Half Of My Heart

Half Of My Heart



Disclaimer: O Draco e o mundo mágico são da J.K. O resto é tudo meu 8D









Ser Feliz
Fanfiction by Nalamin


Chapter 17: Half Of My Heart


- COMO!


'Aposto que não te voltas a embebedar tão cedo, sua idiota', pensei para comigo, enquanto fechava os olhos, levava a mão à testa e a massajava suavemente, tentando fazer passar a dor de cabeça que me atormentava desde que acordara. E os gritos de Catherine também não estavam a ajudar em nada.


- COMO ASSIM 'NÃO VOU FAZER A HISTÓRIA'!


Tal como prometera a mim mesma, deixara para o dia seguinte todas as decisões e tomadas de consciência sobre os assuntos que me preocupavam. No caminho de casa até ao Profeta, e durante grande parte da manhã que já ia quase no fim, eu pensara imenso sobre tudo e tomara uma decisão importante, e que naquele momento levava Catherine a gritar comigo daquela maneira e piorar a minha enxaqueca: não iria fazer a reportagem sobre os Aurors. Não queria ter de lidar com o meu pai tão pouco tempo depois de ter descoberto aquelas malditas cartas. E, além disso, naquela mesma manhã, tinha recebido uma carta pseudo-anónima a pedir-me expressamente para que não fosse eu a escrever o artigo.


Seja como for, tinha explicado tudo isso a Catherine. Quer dizer, não sobre a parte da profecia ou sobre o meu parentesco com Severus Snape, e muito menos sobre a carta que recebera, mas sim sobre o facto de o meu pai ter desaparecido há anos e eu não querer olhar sequer para a cara dele.


- O que é que esperas que te diga mais, Catherine? Já te expliquei as minhas razões. – respondi, baixinho.


- Razões que eu não considero plausíveis e que nem sei se são reais! – Suspirei


- Se quiseres, investiga. Afinal, estás num jornal.


- Não me provoques, Narcissa! – exclamou ela, extremamente zangada. Encolhi os ombros.


- Não estou a fazer tal. Estou apenas tentar dizer-te que estou a falar a verdade.


- Verdade ou não, tens de fazer a história! Falta menos de uma semana para o dia dos Aurors!


- Lamento, mas não farei. E se achares que é a melhor decisão, podes despedir-me. – retorqui, encostando-me à cadeira e fechando os olhos. Já devia saber que a minha tolerância ao álcool não era muita.


- É claro que não te vou despedir, não sejas idiota! – respondeu-me, fora de si, andando de um lado para o outro à frente da minha secretária.


- Bom, nesse caso permite-me que sugira seres mesmo tu a escrever o artigo. A ideia foi tua, as fontes são tuas, existe alguém melhor do que tu para pôr as coisas por escrito? – ela fixou-me, assassina.


- Existe. Tu. – sibilou.


- Eu não sou opção. Não para isto. Mas terei todo o gosto em pegar em qualquer outro trabalho que tenhas para mim. – ela sorriu-me, sádica.


- Podes crer que vais ter gosto em pegar em tudo o que eu te der, porque senão juro pelas barbas de Merlin que te mato, Narcissa. – sorri.


- Ambas sabemos que isso seria extremamente complicado, talvez até impossível. – ela bufou, e abriu a porta para sair.


- Não faz mal nenhum sonhar, pois não?




 


- Miss Jones?


Não levantei a testa da minha mesa para a olhar. Tão teimosa que aquela rapariga era! Há anos que lhe dizia para me chamar Narcissa, não Miss Jones. Isso fazia-me sentir velha. Ainda para mais naquele momento, que eu estava com vontade de me atirar do topo da Tower Bridge.


- Jayne? – senti-a hesitar. Outra que pensava que eu precisava de internamento. Para que conste, eu ainda não acabara com aquela dor de cabeça porque quando bebia demorava sempre muito mais a que as minhas energias ficassem a cem por cento. Naquele momento estavam, provavelmente, à volta dos quarenta.


- Está bem, Miss Jones? – 'É Narcissa, porra!'. Ah, parecia que beber também me deixava rabugenta. Mas que óptimo!


- Sim, Jayne. Era só isso? – respondi, olhando-a finalmente.


- Miss Rosier está aqui para a ver. – assenti, indicando que deveria deixar Daphne entrar. Ouvia-as trocar breves palavras e depois a minha amiga entrou no meu gabinete.


- Narcissa, preciso de falar…Merlin, estás com um aspecto terrível!. – 'Subtil como sempre, Daphne'.


- Eu sei. – ela olhava-me, esperando claramente uma explicação. – Álcool. Ontem à noite.


- Por causa do teu pai?


- Viste-o aqui? – perguntei, espantada.


- Vinha falar contigo e quando cheguei só estava cá ele. E Draco. – revirei os olhos, mas arrependi-me imediatamente. Aquilo doía imenso.


- O Malfoy ultimamente está em todo o lado. Até apareceu no pub onde eu estava ontem. – Daphne sorriu.


- Conta lá isso melhor. – E eu contei. As partes que me lembrava. E não especifiquei ao certo o quanto bebera. A susceptibilidade de Daphne melhorara, mas não assim tanto.


- Admito que aquela dança foi uma péssima ideia. – acrescentei, quando acabei de relatar os eventos da noite.


- Péssima ideia? Não me parece. Tu gostaste, Cissa. Gostaste que ele te enlaçasse pela cintura, gostaste da proximidade entre vocês, gostaste de tudo! 'Imensidão de azul'? – olhei-a, de sobrolho carregado. Também parei logo com isso. Parece que não podia usar a minha cara de maneira nenhuma para ilustrar os meus sentimentos. Obrigada, firewhisky! - Palavras tuas, não minhas!


- Eu estava bêbeda, Daphne. – argumentei, apontando para a minha presente cara de ressacada.


- Nunca ouviste dizer que o álcool faz revelar os nossos verdadeiros sentimentos? – fez uma pausa, em que, se eu pudesse, teria revirado os olhos perante aquela afirmação. - E aquele pensamento dele? Narcissa, por favor, pára de negar! Tu sabes e ele também sabe! Para quê complicar? Ah, tinha-me esquecido de que estou a falar de ti e dum Malfoy! As duas pessoas mais orgulhosas e casmurras que já tive o prazer – ou não - de conhecer!


- Faz-me um favor, Daphne, e não me atormentes com essas tuas teorias manhosas enquanto eu estou neste estado. – ela riu.


- Não há pior cego do que aquele que não quer ver, Ci. E sabes, eu tenho a certeza que um dia o teu nome terá um majestoso Malfoy no fim. – Gargalhei. Eu é que bebera e ela é que estava louca. Não, a imagem da minha pessoa casada com o Malfoy já ia para lá de loucura. – Não acreditas? Veremos!


- Miss Jones? Mr. Stewart está aqui com os ficheiros que pediu. – disse Jayne, espreitando pela portado gabinete.


- Ah sim, diz-lhe só para esperar um pouco.


- Bom, estou a incomodar, é melhor voltar à minha humilde secretária. – afirmou Daphne, voltando-se para sair.


- Não incomodas nada, o Stewart pode esperar. Não vieste aqui falar comigo sobre alguma coisa? Pareceu-me ouvir-te dizer…


- Não, não era nada de importante, pode esperar. – cortou-me ela, rapidamente. Se não doesse tanto franzir o sobrolho, ela veria que eu acharia aquilo muito estranho. Mas assenti, preocupar-me-ia com Daphne mais tarde.


- Tudo bem. Até depois, então.


- Bom trabalho, Ci. - Ah, a piada. Bom trabalho, dissera ela. Como se eu tivesse alguma vontade de trabalhar naquele momento. E no segundo em que ela saiu, Stewart entrou, trazendo, a flutuar atrás de si, dezenas de pastas. Suspirei.


Iria ser um longo dia.




 


- Como é que correu? – Daphne abanou a cabeça em negação. – Então?


- Ela está de ressaca. – Adam deixou-se escorregar para a cadeira, derrotado. Mas depois apercebera-se do que a loira dissera.


- Ressaca? O que raio andou ela a fazer ontem à noite?


- A beber. – respondeu, constatando o óbvio. - Na companhia de Draco. – acrescentou, rindo.


- E isso correu bem? Estando ela a beber e tudo. – perguntou Adam, meio céptico. Daphne alargou o seu sorriso, respondeu rapidamente a um memo que tinha caído na sua secretária e, depois de o lançar no ar, olhou o amigo.


- Correu muito, muito bem.




 


- Jayne, vou sair por uma hora, para o almoço. Deverias sair também. – disse eu, colocando a capa sobre os ombros, em frente à secretária da minha assistente.


- Sim, Miss Jones, vou só guardar isto nos arquivos e saio já.


Assentindo, comecei a percorrer o longo corredor em direcção ao elevador. Ao contrário dos outros dias da semana, a sexta-feira era bastante calma, portanto, o caminho por entre as secretárias que eu palmilhava naquele momento estava quase vazio.


- Miss Jones! – voltei-me para ver Jayne a correr na minha direcção. – Acabou de chegar uma mensagem de Miss Barclay. – franzi o sobrolho. Sim, porque agora já podia fazê-lo. Conseguira reunir a energia suficiente na noite anterior para acabar de vez com a enxaqueca. Merlin abençoasse a alma que decidira criar aquele alimento fabuloso que era o chocolate.


- Claire? – estiquei a mão e aceitei o envelope que ela me entregava. Abri-o rapidamente e tirei a folha que continha algumas linhas com a letra grande e desastrada da minha irmã.


'Cissa,


Não te esqueceste que hoje é a cerimónia do Hospital, certo? Vou ser reconhecida como Curandeira efectiva e quero que lá estejas. Também mandei uma mensagem a avisar Adam e Daphne mas, se os vires, torna a recordá-los.


Espero-vos no S. Mungus às nove.


Claire xx'


Mordi os lábios para não me rir. Esquecera-me completamente. E se não fosse aquela mensagem, provavelmente não me lembraria a tempo. Olhei para Jayne que ainda se encontrava parada à minha frente.


- Posso responder quanto voltar, Jayne, é importante mas não é urgente. Podes ir à tua vida.


Ela sorriu-me levemente e voltou-me costas. Continuei então a rumar à saída do edifício, colocando a missiva no bolso na minha capa. Carregando no botão para ordenar ao ascensor que parasse no meu andar, esperei uns segundos. Finalmente o dito apareceu à minha frente e as grades que protegiam as pessoas que o tomavam começaram a abrir-se uma a uma. E de dentro dele, saiu Edwin.


- Cissa. – 'Oh Merlin. Será que eu sou perseguida? Será que todos eles me lançaram um feitiço de localização?'


- Edwin? Tens alguns assuntos a tratar n'O Profeta? – perguntei, sarcástica, cruzando os braços e olhando-o.


- Narcissa, eu não posso aceitar a resposta que me deste no outro dia. Simplesmente, não posso. – Suspirei. Os homens eram tão cansativos. Cada vez me parecia melhor a ideia de mandar uma mensagem à Millicent.


- É a minha resposta final, Edwin. É melhor que a aceites, porque não vais ter outra. – Olhei por cima do ombro dele para verificar que o elevador tinha ido embora. Obrigadinha, Edwin!


' Oh, half of my heart's got a grip on the situation
Half of my heart takes time
Half of my heart's got the right mind to tell you that I can't keep loving you
Oh, half of my heart


- Mas como é que é possível que deixes de gostar de mim assim de um momento para o outro? – insistiu.


With half of my, half of my heart
Oh, half of my heart
Half of my heart's got a real good imagination
Half of my heart's got you
Half of my heart's got a right mind to tell you
That half of my heart won't do'
(Half Of My Heart – John Mayer)


- Não foi de um momento para o outro, Edwin. Foi depois de muitos momentos em que não estavas presente. Ou, simplesmente, não te importavas. – ele pareceu indignado. Indignada devia estar eu. Já lhe prestara as minhas justificações, não devia ter de o fazer de novo.


- Nunca deixei de me importar contigo, Narcissa! – encolhi os ombros.


- Tudo bem, Ed, tu lá sabes. Mas agora, se não te importas, gostava de ir almoçar. – passei por ele e virei na direcção das escadas.


- Só mais uma coisa! – chamou ele, aproximando-se de mim. Voltei-me, esperando que aquela fosse mesmo a última coisa.


- O quê?


Ele cortou rapidamente a distância que havia entre nós e beijou-me. E deixem-me dizer, aquele beijo não teve nada de agradável. Era frio, desprovido de carinho, paixão ou qualquer outra coisa que ele afirmava sentir. Preparava-me para empurrá-lo para longe quando uma voz o fez fazer isso sozinho.


- Suponho que vos devo parabenizar pela reconciliação.


O Malfoy aparecera atrás de mim, vindo das escadas. Tinha o seu típico sorriso de escárnio nos lábios, mas os seus olhos diziam-me que estava tão puto da vida com o que Edwin acabara de fazer quanto eu. E quando os nossos olhares se cruzaram, eu soube imediatamente que não queria que ele interpretasse mal a situação. Queria dar-lhe a certeza de que não estava, nem nunca voltaria a estar com Edwin.


- É claro que não, Malfoy. Mas podes parabenizar-me pelo meu auto-controle. Se não tivesses aparecido, Edwin teria batido com a cabeça contra as estantes. – respondi, olhando-o significativamente. – Este idiota tentou beijar-me.


- Não me digas, Jones? – comentou ele, aproximando-se. – Então, neste caso, és a donzela em apuros?


- Porquê? Estás interessado em salvar-me uma quarta vez? – retorqui, quando ele parou a meu lado, fingindo indignação. Edwin fixava-nos, completamente alheado do que se estava a passar à sua frente.


- Não sinto gratidão nesse tom de voz, Jones.


- Impressão tua, Malfoy. – ele olhou o moreno.


- Talvez. Seja como for, Jones… - principiou, andando na direcção de Edwin. – Não negaste que estavas em apuros. Parece-me que é meu dever…


- Malfoy! – exclamei, apercebendo-me do que ele ia fazer.


No segundo seguinte, o Malfoy pregou um enormíssimo murro no queixo de Edwin, fazendo-o cair no chão a gemer. Revirei os olhos, zangada. 'Mas tu olha-me bem para esta merda!'. O que vale é que não está aqui ninguém', pensei.


-…salvar-te. – terminou o Malfoy, sorrindo e esfregando a mão. Avancei para Edwin, verifiquei que não estava assim tão amassado e voltei-me para o loiro, irritada.


- Muito maturo, Malfoy. – comentei, abanando a cabeça em desaprovação e passando por ele, começando a descer as escadas. E o Edwin? Que se desenrascasse sozinho, ora essa. Talvez pudesse pedir aos amigos do Departamento para o virem ajudar, já que lhe dão tanta importância.


- Acabei de vingar a tua honra, Jones, e é assim que me agradeces?


- Não estamos na idade média, Malfoy, tu não és um cavaleiro e eu não sou uma donzela que precisa da sua honra vingada. Sei travar as minhas próprias batalhas. E nada do que te disse foi, certamente, um pedido de ajuda. – respondi, ríspida, atravessando agora o átrio.


- Então querias ter continuado a resolver a situação sozinha? – não entendi completamente a entoação que ele dera à palavra resolver, mas respondi-lhe de qualquer maneira.


- Decerto te lembras de que possuo mais do que as capacidades necessárias.


- Então porque é que não voltas lá acima e resolves as coisas com o Fowles? – perguntou ele, claramente irritado, assim que saímos para as ruas londrinas. Continuei sem o entender, mas tornei a retorquir.


- Talvez volte. Talvez não. Seja como for, não creio que seja da tua conta o que faço ou deixo de fazer com o Edwin, Malfoy


Sem olhar mais para ele desmaterializei-me dali para fora. Mas se tivesse tirado uns segundos para observar a sua expressão, teria visto que ele interpretara a minha resposta da maneira completamente errada e que, fosse o que fosse que ele planeasse fazer a seguir, não era nada de bom.




 


'Draco,


Estou com Claire no local onde se vai realizar a cerimónia. Vim ajudar com os preparativos. Acabámos de ser informados que a festa afinal terá de ser atrasada algum tempo devido à chegada de um qualquer Curandeiro famoso. Ou seja, começará às nove e quarenta e cinco, ao invés de às nove.


Importas-te de seres tu a ir buscar Narcissa a casa? Disse-lhe que iria, mas estou demasiado ocupado com Claire.


Obrigado. Até logo!


Thomas '


'Watch my life,
Pass me by,
In the rear view mirror
Pictures frozen in time
Are becoming clearer
I don't wanna waste another day
Stuck in the shadow of my mistakes


Draco leu a carta que a coruja de Tom acabara de lhe entregar sentado na cama, apenas com os boxers negros e uma camisa branca desabotoada sobre o corpo. Quando terminou, amassou o pergaminho com uma força desnecessária e atirou-o para o caixote do lixo.


Cause I want you and I feel you,
Crawling underneath my skin
Like a hunger,
Like a burning,
To find a place I've never been
Now I'm broken,
And I'm faded,
I'm half the man I thought I would be:
But you can have what's left of me


Bufou, irritado. Tinha noção de que tinha cometido a maior idiotice de sempre. Infelizmente, só se apercebera disso quando o mal já estava feito. A sua fúria impedira-o de perceber o que Narcissa tinha querido dizer e, mais tarde, de proibir-se de cometer aquele erro estúpido. Erro esse que, se Narcissa descobrisse, tornaria as coisas entre eles completamente impossíveis. E agora que a reencontrara e a outra metade de si voltara ao sítio, não queria perdê-la de novo.


I've been dying inside,
Little by little,
Nowhere to go,
But going out of my mind
In endless circles,
Running from my self until,
You gave me a reason for standing still


Olhou por cima do ombro. Liz dormia calmamente sobre os lençóis negros da sua cama, o cabelo escuro espalhado sobre a almofada. 'Idiota, Draco. Pura e simplesmente idiota'. Suspirando, dirigiu-se à casa de banho, onde tomou um longo duche de água fria, para aclarar as ideias. Quando voltou ao quarto, Liz ainda dormia. Vestiu rapidamente, e sem fazer barulho, o smoking que levaria à cerimónia de Claire. Calçou-se e olhou-se no espelho. O seu cabelo ia bagunçado mesmo, era como ficava melhor. Satisfeito com a sua aparência, deu um último olhar à mulher nua na sua cama e desmaterializou-se.


Take what's left
Of this man
Make me whole
Once again'
(What's Left Of Me – Nick Lachey)




N/A: O Edwin é persistente, hein? Bom, esta foi a última aparição dele na fic. Digam-lhe adeus, minha gente.


E só por curiosidade: sabiam que, no rascunho original, era Edwin que morria na batalha e não Jack? Pois é, mas Jack tornou-se um personagem muito mais problemático e tive de inverter os papéis :o


Keep reading, will you? E deixem os vossos pensamentos :D


Love,
~Nalamin


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