Narcissa vs Narcissa

Narcissa vs Narcissa



Disclaimer: O Draco e o mundo mágico são da J.K. O resto é tudo meu 8D




Ser Feliz
Fanfiction by Nalamin


Chapter 23: Narcissa Vs. Narcissa


- Draco?


A minha voz ecoou pela sala de jantar completamente vazia da mansão Malfoy. Eu tinha noção de que aparecera meia hora mais cedo, mas pensara que Draco também estivesse por casa por volta daquela hora para me explicar que regras de cortesia que eu deveria ter perante Narcissa Malfoy.


Quer dizer, eu já era versada em todas as regras de etiqueta possíveis. Afinal, a minha mãe era Julie Barclay. Mas, ainda assim, talvez devesse ser informada de algum pormenor que irritasse Mrs. Malfoy, por exemplo. Oh não, não planeava deixar de ser eu mesma. Nem sequer para agradar à mãe do amor da minha vida. De qualquer modo, estava a dar graças a Merlin por Narcissa não possuir o Dom do meu primo.


Deambulei pela sala devagar, observando com atenção aquela divisão. Era muito grande, quase tão grande quanto a que tínhamos na mansão Barclay. Mas, ao contrário do que acontecia na casa onde eu crescera, a sala onde eu me encontrava funcionava também como sala de estar. À minha frente, um enorme sofá em L e mais duas poltronas acomodavam-se à frente de uma lareira em pedra, onde o fogo ardia lentamente, embora não emanasse qualquer calor. Sorri. 'Só pela aparência'. Do meu lado esquerdo encontrava-se uma enorme cristaleira, contendo, provavelmente, porcelanas valiosíssimas. Duas grandes janelas, rodeadas de cortinas feitas de tecidos que eu sabia serem caríssimos, recortavam a parede desse mesmo lado. Lá ao fundo, depois dos sofás, uma enorme mesa, ricamente posta para três pessoas, encabeçava a sala. Por trás dela, uma porta dupla encontrava-se fechada. 'Para os elfos trazerem o jantar', pensei.


Do meu lado direito, pequenas mesas de pé alto figuravam encostadas à parede. Por cima de cada uma, e em toda essa parede até à lareira, haviam quadros, que eu reparei serem das mais bonitas paisagens de Wiltshire. E, em cima das mesinhas, em molduras pequenas, fotografias da família mexiam-se alegremente. Aproximei-me para ver melhor. A primeira mesa parecia conter apenas fotos de Narcissa e Lucius. Enquanto crianças, jovens e adultos. Escusado será dizer que eram ambos absolutamente lindos. Draco tivera de ir buscar toda aquela beleza a algum lado, certo?


Continuei para a mesa seguinte, vendo que agora apareciam as primeiras fotos de Draco. Sorri ao ver um menino loiro e desdentado a tentar subir para uma pequena vassoura debaixo do olhar atento da mãe. Numa moldura mais ao lado, Draco figurava ao lado da mãe, com o uniforme de Hogwarts vestido. 'Provavelmente é do ano em que ele entrou para a escola', pensei. Atrás destas duas fotos, encontrava-se uma outra que me fez sorrir com nostalgia. A equipa de Quidditch dos Slytherin sorria, todos abraçados, segurando a taça de campeões. Olhando melhor, reparei que Draco não figurava na foto. Nem Zabini. Nem Edwin. De repente, fez-se luz. 'É claro que não! Nós só fomos campeões no meu sétimo ano!'. Naquela foto figurava eu, Erika, e mais três rapazes e duas raparigas de cujos nomes eu não me recordava. Franzi o sobrolho. Porque raio manteria ele aquela foto ali!


- Só há bem pouco tempo descobri a razão de essa foto se encontrar nessa mesa desde há meia dúzia de anos. – disse uma voz atrás de mim, fazendo-me olhar por cima do meu ombro direito. – E agora contemplo-a mesmo à minha frente. – acrescentou Narcissa, andando na minha direcção.


Continuava tão bonita quanto eu me lembrava. Envergava uma saia preta justa e uma camisa de manga curta de cetim púrpura. Estava, obviamente, e tal como eu, de saltos altos. Tinha o cabelo loiro apanhado num coque apertado e que eu desconfiava que não tinha qualquer hipótese de se desmanchar. Os seus olhos castanhos perscrutaram-me rapidamente e ao traje que eu envergava. Mais cedo, tinha achado que as minhas calças azuis escuras e o meu cabelo solto eram uma boa aposta, mas agora já não estava tão segura. Quanto à minha camisa branca, ela não podia tecer qualquer crítica: tinha uma igual vestida. Quase ri ao pensar que Narcissa Jones e Narcissa Malfoy gostavam particularmente do mesmo estilista.


Seja como for, o que é que ela tinha dito sobre eu ser a razão daquela foto estar ali?


- Devo comunicar-lhe que o meu filho se encontra atrasado e que avisou para que começássemos a jantar sem ele. – continuou ela, não me dando hipótese para perguntar nada sobre a foto. – E penso que as apresentações são perfeitamente dispensáveis. Fiquei mais do que esclarecida sobre isso na última vez que nos vimos, Miss Barclay. – acrescentou com um pequeno sorriso de escárnio.


Sorri-lhe de volta, qual menina inocente. Embora a minha mente estivesse a trabalhar a mil à hora para que as minhas palavras saíssem correctas e firmes, sem qualquer registo de nervosismo ou hesitação.


- Na verdade, Mrs. Malfoy, é Miss Jones. – respondi, avançando na sua direcção. - Mas pode chamar-me apenas Narcissa. – Estendi-lhe suavemente a minha mão direita, que ela tomou de sobrancelha erguida. – É um prazer.


- Muito bem, Narcissa. – retorquiu, assentindo e largando a minha mão, virando depois costas e andando em direcção à mesa. – Queira então acompanhar-me até à mesa, por favor.


Segui-a e vi-a sentar-se à cabeceira da mesa, fazendo-me sinal para que tomasse o meu lugar do seu lado esquerdo, o que fiz rápida mas elegantemente, o que, obviamente, ela notou. Acenou discretamente aos elfos para que servissem o jantar e, enquanto eles se ausentaram por momentos, ela tornou a dirigir-me a palavra.


- O primeiro ponto a seu favor, minha cara, é não se ter produzido em demasia, como todas as outras que aqui apareceram antes de si. É refrescante ver um pouco de honestidade. – disse ela, pousando os cotovelos na mesa, unindo as mãos e pousando o queixo em cima delas, deixando o seu olhar escuro fixar-se no meu.


Escusado será dizer que a minha mente rapidamente divagou para o exacto número de outras que tinham efectivamente estado naquela posição antes de mim. Nada na minha expressão o denunciou, no entanto. Permaneci calma e até ostentei um pequeno sorriso quando lhe respondi.


- Obrigada. Terá, mais tarde, de me explicar por que sistema de pontos se guia, Mrs. Malfoy.


Ela riu mas não disse nada. Os elfos tornaram a aparecer pela porta atrás de mim, empurrando um pequeno carrinho onde se encontrava um mini buffet de saladas. Pararam entre mim e Narcissa e começaram rapidamente a fazer os nossos pratos. Estava surpreendida. Pensei que Mrs. Malfoy me fosse servir alguma comida de gente rica, como escargots ou foie gras. Desta vez, devo ter deixado a minha face revelar o que sentia, porque Narcissa deu um dos sorrisos que eu mais via em Draco: aquele que diz que já esperava que eu reagisse daquela maneira e que tinha sido exactamente por isso que fizera o que fizera.


- Quando o meu filho me avisou de que provavelmente não chegaria a tempo do jantar, decidi que talvez apreciasse uma coisa mais leve. – esclareceu ela, fazendo sinal ao elfo para parar de lhe encher o prato e começar a tratar do meu.


- Leu os meus pensamentos, Mrs. Malfoy. – respondi, aceitando o prato que o elfo me entregava, vendo-o retirar-se em seguida.


- Minha cara, suspeito que a única capaz de fazer isso é você. – retorquiu ela, começando a comer. Não o dissera com nenhuma entoação esquisita por detrás. Apenas constatara um facto. Sorri discretamente. Ao menos o grande elefante que era o meu Dom já tinha saído da sala.


- Na verdade, há bastante tempo que não faço uso dessa minha capacidade. A maior parte do tempo tento ser normal. – confessei. Ela olhou para mim.


- Mas você é tudo menos normal, Narcissa. Porque razão haveria de querer ser vulgar, igual a toda a gente?


- Penso que estou apenas cansada de ver o mundo desabar à frente dos meus olhos, e sempre por causa de algo relacionado com o meu Dom ou qualquer outra coisa recheada de magia excepcional. – vi-a pousar os talheres, usar o guardanapo que tinha no colo com uma elegância que apenas um Malfoy conseguiria igualar, e olhar para mim, séria.


- Não me parece ingénua ao ponto de não saber que o objectivo da vida não é livrarmo-nos da miséria, mas sim manter o seu nível no mínimo. E do que me lembro do nosso último encontro, não creio que seja o tipo de pessoa que se acomoda. – Quase ri. 'Adivinhe qual foi única coisa que fiz nos últimos oito anos, Narcissa?' – Portanto, se tem toda essa magia excepcional, de todas as vezes que vir o mundo desabar perante ou sobre si, use-a para sair debaixo do mundo e continuar a sua vida. É aí que descobrimos a nossa força. Vemo-nos forçadas a desafios inesperados e temos de arranjar maneira de sobreviver. – terminou ela, tornando a olhar para o prato.


Apercebi-me rapidamente de que já não estávamos a falar de mim. De que o sujeito da conversa tinha mudado de uma Narcissa para outra. E eu queria dizer qualquer coisa, mas a minha mente parecia vazia, e a minha boca mais seca do que nunca. Mas, forçando a minha concentração – que recuperei quando bebi um pouco de água -, consegui articular algumas palavras.


- Lamento pelo seu marido, Mrs. Malfoy. – disse eu, sinceramente.


De novo, graças a Merlin que ela não tinha o Dom de James. Se tivesse, iria descobrir que embora eu estivesse a ser sincera e realmente lamentasse a dor que lhe era causada pela prisão do marido, também estava aliviada por ele estar atrás das grades.


- Eu também. – disse ela, com um pequeno sorriso. – E suponho que lhe devo um agradecimento. – acrescentou, acabando de comer. Olhei-a, confusa. – Por não ter escrito o artigo. Decerto que, por esta altura, já sabe que a autora da carta que lhe foi enviada sou eu.


- Não tem de agradecer. – disse eu abanando levemente a cabeça. – Não planeava escrever aquele artigo de qualquer das maneiras.


- Permite-me perguntar porquê? – inquiriu, curiosa, agora devotando toda a sua atenção à minha pessoa.


- Acontece que o Auror que era a nossa fonte é o meu pai. Digamos que havia um certo conflito de interesses. – 'Conflito de interesses é eufemismo!'.


- Estou a ver. Depreendo que sabe que foi ele o captor de Lucius? – engoli em seco, sustentando o seu olhar. Já imaginava que tivesse sido o meu pai, mas Narcissa acabava de me dar a certeza.


- Sim, já imaginava. – suspirei. – Ainda não falei com Draco sobre isso.


- Pelo bem da sua sanidade, minha cara, aconselho-a a não falar.


Ri-me com gosto. Ela olhou ligeiramente espantada para mim mas depois também deu uma gargalhada suave. Merlin, o que é que estava a acontecer ali? Eu e Narcissa estávamo-nos realmente a dar bem?


Quando dissera que agora que me sentia diferente e conseguia esperar um amanhã muito mais risonho, nunca me passara pela cabeça que seria aquele o meu amanhã (bom, não literalmente, já que aquela epifania me dera naquele dia mais cedo). Era a cereja em cima do bolo. Mal podia esperar para contar a Daphne.


- Acho que vou seguir esse conselho. – respondi, quando me acalmei e pousei os talheres sobre o meu prato vazio, que foi imediatamente substituído por uma taça lindíssima de salada de fruta.


- Não pense que Draco culpa o seu pai de alguma coisa, porque não é o caso. – explicou ela. – Ele compreende que William só fez o trabalho dele. – 'William!', pensei, a minha cabeça a magicar variadas e elaboradas razões pelas quais Narcissa parecia referir-se ao meu pai com relativa intimidade. – Ele está muito zangado com Lucius. Recusa-se até a ir visitá-lo em Azkaban.


Desde o fim da Guerra, quando os Dementors foram banidos de Azkaban, Kingsley legislara que os encarcerados, agora com as suas mentes (relativamente) sãs e intocadas pela presença nociva de tais criaturas, poderiam receber visitas da família e, se fosse necessário, de representantes do Ministério. Eu nunca tivera ninguém para visitar naquele lugar (felizmente!), mas James já lá fora muitas vezes devido ao seu trabalho. Os relatos dele mantinham-se fiéis a tudo o que eu sempre ouvira. Com ou sem Dementors, Azkaban continuava a ser uma estrutura massiva no meio no mar, erguendo-se metros e metros rumo ao céu, mágica e fortemente guardada, e com um aspecto, negro, decrépito - apesar de toda a pedra negra quase brilhante de que eram feitas todas as paredes -, e francamente assustador.


Fosse como fosse, era lógico que não era pelo aspecto da prisão que Draco se recusava a visitar o pai. Narcissa dissera que ele estava zangado. Pelo que eu me lembrava das conversas que tínhamos em Hogwarts, ele não estava só zangado. Estava completamente fora de si, louco de fúria, cheio de ódio pelo homem que condenara a sua família àquele malfadado destino de servos, escravos do Lord das Trevas.


- Percebo porquê. – disse eu, simplesmente. Ela ergueu uma sobrancelha.


- Concorda com a posição dele?


- Não. Nem discordo dela. É algo que não me diz respeito. – respondi, encolhendo ligeiramente os ombros. Ela sorriu.


- Vejo que já aprendeu algumas tácticas. – afirmou, fazendo sinal aos elfos para levantarem a mesa.


- Conheço Draco há muitos anos, Mrs. Malfoy.


- Sim, o meu filho contou-me tudo sobre Hogwarts. – disse ela, deixando-me espantada. Em seguida, ergueu-se da cadeira e fez sinal para que eu fizesse o mesmo e a acompanhasse. – Deixe-me perguntar-lhe, Narcissa… - retomou, dirigindo-se para uma das poltronas, onde se sentou. Eu tomei o sofá como meu. – Guardou a rosa?


A rosa? Ela referia-se à rosa negra que ele me dera quando terminara o namoro comigo? Merlin, ele tinha-lhe mesmo contado tudo. Embora eu esperasse sinceramente que tivesse tido o tacto de ocultar alguns pormenores mais…sórdidos.


- Sim, claro. Pensei seriamente em destruí-la, mas não me consegui levar a fazê-lo. – ela sorriu.


- A ideia foi minha, sabia? A intenção era que a rosa a fizesse perceber que ele a amaria sempre, apesar de tudo. Achei muito romântico. Claro que eu não fazia ideia de que era você o objecto da sua afeição, senão jamais teria sugerido tal coisa. – acrescentou, mas depois olhou para mim, ligeiramente agitada. – Sem ofensa, claro. – Sorri.


- Não se preocupe, não é a primeira vez que ouço isso.


Ela não respondeu e o silêncio reinou durante os minutos. Apenas o crepitar das chamas na lareira era audível e, por isso, deixei o meu olhar deambular nessa direcção, pensando se Draco planeara sequer comparecer ao jantar em primeiro lugar. Sorri ao pensar que, se aquilo tinha sido mesmo uma espécie de artimanha para que eu e Narcissa nos encontrássemos sozinhas, ele devia estar a roer-se por dentro, morto por saber o que se estaria a passar.


- Tenho três últimas perguntas para lhe fazer, minha cara. – disse Narcissa, de repente, fazendo-me fixá-la, o que ela certamente tomou como consentimento. – Sabe porque é que assinei aquela carta como Stellar?


- Não faço a mais pálida ideia. – ela sorriu.


- Na nossa família, é hábito nomear os nossos descendentes em honra de constelações. – assenti, indicando que já sabia daquele facto. – Vou obviamente assumir que sabe o que é uma constelação. – ri-me.


- Sim, claro.


- Stellar significa estelar. – vi-a corar ligeiramente. – Uma alcunha um pouco idiota que Lucius me pôs pouco depois do nascimento de Draco.


- Soa como se fosse a mãe de todas as constelações. – comentei. - Não tem nada de idiota, é até bastante apropriado. – ela sorriu.


- O que me leva à minha segunda pergunta: sabe porque é que a sua alcunha é Sky? – 'Merlin, ela também sabe disso!'


- Não, perguntei muitas vezes a Draco mas ele nunca me disse.


- Bom, suponho que agora consiga deduzir esse porquê. Eu digo-lho, de qualquer forma. – fez uma pausa. – Para haver constelações, ou até mesmo estrelas, tem de existir céu. Sky. - ela sorriu suavemente. – É a versão de Draco para aquele provérbio que diz que 'atrás de um grande homem, há sempre uma grande mulher'. No caso do meu filho, significa que para que ele possa existir totalmente, para que possa 'brilhar' por completo, precisa do seu céu. Que é, obviamente, você, Narcissa.


Sorri, feliz. Ele tentara fazer-me perceber desde o início que não podia viver sem mim. E eu fora sempre horrivelmente distraída e não reparara naquele significado tão óbvio, que dançava mesmo à frente dos meus olhos. Suspirei. Agora a alcunha que eu lhe dera parecia padecer de uma terrível falta de originalidade.


- Receio não ter sido tão original quando retribuí a alcunha. – comentei, rindo.


- E essa seria...


- Leo. É também uma constelação, mas não estava propriamente a pensar em estrelas quando o apelidei assim. Apenas sempre achei que o seu carácter era parecido ao de um felino poderoso como o leão.


- Draco pode ter sido ligeiramente mais imaginativo, mas a Narcissa acertou na mouche. O meu filho possui realmente essa característica. O seu patronus assume até a forma de um leo. – gracejou ela.


Merlin, se alguma vez eu pensara que ia estar a ouvir Narcissa Malfoy, que há anos entrara na minha casa e dera um mini-escândalo, fazer uma piada sobre uma alcunha que eu dera ao seu filho quando éramos adolescentes! Mais uma coisa para a lista de coisas completamente novas para mim. Já para não falar que eu não fazia a menor ideia de que o patronus dele era o masculino do meu. Aquele dia estava a revelar-se cada vez melhor. E não havia qualquer dúvida na minha cabeça de que ia acabar de uma maneira fantástica.


- Resta apenas a última pergunta. – acrescentou ela, passados uns segundos.


- Estou curiosíssima para descobrir qual será.


- Algo me diz, e pelo pouco que conheço de si, que as duas que acabei de fazer serão muito mais do seu agrado. – ergui as sobrancelhas.


- Bom, não me deixe na expectativa.


Sorrindo, Narcissa levantou-se da poltrona e sentou-se a meu lado, tomando uma das minhas mãos entre as suas. Depois olhou-me e, por detrás da cortina de dor que bailava naquelas órbitas de íris um pouco mais escura que as minhas, eu vi felicidade, algum nervosismo e muito entusiasmo.


- Promete que me deixa tratar do casamento?




N/A: Sorri o tempo todo enquanto escrevia este capítulo. Não sei porquê, mas foi mesmo divertido escrevê-lo.


E já agora, uma coisa importante que me tenho esquecido de dizer nos capítulos anteriores: BETA PRECISA-SE! Para traduções PT-ING! Se estiverem interessados ou souberem de alguém que esteja, digam qualquer, okay? Obrigada :D


Continuem a ler, oui?


Love,
~Nalamin

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