Conselho das Casas





Capítulo Treze
Conselho Das Casas


Após os jantar, subi para meu quarto para trocar de roupa, colocar meu uniforme para ir para minhas rondas. A ausência de Draco no jantar chamou seriamente minha atenção, também não tinha visto Miguel. Ah, não. Miguel soube do Draco! Meu Merlin, nem pense numa coisa dessas. Seria um crime passional, onde Córner sairia morto e Malfoy condenado a um beijo delicioso de um Dementador. Esses devaneios ainda me matam.

Terminei de me arrumar e sai do quarto, coloquei minha varinha no cós da minha saia e desci as escadas rapidamente, passei pela porta do quarto de Draco. Por um momento, parei em frente. Lentamente, encostei na maçaneta, respirei fundo e voltei a descer as escadas. O que estava acontecendo comigo?! Quando se tem Miguel Córner para se exibir para todos, deixe Malfoy para lá – pensamentos assim que me deixam ainda mais confusa.

Na metade do caminho para minha área de ronda, ouvi meu nome. Era Ana Abbott, a monitora da Lufa-Lufa. Correu até mim e cruzou os braços.

- Terá uma reunião agora, Granger. Querem que você participe como todos os monitores. – Meu queixo caiu.

- A-aquele treco de con-con – Gaguejei.

- É, o Conselho das Casas. Será na sala da professora McGonagall. Eu vou chamar os outros. – Cai nos ombros passando a língua nas serras dos meus dentes. Respirei fundo, fechei os olhos lentamente e pensei em todos que encontraria ali: Harry, aquele que eu não quero ver tão cedo, Ron, aquele que não quer me ver tão cedo, Draco, aquele que desejo ver tão cedo, McLaggen, apenas para completar esse Quarteto Fantástico.

Andei em passos rápidos, ficava me perguntando como seria recepcionada. Se for com pedras ou com flores, ou nenhum dos dois jeitos, apenas um "está atrasada". Era quase certeza que seria desse último jeito. A sala de McGonagall era a única iluminada, era a única que vinha uma alta conversa de dentro. A porta estava aberta. Coloquei minha cabeça para dentro e vi que tinha transformado aquela, aparentemente pacata sala de Transfiguração, em uma festinha para adolescentes que não tem absolutamente nada para fazer de útil em suas vidas.

Bebida e comida a vontade, uma música bem baixa que não sabia de onde estava saindo. Cruzei meus braços erguendo uma sobrancelha. Fui recebida por um tal de Antonio Goldstein.

- Agora, só faltam mais dois manés pra completar. – Tinha um jeito estranho de se portar, mas era "fofinho".

- Mas o que é isso? – Meus olhos percorreram tudo e todos.

- É uma reunião, ué. – Estava com uma caneca de cerveja amanteigada na mão.

- Essa não é a minha idéia de reunião. – Dei uma risada no final, olhando todos ali.

- Sabe, a minha também, não. Olha, uma coisa em comum entre nós, podemos dar as mãos e seguirmos felizes pelo mundo – Ri. - Você é a Hermione Granger, não é? – Concordei com a cabeça, olhando para Draco que estava quase sendo assediado pela vaca completa da Pansy Parkinson. – Antônio Goldstein.

- Eu lembro de você, era da AD. – Comentei me virando para ele, ignorando aquele show que aqueles dois patéticos estavam fazendo.

- Eu acho que esses serão melhores que aquelas reuniões pela-saco da McGonagall. A sala fedia a formol, ela dava instruções de como abordarmos casais se pegando nos corredores, como pegar pobres crianças do primeiro ano ando desprovidas de mapas pela escola, e assim vai a imensidade da lista de coisas inúteis. – Era extrovertido de mais.

- Praticamente cães de policiais. – Voltei a cruzar os braços.

– Cães policiais, porém charmosos. – Ri com a cara que ele fez. – Nossa, como tem pessoas que se acham a última bolacha exageradamente recheada do pacote.

- Está falando de quem?

- Do McLaggen. Ah, foi mau, é seu ex, né? – Como ele sabia?

- Não, tudo bem. Eu também acho ele um pouco exibido. – Suspirei.

- Vai ficar aí na porta? – Andou até o meio da sala. – Bebe alguma coisa? Ah, claro, você não vegeta. – Eu só ria, me serviu uma caneca de cerveja amanteiga. Quando olho, Ernesto Macmillan entra pela porta junto com Ana Abbott. Tinha me esquecido dele, corrigindo: é o Quinteto Fantástico. Ao me ver, abriu um pequeno sorriso e andou até a minha direção. Queria me tacar da primeira janela que vi.

- E aí, Goldstein? Hermione... – Eu abri um sorriso falso. – Reunião completamente diferente do que eu estava pensando.

- É, eu também. – Comentei mirando meus olhos para todos os lados.

- Ainda está com o Córner? – Agora olhei para Ernesto, tinha um sorriso malicioso nos lábios. Senti um braço levemente me puxar.

- Dá licença, Macmillan, eu tenho que ver alguma integração das casas, para que a Hermione – Pensou me arrastando levemente da sua frente. – Faça a integração. – Para minha salvação, Antonio tinha inventado uma das piores desculpas que eu tinha ouvido. Francamente, podia ter saído coisa melhor. Arrastou-me até o outro lado da grande sala.

- Valeu, você me tirou dele.

- Eu tava vendo que você não tava muito a fim de ficar ouvindo aquele cara. – Apenas ri. - Parece que irá começar. – Disse olhando para cima de meus ombros.

- E já não começou?

- É, eu também pensava isso. Olha, mais uma coisa em comum! – Ri. Fomos até o meio da sala, onde tinha o número exato de cadeiras para cada pessoas naquela sala. McLaggen pediu que sentasse por ordem de casas. Percebi que Ron nem ergueu seu olhar para mim. Todos aos seus lugares, pediu silêncio tomando a frente do grupo.

- Olá a todos, acho que agora não falta ninguém. – Observou todos naquela sala e consentiu com a cabeça. – Acho que vocês já me conhecem, lógico... – Riu, alguns também riram. Acho que sou a única que percebeu que pessoa mais exibida, difícil de se encontrar?! – Como escolhido por McGonagall junto com o Potter e o Goldstein, seremos os representantes dos monitores e dos alunos diante de Dumbledore.

- Ah é? E porque só escolheram alunos da Grifinória? – Perguntou Malfoy cruzando os braços, num som tom de desprezo.

- Não sei. Pergunte para McGonagall, mas eu acho que seja porque os Grifinórios são os mais qualificados em questão de liderança.

- Lógico, o Potter tem que ser o líder em tudo! – Virou os olhos.

- Malfoy, se você tem alguma critica a fazer, fale com McGonagall. – Disse Harry rapidamente, antes que o loiro soltasse mais besteiras.

- Pode deixar que irei sim, Potter. – Vi os olhares mortais que trocavam.

- Bom, – Continuou McLaggen. – Reuniões como essas aconteceram de quinze em quinze dias e todos os problemas terão que ser passados numa folha escritos para que um de nós três mande para McGonagall.

- E do que temos que escrever? – Perguntou Ernesto.

- Tudo que acontecer nas rondas. McGonagall quer um controle de tiragem de pontos porque o ano passado, pareceu que abusaram desse direito. – Todos os olhares miraram em Malfoy e Pansy.

- A cada quinze dias teremos que escrever?

- Isso. Cada monitor chefe da casa deve fazer um relatório separado e depois, analisarem juntos para fazerem um só.

- Que idiotice. – Soltou Malfoy. – Se McGonagall não dá conta de coordenar a escola inteira, imagina nós.

- Malfoy, cala a boca. – Soltei como se fosse automático, todos miraram seus olhares em mim. Vi o olhar surpreso do loiro que consentiu mirando seu olhar em outro ponto.

- Acho que é só isso. Todos entenderam? – Todos concordaram. – Bom, que a reunião continue. – Disse num tom irônico. A música voltou a tocar, todos voltaram a conversar. Logo, Antonio veio até mim.

- Só você para calar a boca do Malfoy. – Comentou.

- E olha que parece que ele está me ouvindo. – Ri.

A reunião durou mais duas horas, até um toque de recolher do Filth mandou que todos voltassem para suas casas. Todos os monitores foram juntos para as masmorras. Como meu quarto era uns últimos, enrolei um pouco mais lá fora. Confinada, era uma coisa que eu não queria. Encostei na maçaneta mas me assustei com a mão de mão sobre a minha, apertando fortemente.

- Draco, me solta, está me machucando. – Com sua força, ele me empurrou para dentro do quarto e fechou a porta. Cai sentada na cama, se aproximou colocando as mãos apoiadas na cama, ficando próximo do meu rosto.

- O que está dando em você?! – Perguntou e eu ri.

- Oras, estou te tratando como eu sempre te tratei.

- Ah, lógico. A fato de quase transarmos não tem nada a ver, não é? – Fechei meu sorriso.

- A gente nunca...

- Não mesmo, mas quase lá, não? – Aproximou-se ainda mais, quase encostando em meu rosto. – Cuidado com o que você faz, Hermione, pode ficar sem mim... – Saiu de perto de mim e saiu do quarto batendo a porta. Ao sair, dei uma pequena risada e balancei a cabeça de um lado para o outro.

Idiota. Pensa que é o último homem do mundo. Agora deu para ficar ofendido só porque estou o tratando do mesmo modo que sempre tratei. Meu Deus. Não, Hermione, não fique pensando nisso, o Draco nunca poderia estar dizendo a verdade quando disse que estava te amando. Se eu lembro bem daquelas palavras, a entonação com que disse era... Não. Hermione, você às vezes consegue ser tão idiota.

***

Era sábado. Um delicioso sábado gelado. Passei a manhã dormindo, tendo leves sonhos, despreocupada com alguns compromissos que tinha arrumado durante a semana. Um desses compromissos era uma ida a Hogsmeade com Miguel, apenas as quatro da tarde. Estava completamente desanimada. Pensava que se eu fosse, ida dar merda e não queria nem saber. Nunca liguei pra essas idiotices de adivinhações, mas estava com um pressentimento muito além dentro de mim.

Meio dia, fui para o almoço servido sempre pontualmente. Almocei com as meninas, conversando sobre muitas coisas praticamente inúteis. Todas elas iam estudar, sabiam que tinham uma prova de Aritimancia na segunda e estavam preocupadas. Já eu, quis saber era de dormir mais um pouco, ou talvez dar algumas voltas pelo castelo e encontrar algum loiro que me distraia.

Passei pelos arcos que dão acesso ao jardim, passeie por quase todo o castelo. Num dos corredores, já desistindo de tanto procurar, encontrei um casalzinho nada discreto atrás de uma estatua. Passei em passos silenciosos até reconhecer aquele cabelo platinado e aquelas mãos tardas sem nenhum pudor aparente.

Desgraçado. Tá ferrado na minha mão e essa vaca também. Pode deixar que quanto mais ele reconhece aquele território, mais fortes serão os tapas que voarão na sua bochecha pálida. Cruzei os braços e apenas observava num olhar incrédulo. Vi que não paravam mais, vi que estavam passando dos limites.

- Sabiam que depois de três minutos sem ar, o cérebro morre? – Perguntei num tom alto. Quando aquelas duas enguias se separaram, reconhecia o lindo rostinho desgraçado de Fibby Scott. Sim, irmã de David Scott, amiga de Gina Weasley, namorada de Harry Potter, se pegando com Draco Malfoy, aquele loiro que nunca mais voltará a ver o sol nascer.

- Granger, cai fora. – Disse Malfoy voltando a dar beijos em Fibby.

- Não, Malfoy, não vou cair fora. Essa é uma área dos primeiros anos, sabiam disso? – Fibby pedia para Draco parar mas, aquele idiota, não estava ouvindo nenhuma de nós duas. – Malfoy!

- Olha aqui, Granger, eu sou Monitor Chefe da Sonserina, então, não venha me dar ordens. – Tinha se aproximado de mim, ainda estava segurando na mão de Fibby que se arrumava deslumbrada.

- Scott, vai dar uma volta. – Pedi olhando fixamente nos olhos de Draco.

- O que deu em você pra me dar ordens, Granger? – Perguntou indo à frente de Draco, cruzando seus braços e levantando uma de suas sobrancelhas.

- Se você zela por esse seu lindo rostinho, cai fora. – Ameacei, agora olhei em seus olhos, desejando que alguma força divina me segurasse para não pular em seu pescoço.

- Faz o que ela tá dizendo, Celina. – Olhei confusa para Draco assim como Fibby.

- É Fibby, Draco. – Corrigiu sorriso e lhe dando um beijo.

- É, tanto faz. – A menina fechou a cara e saiu com os braços cruzando, lançando maldiçoes mentalmente sobre mim. Quando vimos que aquela garota estaria longe dali, onde nem orelhas extensoras poderiam ouvir, dei um forte tapa em seu rosto. – O que deu em você?!! – Perguntou colocando a mão no local que estava rosa, com as marcas de meus dedos.

- É assim? – Perguntei o encostando na parede, quase o enforcando.

- Você mesma confirmou que "Draco Malfoy não é nada para Hermione Granger"! E aliás, nem sei o porquê de estar te escutando, não temos nada, nunca tivemos e nunca iremos ter. – Disse as ultimas palavras se soltando de mim e voltando ao corredor. – A não ser que você esteja com ciúmes.

- Ciúmes? Pelo amor de Deus, Malfoy, nunca teria ciúmes de você! – Isso, negue até a morte mesmo sabendo que está se remoendo de ciúmes por dentro.

- Tá, tá. – Cruzou os braços e respirou fundo. – Acho que eu vou atrás da Tracy.

- É Fibby. – Corrigi sem paciência.

- Que seja. – Voltou a andar. – Ah – Voltou e parou na minha frente. – pode deixar, Hermione, eu ainda te amo. – Sorriu maliciosamente e me roubou um leve beijo. Quando virou de costas, limpei minha boca com a manga do casaco. Cruzei os braços e voltei a andar sem um rumo tão certo.

Cretino. Mais um motivo para acabar com aquelas idiotas.

**
Heeey pessoal... Aki eh a Naah... vim dar o “ar da graça”, como diz minha companheira juuo, e venho também com um capitulo novoooo.. eeeeeeeeeeeeeee... Comemorem comigo pessoal.. Não me deixem no vácuo...! \o/

O meu não comparecimento a fic se diz a minha falta de comunicação e imaginação para se fazer um depoimento decente... Por isso que a escritora dessa fic eh a Juuoo pq se dependesse de mimm.. ui ui uii...

Chega de enrolaçãoo vaai.. Muuuuuuuuiito obrigado a TODOS que lêem a fiic. É tão emocionante pra nós (eu e juo) que vcs nem fazem idéia! MAIS DE 1000 VISITAS CARAY.... isso eh lindoooo!!!!

AMAMOS TODOS VCS.!

Até a próxima att... q vai ser soh qdo a juoo voltar.. jah q ela não me mandou o próximo capitulo betadoo.. culpem ela.. não euu!!! ;D

Bjoooo pessoaaaas!!!

Naah e juuoh!

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Comentários (1)

  • Flor do Inferno

    shaushuahsuash ciumenta essa Mione kkkkkk ela está caidinha pelo o Malfoy e nem está percebendo isso, Harry é um idiotãããoooooooooo nessa fic, o OH !!! Nossa Mione já pegou o Ernesto, Miguel, Draco e Comarco, nossa, logo logo ela está caindo nos braços do harry kkkkkkk amando essa nova mione que fods, mas ainda acho que ela está gostando demais do Draco kkk  torcendo por eles, i love Dramione

    2014-02-04
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