Capitulo 32




O que no principio foi uma copiosa chuva desatou uma tormenta de incríveis magnitudes. Afortunadamente já estavam chegando, porem ambos estavam preocupados. A tormenta não parecia amenizar, ao contrario, em cada tramo do caminho se fazia pior e a chuva caía mais violentamente, se não chegavam logo sofreriam um acidente. Marcelo estava por sugerir para parar um pouco porque o barro do caminho era cada vez mais perigoso. De repente Ginny abriu os olhos e soltou um suspiro.
Ginny (lhe mostrou um terreno): É ali... Entra por aquele umbral e logo estaremos no Paraíso.
Harry estava sentado no sofá vendo o temporal que se havia desatado. Se acostou e recordou a noite que havia passado com ela em esse mesmo sofá... Se tão só nesse momento houvesse se comportado como um cavaleiro... A história deles não estaria cheia de momentos vazios e arruinados por ele, ela mesma havia recordado- com o álbum de fotografias vazio. Harry encheu essas paginas com as únicas fotos que tinha, as de seu casamento. Quando estava verdadeiramente triste se sentava e as contemplava até que conseguia encher-se de Ginny, e, se acaso não lhe alcançava, entrava em seu quarto e aspirava seu olor entre os lençóis. Havia tirado o quadro de seu pai, esse lugar era seu refugio e não queria que nem ele nem ninguém o perturbasse. Mirou de volta pela janela como as nuvens negras descarregavam toda sua ira na terra... Uma sombra o fez levantar-se de imediato e esconder-se detrás da porta... Que classe de pessoa chegaria assim com a chuva? Sem duvida um ladrão, alguém perigoso... Um homem se assomou e Harry lhe caiu a golpes. Enquanto o tipo gritava tirado ao chão caiu um raio e Harry levantou a cabeça para encontrar-se com uma pessoa completamente empapada... Uma pessoa que conhecia muito bem, uma pessoa a que havia esperado demasiado...
Ginny: Solta-o (se acercou e mirou fixamente a Harry que no momento abaixou a cabeça... Lágrimas, esses dois olhos que sempre a miravam frio estavam chorando tanto que o dilúvio que havia fora dali parecia um simples orvalho).
Harry (chorando): ...Ginny... (se incorporou e a mirou) ...voltaste..
Harry a tomou em seus braços e Ginny sentiu como um calafrio lhe recorria todo o corpo rogando que essa abraço não terminasse, passaram vários segundos até que seu cérebro raciocinou e a obrigou a apartar-se dele com força.
Ginny: Solta-me!!! Não voltes a me tocar!!!
Rony escutou o grito de Ginny e desceu as escadas com Conceição.
Conceição (correu a abraçá-la): Senhora, por fim a vejo senhora, senti muito a sua falta.
Ginny: Eu também senti Conceição.
Rony: E o senhor que esta não chão é???
Marcelo: O advogado da senhora Weasley e agora posso agregar o cargo de agressão aos que já tem o senhor Landetta.
Rony: Senhora Landetta todavia (Ginny o mirou furiosa) e em todo caso nós poderíamos alegar invasão de propriedade.
Ginny: Pois se ainda sou a senhora Landetta (riu irônica) estou em todo direito de vir aqui com quem me der vontade.
Harry (secando as lágrimas): Por suposto que estar em tua casa... Queres comer?... Queres dormir... Necessitas algo?...
Marcelo: Curioso, agora que o menciona a senhora necessita que você receba estes papéis.
Harry (dando-lhe os papéis a Rony): Isso pode esperar...
Ginny (pegando os papéis): NÃO! NÃO PODE ESPERAR NADA (se pôs em frente a Harry) LÊ-OS AGORA MESMO... CONCEIÇÃO (pegou semelhante grito que a assustou)...
Conceição: Que senhora?
Ginny: Quero... uma maçã...
Todos ficaram mirando Ginny enquanto Conceição ia a cozinha buscar a maçã.
Ginny: ...que me vêem?...Harryzito, carinho, porque não os lê melhor?
Harry: Não penso em ler isso.
Ginny: É muito teu problema, mas já tens a demanda assim que já vamos.
A cara de Harry se transformou completamente, se era precisa colocaria uma barreira humana, mas já era tarde, Marcelo já estava na porta, sem embargo Ginny o seguia no mesmo lugar.
Marcelo: Senhora que espera?
Ginny (envergonhada): este...
Conceição: Aqui esta sua maçã senhora.
Ginny (comendo): Agora sim, vamos.
Rony: Pois não, não posso deixar que vocês vão, porque se não se deram conta a chuva cai crucialmente, se saem podem se matar.
Marcelo: Isso é certo.
Harry: É certo, teu advogado o disse, é melhor que fiquem aqui durante a noite até que passe.
Ginny (irônica): Aqui? Tenho mais possibilidades que tu me mates do que morrer na tormenta.
Harry: Meu amor... (Ginny caminhou até a porta)... Se queres... Se queres eu durmo lá fora, mas por favor fica...
Rony: Que??? Harry estas loco? Não vês como esta chovendo?
Harry (se ajoelhou frente a Ginny): Por favor... Te prometo que durmo lá fora... Por favor fique... Não te exponhas assim por minha culpa.
Ginny (duvidando): Esta bem.

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