Capitulo XXVII



Assim que apresentou a denúncia, Gina caminhou para o mercado. Tinha a impressão de que tanto ela como Luna precisariam ficar calmas, e pensou que uma boa comida iria bem. Comprou espaguete, almôndegas de carne e vários doces.


 


Enquanto esperava  que lhe dessem as coisas, tentou não rir. A brigada das fofoqueiras se aproximava dela, cochichando e olhando a de forma estranha.


 


A senhora Metz, uma individua bastante gorda, a cumprimentou.


 


—Olá, Gina. Achei que fosse você.


 


—Olá. — disse, devolvendo a saudação a mais fofoqueira de todas— Acha que teremos outra tempestade de neve?


 


—Pior. Será de gelo — respondeu, movendo a cabeça— Ouvi na rádio. Já estamos em fevereiro, mas o inverno não tem intenção de terminar nunca. Surpreendeu ver você aqui há estas horas.


 


—Não há muitos clientes. — declarou, enquanto pagava suas compras— Todo mundo está hibernando.


 


—Sei o que quer dizer. Mas acredito que encontrou um bom negócio na velha casa dos Barlow, não é?


 


—Sim. — respondeu, apoiando a bolsa no quadril— A reforma vai indo muito bem. Será um lugar lindo quando tivermos terminado.


 


—Nunca pensei que veria o dia em que alguém se incomodasse em arrumá-la. Claro, que jamais pensei que Harry Potter retornasse a cidade. —comentou, com olhos brilhantes e cheios de curiosidade — Suponho que as coisas foram boas para ele no sul.


 


—É o que parece.


 


—Nunca se pode ter certeza com os Potter. Sempre te surpreendem com uma. Lembro quando Harry bateu com uma caminhonete quando ainda não tinha licença para dirigir. Isso foi pouco depois que seu pai morreu, se não me recordar mal. Sempre foi um selvagem e sempre o será. Perseguia as garotas, procurava brigas, e corria a toda velocidade com a motocicleta que comprou. Houve um tempo em que cada vez que havia um problema, um dos Potter estava envolvido.


 


—Os tempos mudam, eu acho.


 


—Nem tanto, não. — riu — O Vi algumas vezes desde que retornou, e continua tendo o mesmo olhar. Um passarinho me disse que esta interessado em você.


 


—Pois seu passarinho tem razão. E eu também me interesso por ele.


 


A senhora Metz riu com vontade.


 


—Terá que tomar cuidado com ele. Não acredito que seja fácil de se conviver. Era um menino mau, Gina. Os meninos maus se transformam em homens perigosos quando crescem.


 


—Bem, sei. — sorriu — Penso que é uma das razões pelas quais eu gosto dele. Tudo sairá bem, senhora Metz.


 


—Eu sei. — riu.


 


A senhora Metz se dirigiu então ao dependente.


 


—E você, deixe de nos olhar e me atenda. Desse jeito nunca ira virar um homem tão perigoso para chamar a atenção de mulheres como aquela.


 


Encantada e divertida com seu encontro, Gina caminhou rua abaixo. Pensou que, a final de contas, não era tão ruim o lugar e saudou com a mão um vizinho que fez o mesmo do outro lado da rua. As calçadas estavam mal cuidadas, rachadas pelas raízes das árvores e pelo gelo; a biblioteca só abria três dias na semana; e a agência de correios fechava a tarde. Mas, apesar de tudo, ou talvez por isso, era um bom lugar. Embora não acreditava que Harry se dava conta disso.


 


Ao chegar à esquina, virou pela rua principal. O filho pródigo tinha retornado, sem que o recebessem com festas e cumprimentos. E quando partisse de novo, faria-o igualmente em silêncio. Não despertaria nada, talvez algum comentário na agência de correios ou algumas palavras na casa de algum vizinho. Mas a vida seguiria como  sempre.


 


Só esperava que ela também.


 


Dirigiu-se para a loja e  disse para si que era melhor viver o presente, desfrutar enquanto pudesse. Não devia pensar em um hipotético futuro. Sempre tinham sido suas normas, e queria manter-se fiel a elas. Só tinha que segui-las. E encontrou uma boa desculpa para passar  pela casa dele mais tarde, passar um tempo com ele, aproveitar melhor.


 


Tirou as chaves do bolso, contente com a idéia, e subiu as escadas carregando as compras.


 


Se não tivesse estado perdida em seus pensamentos, se não se deixasse levar por suas sensações sobre Harry, talvez teria notado. Muito tarde viu que tinham arrancado a porta das dobradiças, embora alguém a tinha deixado em seu lugar. E a surpresa fez que permanecesse ali, sem fazer nada, durante uns segundos.


 


No breve instante em que se virava para sair correndo, Draco afastou a porta e a jogou no chão. Em seguida a agarrou pelo pescoço.


 


—Perguntava-me que cadela chegaria antes. E foi você. Desejava colocar minhas mãos em você faz tempo.


 


Seu hálito cheirava a álcool barato.


 


Apertou os lábios contra sua orelha, excitado por sua resistência.


 


—Vou mostrar a você  como é um homem de verdade. Arrancarei essa sua roupa sem estilo e farei que tenha uma experiência maravilhosa.


 


Com a mão que tinha livre, começou a acariciar seus seios. Gina estava tão assustada que durante uns segundos o medo a cegou.


 


—Acho que vou provar o que já provou aquele bastardo do Harry Potter. E depois, arrebentarei  sua cara, para que ninguém possa chegar a pensar que uma vez foi uma mulher bonita.


 


Arrastou ela para o interior da casa. O horror do que podia acontecer a assaltou com força. Tentou resistir. Tudo o que tinha comprado se espalhou pelo chão, e seus saltos escorregaram sobre a superfície da porta.


 


—Se Luna aparecer, farei o mesmo com ela. Mas primeiro penso me divertir com você.


 


Puxou seu cabelo com força, e quando ela se queixou, ele sorriu. Gostava de causar dor.


 


Então, Gina lembrou que ainda tinha as chaves na mão. Agarrou a mais larga com força e jogou o braço para trás com tanta rapidez como pôde, esperando cravar a chave em seu rosto.


 


Draco gritou como um cão ferido e afrouxou sua presa. Ela aproveitou a oportunidade para sair correndo escada abaixo, na certeza de que ele podia recapturar ela em qualquer instante. Pouco antes de chegar ao final tropeçou e caiu sobre seus joelhos. Olhou para trás, amedrontada.


 


Então o viu na escada, com uma mão no rosto enquanto o sangue corria entre seus dedos. Gina se levantou como em transe e caminhou lentamente até que chegou à cafeteira. Respirou profundamente, cheia de pânico, e entrou. Depois, fechou a porta a suas costas, sem notar que uma das mangas de seu casaco estava pendurada, sem ser consciente dos rasgões e do sangue que manchava suas calças.


 


Luna deixou cair a bandeja que levava nas mãos, atirando tudo ao chão.


 


—Gina! Meu Deus!


 


—Acho que deve chamar Carlos. — conseguiu dizer, com lentidão — Draco está na escada de minha casa. Acredito que o feri. Tenho que me sentar...


 


Ed, que  tinha escutado tudo, correu ao encontro de Gina para ajudá-la.


 


—Chame Carlos agora mesmo. Vamos, Gina, se acalme. Respire profundamente. Assim, boa garota.


 


Depois, olhou com irritação aos seis vizinhos que se encontravam no local e disse:


 


—E vocês, o que estão esperando? Vá alguém  segurar esse canalha para o xerife. Você, Horacio, se levanta dai e traz um copo de água para a garota.


 


As ordens firmes do Ed colocou todo mundo em movimento. Satisfeito, continuou tranqüilizando Gina. Tirou um cigarro do pacote que levava no bolso e o acendeu com um fósforo de cozinha. Depois de aspirar uma larga baforada, sorriu e disse:


 


—Bem, sua cor já esta voltando. Espero que tenha ferido ele bastante, querida.


 


Quando se encontrou sentada no escritório do xerife, esquentando as mãos com o café que Denis tinha preparado, Gina pensou que já tinha passado o pior. Tudo tinha ocorrido tão depressa, que não tinha tido tempo de pensar. Mas o medo tinha desaparecido, e tinha retornado seu bom julgamento.


 


A seu lado se encontrava Luna, sentada e sem dizer nada. Denis caminhava de um lado para o  outro, como um boxeador preparado para a briga. Quanto ao Carlos, encontrava-se em sua mesa, preenchendo um relatório com frieza.


 


—Sinto ter que pedir que me conte isso tudo outra vez, Gina. — disse — Quanto mais clara seja sua narração dos fatos, mais fácil será detê-lo.


 


—Não se preocupe. Já me encontro muito melhor. Eu gostaria de deixar tudo claro de uma vez. — De forma inconsciente, levou as mãos a sua calça destroçada. Os joelhos ardiam bastante, tanto pelo anti-séptico que Ed lhe tinha aplicado como por sua dura topada com o chão.


 


— Posso...


 


Deixou de falar quando viu que a porta se abria. Durante uns segundos não viu nada além do rosto de Harry. Um rosto pálido, duro como uma rocha. Seus olhos verdes brilhavam com ódio, como se estivesse disposto a assassinar alguém.


 


Seu coração começou a pulsar mais depressa. E antes que pudesse se levantar Harry chegou perto dela, levantou-a e se fundiu com ela em um longo abraço que esteve a ponto de triturar suas costelas.


 


—Você esta bem? Está ferida? —Sua voz soava insegura. Nem sequer podia pensar. No momento em que soube que a tinham atacado, o terror o dominou. Quando a abraçou, seu corpo estava gelado pela tensão. E talvez por isso, Gina começou a tremer.


 


—Estou bem, de verdade. Eu...


 


A voz dela estremeceu, não pôde terminar a frase. Gostaria de fazer amor com ele naquele momento.


 


—Ele a fez algum mal? —perguntou, acariciando seu cabelo— Tocou em você?


 


Gina não era capaz de responder. Limitou-se a apertar o rosto contra seu ombro.


 


Harry olhou para Carlos, com olhos ardentes como tochas.


 


—Onde ele está?


 


—Sob custódia.


 


Harry olhou para as celas, que se encontravam na parte de atrás.


 


—Não está aqui. — disse o xerife, com tranqüilidade — Não poderá encontrá-lo.


 


—Acha que pode me impedir?


 


 Rony que tinha chegado logo atrás de Harry, colocou uma mão sobre seu ombro.


 


—Por que não se senta?


 


—Me deixe em paz.


 


—Ele agora, é problema da lei. — explicou Carlos.


 


—Que a lei vá para inferno, e você com ela. Quero saber onde  ele está.


 


Denis sorriu com malícia, preparado para a ação.


 


—Tampouco me importaria pôr minhas mãos nele. Sempre detestei  aquele canalha.


 


—Cale boca. — murmurou Rony, olhando para Luna.


 


—Continue com suas estúpidas leis. — disse Denis — Neste assunto, apóio Harry.


 


—Não preciso de sua ajuda. — disse Harry — E quanto a você, Carlos, será melhor que saia do meu caminho.


 


—Não penso em fazer tal coisa. E agora, sente-se ou terei que colocá-lo em uma cela.


 


Tudo ocorreu tão depressa que Gina mal teve tempo de se afastar, quando Harry se levantou como impulsionado por uma mola e agarrou seu irmão pela camisa. Até então sempre o considerou uma pessoa fria e capaz de controlar qualquer situação, mas estava enganado; as coisas que gritavam um com outro, se por acaso fosse pouco, estava consciente de que o sangue podia correr em qualquer momento.


 


—Parem. — disse, em voz apenas audível — Parem! Parem de uma vez!


 


Desta vez, o tom surpreendente de sua voz fez que Harry parasse antes de golpear seu irmão. Quatro homens a olharam ao uníssono, como estátuas em metade de uma batalha.


 


—Estão se comportando como crianças. Pior que crianças. Que bem farão batendo nele? Que típico. — disse, contrariada — É o típico comportamento que se espera de  um bando de trogloditas. Grandes heróis. Eu não penso em ficar aqui enquanto brigam.


 


Pegou seu casaco.


 


—Sente-se, Gina. — disse Harry — Sente-se. OH, Meu Deus, feriu suas mãos...


 


Harry a levou para cadeira de novo e beijou a palma de suas mãos. Aquele gesto carinhoso tranqüilizou o resto dos Potter.


 


—O que espera que eu faça? — perguntou ele, frustrado — Como quer que me sinta?


 


—Não sei. — respondeu, nem sequer ela mesma sabia o que sentia — Só quero terminar de uma vez com isto. Por favor, deixe que Carlos me diga o que tenho que fazer para poder ir embora.


 


—Muito bem. — a soltou — Faça o que considerar adequado.


 


Gina aceitou a xícara de café que Rony lhe ofereceu. Carlos começou a fazer perguntas, e ela respondeu. Harry escutou com atenção e depois, partiu sem dizer uma só palavra, um ato que Gina compreendeu sem dificuldade.


 


—Carlos, pode me dizer o que devo esperar a partir de agora?


 


—Meu ajudante a chamará quando terminarem de cuidar de Draco no hospital. Ele será transferido para outro lugar. Ele quebrou a liberdade condicional e não cumpriu a ordem, acho que desta vez o condenarão.


 


Carlos olhou para Luna e se disse que era uma grande satisfação. A mulher não havia dito nada em mais de trinta minutos.


 


—Agora terá que enfrentar a acusações adicionais. — continuou o xerife — Invasão de domicílio, agressões e tentativa de estupro, sem contar os danos à propriedade. É possível que haja um julgamento e que você tenha que testemunhar.


 


—Eu estou preparada para isso.


 


—Sob as atuais circunstâncias, há a possibilidade de que seu advogado recomende que se declare culpado e peça clemência.


 


—Certamente é o que eu faria. — disse Rony.


 


—Sim, bom. — disse Carlos, que tampouco gostava daquela situação — Em qualquer caso, ficará bastante tempo preso. Imagino que de três a cinco anos. Não voltará a incomodar nenhuma das duas.


 


—Que bom. — Gina respirou aliviada — Podemos ir para casa?


 


—Claro. Entrarei em contato.


 


Pela primeira vez desde que entrou no escritório, Luna falou, em voz muito baixa:


 


—Não posso ir com você.


 


—É obvio que pode.


 


—Como? — perguntou, olhando-a com seus suaves olhos azuis — Como poderia depois do que ele fez com você?


 


—Foi ele, não você. Você não é responsável por nada.


 


—Claro que sou. — respondeu, olhando — Sei muito bem o que poderia ter acontecido a você se não tivesse resistido a ele. Teria feito o que tantas vezes me fez. E é a melhor amiga que tive em toda minha vida.


 


—Então, deixe que eu continue sendo.


 


 —Sei que já me perdoou.


 


—Luna, não há nada que perdoar. Não continue com esse discurso. — murmurou Gina, segurando-lhe a  mão.


 


—Tenho que fazê-lo, porque agora terei que aprender a perdoar a mim mesma. Levarei meus filhos para casa e tentarei dar eles a vida que  merecem. Tenho que aprender a cuidar deles e de mim. Preciso fazê-lo.


 


—Espera uns dias.


 


—Não. É melhor que comece agora. —disse, fechando os olhos antes de olhar para Rony — Pode me ajudar?


 


—É obvio que sim. Farei o que você quiser. Há muitos programas de ajuda que...


 


—Não, não me referia a isso. — declarou com firmeza — Quero iniciar os trâmites do divórcio hoje mesmo. Preciso que me diga o que devo fazer.


 


Rony passou um braço por cima de seus ombros.


 


—Muito bem. Por que não vem comigo? Vamos cuidar de tudo.


 


Assim que partiram, Denis murmurou:


 


—Já era tempo.Todos sabemos de sobra que deveria  livrar-se desse canalha há anos. — Carlos o olhou de forma recriminatória.


 


—Ninguém duvida. — disse Gina, surpreendida com seu próprio nervosismo — Mas foi muito duro para ela. E continuará sendo.


 


—Ela não teria feito isso se não tivesse feito mal a outra pessoa. — grunhiu o xerife — Precisou  ter acontecido com outra pessoa para que ela reagisse.


 


—Em todo caso, fico feliz  que  tenha me atacado. E por tê-lo ferido. —declarou Gina, respirando profundamente — Acertei olho dele?


 


Estava a um bom tempo desejando perguntar.


 


—Não sei. Mas se quiser, direi a você  quando me informarem.


 


—Faça-o. Esteve maravilhoso, Carlos. Sei que Harry estava muito zangado, mas não tinha razão em suas acusações. Fez tudo o que pode. E o fez muito bem.


 


—Se tivesse feito tão bem como diz, nada disto teria acontecido.


 


—Sabe muito bem que não é assim. Enfim, vou para casa. Tomarei uma aspirina e me enfiarei na cama durante umas horas. Por favor, me chame quando souber algo.


 


—Pode  deixar. Denis?


 


Denis já tinha pego o casaco de Gina, e estava ajudando-a a vestir.


 


—Sempre à frente de suas idéias. Levarei você  a sua casa e arrumarei a porta.


 


—Obrigado. — sorriu ela, antes de beijá-lo na face — Embora tenham mau gênio, os Potter não são tão maus.


 


—Pequena, está muito enganada. Somos. Até mais tarde, Carlos.


 


Passou um braço ao redor de sua cintura, e, quando entraram em sua caminhonete, acrescentou:


 


—Harry se acalmará. Só precisa esmurrar algo.


 


—Essa é a solução?


 


—Costuma funcionar.


 


—Mas você teria ido com ele para procurar Draco.


 


—Todos teríamos ido. — disse, olhando pelo retrovisor antes de dar a volta — Carlos e Rony teriam insistido um momento com o discurso da lei e a ordem, mas ao final teríamos acabado com ele. E devo dizer que teria sido divertido.


 


—Divertido. — repetiu. A ponto de rir.


 


—Ninguém pode se meter com a garota de um Potter.


 


—Ah, sim? Já me encontro nessa categoria?


 


 Denis se deu conta de que tinha falado demais.


 


—Bom, só queria dizer que... como sai com o Harry... Enfim, melhor não dizer nada.


 


Quando chegaram aos degraus da escada, Denis olhou para cima e declarou:


 


—Acho que já não tenho nada que fazer.


 


—O que quer dizer?


 


—Que acredito que alguém arrumou a porta.


 


Subiram as escadas para assegurar-se.


 


—É verdade. Está arranhada, mas tornaram a colocá-la em seu lugar. Um bom trabalho. Suponho que terá sido Harry.


 


—Estou vendo. Terei que agradece-lo, não acha?


 


—Sim. — respondeu, fazendo gesto de partir — Ficará bem? Quer que  eu faça algo por você, que fique por perto?


 


—Não, não, não é necessário. Estou bem. Muito obrigado por me acompanhar.


 


Custou-lhe bastante tirar as chaves do bolso, mas o fez.


 


—De nada.


 


Enquanto retornava à caminhonete, Denis pensou que seu irmão Harry tinha um bom problema. E pensando nele, não deixou de sorrir durante todo o caminho de volta.


 


 


 


 


 


 


 


Continua...


 


 


 


 


Dia 27/12/09 fez um ano de fic *-* to meia atrasadinha mas ta valendo! Espero que tenham gostado do cap. (ta enoorme / eu axo) Vou tentar terminar ORHP ainda esse mês mas não é certeza...


COMENTEEM muito, pq ultimamente ninguém tem comentado “/  e se for assim eu vou parar de postar / não é chantagem nem nada... mas qdo não há comentários é pq a fic não está atraindo muita gente e pro autor (msm que a fic seja uma adaptação) é super chato .


 


Beeeijo galera e COMEMTEM ;**

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