da herança da família foi deixada para ela, a mandou embora de casa, Astória não tinha para onde ir, então foi lá para casa, depois de eu ter quase duelado com meu pai, sabe que sua mãe é mestiça, e seu avô não admiti isso, ela ficou em casa por um tempo, depois que eu arrumei um emprego eu comprei um apartamento pequeno e ficamos lá até as aulas dela voltar, ela não queria voltar para escola, mas ai eu consegui a mudar de idéia, enquanto ela estava na escola eu ficava na mansão Malfoy, mas quando tinha as férias ou os feriados nós íamos para o apartamento ficar lá, fugir um pouco do mundinho do meu pai. — Falou Draco.


— Dafne não aceita vocês dois até hoje? — Perguntou Cath.


— Nós nem ligamos para o que a Dafne aceita ou não, a mãe dela e meu pai estavam fazendo um acordo, para que eu me casasse com Dafne ou com Pansy, quando eu disse que não me casaria com Dafne e sim com Astória, a mãe da Dafne ficou louca, já que ela queria que eu me casasse com Dafne só para ficar com parte da herança Malfoy. — Respondeu Draco.


— Fiquei sabendo que quando souberam que Scorpius era amigos dos Potter e dos Weasley, seu pai e você brigaram. — Falou Cath.


— Sim, ele disse que Scorpius era a vergonha da família por ser amigos das pessoas que destruíram Voldemort e sua reputação, eu dei um soco nele quando ele tentou insultar você, sua mãe ou Scorpius novamente. — Falou Draco — Sua avó não se importa com quem vocês fazem amizade, ela que escolheu o seu nome e o do Scorpius. — Falou Draco sorrindo.


— Ela tem um péssimo gosto para nomes femininos, porque Catherine é um nome de velha. — Falou Cath fazendo uma careta.


— Olha o meu e o do Scorpius, não existe nome pior que esse. — Falou Draco rindo — Há eu já ia me esquecendo, consegui sua vaga para estudar em Hogwarts no próximo ano. — Falou Draco vendo os olhos da filha brilhar e seu sorriso se alargar, ela se levantou toda alegre e Draco fez o mesmo, antes que pudesse perceber Draco sentiu a filha dar um forte abraço nele.


— Pai, eu te amo muito. — Falou ela entre o abraço.


— Também te amo filha, agora vá contar para seus amigos, vou ver se posso ir falar com o Scorpius, sabe onde ele pode estar? — Perguntou Draco desfazendo o abraço.


— Deve estar com Hagrid, ele tem detenção, lembra? — Perguntou Cath sorrindo.


— Eu havia me esquecido, vou lá, depois nós nos vemos. — Falou Draco vendo a filha correr para dentro do castelo.


Cath corria em direção do salão comunal da Grifinória, tinha que contar isso para Felipe, nem mesmo os vários degraus de escada a faziam parar de correr, chegando ao quadro da mulher gorda ditou a senha e quando o quadro se abriu foi direto para o dormitório masculino, quando abriu a porta apenas avistou Felipe dormindo de barriga para baixo, a coberta tampava toda suas pernas e o loiro estava sem camisa, não se agüentou e pulou em cima dele.


— FELIPE ACORDA, VAMOS, ACORDA POR FAVOR. — Gritou Cath nos ouvidos do loiro eufórica.


— Loira, eu to cansado, me deixa dormir só mais um pouco. — Falou ele ainda sonolento, ele se virou de barriga para cima, fazendo Cath se sentar em seu abdômen.


— Não, não é para dormir eu tenho uma ótima noticia para você, agora acorda, se não eu vou te derrubar dessa cama. — Falou Cath rindo da cara de sono que ele fazia.


— Dorme aqui comigo e depois você me fala da noticia. — Falou ele fechando os olhos.


— Deixa de ser tarado, eu não vou dormir com você. — Falou Cath corada.


— Não se preocupa, não farei nada de mais, só estou com sono Cath. — Falou Felipe.


Cath bufou e se levantou, pegou a varinha e apontou para Felipe que continuava de olhos fechados, ditou aguamenti, um jato de água atingiu o loiro completamente, o deixando todo molhado, ele logo se levantou de olhos arregalados e assustados.


— É bom você correr Catherine Malfoy, porque você vai se arrepender por ter feito isso. — Falou Felipe correndo atrás de Cath que pulava de cama em cama fugindo dele.


— Não, desculpa Felipe, mas você não estava acordando, foi o único jeito de eu chamar sua atenção. — Falou Cath pulando e rindo ao mesmo tempo.


— E eu estou pensando em um jeito de fazer você se arrepender. — Falou Felipe conseguindo a pegar e a jogar em uma cama, segurou as duas mãos dela com apenas uma das suas e suas pernas com as suas, ficando quase que completamente em cima dela, com sua mão que estava livre começou a fazer cócegas nela que gargalhava .


— Para... Por favor, Felipe... Para... — Falava ela sem fôlego.


— Eu disse que você iria se arrepender. — Falou Felipe rindo da cara dela.


— Mas Felipe... Você não estava me ouvindo... Desculpa... Mas por favor... Para com isso... PARA... — Gritou ela sentindo ainda mais cócegas nas laterais da cintura.


— Vai ter que implorar para que eu pare. — Falou Felipe.


— Tá bom... Felipe para... Eu imploro... Eu vou fazer xixi nas calças... Por favor, para... FELIPE. — Falou Cath não se agüentando mais.


— Tá bom, eu paro, mas eu não me importaria se você fizesse xixi aqui, é a cama do seu irmão mesmo, estou todo molhado por causa de você. — Falou Felipe soltando as mãos dela, ela ainda ria sem ele fazer cócegas.


— Engraçadinho você, chato. — Falou Cath fingindo estar brava.


Felipe de repente tornou a prender as duas mãos dela, aproximou seu rosto do dela.


— Quem é chato? Eu posso muito bem fazer você fazer xixi na cama do seu irmão, não me importo. — Falou Felipe a vendo ficar surpresa.


— Isso não tem graça, e você é sim chato. — Falou Cath.


Felipe não estava se agüentando, não fora uma boa idéia aproximar seus rostos tanto assim, a beleza da loira parecia enfeitiçar Felipe, seus lábios pareciam implorar por um beijo dele, não iria conseguir se distanciar dela.


— Desculpa, mas eu não agüento. — Falou Felipe repentinamente.


Cath não teve nem ao menos tempo para pensar, logo sentiu os lábios do loiro tocar o seu, e ele logo pedir passagem com a língua, e ela é claro deu passagem para que a língua dele explorasse sua boca, sentiu as mãos dele se soltarem de seus pulsos e ir em direção a sua mão, a segurando e as direcionando para seus ombros, ela logo entendeu e o abraçou pelo pescoço, sentindo a pele quente de suas costas, uma das mãos dele estava em seu rosto enquanto a outra estava em sua cintura, Cath nunca havia beijado um menino daquela forma, os beijos que havia tido com outros meninos eram sem sentimentos, e agora com Felipe era completamente diferente, tinha carinho nele, delicadeza, Felipe não estava se agüentando, precisava ter mais contato com ela, se levantou sem separar seus lábios e assim a abraçou com mais intensidade, colando seus corpos, sentia ela acariciar seu ombro e bagunçar seus cabelos, conforme ela o abraçou mais apertado durante o beijo sua blusa se levantou, dando a Felipe a oportunidade para que sentisse sua pele, e foi o que ele fez, aproveitou que a cintura dela estava alguns centímetros descobertos e colocou suas mãos ali, naquele pequeno pedaço, podendo sentir a pele macia dela, a encostou em uma parede que estava mais próxima e a prensou contra a parede, já não existia mais distancia entre seus corpos, estavam completamente colados, os dois sentiam que precisavam de ar, mas não queriam se distanciar, mas logo já não estavam agüentando, e Felipe terminou o beijo com vários selinhos, estavam ofegantes, e continuaram abraçados, o loiro uniu suas testas, fazendo com que um sentisse a respiração acelerada um do outro bater contra seus rostos.


— Nos beijamos na cama do meu irmão. — Falou Cath fazendo Felipe rir.


— A culpa é do seu pai, quem mandou ele ter uma filha tão linda. — Falou Felipe fazendo Cath sorrir corada, e por incrível que pareça, tímida — E não estamos mais na cama do seu irmão. — Constatou Felipe.


— Achei que isso nunca fosse acontecer. — Falou Cath.


— E porque pensou isso? — Perguntou Felipe curioso.


— Quando estávamos no armário de vassouras você se distanciou. — Respondeu Cath.


— Esse não foi nosso primeiro beijo Cath. — Falou Felipe fazendo a menina arregalar os olhos, estava de olhos fechados até agora.


— Como assim? — Perguntou Cath confusa.


— Você me beijou na festa, suas amigas não te contaram? — Perguntou Felipe confuso.


— Não, elas não me contaram, e não podemos dizer que elas são minhas amigas de verdade. — Falou Cath.


— Quer sair comigo? — Perguntou Felipe fazendo Cath quase explodir de tanta felicidade.


— Quero, quero muito. — Respondeu Cath.


Felipe sorriu e logo voltou a beijar Cath, mas antes que o beijo se intensificasse a loira se separou dele.


— O que foi? — Perguntou Felipe.


— Preciso usar o banheiro, posso? — Perguntou Cath envergonhada.


— Pode. — Falou Felipe, mas ele não a soltou.


— Felipe, para eu usar o banheiro você tem que me soltar. —Falou Cath rindo do menino.


— Há, claro. — Falou Felipe a soltando e a vendo ir correndo para o banheiro do dormitório, estava muito feliz, foi para sua cama e com um aceno de varinha ela ficou sequinha, se deitou de barriga para cima, não demorou muito e Cath havia saído do banheiro.


— Não vai dormir de novo, vai? — Perguntou ela se sentando ma beirada da cama.


— Depois de tomar um banho daquele eu até perdi o sono, mas e então, qual é a noticia? — Perguntou Felipe.


— Meu pai conseguiu me transferir para Hogwarts, o que significa que você não irá conseguir fugir de mim tão fácil nos próximos anos. — Falou Cath sorrindo para ele.


— Pena que eu só tenho mais um ano em Hogwarts. — Falou Felipe — Mas ao menos podemos jogar o terror naquela escola. — Falou Felipe se levantando — Vou tomar um banho e já volto, ai podemos descer, eu queria dormir até tarde, mas uma certa loira não deixou né. — Falou ele dando um selinho nela, pegando uma roupa e toalha e seguindo para o banheiro.


Cath vendo que poderia demorar deitou na cama do loiro que estava impregnada com seu cheiro, ficou pensando na sensação de o ter beijado, no carinho que recebe dele naqueles poucos minutos, seria difícil não se apaixonar por uma pessoa como Felipe, do mesmo jeito que seu pai falou que seria difícil não se apaixonar por uma pessoa como sua mãe, não soube quanto tempo ficou ali, só foi perceber que Felipe havia terminado o banho quando sentiu gotas de água cair em seu rosto, como estava deitada de barriga para baixo e olhava para  o lado da porta não podia ver se Felipe havia saído do banho, se virou de barriga para cima e viu o loiro de cabelos molhados, sorrindo para ela.


— Gostou da minha cama? — Perguntou ele sorrindo largamente.


— Sim, é muito cheirosa. — Respondeu Cath sorrindo.


— Fico feliz que tenha gostado, vamos? — Perguntou Felipe.


— Não vai secar esse cabelo? Vem cá. — Falou Cath fazendo ele se sentar e se levantando para poder pegar uma toalha, depois de ter pegado se sentou atrás dele e com carinho e gentileza começou a secar os cabelos loiros dele, Felipe estava de olhos fechados apreciando o carinho, era muito bom, ainda mais vindo de Cath — Secar os cabelos é bom, sabia? — Perguntou Cath sorrindo.


— Da preguiça. — Falou Felipe sorrindo também.


— Preguiça, uma coisa tão fácil assim, e tão rapidinho. — Falou Cath revirando os olhos.


— Só uma perca de tempo, tantas coisas boas para se fazer em vez de secar os cabelos. — Falou Felipe.


— É, e o que você tem em mente? — Perguntou Cath depositando a toalha na cabeceira da cama.


Ao se virar Felipe já estava de frente para ela e a beijou de surpresa novamente, entendeu logo o que ele estava querendo dizer em fazer outra coisa no lugar de secar os cabelos, Cath não soube quanto tempo durou o beijo, mas que foi tão bom quanto o primeiro ela sabia que foi.


— Precisamos descer, nem ao menos disse aos outros que estudarei em Hogwarts no próximo ano. — Falou Cath.


— Vamos então. — Falou Felipe se levantando.


— Há, não vamos dizer para eles que estamos ficando, quer dizer, eu nem sei ainda o que estamos fazendo. — Falou Cath sorrindo.


— Entendi, vamos ficar sem ninguém saber por enquanto. — Falou Felipe entendendo, mas ele sabia que seria mais do que ficante dela.


 


MINUTOS ANTES CONVERSA ENTRE ELLIZ E AL


Os dois seguiram para o salão comunal, chegando no dormitório masculino puderam ver Felipe dormindo.


— Vamos para outro lugar, mais reservado. — Falou Al.


Elliz assentiu, Al deixou sua mochila em cima de sua cama e juntos foram para sala precisa, já que não teria ninguém lá, Elliz pensou em um lugar e Al se viu novamente em uma replica do quarto da menina, ela se sentou na cama esperando que ele falasse alguma coisa.


— Prometi que vai me ouvir primeiro, depois você me julga ou faz qualquer outra coisa. — Falou Al antes de começar a falar.


— Tá bom. — Falou Elliz.


— Bom, ontem quando você disse que iria dar uma volta eu fui atrás de você, coberto pela capa da invisibilidade, eu vi você conversando com Julian e não gostei de você dizer que talvez sairia com ele no final de semana, ai eu meti na cabeça de que se você podia eu também podia, e o meu compromisso ontem não foi com a Alice, foi com a filha da Cho, antes que você fale alguma coisa por favor me escuta, eu me arrependo de ter ido, e nós nem ao menos nos beijamos, eu sei que foi errado, mas é que eu não gostei de te ver com o Julian, conversei com minha mãe hoje e ela achou melhor que eu te contasse, antes que você soubesse por outra pessoa. — Falou Al soltando um alivio por ter terminado, mas ao ver a reação de Elliz não sentiu alivio nenhum, ela estava com o rosto triste e seus olhos transbordavam de lagrimas, não queria ver ela assim.


— O pior disso Al é você ter saído com a pessoa que eu mais odeio, e a pessoa que você dizia odiar. — Falou Elliz com a voz embargada.


— Eu sei disso, eu sei que eu errei, por isso eu vim pedir desculpas, eu não quero te magoar, mas é que eu não sei o que me deu. — Falou Al.


— Isso não teria acontecido se você tivesse tomado uma atitude, eu fiz tantas coisas para que você percebesse que eu gosto de você, mas você não me disse uma palavra. — Falou Elliz.


— Quando eu fui atrás de você, que eu vi você com aquele menino você achou que eu teria ido lá para o que? Eu fui atrás de você para conversarmos sobre o que aconteceu, sobre todos aqueles beijos, mas ai eu escutei você falando que talvez sairia com ele. — Falou Al.


— Eu teria dito não se você tivesse tomado uma atitude, se estivéssemos juntos. — Falou Elliz.


— Já estaríamos juntos se aquele menino não tivesse aparecido. — Falou Al.


— É, mas como você disse, ele apareceu, eu não fui atrás dele do mesmo jeito que você foi atrás daquela garota. — Falou Elliz.


— Elliz, por favor... — Falou Al.


— Não, vai embora Alvo, sai daqui. — Falou Elliz antes que ele pudesse terminar de falar.


Al viu que não poderia fazer nada, só poderia esperar.


— Se coloca no meu lugar, eu me arrependo, eu nem beijei aquela garota. — Falou Al se virando e deixando a menina para trás.


Elliz assim que viu a porta fechada se jogou na cama macia, estava muito triste, pensava se deveria o perdoar, afinal pelo que ele disse, ele praticamente sentiu ciúmes quando ela estava com outro garoto, e ciúmes significava que ele gostava dela, viu a porta se abrir e por ela entrar Gina (adulta), antes que ela percebesse limpou as lagrimas que haviam deslizado por seu rosto.


— Nem adianta tentar esconder as lagrimas, vim aqui conversar com você. — Falou Gina se deitando na beirada da cama.


— Como entrou aqui? — Perguntou Elliz.


— Entrei quando Al saiu, antes que a porta sumisse, meu amor, sei o que meu filho fez, mas eu posso garantir a você que ele se arrependeu, sério mesmo, se você não se colocar no lugar dele e o perdoar deixara ele livre para aquela garota insuportável, e isso não é uma coisa que uma pessoa que ama de verdade faz, sabe, perdoar é uma coisa difícil, mas a alegria que ganhamos depois de perdoar compensa toda a dor que você esta sentindo, e tem mais uma coisa, nessa idade estamos a disposição para cometer erros e aprender, o Al aprendeu. — Falou Gina puxando a menina, a fazendo deitar a cabeça em seu colo, com delicadeza limpou as lagrimas que ainda manchavam seu rosto.


— Tá bem, tentarei pensar nas atitudes do Al, não prometo que o perdoarei. — Falou Elliz fechando os olhos.


— Agora limpe esse rosto, Lily conseguiu permissão para usar o campo de Quadribol para vocês jogarem. — Falou Gina.


Elliz assentiu e se levantou, secou o rosto novamente e junto de Gina saiu do quarto, foram para o campo e lá puderam ver varias pessoas de casas diferente, a minoria era os alunos da Sonserina.


Dentro do castelo Draco andava pelos corredores a procura de Astória, todas as vezes que haviam se visto ela arrumava um jeito de sair de onde ele estava, ou se não desviava seu olhar quando olhava para Draco e ele a olhava de volta, não estava entendendo, ela havia pedido para que esquecesse o beijo, a ultima vez que a viu ela havia passado com vários livros na mãe, supôs então que ela poderia estar na biblioteca, foi até lá e passou pelas varias mesas a procura dela, a achou na ultima mesa, tinha vários livros abertos a sua frente.


— Estudando é, estranho você fazer isso enquanto todo o resto da escola não esta nem ao para os estudos, já que não estamos tendo aula. — Falou Draco se sentando a sua frente.


— Eu não sou todo o resto da escola. — Falou Astória sem ao menos levantar seu olhar dos livros.


— Porque esta fugindo de mim? — Perguntou Draco.


— Não estou fugindo de você. — Mentiu Astória.


— Agora é você que não esta sendo sincera, esta fugindo de mim por causa daquele beijo? Você mesma pediu para esquecer. — Falou Draco confuso.


— Espero que tenha feito o que eu pedi, e não conte para ninguém. — Falou Astória o olhando pela primeira vez desde que havia chegado na biblioteca.


— Tem vergonha, não quer que as pessoas saibam que nos beijamos porque sente vergonha de mim? — Perguntou Draco.


— Só não quero confusão com ninguém, se souberem do que aconteceu minha vida será infernizada pela Parkinson e pela Dafne, já tenho confusão com minha meia irmã por ser filha do mesmo pai, imagine se ela souber que nos beijamos. — Explicou Astória.


— Achei que não ligasse para o que as pessoas falassem de você. — Falou Draco.


— Draco, não gosto de conhecer pessoas que fingem ser outras, vamos fazer um trato? — Perguntou Astória.


— Depende. — Respondeu Draco.


— Podemos ser amigos, mas para isso você tem que aceitar o fato de que você tem que parar de ser quem seu pai quer, tem que ser quem você é de verdade. — Falou Astória.


— E como quer que eu faça isso? Acabei de aceitar que não sou essa pessoa que eu mostro ser, não é tão fácil quanto você pensa, e quem vai aceitar essas mudanças? As pessoas parecem estar mais acostumadas com eu sendo ruim com todo mundo. — Falou Draco.


— Eu aceito sua mudança, você acha que eu ligo para o que minha madrasta acha de mim? Para o que Dafne pensa de mim. — Falou Astória.


— Ligaria se ela soubesse do que aconteceu. — Falou Draco se referindo ao beijo.


— Draco, se for para ajudar você eu posso até parar de ligar para o que minha irmã vai pensar, mas se coloca no meu lugar, eu não quero mais confusões do que já tenho, e eu já sei que enfrentarei um grande problema quando minha madrasta souber que estou tão próxima de você. — Falou Astória.


— Se não quiser não precisa ficar perto de mim, posso continuar sendo quem sempre fui. — Falou Draco.


— E um dia pensar que você morreu ou foi preso por eu não ter te ajudado? Prefiro passar o resto da vida brigando com Dafne do que pensar que prejudiquei uma pessoa por ter negado ajuda. — Falou Astória.


— Eu não entendo você, é estranho o jeito como me aceita. — Falou Draco confuso.


— Você aceitou o fato de eu ser mestiça, porque não posso aceitar o fato de você errar ao escolher ser quem seu pai quer que seja. — Falou Astória sorrindo.


— Mas é diferente. — Falou Draco.


— Você acha, eu não. — Falou Astória fechando todos os livros que estavam abertos em cima da mesa.


— Então confessa que estava mesmo usando os livros apenas para fugir de mim? — Perguntou Draco sorrindo.


— Não seja convencido Draco. — Falou Astória sorrindo também — Me ajude a guardar todos esses livros. — Falou Astória.


— Nossa, você nem pede, já vai mandando. — Falou Draco pegando a maioria dos livros — Diz onde são os lugares deles. — Falou Draco.


Passaram de prateleira em prateleira guardando os livros um de cada vez.


— Soube que ira ter um jogo do pessoal do futuro. — Falou Astória.


— É o que esta parecendo. — Falou Draco, andavam pelos corredores do castelo.


— Vamos lá então, talvez seja legal. — Falou Astória, no final do corredor apareceu Dafne e Parkinson, as duas olharam para eles de olhos arregalados — Boa sorte com suas namoradas, nos vemos no campo. — Falou Astória passando reto pelas duas enquanto as mesmas barraram Draco.


— Onde pensa que vai com aquela garota? — Perguntou Dafne.


— Não interessa a nenhuma de vocês, agora sai da minha frente. — Falou Draco esperando que as duas saíssem, mas elas não saíram.


— Eu não acredito que você esta andando com essa garota Draco, vamos dar uma volta com a gente, tenho certeza que você não irá se arrepender, e iremos rir juntos depois do que vai acontecer com esses idiotas que estão no campo de Quadribol. — Falou Pansy enlaçando o braço de Draco, Dafne fez o mesmo.


— Me soltem, e o que querem dizer com o que vai acontecer com as pessoas que estão lá? — Perguntou Draco curioso.


— Falamos para você se você deixar essa idiota da Astória e vir com nós. — Falou Dafne.


— Então eu vou ficar sem saber, e parem de pensar que vocês são minhas donas, me deixem em paz. — Falou Draco passando por elas e seguindo para o campo de Quadribol, seria um pouco difícil encontrar Astória, mas ao chegar lá viu que estava enganado, a parte em que estavam os alunos da Sonserina estava quase que completamente vazio, a não ser por algumas meninas, Astória estava afastada dessas meninas, foi se sentar ao lado dela.


— E então, elas exageraram no drama? — Perguntou Astória olhando para algumas pessoas que estavam na grama lá em baixo no campo.


— Não, só disseram que vai acontecer algo com as pessoas que estão aqui, estou achando isso muito estranho. — Falou Draco olhando em volta, parecia estar tudo normal.


— Deviam estar blefando. — Falou Astória dando de ombros.


— O que estão fazendo lá? — Perguntou Draco indicando as pessoas La embaixo.


— Pelo que eu entendi, eles estão escolhendo os times, eles vão fazer tudo misturado, sabe, eles são de casas diferentes, pertencendo a Grifinória, Corvinal e Sonserina, então já que estão jogando entre amigos irão fazer times mistos, independente das casas que pertencem. — Explicou Astória.


— Não é todo dia que vemos isso. — Falou Draco.


— Com certeza. — Concordou Astória.


Lá em baixo Elliz estava indignada por causa de quem Fred II chamou para ser a apanhadora de seu time, foi até o primo que logo sabia que ela ficaria uma fera.


— Eu não acredito que chamou a Chang para ser apanhadora de seu time. — Falou Elliz para Fred II.


— O que você queria que eu fizesse, faltava uma apanhadora e Cho foi pedir para Minerva pedir para gente colocar ela em alguma posição, não pude recusar, e todo mundo sabe que a Cho não é tão apanhadora assim. — Falou Fred II.


— Que raiva dessa garota, porque não chamou o Harry ou a Gina? — Perguntou Elliz indicando o casal.


— Eles disseram que ficariam para o próximo jogo, que seria escolhido pelo Jorge e pelo Harry. — Respondeu Fred II.


— Então porque não pediu para o Al ou a Lily serem um dos apanhadores? — Perguntou Elliz.


— Eu também queria, mas ai o James me convenceu de que eles eram ótimos artilheiros jogando junto, e olha o tempo, esta quase nublado, Lily tem que ficar o mais baixo possível, tio Harry pediu para que a colocasse em uma posição que não a fizesse subir. — Falou Fred II.


— Não acredito que terei que jogar contra essa garota. — Falou Elliz.


— Melhor do que ser parceira dela, sei que pode cuidar dela sozinha, torço por você mesmo sendo do meu time adversário. — Falou Fred II.


— Boa sorte então. — Falou Elliz apertando a mão do primo, logo todos se posicionaram no ar.


 


TIME A:


Batedores: Fred II e Roxanne


Artilheiros: James, Alvo e Lily


Goleiro: Hugo


Apanhador: Cho Chang


 


TIME B:


Batedores: Fernando e Felipe


Artilheiros: Lysa, Scorpius e Miguel


Goleiro: Lorcan


Apanhador: Elliz


 


— Como saberemos de que time cada um faz? — Perguntou Madame Hooch.


— Pai, da um jeito nisso. — Falou Lily para seu pai que assentiu e com um aceno de varinha as camisetas de cada um mudou de acordo com seu time, time A tinha camisetas brancas e o time B camisetas pretas.


— Esta melhor, como sabem não admitirei que prejudiquem seus adversários com golpes baixos, quero um jogo limpo. — Falou Madame Hooch abrindo a caixa que continha os dois balaços que logo voaram junto com o pomo que passou na frente de Elliz e depois na frente de Cho, a professora de vôo pegou a goles e jogou para cima, que logo foi pega por Scorpius antes que Al conseguisse pegar, o loiro seguiu em direção as balizas em que Hugo defendia, quando jogou a bola em direção a baliza mais baixa Hugo defendeu jogando a bola para Lily que vôo para o outro lado do campo, desviou de Miguel que passou ao seu lado para tentar pegar a goles, e quando todos pensaram que ela lançaria a bola na baliza mais alta ela jogou a bola para Al que viu Lysa a sua frente e depois jogou a bola para James que rapidamente jogou a goles na baliza da esquerda, marcando um ponto para seu time.


— Dez pontos para o time branco. — Falou Lino marcando um ponto para o time de Fred II.


Logo Miguel pegou a bola e foi em direção a baliza de Hugo, sabia como enganar o amigo, jogou a bola na baliza em que Hugo estava parado a frente, o ruivo logo rebateu com a parte traseira da bola, fazendo a mesma voltar paras mãos de Lysa que antes que Hugo percebesse jogou a bola diretamente na baliza em que Hugo estava mais distante, que era a da esquerda já que ele estava na baliza da direita.


— E dez pontos para o time preto, parece que Elliz esta tendo um pouco mais de sucesso em apanhar o pomo do que Cho, a vassoura de Elliz tem uma grande quantidade de velocidade maior do que de Cho, será que estão tendo uma rivalidade mais sério do que apenas uma rivalidade entre jogadores adversários? — Perguntou Lino fazendo com que todos olhassem para Cho e Elliz que estavam lado a lado seguindo o pomo, mas ao mesmo tempo em que uma olhou para outra o pomo sumiu de suas vistas.


Droga. Pensou Elliz.


Fernando rebateu um balaço em direção de Elliz que ao desviar deixou a goles cair e assim ser pega por Miguel que vôo paras balizas adversárias, passou a goles para Lysa e foi a frente, quando a loira viu estar encurralada jogou a goles para Miguel que estava mais perto das balizas e livre de algum adversário, Miguel viu que Hugo estava o observando, jogou a bola para Scorpius que logo marcou um ponto na baliza mais baixa.


— E mais dez pontos para o time preto. — Falou Lino.


Elliz olhou para cima e viu o pomo voar para mais alto, e como toda apanhadora faria ela foi atrás, percebeu Cho vir atrás dela ao perceber seu movimento, nem havia percebido que o tempo havia se fechado, sentiu o clima esfriar repentinamente, mas deu de ombros.


Já nas arquibancadas Harry (adulto) estranhou o fato de esfriar repentinamente, quando chegou depois de ter saído com Dumbledore e Gina havia estranhado também a mudança de clima, já que quando saiu estava ensolarado e quando chegou estava quase que completamente nublado e agora estava completamente nublado.


— Harry, este frio repentinamente é muito estranho. — Falou Gina que também havia percebido a repentina mudança de clima.


Ouviram um grito e puderam ver Cho descer do alto assustada.


— Ei, o que aconteceu? — Perguntou Al estranhando Cho ter descido daquele jeito e Elliz ter continuado lá em cima.


— Dementadores, milhares de dementadores lá em cima. — Respondeu Cho.


— E cadê a Elliz? — Perguntou Al.


— Continuou a ir atrás do pomo. — Respondeu Cho saindo voando em direção ao castelo.


Al olhou para seus pais e eles logo entenderam o que ele iria fazer.


— Al, nem pense nisso. — Falou Gina antes de ver o filho voar para onde ela já não podia ver, ele estava acima das nuvens nubladas — VOLTA AQUI. — Gritou Gina assustada pelo fato de seu filho estar lá em cima com possivelmente milhares de dementadores.


— Gina, me escuta, feche os olhos — Falou Harry (adulto) passando a mão por cima dos olhos da ruiva que os fechou — Preciso que pense no dia do nosso casamento, no que sentiu aquele dia, lembre do que eu disse a você, que daquele dia em diante iríamos começar a construir nossa família, depois de pensar naquele dia conjure o patrono, Lily esta em perigo, irei cuidar da nossa menininha, deixo nas suas mãos que cuide dos nossos homenzinhos. — Falou Harry (adulto) dando um selinho na esposa e se virando, antes que seu filho voasse em busca de Elliz viu sua filha olhar estranha para própria vassoura, e logo a ruiva olhar para seu pai com o olhar implorando por ajuda, antes que pudesse ver o que estava acontecendo com sua filha viu a vassoura dela ir em direção ao lago negro, e foi ai que percebeu o que queriam fazer com Lily, a menina não sabia nadar e mesmo que pudesse, as criaturas do lago negro a puxariam para o fundo do lago, já que varias criaturas não aceitavam que pessoas entrassem na água sem que Dumbledore o avisassem, com um aceno de varinha seu filho mais velho chegou ao seu lado.


— Pai, o que esta acontecendo? — Perguntou James.


— Dementadores, James preciso da sua vassoura, Lily esta em perigo, ajude as pessoas conjurando o seu patrono. — Falou Harry (adulto), James assentiu e deu a vassoura a seu pai que logo saiu voando na mesma direção que Lily.


Rony (adulto) olhou para onde Rose, ela estava afastada dele, sentada ao lado de Teddy e Vic, viu a filha segurar a vassoura que estava ao lado de Vic e montar na mesma, achou estranho a filha fazer isso, já que a mesma sempre teve medo de altura, a viu atravessar o campo e ir para um lugar que ele não sabia onde era.


— Sr. Weasley, onde a Rose esta indo? — Perguntou Scorpius parando a sua frente.


— Não sei. — Respondeu Rony (adulto), aquilo não era normal, tudo aquilo estava muito estranho, dementadores aparecer no mesmo dia em que sua filha decide montar em uma vassoura e ir para um lugar sem sentido — Olhou em direção a Umbridge e a viu olhando para onde Rose ia, achou aquilo muito estranho — Scorpius, isso esta sendo muito estranho, vamos atrás da Rose. — Falou Rony, ele pegou uma vassoura que estava com Gina (adolescente), e junto de Scorpius foi atrás de Rose, e viu que sua vassoura ia para muito perto do salgueiro lutador — Scorpius, eu paraliso a arvore e você pega a Rose. — Gritou para o loiro que assentiu.


Rony pulou da vassoura e se transformou na sua forma animaga, não demorou muito e a arvore segurava Rose pela perna e a puxava para todos os lados, passava o galho que segurava Rose em meio a arvore fazendo com que a ruiva se machucasse com os galhos que batiam no seu rosto, como sua forma animaga era um pouco maior que o normal foi difícil chegar até o nó da arvore, havia sido jogado para longe da arvore varias vezes pelo galho que o distanciava da arvore, tendo que desviar de vários galhos para chegar perto do tronco, e sendo rápido para que não fosse atingido novamente e sido jogado para mais longe, quando conseguiu paralisar a arvore olhou para cima em busca da filha, a viu de cabeça para baixo sendo segurada pelo pé, viu Scorpius pegar a varinha e antes que pudesse murmurar algum feitiço contra a arvore segurar sua filha e após jogar o feitiço que fez com que o galho soltasse sua filha a segurou para que ela não caísse, já que era alto demais, ela se machucaria muito.


Quando viu que Rose já estava no chão sentada foi até ela e voltou para sua forma normal, teve que pegar os restos do que sobrou de as camiseta, e com um aceno de varinha a camisa voltou a ser normal, sua esposa odiava quando ele rasgava as camisas quando se transformava na forma animaga.


— Você esta bem filha? — Perguntou Rony (adulto) segurando o rosto da filha com gentileza.


— Sim, eu estou bem. — Respondeu Rose.


— Ótimo, preciso voltar para o campo, tem milhares de dementadores aqui, se acham que conseguem conjurar patronos vão para lá ajudar, se não voltem para o castelo. — Falou Rony (adulto) sumiu em cima da vassoura em que havia chegado e o mais rápido que pode chegou ao campo, podia ver milhares de vultos pretos pelo campo, assustando os alunos.


 


MINUTOS ANTES


Gina não entendeu porque Harry pediu para que ela fizesse aquilo, mas fez o que ele pediu, pensou no dia do seu casamento e antes que pudesse escutar o grito assustado de alguém executou o feitiço do patrono, ficou surpresa ao ver mais do que seu patrono, junto de seu cavalo viu um tigre do mesmo tamanho que a forma animaga do marido e o cervo que sempre fora o patrono do moreno, nunca havia conseguido conjurar três patronos, ser irmão e Harry haviam conseguido fazer isso a um tempo, o de Rony era um leão, um cachorro e uma lontra que pertencia a Hermione, sabia que a amiga também não conseguia fazer o que eles faziam, viu os três patronos avançarem contra os dementadores que recuavam o mais rápido possível, também pode ver vários outros patronos, como a fênix de Dumbledore, o cervo de Harry (adolescente), o gato de Minerva, o lobisomem de Lupin, o lobo de Teddy, uma loba que pertencia a Vic, viu seu filho mais velho também conjurar um cervo, um cachorro que pertencia a Rony (adolescente), a lontra de Hermione (adolescente), o cavalo de Gina (adolescente), viu um animal que lembrava muito um lobisomem e pode ver que era de Tonks, uma lebre de Luna, os gêmeos Lorcan e Lysa também tinham uma lebre, o cachorro de Sirius, uma doninha que pertencia a Arthur, mas deixou de reparar nas formas de patrono ao ver um vulto cair com velocidade, e percebeu ser uma pessoa, ficou assustada ao ver que era seu filho que estava abraçado a Elliz, não sabia o que fazer, viu Draco e Astória (adultos) tirando varias pessoas que corriam assustadas para todos os lados, Astória também tinha um patrono, que era uma onça, antes que Al caísse na grama com violência, Draco (adulto) apontou a varinha em direção a eles e ela pode ouvir ARESTO MOMENTUM, ficou aliviada, sabia que seu filho não se machucaria com a ajuda daquele feitiço.


O patrono de Astória (adulta) afastava os dementadores dos alunos enquanto Draco (adulto) via se os alunos que estavam sendo atacados estavam bem, do outro lado do campo, na arquibancada da Sonserina viu Draco (adolescente) ficar encurralado por vários dementadores, estava ele e mais uma menina, direcionando sua varinha para lá fazendo com que assim os dementadores fugissem de perto deles, viu ele a olhar e acenar com a cabeça.


Olhou em volta e viu que tinha poucos dementadores, mas havia vários alunos desmaiados nas arquibancadas, outros assustados corriam e as vezes caiam se machucando.


Depois de ver que todos os dementadores haviam sumido desceu para onde seu filho continuou jogado, correu até lá e viu que os dois estavam desmaiados, Elliz estava caída por cima do peito de Al e os braços dele estavam em volta dela, com cuidado tirou Elliz de cima de Al e estranhou o que estava no meio deles, o pomo de ouro, pegou e guardou, com um aceno de varinha duas macas apareceram ao seu lado, com um pouco mais de cuidado colocou cada um dos dois em cada uma das macas, depois de os levar para ala hospitalar voltou para ajudar os outros que estavam machucados ou desmaiados.


 


VARIOS MINUTOS ANTES


Harry não sabia com quem mais estava preocupado, se era com seu filho do meio que continuava acima das nuvens com milhares de dementadores, se com sua filha que não sabia nadar, e estava voando acima do lago, eram tantos dementadores que o frio deles chegaram a congelar o lago, de repente viu a vassoura de Lily girar e a menina não conseguir se segurar, caindo no gelo do lago, soltou um suspiro, o gelo não havia quebrado, mas seu alivio não durou muito, ouviu algo trincar e logo em seguida o gelo em que sua filha estava quebrar, sua filha começou a mexer os braços tentando subiu novamente no gelo, inclinou o corpo para frente e assim a vassoura desceu, pulou um pouco perto da filha e do mesmo jeito o gelo quebrou, foi até a menina, a água estava congelando, antes que conseguisse fazer algo viu Lily afundar repentinamente, com certeza ela devia ter sido puxada para dentro da água por uma criatura, mergulhou e antes que ela fosse para mais fundo pegou a varinha e um feitiço atingiu o que estava puxando Lily, segurou a filha pela cintura e a colocou em cima do gelo que ainda estava inteiro.


— Lily, corre para grama, agora. — Falou Harry (adulto), ele ainda estava na aula.


— Mas pai, você... — Lily tentou falar.


— AGORA LILY. — Gritou Harry (adulto) autoritário, viu sua filha arregalar os olhos e assentir, com um pouco de dificuldades ela saiu correndo em cima do gelo, e conforme ela corria o gelo trincava, Harry percebeu que não conseguiria correr em cima do gelo, por causa do seu peso, sentiu algo o puxar para o fundo do lago, não conseguia ver direito, estava escuro dentro do lago, com um aceno de varinha atingiu a criatura que o segurava do mesmo jeito que havia feito com sua filha, voltou para superfície e com mais um aceno de varinha um tigre de fogo apareceu e começou a correr em cima do gelo, derretendo o mesmo, e assim ele pode ir nadando até onde sua filha estava o olhando, estava muito cansado, já havia passado da época em que tinha todo aquele pique para suas aventuras, chegou cansado na grama.


— Pai, você ta bem? — Perguntou Lily ao seu lado, a menina estava encharcada.


— Estou apenas um pouco cansado. — Respondeu Harry (adulto) se jogando na grama — Estou muito velho para toda essa adrenalina. — Falou Harry fechando os olhos cansado.


— Preciso levar você para ala hospitalar. — Falou Lily olhando em volta a procura de alguém para ajudar.


— Espera só um minuto Lily, para eu recuperar o fôlego. — Falou Harry (adulto) com o coração batendo a mil.


Lily se sentou e puxou o pai para que colocasse a cabeça em seu colo, ficaram ali um bom tempo, Lily viu varias pessoas vindo em sua direção, e uma delas era sua mãe que com certeza estava muito preocupada.


— Vocês estão bem? — Perguntou Gina (adulta) quando chegou perto deles.


— Sim, papai perdeu um pouco de fôlego. — Respondeu Lily sorrindo.


— Vocês querem o que? Eu não tenho mais 17 anos para conseguir entrar em um lago congelado. — Falou Harry (adulto) rindo.


— Mas isso esta muito estranho, dementadores aparecem no mesmo dia que acontece isso comigo. — Falou Lily.


— Você não foi a única, deu a louca na Rose e ela subiu em uma vassoura e seguiu para o salgueiro lutador. — Falou Rony (adolescente).


— E onde ela esta? Cadê o Al e a Elliz? — Perguntou Harry (adulto) percebendo que o filho não estava ali.


— Estão na ala hospitalar, desmaiados, supomos que eles foram atacados por dementadores demais, e Elliz estava aprendendo a conjurar o patrono esses dias, ela nem ao menos nos disse se havia conseguido. — Falou Fernando.


— Ela conseguiu, Al havia me dito, mas controlar um patrono em cima de uma vassoura, ainda mais de onde eles estavam que poderia estar ventando muito não é fácil. — Falou Harry (adulto) ainda deitado.


— TODOS PARA ALA HOSPITALAR, AGORA, PRECISAM DE CUIDADOS. — Gritou Madame Pomfrey aparecendo no meio das pessoas.


— Espera um pouquinho, ainda estou descansando. — Falou Harry (adulto) fechando os olhos.


— Nada de esperar, vamos logo Sr. Potter, você já deveria ter sua própria cama, de tanto que aparece machucado lá. — Falou ela fazendo todos rirem.


— Já to indo então. — Falou Harry (adulto) se levantando.


— Esta frio, vocês não acham? — Perguntou Gina (adulta) pegando a varinha e com um aceno Harry e Lily ficaram secos.


Antes  que Harry pudesse dar um passo Lily abraçou o pai com força, havia ficado com tanto medo quando caiu na água, teve medo também quando viu seu pai ser puxado para dentro da água bruscamente.


— Ei, não precisa ficar assim agora, vamos. — Falou Harry (adulto)  passando a mão nos cabelos na ruiva que ainda estavam molhados, suas roupas estavam secas, mas seus cabelos estavam molhados.


— Fiquei com tanto medo. — Falou Lily, a ruiva sentia seus olhos se encherem de lagrimas.


— Não precisa ter medo. — Falou Harry (adulto) olhando para esposa.


Ela não vai conseguir dar um paço. — Sussurrou Gina (adulta) para que apenas o marido escutasse.


Harry (adulto) assentiu e pegou a filha no colo que continuou abraçada a ele, não fora a primeira vez que ela levara um susto tão grande, havia tido uma vez que ela caiu em uma piscina que era funda demais, ela tinha apenas onze anos de idade, seguiu para ala hospitalar e chegando ao local depositou a filha em uma cama, enquanto se sentava em outra, nunca havia visto o local tão cheio.


Um pouco mais longe dali Draco (adolescente) ainda estava nas arquibancadas do campo de Quadribol, não havia conseguido sair já que estava todo mundo correndo de um lado para o outro, e Astória parecia não conseguir dar um paço.


— Ei, me responde o que esta acontecendo com você. — Falou Draco (adolescente) preocupado com a morena, a única coisa que ele havia visto foi um dementador parar na frente de Astória e fazer como se estivesse segando algo de Astória, a menina havia ficado tão assustada.


— Foi horrível Draco, eu ouvi tanta coisa, gritos e mais gritos, sabe, eu senti meu mundo desmoronar, minha felicidade se esvair, a única coisa que eu senti foi dor e tristeza. — Falou Astória, ela estava assustada, encolhida.


— Vamos, preciso levar você para ala hospitalar. — Falou Draco, o loiro percebeu que a morena estava assustada demais para conseguir andar, soltou um longo suspiro e sem dizer nada a Astória a pegou no colo, a menina ao perceber o que ele havia feito olhou para ele assustada.


— Draco, não precisa... — Tentou falar, mas ele a interrompeu.


— Não precisa me olhar desse jeito, falou que não sentia vergonha de mim, e você nem é tão pesada assim. — Falou Draco seguindo paras escadas que chegava ao campo.


— É meio constrangedor ser carregada assim. — Falou Astória olhando em volta, por enquanto ainda não tinha ninguém os vendo.


— Eu to mais preocupado com o que as pessoas vão pensar quando ver eu carregando você, essas pessoas tem a mania de pensar mais do que deve, ainda mais quando se fala de mim. — Falou Draco.


— Já seria difícil verem nós dois como amigos, imagine quando verem a gente desse jeito, ta parecendo um conto de fadas, o príncipe salva a princesa e a pega no colo. — Falou Astória com a voz entediada.


— É fácil alguém querer pegar você no colo, agora imagine eu, um garoto arrogante e insuportável pegando uma menina no colo, e ainda por cima, eu nunca nem liguei paras meninas que anda comigo a cinco anos, imagine uma menina que diz querer me ajudar a menos de uma semana. — Falou Draco.


— E eu sendo carregada pelo insuportável do Malfoy. — Falou Astória.


Os dois se olharam e riram um da cara do outro.


— Tomara que não tenha muita gente na ala hospitalar. — Falou Astória.


— Duvido, vi tanta gente se machucar correndo dos dementadores. — Falou Draco.


Depois do que ele havia falado, seguiram em silencio, Astória encostou a cabeça no ombro de Draco, assim ao menos não veriam seu rosto completamente, Draco via cada uma das pessoas olhando para ele e murmurando para quem estivesse do lado, chegando a ala hospitalar viu todas as pessoas o olhando espantados, principalmente as pessoas do futuro, viu sua versão mais velha e a mulher que estava com ele, a mulher soltou um sorriso e deixou de olhar.


Você não devia ter dito que queria que não tivesse muita gente aqui, olha como todos os Sonserinos nunca tem sorte, já tivemos a ma sorte de ser quase que os únicos sonserinos naquele lugar, se estivéssemos dentro do castelo as pessoas não estariam nos olhando assim. — Sussurrou Draco para que apenas Astória ouvisse, sentiu um arrepio na nuca ao sentiu a respiração da menina bater contra sua pele quando ela riu baixo.


Desculpa, não deveria ter dito que poderíamos ir lá. — Falou Astória ainda sem levantar a cabeça.


— Não tem problema. — Falou Draco.


Ele viu a enfermeira e foi até ela.


— Meu Merlin, mais um, deixe ela naquela ultima cama lá. — Falou a enfermeira indicando a ultima cama, Draco assentiu e foi até a cama, teve que passar pela cama de Harry (adulto) recebendo a atenção de todos, quando chegou perto da cama onde Astória iria ficar a depositou delicadamente da cama e se sentou em uma cadeira que tinha ao lado.


— Não foi tão ruim assim ir nesse jogo, eles jogam bem, mesmo que o jogo tenha sido curto. — Falou Draco.


Astória se cobriu com a coberta que estava na cama e se deitou de lado, ficando de frente para Draco.


— Seu filho parece jogar melhor que você. — Falou Astória tirando uma com a cara dele.


Draco soltou uma leve risada.


— É, eu percebi. — Falou Draco, viu que o olhar de Astória estava direcionada para algum lugar atrás dele, seguiu o olhar dela e viu Cath e Scorpius virem na direção deles.


— E ai Astória, como esta? — Perguntou Scorpius alegre.


— Estou bem, e vocês? Foram atacados pelos dementadores também? — Perguntou Astória olhando para os dois.


— Não, sabemos conjurar um patrono, estávamos falando com Teddy, e queríamos que Dumbledore desse permissão a ele para que ele e o Remo ensine as pessoas que ainda não sabem a conjurar um patrono. — Falou Cath.


— Isso seria ótimo. — Falou Astória sorrindo gentil.


— Qualquer coisa nós avisamos a você. — Falou Scorpius.


— Obrigado gente, melhoras para os seus amigos. — Falou Astória.


— Diga a Gina Potter que agradeço por ela ter afastado os dementadores de perto de mim e da Astória. — Falou Draco sem ao menos olhar para os gêmeos que estavam espantados.


— Digo sim. — Falou Scorpius saindo de perto.


— Então você entendeu o que eu e o Scorpius queríamos dizer a você aquele dia? — Perguntou Cath para Draco — E pode olhar para mim, não sou tão feia assim. — Falou a loira fazendo Astória rir.


— Precisei da ajuda da Astória para entender. — Respondeu Draco olhando pela primeira vez aquele dia para Cath.


— Fico feliz que esteja andando com a Astória, ela é uma menina muito legal, ira ensinar você a andar no caminho certo, e se precisar de ajuda com essa sua mudança, eu e o Scorpius estamos aqui. — Falou Cath, Draco assentiu.


— Conhece a Astória no futuro? — Perguntou Draco.


— Ela faz parte da família. — Respondeu Cath — Bom eu vou indo. — Falou Cath dando um tchau e depois sumindo.


— Esta vendo, você tem a chance de conhecer seus filhos, e saber se eles são filhos que garante orgulho para os pais, quer dizer, orgulho parece que é uma coisa que não vai faltar para você. — Falou Astória indicando a cama onde as pessoas do futuro estavam em volta.


Draco viu sua versão mais velha abraçado a Cath, um abraço que nunca havia dado em seu próprio pai, viu o rosto do homem que nunca imaginou que seria se virar para ele, e dar um leve aceno de cabeça, mas percebeu que o olhar dele não estava nele, e sim em Astória, achou isso muito estranho.


Antes que pudesse dizer algo viu Snape entrar e ir em sua direção.


— Draco, esta na hora das suas aulas. — Falou Snape.


— Tudo bem, nos vemos outra hora Astória, se cuida em. — Falou Draco se levantando.


— Pode deixar. — Falou Astória se virando de costas para entrada, antes de sair Draco (adolescente) deu uma ultima olhada parastória (adolescente), mas a mesma estava de costas para ele.


— Srta. Você precisa de chocolate e descansar um pouco, aqui os chocolates que você precisa e depois durma um pouco, garanto a você que sairá daqui na hora do jantar, dando tempo de acompanhar a leitura. — Falou a enfermeira dando o chocolate a Astória que logo que terminou de comer ficou em silencio para que pudesse dormir, o que não demorou muito a acontecer.


Scorpius foi para o lugar onde seus pais estavam, já que eles depois de ouvirem de Harry (adulto) que todo aquele acontecimento foi um plano de Umbridge se distanciaram de todos, Cath estava junto deles.


— Ele não percebeu ainda. — Falou Cath.


— Quem não percebeu o que? — Perguntou Scorpius.


— O Draco do presente ainda não percebeu que Astória é nossa mãe. — Explicou Cath.


— Pai, sinceramente em, como você não perceberia isso? — Perguntou Scorpius ao pai que deu de ombros.


— Olha quem fala, ficou amando uma menina por três anos e nunca percebeu que ela te amava também. — Falou Draco (adulto) zombando do filho.


— Falando nisso, pai da Rose disse que iria te dar um susto, ele foi lá? — Perguntou Astória (adulta).


— Não, eu tive que ir ajudar o Hagrid, por causa da detenção. — Respondeu Scorpius.


— O que fez na detenção? — Perguntou Cath.


— Ajudei o Hagrid a alimentar os testrálios e unicórnios. — Respondeu Scorpius.


— Até que não foi ruim, ele te dispensou ao menos para o jogo. — Falou Astória.


— Mas e sobre o que aconteceu hoje, acham mesmo que foi uma tentativa de Umbridge de se vingar de quem a esta entregando? — Perguntou Draco (adulto).


— Sim, é o que eles acham, ainda não tem como saber, apenas se usarem veritasserum nela, o pai da Rose esta furioso. — Falou Scorpius.


— Porque? — Perguntou Draco.


— Ela estava descrevendo o que sentiu para ir parar em cima da vassoura, ela disse que sentiu uma sensação de leveza no corpo, como se todos os problemas de sua vida tivessem sumido, disse que sentiu uma felicidade vaga e inexplicável, disse que de repente ela ouviu uma voz na cabeça dela dizendo para que ela subisse em cima da vassoura e fosse em direção do salgueiro lutador. — Falou Scorpius.


— Entendi, usaram a maldição imperius nela, mas Umbridge estava bem longe de onde ela estava. — Falou Draco.


— Isso que a mãe do Hugo havia dito. — Falou Cath.


— Ela poderia ter sido atingida pela maldição antes, eu não vi ela se manifestando muito no jogo. — Falou Astória — Ela ta muito machucada? — Perguntou Astória.


— Vários arranhões e roxos pelo corpo, porque conforme a arvore a pegou e a puxou por dentro dos outros galhos, ai ela ficou bastante machucada. — Respondeu Scorpius.


— E a menina, a Lily, o que exatamente aconteceu com ela? — Perguntou Astória.


— Ela disse que a vassoura dela de uma hora para outra começou a agir sozinha, ai ela disse que viu que estava indo para perto do lago, e ela não sabe nadar, e do mesmo jeito o lago estava congelado, se ela caísse no gelo e fizesse um buraco aquele lugar seria a única saída dela, e ela sentiu algo puxando ela para o fundo na hora que o pai dela estava quase a pegando. — Falou Cath.


— E o que o Potter vai fazer para acabar com a Umbridge? — Perguntou Draco.


— Bom, eles estavam falando que terão que usar a poção veritasserum em Harry, para resolver o caso de que ele estava sendo torturado, e usarão a poção na Umbridge também, eles falaram que se perguntarem para Umbridge sobre esse assunto ela pode confirmar que foi ela, já que ela não poderá mentir, e também tem que resolver outro assunto. — Falou Scorpius.


— Que assunto? — Perguntou Astória.


— Bom, eles disseram que na época deles Umbridge havia dito que foi ela que havia mandado os dementadores atrás dele no mundo dos trouxas. — Falou Cath.


— É verdade, eu estava junto quando ela afirmou isso, já que eu fazia parte do grupo que ela inventou para descobrir sobre as reuniões do grupo de defesa deles. — Falou Draco.


— A única coisa que eu posso dizer é que a coisa vai ficar feia para Umbridge. — Falou Astória — Vamos comer algo? Estou com fome. — Falou Astória.


— Ainda não esta escurecendo, podemos pedir algumas coisas na cozinha e depois comemos no jardim. — Falou Cath.


— Tudo bem então, Rose esta dormindo mesmo. — Falou Scorpius vendo a menina dormir.


— Há ele só iria se ela estivesse dormindo, isso sim é querer estar por perto. — Falou Draco fazendo o filho corar levemente — Só falta alguém dizer que terá que pedir permissão para o tal Felipe. — Falou Draco olhando especificamente para Cath que também corou, não havia dito que estava ficando com o menino, e por enquanto não diria.


— Não tem graça pai. — Falou Cath envergonhada.


Draco quase riu mais alto, mas a enfermeira olhou feio para eles.


— Vamos logo antes que ela me tire daqui pelas orelhas. — Falou Draco indicando a enfermeira, a esposa e os filhos riram dele, enquanto ele e Scorpius iam para o jardim Cath e Astória (adulta) iam para cozinha pegar algo para levarem para o jardim.


Ainda na ala hospitalar todos os Weasley estavam na cama onde Harry (adulto) continuava deitado, ele tentava se levantar varias vezes, olhou mais uma vez para enfermeira e viu que ela estava de costas, tentou se levantar novamente, mas antes que pudesse encostar os pés para fora da cama.


— Potter, continua a fica deitado. — Ouviu a voz da enfermeira e voltou a se deitar.


— Ta parecendo uma criança que não quer dormir sozinho. — Falou James rindo.


— Depois de passar maior parte da minha vida dormindo com uma mulher como sua mãe, quem iria querer ficar em uma cama sem ela ao seu lado. — Murmurou Harry (adulto) para si mesmo.


— O que disse? — Perguntou Arthur.


— Como estão Al e Elliz? — Perguntou Harry (adulto) constrangido.


Eu ouvi o que você disse. — Sussurrou Gina (adulta) para o marido que escutou e sorrio pra ela.


— Estão bem, quer dizer, ainda estão desmaiados. — Falou Molly.


— Ainda não acharam o pomo de ouro. — Falou Harry (adolescente).


— Há, desculpa não ter falado, mas esta comigo. — Falou Gina (adulta) tirando o pomo do bolso.


— Quando fui tirar Elliz de cima do Al o pomo estava no meio deles. — Respondeu Gina (adulta).


— Que história é essa que ela estava em cima dele? — Perguntou Carlinhos (adulto) enciumado.


— Eles estavam desmaiados Carlinhos, não da para fazer nada desmaiado. — Falou Harry (adulto).


— Como sabe? — Perguntou Carlinhos (adulto).


— Deixa de ser ciumento. — Falou Harry revirando os olhos.


— Da para parar vocês dois, e Carlinhos não exagera, e continuando a falar, quando eu separei os dois o pomo estava entre eles, só isso. — Falou Gina (adulta).


— Então, deixem o meu paciente descansar um pouco, por favor, saiam. — Falou a enfermeira.


— Nem eu posso ficar aqui? — Perguntou Gina (adulta).


— Tudo bem, você pode ficar, agora os outros saiam. — Falou a enfermeira indo para cama de outro paciente.


— É melhor sairmos mesmo, depois nós voltamos. — Falou Molly.


Todos saíram juntos, menos Carlinhos que ainda olhava para Harry.


— Não deixarei que outro Potter tire a inocência de uma Weasley. — Falou Carlinhos antes de sair com os outros, Harry ouviu aquilo indignado.


— Impressão minha ou ele falou inocência? — Perguntou Harry a esposa.


— Falou sim, porque? — Perguntou Gina.


— Gina, você nunca foi inocente, é capaz de eu naquela época ser mais inocente que você. — Falou Harry a esposa que olhou para ele com raiva.


— Harry, eu estou com uma vontade enorme de te matar, esta querendo dizer que eu era uma aproveitadora de inocentes? E que eu me aproveitei da sua grande inocência? — Perguntou Gina com os punhos fechados.


— Não, só é um pouco exagerado, não se tira uma inocência de alguém sem permissão Gina. — Falou Harry.


— Ta, chega desse assunto, agora descanse. — Falou Gina se sentando em uma cadeira ao lado da cama — Não vai descansar não? — Perguntou vendo que o marido continuava a olhar para ela.


— Não. — Falou Harry dando de ombros.


— Porque? — Perguntou Gina confusa.


— Se você vir aqui comigo eu descanso. — Falou Harry com os olhos brilhando de expectativa.


— Harry, nem vem, olha em volta e veja o tanto de gente que tem aqui. — Falou Gina envergonhada.


— Há ta bom, mas se eu não conseguir descansar a culpa será sua. — Falou Harry se deitando adequadamente.


Antes que Gina pudesse dizer algo, a enfermeira com um aceno de varinha fechou as cortinas em volta da cama de Harry, logo o moreno olhou esperançoso para esposa que riu fraco, se levantou, tirou os sapatos e se sentou ao lado do marido, Harry passou o braço em volta da cintura da mesma e fechou os olhos.


— Não quer deitar mesmo? — Perguntou Harry ainda de olhos fechados.


— Não, já é muito eu estar sentada aqui. — Respondeu Gina.


Harry soltou um fraco riso e minutos depois já havia caído no sono, Gina ficou acariciando os cabelos dele, não soube quanto tempo ficou ali, ficara pensando em tudo de ruim havia acontecido na sua vida e a de seu marido, é claro que ele havia perdido bem mais pessoas que ele amava do que ela, que ele havia sofrido bem mais do que ela, e pensou que sofrer menos ou sofrer mais não fazia diferença, não importava quantas vezes já sofrera, sofrer ao menos uma vez na vida já era ruim, se perguntava se conseguiria sobreviver se estivesse no lugar do Harry, se sofresse tanto quanto ele, saiu de seus pensamentos quando viu o rosto de sua filha aparecer em uma brecha da cortina.


— Oi Lily, vem cá. — Falou Gina para filha que assentiu.


Ela abriu a cortina, e assim que entrou voltou a fechá-la.


— Você esta bem? — Perguntou Gina passando a mão no rosto dela.


— Sim. — Respondeu Lily.


— Precisa de algo? — Perguntou Gina para filha.


— Posso deitar aqui com vocês? — Perguntou Lily.


— É claro, só um momento. — Falou Gina.


Com um aceno de sua varinha a cama aumentou de largura, ela tirou o braço do marido que estava em volta e sua cintura, se levantou e fez sinal para que sua filha se deitasse, depois de ela estar deitada se sentou, cobriu a filha e fez carinho na mão da filha com sua mão direita, a mão da filha estava em seu colo, e carinho nos cabelos do marido com a mão esquerda, minutos depois olhou para o rosto da filha e constatou que ela estava dormindo, ficou um bom tempo em silencio, até que caiu no sono.


 


Depois de deixarem Harry e Gina (adultos) na ala hospitalar seguiram para sala precisa, alguns não agüentavam ficar em pé, gastaram suas energias conjurando os patronos, precisavam ficar sentados.


Molly parou na frente da parede e pensou no lugar onde sempre ficavam, mas pensou em uma sala diferente, com mais lugares para se aconchegarem, e logo que entraram depois da porta aparecer, e na sala encontraram vários sofás e poltronas com varias almofadas.


— Nossa, é sempre todo dia agitado aqui? — Perguntou Jorge (adulto) — Não me lembro desse ataque de monte de dementadores na minha época.


— Não, é a primeira vez que isso acontece depois que chegamos. — Falou James sentado em um sofá de dois lugares com Lysa ao seu lado.


— Não era para vocês estarem brigando? — Perguntou Jorge (adulto) novamente para James, se referindo as brigas do sobrinho com Lysa.


— Não, demos uma trégua. — Respondeu Lysa.


— Entendi. — Falou Jorge (adulto).


— Não devia estar trabalhando? — Perguntou Fred II.


— Trabalho quando eu quiser. — Falou Jorge (adulto) jogando a cabeça para trás, com o pescoço encostado no sofá, olhava para o teto.


— Porque eu nunca posso ficar cuidando da loja com você ou com a mamãe? — Perguntou Fred II.


— Não confio em você. — Respondeu Jorge (adulto) dando de ombros.


— Porque? Todo mundo diz que ele é igual a você. — Falou Roxanne confusa.


— E você acha que eu confio em mim. — Falou Jorge (adulto) fazendo graça — Quero falar com o Fred. — Falou Jorge ficando sério.


— Tudo bem, vamos. — Falou Fred II se levantando.


— O outro Fred. — Explicou Jorge (adulto) se levantando.


— Ei, porque quer conversar com ele e não comigo? — Perguntou Jorge (adolescente) indignado.


— Porque sim. — Falou Jorge (adulto) dando de ombros, ele pensou em um lugar que poderiam conversar e logo depois uma porta apareceu a esquerda, seguiu para porta e olhou para Fred que entendeu que ele queria que o seguisse, logo que viu Fred entrar fechou a porta, a trancou e usou abaffiato para que ninguém do lado de fora o escutassem.


Era uma sala grande com uma sacada que mostrava tudo que estava a volta de Hogwarts, Jorge (adulto) foi até lá, ficando de costas para Fred que estava curioso.


— E então, o que quer falar comigo? — Perguntou Fred parando ao lado da versão mais velha do irmão.


— Meus filhos costumam falar muito sobre o seu futuro? — Perguntou Jorge (adulto) fazendo Fred ficar confuso.


— Não, porque? — Perguntou Fred ainda mais confuso.


— Não acha isso muito estranho? — Retornou Jorge (adulto) com mais uma pergunta.


— O que esta querendo dizer? — Perguntou Fred.


— Sinto muito em dizer, mas você morreu no sexto ano da Gina. — Falou Jorge (adulto) com a voz embargada, não gostava de falar sobre aquilo.


— Mas... Mas... Como? — Perguntou Fred, ele nem ao menos conseguia dizer uma frase completa.


— Aconteceu uma guerra, caíram vários escombros em cima de você, me desculpe não pude evitar. — Falou Jorge (adulto).


Então é por isso que seu filho tem o meu nome? — Sussurrou Fred triste.


— Sim, é por isso que meus filhos estão aqui, sempre quis que eles conhecessem você. — Falou Jorge (adulto) sorrindo para o irmão que retribuiu o sorriso.


— Vai contar a mamãe? — Perguntou Fred.


— Não, já esta sendo difícil eu estar contando a você, deixarei que ela saiba lendo o livro. — Respondeu Jorge (adulto).


— Posso contar ao Jorge? — Perguntou Fred.


— Não, contei a você apenas para que você pense bastante e aproveite bastante o tempo que meus filhos estão aqui. — Respondeu Jorge (adulto).


— Tudo bem então. — Falou Fred.


— Vamos voltar para lá. — Falou Jorge se ficando de costas para aquela maravilhosa vista.


— E o que eu digo ao Jorge se ele perguntar sobre o que conversamos? — Perguntou Fred.


— Diga que eu disse sobre alguns produtos da loja, se ele perguntar sobre os produtos, diga que eu mandarei alguns para vocês verem. — Respondeu Jorge (adulto) antes de destrancar a porta e voltar para onde todos estavam, Fred ficou mais alguns minutos ali pensando no que acabara de saber, ficara triste, mas saber que havia recebido aquela linda homenagem do irmão, que era colocar seu nome no filho dele, o deixava muito feliz, quando voltou para junto dos outros seu irmão Jorge (adolescente) perguntou sobre o que falaram, e ele respondeu o que o mais velho havia dito.


MINUTOS ANTES


Na sala de Snape as coisas na estavam sendo fáceis, fechar a mente era uma coisa muito difícil de se fazer, constatou Draco.


— Se levante Draco. — Falou Snape.


O loiro havia caído depois de sentir Snape invadir sua mente, tinha certeza que o professor havia visto a lembrança dele beijando Astória, não queria que ninguém soubesse daquilo, ao menos sabia que Snape não era pessoa que ficava se intrometendo na vida amorosa das pessoas.


Espera ai, vida amorosa? O que esta acontecendo comigo? Pensou Draco indignado com seus próprios pensamentos.


— Vamos logo Draco, se levante. — Falou Snape novamente.


— Só espere um minuto. — Falou Draco se levantando e sentando em uma cadeira.


— Não era isso que você queria? Agora agüente. — Falou Snape.


— Eu vou conseguir, mas não hoje. — Falou Draco.


— Já cansou? — Perguntou Snape rindo.


— Idai se eu cansei, você nunca se cansou na vida, se eu fosse você já teria me cansado dessa personalidade ridícula que parece tentar esconder outra coisa. — Falou Draco não agüentando as brincadeiras do professor.


— E você por acaso não esconde sua verdadeira personalidade, fica tentando ser uma pessoa que não é só para agradar o idiota do seu pai. — Falou Snape.


— Eu ao menos faço isso para agradar ao meu pai, e você? Tem algum motivo para ficar se achando o melhor? — Perguntou Draco.


Snape fechou os punhos de raiva, do jeito que Draco estava falando parecia que ele queria se mostrar igual ao Potter.


— Eu não me faço de melhor. — Falou Snape com pura raiva na voz.


— Há não? — Perguntou Draco rindo — Você tenta sempre ser melhor que o Potter, tenho certeza de que se pudesse duelar com ele tentaria o humilhar, tenta ser melhor que o Lupin, tenta ser melhor que o meu pai e de todos os outros comensais. — Falou Draco como se fosse obvio.


— Não me compare ao Lupin, Draco. — Falou Snape ficando com raiva cada vez mais.


— E porque eu não posso comparar você ao Lupin? Qual a diferença entre você e ele? — Perguntou Draco.


— Eu não sou um monstro. — Respondeu Snape.


— Há você é sim, Lupin é um lobisomem porque teve a má sorte de ser mordido, ele não escolheu ser mordido, enquanto você escolheu ir para o lado dos comensais, matar pessoas apenas para que um idiota sinta prazer de ver a morte é o que? Na minha opinião ter essa ridícula marca no braço já é o significado de ser um monstro. — Falou Draco.


— E você acha que aquele homem que é o seu futuro não tem a marca? — Perguntou Snape sorrindo — O que significa que você também é um monstro. — Falou Snape sorrindo vitorioso.


— É, mas veja para ele, ele pode ter largado a vida de comensal para construir uma família, enquanto a você? Deixara que o sobrenome Snape morra? Nunca quis ter o prazer de escutar uma criança te chamar de pai? Ou até mesmo fazê-lo ser uma pessoa muito melhor que você jamais foi. — Perguntou Draco.


— Com apenas um beijo aquela menina conseguiu te mudar completamente. — Falou Snape debochando de Draco — Aquele beijo foi muito mais que um erro Draco, teve sentimentos ali. — Falou Snape.


— Não teve nada ali, você ouviu? E quem é você para falar da minha vida pessoal? Não comente aquilo com ninguém. — Falou Draco.


— Tem medo que alguém saiba que esta apaixonado por uma mestiça é? — Perguntou Snape com um sorriso enfeitando seu rosto.


— Você não tem o direito de falar alguma coisa sobre eu estar apaixonado ou não, afinal, o que você sabe sobre ter sentimentos? E qual o problema de uma mestiça? Você também é mestiço, um homem ruim como você não tem nada do que falar sobre sentimentos dos outros, um homem que sempre aparenta desejar o mal para um menino que nunca fez nada a você. — Falou Draco.


— Esta virando amiguinho do Potter é? Esta o protegendo e tudo mais. — Falou Snape.


— Ao menos ele fez a escolha certa, coisa que nem eu e nem você fizemos — Falou Draco indo até a porta — E não fale da Astória sendo que não a conhece, ela é uma pessoa muito melhor que eu e você, ela esta me ajudando, o que deve ser o dever de um padrinho e de um pai, mas parece que eu não tive tanta sorte assim igual ao Potter, ele mesmo sem pais ainda tem o padrinho e os amigos, mas uma coisa eu digo, eu não quero ser igual a todos os comensais, uma pessoa que não tem sentimentos para outra pessoa, eu ao menos uma vez queria saber como é ter os sentimentos verdadeiros de outra pessoa para mim. — Falou Draco saindo, Snape continuou de costas para porta.


— Não desista da Astória, Draco. Não cometa o mesmo erro que eu, eu tenho sim sentimentos, mas eles pertencem apenas a uma pessoa, e sim, é muito bom saber que os sentimentos que uma pessoa sente por você é verdadeiro, pena que os sentimentos de amigo que já me pertenceram se foi. — Sussurrou Snape como se o menino pudesse ouviu, foi até sua mesa e abriu uma das gavetas, se deparando com carta e a foto de Lily, ainda não tivera a coragem de abrir aquela carta, pegou a foto e se lembrou que aquele fora um dos melhores dias de sua vida.


Draco por outro lado andava pelos corredores sem pensar onde iria parar, pensava no que Snape havia falado.


 


“Aquele beijo foi muito mais que um erro Draco, teve sentimentos ali.”


O beijo havia sido muito bom, tinha um carinho que ele nunca havia sentido em toda sua vida, tinha a delicadeza que ele achava nunca ter com nenhuma outra menina, a beleza de Astória o encantava, era uma menina com mentalidade de mulher, ela não era tão nova assim, apenas dois anos, se lembrou de quando havia carregado ela no colo naquele mesmo dia mais cedo, ao pega-la sentiu uma vontade enorme de protegê-la, de ser seu escudo, vontade essa que pensava só existir com sua mãe, lembrou de quando havia pegado nas bochechas dela a fazendo sorrir, sua pele lisa e quando ficou avermelhada ficou extremamente fofa, ainda mais com seu sorriso encantador, sem querer trombou em alguém que deixou algo parecido com jarra de suco cair, nem ao menos viu quem havia trombado, rapidamente se abaixou e pegou a jarra que acabara de deixar todo o suco derramar, pegou a varinha e com um aceno o chão havia se secado.


— Desculpa eu estava... — Não conseguiu terminar de falar, fora ai que percebera que trombara em Cath, que estava com uma mulher ao lado.


— Distraído? Percebi que estava, mas eu devia ter desviado. — Falou Cath pegando a jarra que Draco segurava, ele parecia não olhar direito para Cath, prestava mais atenção em Astória (adulta).


(autora aqui: gente ele ainda não sabe que é a Astória)


— Desculpe não ter apresentado, mas essa é minha mãe. — Falou Cath sorrindo.


— Há, é um prazer. — Falou Draco.


— Estava indo visitar a Astória? — Perguntou Cath sorrindo largamente.


— Não, porque? — Perguntou Draco confuso.


— Bom, é que você trombou na gente quando iria virar para entrar na enfermaria. — Respondeu Cath como se fosse obvio, viu a loira apontar para o lado e percebeu que estavam na frente da porta da ala hospitalar.


Eu estava pensando tanto nela que acabei vindo aqui. Pensou Draco.


— Eu nem me toquei que estava vindo aqui, estava andando sem rumo. — Falou Draco.


— Entendo, bom agora temos que ir, até mais. — Falou Cath seguindo seu caminho com sua mãe ao lado.


— Até, já que estou aqui, não vai fazer mal fazer uma visita a ela. — Sussurrou Draco dando de ombros, entrou no lugar e seguiu logo para onde a menina estava deitada, viu que a cama dela estava escondida pelas cortinas que estavam em volta, olhou em volta e não achou Madame Pomfrey, deu de ombros e abriu a cortina, entrou e tornou a fechá-la, se sentou ao lado de Astória que estava dormindo — Dormindo nem parece ser a menina que sempre tem uma resposta na ponta da língua. — Falou Draco soltando um riso — Engraçado, seus cabelos são parecidos com o daquela mulher. — Falou Draco se referindo ao cabelo da mãe de Cath — Será que você e ela são amigas, se dão bem. — Falava Draco sozinho.


Como sabia que não receberia resposta se levantou e saiu dali, andou em direção ao jardim, talvez lá ele poderia se aquietar, mas se enganou ao ver sua versão mais velha rir com sua família, viu Scorpius e Cath gargalhar também, e a mulher que estava com eles faziam o mesmo, nunca em sua vida pensaria que teria um momento daqueles, depois de ver que sua versão mais velha o percebeu ali deu as costas a aquela cena e voltou a andar, foi em direção ao salão comunal da Sonserina, chegando lá foi direto para seu dormitório, antes de abrir a porta ouviu mais gargalhadas vindo de seu quarto, eram de vozes masculinas e femininas, se encostou a porta para ver qual seria o motivo da graça.


— Ai, a idiota da minha irmã também foi atacada pelos dementadores, poderia ter recebido o beijo lá, poderia ter morrido lá mesmo. — Draco reconheceu a voz como sendo de Dafne.


— E a menina Potter então, quase virou comida de peixe. — Pode ver que era a voz de Pansy.


— Droga, o plano de Umbridge falhou, era para algo ter acontecido ao Potter e seus amiguinhos. — Ouviu a voz de um dos seus amigos.


— E a menina Weasley que quase foi estraçalhada pelo salgueiro. — Falou Pansy rindo mais ainda.


— O pior que ela foi salva pelo Malfoy, eu odeio aqueles irmãozinhos Malfoy, ficam sempre se intrometendo na vida dos outros, deviam ter sido sugados pelos dementadores também.


Draco não se agüentando abriu a porta revelando Crabbe, Goyle, Pansy e Dafne rindo.


— Vocês acham isso engraçado, não é mesmo? As pessoas sofrendo lá fora e vocês aqui, rindo da dor delas, muito bonito para vocês. — Falou Draco irônico.


— Há Draco, veio rir aqui com a gente? — Perguntou Pansy.


— Sabe qual é a nova história do castelo, que você carregou a nojenta da minha irmã até a ala hospitalar. — Falou Dafne rindo.


— Que bom que ficaram sabendo, porque é verdade sim, como pode falar essas coisas da própria irmã? E saibam de uma coisa, se Umbridge se ferrar, vocês se ferram junto, como cúmplice dessas coisas. — Falou Draco se sentando na cama.


— E como vão saber que sabíamos dos planos dela? — Perguntou Crabbe.


— Eu posso muito bem contar. — Falou Draco dando de ombros.


— Para que achem que você estava participando também? Duvido. — Falou Pansy.


— Se lembre de uma coisa Parkinson, eu fui ao jogo, se eu soubesse não havia ido para lá, e outra coisa, eu passei o dia inteiro com a Astória, como poderia saber de algo estando com a Astória? — Perguntou Draco como se fosse obvio.


— Vemos que minha irmã esta passando a doença dela para você, e você por acaso sabe que ela é filha de uma trouxa nojenta? Tenho certeza que ela não falou isso para você. — Falou Dafne se sentando na cama de Draco.


— Sua certeza esta errada, porque ela me falou sim que é filha de uma trouxa, e sai da minha cama antes que suje o meu colchão com essa sua sujeira. — Falou Draco empurrando Dafne sem nenhuma gentileza.


— Minha irmã vai se arrepender por estar se aproximando de você. — Falou Dafne.


— Toque nela e quem irá ficar roxa será você, fiquem longe da Astória, os quatro. — Falou Draco para os quatro que olhavam para ele com atenção — E saiam daqui, as duas, e Crabbe e Goyle sai vocês também, se querem rir de alguém vão para outro lugar. — Falou Draco se jogando na cama.


Os quatro logo saíram do quarto sem ao menos dizer nada, Draco ficou ali, sabia que se fosse para se vingar de Astória, Dafne e Pansy nem ligariam para o que ele havia dito, pensava no que elas fariam contra Astória, começou a pensar na morena e logo caiu no sono.


Na sala precisa todos conversavam alegremente, Carlinhos e Helena conversavam com Sirius sobre as brincadeiras que os gêmeos costumam fazer em no futuro.


— Daqui a pouco será o jantar e mamãe e papai ainda estão na ala hospitalar. — Falou James — Vou lá ver como eles estão, aproveitar para ver o Al, a Elliz e a Lily, e também tem a Rose. — Falou James.


— Vou com você. — Falou Lysa.


Juntos os dois seguiram para ala hospitalar, como os dois estavam em silencio James resolveu falar algo.


— É, não será hoje que sairemos, vamos ver se amanhã dá. — Falou James.


— É, hoje que era para ser um dia divertido, acabou como uma catástrofe. — Falou Lysa.


Depois disso não falaram mais nada, chegando a ala hospitalar puderam ver que Al e Elliz estavam de olhos abertos em silencio, os dois nem ao menos pareciam ter se levantado ainda da cama, olharam para cama de Lily e não a viram lá, James achou aquilo muito estranho, viu que a cama de seu pai estava fechada por cortinas e imaginou que Pomfrey deve ter feito aquilo, abriu as cortinas e se surpreendeu ao ver seus pai e sua irmã dormirem na cama, com certeza haviam usado magia para aumentar a cama já que a mesma estava quase do tamanho de uma cama de casal.


Parece que voltei no passado, Lily dormindo com papai e mamãe, até parece uma criança que acabara de ter um pesadelo e foi dormir com os pais, a procura de segurança. Pensou James rindo.


O menino foi até a beirada da cama e cutucou o ombro de sua mãe, que não demorou para abrir os olhos.


— Oi James, quer deitar aqui também? — Perguntou Gina (adulta).


James soltou um fraco riso.


— Não, vim acordar vocês, esta quase na hora do jantar, irão dormir aqui? — Perguntou James.


— Não, vou acordar seu pai, ele já descansou o necessário. — Falou Gina (adulta) esfregando os olhos.


— Espera ai, eu só preciso tirar uma foto dessa cena. — Falou James se referindo ao fato de sua irmã estar dormindo com seu pai, ouviu sua mãe rir, foi até a cadeira e viu uma bolsa que pode conhecer ser de sua mãe, pegou o celular da mesma e enquanto a mulher se espreguiçava ele tirava a foto — Essa será a prova de que Lily ainda é um bebê. — Falou James rindo.


— Para de graça, vou acordar seu pai. — Falou Gina (adulta) vendo o filho assentiu, foi para o lado do marido e cutucou ele, o chamou tão baixo na orelha do marido que poderia ser comparado a um sussurro.


— Só mais cinco minutos. — Falou Harry (adulto) sem ao menos abrir os olhos.


— Não Harry, levanta logo, temos que ir para casa. — Falou Gina (adulta) um pouco mais alto.


Harry (adulto) abriu os olhos e estranhou sua filha mais nova estar dormindo ao seu lado, olhou para esposa e viu que ela tinha uma cara de sono.


— Não me lembro da Lily vir dormir comigo. — Falou ele esticando os braços.


— Veio aqui um pouco depois de você dormir, daqui a pouco irá anoitecer e temos que ir, tem as outras pessoas para ir com a gente. — Falou Gina (adulta).


— Você estava dormindo? — Perguntou Harry (adulto) se levantando e colocando os sapatos.


— Estava porque? — Perguntou Gina (adulta).


— Disse que não ir deitar. — Respondeu Harry (adulto).


— Cai no sono sem querer. — Esclareceu Gina (adulta), voltou a se sentar ao lado da filha — Lily, acorda meu amor. — Falava Gina mexendo na menina, não demorou muito e a menina estava acordada.


— O que foi mãe? — Perguntou Lily se sentando e esfregando os olhos.


— Eu, seu pai e os outros iremos embora daqui a pouco, e você tem que jantar. — Falou Gina (adulta).


— Al, Elliz e Rose já acordaram? — Perguntou Lily se espreguiçando.


— Al e Elliz estavam acordados a um tempo, Rose acabou de acordar. — Falou Lysa atravessando as cortinas Gina (adulta) com um aceno de varinha fez as cortinas se abrirem completamente.


— Tenho que falar com uma pessoa. — Falou Lily indo até sua cama e colocando seus sapatos, já que fora para cama de seu pai descalço.


— Que pessoa? — Perguntou Harry (adulto) curioso.


— Ele não fará mal a mim, isso eu sei, tenho que ir antes do jantar, qualquer coisa eu ligo para você papai. — Falou Lily — Não sei se a conversa será rápida então, irei despedir de vocês agora. — Falou Lily dando um forte abraço em sua mãe e depois em seu pai.


— Toma cuidado em. — Falou Harry no meio do abraço.


— Tudo bem, já estou indo, tchau. — Falou Lily sumindo das vistas de seus pais.


— Temos que achar, Jorge, Carlinhos, Helena, Draco, Astória, Rony e Hermione para podermos ir embora. — Falou Harry (adulto) a esposa.


— Bom, Draco e Astória estão nos jardins, eu acho, eu vou chamar eles enquanto Lysa vai chamar os outros na sala precisa. — Falou James.


— Tudo bem, diga a eles para que nos encontre no salão principal. — Falou Gina (adulta).


 


Em sua própria sala Snape olhava para carta de Lily em cima de sua mesa, ainda não tivera coragem para abri-la, seu patrono em forma de corça estava parado ao seu lado, ter a companhia da corça era tão calmo, do mesmo jeito que Lily o deixava calmo, a corça ao olhar para ele parecia querer incentivar ele a pegar a carta, mas isso não era o suficiente, levou um susto ao ouvir batidas na porta, em segundos a corça sumiu e ele guardou a carta e a foto dele e de Lily.


— Entre. — Falou Snape depois de destrancar a porta com um aceno de varinha, viu que era Lily que batia na porta, continuou com sua cara séria e impenetrável — O que faz aqui? — Perguntou Snape.


— Vim conversar com você. — Falou Lily se sentando na cadeira a sua frente.


— Não temos o que conversar. — Falou Snape.


— Eu queria saber se leu a carta? — Perguntou Lily.


— Não, eu não li. — Respondeu Snape.


— Eu não entendo você, tem a oportunidade de saber que ela pode ter te perdoado, e outra coisa, irão descobrir de qualquer jeito que era você que estava conjurando aquela corça. — Falou Lily.


— Como sabe que era eu? — Perguntou Snape.


— Você me trata muito bem na minha época, somos amigos, você não é frio comigo no futuro como esta sendo agora, você costuma me contar as coisas, me contou que é apaixonado pela Lily, mesmo ela já não estando entre nós, me contou da amizade de vocês e do trato que fez com Dumbledore. — Respondeu Lily.


— Você esta mentindo. — Falou Snape.


— E porque eu mentiria a você? Não ganharia nada com isso, e no livro dirá sobre você, quem é você de verdade e do porque tratar meu pai daquele jeito. — Falou Lily — Bom, já que você não quer falar comigo eu vou embora, meu pai já deve ter ido embora. — Falou Lily se levantando — Até mais. — Falou Lily gentil antes de sair da sala.


Com um aceno de varinha Snape voltou a trancar a porta, pegou a carta que estava na gaveta e a abriu, reconheceu logo a linda e delicada letra de Lily, logo começou a ler.


 


Severo,


Resolvi escrever esta pequena carta para pedir perdão. Perdão por ter guardado tanta mágoa de uma coisa tão ridícula como um apelido estúpido e só quase cinco anos depois resolver pedir desculpas por isso e ainda por cima, pedir desculpas por uma carta. Dito isto espero realmente que me perdoe. James pede perdão por tudo o que lhe fez. Sabe que talvez palavras não possam mudar nada, mas realmente sente muito por tudo.


Apesar de tudo, este não é o único motivo da minha carta. Eu sei, e você também sabe muito bem, que tanto eu quanto James estamos marcados para morrer, e apesar de todos os feitiços de proteção, sei que uma hora, mais cedo ou mais tarde isso irá acontecer. Mas apesar de saber de tudo isso, ainda tenho um resquício de esperança de que pelo menos Harry consiga sobreviver.


Sei que é completamente egoísta depois de todos esses anos, vir aqui e te pedir alguma coisa, mas sei que de todas as pessoas no mundo, você é uma em que eu posso confiar. Harry é só um bebê, e não entende das coisas, mas sei que um dia ele entenderá, e quando isso acontecer, o mundo bruxo pode estar passando por momentos difíceis, e espero que quando isso acontecer, ele tenha alguém para explicá-lo o que aconteceu com seus pais, e o quanto nós o amamos.


Harry é parecidíssimo com James, e – mesmo sabendo que pode ser difícil e impossível para você – por favor, tente quando olhar em seus olhos não ver o James, e sim o garoto que perdeu seus pais enquanto o mundo bruxo passava por uma guerra.


Novamente queria pedir perdão por todos estes anos, e espero que toda aquela amizade que tínhamos a cinco anos, não tenha morrido dentro de ti. Você foi um dos melhores amigos que eu tive, e sei que o que disse, foi por impulso, assim como a minha reação.


Espero realmente que me perdoe.


Com amor,


Lily


 


Severo no final do pergaminho viu três manchas redondas, e logo pode constatar que eram lagrimas, o professor de poções sentia seus olhos queimarem e sabia que os seus olhos estavam quase que transbordando de lagrimas.


Harry é parecidíssimo com James, e – mesmo sabendo que pode ser difícil e impossível para você – por favor, tente quando olhar em seus olhos não ver o James, e sim o garoto que perdeu seus pais enquanto o mundo bruxo passava por uma guerra.


— Droga, ela me mataria se soubesse o modo que eu costumo tratar o filho dela. — Falou Snape para si próprio, releu a carta a ponto de decorá-la, ficou pensando em cada palavra da carta, só saiu de seus pensamentos na hora que percebeu já ser a hora do jantar.


MINUTOS ANTES


Depois de ver sua filha sair para falar com não sabia quem, Harry seguiu para o grande salão, para que assim esperasse os outros para poderem ir, minutos depois de ter chegado no grande salão não demorou muito para que tivessem chegado junto de Lysa e James, junto deles seus filhos e as pessoas que estavam na sala precisa.


— Achei que fosse demorar mais para irmos. — Falou Hermione (adulta).


— Sempre soube que vocês querem se livrar da gente. — Falou Hugo fazendo graça.


— Engraçadinho. — Falou Hermione (adulta) bagunçando os cabelos do menino.


Rose foi até o pai e deu um forte abraço nele que logo retribuiu.


Se cuida em mocinha. — Sussurrou o ruivo mais velho para filha que assentiu.


— Lily não vai vir aqui? — Perguntou Miguel.


— Não, já nos despedimos, ela disse que ia conversar com alguém. — Respondeu Gina (adulta).


— Se cuidem vocês. — Falou Harry (adulto) a todos os adolescentes do futuro que assentiram.


Depois de vários abraços os mais velhos do futuro deram as mãos e com o costumeiro clarão sumiram, na hora em que se viraram viram Lily entrando no salão.


— Eles já foram? — Perguntou Lily.


— Já. — Respondeu Al e James.


— Bom, eu vou tomar banho que daqui a pouco é o jantar. — Falou Lily.


— Eu também. — Falaram os outros adolescentes.


Na ala hospitalar Madame Pomfrey acordava os alunos que haviam sido atacados por dementadores, o diretor havia pedido para que acordassem os alunos para que assim eles pudessem acompanhar a leitura, e se foi uma ordem do diretor ela não iria desobedecer, estavam quase todos acordados, menos Astória, foi até a menina e a chamou baixinho, logo ela já havia acordado e esfregava os olhos.


— Srta. Greengrass, esta na hora de acordar, esta quase na hora do jantar e o diretor quer que todos estejam lá para acompanhar a leitura. — Falou a enfermeira.


— Tudo bem, obrigado por me avisar. — Falou Astória se espreguiçando e logo se levantando, olhou para o criado mudo da cama e viu uma rosa vermelha com um bilhete ao lado, pegou o bilhete e o leu.


“Espero que fique bem.” (Draco Malfoy)


Astória ficou confusa, será que Draco havia mudado tanto a ponto de dar uma rosa a ela? Foi para seu dormitório pensando nisso, perguntaria para ele na hora do jantar.


(Autora aqui: Gente, por favor comentem, eu fiquei surpresa com a quantidade de pessoas deram suas opiniões ao meu pedido, e já que vocês deram suas opiniões quanto aquilo, quero ouvir as suas opiniões quanto a esse capitulo, porque eu digo, é muito difícil fazer um capitulo tão grande e no final quase não conseguir saber o que vocês estão pensando, espero seus comentários então)

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Comentários (7)

  • Victórie Weasley Lupin

    Sou uma ex-leitora fantasma. Mas vou tentar parar de ser isso, ok? É que os capitulos são tão emosionantes que nós esquecemos de comentar para ver o próximo capitulo, mas, tá ótimo, e espero que continue.Só queria te pedir para os outros casais, tipo, o Jay e a Lys juntos logo, estou ansiosa para que eles fiquem juntos por que sou fanática por Lily e Thiago, então não pare de escrever, sim? Demore o quanto quiser para postar os capitulos mas, não abandone a fic, pelos seus leitores que estão ansiosos para essa fic, continue e nunca pare você é uma ótima escritora.                                                                             Bjss e abraços,                                                                                   Vicky.

    2013-06-13
  • Annabeth73

    OiiiieeEu souu umaa ex-leitora fantasmaa.Ex pois agoraa comentarei com frequenciaa.Primeiramente,mais um cap perfeiitooo,como sempre.Fico espantadaa em como vc escreve bem!! Sinceramente,devia pensar em uma carreira nesse ramo.Segundamente (~le eu inventando palavras~), queriaa parabeniza-la pois conseguiu levar a fic até mais da metade do livroo!! É a primeiraa autora de 'Lendo HP7' que conseguiu levar sua historiaa até aii!! Ta taoo pertoo!!Bjjjsss e ate o prox capAnnie73 

    2013-03-28
  • LuLu Weasley Potter

    AMEI O CAP... VC ESCREVE MUITO BEM ESSA FIC, ADORA A HISTÓRIA TODA... DE TODAS AS FICS QUE TEM OS PERSONAGENS LENDO O LIVRO QUE EU ACHEI NENHUMA CONTINUOU... VC ESTA DE PARABENS...  

    2013-03-27
  • Juliana Aparecida Chudo Marques

    Amoo esses capitulos extras..  achoo que quebra um pouco dos capitulos do livro....adorooo os casais... adoroo ler sobre o que eles falam.. o que fazem... e adoroo ler os momentos deles.. amooo sua fic.. acompanho desde o outro site... é um capitulo enorme.. mas sinceramente... adorooo capitulos grandes... pq da pra colocar muitas informações.. kkk.. não gosto muito de ficar esperando os capitulos.. kkkkkkk... continue assim... sua fic é perfeita... e vou continuar a le-la... *-* Beijão

    2013-03-26
  • AnnyChase

    Ok, vou parar de ser preguiçosa e começar a comentar...Enfim, eu simplesmente AMO essa fic, você escreve ela de um jeito maravilhoso e que cada vez mais me surpreende!Esse capitulo ficou simplesmente demais, é muito bom ler sobre o que eles conversariam. É legal ler sobre o novo Draco que ta surgindo e sobre os personagens do futuro. Eu começei a chorar na hora em que Jorge foi contar para Fred sobre sua morte, mas isso já é normal pra mim, porque sempre que alguém fala do Fred meus olhos se enchem de água... Eu sei, pareço maluca, mas simplesmente amo ele, muito mesmo. Só quero ver a reação de todos quando leream sobre a sua morte! Eu concerteza vou chorar, como toda vez que leio a morte do Fred, e como to fazendo agora... rsrsrs, é estranho!

    2013-03-26
  • Clenery Aingremont

    Aliás, a Lily fala com o quadro de Snape, certo? Afinal, ao que eu me lembre, o Snape morreu '-'

    2013-03-26
  • Clenery Aingremont

    Querida autora,Eu simplesmente amei! Adoro esses momentos 'DraStoria', mas você podia colocar mais Teddy e Victoire também... Assim como a Tonks e o Lupin. Enfim! Fico feliz de ter continuado a história sem um crossover de Crepúsculo, eu acho que essa fanfic deve continuar apenas assim, se quiser fazer uma outra fanfic que misture os dois temas, eu posso até ler mas que essa fanfic permaneça do jeito que está. Aliás, acho que o Percy e a Audrey (inclusive Lucy, Louis e Molly II) deveriam aparecer em algum capítulo, mesmo que rapidinho. Para mostrar que Percy mudou e etc... O capítulo excelente, como sempre. Eu digitei mais do que costumo digitar em um comentário até! hahaAguardo o próximo capítulo! Normalmente não gosto dessas interrupções mas você consegue fazer com que eu não me importe com elas... Você é uma ótima escritora, eu e a minha amiga, Isabel, estamos tentando escrever uma fanfic também. Espero que consigamos ser escritoras tão boas quanto você.Abraços,Clery.

    2013-03-26
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