Capitulo 5 - Preparativos



Capitulo 5 - Preparativos

Na manha seguinte Harry acordou bem disposto, embora a cabeça estivesse fervilhando. Depois que os Potter haviam ido embora ele passara quase vinte minutos embaixo do chuveiro enquanto pensava nos últimos acontecimentos, e por fim quando saíra do chuveiro desabara pesadamente na cama e caíra num sono profundo, embora ainda fosse de manhã.

Foram pelo menos quinze horas de sono, calculou Harry olhando para o relógio que ele trouxera consigo e que estava agora na cabeceira de sua cama, não passava de 6 da manhã. Levantou-se devagar e depois de vestir um shorts e lavar o rosto no banheiro o moreno saiu do quarto calmamente, e depois de descer a escadaria saiu para fora da mansão e dirigiu-se ao enorme bosque que rodeava quase inteiramente a casa.

Correu por cerca de quase uma hora, enquanto percebia o sol nascendo e por fim voltou para dentro da casa e rapidamente foi ao quarto e tomou uma ducha, a água gelada caiu bem vinda em seu corpo quente e suado. Assim que desceu vestido e com a mochila em suas costas foi abordado por um dos elfos domésticos existentes na casa.

- Meu senhor, o café já está pronto. – disse a pequena criatura curvando-se em uma reverencia exagerada.

- Obrigado... – Harry agradeceu e pausou lembrando-se que não sabia o nome dos elfos – Qual é mesmo seu nome?

- Dik, Senhor. – o elfo pareceu espantado com a pergunta, mas mesmo assim respondeu – Qualquer coisa que o amo desejar é só chamar que Dik atenderá, Senhor.

- Eu agradeço Dik. – o elfo fez mais uma reverencia profunda enquanto desaparecia e Harry seguiu em direção a sala onde era servido o café da manhã.

Quando adentrou a sala de estar seus olhos imediatamente se direcionaram para a mesa ricamente posta, percebeu a enorme variedade de alimentos que ali estavam, provavelmente os elfos estavam tentando agradar o novo amo. Com um sorriso satisfeito, Harry tomou o café calmamente e provou um pouco de cada uma das guloseimas apenas para agradar os elfos, e por fim dando-se por satisfeito o moreno levantou-se e estava para sair quando lembrou-se de algo importante.

A casa estava protegida apenas com os feitiços habituais, mas Harry não queria ser interrompido por ninguém, por isso sacou rapidamente sua varinha e lembrando-se dos feitiços protetores que havia estudado no livro dado por Dumbledore o moreno apontou a varinha para o chão de mármore da mansão e murmurou.

- Proterium Flum. – uma luz perolada emanou da varinha do moreno e atingiu o piso e imediatamente correu pela propriedade inteira, incluindo os jardins e os bosques, protegendo-a de invasores - Salvio Hexia... Protego Totalum... Repello Muggletum... Muffliato.

Em poucos segundos a mansão estava completamente protegida, nenhum trouxa conseguiria enxerga-la ou até mesmo os bruxos que não tivessem sua plena autorização, ninguém conseguiria ouvir nada do que acontecesse ali dentro e a casa estaria completamente imune a um ataque direto, embora Harry soubesse que havia um ponto fraco, que era o bosque, mas isso ele poderia dar um jeito depois, no momento tinha coisas mais importantes para fazer.

Antes que ele pudesse sair, porém uma coruja das torres adentrou pela janela e deixou cair uma carta nas mãos do moreno, e logo depois saindo por onde entrou e desaparecendo. Harry olhou para a carta e viu o brasão de Hogwarts impresso, já sabendo o que aquela carta continha o moreno abriu-a rapidamente e pegou os dois pergaminhos que se encontravam dentro do envelope.

Como ele imaginava dentro encontrava-se uma carta do próprio diretor explicando detalhadamente o que ele precisaria e como deveria proceder, havia inclusive uma explicação detalhada de como se chegar ao caldeirão furado e como entrar no beco diagonal. A lista de itens era grande, em primeiro lugar vinha uma varinha, e o moreno sabia que teria de comprar uma, porque tinha certeza que Dumbledore perguntaria a Olivaras se ele estivera lá, se já não havia conversado com o fabricante de varinhas antes.

A lista de livros era realmente impressionante, muitos dos livros que os professores utilizavam em Hogwarts, e embora o moreno possuísse a maioria daqueles livros ele iria comprar todos, não deixaria nenhuma brecha para o diretor ou qualquer outra pessoa achar e acabar desconfiando de si, isso era sua prioridade no momento.

Aquilo apenas lhe daria um bom motivo para estar no beco diagonal, por isso guardou a carta no bolso e saiu porta a fora e chegou aos jardins da mansão que agora era sua, então aparatou em direção a Londres e surgiu em um beco a duas quadras do caldeirão furado. O moreno andou calmamente em direção ao bar que tinha a mesma aparência que ele se lembrava, o bar mal cuidado e sujo, mas antes de entrar no local percebeu a maneira que estava vestido e rapidamente transfigurou um sobretudo negro com um capuz que ele fez questão de colocar na cabeça, escondendo seu rosto.

Assim que entrou pela porta do bar um silencio sepulcral se instalou no local e todos imediatamente se viraram em direção ao estranho que acabava de entrar vestido estranhamente com uma roupa trouxa e escondendo o rosto. Enquanto se encaminhava para os fundos do bar percebeu Tiago Potter sentado em uma mesa junto com Sirius Black e Remus Lupin, seu coração deu um salto no peito ao reconhecer as pessoas que ele tanto amava, mas o sentimento morreu no instante em que percebeu a presença de Pedro Pettigrew na cadeira do canto e um ódio sobrenatural se apossou de seu ser, queria matá-lo naquele exato momento.

Harry controlou-se a tempo antes que fizesse uma besteira e seguiu rapidamente para os fundos do bar e depois de sacar sua varinha e dar as batidinhas necessárias o Beco Diagonal revelou-se a seus olhos, estava mais ou menos como se lembrava, um pouco vazio devido a situação do mundo bruxo e algumas lojas fechadas e vazias.

Ignorando Harry dirigiu-se rapidamente ao edifício branco no fim do Beco, o Banco Gringotts revelava-se imponente como ele se lembrava. Subindo as escadarias o moreno percebeu as mesmas inscrições que lera na primeira vez que estivera no beco, passou pela placa de advertência e entrou pelas enormes portas douradas, diferente do resto do beco, o Banco Gringotts era bem movimentado e Harry avançou até um duende desocupado.

- Pois não Senhor? – o duende praticamente resmungou, mas Harry ignorou o mau humor do duende, pois sabia que era da natureza deles serem rabugentos.

- Eu gostaria de sacar um pouco de dinheiro. – falou Harry entregando uma chave de cofre, que Joseph fizera questão de lhe entregar no dia anterior mesmo.

- Aguarde um momento Senhor Potter. – o duende falou depois de analisar demoradamente a chave que tinha em mãos, logo depois um outro duende apareceu ao lado de Harry e depois de receber a chave de volta o duende pediu que Harry acompanhasse o duende que acabara de chegar.

Por coincidência o duende que o estava guiando era o mesmo que o guiara na primeira vez que adentrara pelo Gringotts e fora ao seu antigo cofre. Andaram por alguns minutos até chegarem a lateral do banco onde vários vagonetes estavam dispostos, Grampo acenou para um deles e depois que Harry acomodou-se o vagonete começou a se movimentar, logo as curvas subiam e desciam e Harry perdera sua noção de direção, já não sabia se estavam indo para esquerda ou para a direita. Depois de alguns minutos o vagonete finalmente começou a andar mais devagar até que parou em frente a uma enorme porta avermelhada.

- Seu cofre Senhor, Nº 315. – Grampo anunciou e pediu a chave que Harry entregou sem problemas e assim que o duende girou a chave o moreno ficou boquiaberto.

O interior do cofre era imenso, o moreno imaginou que media mais ou menos o tamanho do salão principal de Hogwarts, estava repleta de montanhas moedas de ouro, prata e bronze, sem contar as pedras preciosas empilhadas um pouco mais ao lado. Adentrando para dentro o moreno ficou admirado com a quantidade de dinheiro que tinha ali dentro, viu uma estante gigante que percorria um dos lados da parede do cofre que estava repleta de jóias de todos os tipos: colares, anéis, brincos, gargantilhas e muitos outros.

Saindo do estupor que momentaneamente se apoderara de si, Harry rapidamente tirou uma pequena bolsinha de sua mochila e começou a enchê-la com moedas, tanto de galeões como nuques e sicles, depois de encher a bolsinha e amarou-a em sua cintura, aquilo devia ser suficiente para o que ele pretendia comprar. Harry ainda deu uma boa olhada nas jóias e acabou pegando uma gargantilha de ouro e dois anéis também de ouro, a gargantilha tinha um pingente de safira em forma de gota de lágrima.

Satisfeito o moreno virou-se e saiu do cofre que foi lacrado logo em seguida, depois o duende entregou a chave novamente a Harry que guardou-a cuidadosamente enquanto o vagonete voltava a percorrer os trilhos, só que dessa vez pelo caminho inverso. Depois de mais alguns minutos cheios de curvas para a direita e para a esquerda enquanto o vagonete balançava de um lado para o outro eles finalmente chegaram a superfície do banco e depois de agradecer ao duende pela ajuda dirigiu-se para fora e saiu novamente para o Beco Diagonal que estava um pouco mais movimentado naquele momento da manhã.

Caminhou a passos largos em direção a loja mais próxima que ele precisava ir, a Floreios e Borrões estava praticamente vazia no momento em que o moreno entrou. Harry dirigiu-se imediatamente ao balconista sem se preocupar com os olhares que recebia das outras pessoas que se encontravam dentro do estabelecimento naquele instante, assim que chegou ao balcão uma moça de pouco mais de vinte anos e ruiva aproximou-se de Harry com um sorriso estampado na face, um sorriso de vendedora, percebeu Harry.

- Eu gostaria de comprar os livros que se encontram nesta lista. – Harry falou estendendo a lista que Dumbledore lhe enviara aquela manha.

- São muitos Senhor. – a moça alargou o sorriso enquanto analisava rapidamente a quantidade de livros que continham a lista – Vai levar alguns minutos para que eu possa reunir todos os exemplares, se o Senhor puder esperar alguns momentos...

- Tudo bem. – falou Harry rapidamente acalmando a moça que parecia ansiosa para agradar e não perder a venda – Eu vou dar uma olhada nas estantes por aí.

O moreno perambulou pelos corredores da livraria olhando os livros que se encontravam nas prateleiras, na verdade Harry apenas olhava os títulos e o assunto do livro. Entrou na seção de Magia Avançada e ali encontrou alguns livros que lhe chamaram a atenção, como não sabia se possuía algum daqueles exemplares em sua mansão acabou pegando-os da mesma maneira. Um deles tinha o titulo de “Proteções Antigas” e chamou-lhe a atenção, pois lembrou-se da proteção de sua mãe, queria entender melhor o que ela fizera por ele. Outro livro que chamou sua atenção foi o “Feitiços Ultra-Avançados, Porém Silenciosos”.

Com os dois livros em mãos o moreno caminhou calmamente pela ultima estante ainda inexplorada e depois de olhá-la e ir em direção ao balcão para esperar que a moça terminasse de pegar os livros Harry deu de cara com ninguém mais, ninguém menos do que Lucius Malfoy e Belatriz Lestrange entrando calmamente pela porta da livraria. Por um momento Harry chegou a levar a mão em direção a varinha, mas recolheu-a rapidamente quando percebeu que não deveria agir por impulso. Passou por eles que o olharam estranhando seu modo de se vestir, percebeu o olhar demorado que eles lhe lançavam, mas ignorou-os completamente e assim que a moça colocou todos os livros em cima do balcão Harry colocou os outros dois para que ela somasse o valor total.

Custou uma pequena fortuna todos os livros, mas Harry pagou-a rapidamente e começou a enfiar os livros na mochila até que todos estavam guardados e a balconista o olhava surpresa por causa da sua mochila, o moreno fingiu que não era consigo e saiu rapidamente da loja de livros, mas percebeu que os dois comensais estavam o observando de longe, não se importando com eles Harry dirigiu-se diretamente a loja do Senhor Olivaras.

A loja do artesão de varinhas se encontrava da mesma maneira que da ultima vez em que ele entrara ali, quando efetuara a compra de sua preciosa varinha que estava muito bem guardada em seu bolso. O mesmo ar de mistério envolvia o lugar, mesmo com todas aquelas caixinhas espalhadas por todos os lados. O Sr. Olivaras apareceu do fundo da loja e aproximou-se com um sorriso no rosto, olhou-o demoradamente como se estivesse analisando o novo cliente, mas como não obteve uma resposta aproximou-se e se apresentou.

- Bom dia meu jovem. Eu sou o Sr. Olivaras, o artesão de varinhas. – a voz arrastada do Sr. Olivaras estava amigável – Em que posso ajudá-lo.

- Preciso de uma varinha. – Harry falou com a voz neutra e estendeu um pequeno pergaminho que Dumbledore enviara junto com a carta de Hogwarts e dissera que era para entregar ao artesão de varinhas.

- Ah sim, o Professor Dumbledore já conversou comigo a seu respeito jovem Potter. – ele falou sorridente e em seguida virou-se guardando o pergaminho no bolso e depois de medir seu braço direito foi em direção as estantes onde estavam depositadas as varinhas. - Certo, então, Sr. Potter. Experimente esta. Faia e corda de coração de dragão. Vinte e nove centímetros. Boa e maleável. Apanhe e experimente.

Harry experimentou a varinha que o Senhor Olivaras estendia para ele, mas já sabia que não daria certo e não se surpreendeu quando o homem arrancou a varinha de sua mão e foi buscar uma outra e depois outra, experimentou varias varinhas diferentes, mas nenhuma dela dava certo e Harry não queria dizer a varinha que ele sabia ser a certa para ele, isso acabaria chamando a atenção para ele, por isso apenas ignorou e continuou experimentando uma varinha atrás da outra.

- Freguês difícil, não é mesmo? – declarou o Senhor Olivaras animado depois de uma pilha de varinhas terem o recusado – Mas espere... Por que não? É uma combinação deveras incomum, mas talvez de certo.

Harry sentiu um alivio imenso quando viu qual varinha o Senhor Olivaras tinha pegado, finalmente o tormento acabaria e ele poderia terminar logo o que viera fazer no beco diagonal e ir para casa preparar os detalhes para o que ainda faria aquela noite.

- Azevinho e pena de fênix, vinte e oito centímetros, boa e maleável. – disse o Senhor Olivaras entregando a varinha para Harry.

Assim que o moreno apanhou a varinha aconteceu o que ele já previa, o mesmo repentino calor nos dedos e uma torrente de faíscas douradas e meio avermelhadas saíram da ponta como pequenos fogos de artifícios, atirando fagulhas luminosas por todos os lados, ao mesmo tempo em que uma aura vermelho sangue circulava ao redor do moreno e os olhos de Harry escureciam por baixo do capuz. O moreno sentiu uma vibração dentro de si que não havia sentido da primeira vez que segurara aquela varinha, mas ignorou, não tinha tempo para analisar isso naquele momento, porque sabia o que viria em seguida.

- Muito bom, muito bom mesmo. Ora, mas isso é mesmo curioso...

- Obrigado Senhor Olivaras. – agradeceu Harry e jogou a quantidade exata do valor da varinha sobre o balcão que se encontrava na loja e em seguida saiu rapidamente da loja de varinhas.

Harry andou rapidamente pelo beco diagonal em direção a saída do caldeirão furado, havia percebido Lucius e Belatrix o seguindo, por isso não poderia entrar na Travessa no Tranco por aquela entrada, senão levantaria suspeitas dos comensais da morte, por isso atravessou a passagem e o bar rapidamente e assim que saiu na rua de Londres, percebeu que a mesma estava vazia e não sentindo ninguém observando-o aparatou silenciosamente.

Logo em seguida Lucius Malfoy e Belatriz Lestrange saíram porta a fora e olharam para os dois lados da rua antes de xingarem baixinho quem quer que fosse aquele estranho que simplesmente desaparecera.

Harry apareceu suavemente na entrada alternativa da Travessa do Tranco, conhecia aquele lugar apenas por que se obrigara a estudar os mapas que Hermione desenterrara na biblioteca de Hogwarts. Lembrava-se que eles pretendiam invadir a Borgin & Burkes na procura por uma pista das Horcruxes de Voldemort, mas por algum motivo sabia que não encontrariam nada lá, o moreno tinha certeza que o Lorde das Trevas não seria tão burro a ponto de deixar um artefato tão importante em uma loja de artigos das trevas.

Entrou no beco escuro sem se preocupar com as conseqüências, na verdade ele não se importava porque sabia se impor nesses momentos, graças a conexão que ele e Voldemort possuíam ele meio que se tornara mais frio e sonserino a partir do seu quarto ano. Sua postura imponente e levemente intimidadora desencorajava qualquer um a se aproximar e Harry continuou a atravessar o lugar como se o conhecesse até que se deparou com uma loja muito familiar para ele.

Subiu os degraus da Borgin & Burkes e empurrou a porta, o barulho do sino anunciando a chegada de um novo cliente ecoou pelo interior da loja. Ela estava vazia naquele momento, apenas um velho se encontrava no balcão e lançou o sorriso mais falso que conseguiu em sua direção, mas Harry apenas acenou com a cabeça e andou em direção dos livros. Precisava de alguns exemplares para poder estudar algumas criaturas das trevas.

Depois de quase dez minutos o moreno se direcionou ao balcão onde o Velho Burkes sorria satisfeito para ele, Harry colocou alguns livros de artes negras em cima do balcão. Entre eles alguns que o moreno precisaria futuramente, como por exemplo: “Poções Negras”, “Enciclopédia das Trevas”, “Vampiros, Zumbis e Inferis: Os Mortos-Vivos”, “Lobisomens e Sua Essência”, “Natureza e Vida dos Dementadores”, e “Estudos Avançados das Artes das Trevas”.

- 400 galeões. – falou o Senhor Burke sorrindo para o moreno que piscou os olhos pelo valor exorbitante, sabia que poderia levar por um preço bem inferior, por isso não seria passado para trás por um homem como aquele.

- 250. – retrucou Harry com a voz gelada e jogou uma pequena bolsinha que pegou do interior da que ele tinha guardada na cintura.

- Mas... – ia protestar o vendedor, mas Harry o cortou novamente.

- 250, e você ainda está saindo no lucro. – dessa vez o tom de Harry não admitia contestação e não houve nenhuma, o moreno apenas pegou os livros e jogou-os dentro da mochila e saiu da loja sem olhar para trás.

Enquanto estava caminhando calmamente pelo caminho que ele fizera para ir até a loja de Borgin, o moreno viu uma pequena loja que chamou sua atenção, pela fachada do lugar eles vendiam produtos para poções. Sorrindo por dentro Harry entrou pela porta da loja deparando-se com um lugar que em nada lembrava uma farmacologia bruxa, estantes estavam espalhadas por todos os lados cheias de ervas mágicas.

Viu uma mulher de aparência exótica olhando para si com uma expressão neutra e depois de acenar com a cabeça na direção dela, Harry pegou uma pequena cestinha que estava no balcão e começou a andar entre as estantes enquanto olhava os ingredientes mais diversos que ali existiam. O moreno pegou um punhado de Infusão de Losna e Raiz de Asfódelo em Pó, Pele de Ararambóia, Veneno de Cascavel, sanguessugas e Hemerobios. Pegou vários outros ingredientes que eram proibidos para se vender, basicamente os ingredientes para se preparar a Poção Mata-Cão, a Poção Veritasserum e a Polissuco.

Depois de pagar e guardar cuidadosamente os variados ingredientes que comprara, Harry saiu da loja e caminhou para fora da Travessa do Tranco e assim que saiu em Londres procurou um beco vazio onde pode aparatar diretamente nos jardins de sua nova casa. Não retirou nenhum dos objetos que havia comprado da mochila, se tudo corresse como ele estava planejando iria viajar pelo mundo por alguns meses até que chegasse a hora de agir.

Retirou a varinha que havia comprado na loja do Olivaras a pouco menos de uma hora e então pegou a outra varinha que o acompanhava desde seus onze anos e que estava dentro do sobretudo negro que usava. Teria de deixar uma dela guardada e então aproximou as duas varinhas para que ele pudesse analisá-las melhor. Então o inesperado aconteceu.





N/A: Pessoal, capitulo cinco postado. Espero que esteja a altura de vocês. A fic ta esquentando e em breve teremos um pouco de ação, pelo menos eu acho. Abraços a todos.
Obs: a Nick manda um beijo a todos os leitores e aqueles que comentaram.
Agradecimentos especiais:

TiuToddy: Que bom que está gostando cara. Nicole lhe manda um beijo. Um abraço.

Silvia Cecil: Obrigado pelo apoio, isso é que me anima a continuar escrevendo minhas fic’s, e ainda mais agora ajudando minha maninha a postar essa fic que promete. Ela agradece o elogio. Beijos.

Anderson potter: É, o capitulo ficou bem interessante. Sim, pelo que eu pude perceber a Mel vai ser a mulher do Harry, quer saber eu Gostei dela de cara também. Mas é esperar pra ver. Abraços.

Gandalf Dumblemore: Que bom que você gostou cara. Bem, pelo que eu entendi até agora a Mel será o par romântico de Harry, pelo menos por enquanto, pelo que a Nick disse, mas eu to torcendo por ela. O fato dela ser trouxa dá um toque a mais mesmo. Vou tentar explicar a sua duvida: Bem, o Chefe da Família é o pai do Tiago, o avo do Harry... Joseph é o patriarca, o Harry ficou com a Herança que pertencia ao irmão dele, que era mais novo, o John. Eu sei que deu realmente a impressão que o Harry estava na mansão Potter, mas a mansão principal é aquela em que o Dumbledore vai falar com a família Potter, aquela em que o Harry esta agora é como uma sede, uma das varias mansões que os Potter possuem e que estão espalhadas pelo mundo. Não sei se deu pra entender, qualquer coisa me avise que eu tento explicar melhor. Abraços cara.

Bellah: Ta desculpada, eu não tinha percebido que você achava que ela era tão novinha assim. A Nicolle é meio preguiçosa e como ela não sabe digitar muito rápido ela tem preguiça pra ficar muito tempo teclando no Pc, mas ela é muito legal e nos damos muito bem. Beijos e espero que tenha gostado do capitulo. A Nicolle mandou dizer que te desculpa e te manda vários beijos.

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