Capitulo 46



Ginny saiu do quarto e se encontrou com a mirada inquisitória de Rony.
Ginny: Não tens a menor idéia do que quero falar contigo, verdade?
Rony: Na verdade não.
Ginny: Pois olha, quando estive em Itália eu quis averiguar como haviam sido as coisas com todo esse assunto do pai de Harry e o meu.
Rony: Tu todavia não lhe perdoaste isso?
Ginny: Sim o perdoei, o que quero dizer é que quis me informar de como foram as coisas, resulta que o suposto dinheiro que meu pai e meu padrinho emprestaram não era tal senão o que havia saído da conta da mãe de Harry.
Rony: Quês dizer que não foi um empréstimo?
Ginny: Não, foi um modo de legalizar esse dinheiro que na realidade era para Harry.
Rony: E de quanto dinheiro estamos falando?
Ginny: Pois pela dimensão da coleção estamos falando de milhões de dólares que definitivamente não foram usados, porém também não aparecem.
Rony: Como que nem usaram e nem aparecem?
Ginny: Pois a empresa do pai de Harry foi a ruína e eu quis rastrear o dinheiro, mas não esta, ou pelo menos esta bem escondido... Olha, eu não quero pensar que as coisas são como diz Harry, porém é tudo muito estranho, algo me diz que meu pai e meu padrinho tem algo que ver com isso e que nenhum dos três, nem sequer o próprio pai de Harry, eram tão santos como se suponha... Pensa, a empresa de James na ruína, todo esse dinheiro, a morte de James, a desaparecimento do dinheiro e o lançamento da nova coleção, ademais Lúcio que deixa sua empresa e se converte no vice da de meu pai quando nunca lhe gosto ser segundo de ninguém.
Rony: Entendo... Que queres que faça?
Ginny: Pois por agora encarrega-te de buscar o dinheiro que eu me encarrego de meu pai e meu padrinho, pelo menos poderei entrar em minha casa e buscar informação.
Rony: E se descobres algo mal de tua família?
Ginny: Minha família esta aqui nesse hospital, naquela cama e... Bom não falemos mais, melhor vou com Harry.
Ginny entrou no quarto.
Harry: A ver (segurou a mão dela e a arrastou até seu lado) Já terminasse teu assunto misterioso?
Ginny (se sentou em um espaço na cama e o beijou): Sim bebê já resolvii meu assunto, agora sou toda tua.
Harry: Toda minha?
Harry começou a beijá-la e a foi acomodando com delicadeza sobre a cama. Quando Ginny se deu conta do que estava passando as mãos de Harry já estavam descendo perigosamente por suas costas.
Ginny (tomou ar): Harry!
Harry: Que??
Ginny: Que?? A ver diz-me que é o que estas fazendo?
Harry: Nada (pôs cara de inocente) No mais te estranhava muito e queria recordar como eras, toda, inteirinha.
Ginny: Há que gracioso, assim que toda inteirinha é, mas se me queres ter toda inteirinha (imitou a cara de Harry) Vai ser melhor que te recuperes logo.
Harry: Pois então já quero comer, ouve meu amor, gostas de Valle de Bravo?
Ginny: Sim porque?
Harry: Porque temos uma casa lá e quero ir agora mesmo.
Ginny: Que bom!!! (pulou como uma menina pequena) Tu e eu sozinhos.
Harry: A já, tu e eu sozinhos sem quadros feios.
Ginny: Desculpa-me o quadro bebe.
Harry: O menos que preciso é que me peças desculpas.
Ginny: Pois sim, melhor não nos peçamos perdão nunca mais.
Harry: E diz-me, onde gostarias de ir para uma lua de mel?
Ginny: Não crês que há um pequeno detalhe que ainda não esta resolvido? Porque caso não lembres eu ainda não estou casada contigo Harry!!!
Harry: Pois nos casamos agora mesmo, é só trazer um padre que nos de a benção.
Ginny: Não era tu que não acreditava em Deus porque ele havia te falhado?
Harry: Pois sim (lhe deu um beijo) Por fim fizemos as pazes, digamos que me mandou um anjinho, o mais lindo de todos que tinha.
Ginny: Pois lhe como são as coisas, eu primeiro pensei que me haviam mandado um diabinho, porém me resultou ser um anjo também.
Harry: Então eu mereço um beijo.
Harry tirou de sua mão com firmeza e se apossou de seus lábios. A sentou sobre suas pernas e começou a recorrer cada centímetro de seu rosto com sua boca.
Harry: Sabes que desde o primeiro momento que vi tua foto pensei que eras belíssima?
Ginny: Pois a mim na verdade ter-te perto me botava um pouco louquinha, me davas medo, medo de todas as coisas que me provocavas fazer contigo.
Harry (lhe mordeu o lábio): E por que não as fazemos aqui e agora?
Ginny: Porque não somos animaizinhos que não se podem conter nem em um hospital.
Harry: Estas segura? (começou a lhe beijar no pescoço provocando que ela estremecesse de prazer).
Ginny: ummm Harry...
Harry (excitado): Sim?
Ginny: Podemos ser animaizinhos se tu quiser.
Ginny se acomodou em cima de Harry, mas nesse preciso momento Conceição entrou.
Conceição: Senhora que fazes?!!! O senhor deve descansar e você o esta incitando!!!
Ginny envergonhada desceu da cama.
Harry: O vê Conceição? Esta mulher esta me provocando todo o tempo.
Ginny (fingindo estar enojada): A sim? Pois então como não te quero “provocar” melhor já vou Harryzito, assim descansas... Tu e todas tuas “partes”.
Ginny saiu com um sorriso deixando a Harry babando e arrependido de suas palavras.

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