Capítulo repostado em 01/12



Hospital St Mungus



Harry olha para o loiro que continua o encarando inquisidoramente – o que foi? – o loiro pergunta mais uma vez – você sabe de algo que eu não sei e que deveria saber?



- Isso é assunto pra depois – Harry assume a sua postura profissional – agora eu preciso conversar com você – ele respira fundo – não leve a mal, mas eu estou aqui a trabalho e para o seu próprio bem e o da Hermione, então se você puder me contar o que aconteceu...



- Eu juro que eu queria – o loiro diz desanimado – mas eu não lembro de muita coisa.



- Vamos falar sobre o que você se lembra – Harry diz de modo sério – Malfoy, você ficou semanas sem dar notícias e eu te conheço, isso não é algo que você faria. Eu não sei o que aconteceu, mas eu sei que aconteceu alguma coisa e provavelmente foi alguma coisa grave. Você tem algum inimigo?



- Não – Draco diz depois de pensar um momento – quer dizer, eu sou um homem de negócios, sempre acontece de deixar algumas pessoas insatisfeitas, mas não posso dizer que fiz inimigos. Não que todos me adorem, mas...



- Compreendo – Harry diz – então vamos voltar a Joanesburgo, eu sei que você disse que não se lembra, mas vamos tentar. Tudo bem pra você? – Ele completa lembrando-se das instruções da amiga.



- Tudo bem – Draco respira fundo – eu quero tentar – ele olha para Harry – eu me lembro do dia em que eu cheguei.



- Conte tudo com detalhes – Harry pede – mesmo os que você ache serem insignificantes.



O loiro assente com a cabeça e continua – eu peguei a chave de portal e cheguei ao hotel onde eu tinha um quarto reservado...



Neste momento Harry o interrompe – quem sabia da sua viagem?



- Bem – o loiro pensa por um momento – a minha família, é claro, e algumas pessoas nas empresas – ele olha para Harry – você acha que tem alguém lá que pode estar envolvido?



- Não podemos supor nada – Harry diz – nem descartar, Draco. O fato é que aconteceu alguma coisa, então só o que posso dizer é que vamos investigar – ele encara o loiro – se você colaborar.



- Claro que eu vou colaborar! – Draco diz – por que eu não colaboraria?



- Então vamos continuar – Harry fala – você chegou ao hotel em Joanesburgo e foi à recepção, foi você mesmo que fez a reserva?



- Não – Draco diz meneando a cabeça – eu pedi ao Blaise que organizasse tudo e ele pediu para a minha secretária, como acontece todas as vezes que eu preciso viajar – o loiro olha intrigado para Harry – por que tantas perguntas?



- Como eu disse, algo aconteceu – Harry responde de modo enigmático – por favor, responda tudo que eu perguntar nos mínimos detalhes, isso é muito importante.



Draco suspira e assente com a cabeça, Harry continua – você então chegou ao hotel e passou pela recepção. Você se lembra se foi atendido por um homem ou uma mulher?



- Não – o loiro pensa um pouco – não posso realmente dizer que me lembro – ele olha intrigado para Harry – isso importa?



- Não sei dizer, Draco – Harry suspira, ele olha para o loiro – olha, eu sei que é chato e que eu posso até estar perguntando coisas sem sentido, mas eu preciso fazer isso, tudo bem? Você está sentindo alguma coisa?



- Estou bem – Draco diz – às vezes parece que eu passei muito tempo sem me alimentar e às vezes tenho alguns flashes, mas eu estou bem.



- Se você não estiver bem, eu paro – Harry diz – você falou em flashes, pode me falar mais sobre isso?



- São muito rápidos – o loiro diz – eu me vejo tentando chegar a lareira, me vejo andando pela Mandela Square e hoje eu disse para a Hermione que vi rapidamente o Snape.



- Foi porque foi ele que te encontrou – Harry diz, ele respira fundo e continua – olha Malfoy, eu vou fazer perguntas que talvez te deixem desconfortável e provavelmente não darei nenhuma explicação por enquanto – ele vê que o loiro quer falar, mas o impede – só me escute, está bem. Mesmo que eu não possa explicar agora, eu prometo que nós vamos descobrir o que realmente aconteceu, e mesmo que você se sinta desconfortável, eu preciso que você seja o mais sincero possível, esqueça por um momento que eu sou amigo da sua esposa.



- Tudo bem – o loiro diz, ele sabe que Harry é muito profissional, mas a frequência de vezes que ele está dizendo isso e frisando o fato de ter que esquecer que ele é amigo de Hermione definitivamente o está incomodando. No entanto Draco sabe que não vai adiantar nada questionar isso agora – vamos continuar – ele diz com um suspiro.



E assim o interrogatório continua com Harry sendo o mais minucioso possível e Draco ficando cada vez mais cismado com a postura do amigo, eles mal notam que Hermione chega.



- Tudo bem? – ela pergunta preocupada com a fisionomia visivelmente cansada do marido – eu falei que se você sentisse qualquer coisa era pra parar – a morena diz lançando a Harry um olhar parecido com aqueles que dava quando ele e Rony lhe pediam para copiar seu dever de casa.



- Eu perguntei pra ele se podia continuar – Harry se defende antes que a morena o azare – ele disse que estava tudo bem. Se ele dissesse que estava cansado, eu teria parado, eu juro! – ele olha para o loiro num pedido mudo de socorro.



- É verdade – Draco parte em socorro de Harry – eu quis continuar, eu quero continuar – ele olha para a esposa – quanto antes soubermos o que aconteceu, melhor.



- Eu sei que você quer – Hermione olha para o marido carinhosamente – mas você não pode se esforçar. Então como sua medibruxa, eu digo que isso acabou por enquanto – ela olha para Harry – você pode continuar outro dia, certo?



- Tudo bem – Harry diz aliviado, um pouco por não ter tomado uma bronca tremenda da amiga, um pouco porque ele já estava ficando desconfortável em ter que interrogar Draco. Estava sendo muito difícil para Harry não lembrar o que o ex-professor lhe contou – eu marco em outro momento, quando você estiver em casa – ele aperta a mão do loiro e dá um beijo na face de Hermione – você sabe que pode me chamar a qualquer hora se tiver algum problema – Harry diz e vê a amiga assentir com a cabeça antes de se retirar.



Assim que Harry passa pela porta Draco emite um suspiro de alívio, Hermione olha pra ele intrigada – você deveria ter dito que estava cansado – ela o recrimina.



- Não é isso – o loiro diz – é que eu nunca havia visto o Harry no modo auror. Será que ele sempre faz tantas perguntas assim? Eu devo dizer que fiquei meio constrangido.



- Eu nunca o vi interrogando alguém – Hermione diz pensativa – mas creio que deve ser normal – ela olha para o marido – quer que eu diga pra ele pegar mais leve com você?



- Não – Draco meneia a cabeça negativamente – ele pode ficar pensando que eu tenho algo a esconder, não seria legal.



- E por que ele pensaria isso, Draco? – Hermione sorri – o Harry sabe que você não teve culpa alguma do que aconteceu, basta ver o estado em que você chegou.



- Eu não sei – o loiro diz pensativo – mas a forma que ele me interrogou. Eu fiquei cismado, às vezes parecia que ele sabia de alguma coisa que eu não sei.



- Pode ser – a morena concorda depois de pensar um momento – talvez ele não queira dizer para não influenciar as suas lembranças. Agora você vai tomar as suas poções e dormir, quem sabe amanhã logo cedo o Neville venha e te dê alta.



- Não vai ser você? – Draco questiona afinal ela é medibruxa



- Ah não – Hermione diz – nos casos de parentes sempre é outro medibruxo. Sabe como é, pra evitar julgamentos parciais.



- Como se você fosse fazer um julgamento parcial – o loiro diz rolando os olhos – estou pra conhecer uma pessoa mais certinha.



- É o protocolo, querido – Hermione sorri – então agora você vai dormir direitinho pra que eu não tenha que azarar meu colega de trabalho se ele disser que você tem que ficar aqui por mais tempo.



- Não sei... – o loiro fala de forma indecisa – sabe como é, eu vou ter a minha mulher a meu lado e não vou nem poder tocá-la. Isso definitivamente vai me tirar um pouco o sono.



- Só mais um dia – a morena o consola – depois tudo vai voltar a ser como era antes – ela senta-se na cama ao lado do marido – agora durma – ela o beija – e amanhã iremos para casa...



XXXXX



Na Bulgária



Victor está com os policiais. Ele já leu o bilhete várias vezes, mas sinceramente o ex-apanhador não pode dizer que sabe exatamente o que fazer.



O policial olha para o apanhador e pode notar toda a sua apreensão. O pergaminho deixa instruções precisas que o dinheiro deve ser levado no dia seguinte ao meio dia ao Monastério de Rila, um conhecido ponto turístico trouxa. O policial é uma pessoa experiente, mas ele não precisaria ser pra concluir que o sequestrador pretende se esconder na multidão e escolhendo um movimentado local trouxa, ele sabe será mais difícil para alguém tentar detê-lo sem chamar atenção.



- E agora o que nós faremos? – Krum pergunta passando a mão pelo rosto. Ele não sabe o que fazer e para piorar seu homem de confiança ainda não deu nenhum sinal, assim que recebeu o bilhete sobre o resgate o apanhador enviou uma coruja a sua procura, mas até agora não recebeu nenhuma notícia.



- O senhor vai levar o dinheiro como pede o bilhete e nós vamos tentar capturar os sequestradores – o policial diz – e fazendo isso eles irão nos levar ao seu filho.



- Não! – Krum diz rapidamente – nós não sabemos quantos eles são, e se eles fizerem alguma coisa com o Igor?



- Senhor Krum – o policial diz – eu não disse que iríamos pegá-los na hora que eles buscarem o dinheiro. Nós vamos segui-los depois que eles pegarem o dinheiro, ninguém vai fazer nada que ponha o seu filho em perigo.



O búlgaro olha para o policial aliviado em saber que a segurança do seu filho é prioridade – e o que eu devo fazer? – ele pergunta



- Você vai seguir as orientações do bilhete a risca, vai fazer exatamente o que ele pediu e nós cuidamos do resto.



Neste momento a porta se abre e Victor Krum vê o seu homem de confiança chegando assoberbado. Não é preciso ser um gênio para saber que ele tem algo a dizer...



XXXXX



Na casa de Harry Potter



Harry luta para que Gina não perceba que ele está cismado, aliás, ele está muito cismado. Seu interrogatório com Draco Malfoy foi mais difícil do que ele esperava. Harry sempre pensou que era alguém altamente profissional, mas neste momento ele vê que não é, não quando se trata de pessoas que ele estima.



Amanhã ele irá falar com seu ex-professor, Harry definitivamente precisará da sua ajuda, ele não sabe se irá conseguir interrogar Draco novamente sem deixar transparecer alguma coisa. Quem sabe se o ex-professor fizer uma visita, Draco se abra com ele, ou talvez o velho morcegão das masmorras use a sua legitimência no seu pupilo, o que sinceramente Harry duvida, mas otimismo nunca é demais.



- Você está calado – Gina diz e Harry suspira, é óbvio que ela iria perceber, a sua esposa o conhece bem demais. Então ele olha pra ela, Harry sabe que não pode falar tudo, mas ele sempre pode falar alguma coisa principalmente sobre como se sente.



- É que eu fui interrogar o Malfoy e, bem, foi estranho – ele diz



- Imagino – Gina sorri. Ela sabe que seu marido pode ser bem enfático em um interrogatório – espero que você tenha se lembrado que ele não é um bruxo das trevas antes de entrar no modo auror – a ruiva diz encarando o marido.



- Eu tentei, ruiva – Harry suspira – mas você sabe como é, às vezes a gente precisa ser um pouco mais duro pra conseguir respostas e o Draco diz que não se lembra de nada.



- E você não acredita? – Gina pergunta intrigada – por que ele mentiria?



- Não é questão de acreditar ou não – Harry diz meio desconcertado – eu tenho sempre que supor que as pessoas podem estar escondendo algo, você sabe disso, faz parte do trabalho.



- É, eu sei – ela suspira e olha para o marido – mas eu aconselho você a não pegar muito pesado com o Malfoy a não ser que queira a Hermione chateada.



Harry olha pra esposa e fica em silêncio. Ele sabe que provavelmente Hermione vai sair dessa história mais do que chateada...



XXXXX



No hospital



Draco aguarda ansioso, faz alguns minutos que Neville o examinou, mas para ele parecem horas. O loiro não pode ver a hora de voltar para sua casa, abraçar as suas bruxinhas, dormir em sua própria cama. Ele se conteve para não dar ao medibruxo o seu olhar maligno e ameaçar uma azaração ou duas caso Neville diga que ele não está apto a deixar o hospital. Na verdade, Draco só se conteve porque sabe que se ele sequer pensar em fazer algo parecido as consequências com Hermione serão ainda piores.



Ele vê Hermione entrar pela porta – e então, eu posso ir? – o loiro pergunta ansioso



- Agora eu sei quem a Lizzie puxou com a ansiedade dela pra ganhar uma varinha – Hermione sorri.



- Ela é a filhinha do papai - Draco rebate – e então, podemos ir pra casa?



O semblante de Hermione fica sério – sim Draco, nós podemos. Mas existem algumas recomendações, você chegou aqui muito desnutrido e desidratado, seu estado embora não fosse de alguém que corria risco de vida naquele momento, inspirou muitos cuidados e você ainda vai precisar se cuidar muito.



- Eu faço o que for preciso – ele diz – eu só quero ir pra casa.



- Pode ter certeza que você vai fazer – Hermione retruca sorrindo – mas eu digo que se você sair um milímetro fora da linha, eu interno você antes que você possa pensar em argumentar. Vamos pra casa...



XXXXX



Na casa de Severo Snape



O mestre de poções acordou cedo. Ele está preocupado, no entanto as suas preocupações não são a respeito do que aconteceu com Draco Malfoy ou o estranho acidente envolvendo a secretária do seu ex-aluno. Isso o preocupa, é verdade, mas neste momento a sua angústia se deve a outro motivo. Ele tem uma festa de aniversario infantil para ir em alguns dias e ele não tem a mínima ideia do que dar de presente para a pequena dama.



Snape ainda não acredita que irá a este evento. Ele sabe que a sua presença vai causar uma verdadeira comoção, no entanto o mestre de poções sabe que esta é uma oportunidade excelente para tentar descobrir alguma coisa e, diabos, ele tem que admitir que mesmo que isso tudo não estivesse acontecendo, ele seria tentado a aceitar o convite que a caçula dos Malfoy tão gentilmente lhe enviou.



Ele está se preparando para sair na difícil missão de comprar um presente quando alguém bate na sua porta. Isso vem acontecendo mais vezes do que ele gostaria nos últimos tempos, o mestre de poções vai abrir já tendo uma ideia de quem seja.



- Isso está virando hábito, Potter – ele diz com ironia – como você consegue fazer o seu trabalho sem a minha ajuda?



- Normalmente eles não envolvem seu aluno favorito – Harry rebate – eu fui interrogar o Malfoy ontem e – ele suspira – foi difícil



- Você conseguiu alguma coisa? – Snape pergunta.



- Nada muito concreto – o menino que sobreviveu diz – ele diz que não se lembra de nada e eu como auror tenho que manter uma certa desconfiança, mas aí eu lembro que eu convivo com ele há mais de dez anos e que ele é o marido da Hermione e bem, foi difícil



- Você já disse isso antes, Potter – o ex-professor diz com azedume – e se me permite, eu solicito que seja breve, eu estava prestes a sair.



Harry olha meio desconcertado para Snape, segurando a vontade de perguntar o que ele tem pra fazer que seja mais importante do que resolver o mistério a respeito do que aconteceu com Draco, então ele diz:



- Desculpe incomodar, eu serei breve. É que como eu já falei, foi difícil interrogar o Malfoy. Eu nunca sei quando estou pegando pesado ou se na verdade eu estou sendo condescendente por ele ser o marido da minha amiga. Ele disse que não se lembra e eu estou seriamente tentado a acreditar e eu fico pensando se isso se deve ao fato da minha convivência com ele. Por outro lado algo me diz que caso o Draco venha a lembrar da mulher misteriosa, ele não iria falar comigo a respeito por razões óbvias. Então eu fiquei pensando que talvez o senhor possa ser alguém em quem ele confiaria o bastante para falar, caso recorde alguma coisa referente a ela.



- Não sei se tenho ainda esta intimidade, mas vale à pena tentar – Snape diz – eu só acho que não seria adequado por enquanto. Eu acredito que o senhor Malfoy realmente não se lembra, então penso que seria mais correto dar um tempo para que ele se lembre de alguma coisa – ele parece pensar um minuto – eu fui convidado para o aniversário da caçula dos Malfoy e talvez esta seja uma oportunidade para sondar alguma coisa a respeito – ele para de falar ao ver que neste momento Harry se encontra boquiaberto. Snape quase sorri – o que foi, Potter? É algo que te assombre o seu velho professor de poções ser convidado para uma festa infantil?



- Não tanto quanto o senhor aceitar o convite – as palavras saem da boca de Harry sem que ele tenha controle.



- Digamos que eu tenho os meus motivos e vamos deixar por isso mesmo – Snape diz nada disposto a dar explicações sobre a sua ligação com a pequena dama – a propósito – ele diz num impulso – se eu não estou enganado, o senhor tem filhos, estou certo?



- Dois – Harry diz sem entender – eu tenho um casal James e Samantha.



- Então se não for muito incomodo, o senhor poderia me sugerir algo para comprar para a filha dos Malfoy? – Snape diz meio sem jeito tentando ignorar o estarrecimento que surge na face do seu ex-aluno – eu sei que não é apropriado chegar neste tipo de evento de mãos vazias e sinceramente eu não entendo muito destes assuntos infantis. O que uma jovenzinha como a caçula dos Malfoy poderia gostar?



Demora alguns segundos para que Harry perceba que não foi levado para alguma espécie de universo paralelo, conseguir segurar seu queixo e balbuciar – não é incomodo nenhum, professor. Eu poderia lhe dar com prazer algumas sugestões



- Não sou mais seu professor, Potter – Snape fala acidamente – mesmo assim obrigado...





NOTA DA AUTORA



Capítulo novo chegando, desta vez demorei um pouquinho mais pois as aulas remotas começaram e estão ocupando praticamente todo o meu tempo. É sério, pessoal, nunca pensei que trabalharia tanto sem sair de casa. Mas vejam o lado bom não demorei meses como acontecia antes.



Espero que tenham gostado. Bjos e até o próximo. E pra não perder o costume, quem puder deixar uma palavrinha vai me deixar muito feliz.



Se cuidem e quem puder fica em casa.


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