A PARTIDA DE HERMIONE





CAPÍTULO 48:

A PARTIDA DE HERMIONE


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.:. A DESPEDIDA DO PROFETA .:.

É com imenso pesar que noticiamos, nessa última edição do Profeta Diário, que a guerra definitivamente atingiu proporções descontroláveis, a Varíola de Dragão fora de controle, está atingindo trouxas e bruxos e vem se alastrando como o mundo bruxo nunca viu.
Lamentamos noticiar que a maior parte de nossos trabalhores está morta e estamos partindo para a guerra com o objetivo de proteger nossas famílias.
Essa é a despedida do Profeta.

Uma mensagem de Rita Skeeter para o Profeta Diário.

.:. UM LUGAR CHAMADO WOODLOCK .:.

Por centenas e centenas de anos, várias lendas e vários acontecimentos sem explicação pertubaram o mundo dos bruxos que tentaram, de todas as formas possíveis, combater o que parecia ser a ascenção definitiva das trevas e o fim de toda a paz existente.
Tendo a sua entrada descoberta após anos e anos de busca, a chave de portal na forma de duas cobras ligadas com um portal central desapareceu e desde então nunca encontrada.
Levando a um lugar completamente desconhecido, pesquisadores e bruxos de várias gerações tentaram descobrir como chegar ao sombrio e perigoso Woodlock, um local feito para às trevas e aonde somente às trevas poderiam penetrar. Usando de ofidiglês para tornar o portal penetrável, Woodlock, como ficou conhecido, era o local aonde coisas inexplicáveis e absurdamente assustadoras aconteciam.
Sendo protegida por Heliopatas, espíritos de fogo, e criaturas desconhecidas, ninguém que já foi à Woodlock não sendo um bruxo das trevas retornou, somente aqueles que possuiam uma marca distinta em seu corpo ou possuiam a habilidade de falar ofidioglês poderiam sair.
Quase nunca citada e ainda menos conhecida, o mistério que paira sobre o lugar perseverou por anos na mente de estudiosos e bruxos de grande poder, Woodlock, ou Caveira das Serpentes de Fogo, como alguns bruxos costumavam chamar para evitar o uso do nome, nunca foi habitado por aquele que não era bem vindo e jamais deixou, que qualquer bruxo sequer, combatesse às trevas ali existente.

...

Harry se levantou, e se virando percebeu que a parede da sala dos professores havia explodido e as duas estátuas de entrada tinham sido jogadas para longe, explodindo também.
Olhando para os lados na busca à Dumbledore e Voldemort, não avistou nada além de destruição.
_Onde eles estão? – perguntou à Dobby em meio à poeira que quase o escondia.
_Acho que eles partiram – Dobby respondeu machucado, se levantando com dificuldade.
_Partiram para onde? – Harry perguntou fitando os grandes olhos do elfo com receio, não sabia o que realmente acontecera depois que Dumbledore havia chegado, apenas que houvera a grande explosão.
_Eles devem ter ido para depois da chave de portal – Dobby respondeu mostrando a chave em sua mão.
_Você está tocando a chave, porque não transportamos também? – Harry indagou urgente.
_É uma chave de portal diferente Harry Potter – Dobby disse com a voz fraca – Precisa-se pronunciar palavras em ofidioglês para passar por ela, essa é a chave que leva à Woodlock – e essa última palavra ele pronunciou muito baixo, receoso.
_Woodlock? – Harry repetiu com a testa franzida ouvindo barulho de mais explosões nos corredores próximos.
_Um lugar perigoso – Dobby respondeu e fechou seus olhos por um instante, ele parecia dizer aquilo com grande medo – Um lugar muito, muito perigoso, aonde somente às trevas tem poder – e então ele parou bruscamente.
_Dobby eu tenho que lutar contra Voldemort – Harry disse rápido – Eu tenho que matá-lo – e olhou para a chave de portal nas mãos feridas do elfo – Eu tenho que pôr um fim em tudo isso.
_Você deve achar seus amigos – Dobby falou triste – Eu estava procurando eles quando Olho-Tonto me chamou, eu não fui rápido o bastante, perdão senhor, perdão...
_Tudo bem Dobby - Harry o interrompeu – Você tem razão, não posso ir sem Rony e Hermione, eles sempre estiveram comigo, eu preciso deles – Dobby o olhou com admiração, um sorriso fino em seu rosto esquelético.
_Então vamos – e ele segurou a chave de portal firmemente – Comigo não haverá riscos, os elfos possuem poderes para esse tipo de coisa – ele avisou e Harry saiu pelos corredores seguintes. Logo no primeiro que virou avistou Myron Watgail, o vocalista da banda As Esquisitonas, completamente roxo depois de ter comido um tentáculo venenoso e ter sobrevivido, o único até então. Mais abaixo, em meio a uma das escadaias movediças, lutando contra um Comensal alto e de cabelos marrons sujos, Kirkley Duke, guitarrista da também Esquisitonas. Próximo dele, em frente à sala de Transfiguração se encontrava Perkins, um funcionário do Ministério que estava seriamente ferido e não muito longe dele o auror Dédalo Diggle, com sua varinha curta e fina brandindo ferozmente pelo ar.
Seguindo em direção ao Salão Principal, Elfias Doge, amigo de Dumbledore, tentava, quase sem sucesso, não cair em uma Maldição Cruciatus mandada por Traver.
Fleur e Krum também não estavam muito longes um do outro quando Harry os avistou lutando contra dois Comensais robustos. Ainda pelos corredores abarrotados de bruxos encontrou Ivanova, Zograf, Levski, Dimitrov, Vulchanov e Volkov, o time completo da Bulgária lutando contra um grupo de Dementadores que tentavam invadir o castelo forçadamente no objetivo de aplicar o beijo do dementador nos primeiros bruxos que avistassem. Infelizmente boa parte da família Fawceet já fora morta pelas lutas brutais e Mendeleev, um dos melhores jogadores internacionais que o mundo bruxo já conhecera, também havia partido após receber uma Azaração Mortal na altura do peito.
Enquanto ainda corriam pelos corredores Harry se sentiu tentado a ajudar todos, mas ele era o único que podia acabar com tudo aquilo de uma única só vez, matando Voldemort.
Enquanto chegava ao corredor da sala de Feitiços pensou ter avistado Rony ao lado da batedora do Chudley Cannons, Joey Jen Kins, mas ficou decepcionado quando percebeu que era Percy.
Ouvindo gritos vindo da parede daquele mesmo corredor viu que Violeta, velha amiga da Mulher Gorda, corria por entre os quadros desesperada por ter sido atacada. No corredor seguinte, o que levava ao escritório de Filch havia sido lançado um Poder Peruano de Escuridão Instantânea, o que havia deixado tudo completamente escuro, sendo, de nenhuma forma possível ser quebrado ou penetrado.
Ploy, Dênis e Colin Creeve lutavam com grande dificuldade próximos à torre de Corvinal e Hawshead, antigo membro da Lufa-Lufa auxiliava muitos feridos os levando por segredos nas estátuas que apenas os alunos da Lufa-Lufa haviam tido conhecimento e ele parecia muito energético quando matou Rabastan no pico de sua fúria.
Assim que Harry chegou há dois andares do Salão Principal ouviu cavalgadas distantes e viu que Firenze acompanhado de outro Centauro alto e de cabelos vermelhos estava lutando contra dois Comensais que gritavam contra eles feitiços que explodiam por todos os lados.
_HARRY! – uma voz o chamou muito alto e Hermione surgiu, ao lado de Rony, correndo em sua direção. – Eu vi Heatchote Barbany, Greta Gatchlove e Glover Hipworth lá embaixo, eles lutam realmente bem e minha nossa, VOCÊ ESTÁ BEM? – ela perguntou quando se aproximou. Harry acenou positivamente com a cabeça, Dobby ao seu lado.
_Voldemort e Dumbledore lutaram – disse ofegante – Snape foi morto por Voldemort, descobriu que o traia – Hermione levou sua mão à boca surpresa nesse instante – Houve uma grande explosão e eles sumiram, Dobby pensa que eles entraram na chave de portal, nós precisamos fazer isso também.
_Mas como ele – Rony interrompeu Harry olhando a chave de portal nas mãos de Dobby. Hermione naquele instante também olhou e ela soltou um grito desesperado.
_É a chave para Woodlock! – e ela se afastou ainda mais – Não pode ser! – Harry a olhou, ela parecia apavorada, assustada como não há via ficar a muito tempo.
_O que é isso, o que tem?! – Rony perguntou urgente, a testa sangrando muito.
_É terrível! – Hermione respondeu sem forças – De tão assustador que é muitos acreditam ser uma lenda, até eu mesma, mas essa chave, nossa, ela desapareceu há centenas de anos e todos pensavam que ela havia sido destruída.
_AVADA KEDAVRA! – uma voz gritou próxima e todos olharam, perto da sala de feitiços à Profa.Sprout acabara de atingir Alecto Carrow o fazendo cair com uma baque no chão. No momento seguinte ela estranhamente começou a diminuir de tamanho até se tornar um texugo negro com garras afiadas.
_É a forma animaga dela – Hermione disse quando o Texugo começou a correr pelos corredores.
_Eu vi o criador da “Ensurdecedora” Harry, foi emocionante! – Rony disse animado. Harry apenas o olhou sem entender.
_ “Ensurdecedora”? – repetiu.
_Nunca ouviu?! – Rony exclamou parecendo ofendindo e Harry respondeu negativamente com a cabeça – Foi criada por Donaghan Tremlett, é a música bruxa mais famosa da história e faz décadas que toca nos rádios de todo o mundo, é incrível. - Harry o olhou e percebeu que Dobby parecia preocupado com as lutas que aconteciam por todos os lados.
_Temos que ir! – disse e Dobby colocou a chave de portal no chão. Guga Jones, capitã do time Harpias de Holyhead era a bruxa mais próxima dali e com a ajuda de um grande Crupe feroz lutava contra bruxos baixos e cabeludos, que seguravam arcos e flechas e lançavam feitiços bastante simples, embora a mira fosse absolutamente fantástica.
_Alguém libertou uma infestação de Barretes Vermelhos, Hinkypunks, Khazads, Kappas, Esqueletics, Crustáceos de Fogo e Explosivins pelo castelo, eu acho que foi o Tolkien, pois ele costuma ter controle sobre esse tipo de criaturas – Rony disse quando eles se amontoaram ao redor da chave de portal.
_Os gigantes e Centauros estão lutando contra a morte nos terrenos do castelo – Hermione falou olhando pela janela mais próxima, o pai de Tonks, Ted, foi assassinado por Dolohov, e ele por sua vez, foi morto por um gigante que o arremessou na torre de Astronomia, foi horrível.
_A epidemia está fora de controle e ninguém quer ficar lá fora, tem muita gente caindo no chão sem força e começando a tremer de forma estranha, os Dementadores estão aplicando o beijo em todos, embora alguns aurores como o Quim estejam tentado afastá-los dos bons. Selwyn não conseguiu ser rápido o bastante e foi beijado, eu tentei não olhar, mas é assustador, se não fosse por Hermione, eu não teria conseguido sair de lá até agora.
_Vocês estavam no terreno? – Harry perguntou.
_Sim – Hermione disse – Hagrid e os outros estavam lutando com um montante de Comensais e Dementadores, muitos deixaram o castelo para controlar a pressão, quando saímos estava melhor, mas nada que não possa piorar com a chegada da varíola, muita gente está morrendo.
_Os Gryndlows estão famintos no lago – Rony disse e ele parecia fraco agora, havia sangue por boa parte do seu rosto. – Eu não acredito que estejamos vencendo. – Harry o olhou por um instante e se voltou para a chave do portal aonde as cobras guinchavam cada vez mais alto. Chamando todos para mais perto pronunciou poucas palavras em ofidioglês e as cobras guincharam ainda mais alto quando o portal ao centro brilhou e todos ameçaram por as mãos, trocando olhares rápidos levaram as mãos no mesmo instante e então Harry sentiu ela gelar, sua mão adormeceu e essa sensação passou por todo seu corpo, fechando os olhos como se tivesse sido forçado a fazer isso viu que várias manchas vermelhas estavam passando pela sua visão escura e abriu os olhos novamente, todo o castelo de Hogwarts estava desaparecendo e pode ouvir um grito que foi morrendo aos poucos e muitas coisas começaram a bater em seu corpo, como se quisessem que soltasse o que estava segurando. Com o passar dos segundos um calor foi crescendo assustadoramente e quando algo começou a puxar seus pés e pernas violentamente caiu de uma grande altura e foi despencando por uma rocha alta e grande.
Sentindo sua cabeça latejar muito e o calor piorar instantaneamente abriu seus olhos e observou ao redor, não conseguiu avistar Rony, nem Hermione, muito menos Dobby. Ao seu lado havia duas espécies de paredes feitas de escamas secas e grossas. Ficando de pé olhou ao redor e percebeu que as mesmas formavam grandes curvas que quase se perdiam na escuridão.
_Harry – Rony sussurrou não muito longe e Harry apenas o avistou se aproximando e olhando para as paredes com grande receio – O que você está fazendo no meio desses dois basiliscos? – Harry parou, pensara que não ouvira bem por um instante e então se virou, às suas costas estava a cabeça de uma cobra gigante, somente a caveira, os dentes afiados e o lugar aonde deveriam estar os olhos vazio. Caira bem em meio a dois esqueletos de basiliscos bastante secos.
_Minha nossa – Hermione falou surgindo por um buraco em meio a uma grande montanha que se perdia na escuridão e ela olhava para o alto, seus olhos brilharam muito quando ela fez isso.
Harry, Dobby e Rony também olharam e Harry sentiu um desespero desconhecido surgir por todo seu corpo. O céu daquele lugar não era negro e nem coberto por nuvens ou sequer havia sinal de estrelas ou de uma lua, tudo era fogo, como se um oceano de fogo tivesse sido posto no lugar do céu.
_São Heliopatas – Dobby disse tão baixo que quase foi impossível ouvir.
_Heliopatas?! – Rony e Hermione repetiram juntos assustados.
_O que é isso?! – Harry exclamou – O que são, parece ser só fogo.
_E é isso mesmo Harry – Hermione disse chorosa, os olhos úmidos de medo – Heliopatas são espíritos de fogo, uma das criaturas mais perigosas que existem em toda a magia, geralmente protegem lugares que quase ninguém tem acesso, eu ficaria apavorada de ver apenas um na capa de um livro, mas isso está longe de qualquer coisa que já se ouviu falar, se todos forem realmente Heliopatas, tudo isso pode explodir a qualquer instante, ninguém os poderia parar caso quisessem atacar.
_Podemos voltar? – Rony disse com a voz tenebrosa olhando para o céu de fogo com receio. Harry olhou de Rony para Hermione e viu que ela olhava para algo que vinha se aproximando rapidamente.
_Vamos sair daqui agora – ela disse apavorada, realmente trêmula. Harry saiu de dentre o cadáver das duas cobras e olhou para onde Hermione estivera, ali, pelo chão rochoso, rachado e seco vinha um pequeno exército de Manticoras com suas cabeças humanas e corpos de leão andando rapidamente, as reconheceu imediatamente porque enfrentara uma no labirinto do Torneio Tribruxo e sabia que elas eram perigosamente mortais.
_Por merlim! – Rony exclamou quando as viu e saiu a correr, isso fez com que elas corressem também, o que era absurdamente perigoso.
_Vamos aparatar para longe daqui! – Rony gritou correndo.
_Não há como aparatar aqui – Hermione falou – Esse lugar é mais enfeitiçado que Hogwarts, só vamos conseguir sair quando tivermos feito o que viemos fazer.
Naquela altura, correndo por aquele caminho infinito e cada vez mais encurralados por rochas altas e monstruosas, as Manticoras pareciam ter se perdido e assim todas estavam dispersas, sem rumo.
_Eu pensei ter visto algo como Leprechauns no topo de algumas montanhas, mas parecem mais feios e menores também, eles tinham olhos vermelhos. – Hermione olhou para Rony com uma expressão assustada.
_Eu não sei quase nada sobre esse lugar, ninguém sabe na verdade, eu imagino que se sairmos vivos daqui será uma grande vitória.
_Não fale isso! – Harry disse se apoiando em uma rocha enquanto respirava ofegante.
_UAU! – a vozinha de Dobby exclamou quando um grande grupo de cavalos dourados com cabeçorras e olhos de fogo passaram voando próximos ao céu, parecendo muito com os cavalos de Beauxbatons.
_Mas...mas o que... – Rony gaguejou e Harry reparou que ele subira uma das rochas e estava olhando por um buraco nela. Hermione pareceu aflita pois ele estava muito perto dos cavalos nesse momento. – Venham ver isso! – Harry rapidamente escalou a rocha e chegando ao buraco olhou. Do outro lado havia altas e esqueléticas torres que eram ligadas por pontes de pedra e em meio a elas um grande espaço aonde um grande círculo de pedra existia, ele estava completamente vazio e era assustadoramente gigante.
Houve um barulho não muito distante e todos olharam assustados para trás, mas o barulho viera do centro do círculo, caindo com uma nuvem de fumaça negra, a figura de Voldemort se formou diante deles, a varinha em mãos. Harry sentiu um grande desespero nesse momento, era a sua chance, o seu momento.
_Eu vou! – Exclamou ficando de pé e imediatamente Hermione o puxou de volta.
_Espere! Não é assim como parece, vamos esperar para ver o que acontece, Dumbledore deve estar aqui pelo que você disse, você irá precisar dele, não seja tolo. – embora Harry fosse contrário a idéia de que precisaria de Dumbledore para matar Voldemort a sua curiosidade ao saber o que Voldemort faria naquele grande círculo vazio o fez continuar.
Houve, no momento que retornou sua visão ao buraco um grande estrondo no mesmo lugar aonde Voldemort surgira e ele brandiu a varinha e tudo começou a tremer, Rony despencou vários metros daonde estava e Hermione só não caiu pois foi rápida o sulficiente para se segurar em uma ponta próxima. Dobby também caiu, mas logo voltou. Harry, no lugar mais plano, tombou para trás mas conseguiu se segurar. Continuando a tremer todo o chão e rochas olhou para o buraco e viu que no círculo estava emergindo algo, absolutamente gigante, mais alto que as próprias torres e com uma aparência fantasmagórica, a figura de um bruxo quase caveira de pedra assim como o de Salazar Slytherin no fim da Câmara Secreta e vindo da estátua, dois grandes braços emergiram do outro lado do círculo, com os dedos apontados para o alto, as mãos gigantes abertas.
Voldemort olhou tudo aquilo com grande satisfação e desaparecendo em uma fumaça negra, a boca do bruxo caveira se abriu e ele apareceu ali, observando todas as torres com seriedade.
_Isso-é-incrível! – Rony pronunciou lentamente.
_Acho que é a maior coisa que já vi na minha vida – Hermione disse claramente surpresa.
_Olhem! – Dobby falou e todos encaram o buraco. Voldemort havia apontado sua varinha para o céu de fogo e no ar agora havia uma grande caveira com uma cobra deslizando dos olhos para a boca, a Marca Negra. O mesmo símbolo guinchou e pelo céu grandes explosões de fumaça negra foram despencando e parando no topo de cada dedo das mãos abertas da grandiosa estátua. Harry nem piscava nesse instante devido ao momento incrível que estava presenciando.
Ganhando forma, as nuvens de fumaça negra foram desaparecendo deixando assim a figura de Comensais importantes e fiéis no topo de cada um dos dedos, em um dos mais altos, Bellatriz Lestrange.
_O que está acontecendo? – Rony perguntou.
_Não sabemos não é Rony! – Hermione respondeu rápido.
_Não – Rony falou – Isso – e ele apontou para o chão rochoso abaixo, aonde agora passavam gigantescas sombras negras que velozmente seguiam uma única direção.
_São os Heliopatas – Dobby falou – É a sombra deles.
_Eles devem ter percebido o que está acontecendo – Hermione respondeu olhando para o céu e vendo que o oceano de fogo estava se movendo, mesmo que lentamente.

_Vocês devem voltar ao castelo – a voz de Voldemort soou alta e forte – Tragam Harry Potter até mim, não evitem à luta, matem a quem se opor e não voltem sem ele – Seguida das palavras de Voldemort um silêncio se fez e ele desapareceu em uma fumaça negra, embora nenhum dos Comensais tenha feito o mesmo, ele retornou poucos segundos após e havia alguém com ele. Harry apertou os olhos pois estava longe da cena e então Voldemort falou: - Harry Potter irá aonde seus dois amigos irem, e um deles será atraído por isto – ele deixou bem claro a figura de uma bruxa muito ferida e com várias manchas vermelhas na pele.
Harry escutou um estardalhaço do seu lado naquele instante seguido de um grito de Hermione, Rony saira correndo do lugar aonde estavam na direção do círculo de pedra distante. Caindo pelas montanhas na direção das torres e seguindo com sua varinha ao alto, Voldemort ordenou algo e todos os Comensais partiram em explosões negras.
_RONY! – Hermione gritou novamente e ela saltando as rochas saiu a correr pelas montanhas desesperadamente, Harry tentou fazer o mesmo, mas algo o prendia ao lugar aonde estava.
_Não pode ir senhor – Dobby disse e Harry viu que estava preso por um feitiço mandado por ele.
_EU TENHO QUE IR, SÃO MEUS AMIGOS!
_É isso que ele quer – Dobby falou se afastando embora o seu encantamento continuasse mais forte do que nunca.
_EU TE LIBERTEI! – Harry berrou com toda a forma dos seus pulmões e Dobby pareceu chocado agora – ELES NÃO PODEM IR SEM MIM!
_Desculpe Harry Potter – Dobby disse e agora caiam lágrimas de seus olhos.
Houve, no segundo seguinte um estrondo e Harry viu uma nuvem negra agarrar Rony perto da estátua do bruxo caveira e eles despareceram, Hermione deu um grito quando isso aconteceu e outra fumaça negra a agarrou e assim ela apareceu na ponta de um dos dedos da mão direita da estátua, amarrada por cordas invisíveis e sem sua varinha, não havia Comensal algum ali, todos haviam partido.
_Dobby, por favor – Harry pediu e o elfo chorou ainda mais. Houve um novo baque e então a Sra.Weasley foi presa a um dos dentes na boca da caveira e Voldemort juntamente com Rony surgiu no topo da estátua, o lugar mais alto de todos.
_IMPERIO! – Voldemort bradou e Hermione gritava muito nesse instante, tentanto se desvencilhar das cordas embora não podesse se mover muito ou cairia dali, o que com certeza a faria morrer. Ela olhou para a Sra.Weasley muito ferida e parecia desesperada, ela não chorava nesse instante, mas estava completamente aflita com o que poderia acontecer com Rony.
Harry olhando pelo buraco ainda petrificado viu que Rony fora domando pela Imperio de Voldemort e ele se voltou, do topo da cabeça da estátua para Hermione. Voldemort olhou para Rony e ele apontou sua varinha para Hermione.
_DOBBY! – Harry gritou e então Dobby saiu correndo, indo embora, estava petrificado e não podia fazer nada, Voldemort iria mandar Rony atacar Hermione e a única coisa que o faria parar era a sua chegada.
_MATE-A! – Voldemort ordenou e o coração de Harry acelerou tanto dentro do seu peito que pensou que poderia explodir.
_NÃO RONY! – Hermione gritou na ponta do dedo – NÃO FAÇA ISSO! EU TE AMO! – e Rony ao ouvir isso recuou um pouco, abaixando poucos centímetros a varinha.
_EU ORDENEI QUE A MATE! – Voldemort trovejou furioso e Rony balançou sua varinha.
_AVADA KEDAVRA! – o raio de luz verde disparou na direção de Hermione e Harry não viu mais nada, apenas que estava solto novamente e que Hermione despencava do dedo da mesma forma que Dumbledore despencara da Torre aquela vez. Harry olhou aquela cena em choque, mas então, saltando pelas rochas saiu a correr pelas montanhas e chegando ao caminho de pedra das torres viu que junto com Hermione caia um bruxo baixo e com cabelos ralos, uma mão prateada e com a aparência de um rato. Ainda no topo do dedo estava uma figura pequena e triste, a de um elfo, Monstro libertara Harry e chegara no momento em que Hermione seria atingida pondo Rabicho a frente e fazendo com que ele recebesse a maldição. Hermione agora levitava até o chão, Dobby estava produzindo o feitiço. O corpo de Rabicho despencou daquela altura e caiu no chão de pedra com um grande baque.
Voldemort soltou um grito de fúria e apontou sua varinha para Monstro no mesmo momento que um raio verde disparou e Harry viu que detrás de uma das torres Fawkes mergulhou e agarrou o elfo o levando para longe do raio que estourou no dedo o explodindo.
Harry saiu correndo quando as pedras gigantes começaram a despencar e então Voldemort elevou sua varinha para Rony. Harry viu Fawkes vindo em sua direção e segurou-se nela a tempo de ver o raio verde ir na direção de Rony.
Houve uma rodada de capas e Rony apareceu, seguro, ao lado de Hermione, que agora estava liberta das cordas.
Harry olhou para trás para ter certeza de que ele estava bem e viu a cena, Rony e Hermione estavam se beijando, em meio à ponte de pedra que ligava as montanhas ao circulo, eles estavam abraçados e se beijando.
_COMO OUSA! – a voz de Voldemort chamou a sua atenção e viu, no topo da cabeça da estátua, Dumbledore parado, a varinha ao alto.
Dobby, sendo um elfo, e possuindo magias diferentes das de bruxo podia aparatar e assim levou a Sra.Weasley para muito longe dali, em algum lugar seguro, embora ainda fosse dentro de Woodlock.
Naquele momento, ainda voando com Fawkes, Harry sentiu uma tempestade de vento e folhas brancas surgiram por todos os lados, Dumbledore estava fazendo isso. Mal conseguindo se segurar em Fawkes, Voldemort brandiu sua varinha e houve uma grande explosão quando todas as folhas brancas queimaram e caindo como uma chuva de faíscas por todos os lados, a explosão rachou o crânio da caveira e tudo foi se quebrando, a estátua começou a desmoronar e houve uma nova explosão lançada por Voldemort. Harry e Fawkes foram jogados longe, para muito atrás da estátua despencando com brusquidão no chão rochoso.
_CRUCIO! – uma voz gritou e um guincho surgiu. Harry se levantou imediatamente e viu que Neville lançara a maldição em Bellatriz. Ela apenas tombou e gritou rápido.
_DEIXE COMIGO! – a voz de Tolkien pediu e Neville se afastou quando Bellariz lançou um jato verde e Tolkien saiu da direção, fazendo-o explodir em uma rocha longe. Bellatriz estava notavelmente muito machucada.
_Harry! – Neville gritou quando avistou e Bellatriz se virou para ver. Ela apontou sua varinha para Harry e um jato extraordinariamente veloz atravessou o ar.
Houve um estrondo e um feitiço de Tolkien desviou o jato causando um grande estouro.
_LÓCUS CÁVERES! – ele gritou em seguida e Bellatriz saltou seus olhos quando o dragão negro saiu da varinha e com um mergulho a atingiu. Ela soltou um grito e caiu no chão, com os olhos fechados e com o rosto e braços sujos de sangue.
Harry sentiu um tremor abalar o chão quando Neville se aproximou e viu uma grande bola de fogo quase negra flutuar no ar, havia um bruxo dentro dela. Voldemort estava aprisionando Tolkien lá dentro. O chão tremeu novamente e começou a rachar daonde uma sombra gigantesca surgiu e seguindo na direção da bola de fogo começou a enguli-la.
_O QUE VAMOS FAZER?! – Neville falou muito machucado.
_EU NÃO SEI! – Harry respondeu e uma tempestade de corvos negros parecia estar cobrindo o céu.
Com um grande estardalhaço outra bola de fogo não muito distante da de Tolkien surgiu mais parecendo um grande sol luminoso e dela um dragão feito de água disparou combatendo a sombra e explodindo a bola de fogo. Os corvos se agitarem e velozmente saíram voando por todos os lados.
O dragão de água se dissipou depois da explosão e Tolkien caiu desmaiado metros abaixo, a sua varinha caída ao lado.
_ELE ME TROUXE POR ACASO! – Neville falou – ESTÁVAMOS LUTANDO PERTO E ACHAMOS A CHAVE DO PORTAL, ELA ESTAVA ACIONADA...
Harry sentiu algo grande estourar às suas costas e quando se virou viu que Voldemort e Dumbledore estavam lutando muito perto dali, fora Dumbledore quem produzira o dragão de água.
_CUIDADO! – Neville berrou quando Dumbledore sacudiu sua varinha e um jato verde disparou dela tão fortemente que tudo ao redor foi arremessado longe. O raio verde atingiu Voldemort em cheio e Harry olhou aquela cena como se tudo acontecesse lentamente. Voldemort quase tombou para trás mas isso não aconteceu, ele apenas parecia mais furioso do que nunca.
Dumbledore naquele momento se virou, bruscamente, para a direção em que Harry estava e olhou a sua testa, ele pareceu avistar a cicatriz e então também pareceu furioso. Harry sabia naquele instante que Voldemort deveria ter morrido com o ataque que o atingira, mas a verdade era que a Horcruxe presa dentro do seu corpo estava viva ainda, não tivera coragem de matar a criatura quando entrara na poção dentro do Véu, apenas a abatera.
Houve uma grande ventania e no momento seguinte Voldemort e Dumbledore desapareceram.
_COMO EU VOU TIRAR ISSO DO MEU CORPO! – Harry gritou e olhou para trás, Tolkien estava se levantando, os olhos um pouco vermelhos e havia sangue saindo da sua boca, dentes afiados agora.
_O sangue de vampiro – Harry falou – Ele deve ter perdido o controle quando Voldemort o atacou, preciso encontrar Rony e Hermione, tenho que achar uma forma de matar a Horcruxe dentro de mim.
_Eu acho que eles estavam com um elfo quando cheguei...
_É claro! – Harry exclamou – Dobby! Monstro! – chamou e os dois elfos surgiram com Rony, Hermione e a Sra.Weasley. Tolkien desaparecera agora.
Houve um novo estouro distante e como se fosse o por do sol, a explosão surgiu longe e foi ficando cada vez mais alta.
_A Horcruxe ainda está em mim! – Harry falou, todos o encarando agora.
_Eu imaginei – Hermione disse triste – Quando eu vi a cicatriz na sua testa mesmo depois de ter ido para além do Véu eu sabia que alguma coisa havia dado errado.
_Eu não tive coragem de matar a Horcruxe, eu apenas a estuporei. – e se odiou nesse momento, se odiou por ser fraco, por ser ingênuo, por não ter coragem de matar alguém que o fez mal por toda a vida, se sentiu solitário e inútil.
Ouviu, em meio ao barulho da luta, um pio alto e Fawkes mergulhando pousou no topo de uma das rochas e ali ficou, parecendo agitada e nervosa.
Houve um novo pio e então outra Fênix surgiu, todos a olharam quando ainda pousando no chão foi ganhando forma e a figura de Dumbledore surgiu, uma fumaça negra também despencou pelo céu e ambos ficaram frente a frente.
_Imortal! – Voldemort disparou e Dumbledore sacudiu sua varinha. Harry sentiu o chão esquentar rapidamente e olhando para baixo viu que havia cifras de fogo azul por todos os lados, cifras que pareciam muito parecidas com as que havia na Penseira. Dumbledore, no segundo seguinte, soltou um grito como Harry jamais o vira soltar e as cifras foram saindo do chão e ganhando a forma de vultos azulados voaram até Voldemort o rodeando, Dumbledore soltou mais um grito, parecendo estar perto do seu extremo e então os vultos formaram uma bolha de água como quase acontecera uma vez no Átrio do Ministério da Magia e ela levitou Voldemort no ar como acontecera com Tolkien. Houve mais um grito e a bolha estourou; Harry assim como todos foi abruptamente arremessado longe e por um segundo tudo foi silêncio. Caído ao lado de Dobby e Monstro Harry sentiu algo cair por seu rosto e abriu seus olhos, o céu, antes de fogo, estava agora coberto por água, um belo oceano azul escuro e dele chovia intensamente, por todos ao lados as gotas pesadas caiam sem pausa. Havia, no agora céu de água, criaturas marinhas nadando, aonde podia-se apenas ver suas sombras e Harry reconheceu ser os vultos que haviam atacado Voldemort.
_AONDE ESTÁ O RONY?! – Hermione falou e todos saíram correndo aonde ocorrera a explosão de água e viram a figura de Hagrid correndo na direção deles todo ensopado, a chuva caindo cada vez mais forte.
_VOCÊ VAI PERDER TUDO O QUE MAIS AMA HARRY POTTER! – Voldemort ferido gritou do topo de uma rocha distante lançando um jato verde e Harry avistou o alvo, Rony estava parado, amarrado por cordas invisíveis, no mesmo lugar aonde fora projetada a bola de fogo que aprisionara Tolkien. Hagrid soltou um rugido quando viu aquela cena e saiu correndo, Hermione gritou algo que não conseguiu entender e uma criatura pulou em frente a Rony e recebeu a Maldição por ele.
A figura de Dobby caiu de lado em meio a chuva e aquela cena aconteceu tão rápida como as gotas que caiam, Hagrid não parou de correr e Rony apenas se agachou quando o elfo despencou.
No instante seguinte à perda de Dobby, Harry sentiu um punhal atravessar suas costas e a cicatriz rachou seu crânio, seu corpo perdeu toda a força e estava morrendo, sua boca abriu lentamente e quando falou não foi a sua voz, e sim a de Voldemort. Seu corpo estava novamente ligado ao dele, não sabia aonde terminava o seu e começava o dele e não sabia por quanto tempo suportaria aquela dor, seu corpo estava sendo rasgado a cada segundo e sua pele estava sendo arrancada da carne, seus olhos estavam ardendo como nunca havia sentido e jamais desejara tanto a morte como agora.
_É A SUA VEZ SANGUE-RUIM! – gritou e a voz fria de Voldemort soou forte e alta, a Sra.Weasley entrou na frente de Hermione e Harry pensou que havia morrido pois tudo se tornou escuro por um instante e cenas dispersas surgiram, estava dentro da poção com a criatura mutilada e negra a sua frente, a Horcruxe em sua testa, estava abraçando seus pais, havia acabado de reencontrar Sirius, Luna havia se sacrificado, Gina lutando bravamente, ela morreria se fosse preciso. Rony e Hermione, seus melhores amigos e tudo ficou escuro quando as imagens desapareceram.
_ME LEVE NO LUGAR DELA! – a voz de Rony gritou enquanto ele corria e contra a sua vontade Harry levantou a varinha e sentindo a maior dor de toda sua vida um raio verde disparou e atingiu Hermione no peito, ela não gritou, nem tentou nenhum movimento, apenas caiu de lado, os olhos opacos e uma mancha negra nas vestes, aonde a Maldição atingira. Rony soltou um grito e Harry percebeu o que acontecera, Hermione partira. Imagens difusas surgiram em sua mente, Rony caiu ajoelhado ao lado dela gritando coisas e como se a chuva que lavasse o sangue em seu rosto tivesse lhe trazido a razão de volta sentiu o amor por aqueles dois bruxos, um amor fiel e inexplicável, eles eram a sua vida, o motivo por ter chegado ali. Sentiu mais uma vez o seu corpo doer bruscamente e como se estivessem tentando separar seus ossos do restante caiu no chão sem força e então Voldemort estava fora de seu corpo, Dumbledore retornou naquele instante da explosão que produzira e logo seus olhos azuis avistaram o corpo de Hermione.
Harry não conseguia sequer mover um dedo da sua mão, era como se Dobby, agora também morto, o petrificara novamente.
Houve uma nova explosão naquele instante e viu que os Heliopatas haviam perdido o controle e estavam caindo como raios de fogo por todos os lados, aonde atingissem matariam.
Voldemort desapareceu naquele instante e Dumbledore juntamente com Rony, Tolkien, a Sra.Weasley e Fawkes desapareceu também, os raios caindo ferozmente em meio a chuva. Harry, sem forças e sentindo a água bater em seu rosto sentiu algo o tocar e então surgiu distante daonde os Heliopatas estavam atacando. Em um lugar aonde a chuva também caía.
Olhando para os lados avistou Monstro e o corpo de Hermione. Indo até a amiga, deixou as lágrimas caírem do seu rosto e como se tivesse perdido um pedaço de tudo que sentia, de tudo que seu amor representava, de tudo que o completava, apanhou a toca na cabeça dela, que na verdade produzira para os elfos no seu quarto ano e caminhou lentamente até Monstro.
Se aproximando do velho elfo se abaixou e o olhou por um breve instante, colocou cuidadosamente a toca na cabeça dele e disse:
_Você está livre Monstro. – Monstro começou a chorar emocionado e enquanto as lágrimas caiam do seu rosto abraçou Harry, um abraço demorado e triste. Depois se afastou e foi até Hermione lhe dando um beijo no rosto.
_Eu só quero pedir uma última coisa – Harry disse, as lágrimas caindo por todo seu rosto – Me prometa que aconteça o que acontecer, você protegera Rony de tudo que possa lhe fazer mal – Monstro o olhou triste e acenou positivamente com a cabeça.
_Monstro promete, Monstro jamais vai deixar que nada de mal aconteça ao menino Weasley.
Harry o olhou mais uma vez e ficou de pé, a chuva lavando as suas lágrimas.
_É a nossa despedida Monstro, leve os corpos de volta à Hogwarts e tenha certeza que eles terão os melhores sepultamentos. Eu farei a coisa certa dessa vez.

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