2ª Horcrux e explicações



Eles retrocederam e seguiram pela direita, só que o corredor terminava em uma parede, tomaram outro caminho e andaram por mais meia hora até que chegaram onde parecia ser o centro do labirinto era uma área ampla e arredondada onde havia o inicio de vários corredores. Harry tentou avançar, mas Lince o impediu dizendo:

- É o seguinte assim que colocarmos os pés nessa sala Bellatrix vai aparecer ou o que for que ela colocou como guarda, tem um feitiço que detecta movimentos, e não dá pra confundi-lo ou desfazê-lo.

- Será que Bellatrix vai aparecer? - perguntou Rony meio incerto.

- Duvido muito, são armadilhas demais pra alguém que no final vai dar as caras, mas acho que não serão exatamente comensais que vão aparecer por aqui. - falou Lince.

- E o que exatamente a senhora acha que vai aparecer? - perguntou Harry.

- Lobisomens. - murmurou Lince, era noite de lua cheia e tinha um enorme buraco no teto que proporcionava uma visão bastante nítida da lua que começara a aparecer naquele momento.

O quarteto a olhou apreensivos, Lince conjurou bainhas para as espadas e os mandou guardarem as varinhas e espadas pra poderem usar as armas de fogo, mandando-os usa-las enquanto os lobisomens estivessem longe, assim que chegassem perto usassem as espadas e as varinhas. Lince foi a primeira a entrar e logo começou a ter convulsões e vários cortes apareceram em seu corpo e mais uma vez ela caiu de joelhos.

- Lince! - exclamaram todos indo até ela que murmurou rapidamente um feitiço impedindo que eles também sofressem a maldição.

- Isso é pra chamar os lobisomens, eles sentem o cheiro de sangue de longe. - falou levantando-se com esforço olhando pra frente em direção das passagens.

Em cada uma delas apareceu um homem, deviam ter dez deles ali, todos olharam para o céu e ao avistar a lua começaram a se transformar, o quinteto estava agora totalmente cercado, mas antes que a transformação fosse completa eles atiraram e apenas três conseguiram se transformar totalmente, guardaram as armas e sacaram as varinhas e espadas.

- Rony e Hermione fiquem juntos, Harry e Gina fiquem juntos também, e Anny você me ajuda, digamos que não estou na minha melhor forma. - falou Lince, e o quarteto olhou espantado para Lince que agora se encontrava ao lado de Anny (ela estava em uma reunião no Ministério) que usava uma espada com esmeraldas incrustadas pelo cabo de ouro.

Os lobisomens foram mais fáceis de derrotar do que puderam imaginar já que estes eram rápidos, mas totalmente previsíveis em seus movimentos. Harry e Gina se saíram extremamente bem juntos assim como Rony e Hermione, enquanto que Anny teve praticamente de vencer sozinha o lobisomem já que Lince não estava nada bem, apesar dos cortes não estarem mais sangrando graças a um feitiço de Anny.

- Droga! - exclamou Lince que mal conseguia se manter de pé. - Eu odeio me sentir fraca.

- Fraca? - perguntou Rony com os olhos arregalados. - Você ainda está de pé se fosse eu já teria desmaiado.

Lince sorriu e foi até a mesa que ficava no centro da sala olhando fixamente para uma fina gargantilha de ouro com um pingente de safira em forma de gota de água. A relíquia de Ravenclaw.

- Quem tocar nisso vai ter que sofrer a mesma maldição que eu quando entrei nessa sala, não dá pra mim pegar isso, acho que não sobrevivo a outra dessa, mas também não gosto muito da idéia de dois de nós imobilizados. - falou Lince séria.

- Eu pego. - falou Harry, Lince o olhou e concordou ele se aproximou e pegou o colar, imediatamente sentiu como se todo o seu corpo fosse golpeado por diversas adagas e os cortes começaram a sangrar o deixando momentaneamente tonto, até que Anny usou um feitiço, mas assim como em Lince o feitiço estancou o sangue, mas os cortes continuaram abertos.

- Vamos pra minha casa, lá podemos cuidar disso. - falou Lince, mas mal acabara de falar e eles puderam ouvir através dos anéis John o mordomo de Lince, falar para alguém que Lince tinha aparecido apenas uma vez por lá depois que voltou para a Inglaterra, ao que parecia o Ministro havia mandado aurores para procurar Lince sobre um assunto urgente, mas eles entenderam rapidamente que na verdade estavam procurando por Harry. - É acho que não dá pra ir pra lá, os aurores pelo que parece não vão sair tão cedo da minha casa.

- Então pra onde vamos? - perguntou Harry.

- Acho que dessa vez não dá pra ir num lugar onde passaremos despercebidos, vamos para sua casa de novo Harry. - falou Anny e Harry a olhou sem entender por um momento até que se lembrou que o Grimmauld Place agora lhe pertencia.

Todos concordaram com a idéia e aparataram na praça que fica em frente à casa que agora eles podiam ver sem ter que pensar no endereço, o feitiço Fidelius tinha sido quebrado e ainda não tinham escolhido um novo fiel. Eles entraram no hall depois de Lince ter murmurado uns três feitiços para que pudessem entrar sem ter problema algum. Aparentemente a casa estava vazia, mas logo eles ouviram um leve barulho que vinha da cozinha.

- Vocês sabem que mamãe vai nos matar não é? - perguntou Gina. - Principalmente por aparecermos assim.

É Gina tinha razão, apesar de não estarem muito feridos à exceção de Harry e Lince os outros tinham alguns arranhões e estavam bastante sujos, no entanto não tinham alternativas e se encaminharam para a cozinha. Ao entrarem à conversa parou e se ouviu um grito estridente por parte de Molly Weasley, os outros presentes (Fred, Jorge, Gui, Carlinhos, Fleur, Arthur, Tonks e Lupin) os olharam totalmente surpresos, mas logo Lupin e Tonks se levantaram fazendo com que Lince e Harry se sentassem, a maioria se perguntava como os dois ainda estavam de pé já que estavam muito feridos.

- Por Merlin! - exclamou o senhor Weasley. - O que houve com vocês?

Eles se entreolharam, não haviam pensado no que dizer a eles, mas agora já era tarde.

- Será que podemos explicar mais tarde? - perguntou Lince, vendo Minerva MaCgonagall entrar pela porta da cozinha e estancar ao ver o estado lamentável que se encontravam seis pessoas ali (Harry, Rony, Hermione, Gina, Lince e Anny). - É que eu quase não sinto mais minhas pernas.

É claro que com essa declaração todos deixaram as perguntas de lado. Lince e Harry (sobre os protestos destes) foram levados em duas macas para um quarto no andar superior, enquanto os outros que também estavam feridos, mas pareciam estar bem se recusaram terminantemente a receber tratamento enquanto Lince e Harry não fossem atendidos.

Já estava amanhecendo quando chegaram à sede e até receberem os cuidados o dia já estava claro, Lince pediu para que os deixasse dormir (todos os seis) pelo menos até a hora do almoço e ai eles explicariam tudo, todos concordaram.

- Vamos ter que contar a verdade pra eles não é? - perguntou Harry com a voz cansada.

- Sim. - respondeu Lince. - Acho que dessa vez se não contarmos tudo a Molly nos mata, ou melhor, me mata.

Todos sorriram com o comentário e resolveram dormir um pouco, o quarto havia sido ampliado e seis camas de solteiro o entulhavam.


- Bem, acho que quem tem que começar a contar sou eu. - falou Harry, eles foram acordados na hora do almoço e agora encaravam os Weasley, Tonks, MacGonagall e Lupin. Com muito esforço (era difícil lembrar de tudo e não se sentir mal) e sendo interrompido muitas vezes pelos espectadores que a cada nova informação lançada pelo garoto ficavam cada vez mais pálidos e chocados, Harry contou tudo que sabia sobre Voldemort e as Horcrux evitando contar sobre a profecia, achava que seria um choque grande demais (os membros sabiam da existência da profecia, mas não sabiam seu conteúdo) contou também sobre a busca e porque estavam tão feridos.

- Por Merlin! - exclamou MacGonagall. - Mas isso é monstruoso! Sete Horcrux…

- É eu sei Minerva. - falou Lince. - Mas vejamos pelo lado bom, nós já destruímos quase todas…

- Então recapitulando. - murmurou Lupin. - São sete Horcrux, e já foram destruídas: o Diário, o Anel e a Taça, sendo que ainda temos que destruir o Colar e o Medalhão desaparecido e ainda faltam Nagini e Voldemort?

- Na verdade o Medalhão não está desaparecido. - falou Lince, e todos inclusive os garotos a olharam surpresos. - Sinto muito não ter falado nada pra vocês, mas estava mais preocupada com as outras Horcrux.

- A senhora encontrou o medalhão? - perguntou Harry.

- Sim. - respondeu Lince. - Desde que você me falou das iniciais da falsa Horcrux que eu fiquei tentando ligar elas a alguma pessoa até que me veio uma idéia à mente que na hora me pareceu meio absurda…

- Qual? - perguntou Harry ansioso.

- Bem, R.A.B. significa: Régulus Arcturus Black. - respondeu Lince, houve um murmúrio de surpresa. – Sim, o irmão de Sirius. Com essa idéia na cabeça eu comecei a procurar por todo o Grimmauld Place, já que se ele não tivesse tido tempo de destruir a Horcrux, aqui era o lugar mais provável dela estar escondida.

- E você encontrou? - perguntou Hermione muito ansiosa.

- Sim e já o destruí. - falou Lince.

- E como você destruiu? Eu não lembro de vê-la machucada sem saber o motivo. - disse Harry.

- A maldição do medalhão não era machucar. - respondeu Lince meio desconfortável sabia que Harry não ficaria nada feliz quando lhe contasse o que tinha acontecido.

- E qual era a maldição? - perguntou Harry já meio impaciente.

- A perca total de memória. - respondeu Lince vendo Harry ficar pálido. - Antes de destruí-lo eu tomei uma poção que anulava parcialmente o efeito da maldição me deixando sem memória apenas por algumas semanas…

- Mas como não percebemos? - perguntou Anny, que estava tão surpresa quanto os outros e também um pouco triste por Lince não ter contado a ela.

- Eu tomei minhas precauções. - continuou Lince. - Escrevi um bilhete a mim mesma e fiquei segurando ele enquanto eu destruía o Horcrux, no bilhete eu dizia quem eu era e como se usava uma penseira, eu guardei as lembranças mais importantes da minha vida e com isso pude fingir que nada tinha acontecido.

- Mas… e… e as batalhas que você participou? Todo dia você sofre um ataque diferente… - Perguntou Lupin atordoado.

- Bem, tive que confiar nos meus instintos. - falou Lince. - Apesar de não lembrar de nada, sempre que precisei os feitiços vinham e eu simplesmente seguia o que meus instintos diziam.

- Você correu muito perigo! - falou Harry exasperado. - Poderia ter morrido!

- Eu sei. - disse Lince séria. - Mas esse foi um risco que eu resolvi correr.

- Você foi irresponsável! - falou Harry. - Devia ter avisado alguém, pedido minha ajuda ou a da Anny…

- Nenhum dos dois aceitariam! - exclamou Lince firme. - Ou você se vê me deixando perder a memória?

Harry ficou calado, ela tinha razão jamais deixaria que ela fizesse isso, mas isso não o impedia de achar que ela não devia ter feito o que fez.

- Ah! Eu já ia esquecendo. - falou Lince se virando pra Gui que estava sentado ao lado de Fleur. - Isso aqui é pra você.

Lince jogou pra ele o que parecia uma pomada, era azul e não tinha o cheiro muito bom.

- O que é isso? - perguntou Gui que pegara a pomada no susto.

- Isso vai tirar a maioria das cicatrizes do seu rosto. - falou Lince de modo despreocupado para um Gui bastante surpreso. - Não vai tirar todas, mas a maioria vai desaparecer e as que ficarem serão tão leves que mal vai dar pra vê-las.

- E… eu… eu não sabia que essa pomada existia. - falou Gui meio zonzo.

- E não existia. Eu inventei. - informou Lince sorrindo. - Foi meio difícil, demorei meses pra terminar a fórmula, infelizmente esse cheiro eu não consegui modificar e você vai ficar uns dois dias com ele. - acrescentou Lince com uma careta por não ter conseguido tirar o cheiro da pomada.

- Eu… nem sei como agradecer… - falou Gui sorridente.

- Como se precisasse. - comentou Lince. - Agora com licença que eu tenho que ir pra minha casa, parece que ela foi “invadida” por dois aurores a mando do Ministro. E Minerva eu fiz um estoque bastante grande dessa pomada, acho que seria bom usá-la em Hogwarts e… talvez no St. Mungus é claro se o Ministério não encher.

Lince se levantou para ir, mas mal deu dois passos em direção à porta sentiu ser sufocada por um abraço de Molly Weasley, Lince não pode deixar de soltar um gemido, o corpo ainda estava bastante dolorido e Molly a soltou imediatamente.

- Desculpe. - pediu Molly. - Mas é que você… você… eu nem sei como agradecer…

- Calma Molly. - cortou Lince calmamente. - Está tudo bem, como eu disse ao Gui eu não preciso de agradecimentos. - E Lince saiu sem dar tempo de ninguém mais falar nada.

Todos ali ficaram comovidos com a atitude de Lince, apesar de que Harry agora tentava imaginar como a madrinha arranjou tempo para pesquisar, já que ela trabalhava pra Ordem e pro Ministério e ainda tinha os ataques diários, sem falar na ajuda que ela dava pra eles, só de pensar na rotina da madrinha já se sentia cansado.

Prika: Bem a Vivian tinha muita inveja da Lince, porque a Lince era mais bonita, mais inteligente, mais forte (na personalidade) e muito mais rica que ela, a famílica Cresswel teve que investir em alguma coisa no mundo trouxa (mercado imobiliário), como a cidade de Londres chegou até a propriedade deles tinham que justificar daonde tiravam tanto dinheiro, a Lince sempre infernizou a Vivian não deixando que está a humilhasse, o passatempo favorito da Vivian era humilhar qualquer um. Bem é isso beijos.

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Comentários (1)

  • raphael stark

    Essa vivian parece muito com o draco tenta humilhar atodos mas não aguenta ser humilhado!!!!!

    2013-02-01
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