Capitulo 8




Ginny buscou sua mala e subiu ao seu quarto. Já eram seis da tarde, logo Mauricio chegaria. Com todo o valor do mundo, entrou no banho e tomou uma ducha o mais rápido que pode, sem duvida o banheiro de seu quarto seria o próximo a limpar. Tomou entre suas coisas um vestido vermelho bem decotado e provocador, queria estar bonita, radiante, queria estar mulher. Arrumou o cabelo com ondas e finalmente se perfumou. Olhou-se no espelho quebrado. A guerra recém havia começado Mauricio, terminaria cedendo. Buscou umas velas na cozinha e limpou os velhos candelabros, serviu a mesa e esperou pacientemente que chegasse Conceição com a comida. Já eram sete horas.

Conceição: Senhora, o senhor ainda não chegou, queres que deixa a comida no forno?

Ginny: Sim por favor, obrigada Conceição.

As oito Mauricio não chegava. Ginny mirava pela janela como se em qualquer momento ele fosse aparecer. No fundo sentia uma angustia horrível. As nove e as velas haviam se consumido... Uma lágrima escorreu por seu rosto deixando marcas de rimel.

Conceição: Senhora... Já é meu horário de saída, queres que... Eu fique?

Ginny (limpando seu rosto): Não, como crês? Vai e descansa Conceição, amanhã nos vemos, vai-te bem.

Conceição saiu deixando Ginny completamente só na gigantesca casa. Mais lágrimas... As dez e nada de Mauricio nem suas luzes. Ginny se recostou no sofá vendo a mesa servida. Chorou até ficar profundamente adormecida.
Enquanto Harry havia ido ao bar do povoado beber. Não podia controlar seu ódio e tão pouco podia controlar a vontade de não fazê-la dano, duas pessoas brigavam dentro dele... Um queria destruí-la, e o outro a queria proteger... Tomou o último copo e pagou a conta. Era por volta das quatro da manhã. Para essa hora ela estaria dormindo só na casa em esse horrível quarto que lhe havia elegido. Subiu no carro e dirigiu como pode por milagre não se matou com a bebedeira que trazia em cima. Entrou em sua casa tão horrível, esse lugar era o mesmo inferno. Talvez fosse por efeito do álcool, porém... A sala estava... Linda? Olhou ao seu redor, tudo estava limpo e reluzente... Cortinas, paredes... A mesa estava servida... Seria que ela...? No sofá viu a imagem mais doce e triste, a viu adormecida e com o rimel escorrido por haver chorado. Que demônios lhe fazia desejar tanto essa mulher. Em seus cinco sentidos haveria se contido, porém estava completamente bêbado... E não pode com o impulso. Aproximou-se ao rosto dela e a beijou.


Ginny (despertou): Mau...

Harry: Shhh (pôs o dedo em sua boca) Te quero.

A voltou a beijar. Um beijo doce e terno que parecia não querer acabar. Ginny o olhou nos olhos e compreendeu o que estava para acontecer. Ainda assim não pode mais que estremecer quando as mãos de Harry arrebataram seu vestido vermelho e começaram a percorrer todo seu corpo. Involuntariamente arqueou as costas. Essa boca lhe provocava infinitas sensações enquanto lhe recorria uma e outra vez explorando cada canto de seu corpo. Ginny seguiu seu instinto e lhe tirou as calças. Suas respirações estavam cada vez mais agitadas. Essa noite Harry esqueceu quem era ela, esqueceu que seu nome era Ginny Weasley e preferiu entregar-se a essa mulher anônima, a seu corpo, sua alma. Penetrou-a com delicadeza, não queria arruiná-la, não a queria machucar, essa noite ele era um Harry diferente, ou talvez fosse o único e verdadeiro Harry voltando à vida pelos efeitos do álcool. Desfrutaram da noite uma e outra vez e finalmente vitimas do cansaço se fundiram em um abraço e acabaram adormecendo.

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