Capitulo 14 – Dia das Bruxas



Capitulo 14 – Dia das Bruxas


O dia das bruxas se passou de maneira tensa para a Família Potter que mesmo tentando ignorar aquele ar estranho que envolvia a casa em que eles se encontravam não conseguiam se manterem relaxados, pois olhavam a todo instante por cima dos ombros, parecia até mesmo que havia alguém vigiando eles sem que soubessem.

Lílian e Tiago passaram todo o dia em um silêncio quase mortal, embora os dois tentassem se distrair brincando com o filho, como aquele era um domingo nenhum dos dois tinha compromissos com o Ministério da Magia.

A tarde chegava ao fim e naquele momento eles estavam terminando de jantarem enquanto tentavam se distrair conversando amenidades sobre os amigos, mas nem mesmo o pequeno Edward parecia estar muito a fim de se divertir ou fazer bagunça, pois passara o dia inteiro quieto e olhando para os pais com o rosto meio franzido.

- Isso está me matando. – falou Lílian levantando-se da cadeira de repente enquanto levava seu prato até a pia e o lavava com raiva de si mesma.

- Acalme-se Lily. – Tiago também levantou-se lentamente e se aproximou da esposa levando o próprio prato até a pia, prato que a ruiva passou a lavar freneticamente, como se desse jeito pudesse aliviar um pouco a tensão que sentia no ar.

- Eu não consigo me acalmar Tiago, tem alguma coisa errada. – desabafou Lílian com voz fraca e de repente as lágrimas começaram a deslizar pelo rosto da ruiva, Tiago imediatamente puxando a mulher para seus braços e abraçou-a com força.

- Chora meu amor. – sussurrou Tiago pacientemente enquanto rodeava a esposa em seus braços e passava a mão direita suavemente pelos cabelos dela.

- Eu não agüento mais ficar nessa expectativa de acontecer alguma coisa. – desabafou Lílian chorando incontrolavelmente.

Naquele momento a noite começava a ficar mais escura e fria, os ventos já batiam nas árvores e paredes da casa, o inverno estava chegando e com ele a neve também viria. Como era noite de dia das bruxas as crianças do povoado de Godric’s Hollow estavam saindo para as ruas para bater nas portas das casas pedindo doces para as pessoas.

Lílian recuperou um pouco das forças e voltou a ficar séria enquanto parava de chorar, logo depois ela se afastou do marido indo em direção ao filho que observava atentamente os pais sem nem mesmo pronunciar uma única palavra.

- Mamãe. – Edward falou quando Lílian estava próxima dele enquanto ele estendia os braços para a ruiva que sorriu baixinho antes de pegar o bebê no colo.

- Ah meu bebê, o que seria de mim sem você. – sussurrou Lílian abraçando o filho com carinho e o levando em direção a sala de estar.

Tiago seguiu a mulher enquanto a olhava com ternura, era sempre muito agradável observar quando a esposa estava embalando o filho daquela maneira. Sentou-se próximo do lugar onde Lílian estava brincando com Edward e voltou seus olhos para a mesinha logo ao lado do sofá e próximo a lareira onde havia um convite para uma tradicional festa de haloween que haviam recebido de Sirius a duas semanas atrás.

Estava completamente fora de cogitação que eles sequer pensassem em ir aquela festa, principalmente pelo momento em que eles viviam, porém o animago havia deixado o convite do mesmo jeito, mas naquele ano nenhum dos amigos participaria, afinal com os últimos acontecimentos ano havia um clima bom, principalmente porque pouco mais de dois meses antes Lílian e Tiago haviam contado aos amigos que Voldemort estava atrás de Edward.

Sirius e Marlene haviam se mudado da mansão de Grimmauld Place onde eles viviam para um local escondido e que ninguém sabia, a animago não contara nem mesmo aos amigos para onde fora, afinal precisava proteger a esposa e a filha de quase dois anos de idade. Quanto a Pedro, que era o fiel do segredo dos Potter, o próprio Sirius havia se encarregado e tomado todas as providencias possíveis, arranjando um esconderijo para o rato, sem contar que verificava diariamente se tudo estava bem, ele não se descuidava nem por um instante.

Poucos minutos depois Harry saiu do colo da mãe e começou a brincar no chão e Lílian sentou-se no tapete da sala com as costas recostadas no sofá, Tiago aproveitou e deslizou para o chão deitando-se no tapete e colocando a cabeça nas pernas da esposa. A ruiva passou a deslizar distraidamente as mãos pelos cabelos arrepiados do marido que olhava o filho com uma expressão divertida no rosto, o menino parecia estar concentrado tentando desamarrar o cadarço do próprio tênis.

- Deixe a mamãe ajudar você, Ed. – Lily falou de repente fazendo menção de se aproximar do filho, mas as mãos do marido a impedirem.

- Deixa ele Lily. – sussurrou Tiago, percebendo que o filho não ao menos havia olhado em direção a mãe quando ela falara com ele.

- Isso é crueldade, Tiago. O Edward vai passar a noite toda tentando fazer isso. – Lílian disse em tom severo.

- Isso seria muito bom. – Tiago comentou em tom malicioso fazendo a mulher ficar levemente vermelha e rir ao mesmo tempo.

- Coitadinho do nosso filho. – sussurrou Lílian com a voz emocionada enquanto olhava o filho brincando distraído.

- Coitadinho de mim que precisei carregar o Ed nas costas enquanto brincávamos de cavalinho, mereço pelo menos um descanso. – falou Tiago aninhando-se um pouco mais nos braço da mulher se referindo ao período logo após o almoço em que o filho insistira naquela brincadeira.

- Mais do que você já descansa? – comentou Lílian em tom divertido enquanto ria, mas o sorriso da ruiva morreu no exato momento em que ouviu um barulho estranho do lado de fora da casa, o riso também morreu no rosto do marido.

O auror levantou-se rapidamente chamando a atenção do pequeno Edward que olhou para o pai seriamente e em seguida começou a chorar assustado, o homem ainda pensou em olhar o filho, mas um novo barulho do lado de fora chamou novamente sua atenção enquanto ele corria em direção a porta, pois este fora ainda mais perto da casa.

A ruiva pegou o filho do chão que naquele momento berrava e então o apertou fortemente contra o peito, não devia ser nada do que ela estivera temendo, simplesmente não podia ser o que ela estava imaginando, ninguém poderia achá-los, eles estavam completamente seguros naquela casa, tinham que estar.

Lílian tentava convencer a si mesma da veracidade daquelas palavras, mas no fundo do coração sabia quem estava ali naquele momento. Viu o marido sacar a varinha do bolso enquanto olhava pelo olho mágico que havia na porta, percebeu o corpo de Tiago tremer ligeiramente e soube que suas preocupações sempre estiveram certas.

Tiago virou-se imediatamente para a esposa e logo depois caminhava rapidamente até ela, não dava tempo para eles escaparem e ainda não podiam aparatar devido aos feitiços de proteção, não dava nem mesmo para pensar na traição de Rabicho naquele momento, o auror sabia que não daria tempo para todos eles conseguirem fugir, por isso tomou uma rápida decisão.

- Amor... – as palavras sumiram da boca da ruiva quando observou os olhos castanhos do marido pousarem em seus olhos verdes, ela apertou Edward ainda mais em seus braços sem perceber que inconscientemente estava machucando seu filho.

- Lílian, pegue o Harry e vá! Vá! Corra! Eu vou atrasá-lo. – Tiago falou isso rapidamente antes de beijar rapidamente a mulher e voltar-se em direção da porta, o coração do auror batia violentamente em seu peito enquanto algo frio apertava seu estomago e gosto amargo da traição surgia em sua boca, o arrependimento o estava matando.

Lílian encontrava-se em estado de profundo choque e completamente confusa com os fatos. Como ela poderia abandonar o marido daquela maneira? De maneira mecânica ela virou-se para fugir pela porta dos fundos como o marido havia ordenado, mas quando tropeçou na mesa de centro da sala pode ouvir a porta sendo escancarada enquanto uma gargalhada fria e aguda enchia todo o ambiente, ao mesmo tempo que tudo parecia esfriar violentamente.
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Em uma região bastante afastada de Londres em uma casa onde quem olhasse pensaria que estava observando apenas um terreno vazio era onde a Família Black estava se escondendo. Naquele momento Ângela Black, a filhinha do casal estava profundamente adormecida em uma cama no quarto logo ao lado de onde Sirius e Marlene estavam deitados.

Marlene também dormia profundamente naquele momento, mas não importava o quanto ele estava tentando, Sirius Black simplesmente não estava conseguindo manter a cabeça em qualquer outra coisa que não fosse a segurança do amigo e de sua família.

Não que ele mesmo não fosse um auror formado e se empenhando cada vez mais nas batalhas que estavam travando mesmo que nos últimos tempos parecesse que Voldemort estivesse recuando e se preparando para um grande ataque, mas a preocupação que Sirius estava sentindo com o amigo Tiago chegava ao extremo dele ir praticamente todos os dias verificar a segurança de Pedro para saber se estava tudo bem, além de muitas vezes ele ir verificar pessoalmente a segurança de Lílian e Tiago, além do pequeno Edward no meio da noite, mesmo tendo consciência de que fazer isso não era nem um pouco prudente.

Sabendo que não conseguiria dormir bem aquela noite sem ter certeza da segurança de Pedro e dos amigos, Sirius levantou-se da cama e vestiu uma muda de roupa rapidamente para logo em seguida ir para fora da casa onde a moto voadora que ele enfeitiçara estava estacionada, em seguida o animago colocou-a no modo invisível e ligou-a enquanto utilizava um feitiço de silêncio na casa para que a esposa e a filha não ouvissem os barulhos da moto e acabassem acordando no meio da noite e Marlene acabasse preocupada com ele.

Logo Sirius sentia o vento frio daquela noite chocando-se contra seu rosto com vontade e força, o ronco alto e os barulhos que o motor da sua motocicleta produzia roncava com violência em seus ouvidos parecendo antecipar algo que estava prestes a acontecer, o que deixara Sirius inquieto, pois não sabia o que era e por isso estava dirigindo em alta velocidade cortando aquele céu cinzento e escuro, pois não via a hora de aliviar seus temores.

Levou alguns minutos até que ele chegasse no local onde Pedro estava escondido, mas logo Sirius diminuiu a velocidade e parou suavemente em frente a uma casa amarelada com o telhado alaranjado e pequenas janelas de madeira envernizada, não muito diferente da maioria das outras que existiam naquele bairro trouxa.

Na frente da casa ainda podia se ver uma grama espessa e bastante verde, algumas pequenas flores amarelas e rosas tentavam florescer e colorir um pouco a entrada da casa, mas na verdade apreciam sem muita vida para iluminar qualquer coisa que fosse e não cumpriam muito bem o objetivo das flores, provavelmente por causa do outono frio em que eles se encontravam, o tempo sempre gelado acabava com as plantas.

O animago finalmente havia conseguido chegar ao esconderijo que ele próprio arranjara para Rabicho, logo ele subiu os poucos degraus em frente a casa e bateu na porta, em seguida as fortes batidas que Sirius dava na porta da frente começaram a ficar bastante insistentes. Mas em poucos minutos as batidas se tornaram desesperadas e algo ruim se introduzia na mente já afetada pelo pânico de Sirius que bateu mais forte ainda.

A mente de Sirius fazia inúmeras perguntas, afinal onde Pedro estava? De repente o animago sacou sua varinha e sem pensar em mais nada desfez o feitiço protetor que havia em volta da casa e abriu a porta com um rápido feitiço, entrando na casa em seguida.

Sirius entrou dentro do local sem fôlego olhando a tudo com os olhos febris enquanto apontava a varinha em todas as direções e vasculhava cada um dos cômodos constatando que não havia nem mesmo um sinal de luta, embora ele não soubesse se aquilo era uma coisa boa ou não, e aquilo definitivamente era muito estranho.

Em poucos segundos o que era apenas estranho o fez ficar apavorado com o que poderia estar acontecendo, por isso virou-se imediatamente saindo porta a fora e novamente montou em sua motocicleta disparando com ela a toda a velocidade e ganhando os céus, apenas um pensamento coerente em sua mente. Ele precisava chegar urgentemente a casa onde Lílian e Tiago estavam escondidos e verificar se tudo estava bem.
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Lorde Voldemort apareceu do nada na entrada do povoado de Godric’s Hollow, a única coisa que o anunciara fora o suave barulho muito característico de uma aparatação, mas ninguém ouviu nada, pois o Lorde das Trevas aparecera um pouco longe das pessoas, sem contar que aquele era o dia das bruxas e as crianças corriam soltas pelas ruas fazendo muito barulho enquanto passeavam de casa em casa pedindo doces.

Aquela noite estava úmida e um pouco ventosa enquanto o Lorde das Trevas caminhava pelas ruas do povoado de Godric’s Hollow, crianças corriam de um lado a outro batendo nas portas das casas, duas crianças vestidas de bruxa perambulavam pela praça, local onde Voldemort estava passando enquanto se encaminhava para a casa onde os Potter estavam escondidos.

As poucas lojas existentes nas redondezas estavam cobertas com papéis higiênicos e outros enfeites para o dia das bruxas, assim como todos os tipos de armadilhas trouxas de um mundo em que eles não acreditavam, embora existisse.

O Lorde das Trevas deslizava pela rua enquanto sentia sensações de poder e grandeza percorrendo seu corpo, assim como a maldade que o circulava. Para surpresa do próprio Lorde ele não sentindo raiva e nem ódio, mas apenas uma leve sensação de triunfo por algo que ele ansiara tanto nos últimos meses e que finalmente poderia realizar.

- Fantasia maneira. – uma das duas crianças que perambulavam por perto do Lorde das Trevas exclamou chamando a atenção do bruxo das trevas.

Assim que os olhos de Voldemort se encontraram com os do garoto que falara com ele o medo assolou tanto o garoto que falara como a menina que o acompanhava, em seguida as duas crianças fugiram correndo. Voldemort levantou levemente sua mão apontando a varinha pensando que com um mero movimento e aquelas crianças nunca mais encontrariam seus pais, mas aquilo era desnecessário, muito desnecessário, avaliou Voldemort enquanto retomava seu caminho.

Finalmente Voldemort chegou em frente a casa onde os Potter estavam escondidos, o Feitiço Fidelius havia sido quebrado para ele embora a família ainda não soubesse daquilo, por isso fez o menor barulho possível enquanto avançava em direção ao portão da casa abrindo-o sem nenhum problema, um mero feitiço silenciador bloqueou qualquer som que o pequeno portão poderia fazer enquanto ele avançava pelo pavimento.

Não havia cortinas nas janelas, por isso Voldemort foi capaz de observar a família na sala de estar, o familiar homem alto de cabelos arrepiados e a mulher ruiva de cabelos vermelhos, eles estavam confortavelmente acomodados e nem sabiam o que os estava esperando, avaliou o Lorde das Trevas com uma ponta de ironia.

Enquanto caminhava um barulho soou quando Voldemort pisou em algumas sebes, soube que os Potter haviam percebido a invasão e então avançou sabendo que já fora descoberto, levantou sua varinha apontando-a para a porta que abriu-se com um estrondo revelando a figura de Tiago Potter em pé apontando sua varinha contra ele, o Lorde sorriu, afinal aquilo seria muito fácil.
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Harry estava tenso dentro da sala da casa em que ele e Melissa estavam, o moreno olhava a toda hora para o relógio que havia em seu pulso, sabia que o momento estava cada vez mais próximo e sua intuição gritava o perigo que rondava o lugar.

Tudo estava pronto a bastante tempo, mas Harry verificava o rifle que ele armara na sala e que apontava diretamente para a casa dos Potter a cada cinco minutos, ele também verificava as pistolas e outras armas que havia levado para aquela casa, já havia decidido que compraria aquela casa e a deixaria como uma espécie de quartel general.

- Você está muito tenso Harry. – a voz da loira despertou Harry de seus pensamentos e ele virou-se para ela que estava sentada em uma poltrona em frente ao rifle, ali bastaria ela se aproximar levemente para poder disparar.

- Eu sei, mas não consigo evitar. – Harry falou aproximando-se um pouco dela e sentando-se no braço da poltrona que ela ocupava.

- Vai dar tudo certo. – assegurou Melissa colocando ambas as mãos no braço do moreno que sorriu fracamente enquanto voltava seus olhos para o lado de fora da casa, as sensações de perigo aumentavam a cada segundo e ele sabia que já estava quase na hora.

Levantou-se novamente quando viu um movimento no inicio da rua bem próximo a praça do povoado, e enquanto se aproximava da janela para observar melhor o moreno soube que era Voldemort que estava ali pela leve pontada que sentira em sua cicatriz e mesmo ele conseguindo controlar perfeitamente sua oclumência não conseguiu evitar a leve fisgada, assim como não conseguira evitar quando o encontrara no Ministério da Magia.

- É ele. – falou Harry com a voz gelada e sombria, o que arrepiou a espinha da loira que percebeu o corpo de Harry tão rígido como uma estátua.

Uma figura de manto longo movia-se com uma leveza incrível pelas ruas dirigindo-se diretamente para a casa onde os Potter estavam escondidos, o moreno se aproximou da mesa e pegou uma pistola colocando-a em suas costas, aquilo era apenas por segurança e somente a usaria como um último recurso.

- Já sabe o que fazer. – Harry falou olhando para a loira que concordou com um aceno de cabeça enquanto via o marido dirigir-se para a porta.

- Harry... – chamou Melissa com a voz um pouco trêmula e quando o garoto se virou para olhar para ela, a loira perdeu qualquer coragem de falar o que realmente lhe vinha na mente e disse simplesmente. – Acaba com a raça dele.

- Pode deixar. – disse Harry com um arremedo de sorriso enquanto se dirigia para fora e fechava a porta.

O moreno observou Voldemort avançar pelo terreno onde Lílian e Tiago estavam escondidos e quando o viu elevar a varinha e arrombar a porta colocou seu plano em prática. Enquanto fechava os olhos o moreno se concentrava e passava a murmurar algumas palavras em hebraico antigo, logo uma luz esverdeada passou a rodeá-lo e em seguida o que ele esperava aconteceu, menos de dez segundos depois o moreno correu rapidamente até a casa dos Potter.
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Lílian Potter ainda permanecia parada de costas, mas o som daquela risada aguda e insana ainda ecoava em seus ouvidos como um terrível e sombrio eco de morte, o corpo da mulher ruiva estava totalmente arrepiado e a sensação de pavor estava quase palpável na alma dela. Simplesmente não conseguia fugir como Tiago havia mandado que ela fizesse, porém algo em seu coração fazia com que ela permanecesse estática ali enquanto olhava pateticamente para as escadas e a porta dos fundos, seu coração lutava uma batalha feroz contra sua razão, mas por fim o que seu interior mandava prevaleceu e ela cuidadosamente virou-se se deparando com a entrada do Lorde das Trevas em sua casa e seu marido apontando a varinha para ele.

- Estupore. – gritou Tiago assim que a figura de Voldemort se desenhou pelo batente da porta e um raio vermelho chocou-se contra uma barreira de proteção, embora o Lorde das Trevas nem mesmo tenha se movido.

- Patético Potter. – Voldemort zombou em tom debochado e sarcástico olhando para a face do auror, em seguida o Lorde falou em tom suave e frio. – Eu vou dizer apenas uma vez, me dêem o pirralho e vocês não precisam morrer, eu só quero a criança.

- Não lhe daremos nada. – Lílian falou firmemente enquanto elevava a própria varinha de maneira desafiadora, a voz da ruiva chamara a atenção do marido que voltou-se imediatamente para olhar a mulher, esse foi seu erro.

- Avada Kedavra. – Voldemort gritou apontando a varinha contra o auror que quando voltou-se para olhar o bruxo das trevas viu um jato de luz verde saindo da varinha de Voldemort e dirigindo-se diretamente para ele.

Naquele momento Lílian gritou de medo desejando do fundo do coração que Harry aparecesse naquele momento e impedisse que Tiago fosse morto, afinal ele havia prometido que estaria ali par ajudá-los caso Voldemort os atacasse.

Como que respondendo ao apelo silencioso da ruiva um móvel apareceu do nada em frente a Tiago, a maldição da morte acertou em cheio a mesa que explodiu lançando lascas para todos os lados e levantando uma pequena nuvem de poeira.

- Você de novo. – Voldemort falou em um rosnado baixo e pela primeira vez furioso observando alguém que havia acabado de aparecer do nada na sala, Tiago ainda tossia levemente devido ao nível de poeira que fora mandado em seu rosto, mas conseguiu abrir os olhos e ver um homem vestido com um sobretudo negro e coberto por um capuz.

- Sim, eu. – respondeu Harry com deboche enquanto olhava diretamente para Voldemort que parecia estar a beira da fúria o que não era de todo bom.

- Não se meta, seu maldito desgraçado. Esse é um assunto particular e que eu vou resolver hoje, não importa o custo. – rosnou Voldemort enquanto elevava a varinha apontando-a para o encapuzado antes de gritar. – Lekris.

Um jato acinzentado disparou da varinha do Lorde das Trevas indo diretamente de encontro ao corpo do moreno, que sabia que aquele feitiço poderia matar qualquer um, pois ele atuava internamente destruindo os órgãos vitais e causando uma hemorragia em quem fosse atingido pelo feitiço, por isso Harry agiu rapidamente.

- Protector Barrerius. – Harry gritou formando uma barreira azulada a sua volta que absorveu completamente o feitiço negro.

Naquele momento Lílian Potter não pode evitar um arrepio macabro perpassar por sua espinha enquanto observava o raio cinza ser absorvido pelo feitiço protetor de Harry, não conhecia aquele feitiço embora sentisse que era fatal para qualquer pessoa. Depois disso não houve mais tempo para conversas, pois ela viu sair um jato azulado da varinha de Tiago forçando Voldemort a esquivar-se mesmo ainda estando um pouco surpreso por seu feitiço não ter dado muito certo, logo depois um raio avermelhado disparava da varinha do próprio Voldemort que por muito pouco não acabou atingindo Tiago.

Lílian saiu do torpor em que se encontrava ao observar Harry lançar um feitiço esbranquiçado contra Voldemort e logo em seguida ele e Tiago passarem a atacarem Voldemort de maneira impressionantemente sincronizada, a ruiva também ergueu sua varinha mentalizando um feitiço e disparando contra o Lorde das Trevas, concentrando toda a raiva e o ódio que ela estava sentindo naquele momento aliada a vontade de fazer aquele monstro sofrer e de fazê-lo por todo o mal que havia causado a tantas pessoas e que estava querendo destruir sua própria família. Voldemort voltou seus olhos por um instante para a ruiva, os olhos vermelhos transpareciam uma fúria sem precedentes, pois o feitiço havia passado a poucos centímetros dele.

- Aprendendo maldições, garota tola? – o Lorde das Trevas disse pouco antes de ele próprio lançar um feitiço contra ela.

A ruiva virou-se correndo e se desviando dos feitiços que Voldemort lançava contra ela, a ruiva corria apertando o filho em seus braços que chorava assustado e alarmado, a ruiva entrou na cozinha e colocou o filho sentado embaixo da mesa e disse para ele ficar ali, sabia que o filho entenderia sua urgência, mas apenas para reforçar a ruiva lançou um feitiço protetor em volta da mesa que impediria o bebê de sair dali, em seguida Lílian voltou para a sala pronta para ajudar os dois homens que duelavam de maneira brutal contra Voldemort.

Harry havia se precipitado e lançado uma maldição cruciatus contra Voldemort quando o Lorde começara a lançar feitiços contra Lílian obrigando o bruxo das trevas a se concentrar nele e em Tiago, que tinha ficado momentaneamente estático enquanto via a mulher fugindo para a cozinha, mas agora voltava a atacar com força.

Harry era obrigado a defender a ele e a Tiago, pois o auror aprecia não se importar em ser atingido por qualquer um dos feitiços negros que o Lorde das Trevas lançava contra ele e aquilo já começava a se estender.

Em um momento ele não conseguiu proteger Tiago e este foi lançado para trás atravessando a parede da sala de estar e indo parar no jardim depois de ser atingido por um feitiço de impacto, Lílian gritou enquanto corria pelo buraco para ver como o marido estava.

Harry observou a expressão de triunfo de Voldemort enquanto ele observava Lílian saindo da casa sozinho e logo depois voltava seus olhos em direção a cozinha, mas quando o bruxo das trevas deu um passo naquela direção ele próprio foi atingido brutalmente por um feitiço negro diretamente no peito que o fez voar pela porta caindo próximo ao portão de entrada.

- Maldito. – a voz sibilante e fria de Voldemort chegou aos ouvidos de Harry enquanto ele saia pela porta e descia as poucas escadas dando de encontro com o Lorde das Trevas se levantando e pondo-se ereto novamente, em seu peito alguns poucos cortes eram vistos o que fez um pequeno sorriso de desdém aparecesse nos rosto do moreno.

- Fakrien. – gritou Harry lançando um feixe de luz negra que Voldemort defendeu facilmente com apenas um movimento de varinha.

- Crihyt. – Voldemort contra atacou lançando uma luz arroxeada que o moreno teve de confrontar com um feitiço negro extremamente poderoso.

O raio negro que Harry disparara entrou em contato com o jato de luz roxa que Voldemort havia lançado contra o moreno que sabia que aquele feitiço causaria ferimentos diretamente em sua alma caso ele fosse atingido.

Os raios se enfrentavam brutalmente ora pendendo mais para o Lorde das Trevas e ora para Harry, eles estavam tão concentrado na batalha pessoal que travavam que não perceberam que Lílian havia curado os ferimentos do marido, não totalmente, mas pelo menos o suficiente para ele conseguir se manter de pé e ajudar Harry.

- Krions. – a voz de Tiago soou na noite chamando a atenção de Harry e Voldemort, mas o Lorde das Trevas nem viu o jato branco que o atingiu no peito forçando-o para trás e perdendo o contato que ainda estava tendo no combate de feitiços e também foi atingido pelo feitiço que Harry lançara, o impacto dos feitiços no Lorde das Trevas foi forte e produziu dezenas de cortes pelo corpo do bruxo, mas ainda assim não era o suficiente, pois ele levantou-se logo em seguida.

- Isso é o máximo que conseguem fazer? – perguntou Voldemort em um tom cheio de escárnio e arrogância.

- Não é nem mesmo o começo. – quem falou foi Harry e sua voz estava cheia de ira, Tiago não estava muito melhor e disparava o ódio pelos olhos castanhos.

Logo em seguida Harry lançou um jato de luz branca que pegou Voldemort desprevenido, pois estava desviando de um outro feitiço avermelhado que Tiago lançou, o jato de luz atingiu o bruxo das trevas no braço produzindo cortes que espalharam-se pelo local atingido manchando de sangue a pele horrivelmente branca.

Logo os três bruxos batalhavam com ferocidade e enquanto disparava feitiços contra o Lorde das Trevas Harry pensava que não faltava muito para Sirius e os outros chegarem, pois a batalha já se estendia a quase meia hora a mais do que havia acontecido originalmente, foi forçado a sair dos pensamentos quando quase foi atingido por uma maldição da morte que destruiu parte da parede atrás dele.

Harry viu também de relance Lílian entrar na casa, provavelmente era ali que o bebê estava e ela estava indo buscá-lo, mas um novo raio atingindo as paredes da casa fez com que a casa começasse a desmoronar, o que o deixou em pânico.

Tiago não parecia ter notado aquele detalhe porque atacava e se defendia totalmente concentrado na batalha e o moreno sabia que se quisesse ter uma chance de Lílian e Edward estarem vivos primeiro eles teriam de vencer Voldemort, por isso varreu qualquer outro pensamento de sua mente enquanto começava a lançar feitiços mais fortes e poderosos.

- Santharia. – Harry gritou apontando sua varinha para o Lorde das Trevas e uma cruz de luz branca partiu de sua varinha acertando Voldemort no peito, o bruxo das trevas urrou com a dor que o feitiço provocou nele.

Voldemort gritou de dor por alguns minutos e por um mero segundo o moreno pensou que o feitiço havia dado certo e que ele havia vencido, mas então a luz do feitiço desapareceu deixando apenas a marca da cruz no peito do Lorde das Trevas, a pele dele havia queimado pela intensidade do poder que Harry usara no feitiço, mas ele sabia que ele não funcionara completamente, pois aquele era um feitiço que deveria destruir a alma de alguém.

- Feitiços Antigos? – disse Voldemort arfando levemente enquanto sentia as dores varrendo por todo o seu corpo.

Harry caiu de joelhos no chão, o poder que ele precisara para lançar o feitiço havia sido drenado de seu corpo com força e agora ele estava fraco, o bruxo das trevas percebeu que ele estava praticamente esgotado e então apontou a varinha para Tiago proferindo a maldição da morte com uma satisfação doentia na voz.

Mais uma vez Tiago Potter fora pego de surpresa e sentia a maldição esverdeada vindo diretamente até ele, e também pela segunda vez algo entrou em sua frente recebendo o impacto da maldição mortal por ele, o corpo do encapuzado que estivera duelando contra ele caiu imóvel no chão enquanto a gargalhada do Lorde das Trevas ecoava pelos jardins da casa.

- Patético. – zombou Voldemort andando com um pouco de dificuldade enquanto se aproximava de Tiago. – Tipicamente grifinório.

Tiago não olhou para o Lorde das Trevas, seu rosto estava voltado para a face sem vida do garoto a seus pés, com a queda o capuz havia caído revelando o rosto do garoto que ele aprendera a gostar e que era um membro da família.

- Então ele é um Potter. – Voldemort falou com as sobrancelhas arqueadas enquanto observava o rosto do homem que havia duelado com ele, os traços eram os mesmo de toda a família Potter e este se parecia ainda mais com o homem a sua frente e se não fosse impossível poderia dizer que eles eram uma copia exata um do outro, apenas que o que se encontrava morto aos pés de Tiago Potter era mais jovem.

- Seu desgraçado. – falou Tiago com raiva enquanto elevava sua varinha, mas antes que pudesse sequer abrir a boca o Lorde das Trevas fez um movimento rápido com a mão e a varinha do auror voou para longe dele.

- Vocês deveriam ter me entregado o moleque e então eu os deixaria vivos, mas agora vou fazer sua mulher gritar de dor antes de matá-la e depois rasgarei seu filho lentamente enquanto ouço os berros de dor do pirralho. – Voldemort falou com crueldade enquanto elevava a varinha e um sorriso sádico aparecia nos lábios finos do bruxo. – Avada Ke...

- Sectusempra. – uma voz fria e seca soou atrás de Voldemort que nem pode se defender e um raio negro o atingiu diretamente no braço em que ele segurava a varinha rasgando-o de fora a fora e formando uma poça de sangue no chão, em seguida a mesma voz fria e sem vida gritou apontando a varinha que estava portando para o braço já rasgado do bruxo que explodiu ao ser atingido pelo feitiço explosivo. – Bombarda.

Voldemort olhou surpreso e chocado para o lugar onde antes havia um braço, então virou-se rapidamente apenas para ser atingido por um forte soco no rosto que o jogou no chão e em seguida sentiu seu corpo sendo dilacerado por outro feitiço de corte.

- Crihyt. – gritou o estranho lançando o mesmo feitiço que o Lorde das Trevas havia utilizado a poucos minutos e um jato de luz arroxeada disparou acertando Voldemort diretamente no peito, aquele era um feitiço poderoso que produzia ferimentos diretamente na alma do bruxo.

- Você está morto. – rosnou Voldemort depois de ter sentido a dor perfurar sua alma com brutalidade, ainda não acreditava que fora pego de surpresa e atingido com aqueles feitiços, simplesmente não podia conceber aquele fato.

- Acabei de ressuscitar. – Harry falou em tom desdenhoso enquanto olhava Voldemort agonizando no chão, sabia que os ferimentos que provocara no bruxo o impediriam de usar qualquer tipo de magia, o moreno percebeu pelo canto dos olhos um rato pegando a varinha que estivera nas mãos de Voldemort com os dentes e fugindo, sabia quem era, mas decidiu deixar que ele fugisse, afinal sabia para onde o rato fugiria e poderia capturá-lo.

- Como? – perguntou Voldemort olhando de relance para o corpo que ainda estava esparramado no chão.

- Isso não importa. – disse Harry disposto a completar seu plano antes que Voldemort morresse, pois estava ciente dos olhares chocados que Tiago estava lhe lançando. – Você foi muito tolo ao acreditar que um bebê seria seu verdadeiro adversário, Voldemort.

- O que quer dizer? – Voldemort perguntou com a voz fraca revelando um pouco de receio, o Lorde Negro sabia que já não tinha volta e que perdera aquela batalha, mas ele tinha seus pequenos segredos e voltaria e da próxima vez não cometeria os mesmo erros e jamais subestimaria seu adversário novamente.

- Você veio aqui disposto a matar o pequeno Edward, mas nem ele e nem o bebê dos Longbottom tem algo a ver com a Profecia que Snape escutou no Três Vassouras. – informou Harry com um sorriso de deboche sabendo que estaria matando dois coelhos com apenas um tiro. – Você interpretou a Profecia como se ela estivesse falando de um recém nascido, mas não levou em conta que ela poderia estar se referindo ao despertar mágico de alguém.

Mesmo estando a beira da morte Voldemort praguejou em pensamentos embora mantivesse seu rosto olhando diretamente para a face do garoto a sua frente, e agora que aquele desgraçado falara ele realmente percebia que não levara em conta aquela possibilidade, fora um maldito lapso de sua parte e a porcaria estivera na sua frente.

- É claro que esse tipo de despertar acontece com as crianças quando elas estão próximas de completar os onze anos, mas existem alguns casos especiais. – Harry continuou falando certo de que o Lorde estava pensando em tudo o que ele falava. – Por algum acaso eu sou um desses casos especiais, pois despertei meus poderes quando completei dezessete anos, que adivinha só, foi no dia trinta e um de julho.

- Então quer dizer que você... – Voldemort começou sibilando, mas não conseguiu completar a frase, pois engasgou-se levemente com seu próprio sangue.

- Exatamente. – Harry continuou respondendo a pergunta que Voldemort não conseguira completar. – A profecias e referia a mim e a você.

- Quem é você? – perguntou Voldemort com o que ainda lhe restava de forças, sabendo que jamais esqueceria aquele rosto.

- Eu me chamo Harry Potter. – Harry informou rindo levemente enquanto observava a dor que Voldemort sentia, em seguida o moreno sacou a varinha pronto para acabar com aquilo de uma vez, pois sentia que alguém estava chegando.

- Eu vou voltar e então vou acabar com você. – gritou Voldemort com o restante de suas forças enquanto via o garoto levantando a varinha e a apontando diretamente contra seu peito, o bruxo das trevas sabia o que viria e gritou furioso.

- Avada Kedavra. – disparou Harry com força e o jato de luz verde chocou-se contra Voldemort que ainda gritava, mas em seguida tudo ficou no mais absoluto silêncio.

Assim que a maldição da morte acertou Voldemort no peito ele não sentiu mais anda por um segundo, mas então uma dor que ultrapassava qualquer outra que ele já houvesse sentido antes o rasgou em sua alma, ele sabia de todas as precauções que havia tomado para não ter de enfrentar a morte, sentiu-se mais fraco do que jamais havia imaginado e nem mesmo ele sabia o que estava se tornando naquele momento.

Harry e Tiago observavam o corpo de Voldemort começando a ficar escuro e logo depois acinzentado até que simplesmente transformou-se em uma fumaça negra e com um grito horripilante dissolveu-se no ar deixando novamente apenas o silêncio absoluto no lugar.

- Acabou? – perguntou Tiago ofegando levemente quando percebeu o que havia acabado de acontecer naquele lugar.

- Por enquanto sim. – disse Harry simplesmente enquanto dava de ombros, mas Tiago não se importou com a afirmação do garoto, pois algo havia chamado sua atenção e então ele virou-se para Harry perguntando.

- Como isso é possível? – a voz do maroto estava incrédula e confusa enquanto ele apontava para o corpo do moreno que estava estendido no chão.

- Um feitiço antigo que faz um clone da pessoa que o utiliza. – falou Harry de repente perdendo toda a pose de força e arrogância que estivera demonstrando até aquele momento e caindo de joelhos arfando de dor e cansaço.

- Harry. – gritou Tiago surpreso enquanto corria para o garoto o amparando antes que ele acabasse desmaiando.

- É só um efeito colateral. – falou Harry e em seguida fechou os olhos murmurando algumas palavras e o clone dele dissolveu-se no ar formando uma nuvem esverdeada que foi diretamente até o garoto e entrou em seu corpo, no momento seguinte Harry deixou um grito abafado sair por seus lábios, mas apressou-se a falar antes que o maroto perguntasse. – Eu controlava meu clone, então era como se realmente fosse eu que estivesse lutando, mas na verdade não fui atingido por nenhum dos feitiços, o problema é que cada um dos feitiços que eu usei ou recebi acaba forçando meu corpo a um desgaste físico intenso, mas isso eu poderia suportar facilmente, o problema foi realmente a maldição da morte, não vou conseguir me manter consciente por muito tempo mais.

- Lílian pode dar um jeito. – disse Tiago e virou-se para chamar a mulher e se deparou com a casa completamente destruída e apenas escombros no lugar em que antes eles estavam morando, olhou por todos os lados, mas não viu nem mesmo um sinal da mulher, o que o fez entrar em pânico. – Lílian, cadê você?

- Merda. – Tiago ouviu Harry praguejando e quando o olhou percebeu que o garoto estava se levantando, ao ver o olhar do maroto sobre si Harry falou com um pouco de dificuldade. – Ela entrou na casa, acho que foi pegar o Edward, mas eu não a vi saindo.

- Merlin. – exclamou Tiago com a voz em pânico enquanto corria em direção aos escombros e passava a tentar retirar o máximo de madeira possível.

- Aqui. – Harry falou dirigindo-se ao maroto que quando olhou percebeu que o garoto lhe estendia a varinha que havia voado de suas mãos quando o Lorde das Trevas o havia desarmado, Harry havia sido um pouco amais sensato que Tiago e havia pegado a varinha do auror antes de se lançar em uma tarefa que prometia ser extenuante e dolorosa, em seguida os dois começaram a retirar os escombros magicamente.







Agradecimentos especiais:

Remulu black: Obrigado pelo comentário e pelo elogio cara, mas a idéia original é da minha irmãzinha, eu apenas ajudo e digito. Abraços.

TiuToddy: o capitulo anterior foi meio que uma introdução desse capitulo, espero que tenha gostado dele, principalmente da batalha. Abraços.

Jonathan: Capitulo postado cara, espero que goste. Abraços.

Silvia Cecil: Isso ai, a Ministra não vai com a cara do Dumbie e não vai seguir os conselhos dele e nem ser manipulado como o Fudge foi, tanto pelos comensais como o Lucio ou pelo próprio Dumbledore. Você esta querendo saber se vai haver uma ligação entre o Harry e o Edward ou o Harry e o Voldemort, bem se for entre Harry e Ed a resposta é não, eles serão pessoas diferentes, pois vão ser criados em ambientes diferentes e terão essências diferentes. Agora quanto a Harry e o Voldie, sim a ligação deles permanece, pois o Harry tem uma parte da alma do Voldemort dentro de si próprio. E a partir de agora ele vai se aproximar um pouco mais dos “pais” dele e também de Sirius e Remo. Beijos.

Kalih: que bom que gostou do lance da ministra da magia, ela ainda vai ter algumas participações, espre só. Concordou com você quanto a Fudge ser um pamonha e uma amrionete, afinal todos faziamb o que queriam com ele. Mesmo que o Dumbie não tenha o Fudge para mandar ele ainda tem os membros da ordem que são fieis a ele, sem contar um pouco de influencia por ele sem quem ele é, não é mesmo? Mas futuramente isso vai mudar. Espero que tenha gostado da queda do Lorde. Beijos.


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Comentários (1)

  • Tronos

      Adorei, a história esta muito, mas muito bem arquitetada. Quero só ver como vai ser daqui pra frente

    2011-04-27
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