SOB O COMANDO DE SLUGHORN



CAPÍTULO 4:

SOB O COMANDO DE SLUGHORN


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_Quim - Lupin disse um pouco assombrado - Como chegou aqui?

_Eu sabia aonde vocês deveriam estar nessa primeira busca - uma voz disse surgindo também na sacada, era Horácio Slughorn.

_Slughorn, mas como? - Tonks pasma murmurou.

_Nós partiremos agora mesmo - Horácio falou adentrando o quarto - Você foi muito hábil na sua luta contra o lobisomem, parabéns Potter - disse se voltando a Harry - Penso que podemos partir agora mesmo não?

_Sim - o Sr.Weasley disse - Mas para onde?

_Nós vamos a vila aonde os pais de Harry moravam...
Harry desviou um olhar à Hermione e Rony.

_Bom, era uma cidade, hoje não passa de uma velha vila...

_O que vamos fazer lá? - Moody direto indagou.

_Nós visitaremos a casa de Harry, Dumbledore me disse uma vez que Harry tinha direito de conhecer o lugar aonde seus pais haviam morado, conhecer os túmulos se possível...

_E nós vamos fazer isso hoje? - Harry com a voz baixa perguntou.

_Certamente que sim Sr.Potter, Quim e eu partiremos com vocês daqui em diante, primeiramente, partiremos para a vila, depois falarei um pouco mais sobre os Horcruxes, precisamos saber em que terreno estamos nos metendo.
_Certo - Lupin sério disse - Bom, uma chave do portal?

_Ah não não, chaves do portal não funcionam mais em Godric's Hollow, estão impedidas.

_Então como chegaremos?

_A Rede de Flú será sulficiente - Quim respondeu apanhando um saquinho vermelho das vestes - Harry, vá primeiro, chegaremos em seguida.
Harry concordando com um aceno positivo da cabeça apanhou um pouco de pó de dentro do saquinho e adentrando a lareira já apagada pelo Sr.Weasley aguardou.

_O quê foi? - Hermione perguntou.

_O que eu tenho que dizer?

_Bom - Horácio desviando um olhar a Quim disse - Você chegara ao lugar certo se disser Garganta Cortada.

Harry encarou Slughorn por alguns segundos. No momento seguinte, jogou o pó no pé da lareira e bradou:

_GARGANTA CORTADA!

Seus pés de imediato perderam o apoio do chão, com uma alanvancada dolorida inúmeras lareiras passaram velozes, sendo cada vez mais veloz Harry caiu em um cômodo todo de madeira, muito parecido com o Caldeirão Furado. Ali, milhares de bruxos se acomodavam em muitas mesas, na porta, muitos ao mesmo que entravam outros saiam, o movimento do bar era indiscutívelmente perfeito.

Se levantando, observou que ninguém reparara sua chegada.

_Uma mesa garoto? - um bruxo gorducho com um pesado chapéu na cabeça perguntou.

Harry acenou positivamente com a cabeça.

_Você está sozinho?

_Não - Harry respondeu muito alto, o barulho no bar era gigantesco - Outras pessoas virão.

_Muitas?

_É.

_Bom, aguarde naquela mesa então. - o bruxo apontou para uma longa mesa de madeira igual a que tinha no Largo Grimmauld.

_Obrigado.

_De nada...

Harry se virando rumo a mesa partiu.

_Garoto - o bruxo o chamou.

Harry se virou.

_Venha aqui um minuto.

Harry passando por uma mesa aonde vários bruxos bebiam cervejas amanteigadas e conversavam animados foi rumo ao bruxo.

_Você é Harry Potter não é?

_É, sou.

_Eu conheci seu pai naquela semana trágica, se você quer saber, se parece muito com ele.

Harry olhando para o bruxo sorriu.

_Vai lá garoto, vai lá, se não alguém pega sua mesa.

Harry se voltando a longa mesa de madeira viu a lareira irromper em chamas verdes e a figura de Horácio surgiu por dentre deles.

_Hein - ele chamou - Conseguiu uma mesa para nós?

_Aquela - Harry apontou mostrando.

_Ah sim, ótima mesa. Hicks, algumas cervejas por favor!

_Certo Horácio - o bruxo gorducho disse atrás do alto balcão de madeira.

_Bom, vamos lá.

A lareira novamente crepitou em chamas e Hermione dessa vez surgiu. Harry seguindo até a mesa com a amiga deixou Horácio falando com um grupo de bruxos e bruxas muito próximo, Lupin chegara ao bar naquele momento.

_Não sei como pude me enganar - Hermione disse se sentando a mesa.

_Como assim? - Harry perguntou fitando a amiga.

_Pensei que Slughorn fosse no mínimo nos levar para algum lugar tranquilo, falar sobre Horcruxes sabe, não é algo que se diga em um bar como esse.

_Também pensei que quando ele disse "velha vila" que não fosse ter ninguém.

_Nem se eu gritasse Horcruxe aqui alguém ouviria.

Harry sorriu. Lupin, Moody e Rony chegaram a mesa naquele instante.

_Isso parece o Salão Principal de Hogwarts em dia de festa - Rony disse se sentando ao lado de Hermione.

_Vamos ter que ir para outro lugar - Horácio disse chegando a mesa - Não pensei que fosse houver tanto barulho.

Hermione desviou um olhar a Harry, tudo o que Slughorn mais gostava era de festas, barulho e pessoas falando, duvidavam muito que não estivesse adorando toda aquela gitação.

_Hicks! - o professor disse indo até o bruxo. Falando algo rápido, o bruxo apontou para uma porta de madeira fechada.

Horácio no momento seguinte fez um sinal para que todos viessem. Harry passando ao lado da lareira viu a chegada de Quim, Moody ficaria ali por mais alguns segundos para avisar aos que ainda chegariam.
_Poderemos conversar melhor aqui.

Harry enquanto passava ao lado de Slughorn e Hicks pode ouvir o professor lhe dizer:

_Peço que ninguém nos interrompa, é um assunto muito urgente.

_Certo, ninguém os perturbara.

Adentrando o cômodo que vinha logo após a porta, o silêncio foi até estranho, era algo tão acochegante, tão silencioso.

Havia no cômodo, uma longa mesa, uma lareira que logo foi acesa por Lupin e muitas cadeiras, nas paredes, castiçais lustrosos que brilhavam em suas chamas dançantes.

Harry se acomodou em meio a todos. Com a chegada do Sr.Weasley, Quim, Tonks e Moody, a porta foi trancada pelo auror e todos se acomodaram diante das cervejas amanteigadas antes entregues por Hicks.

_Horcruxes - Slughorn disse - Foi um erro tê-las mostrado a Tom Riddle...

Lupin, o Sr.Weasley, Tonks e Quim se sobressaltaram em suas cadeiras.

_Vocês entenderão com isso - Slughorn disse apanhando um frasco do bolso ao mesmo tempo que em um armário muito próximo apanhou uma bacia dourada com cifras vermelhas. Despejando no momento seguinte o líquido do frasco se virou para todos.

_Harry, Rony e Hermione já viram está memória, peço que o restante se aproxime, vocês devem vê-la antes que continue.

Harry desviou um olhar à Rony e Hermione.

_Como teve a ousadia? - Tonks disse alguns minutos após, assim que deixou as lembranças na bacia.

_Estou aqui para reverter o que eu fiz! - Horácio se defendeu velozmente.
_De todo o modo você não queria dizer, evitou, não sabia que ele usaria no futuro.

_Exatamente, jamais pensei que ele conseguiria.

_E o que tem a nos dizer sobre os Horcruxes? - Tonks um pouco séria demais para suas posturas costmeiras indagou.

Horácio apanhando sua varinha levou-a sob o olhar atento de todos e colocando o líquido de volta no frasco guardou-o em sua veste, a bacia já limpa como quando saira do armário.

_Horcruxes - ele começou - É um ritual de magia negra que divide, protege e envolve por completo a alma. Geralmente esse processo é concluído em quatro pedaços, Tom ousou e arriscou ao dividir em sete, certamente o número mágico mais poderoso. Horcruxes podem ser objetos, qualquer um, ou criaturas, embora, esta última acho que não seja o caso pois o bruxo que reparte sua alma com um animal tem as características físicas também repartidas, ou seja...

_Nagini - Harry murmurou e todos se viraram para ele - Dumbledore me disse, em uma das nossas últimas reuniões, ele me disse que suspeitava que Nagini fosse um Horcruxe...

_Por isso a cara ofídica - Hermione falou parecendo lógica.

_Mas se isso for verdade estaremos realmente encrencados... - Slughorn disse voltando os olhares a sua direção.

_Porque, não é como destruir objetos?

_Não, não - o professor respondeu rapidamente - Tem de haver um sacríficio para se destruir um Horcruxe preso em uma animal, se Nagini for uma, alguém terá de morrer para a matarmos...

_E porque isso? - Moody disse áspero.

_Porque Horcruxes presos em animais são muito mais fortes, não basta uma magia, um encantamento, tem de haver algo a mais, algo tão poderoso quanto a alma presa.

_Dumbledore me falou sobre mais dois Horcruxes - Harry disse se lembrando da memória que Dumbledore lhe mostrara, a memória da visita de Tom Riddle à Hepzibah Smith - Esses ele tem quase certeza.

_E quais são Harry? - o Sr.Weasley perguntou.

_A Taça preferida de Helga Hufflepuff e o Medalhão de Slytherin.
Slughorn elevou uma de suas mãos a boca estarrecido.

_Não sei como acharemos, não nego, suspeitei sobre o medalhão, jamais foi encontrado desde a saída do professor Dippet e é claro, de Tom de Hogwarts.

_O Anel de Gaunt já se foi - Hermione disse em tom calmo - Dumbledore o destruiu antes..., bom, antes de morrer.

_Então nos resta quatro Horcruxes - Lupin falou - A Taça, o Medalhão, talvez Nagini...

_E qual é o quarto então? - Rony atento a todos os detalhes indagou.
Todos se entreolharam, um silêncio demorado dominou o cômodo. Harry aproveitou para beber um gole de sua cerveja amanteigada, aproveitando a chance, quase todos beberam também.

_Descobriremos, mas antes, temos de ir na busca dos que sabemos.

_Certo Nimphadora - Quim falou.

_Dumbledore teria levado Harry a casa de seus pais se não tivesse morrido, penso que devemos fazer o mesmo.

_Você está pronto? - o Sr.Weasley perguntou à Harry.

Harry apenas balançou sua cabeça positivamente.

_Perfeito! - Horácio exclamou - Iremos agora.

Os caminhos da vila de Godric's Hollow estavam lotados de bruxos, bruxos alegres, bruxos festivos, bruxos risonhos, lembrava em muito Hogwarts após os exaustivos dias que ocorriam durante os exames de final de ano.

_Bom, é está - Horácio disse parando em frente a uma casa alta, branca, bonita, cheia de árvores, mais janelas ao alto.

_Ninguém nunca entrou depois do ataque, todos respeitam a memória de Lílian e Tiago, seremos os primeiros em dezesseis anos portando fiquem atentos a detalhes.

_Não havia sido destruída? - Hermione perguntou parecendo incomodada com a visão da casa - Antes mesmo de entrar em Hogwarts havia lido que a casa havia sido destruída juntamente com o ataque.

_Certamente - Slughorn disse - Não chegou a esse extremo, foi publicado está notícia para que ninguém ousasse vir ver a casa, vasculhar, vir a invadir, realmente acho que foi algo além disso, porém não creio que tenha sido realmente destruída, poderiam a tê-lo restaurado, mas acho improvável.

Harry indo mais a frente abriu o baixo portão de entrada e caminhando por meio das árvores rumou em direção a porta, uma porta branca com um queimado ao redor da fechadura, uma arredoma preta forte. Levando sua mão rumo a fechadura, girou-a adentrando o hall da casa. Seus olhos correram por uma sala com uma lareira com vários objetos destruídos ao redor, muitas poltronas por perto. Em uma das paredes, uma foto de Lílian e Tiago jovens, quando ainda namoravam.

Fitando o quadro por alguns segundos se virou para a lareira, havia pequenas fotos dele, bebê, seus pais, uma das fotos lembrava, e muito, a que viera no livro que Hagrid o dera no final de seu primeiro ano.

Se voltando ao hall, subiu a escada, dali, quatro entradas existiam, duas com portas jogadas ao chão e duas fechadas.

Harry seguiu para a primeira fechada, abrindo-a vagarosamente viu que era apenas o banheiro. Fechando a porta rumou para a segunda porta fechada, girando a maçaneta não a conseguiu abrir.

_Alorromorra! - enunciou mas pode ouvir apenas um baque rápido e nada mais - Não consigo abrir - disse a Slughorn que estava por perto.

O professor executou um movimento porém nada ocorreu, nada além de um risco de fogo que passou velozmente.

_Não abre - disse à Moody e Lupin que chegavam a cena naquele momento.
Os dois professores tentaram outros feitiços porém nada fez com que a porta se abrisse.

_Voltaremos depois - Moody disse indo rumo a uma das duas outras portas abertas. Harry seguiu pela outra, uma com uma grande mancha negra, havia sido arrombada.

Ali, era o quarto dos seus pais, seu berço, mais ao lado, muitos quadros nas paredes, quadros dos Marotos, quadros de Lílian e suas amigas, quadros de Lílian e Tiago juntos, quadros dos três juntos e até um quadro com a figura de Harry, seus pais e Dumbledore, todos sorrindo.

Indo rumo a esse quadro que estava bem ao alto, pendurado, o apanhou para olhar de perto e no mesmo instante que o tirou, foi surpreendido por uma figura em vermelho na parede, uma figura de fênix. Tocando com sua mão as linhas vermelhas elevou sua varinha colocando o quadro sob a cama que ficava um pouco mais ao lado. Fixando seus olhos na figura enunciou:

_Action Perina!

_Harry! - o Sr.Weasley exclamou chegando ao quarto, se assustara com o enunciamento do feitiço - O que aconteceu? Que barulho foi esse?

Um raio negro voou até a figura estourando-a como se fosse uma folha de papel, era apenas um papel de parede desenhado, havia um buraco atrás, um buraco pequeno com um objeto.

Harry surpreso voltando ao buraco enunciou:

_Winguardium Leviosa! - o objeto voou até suas mãos. Sob o olhar surpreso do Sr.Weasley e de quase todos que chegavam ali naquele momento, seus olhos pousaram diante de um diário, um belo e vermelho diário com bordas douradas.

Abrindo na primeira página leu a única linha que continha.

"Este Diário pertence à Alvo Percival Vulfrico Brian Dumbledore"



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