Capitulo 53



Paula se saiu com a sua e as duas horas tinha uma nova cozinheira que na cozinha se encarregava de preparar os poucos pratos que sabia fazer. Enquanto tanto Paula estava trancada em seu quarto colocando litros de um perfume horrível que havia comprado, era francês pelo que tinha que ser bom. Se acercou a porta de Harry e tocou, ele saiu ao instante um pouco mais sóbrio, porém igual de desalinhado.
Paula: Harry, hoje vem algumas pessoas que querem conhecer o pai do meu filho, não poderias se por um pouco mais apresentável?
Harry: Para que? Tu e eu não somos nada, ou sim?
Paula: Porque quero que pensem que ainda que seja, te importamos um pouco eu e o bebê e não que estas morrendo pela mulher que te deixou.
Harry: GINNY NÃO ME DEIXOU!!! Ela foi embora por sua culpa.
Paula: Sim, o fiz sozinha verdade? Que sorte minha, posso fazer um filho sozinha, ou será do espírito santo? Harry tu és tão responsável como eu assim que não me culpes porque ela te deixou, ademais tão pouco se foi muito triste que digamos, em todo caso há que reconhecer-lhe que se foi muito nem acompanhada...
Harry: JÁ CALA-TE CACHORRA MENTIROSA!!! Que queres? Que me ponha mais apresentável? Como queiras, porém já cala-te!!! Não voltes pronunciar a Ginny nem a esse tipo, não quero voltar a escutar seus nomes nesta casa, não quero, e agora se me desculpas irei me arrumar, esta bem?
Paula: Si, estou mais que contenta (se foi pelo corredor).
Harry estava na sala esperando as felizes visitas quando escutou que um carro se acercava, se aproximou da janela, porém esse carro tão luxuoso não poderia ser dos parentes de Paula. Reconheceu imediatamente ao advogado de Ginny descendo do carro e compreendeu na hora que estava se desfazendo do último vinculo que os unia. Quase enforca a criada por abrir-lhe a porta, mas já era demasiado tarde, Marcelo estava frente a ele com sua expressão seria e sua mirada fixa em Harry.
Marcelo: Senhor Potter venho a entregar-lhe...
Harry: Não me diga, vem a entregar-me a demanda do divórcio? Pois saiba que não lhe assino nada.
Marcelo (pegou o papel e começou a ler): Pelos delitos de falsificação de identidade, violência familiar e adultério lhe concede a senhora Ginny Weasley de Landetta a anulação matrimonial não reconhecendo-se a existência desse matrimonio, assim mesmo que se informa ao senhor Harry Potter que deverá comparecer ante um tribunal por falsificar sua identidade... Bom isso é tudo, não se preocupe pelo do tribunal, já esta resolvido, o senhor Lanús moveu um pouco de seus contato a pedido da senhora Weasley e você ficou livre dessa acusação, senhor Potter você é muito afortunado de contar com essa valiosa ajuda...
Harry: Eu não quero dever-lhe nada a esse estúpido nem a ela!!!
Marcelo: Como queira, eu só vim a informar-lhe que é novamente solteiro ainda que na realidade sempre o foi.
Harry (pegou o advogado e o empurrou para fora da casa): Pois se é isso o que queria me dizer, não volte mais por aqui!!! Vai pro inferno você, o senhor Lanús e ela e diga-lhe que espero que seja muito feliz em sua nova vida!!!
Enquanto Harry subia furioso as escadas um olor horrível impregnou o ambiente. Em seguida viu a Paula com seu vestido vermelho cheio de babados na parte de baixo que muito feliz lhe sorria.
Paula: Quem era?
Harry: O advogado de Ginny, deves estar contenta, já não estamos mais casados.
Paula: Sim estou contenta, mas me imagino que ela também, digo, agora vai poder oficializar sua relação e casar-se com o homem que quer.
Harry: ...ela não o quer...
Paula (mostrou um sorriso cruel): Suponhamos que assim seja, quanto crês que demorará para que Ginny se apaixone por um homem assim? Horas...dias... Ou então já se apaixonou, eu te quero Harry e tu tens o teu, mas, obviando o fato de que lhe fizesse dano e esperas um filho com outra, esse homem ganha de ti por muito... É mais cavalheiro, se vê inteligente e muito preparado, fino... E se vê que na cama deve ser... (Paula mostrou uma cara de desejo provocando nojo em Harry).
Harry: Cala-te estúpida!!! E se pode que tenhas razão e eu não possa competir com ele, mas tu nem sequer podes sonhar com ele... E muito menos tentar ser uma grande senhora, como crês que podes competir com Ginny? Olha-te, esse espantoso perfume, esse vestido horrível... Tudo o que tenha que ver contigo é horrível e desprezível e ela é sensível, é perfeita, definitivamente deverias seguir vestindo tua roupa campesina...
Paula (furiosa): Pois ela deve estar com ele agora mesmo!!! E mais, talvez ele lhe esteja dando um prazer extremo neste preciso momento (Harry a mirou com ódio e rancor)... Já imagino aos dois comendo-se juntos, ardendo em desejo... Gritando, gemendo...
Paula se deteve, Harry a havia pegou pelo pescoço contando-lhe a fala. A mirava de um modo espantoso, com ódio, com ira, com uma dor tão profunda... Harry estava agonizando em meio de suas palavras enquanto centenas de imagens de Ginny e Valentino fazendo o amor lhe atravessavam a mente e ficavam uma a uma de modo que podia vê-las todas juntas em simultâneo.
Harry: NÃO QUERO VER-TE PERTO DE MIM, NÃO QUERO OUVIR-TE, NÃO QUERO NEM SEQUER CRUZAR-TE, FAZ TUA MALDITA REUNIAO, MAS NÃO CONTES COMIGO CACHORRA ASQUEROSA ( entrou em seu quarto logo depois de soltá-la e deixá-la jogada no chão).
Enquanto Paula acomodava o vestido, Harry chorava odiando tudo e a todos, porém mais que nada a si mesmo, nunca lhe havia ocorrido como podiam ser eles dois fazendo o amor... Ginny era somente sua, mas agora, agora estava longe com um homem fascinante que a amava e protegia, quanto tardaria em ceder... Se não é que já havia cedido?...

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