FOGO! FOGO! FOGO!



CAPÍTULO 21:

FOGO! FOGO! FOGO!


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Slughorn, no momento seguinte, elevou sua varinha ao alto e projetando um rápido jato que correu até sua estante com frascos de Poções aguardou.

_Eles virão - falou logo em seguida.

Muito poucos segundos depois quatro vultos adentraram a sala apressados, todos parecendo muito sérios.

_O que aconteceu? - Frei Gordurcho mais a frente indagou, seus olhos claros correndo por entre os professores e pausando em Slughorn.

_Sabem o que é isto? - o professor apanhando o livro das mãos de Hermione os indagou.

_"O Décimo Oitavo Artefato" - Madame Cinzenta respondeu mais ao fundo.

_Exato - Slughorn prosseguiu - E penso que vocês devem conhecer os quatro último artefatos raros reconhecidos pela magia não?

Barão Sangrento, embora mantivesse sua postura severa , pareceu se incomodar com a declaração.

_Naturalmente - Nick-Quase-Sem-Cabeça disse - Os Hallows de Hogwarts, as relíquias dos fundadores.

_Novamente certos - Slughorn em tom calmo disse - Como vocês devem também saber, cada uma dessas dezoito relíquias descritas no livro possuem um guardião, algum bruxo que as protege...

_O que está querendo insinuar?! - Barão Sangrento avançando disparou.

_Ficamos sabendo - Tolkien se impôs - Neste momento, um fato guardado a mil anos - e pareceu irritado com essa omissão milenar - Que vocês são os guardiões dos Hallows de Hogwarts, vocês, bruxos que jamais revelaram essa verdade a nenhum diretor ou qualquer bruxo envolvido a esta escola, não desde que foram cargados a essa função.

_Ninguém nunca soube - Madame Cinzenta disse, parecia nervosa com a pressão - Podem notar que no final o livro descreve como tudo sendo boato, nada confirmado, houveram suspeitas, pois é muita coincidência quatro bruxos ex-diretores, da mesma época, morrerem no mesmo dia, sob o mesmo assassinato e pelo mesmo motivo, e terem optado não ir a vida após a morte. Levantaria qualquer suspeitas...

Slughorn abrindo o livro na página correspondente ao texto, olhou mais abaixo, em letras bastante pequenas podia ser lido: "As afirmações descritas acima são forjadas através de boatos, elas jamais foram confirmadas."

_Esse ano tuda acabara - Frei Gorducho falou - Depois de mil anos poderemos reunir os quatro Hallows e os destrui-los, assim tudo acabara...

_Destrui-los? - Hermione repetiu, seus olhos correndo de Frei Gorducho para Nick-Quase-Sem-Cabeça - No livro diz que vocês tem de uni-los para celar um encantamento, algo que os jamais separara novamente.

_Como disseram - Nick-Quase-Sem-Cabeça murmurou - Tudo poderia ser boato, chegamos a pensar que deveríamos reuni-los e lacrarmos em um encantamento, mas descobrimos há alguns anos que na realidade devemos destrui-los pois foram utilizados pelas trevas e portanto não possuem mais o dom de proteger o castelo e todos que aqui convivem.

_A taça de Hufflepuff - Harry disse e todos se silenciaram para olhá-lo, Barão parecia surpreso naquele momento, surpreso como jamais estivera - Já foi destruída...

Frei Gorducho se chocou no mesmo instante, seus olhos paralizados fitaram o chão assustado.

_Acabou para mim - ele disse - Meu Hallow foi destruído, já posso partir...
_Fantasmas não podem ir para a vida após a morte depois de terem escolhido não ir - Hermione muito séria disse.

_Nós podemos - Madame Cinzenta falou - Temos esse poder, após mil anos, aonde teríamos que no milésimo destruir os Hallows, poderíamos optar por ficar assim para toda eternidade ou ir para a vida após a morte. Nenhum fantasma além de nós poderia.

_Vocês não deveriam destruir os objetos ao mesmo tempo, todos juntos? - Rony parecendo desinteressado perguntou.

_Não - Nick respondeu - Os quatro fundadores foram unidos por alguns poucos anos, porém se separaram antes de morrerem e isso quebrou a parte do encantamento no qual deveríamos destruir suas relíquias juntas, já que eles não ficaram juntos até o final.

_A varinha de Ravenclaw - Harry falou e Madame Cinzenta levando a mão direita ao peito e outra a boca aguardou ansiosa - Estava quebrada - soltou um suspiro de temor - E encontramos somente a primeira parte, a segunda, porém, ainda não, a primeira que encontramos já está destruída...

_Porque vocês estão destruindo os Hallows, o que querem com isso? - Barão Sangrento nervoso indagou.

_Você sabe - Moody disparou - Todos sabemos - e seus olhos fitaram os de Barão Sangrento, como não estava voando ambos se fitaram da mesma altura. - Não é novidade que você é um Gaunt - Hermione soltou um gritinho, Harry e Rony trocaram olhares assombrosos - Não é novidade que você armou a morte dos outros três fantasmas, pois como toda a família Gaunt você almejava roubar os Hallows, ter todas as relíquias mais valiosas, não contava, afinal, que não conseguiria não é - Moody parecia furioso, Barão pronto a explodir, Hermione, do outro lado da sala, em choque extremo, Harry, muito próximo, encarando o fantasma com surpresa - Não contava que sua própria família, aqueles que o persuadiram, que o usaram para tentar possuir os outros Hallows o mataria não foi? Que o mataria na mesma noite, no mesmo momento de todos os outros, no mesmo golpe, na mesma armadilha!

_CALE-SE! - Barão apanhando sua espada bradou, todos sabiam que fantasmas não podiam atingir seres vivos, Moody, diante disso, nem ao menos recuou, somente continuou a encarar Barão com fúria.

_Você pretende se despedir Frei? - Slughorn em tom calmo, porém sério, perguntou.

__Sim - o fantasma residente de Lufa-Lufa disse - Esperarei alguns dias até achar outro fantasma bom o bastante para Lufa-Lufa, alguém confiável que possa me substituir e partirei, mil anos como fantasma me cansaram.

_Assim que destruirmos os outros Hallows avisaremos - Tolkien disse - Para que possam ser libertados...

_Porque os estão destruindo? - Nick ainda extasiado com a discussão perguntou.

_Tenho certeza que sabem o motivo - Slughorn disse - Como vocês mesmo notaram, os Hallows estão dominados pelas artes das trevas e isso já basta para destrui-los.

Harry olhou para cada fantasma vagarosamente, pousando seus olhos no de cada um disse, seu tom claramente triste:

_Nós conseguiremos torná-los livres, mais algumas vidas serão salvas.

Logo após os fantasmas terem se retirado Slughorn se voltou ao livro e abrindo em uma página bastante empoeirada olhou para cada um com pausa e se voltando ao texto iniciou a leitura:

A DÉCIMA SÉTIMA RELÍQUIA: O Medalhão de Salazar Slytherin

Pouco visto e pouco tocado, o medalhão de Salazar Slytherin, uma peça rara com mais de mil anos e guardada sob a proteção de Sir James Horner possuia poderes negros que desafiavam qualquer encantamento de purificação.
Tendo o poder de reunir encantamentos das trevas e aprisioná-los, ninguém jamais conseguiu abrir o medalhão, aonde dizem conter um artefato muito raro, o que seria a décima nona relíquia...


Harry, Rony e Hermione se entreolharam.

_Desse jeito vamos perder! - Rony na manhã seguinte disse assim que chegou ao Salão Principal, havia acabado de avistar as ampulhetas de pontuação do Clube de Duelos, Grifinória vinha perdendo, com incrível vantagem, para Lufa-Lufa.

_Ainda temos chance - Hermione pouco interessada disse, ambos se sentando a mesa de Grifinória.

Mais ao fundo, na mesa dos professores, em meio a uma cena incomum Minerva se pôs de pé e um rápido silêncio correu, todos sabiam que a qualquer momento ela seria interrompida pela chegada desenfreada do correio-coruja.

_Essa semana - ela começou - Como muitos de vocês sabem, encerraremos o Clube de Duelos, finalizando assim uma grande cargo que juntamente com a finalização do Campeonato de Quadribol nos deixara mais confortáveis para o Torneio do Olheiro. Diante dos últimos duelos que farão com que a taça seja entregue, os duelos finais deverão variar entre os que direi a seguir. Estes somente não ocorrerão caso outros vencedores venham a vitoriar. O Prof.Tolkien teve a gentileza... - Tolkien arrancando suspiro das garotas na ponta mais próxima das mesa dos professores entregou um pergaminho a Minerva e as desviou um olhar alegre - De formular as lutas finais, sendo a primeira delas entre... - Minerva abrindo o pergaminho o consultou, Harry por um momento se lembrou de quando ela fazia isso para chamar os alunos do primeiro ano para a seleção das casas - Durmstrang - anunciou em meio a um silêncio que parecia mortal - Contra Lufa-Lufa... - houve uma onda de decepção pelos visitantes de Lufa-Lufa - Os duelistas - todos se calaram novamente - Lynch Quigley Ivanova - houve uma rápida onda de animação - E John O'Donnell - Durmstrang comemorou. - No segundo duelo, poderemos ver Sonserina e Bounstouns - vários cochichos foram trocados - E os duelistas Richard Flint e L.P Chasez... - todos trocaram olhares apreensivos - Grifinória - Harry desviou um olhar a Catherine Leblanc, que parecia muito ansiosa - e Beauxbatons - ambos se olharam - Os duelistas - todos os olhares fitaram Minerva - Harry Potter e Catherine Leblanc - olhares rápidos foram novamente trocados - Por último, certamente Corvinal e Agatston, as duelistas, Mirella Delamangha e Anne Karkonicova. Sendo assim, os duelos poderão ser encerrados daqui uma semana, na segunda-feira que vem, um bom dia.

Centenas de corujas adentraram as janelas mais ao alto e depositando cartas e pacotes nas mesas voaram apanhando alguns petiscos aonde após receber um rápido carinho do dono voaram alegremente.

_Vou sentir falta disso - Harry disse.

_E olha que você nunca recebe cartas - Rony sentado logo a frente comentou, Hermione lhe lançando um olhar de desaprovação.

_Mione - Simas perguntou mais ao lado - Que aula vamos ter?

Hermione de imediato respondeu:

_Defesa Contra as Artes das Trevas.

_Ah, certo, obrigado.

Harry apanhando sua mochila seguiu pelos lotados corredores a sala de Defesa Contra as Artes das Trevas, ali, Tolkien, Moody e Lupin aguardavam.

_Sentem-se, sentem-se - Tolkien pedia animado.

Enquanto todos os alunos se acomodavam com velocidade o professor apanhou um grande cartaz e colocando-o a frente de todos apagou as luzes, Lupin avançando.

_Quem sabe o que é isso? - perguntou mostrando a figura no grande cartaz.

Harry se virando ficou defronte a uma foto gigantesca de um Inferis horrível.

_É um Inferis senhor - Hermione respondeu.

_Exato Srta.Granger - Lupin disse - Quem poderia, dessa vez, me dizer como um bruxo se torna um Inferis?

Hermione elevou sua mão.

_Pode responder.

_Não exatamente se torna, se torna como um... - Hermione se calou, Harry tinha a certeza de que ela falaria Lobisomem - Inferis são bruxos enfeitiçados e amaldiçoados por uma Poção do Morto-Vivo.

_Exato - Lupin repetiu - Dez pontos para Grifinória - Hermione sorriu - O Prof.Moody lhes dirá o que é a Poção do Morto-Vivo.

Moody em meio a quase escuridão cegante se revelou:

_A Poção do Morto-Vivo, uma das mais potentes já conhecidas em toda magia possui o poder de fazer um bruxo adormecer por milhares de anos ou poucos dias, dependendo do feitiço utilizado e da quantidade ingerida...

_Como assim feitiço utilizado? - L.P Chasez perguntou - Não é só beber?

_A Poção do Morto-Vivo somente é aplicada finalmente quando o bruxo que a bebeu é atingido por um encantamento mortal, no caso Avada Kadavra ou Lócus Cáveres...

Harry fitando Moody com atenção sentiu um relance correr por sua mente, um grito, uma queda, um novo relance e mais um grito...

_AVADA KEDAVRA! - alguém gritou em sua mente e um novo relance, relances avermelhados, relances dolorosos. Estava perdendo o sentido, a consciência, ficando confuso.

_Bruxos são tornado Inferis quando bebem a Poção do Morto-Vivo e são atingidos por um encantamento mortal, eles adormecem por um tempo e depois renascem apodrecidos, porém, quase imortais.

_Como assim quase imortais? - Richard Flint indagou.

_Quem poderia me responder qual o feitiço certo para se abater um Inferis?
_Fogo - Hermione velozmente respondeu.

_Isso mesmo - Tolkien voltou a cena - Fogo! Fogo! Fogo! - repetiu aceleradamente - Inferis quando atingidos por fogo na altura do coração são definitivamente mortos. O contrário disso, o que nos levaria ao não acontecimento é a habilidade aplicada de viver por anos, séculos.

_Inferis - Lupin disse e seus olhos correram pela escura sala, o vulto dos alunos - São extremamente violentos e perigosos, todos eles agem brutalmente ferindo qualquer criatura da qual possam se alimentar, não se deixem enganar pela velocidade de qualquer um deles e por suas habilidades, eles estão entre a vida e a morte mas são tão saudáveis como nós, não os subestime em sequer situação.

_Hoje a noite - Tolkien falou chamando todas as atenções para si novamente - Os levarei a uma caverna aonde poderão conhecer Inferis pessoalmente - cochichos correram pela sala - Mas não precisam se preocupar, sempre haverá fogo por perto, sempre.

Com o fim do Campeonato Mundial, todos os bruxos que haviam vindo se hospedar nos terrenos de Hogwarts retonaram as suas casas e os duelos ao salão do primeiro andar, aonde o primeiro dos quatro últimos duelos ocorreu aquela tarde, com vitória difícil de Lynch Ivanova sob John O'Donnell.
Pelos corredores a ansiosidade pela aula prática de Tolkien só vinha aumentando, o professor não estivera no duelo fazendo com que Lupin assumisse o cargo.

_Ele deve estar preparando algo - Hermione disse - É bastante estranho Minerva ter aceitado uma aula prática fora de Hogwarts, ainda mais com Inferis, parece muito perigoso.

_O que você está sugerindo? - Rony disse - Que o Tolkien escondeu tudo dela?

_Claro que não - Hermione retorquiu, Harry mais ao lado - Não se pode tirar todos os alunos do sétimo ano sem ser percebido...

_Mas não é você mesmo quem sempre diz que o Tolkien é incrível e tal? - Rony repeliu.

_Ser incrível não é pode fazer milagres, nem Dumbledore conseguiria...

_Dumbledore sempre conseguiu fazer tudo o que quis - Rony falou - Conseguiria tirar todos os alunos do castelo sem que ninguém soubesse.
Hermione apenas sobressaltou as sombrancelhas.

_Por aqui! Por aqui! - Tolkien chamava na entrada do saguão aquela noite, todos os alunos do sétimo ano se aproximando - Usaremos uma chave do portal.
Se afastando alguns passos Tolkien deixou que todos vissem uma estátua em forma de dragão no topo de um pequeno pilar.

_Primeiro os alunos de Grifinória por favor, depois Lufa-Lufa, Durmstrang e assim seguiremos...

Harry ao lado de Simas e Neville avançou até a estátua e esperando a contagem do professor foram cercados por todos os outros alunos de Grifinória.

_Um... - todos se mantiveram em silêncio - Dois... - se prepararam para tocar - Três!

Harry levando sua mão a estátua sentiu um puxão e caindo velozmente em uma rocha fria olhou ao redor, era tudo quase escuro por completo, estavam dentro de uma caverna negra aonde havia poucas tochas de fogo azulada que flutuavam, as rochas, em menor número cercadas por água, uma água meio prateada, meio clara. A mesma água que Harry atravessara com Dumbledore para chegar a susposta Horcruxe.

Com um estralo, mais alunos chegaram e se espalhando pelas rochas observavam a água com distância. Daonde haviam caido podia-se, claramente, ver corpos humanos.

Após muitos minutos aonde os alunos foram se acomodando e sentando aonde conseguiam Tolkien surgiu, sua varinha em mãos.
_Apanhem suas varinhas, já deveriam ter feito, vamos, rápido, muito frio aqui...
Tolkien avançando para muito próximo do mar se virou e o silêncio se tornou absoluto, ninguém parecia nem ao menos respirar.

_Como devem se lembrar Inferis são atraídos por carne e afastados por fogo, eu quero que cada um de vocês se aproxime rapidamente e assim que o Inferis disparar da água pronto a matá-los que o afastem com fogo.

_O quê?! - uma menina de Beauxbatons diss - Nós seremos a isca?!

_Sim - Tolkien falou - Ou vocês esperam que lá fora, aonde as coisas realmente irão acontecer haverão outras iscas a não ser vocês...

_Mas vamos morrer! - uma garota de Bounsotuns retorquiu.

_Não mesmo - Tolkien disse e pareceu confiante - Cada um faz a sua própria sorte, afastem-os com o fogo e não precisarão sofrer.

_Sofrer? - uma menina de Bounstouns repetiu crédula - Isso é muito perigoso!

_Estejam prontos - Tolkien falou e todos elevaram suas varinhas. - Quando chamar seus nomes se aproximem e sejam ligeiros ao enunciar seus feitiços, aqui... - apontando sua varinha ao chão fez, no momento seguinte, uma marca de fogo em forma de dragão - É aonde deverão vir para chamá-los...

Harry notou que todos pareceram incomodados, a marca estava à poucos centímetros do mar, quase a ponto de molhar os pés.

_Srta.Granger - os olhos de Tolkien pousaram em Hermione - Comece por favor...

Hermione, em meio ao silêncio, se aproximando da marca parou e com o coração acelerado observou, assim como todos, uma longa e agitada onda vir de longe, os corpos mais próximos se movimentarem por debaixo da água, estavam se aproximando, se movimentando, iriam atacar, iriam devorar, estavam próximos, estavam prontos...

PUMFT!

As águas explodiram para o alto e centenas de Inferis voaram rumo à Hermione, os dentes afiados, a face despedaçada, a carne podrificada...

_INCÊNDIO! - Hermione bradou e um raio de fogo afastou os primeiros Inferis com sucesso. _SRTA.LEVISKI! - Tolkien chamou e uma menina da Corvinal avançou no mesmo instante, um Inferis, de imediato, lhe agarrou a perna e outros dois, velozmente, avançaram para lhe tragar para as gélidas águas.

_INCÊNDIO! - uma labareda voraz de fogo afastou os primeiros Inferis e recuando Tolkien enunciou:

_SR.IVANOVA!

Lynch avançando projetou um movimento no ar e elevando sua varinha um Inferis lhe cravou os dentes no braço, a varinha caindo de suas mãos, outros vindo para atacá-lo.

_SRTA.KARKONICOVA!

_INCÊNDIO! - A Campeã de Agatston trovejou e os Inferis se afastaram, Lynch caido ao chão desmaiado.

_SR.POTTER!

Harry correu, sua varinha em mãos, deveria proteger Lynch para que não fosse levado para as águas.

Correndo em meio a multidão de alunos que se afastavam elevou sua varinha e bradou:

_INCÊNDIO! - um jato de fogo atingiu o Inferis mais próximo enquanto seis o cercaram o levando para a água, quase todos o tragando pelos pés.

_HARRY! - Hermione gritou e no mesmo instante Harry disparou:

_INCÊNDIO! - um jato voraz atingiu os Inferis e caindo ao chão recuou, antes mesmo que pudesse levantar Tolkien chamou o próximo:

_SR.WEASLEY!

Rony se aproximando elevou sua varinha e antes mesmo que pudesse enunciar o encantamento foi mordido no braço caindo, nas escorregadias e frias rochas, com uma brusca pancada. Hermione ansiosa avançando.

_NÃO! - Tolkien lhe impediu.

Rony em um grito de dor pavoroso foi puxado para as águas enquanto sua varinha, muito longe, o impedia de se salvar, seria tragado, seria morto, estava quase mergulhado nas águas, estava quase tragado.

_PEGARAM ELE! - Hermione gritou, todos horrorizados com a cena.

_SE AFASTEM! - Tolkien gritou, a figura de Rony quase coberta, as criaturas lhe puxando violentamente. Harry mais ao lado, com o coração acelerado avançando por alguns instantes, a varinha em mãos - NÃO POTTER! - Tolkien bradou - DEIXE COMIGO! - e puxou sua varinha, mais parecendo um aluno do que nunca trovejou, vários membros de Bounstouns ainda recuando: - INCÊNDIO! - uma labareda voraz mais parecendo uma língua de fogo cruzou a escuridão e sobrevoando as águas atingiu o peito dos Inferis que levavam Rony.

Hermione, com a varinha em mãos, observava tudo aflita, os olhos, quase refletidos nas águas, nem ao menos piscavam. Ao seu lado, John, Richard e L.P Chasez prontos a ajudar caso foi preciso.

Rony, extremamente trêmulo e apavorado, diante do crucial segundo de escapatória se afastou da forma mais veloz possível.

_PARA TRÁS! - Tolken vociferou, Harry tinha certeza de que produziria algo realmente violento - AFASTEM-SE! EU QUERO QUE SE AFASTEM! - todos correram e enquanto Rony ainda saia das águas em meio as negras e gélidas rochas três línguas de fogo dispararam da varinha de Tolkien e se unindo velozmente produziram um brutal raio que parecendo extremo atingiu os Inferis mais próximos afastando-os com efetivo sucesso - LACARNUM INFLAMARI! - enunciou logo em seguida projetando uma pequena barreira de fogo entre a água e as rochas, os Inferis não poderiam mais atravessá-la.

_Foi horrível! - Hermione na manhã seguinte dizia na mesa de Grifinória - O pior é que de tão horrível todos conseguiram no final.

_Foi emocionante - Rony suspirou.

_Imagino! - Hermione disse - Ainda mais porque você quase foi sufocado por eles...

_Tolkien não deixaria - Harry falou.

_Bom mesmo - Hermione revidou.

Com o decorrer da semana a neve se intensificou de uma forma avassaladora e o frio, cada vez mais árduo fazia de todas as aulas dadas fora do castelo as menos queridas.

Com a vitória de Sonserina sob Bounstouns no duelo daquele dia, Richard Flint seguiu para a final. No dia seguinte, depois de um exaustivo duplo tempo de Poções, Anne Karkonicova derrotou Mirella Delamangha e também caminhou para a final aonde somente mais um participaria. Harry ou Catherine Leblanc.

_Ela não deve ser tão boa quanto no quadribol - Neville dizia enquanto ele, Harry, Gina, Hermione, Rony, Simas e Dino caminhavam para o salão de duelos, um salão que naquele dia se via completamente lotado, como em todos os outros dias - Sabe, jogadores de quadribol geralmente não são bons duelistas...

Harry bastante ansioso olhou para Neville com rejeição.
_Me desculpa - o garoto disse sem jeito - Esqueci que você também joga quadribol.

Com a chegada de Harry a plataforma Tolkien imediatamente e de uma forma bastante alegre enunciou o início do duelo, todos ansiosos.
_O último finalista do Clube de Duelos... - seus olhos correram de Harry para Catherine - Saira depois deste duelo, somente mais um...Se estão prontos, se cumprimentem...

Harry com varinha em mãos avançou pela longíngua plataforma e parando defronte a Catherine a cumprimentou com o movimento necessário, ambos parecendo sérios.

_Voltem aos seus lugares - Tolkien prosseguiu - Quando contar três...
Harry respirou fundo.

_Um... - as chamas que iluminavam o salão passaram de vermelhas para azuis - Dois... - todos se entreolharam em silêncio - TRÊS!

_ESCROVATUS! - Catherine bradou.

_PROTEGO! - Harry dissipou - EFFIGY!

_EFFIGY! - os dois raios dispararam e ao se unirem produziram uma chama que voou por todos os lados.

_RICTUSEMPRA! - Harry disparou logo em seguida.

_FILIPENDO! - Catherine no mesmo instante.

Os dois raios cruzaram a plataforma.

_PROTEGO! - Catherine enunciou dissipando o raio adversário enquanto Harry era atingido com uma forte pancada no peito.

_EXPELLIARMUS! - Catherine enunciou e o raio de fogo disparou contra Harry.

_ACTION PERINA! - Harry sentiu uma rápido tontura e uma visão que correu por seus olhos, disparando um jato de sua varinha houve um explosão do outro lado e diversos comentários, Catherine havia sido atingida com brutalidade - EXPELLIARMUS! - bradou e um raio tão veloz disparou de sua varinha que todos os comentários retornaram. Uma visão de Voldemort lhe correu pela mente, a luta no cemitério.

_ACRATUS! - A Campeã machucada trovejou.

_PROTEGO! EXPELLIARMUS! ACTION PERINA! EFFIGY!
ESTUPEFAÇA! - dissipando o raio adversário os seguintes dispararam de sua varinha com velocidade abrupta, várias imagens, de seu pai, de um velho, de sua mãe, Cedrico, vindo a sua mente, seus olhos lacrimejando, estava vendo sua mãe, seus olhos ardendo como jamais haviam feito...

"Solte querido, se você está pronto, solte, SOLTE!"

_SECTUSEMPRA! - um raio extraordinário atravessou a plataforma brutalmente.

_PROTEGO! - quase dissipado pela proteção Catherine foi atingida com menos intensidade e rodopiando extraordinariamente alto caiu na plataforma desmaiada.

_GRIFINÓRIA VENCE! - Tolkien enunciou - HARRY POTTER ESTÁ NA FINAL! - diversas palmas, assobios e gritos correram em comemoração a vitória, Harry, no entanto, ainda se sentia confuso, confuso e com uma forte tontura.

Tendo os últimos duelos no dia seguinte, Harry na fria manhã de segunda-feira da semana seguinte foi informado de que duelaria contra Lynch na final. O que era péssimo pois ele era de Lufa-Lufa, a casa com maior pontuação e com mais chances de vitória acima de Grifinória.

Com a promessa de uma surpresa até o final da semana vinda de Tolkien, o dia correu em meio a aconchegante aula de Herbologia na estufa dois, estufa que em dias quentes era odiada e que naqueles tempos frios, era um dos melhores lugares para se ficar.

_Você está pronto? - Rony perguntou assim que deixaram a torre de Grifinória rumo ao salão de duelos.

Harry apenas balançou a cabeça positivamente.

_Harry! - Hermione correndo o chamou.

_O que foi?

_O duelo - ela disse - Vais ser nos terrenos e não no salão, todos já estão lá inclusive o Lynch.

Temendo que perdesse a Taça Harry saiu a correr pelos vazios corredores aonde chegando aos brancos terrenos seguiu para o único lugar aonde a escuridão vinha sendo quebrada, ali, havia centenas de tochas de fogo de altura gigantesca que mais pareciam torres de fogo. Formando um círculo em brasa todos podiam ser vistos aglomerados, uma gigantesca plataforma mais ao centro.

_Foram semanas de duelos - Tolkien acima da plataforma enunciou, os quatro representantes das casas sentados diante de uma longa mesa mais ao lado - Muitas vitórias e muitas perdas, pontos que valeram sangue e dor, pontos que desafiaram todos os nossos conhecimentos, pontos que nos trouxeram ao Campeão de Lufa-Lufa, LYNCH QUIGLEY IVANOVA!

Lynch do lado contrário ao de Harry subiu na plataforma sob uma tempestade de aplausos e gritos animados, aonde acenou rapidamente.
_Talvez mais vitória do que derrotas, duelos que valeram para nos mostrar do que realmente somos capaz e do qual real é o nosso limite, todos esses limites serão quebrados essa noite, todos, não tenham dúvidas. Para defender uma legião de bruxos de audácia e coragem chamados de Grifinória, HARRY POTTER!

Harry desviando um rápido olhar à Hermione subiu na plataforma como se tudo acontecesse vagarosamente, como se seu limite pudesse lhe mostrar habilidades desconhecidas, estava pronto para conhecer um de seus limites, um de seus desafios.

_Cumprimentem-se - Tolkien ordenou e ambos os Campeões se cumprimentaram retornando, logo em seguida, não tão rapidamente as pontas da plataforma - Quando contar três...

Harry fitou Lynch, as chamas nas tochas passaram de vermelhas para verdes e depois azuis.

_Um... - as varinhas foram elevadas - Dois... - os olhos cruzados - TRÊS!

_INCÊNDIO! - dois jatos dispararam das tochas mais ao lado e se unindo na ponta da varinha de Lynch projetaram um raio voraz.

_PROTEGO! ACTION PERINA! - um raio negro disparou.

_PROTEGO! INCÊNDIO! INCÊNDIO!

Antes mesmo de poder ver Harry sentiu duas labaredas lhe atingir na altura do peito e rodopiando caiu nos brancos terrenos.

_EXPELLIARMUS! - vociferou e um veloz raio de fogo foi rumo a plataforma, não atingindo Lynch explodiu todo o pedaço em que estava, deixando um gigantesco buraco.

_ACCIO! - Lynch bradou e rapidamente sua vassoura surgiu, parecia ter estado muito próxima.

_ACTION PERINA! - Harry bradou e imediatamente um raio atingiu Lynch no braço fazendo-o quase cair da vassoura. - ACCIO FIREBOLT! - gritou logo em seguida não tendo certeza se conseguiria. Pulando de volta na plataforma olhou para cima, algo que todos fizeram e sua vassoura rasgou o ar em sua direção, um sorriso surgindo no rosto.

_ACRATUS! - Lynch decepcionado com o sucesso adversário berrou e um brutal raio explodiu, naquele exato segundo, a plataforma bem ao centro, aonde Harry estava.

Elevando sua mão em meio a explosão, Harry apanhou a Firebolt e subiu, os comentários eclodindo por todos os lados. Ambos duelistas voando.

_EFFIGY! - Lynch voando velozmente disparou atingindo Harry no braço, efeito que o quase fez cair de sua Firebolt.

_FILIPENDO! - Harry com o braço dormente enunciou e Lynch, muito mais ao alto foi atingido, com precisão, nas costas. Sentindo o impacto voraz quase despencou, sob olhares atentos e vários oooooooooooh de uma altura considerável.

Subindo novamente em sua vassoura, Harry tomou impulso e voando velozmente disparou:

_ESTUPEFAÇA!

_PROTEGO! - Lynch trovejou e o raio vermelho, com uma facilidade questionável se dissipou em uma faísca rápida.

_IMPEDIMENTA! - Harry sendo atingido sentiu sua perna perder o movimento rapidamente porém logo recuperou.

_ESTUPEFAÇA! - bradou novamente e o raio cruzando a noite atingiu a vassoura de Lynch.

_INCÊNDIO! - Lynch ainda muito ao alto vociferou e de todas as tochas línguas de fogo uniram na ponta de sua varinha projetando um temeroso raio.

Harry produzindo uma manobra arriscada desviou do brutal raio e foi surpreendido ao ser seguido pelo mesmo, ambos voando sem receio algum pelos frios terrenos.

_INCÊNDIO! - Lynch novamente bradou e o raio atingiu, em uma velocidade impressionante, Harry.

Caindo da vassoura com brusquidão Harry sentiu a neve gelar suas vestes, estava deitado, quase perdido, ainda não desistira.

_ESTUPEFAÇA! - sentiu o sangue correr por sua boca, havia perdido todos os sentidos - ESTUPEFAÇA!

_PROTEGO! - anunciou se pondo de pé, a multidão extasiada.

_ACTION PELLIARMUS! - um voraz jato cruzou a escuridão e produzindo um flashe luminoso atingiu Lynch com uma pancada temerosa. Caindo em definitivo de sua vassoura ambos ficaram defrontes.

_RICTUSEMPRA! - ao mesmo tempo vociferaram e Harry pulando para o lado foi protegido por uma gigantesca árvore.

_PROTEGO! EXPELLIARMUS!

Harry atingido na altura do peito caiu abatido, sua Firebolt logo ao lado.

_EFFIGY! - um raio explodiu novamente em seu peito.

_ACCIO! - gritou e com os olhos lacrimejando pulou em sua Firebolt ainda no ar ganhando, imediatamente, gritos de incentivo. Chegando até Lynch em meio aos raios lançados por ele caiu as suas costas.

_ACTION PELLIARMUS! - Harry foi atirado longe e antes mesmo que caísse bradou:

_PETRIFICUS TOTALUS!

Lynch se enijeceu, Harry caido ao chão somente elevou sua varinha e finalizou:

_SECTUSEMPRA! - Lynch disparou um berro de dor ao mesmo tempo que enunciou:

_SECTUSEMPRA! - Harry sentiu como se algo lhe cortasse todo o corpo. Caindo abatido fechou seus olhos podendo sentir apenas a extrema dor e o frio da neve.

Pouco tempo depois, em um local aonde as chamas nas velas pareciam dançar se viu abrindo os olhos, estava em um lugar completamente diferente do que fora abatido, um lugar quente e confortável.

_Já pode ir Sr.Potter - Madame Pomfrey fechando um belo armário muito distante disse - O senhor está bem, aproveite para comemorar.

_Nós ganhamos? - perguntou.

_Não sei com o que o senhor quer dizer com nós - Madame Pomfrey falou - Mas aconselho ir ao salão de duelos, está havendo uma festa para todos, mas é claro, Grifinória e Lufa-Lufa devem estar mais felizes...

_Grifinória ganhou? - Harry, dessa vez, claramente ansioso perguntou.

_Ah não não - a enfermeira disse - Houve empate.

Harry sorriu, havia ganhado e perdido, Grifinória também ganhara.

_A senhora disse que já posso ir?

_Sim, vá.

Harry se levantando sentiu que havia uma faixa na altura de seu peito, ocultada por vestes limpas e no braço direito um curativo aonde ocultava um líquido verde.

Se levantando, seguiu para a porta da enfermaria, os quadros nas paredes o felicitando com rápidas palavras antes de partirem excitados para os quadros no salão de duelos.

Caminhando pelos soturnos corredores, aonde ninguém parecia estar, com exceção dos trasgos protetores encontrou, por acaso, um bruxo com estranhas vestes brancas e um símbolo na altura do peito, aonde podia ser visto uma varinha e um osso cruzado.

_Com licença - se aproximando apressado disse - Não consigo encontrar ninguém...

_Estão todos no salão de duelos...

_Poderia me levar até lá?

_Claro.

_Só uma coisa - o bruxo parando disse, parecia agitado.

_Você conhecia Fleur Delacour ou Luna Lovegood, duas bruxas que desapareceram...

_Sim, conhecia - Harry interrompeu.

_Você as reconheceria caso as visse?

Harry assentiu com a cabeça.

_Peço que venha comigo ao St's Mungo então, que venha imediatamente.

_Porque, o que houve?

O bruxo pareceu temeroso.

_Encontramos uma bruxa em um estado muito debilitado, não conseguimos contactar a família e um de nossos curandeiros nos disse que poderia ser uma das duas meninas que desapareceram há poucos dias, me disse que viesse à Hogwarts pois aqui poderia encontrar alguém para reconhecê-la e autorizar o...

_Autorizar o quê? - Harry novamente interrompeu.

_Uma autorização muito complexa para a aplicação de uma poção muito forte na qual pode salvá-la ou até mesmo... - o bruxo pareceu novamente temeroso.

_Matá-la?

_S-Sim...

_É muito perigoso?

_Ela está quase morta...

Harry diante da revelação de que Luna ou Fleur poderia estar quase morta e ele, ali, parado, o fez despertar uma urgência imediata. Jamais o Sr.Lovegood ou Gui o perdoariam por ter sido tão fracassado.
_Vamos então! - disse e assim disparou a correr pelo corredor seguindo o bruxo, não havia tempo para dúvidas ou incertezas, somente para reações - Por onde chegaremos até lá?

_Tive que produzir uma Chave do Portal, o que é proibido na maioria dos casos, mas venha por aqui, está nesse corredor...

Harry chegando ao corredor da Bruxa-De-Um-Olho-Só correu até o fim dele e alcançando o corredor da sala dos professores adentrou a porta que estava bem ao centro, estava novamente ali, depois de vários anos, na sala dos professores.

_Aquela ali - o bruxo indo rumo a um objeto branco em forma de diabrete sob a mesa disse - Quando contar três certo?

Harry assentindo se aproximou.

_Um...dois...três! - sentindo um puxão veloz o tragar Harry se viu passando pelo que parecia várias salas brancas silenciosas. Após vários segundos diante de uma turbulência de imagens caiu em uma sala aonde havia apenas três bruxos, já estivera naquela sala antes, era a Enfermaria Jano Thickey aonde vira Gilderoy Lockhart e Broderico Bode da última vez. Embora a cama do ex-professor estivesse agora ocupada por um bruxo que adormecia ela parecia conter vestígios como autógrados e algumas fotos bastante velhas, detalhes que em como todo o quarto retratavam a vida pessoal de seus moradores. Nas duas camas ao lado, os bruxos de antes se mantinham. Os pais de Neville, Franco e Alice Longbottom.

Surpreso por vê-los novamente, Harry na busca ao Curandeiro olhou para todos os lados, fato que o fez deparar com a realidade de que haviam caido em lugares diferentes.

Ouvindo passos rápidos e sombrios mais atrás se virou, às suas costas, Alice Longbottom, mãe de Neville lhe mostrava uma flor murcha, alguns poucos flashes do fraco raio de sol iluminando-os.

_A senhora quer que eu coloque em um vaso?

A bruxa assentiu e de imediato Harry apanhou a flor com cuidado, sua mão se uniu, por um breve momento, a dela, os olhos se cruzaram, o estômago de Harry gelou, havia esperança por trás dos fracos olhos, havia uma chance, havia uma salvação.

_Não se esqueça querido - ela disse e seus olhos foram iluminados pelo sol - Sempre haverá pelo menos uma chance, sempre haverá como sair das trevas...

Harry assustado olhou para a bruxa, ela não parecia tão fora de si quanto a visitara com os Weasley e Hermione da última vez.

_Há um vaso ali - disse, ainda muito suspreso, mostrando um muito bonito logo ao lado.

Olhando, no momento seguinte, para a flor em sua mão se afastou de imediato com o susto brusco, a flor não estava mais murcha, havia vida novamente, estava fantástica, como se tivesse acabado de brotar, como se houvesse renascido da morte.

_Não se esqueça - os olhos de Alice o fitaram por mais um breve instante - A esperança não deve ser esquecida, alguém sempre a terá nos momentos ruins, basta acreditar...

A porta naquele momento se abriu e uma curandeira com aspecto maternal adentrou a Enfermaria olhando assustada.

_O que está fazendo aqui? Não me lembro de tê-lo deixado entrar.

_Eu cai aqui - Harry simples respondeu enquanto a bruxa lhe desviava um olhar de surpresa - Eu vim reconhecer o corpo de uma bruxa...

_Ah sim! - a bruxa abruptamente disse - O Sr.Parkin's o está procurando no final do corredor, finalmente poderemos aplicar a poção, ela está passando por uma situação difícil...

A curandeira imediatamente parou de falar, seus olhos haviam pousado na Sra.Longbottom.

_Você estava falando com ela?

Harry se sentiu desconfortável.

_Não muito, ela parece que está bem...

_Sim - a bruxa ajudando Alice a se deitar falou - Os dois parecem estar bem, agora sempre andam pelo quarto e parecem conversar as vezes, semana que vem passarão por novos testes...

_Há chance deles se curarem?

A bruxa pareceu indecisa.

_Embora seja quase impossível, houve dois bruxos, há muitos anos que conseguiram se curar de danos permanentes causados por feitiços, jamais se soube o motivo, mas se curaram...

Harry balançou a cabeça positivamente.

_Você deve ir agora, o Sr.Parkin's me pareceu muito aflito, você pode salvar a vida aquela menina...

Harry assentindo deixou o cômodo desviando, com esperança, um último olhar a Sra.Longbottom.

_Aqui! - uma voz o chamou muito longe.

Harry imediatamente rumou a sua direção.

_Produzir Chaves do Portal para urgências nunca foi uma idéia muito bem sucedida, ainda bem que o Ministério aplaude essa idéia.

Harry seguindo o bruxo com velocidade passou ao lado de diversos quartos com portas e janelas quadradas entreabertas e assim que duas curandeiras com pequenos frascos passaram correndo, parecendo atender uma urgência distante pode ver uma figura conhecida através de uma das janelas entreaberta, fazendo suas malas, parecendo pronto a deixar o hospital, Gilderoy Lockhart em seus trajes extravagantes demonstrava se preparar, com animação, a deixa a sua Enfermaria.

_Por aqui - o bruxo voltando toda a atenção a si disse e abrindo uma porta próxima com velocidade revelou uma sala bastante grande, toda branca, aonde o piso, completamente lustroso, refletia todos que ali adentravam, em uma cama, mais ao fundo, a única do quarto, uma bruxa, a bruxa que Harry deveria reconhecer.

_Se aproxime - o Curandeiro pediu e Harry avançando pode ver a face da bruxa, seus pés naquele instante pareceram atravessar o chão, seu estômago gelou como se uma pedra de gelo tivesse corrido por todo seu corpo, não podia acreditar na bruxa em que estava defronte, não podia.

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