Capitulo 21 – Presente!



Capitulo 21 – Presente!


 


 


Um barulho seco bastante característico de uma aparatação soou naquele local silencioso e no momento seguinte a figura imponente de Harry Potter aparecera, junto com ele a figura pálida e fraca de Pedro Pettigrew.


 


O moreno olhou para o local onde ele havia levado a Ministra da Magia quando conversara com ela, um deserto puro e muito pouco explorado pelas pessoas, ao redor deles encontrava-se apenas quilômetros e mais quilômetros de areia, o sol ainda estava se pondo revelando que era final de tarde naquele local.


 


Harry deu um pequeno sorriso de satisfação ao observar o deserto de Gobi, a maior parte do território do deserto encontrava-se na China que era onde ele e o rato estavam naquele momento, na verdade eles estavam no centro do deserto, pois para qualquer dos lados que alguém fosse encontraria a mesma distancia de areia.


 


Rabicho deixou um gemido baixo escapar por entre seus lábios, o que chamou a atenção de Harry que voltou seus olhos para o bruxo gorducho que estava completamente largado e esparramado no chão do deserto.


 


- E então Rabicho, o que será que eu devo fazer com você? – perguntou Harry andando propositalmente ao redor do homenzinho atarracado que estava tentando se levantar com um enorme esforço.


 


- Você prometeu que me deixaria livre. – disse Rabicho ofegando levemente, a voz do rato estava tremente e cheia de medo.


 


- Quando eu prometi isso, Pedro? – perguntou Harry em tom desdenhoso enquanto com o pé dava um leve chute na lateral do corpo do homenzinho fazendo com que ele caísse de costas no chão, assim o moreno poderia encarar o rato nos olhos.


 


- Na caverna... – a voz de Pettigrew soou estrangulada pelo medo, o mesmo medo que brilhava nos olhos do animago.


 


- Eu acho que não, meu caro Rabicho. – Harry disse em tom baixo e desdenhoso enquanto sorria de maneira sinistra para o homenzinho esparramado no chão. – Se eu não me engano, o trato era que se você respondesse minhas perguntas e me ajudasse a pegar o objeto que encontrava-se dentro da bacia na caverna, eu não mandaria você para a cadeia ou lhe entregaria para seus amigos para que eles pudessem se vingar.


 


- Eu respondi suas perguntas e ajudei você. – choramingou Rabicho em tom de queixa e lamento enquanto olhava suplicante para o moreno, que se não conhecesse o miserável que estava em seus pés poderia sentir um pouco de piedade por ele, mas como Harry sabia do que aquele rato era capaz de fazer apenas riu friamente.


 


- Tem razão Pedro, você respondeu minhas perguntas e me ajudou a pegar esse medalhão. – comentou Harry em tom calmo elevando o medalhão para que o homenzinho pudesse observá-lo bem. – Mas acontece que eu sei que você mentiu para mim, Pedro.


 


- Eu não... Eu juro que não... Por favor... – Rabicho gaguejou levemente enquanto olhava com os olhos lacrimejantes para o moreno.


 


- Mas é claro que isso não é de muita ajuda, pois eu jurei pelo meu sangue que você não iria para a prisão ou que deixaria algum de seus amigos matá-lo desde que você respondesse minhas perguntas, o erro foi meu ao não especificar que as respostas deveriam ser verdadeiras. – completou Harry em tom pensativo e reflexivo enquanto olhava para o animago a seus pés, por isso pode perceber o semblante de triunfo que brilhou nos olhos do rato antes de um pequeno sorriso aparecer nos lábios de Pedro, sorriso que se desfez quando Harry voltou a falar de maneira cruel. – Acontece que eu não falei nada quanto a eu mesmo te matar.


 


- Você disse que me libertaria. – gaguejou Rabicho novamente apavorado, principalmente com o semblante carregado de desprezo e deboche que estava estampado no rosto do moreno.


 


- Quando foi que eu disse tal coisa, Pedro? – perguntou Harry com frieza enquanto olhava com uma satisfação mórbida para Rabicho que começou a tremer violentamente. – Porque não pensa no que foi que eu lhe prometi, Rabicho?


 


Os olhos de Rabicho ficaram levemente distantes enquanto ele olhava por todos os lados tentando encontrar uma maneira de fugir, mas como na caverna descobriu que não havia um meio de fuga bom o bastante, pois tudo o que ele via nesse momento era areia pura, a outra maneira seria fugir aparatando, mas para isso Rabicho precisaria de uma varinha e a mais próxima que ele poderia encontrar era a varinha do homem a sua frente, Pedro avaliou que as chances dele conseguir pegar a varinha daquela pessoa eram nulas.


 


- Eu jurei que você não iria para a prisão e que nenhum de seus amigos o mataria Rabicho, não disse nada quanto a deixar que você fugisse ou que eu mesmo não o mataria. – comentou Harry com uma satisfação íntima e cruel.


 


- Por favor, não. – suplicou Rabicho conseguindo se colocar de joelhos e fazendo menção de inclinar-se para frente como se fosse beijar os pés do moreno, que percebeu o movimento do rato e antes que ele pudesse completar a ação, Harry elevou seu pé e chutou o rosto do comensal da morte que caiu para o lado com sangue escorrendo pela boca.


 


- Não ouse me comparar com aquele mestiço imundo que você beijava as vestes, Rabicho. – disse Harry em tom brutal e ameaçador enquanto acertava outro chute em Pettigrew, dessa vez na altura do estômago fazendo o homenzinho cuspir mais sangue ainda.


 


- Piedade... – suplicou Rabicho colocando-se de quatro novamente e erguendo os olhos para o moreno que por um momento pensou em poupar a vida daquele rato miserável, mas foi por apenas um milésimo de segundo.


 


- Você me enoja, Rabicho. – disse Harry revelando na voz todo o desprezo que sentia pelo homem ajoelhado a seus pés. – Ainda estou tentando entender porque você traiu seus amigos de uma maneira baixa e suja. Como alguém pode viver depois do que você fez? Me diga Pedro, nunca pensou em desistir do que estava fazendo?


 


A pergunta de Harry pairou entre os dois por longos momentos sem que Rabicho sequer abrisse a boca, o rato chorava de maneira audível fazendo a repugnância de Harry aumentar a cada segundo que encontrava-se na presença daquele miserável.


 


- Sabe o que poderia ter acontecido se eu não tivesse chegado a tempo Pedro? – perguntou Harry com desprezo fazendo finalmente que Rabicho voltasse seus olhos para o homem a sua frente. – Tiago estaria morto, assim como Lílian e muito provavelmente o filho pequeno deles. O que acha que aconteceria com Sirius quando alguém se desse conta de que os Potter haviam sido traídos? Todos pensavam que Black fosse o fiel do segredo, o que deixa claro que ele seria acusado de haver traído os dois melhores amigos. Você já parou para pensar em toda a tragédia que poderia ter acontecido, Rabicho?


 


- O meu mestre é poderoso. – ganiu Rabicho em tom lamentoso e começando a chorar novamente. – Ele me daria poder, mais poder do que qualquer outro bruxo jamais sonhou. Eu seria mais poderoso do que o velhote do Dumbledore...


 


A frase de Rabicho foi cortada pela gargalhada que escapou pela garganta do moreno de olhos verdes, incrivelmente Harry riu por mais de dois minutos antes de conseguir se conter completamente e se concentrar novamente no rato a sua frente.


 


- Como você é tolo, Rabicho. – disse Harry mais para si mesmo do que para o próprio Pedro, sempre imaginara porque motivo o rato havia traído seus pais daquela maneira, mas nunca pudera imaginar que o motivo seria simplesmente pelo poder, houvera uma parte dele que quisera acreditar que Pedro fizera aquilo apenas porque Voldemort o havia ameaçado, mas receber a confirmação da boca do próprio Pedro fez com que Harry sentisse uma onda de ódio crescendo através de seu ser e se ele não houvesse conseguido se controlar teria matado Rabicho com um único feitiço, mas antes o moreno queria se divertir um pouco com aquele rato miserável, por isso Harry sacou a varinha e a apontou diretamente contra o corpo de Rabicho antes de gritar com força. – Crucio.


 


Harry observou com um sorriso sádico a maneira como Rabicho gritou e começou a se contorcer violentamente no chão, o moreno já havia sentido aquele tipo de dor antes, sabia que o rato deveria estar sentindo uma dor tão intensa e devastadora quanto cruel, era uma dor devoradora que parecia que vinha de todo o seu corpo e drenava suas energias e sua vontade de sequer tentar resistir a ela, uma dor que espalhava agonia pelo corpo de quem era atingido por ela.


 


O moreno sabia que Rabicho deveria estar sentindo uma dor tão profunda que era como se facas em brasa estivessem perfurando cada centímetro de pele e de osso que ele possuía em seu corpo, o rato estava gritando tanto que o moreno sabia que ele nunca havia gritado tanto em toda a miserável vida que ele vivera.


 


- Isso dói, não é mesmo Rabicho? – perguntou Harry com deboche olhando para o corpo trêmulo do rato logo depois de ter cessado a maldição da dor.


 


- Por favor, tenha misericórdia... – pediu Rabicho tremendo enquanto mal conseguia respirar ou se mover, o rato nunca havia sentido tanta dor em toda a vida dele, seu corpo parecia pesado demais sequer para ele conseguir se mover.


 


- Você é um rato miserável Rabicho. – desdenhou Harry em tom sombrio e frio olhando para os olhos lacrimosos do animago como se ele não fosse nada, como se ele não passasse de uma criatura completamente desagradável, em seguida o moreno continuou falando com frieza. - E eu não tenho piedade de comensais da morte.


 


Em seguida o moreno fez um rápido movimento com a varinha executando um feitiço cortante que acertou Rabicho no peito produzindo um corte em diagonal que imediatamente começou a sangrar fortemente enquanto o rato gritava de dor.


 


Harry ergueu seu pé direito e com um movimento rápido e calculado pisou com força no joelho esquerdo de Rabicho produzindo um barulho alto e característico de um osso se quebrando, o que fez Pedro gritar ainda mais alto devido a dor que sentia.


 


- Sabe Rabicho, eu até que poderia torturar você por algumas horas, mas sinceramente você não vale nem mesmo o esforço. – Harry comentou em tom de deboche enquanto suspirava levemente contrariado, pois o rato miserável nem mesmo reagia ao que ele estava fazendo, apenas gritava e implorava para que ele parasse.


 


Rabicho mal havia escutado as palavras do moreno, pois estava bem mais concentrado na dor que estava sentindo, ele ainda sentia as pontadas agudas de dor devido a maldição criciatus que havia recebido a poucos segundos atrás.


 


- Vamos acabar logo com isso. – murmurou Harry baixinho apenas para que ele pudesse ouvir e em seguida ergueu novamente a varinha apontando-a para Rabicho e sussurrando o feitiço que ele tão bem conhecia. – Sectusempra.


 


Houve um rápido lampejo negro e no momento seguinte Rabicho tinha o tórax repleto de cortes longos e largos que haviam sido produzidos pelo feitiço negro do moreno, um feitiço que ele havia aprendido com o livro do Príncipe Mestiço.


 


Harry ficou apenas observando enquanto Rabicho sangrava até a morte, em seu coração e sua alma não havia nem um pingo de ressentimento ou piedade que ele pudesse sentir por aquele homem que morria a seus pés, nem mesmo pena Harry estava sentindo naquele momento, pois tudo o que ele queria era ver a vida abandonando os olhos daquele traidor.


 


Assim que Harry soube que Rabicho estava finalmente morto fez um leve movimento com sua varinha conjurando uma fita larga e vermelha que começou a circular o corpo de Rabicho parando por fim no tórax e completando o visual com um laço bem feito, em seguida o moreno transformou o corpo do animago em uma chave de portal e o transportou diretamente para o Átrio do Ministério da Magia Britânico, pois o moreno sabia que não havia muitas pessoas trabalhando naquele horário e ninguém teria um enfarte quando visse um corpo surgir do nada.


 


Por alguns segundos o moreno ficou olhando para o local onde antes havia estado o corpo de Rabicho e que agora encontrava-se apenas uma larga mancha de sangue, em seguida o moreno voltou seus olhos para o medalhão que ele ainda estava segurando com a mão esquerda.


 


O moreno analisou detalhadamente aquele objeto como havia feito tantas vezes antes enquanto estivera em seu quarto na casa dos tios na rua dos Alfeneiros antes de ter voltado no tempo, em seguida Harry revirou o medalhão em sua mão.


 


Aquele medalhão não era tão grande quanto o que ele havia visto na penseira, também não possuía nenhuma marca distinta que ele sabia que deveria existir no verdadeiro medalhão de Salazar Slytherin, não havia sinal do S trabalhado e caprichoso que era a insígnia do fundador da casa das serpentes em Hogwarts.


 


De maneira suave e calma o moreno levou um dos dedos até o fecho na lateral do falso medalhão e o abriu, e o moreno viu que não havia mesmo nada dentro dele a não ser o mesmo pedaço de pergaminho dobrado e encaixado onde deveria haver um retrato, então Harry retirou o fragmento de pergaminho e o abriu lendo-o em seguida.


 


 


Ao Lorde das Trevas


Sei que há muito estarei morto quando ler isto,


mas quero que saiba que fui eu quem descobriu o seu segredo.


Roubei a Horcrux verdadeira e pretendo destruí-la assim que puder.


Enfrento a morte na esperança de que, quando você encontrar um adversário à


altura, terá se tornado outra vez mortal.


R.A.B.


 


 


- Ao Lorde das Trevas. – leu Harry novamente em voz alta observando a ênfase que havia naquele pergaminho, o que deveria realmente significar que era mesmo um comensal da morte que havia traído Voldemort, mas o moreno também sabia que não havia muitos que tivessem ousado cometer uma traição contra Voldemort e que ainda estavam vivos.


 


Harry pensou na lista de bruxos que havia pedido, sabia que poderia acabar encontrando a pessoa que estava ligada a Voldemort e que o havia traído, mas também havia a possibilidade de não conseguir encontrar ninguém que tivesse as iniciais de RAB, o que poderia vir a se tornar uma verdadeira complicação.


 


- Quem é você, RAB? – perguntou Harry para ninguém em especial antes de balançar a cabeça e em seguida aparatar diretamente para casa.


 


Mas os pensamentos do moreno estavam em polvorosa, pois teria muito trabalho pela frente, principalmente em se tratando de pesquisas nos antigos jornais do profeta diário e nas listas de bruxos das trevas que ele receberia.


======


 


 


Tiago ainda olhava levemente incrédulo para o corpo de Rabicho que encontrava-se esparramado no centro do Átrio do ministério.


 


Não sabia o que era mais chocante, se saber que aquele que ele havia considerado como um de seus melhores amigos estava morto ou se o fato dele perceber que de verdade não sentia nem um pouco de piedade pela morte do amigo, talvez um pouco de pena por causa da mãe dele, afinal Rabicho fora uma enorme decepção para a mulher depois que ele fora denunciado como um dos comensais da morte de Voldemort.


 


O auror estava em casa quando havia recebido a chamada de seu chefe Alastor Moody e viera imediatamente para o Ministério pensando que seria alguma espécie de retaliação dos comensais que ainda estavam soltos, mas surpreendeu-se quando encontrou o corpo sem vida de seu antigo amigo de escola.


 


Seu melhor amigo, Sirius Black, também havia sido chamado ao local e não se encontrava muito melhor do que ele.


 


Os dois amigos estavam agindo de maneira automática enquanto ajudavam os outros aurores a retirar o corpo do bruxo do átrio e em seguida o levaram para a sala do necrotério bruxo, onde permaneceria até que a mãe viesse liberar o corpo para que fosse enterrado.


 


Mas o mais surpreendente fora a maneira como o corpo de Rabicho havia aparecido do nada dentro do Ministério da Magia, depois de terem examinado mais detalhado o corpo do comensal da morte os inomináveis haviam declarado que Pedro havia sido atingido por uma maldição da dor e um feitiço negro que havia sido o causador dos cortes profundos que havia no corpo dele, também ficaram sabendo que ele tivera o joelho esmagado.


 


Além do mais, parecia que quem havia feito aquilo queria que o corpo parecesse uma espécie de presente e Tiago tinha absoluta certeza que o “presente” se dirigia a ele e sua família, o auror fazia uma vaga idéia de quem e do porque dessa pessoa ter feito aquilo com seu antigo amigo, mas sabia também que não teria coragem para perguntar diretamente a Harry, pois tinha a impressão que não iria gostar muito da resposta.


 


Eram quase três horas da manhã quando os aurores foram dispensados do Ministério permanecendo no local apenas aqueles que encontravam-se de plantão naquele dia.


 


Tiago e Sirius caminhavam pelo átrio em direção as lareiras para poderem irem para casa, enquanto se dirigiam até elas os dois amigos conversavam sobre o acontecido.


 


- Quem você acha que fez isso, Tiago? – perguntou Sirius em tom levemente rouco, na verdade ele queria agradecer a pessoa que havia matado Pedro, embora ele próprio houvesse desejado ter aquele privilégio.


 


- Alguém que quis nos mandar um presente. – respondeu Tiago em tom levemente vago não querendo responder diretamente a pergunta do amigo.


 


- Você diz isso por causa daquele laço vermelho? – perguntou Sirius em tom curioso olhando de relance para o amigo que parecia pensativo demais na opinião do animago, sabia que quando Tiago encontrava-se daquela maneira ele estava escondendo alguma coisa que não queria que preocupasse os outros.


 


- Isso também. – respondeu Tiago repentinamente ficando sério enquanto pegava um pouco de pó de flú que havia próximo a uma das lareiras. – Mas porque alguém enviaria o corpo de alguém para o Ministério da Magia depois de ter matado essa pessoa? A única resposta é que alguém queria que recebêssemos o corpo de Rabicho, alguém que sabia o quanto eu queria ver aquele rato miserável morto...


 


- Quem você acha que fez isso, Tiago? – perguntou Sirius em tom firme enquanto encarava o amigo diretamente nos olhos.


 


- Acho que foi o Harry. – respondeu Tiago dando de ombros antes de se virar para a lareira e gritar logo depois de jogar o pó de flú dentro da lareira. – Mansão Graverly.


 


Sirius observou incrédulo o amigo desaparecer através das chamas esverdeadas da lareira logo depois de lançar aquela resposta cheia de significados para Sirius. Tiago reapareceu na lareira da sala de uma mansão que ficava ao norte de Londres, a mansão onde ele e a família estavam vivendo desde o dia em que haviam sido atacados pelo Lorde das Trevas na casa onde estavam se escondendo em Godric’s Hollow.


 


Tiago suspirou enquanto se dirigia para as escadas que o levariam para o andar superior onde ele tinha certeza que Lílian estaria esperando acordada por ele, a esposa do auror sempre ficava bastante preocupada quando ele era chamado e nunca conseguia pregar o olho antes de ver o marido novamente dentro de casa.


 


Enquanto subia as escadas Tiago pensou nos acontecimentos daquela noite, sabia que assim que contasse o que havia acontecido a esposa iria chegar a mesma conclusão que ele sobre quem havia matado Rabicho, por isso preparou-se para uma longa conversa.


======


 


 


Na manhã seguinte a morte de Rabicho, o moreno adentrou o Ministério da Magia como sempre para mais um dia de trabalho.


 


Enquanto o moreno caminhava através do átrio ministerial com o disfarce e aparência que ele utilizava como inominável ele pensava no que havia feito na noite anterior, logo após ter aparatado de volta para sua casa Harry havia guardado o medalhão falso ao lado do Diário de Tom Riddle dentro do armário em sua sala de treinamento.


 


Logo depois daquilo Harry tinha trocado de roupa e se dirigido para o banheiro onde havia tomado um longo banho antes de ir para a cama, Melissa já encontrava-se profundamente adormecida quando ele se juntara a ela na cama e o moreno não quis acordá-la, por isso apenas a aninhou contra si próprio antes de fechar os olhos e deixar que o sono o engolfasse.


 


Harry sabia que precisava encontrar uma maneira para destruir logo aquele diário, mas as poucas possibilidades que ele havia encontrado não estavam a disposição dele naquele momento, talvez apenas o fogo maldito, mas o moreno não tinha certeza se poderia controlar completamente aquele feitiço, além do mais ele não queria destruir os outros objetos quando os encontrasse e tivesse que destruir a alma de Voldemort.


 


O moreno observou como os bruxos ao redor conversavam e cochichavam entre si, enquanto passava próximo a eles Harry pode ouvir claramente que os comentários eram sobre a reportagem que havia saído no Profeta Diário naquela manhã, onde fora escrito uma matéria completa sobre o que havia acontecido com Rabicho.


 


No Profeta Diário havia uma enorme foto de Rabicho e em cima o título “Pettigrew morto!”.


 


A revista O Paquim trazia uma reportagem completa sobre o que Pedro havia sofrido antes de ser morto, o que incluía a ingestão de uma poção que não havia sido completamente identificada pelos bruxos que haviam examinado o corpo do comensal da morte. “Traidor dos Potter morto!” Esse era o título da reportagem da revista.


 


Harry havia feito uma assinatura daquela revista apenas porque queria estar bem informado, além é claro do fato de ter um leve sentimento com relação a ela, pois fora para a revista do pai de Luna que ele dera a entrevista sobre o retorno de Voldemort.


 


Essas duas eram apenas uma amostra do que havia percorrido pelos principais jornais europeus naquela manhã, principalmente naqueles cujos países ficavam próximos a Inglaterra e que haviam sido mais diretamente atingidos por causa da guerra.


 


Harry atravessou a porta que dava acesso ao Departamento de Mistérios e entrou na Sala Circular, em seguida o moreno dirigiu-se até uma porta e a abriu revelando a Sala da Morte que era onde o moreno estava trabalhando a algum tempo.


 


Aquele dia seria longo, mas o moreno aguardaria o final do expediente ansiosamente, pois tinha algo muito importante para conversar com a Ministra da Magia, já havia inclusive escrito um recado para ela em um pergaminho e o enviara através de uma coruja pela manhã e para esse assunto ele se encontraria com ela como Harry Potter.


 


 


 


 


Agradecimentos especiais:


 


xXxXxXxX: realmente cara, ficou muito massante o capitulo anterior, na verdade ele era para ser aquele mais esse que eu estou postando agora, mas eu ando meio sem tempo para me dedicar mais do que uma ou no máximo duas horas por dia nas minhas fic’s, a faculdade consome muito do tempo da gente, principalmente com trabalhos e estudos para as provas.... bem, deixe isso para lá.


Você tem razão cara, não encostar não tem nada a ver com lançar alguns bons feitiços no Rabicho, mas como eu apenas sigo as idéias de minha querida irmãzinha, ela quis que fosse dessa maneira, eu apenas dou alguns retoques, como ela própria diz. Abraços cara. E a Nick te manda muitos beijos e diz que vai dar um jeito de aprender mais a mexer no pc. O que eu duvido... HAhahahahahahha...


Ps: ei cara, foi mal não ter respondido a pergunta que você fez na Dark e na Apocalipse, mas eu apenas vi depois que já tinha postado o capitulo. Não sei se eu já comentei antes, mas os únicos dias que eu realmente tenho tempo para escrever as fics mais livremente é nos finais de semana, então eu normalmente entro na floreios na sexta ou sábado para baixar os comentários e poder responder, para entao postar na segunda feita ou de meio dia ou depois das seis da tarde.


Agora quanto a pergunta, a adaptação do ciclo da Herança foi a primeira que eu fiz antes de qualquer outra das minhas fics, mas depois de ter começado a postar eu meio que me arrependi de ter feito isso, mas como eu já havia começado a postar os capítulos não quis desistir e apenas continuei postando normalmente, incluindo as continuações, pois eu odeio deixar qualquer coisa inacabada. Na verdade não há muitas mudanças do original para a minha adaptação, apenas algumas passagens que eu alterei levemente, mas no geral eu apenas mudei o nome dos personagens, então se você já leu os livros do ciclo da herança nem mesmo leia as adaptações que eu fiz, pois muito pouca coisa mudou. Abraços cara.


 


 


Próximas Atualizações (12/10): Alma Sombria e Dark Angel.


 

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