DE AMOR E PUGILISMO



QUARENTA E OITO HORAS ATRÁS:



- Se você me pedir desculpas de novo, eu te azaro – disse Cris Toledo para Gina Weasley nos jardins da casa dos M’Bea.

- Sabe como é difícil... todos esses anos a gente fica se policiando para não ser preconceituosa e de repente...

- Você descobre que sua companheira de time, que você achava apaixonada por Harry, é lésbica – brincou a peruana.

- Todo mundo sabe? – perguntou Gina – Eu digo, Harry, Rony, Mione...

- Eu disse pra você que não era exatamente um segredo no mundo do quadribol. Desde aquele episódio do segundo time do União.

- Eu não conheço o episódio – disse a ruiva com sinceridade.

- Claro, você já devia estar na Itália na época – recordou-se Toledo – Uma garota do time, com quem eu disputava uma vaga de artilheira, procurou a diretoria e disse que eu a havia assediado – relatou a jogadora sul-americana. Ela pronunciou as palavras calmamente, mas Gina pode perceber que havia uma mágoa muito grande na sua voz. Certamente aquela não era uma boa lembrança.

- Nossa!

- Pois é. Na verdade nós havíamos namorado uma época. Ela disse aquilo apenas pra ficar com a vaga. No final, alguns jogadores me defenderam, mas o clube resolveu mandar nós duas embora.

- Que horror! – exclamou Gina, realmente chocada. Se havia uma coisa que os Weasleys possuem de sobra é um senso de justiça muito apurado. Truques baixos como aquele deixavam a ruiva muito enfurecida.

- O Harry e o seu irmão me acolheram e me levaram pra jogar nos Trasgos. Depois eu fui para a Espanha. Não sei o que eu faria sem os dois.

- Por isso você gosta tanto do Harry, não é mesmo? – disse a garota ruiva, enfim compreendendo o afeto da sul-americana pelo ex-namorado.

- Eu realmente amo o Harry. Sabe, eu nunca vi uma pessoa tão boa como ele. Mas eu não o amo como você – acrescentou - Acho que agora você me entende. Ele e seu irmão realmente salvaram a minha carreira e eu devo minha vida a eles – falou a artilheira muito emocionada.

- Poso fazer uma pergunta? – disse Gina de maneira um tanto tímida.

- Você quer saber sobre essa coisa de garotas com garotas – adivinhou a outra.

- Eu acho que te perguntam o tempo todo, não é mesmo?

- Realmente não me importo.Já me acostumei com isso. Seu irmão uma vez me perguntou se havia algum tratamento para esse “mal”.

Gina olhou-a incrédula. Era o tipo de “sutileza” típica do irmão.

- Aquele trasgo idiota! – vociferou a ruiva – Espero que você tenha lhe jogado uma azaração bem dolorosa.

- Ah, não precisou – riu a peruana – Harry lhe deu uma bronca e fez com que ele se desculpasse. Mas, fora isso o Rony sempre foi muito legal comigo. Uma vez inclusive ele deu um soco num batedor dos Pegas que passou o jogo todo me dizendo gracinhas preconceituosas.

- Bem Rony mesmo – sorriu a ruiva.

- Sobre a sua pergunta...

- Ah, não precisa dizer nada! Eu sou muito intrometida mesmo.

- Sério – insistiu Toledo – Eu não me importo. Sobre a parte afetiva, realmente não há muita diferença. A gente se apaixona, fica feliz, sofre, chora quando a pessoa vai embora ou está longe, essas coisas. Resumindo, amiga: se você pretendia trocar de lado, detesto desiludi-la, mas os grilos são os mesmos.

Ambas riram muito do comentário. Gina repreendeu-se por não ter percebido antes o quanto a colega de time era uma boa companhia. Ficando séria de repente a sul-americana disse:

- Quanto ao Harry...

- Ah, não. Eu acho que não quero falar sobre o Harry.

- Você devia, sabe? Eu acho que nunca vi uma pessoa tão apaixonada por alguém como ele por você. Você sabia que o Harry às vezes chorava escondido? Ele pensava que ninguém via. Mas eu o surpreendi mais de uma vez com aquela sua foto da formatura em Hogwarts. Ele estava chorando e acariciando a foto.

Gina lembrou-se da fotografia que havia dado ao então namorado. Ela realmente estava bonita naquele dia. Com suas vestes escarlates da Grifinória. Sorrindo feliz vendo os gêmeos perturbarem Harry enquanto Colin tirava a foto (“Feche a boca, Potter. Pare de babar pela nossa irmãzinha!”). A tensão da guerra, distante naquele momento. Feliz por Harry fitá-la com admiração e desejo.

A ironia é que ela também tinha uma foto de Harry, tirada naquele mesmo dia. Que nunca se atrevera a rasgar, ao contrário do que fez com as demais. E ela também havia chorado sobre essa fotografia muitas vezes. Droga! Saber o quanto o fizera infeliz a deixava em frangalhos. Saber que o “garoto que sobreviveu”, que havia resistido a tantos feitiços e maldições imperdoáveis sem derramar uma lágrima, chorava escondido por ela era uma informação que fazia com que se odiasse mortalmente. De maneira incontrolável, começou a chorar em silêncio enquanto Toledo a consolava.

- Desculpe, Gina – disse a artilheira abraçando a ruiva – Acho que não devia ter contado isso. Mas eu não suporto ver vocês dois sofrendo desse jeito.

- Eu estraguei tudo entre nós – dizia Gina entre soluços, enquanto a peruana continuava consolando-a, mas discordando bastante dessa última afirmação.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

TRINTA E SEIS HORAS ATRÁS:


Era um belo sonho. Há muito tempo Hermione não tinha sonhos assim intensos com um certo ruivo. Até podia sentir os braços fortes do rapaz em torno dela. Podia sentir o cheiro dele. Podia lembrar de cada detalhe embaraçoso do sonho. Podia... Espere um pouco! Ela REALMENTE estava deitada entre os braços do ruivo. E ambos estavam, por assim dizer, desprovidos de roupas.

Ainda confusa, Hermione olhou o relógio sobre o criado mudo. Eram onze horas. Céus, eram onze da noite! “Bem, vejamos, Senhorita Granger”, pensou a jovem bruxa, um tanto confusa “Eram aproximadamente sete horas quando você e Rony começaram a se beijar. Poucos minutos depois, estranhamente as luzes se apagaram e vocês foram até o quarto do rapaz. Só pode ter ocorrido dessa forma, embora você não se lembre como chegaram até a cama. Ah, mas você se lembra muito bem o que aconteceu depois disso. E aconteceu sem dúvida alguma mais de uma vez, ou você e o ruivo aí do seu lado não ficariam tão sonolentos numa hora dessas, sendo os seres noturnos que são”.

- Céus, o Harry! – quase gritou a jovem, assustando também a Rony.

Ambos correram para o banheiro da suíte, banhando-se e se vestindo da melhor maneira possível.

- Espere um pouco – disse Hermione, puxando Rony para mais um beijo antes de sair do quarto, afagando seus cabelos ruivos ainda molhados e ajeitando sua camisa de uma maneira apresentável.

Quando o casal voltou para a sala, ostentando o máximo de dignidade possível, viram que Harry estava sentado no sofá, dormindo em frente à televisão ligada. No colo, esquecido, estava um álbum de fotos bruxas, a maioria da época de Hogwarts. O álbum estava aberto numa página que mostrava uma Gina Weasley muito feliz, mandando beijos e acenando sorridente. No seu sonho, Harry parecia sorrir com alguma lembrança particularmente agradável. Delicadamente Hermione tirou o livro de fotos das suas mãos.

- Só mais uma foto, Gina – disse de maneira perfeitamente audível, mas depois resmungou algo impossível de ser entendido e olhou confuso para a amiga. Havia acordado. Depois de alguns segundos de visível confusão mental, sorriu para Hermione e Rony, que também o encarava, penalizado demais pelo amigo para achar graça na situação.

- Hum... vejo que vocês se acertaram – disse com ar maroto - Eu não fiz o jantar, mas acho que vocês não sentiram muito a falta, não é mesmo? – perguntou para o casal, ambos com os respectivos rostos assumindo uma coloração avermelhada.

- Ah, Harry, vem cá! – disse Hermione, sentando-se no sofá e dando um grande abraço no amigo.

Quando eram crianças, Harry sempre havia ficado embaraçado com as demonstrações de afeto de Hermione. Pensando bem, a garota provavelmente lhe dera o primeiro abraço na vida de que tinha memória, quando ambos tinham onze anos. E ele apreciava cada vez mais esses abraços. Harry era um dos poucos indivíduos do sexo masculino que não despertava em Rony sentimentos homicidas quando estava próximo demais da medibruxa. Harry era seu amigo e também de Hermione. Rony sabia o quanto o Eleito amava os dois e tinha ampla confiança em ambos. Pelo menos quando estavam juntos.

O ruivo mencionou que estava com fome e fez menção de ir até a cozinha preparar alguma coisa para os três.

- NÃO! – gritaram Harry e Hermione, soltando-se imediatamente.

- Se era um truque para que eu soltasse a Hermione, funcionou direitinho... – caçoou Harry – Não se aproxime daquela cozinha! – disse num tom de seriedade fingida - Cozinhas e Rony Weasley são coisas que não combinam, a menos que Rony Weasley esteja comendo tudo que haja nelas.

- Oh, céus! – retrucou Rony, fazendo uma voz dramática – Meu melhor amigo e minha namorada não confiam em mim!

- Sua...Namorada? – perguntou Hermione radiante.

- Sim – disse o ruivo – Minha namorada, minha amada, minha prometida, minha...

- OK – disse Harry, fingindo que tapava os olhos e os ouvidos – Eu vou dormir e deixar vocês a vontade...

- Não precisa, Harry – disse Hermione com um sorrisinho bobo nos lábios e dando um tapa de brincadeira no amigo – Eu vou preparar alguma coisa para nós. E tome as poções – acrescentou de repente, assumindo de novo a sua pose de medibruxa profissional.

- Você precisa me contar os detalhes depois – sussurrou Harry para Rony enquanto Hermione se afastava.

- Detalhes? – perguntou o ruivo, que olhava algo hipnotizado a namorada caminhando em direção à cozinha – Que tipo de pervertido você se tornou, Potter? – brincou Rony, fingindo um ar indignado.

- Não esses detalhes, seu tonto! – devolveu Harry.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX


Na terça-feira Hermione tinha muita coisa para fazer, mas ainda estava bastante sonolenta. Dormira na casa de Rony... Bem, dormir não se aplicava muito aquilo que ela e o ruivo haviam feito, por isso bocejava intensamente desde o café da manhã. Precisava tirar as suas coisas da sua antiga sala no St. Mungus, o que fez, para surpresa dela mesma, sem nenhuma emoção ou sensação de perda.

Muitas pessoas que morriam de inveja do seu talento, pareciam agora invejosas pelo fato da jovem ter arrumado um emprego que lhe renderia mais galeões do que aqueles que ela normalmente ganhava no setor de pesquisas, sem falar nas viagens constantes, que Hermione realmente achava que seriam emocionantes. Quem ela queria enganar? Era uma grifinória. Aquela carreira acadêmica estava enchendo-a de tédio. Tinha apenas vinte e um anos e queria um pouco mais de aventura na sua vida. De preferência e para variar, algum tipo aventura em que sua vida e a dos amigos não estivessem por um fio.

Sorriu ao lembrar da pergunta de Rony se ela era feliz. Agora ela seria, tendo Rony novamente e os amigos por perto. Nunca mais agüentar Tristan Garfield! Pensando no diabo, o próprio estava parado à porta da sala de Hermione. Ela já havia se despedido de Lilá Brown, que trabalhava na Enfermagem Geral, e de outras pessoas as quais realmente considerava, o que não incluía aquele imbecil arrogante e prepotente.

- Ora, ora, se não é a nova aquisição do quadribol – zombou o burocrata, um risinho de desdém dançando-lhe na cara corada – Nada como ter amigos nos lugares certos, não é mesmo, “Senhorita-sangue-ruim-espertinha”?

Lívida de ódio, Hermione postou-se frente ao sujeito. Realmente seu olhar naquele momento deve ter sido bem assustador, pois o homenzarrão encolheu-se um pouco enquanto a jovem o encarava, mesmo sendo muito mais alto do que ela. Há anos ninguém a chamava dessa forma. Depois da guerra, insultos como esse eram raros. Primeiro pensou em lançar-lhe uma azaração que encheria aquele nojento de furúnculos. Depois, lembrando-se que esse tipo de feitiço era ilegal, olhou em volta onde algumas pessoas, paradas no corredor, assistiam intrigados os dois desafetos. Humilhá-lo seria muito bom, pensou.

No sétimo ano dela em Hogwarts, Harry a havia ensinado a usar os punhos em caso de apuro e de não ter uma varinha a mão. O amigo havia aprendido boxe com seu primo, que pretendia transformá-lo num saco de pancadas, mas o garoto ficara tão bom que Duda Dursley desistiu de lutar com ele após menos de um mês de treinamento. Draco Malfoy havia aprendido de maneira dolorosa que Harry Potter não era bom apenas com feitiços. Ou seja, ela havia aprendido com o melhor. E bruxos, não importa o tamanho, raramente sabem se defender de um soco bem dado.

Lembrando do que Harry havia lhe dito sobre manter o tronco firme para dar força aos braços, Hermione socou com a mão esquerda a barriga de Garfield, obrigando-o a se curvar de dor, e em seguida acertou-o com toda a força que possuía, com o punho direito, no meio do nariz, fazendo o sujeito cambalear e cair espetacularmente.

Contornando o corpo do homem grande caído a seus pés, não pôde deixar de sorrir quando os funcionários que presenciaram a cena aplaudiam e assobiavam à sua passagem.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX


“Muito bem, Srta. Granger”, rugiu o monstrinho interior de Hermione, “Você já não teve a sua cota de adrenalina nas últimas vinte e quatro horas? Ou sexo e violência não chegam para você, sua degenerada? Pretende socar também Jane O’Neal agora?”.

Realmente, depois do incidente no St. Mungus, Hermione estava se sentindo muito poderosa. Invencível até. Em outro estado de ânimo teria estranhado muito mais a coruja que esperava por ela no escritório de Draco Malfoy, num imponente edifício comercial recém construído no Beco Diagonal. Havia passado por lá para assinar os papéis do seu novo emprego, quando Zabini, o eficiente assessor de Malfoy lhe entregou um pergaminho que havia chegado minutos atrás.

Realmente estava muito curiosa sobre o que Baby Jane O’Neal teria para falar com ela. Nem mesmo a conhecia. Apenas a havia visto de longe algumas vezes em Hogwarts, sempre acompanhada de garotos babando atrás dela ou de meninas que eram sua verdadeiras servas. Enfim, a “senhorita popularidade” em pessoa.

Poucas horas atrás mandara a coruja com a resposta confirmando o encontro num pequeno e acolhedor restaurante trouxa a apenas algumas quadras da entrada do Beco.

Hermione tomava uma água mineral e lia um livro, quando a craque da seleção da Irlanda entrou no restaurante quinze minutos atrasada. Tirou os elegantes óculos escuros e parou por um momento a sua procura, caminhando decidida depois de se certificar que a outra já estava presente. Era realmente muito bonita. Provavelmente do tipo que virava a cabeça dos homens. Alta, elegante, cheia de curvas. Os olhos tão verdes quantos os de Harry, talvez um pouco mais claros, agora fitavam Hermione que se sentiu um tanto incomodado com aquela avaliação.

- Bom dia, Hermione – disse, estendendo a mão direita cheia de anéis – Posso te chamar de Hermione, não é?

Hermione assentiu. Por um momento pensou em suas amigas. Se Helga, Toledo ou Angelina soubessem que estava nesse momento prestes a almoçar com Jane O’Neal, provavelmente a matariam e dançariam sobre seu túmulo. Estava realmente curiosa e deixou escapar um sorriso enquanto a jogadora se sentava e se desculpava pelo atraso. Depois de avaliar Hermione por mais alguns segundos, finalmente disse:

- Você é realmente muito mais bonita do que eu me lembrava – disse de maneira casual, e depois acenou para o garçom, fazendo o pedido de uma salada com frios e um suco de laranja.

Enquanto Hermione fazia o seu próprio pedido, reparou como sua atual colega de refeição se virava muito bem no mundo trouxa. Nada daquela atrapalhação que alguns bruxos enfrentavam quando saíam do seu próprio mundo. E percebeu que a garota não fazia pedidos, dava ordens. “Bem sonserino”, pensou. E notou que ela a avaliava e estava muito atenta aos seus gestos e palavras.

Durante algum tempo pairou na mesa um silêncio constrangido, apenas interrompido por frases sobre o tempo ou sobre a eficiência dos trouxas em preparar pratos sem ajuda de feitiços, que durou até que a refeição chegasse.

- Você sabe que eu tenho um encontro com Harry Potter hoje a noite, não é mesmo? – perguntou de repente a jogadora da Irlanda.

- Sei perfeitamente – respondeu Hermione de maneira tranqüila, depois de cortar cuidadosamente seu frango grelhado e tomar mais um gole de sua água mineral – Eu estava presente quando Harry atendeu a sua ligação.

- Mesmo? – perguntou Jane, visivelmente surpresa.

- Vamos parar com o joguinho, Srta. O’Neal – disse a medibruxa, sem hostilidades, mas também sem nenhuma condescendência.

- Me chame de Jane, por favor.

- Muito bem, Jane. Nós duas sabemos que você me chamou aqui para extrair pelo menos uma resposta. Talvez duas. A resposta é não. Para suas duas perguntas.

Como a outra a olhava, aparentemente sem entender o que Hermione estava dizendo, essa acrescentou sem pressa, depois de tomar mais um gole:

- Não, eu não sou namorada, amante ou caso de Harry. Não, eu não me importo de você se encontrar com ele.

Baby Jane encarou Hermione parecendo muito espantada com a perspicácia da amiga de Harry. Depois, lentamente, como se estivesse evitando fazer isso, ela sorriu. Provavelmente os homens também se derretiam vendo esse sorriso, pois ela ficou ainda mais bonita. Talvez porque esse sorriso era realmente autêntico e não um dos seus sorrisos estudados e ensaiados em frente a um espelho.

- Bem que me falaram que você era absurdamente inteligente – disse finalmente - Céus, você deve ser uma extraterrestre! Inteligente, bonita e ainda sabe usar os punhos. Por que o Eleito não está com uma garota como você?

Dessa vez Hermione ficou realmente surpresa e parou o movimento que fazia de levar a comida a boca. Aquilo havia sido um elogio ou uma ofensa? Aquele sem dúvida seria um longo almoço.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX




MUITO BEM, MAIS UM CAPÍTULO POSTADO. SÓ ALGUMAS RESPOSTAS: TODOS ODIARAM A BABY JANE, MAS CALMA LÁ. VOCÊS AINDA VÃO ODIÁ-LA UM POUCO MAIS (OU NÃO!). AGUARDEMOS OS PRÓXIMOS CAPÍTULOS (RISADA DIABÓLICA: UAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH!)...
QUANTO AO FÃ CLUBE DO TONI M’BEA, TAMBÉM ACHO O CARA DEZ! NOS PRÓXIMOS CAPÍTULOS SABEREMOS MAIS SOBRE ELE E HELGA. VOCÊS NÃO PERCEBERAM UM CERTO SUSPENSEZINHO EM TORNO DOS DOIS E DE COMO ELES SE CONHECERAM?POIS É...
NO MAIS, MUITO OBRIGADO PELOS COMENTÁRIOS. ELES SÃO REALMENTE MUITO LEGAIS E UM GRANDE INCENTIVO.








Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.