Capitulo 68



Lúcio Malfoy entrou essa manhã em seu escritório com um grande sorriso... Estava a ponto da dar um golpe estratégico e muito bem planejado: sorriu enquanto revisava um por um dos desenhos da nova coleção... Depois de tantos anos a sombra de Arthur por fim conseguiria afastar-se dele, fundar sua própria empresa e quebrá-lo todo em um só golpe. Que prazer lhe dava imaginar a cara de muito idiota quando visse todos os desenhos nas passarelas de W&cia. E, finalmente ele seria o presidente da companhia ainda que tivesse que manter a outro tipo fingindo sê-lo, se não o poderiam acusar de espionagem empresarial e não lhe convinha... Seria melhor levar as coisas com calma, logo do primeiro revés na economia da empresa ele sacaria todos seus capitais dali... Obviamente passando um tempo crucial se encarregaria de contratar a aquelas pessoa que poderiam ser-lhe úteis na nova empresa, claro, sempre por meio de um intermediário. Se esconderia nas sombras como sempre, esse era seu jogo, esperar... Aguardar na escuridão para dar o ataque e destroçar sua vitima. Pegou os desenhos e se encaminhou a porta quando alguém o deteve.
- Senhor Lúcio Malfoy? -
Lúcio: Sou eu, em que posso servir-lhe? Não me diga que é da policia? Se é pela desaparição dos desenhos lhe posso dar uma lista de suspeitos que eu mesmo fiz... Começando pelo desenhista.
O homem o olhou com um sorriso que lhe provocou repulsão, algo em seus olhos lhe dizia que se considerava mais pronto que ele... Porém não havia ninguém melhor que ele.
- Não venho por isso, mas será um prazer investigá-lo -
Voltou a sorrir e Lúcio sentiu um desejo imenso de golpear-lo. Lhe devolveu o sorriso e se encaminhou a porta.
Lúcio: Pois não vejo porque estas aqui, mas não me importa, não me tira meu valioso tempo.
- Senhor Lúcio Malfoy... Vais ter que nos acompanhar -
Mais policias, todos uniformizados, entraram em seu escritório enquanto o outro tipo o expulsava.
Lúcio: Isso é absurdo!!! Com que direito me fazem algo assim???
- Tem direito a guardar silêncio, o estado lhe proporcionará um advogado em caso de que não possa pagá-lo, se o deseja pode efetuar uma chamada quando chegarmos a delegacia...-
Lúcio: Já cale-se!!! Eu sei todos meus direitos, mas porque demônios estas me levando??
- Roubo qualificado, homicídio doloso... E suponho que também convinha investigar espionagem empresarial tendo na conta isto (abriu a gaveta com todos os desenhos) Vá!!! Que lhe parece? Já os encontrei.
Lúcio (enquanto o levavam): Isso é ridículo!!! (se acercaram Arthur, Harry e Ginny) Arthur!!! Graças a Deus amigo que estas aqui, olha querem me acusar de assassinato e não sei quantas coisas mais!!!
- Me parece que isso é seu – (lhe entregou o arquivo com os desenhos a Arthur).
Lúcio: Não o creias!!! Ginny, minha afilhada... (se acercou dela, Harry não o suportou e lhe deu golpes).
Harry: Não te ocorra tocá-la!!! Maldito assassino! (Ginny o segurou com firmeza e o separou de Lúcio, ficaram abraçados enquanto Lúcio murmurava em voz baixa).
Ginny: Já Harry... Já passou... Tudo vai ficar bem agora bebê...
Lúcio (desvairando): Não podem fazer isso a mim!!! Não sabem quem eu sou??? Eu sou o rei! O rei sempre joga até o final!!! Vocês são somente peões, Marina era um peão, Lilian era um peão e também James o era... Tive que desfazer-me deles!!! Sim, eu me desfiz de todos eles... Acreditaram que havia caído pela escada?... NÃO, tampouco James sofreu um acidente, com o de Lilian ai sim que não tenho nada a ver... O idiota do James estava tão cansado dela que aceitou com muito gosto minha sugestão de envenená-la! E tu Arthur, tu és o pior... A tirasse de mim!!! Tirasse Molly de mim!
Arthur: És um maldito bastardo! (Arthur começou a golpeá-lo, mais um policial os separou).
Harry (murmurou no ombro de Ginny): Minha mãe... Também...
Ginny sentiu como cálidas lágrimas caíam em seu ombro e o abraçou ainda mais forte enquanto Lúcio era levado a prisão. Arthur olhou pela janela para ver como o subiam na viatura e logo virou a ver sua filha.
Arthur: Não esperava sua ultima confissão... Isso facilita muito tudo, mas o faz mais doloroso também... Assim que o imbecil teve a ver com a morte de Lilian... Assim que minha pobre amiga terminou seus dias por causa da ambição desses dois estúpidos?
Ginny olhou seu pai com compaixão enquanto segurava Harry com firmeza, finalmente este se deixou cair no chão ficando ajoelhado frente a barriga de Ginny, a que se aferrou a ele com ternura.
Arthur: Filha crês que podemos conversar?
Ginny assentiu e logo mirou a Harry.
Ginny (apoiou sua mão na cabeça dele): Vens?
Harry se incorporou e passou os braços pelos ombros dela enquanto caminhavam até o escritório de Arthur. Ainda ficavam muitas coisas por dizer... Ainda ficavam muitos sentimentos para sair . Ginny se sentou no sofá e começou a chorar pela cena que acabava de presenciar, por isso e porque estava a ponto de falar com seu pai e esta vez estava disposta a dizer-lhe tudo o que havia guardado durante tantos anos. Harry segurou-lhe a mão. Ginny abriu os olhos e se encontrou com seu pai cheio de lágrimas. Lhe estendeu um papel e lhe disse ANTES LÊ POR FAVOR, ESTA CARTA ESTEVE TE ESPERANDO POR MUITOS ANOS, É O MOMENTO PARA QUE A LEAS.

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