Capitulo 06 – Buscando Melissa



Capitulo 06 – Buscando Melissa

Quando o moreno aproximou ambas as varinhas uma força invisível e que ele não conseguiu controlar empurrou ambas as varinhas, que encontravam-se uma em cada uma de suas mãos, de encontro uma da outra, então as varinhas se encostaram. O coração do moreno praticamente parou de bater e saltou para sua boca quando uma espécie de fogo envolveu ambas as varinhas e consequentemente suas mãos, mas para sua surpresa o fogo não o queimava, pelo contrario, lhe trazia um calor reconfortante e até mesmo prazeroso.

Uma magia extremamente poderosa estava literalmente emanando ao redor de Harry, embora uma pequena parcela dessa magia vinha claramente de si mesmo e não daquele estranho encontro de varinhas. Uma aura tão branca quanto a neve e outra tão negra e sombria juntaram-se ao redor do moreno que sabia o que cada uma delas significava, eram as representantes da Luz e das Trevas que existiam em seu ser, e que rodeavam todo o quarto do moreno, eram ao mesmo tempo perigosas e reconfortantes...

Harry tinha consciência do que aquilo significava em termos gerais, sabia também que ele seria o segundo ser em toda a história da humanidade que portaria tanto os poderes da luz quanto os das trevas. o moreno também tinha certeza de que se as pessoas conhecessem o tipo de poder que ele carregava em suas entranhas ele com certeza seria taxado de bruxo das trevas e imediatamente passaria a ser caçado como um criminoso.

Harry de repente sentiu todas as mudanças que seu corpo e sua alma haviam sofrido, era como se ele finalmente estivesse completo, como se uma parte dele antes bloqueada estivesse finalmente livre. Quando a varinha finalmente parou de estremecer na sua mão e a aura de magia cessou, o moreno precisou olhar duas vezes para sua varinha para ter certeza de que estava realmente a vendo, pois estava muito diferente. Harry a girou habilmente entre os dedos, o item mágico havia agora mudado completamente e era a mais bonita, se não mortal, varinha que já havia visto.

Harry começou a testar a flexibilidade da sua nova varinha movimentando-a para cima e para baixo testando como se estivesse conjurando feitiços e ficou satisfeito com ela. Ele podia sentir que era a mesma varinha de pena de fênix com 34 centímetros, mas ela estava completamente negra e tão polida que quase dava a impressão de brilhar.

Por um momento Harry estranhou a cor diferente de sua varinha, mas balançando a cabeça ignorou esse pequeno detalhe e guardou a varinha em suas vestes, sentia-se mais forte e poderoso embora soubesse que não havia mudado tanto assim, mas tinha certeza que agora aprenderia mais rápido o que quer que ele quisesse aprender, viajaria pelo mundo em busca de novos conhecimentos para poder enfrentar o Lorde das Trevas.

Como o moreno não precisava se preocupar com bagagens ou qualquer coisa do tipo, pois tudo o que ele tinha se encontrava dentro de sua mochila, o que incluía algumas centenas de galeões bruxos, ele continuar a estudar os livros de magia que tinha e procurou por um assunto que lhe seria muito necessário no dia seguinte pela manhã quando ele pretendia partir com Melissa para uma viagem prolongada.

Abriu o livro que falava sobre feitiços avançados e procurou o capitulo dedicado a chaves de portais e passou toda a tarde lendo não apenas o assunto das chaves de portais como todo o livro de feitiços que ele achou muito interessante, mas acabou esbarrando em uma frase que fez voltar a sua memória as lembranças de suas antigas reuniões com Dumbledore e consequentemente as Horcruxes do Lorde das Trevas.

Ele ainda não pensara realmente no que deveria fazer ou por onde começar aquela missão praticamente louca e suicida, mas optou por esperar a queda do Lorde Negro que o moreno esperava acontecer o mais breve possível, então no tempo que ele teria para se preparar pensaria em como encontrar e destruir as horcruxes que ele não conhecia os locais em que estavam escondidas, e também destruir aquelas que ele tinha o conhecimento dos seus locais em que estavam guardadas.

Dik trouxe o jantar para o moreno no quarto, ele ficara tão distraído com seus pensamentos sombrios sobre as Horcruxes e em como deter Voldemort que nem sequer percebera as horas passando, depois de agradecer ao elfo domestico e lhe informar que pretendia viajar por pelo menos uns oito meses e que partiria no dia seguinte Harry comeu a comida que o elfo trouxera, que por sinal estava maravilhosa. O pobre elfo resmungara que mal haviam conseguido um novo amo e ele já ia embora.

Para não desfazer-se dos elfos que agora lhe pertenciam Harry ordenou a eles que cuidassem de todas as residências que ele possuía mantendo-as limpas e aptas a serem utilizadas por ele, o moreno tinha conhecimento de que algumas das propriedades que agora lhe pertenciam ficavam no exterior em países espalhados pela Europa, Oceania, África e América e que poderiam ser muito úteis, uma vez que o moreno prezava sua privacidade, além de querer conhecer os imóveis que lhe pertenciam.

Lembrando-se subitamente de algo o moreno levantou-se de um pulo da cama onde estivera deitado lendo e onde jantara recostado a cabeceira da cama e correu para a escrivaninha que existia no quarto e pegou pena e tinta de uma gaveta e abrindo outra retirou um pergaminho amarelado feito especialmente para se escrever cartas e em seguida pôs-se a escrever rapidamente, as letras eram claras e límpidas embora ele não considerasse que sua letra era algo de que devia se orgulhar.

Caro Senhor Joseph Potter,
Estou lhe escrevendo primeiramente lhe agradecer pelo que já fez por mim, além de ser um homem justo e honesto que passou a meu nome tudo o que pertencia a meus pais, embora eu não tivesse direito a eles legalmente.

Mas estou lhe escrevendo principalmente para dizer que preciso de um pouco de tempo para espairecer e pensar racionalmente em tudo o que me foi revelado ontem, por isso decidi fazer uma pequena viagem, pelo que pude perceber meus pais possuíam diversas propriedades espalhadas pelo mundo e vou aproveitar e conhecer um pouco o mundo, o que sempre foi um sonho meu.

Espero que o Senhor e sua família não fiquem chateados por esse meu ato de covardia em não querer enfrentá-los cara a cara tão cedo novamente, mas tudo o que me revelou ontem foi um choque muito grande e que eu vou precisar de alguns meses para poder absorver totalmente, vou aproveitar e estudar os livros que o Professor Dumbledore listou na carta que me mandou e que eu já providenciei, talvez isso me ajude a passar o tempo e a distrair minha mente.

Obrigado por tudo,

Harry Potter.

PS: Por favor, destrua essa carta assim que terminar de lê-la, não quero que ninguém saiba de minha existência, pelo menos até o dia em que eu vou fazer o teste no ministério.

Harry olhou atentamente para a carta e releu-a ficando muito satisfeito com seu resultado, em seguida dobrou-a e a colocou dentro de um envelope onde lacrou-a com um anel com o símbolo da Família Potter. Não sabia como iria enviá-la uma vez que não possuía nenhuma coruja, naquele momento sentiu uma imensa saudade de Edwiges, mas logo a reencontraria.

Foi naquele momento que ele percebeu o adiantado das horas e se tocou do tanto de tempo que ficara estudando e escrevendo aquela carta. Guardou-a no bolso do seu sobretudo negro que estava pendurado em um cabideiro de mogno ao lado de um guarda roupa da mesma cor, embora não houvesse nada seu no interior do móvel, mas isso mudaria futuramente, ele teria de comprar roupas para si mesmo e precisaria providenciar um guarda roupa inteiro, e esperava precisar providenciar um outro para Melissa.

Vestiu o sobretudo e depois de verificar os itens que havia em sua mochila selou-a com poderosos feitiços protetores e a deixou em cima de sua cama. Harry chamou Dik e avisou que iria sair e que voltaria pela madrugada trazendo alguém consigo, mas que o elfo não precisasse se preocupar que ela dormiria naquele mesmo quarto, tudo que ele precisaria providenciar seria o café da manhã de ambos, em seguida Harry aparatou.
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Depois que Harry havia ido embora com aquelas pessoas que segundo a diretora do orfanato eram parentes do moreno, o dia de Melissa se passara arrastado e lento enquanto iam para a escola e realizavam as atividades rotineiras daquele orfanato. Mas durante todo o tempo ela não conseguiu parar de pensar na promessa que ele havia feito a ela, de que iria buscá-la no dia seguinte a noite e a levaria com ele.

Durante a noite do dia em que ele fora embora ela pode finalmente pensar no que havia acontecido no dormitório dos meninos, aquele beijo fora diferente de tudo o que ela imaginara para um primeiro beijo, porque pelo modo como as outras garotas do orfanato descreviam suas experiências, parecia algo normal e não aquela explosão que ocorrera entre ela e Harry, afinal nunca agira daquela maneira e nunca pensara em agarrar alguém daquela maneira.

A simples lembrança do modo de como se jogara nos braços dele a deixava com o rosto enrubescido, tanto pela vergonha como pelas sensações calorosas que sentira enquanto o beijava. Lembrava-se das sensações que as mãos dele despertaram nela, relembrou que estivera sentada no colo dele e pode sentir toda a masculinidade dele que a toalha não escondia nem um pouco.

Não sabia o que aconteceria em seu futuro e se o eu estava prestes a fazer fugindo do orfanato com o moreno estava certo ou se seria benéfico para ela, ou talvez fosse sua completa perdição, mas por alguma estranha razão confiava em Harry e tinha certeza absoluta de que ele não queria seu mal e que jamais a machucaria. Sabia como era ruim ser órfão naqueles tempos, o mundo não era muito generoso com pessoas como ela, principalmente as meninas que dificilmente arrumariam emprego, ao contrário dos garotos.

Havia poucas opções para as mulheres naquela época, embora os tempos estivessem mudando, mas ainda era raro e muito difícil aquilo acontecer com meninas órfãs e sem dinheiro, o destino mais provável de garotas como ela ao completar a maioridade seria a prostituição, uma vez que precisariam de dinheiro para se sustentarem, a outra opção era casar-se, mas isso já era mais difícil de se acontecer principalmente se fosse um casamento por amor.

Voltou a pensar no moreno de olhos verdes e tentou descobrir o que seria toda aquela onda de sentimentos diferentes que ele lhe despertava, não sabia o que eles eram exatamente, se significava amor ou apenas atração, não tinha as respostas para suas perguntas, mas de uma coisa ela sabia, seguiria o moreno até o fim do mundo se ele assim desejasse, sentira algo diferente emanando dele naquela manhã, como se ele fosse de alguma forma diferente das outras pessoas e sentira aquilo nas pessoas que haviam ido buscá-lo, como se eles escondessem segredos profundos e que ninguém deveria ficar sabendo.

No dia seguinte Melissa ficou uma pilha de nervos o dia inteiro, estava tremendamente ansiosa para que as horas passassem rapidamente, mas talvez exatamente porque ela desejava o contrário as horas arrastaram-se lentamente e quando finalmente o horário do toque de recolher do orfanato soou ela estava praticamente gritando de frustração, mas recolheu-se rapidamente assim como seus colegas e deitou-se na cama enquanto esperava ansiosa as horas passarem, tudo o que ela precisava era esperar que o moreno chegasse e foi nesse momento que ela ouviu um leve barulho o corredor e em seguida a porta do quarto abriu-se.
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Harry apareceu do nada no mesmo beco que Dumbledore e os Potter haviam utilizado no dia anterior e depois de verificar os dois lados da rua o moreno colocou um capuz que fazia parte do sobretudo sobre seu rosto e caminhou apressadamente em direção ao orfanato, seus passos apesar de serem rápidos eram tão silenciosos como os de um assassino.

Quando se viu em frente a porta do orfanato abriu-a novamente com o mesmo feitiço que utilizara na noite em que armara e falsificara seus documentos, em seguida encostou a porta sem fazer nem um ruído e dirigiu-se para o corredor que ele sabia que dava acesso tanto ao dormitório dos meninos como para o das garotas.

Sabia que elas eram divididas por idades e assim que chegou a porta do quarto das garotas mais velhas parou e passou a lançar alguns feitiços diretamente no interior do quarto, não queria que nenhuma das outras garotas acordasse e descobrisse o que ele e Mel estavam fazendo, principalmente que eles haviam fugido juntos, pois tinha a leve impressão que Dumbledore ainda tentaria investiga seu passado indo até o orfanato.

Depois de garantir que não seriam vistos o moreno abriu a porta lentamente e ela ano fez nenhum barulho devido ao feitiço silenciador que ele havia lançado nela, em seguida entrou de maneira lenta passando seus olhos pelas figuras confortavelmente adormecidas nas camas até encontrar com os olhos azuis límpidos e brilhantes de Mel.

Novamente seu coração praticamente quis sair do peito tamanha a velocidade em que ele batia, as sensações voltaram com força e percorreram seu corpo através de pequenos choques elétricos que o deixou com as pernas meio bambas, mas o moreno forçou-se a pensar com clareza e a não se deixar levar pelos sentimentos, eles precisavam sair dali o quanto antes.

- Você veio. – a voz baixa e levemente rouca de Melissa o tirou de seus devaneios e Harry olhou-a percebendo que ela estava completamente vestida quando ela afastou um pouco as cobertas e sentou-se na cama.

- Eu disse que viria. – retrucou o moreno com a voz suave enquanto se aproximava rapidamente da cama da garota e sentava-se ao lado dela e em seguida perguntou olhando-a fixamente – Está pronta para partir?

- Sim. – respondeu Melissa sorrindo enquanto se aproximava um pouco hesitante do garoto que continuou encarando-a.

- Você ainda pode desistir. – sussurrou Harry quando ela estava bem próxima a si – Depois que sairmos daqui não haverá mais volta.

- Eu vou com você. – declarou Melissa antes de colar seus lábios aos do moreno e novamente as sensações preencheram o corpo de ambos causando choques elétricos por todo o corpo deles, Melissa até mesmo sentiu suas pernas e seu corpo amolecendo nos braços fortes que a envolveram com extremo cuidado.

Harry estava perdido em meio ao beijo, tudo o que ele sentia e pensava naquele momento era que ele queria beijá-la por mais e mais tempo. Suas mãos percorriam ávidas pelo corpo da loira que gemia baixinho com as caricias suaves do moreno por seu corpo e foi somente no momento em que sua mão se aproximou perigosamente da calcinha da garota que Harry percebeu que estava a despindo e nem sequer se apercebera do fato.

- Precisamos partir imediatamente. – disse o moreno assim que conseguiu fôlego o suficiente após ter se afastado levemente da loira, que parecia tão ofegante e desnorteada como ele estava o que o deixou levemente satisfeito com o efeito que causava na garota.

- Tudo bem. - concordou Mel e lentamente levantou-se da cama quase gemendo de satisfação ao perceber que conseguia se manter de pé e que suas pernas não haviam virado gelatina como ela achara que acontecera.

- Você já arrumou suas coisas? – perguntou Harry olhando ela abrir uma gaveta e retirar uma sacola que ele percebeu continham as roupas que ela possuía e uma outra com seus outros objetos pessoais, aproximando-se Harry pegou a sacola da mão da garota e abriu-a observando que acertara ao imaginar que aquelas roupas eram as mesmas do orfanato e que eram todas praticamente velhas e desgastadas, por fim Harry atirou de volta as roupas em cima da cama.

- Por que fez isso? – perguntou Melissa intrigada pelo que o moreno fizera e quando fez menção de pega-las novamente a voz do garoto a interrompeu.

- Deixe-as Mel. – falou Harry com a voz suave e carinhosa enquanto se aproximava para encará-la de perto – As garotas daqui vão precisar mais do que você.

- Mas então o que eu vou vestir? – perguntou a garota com a voz fraca fazendo o moreno sorrir largamente.

- Amanhã vamos comprar roupas novas para nós dois, Mel. – garantiu o moreno sorrindo para a garota que retribuiu o sorriso timidamente. – E eu não aceito um não como resposta.

- Bem... – começou Melissa, mas ao ver o olhar determinado do moreno resolveu desistir de tentar argumentar e apenas suspirou respondendo – Tudo bem Harry.

- É isso aí, mas agora vamos que eu ainda tenho de lhe contar algumas coisas importantes. – naquele momento a voz dele ficara um pouco mais séria o que Melissa achou estranho vindo da parte dele e então olhou-o atentamente.

- Do que está falando? – perguntou curiosa e ao mesmo tempo receosa com o que quer que ele fosse lhe contar.

- Vou lhe contar Mel, eu prometo, mas somente quando estivermos em minha casa. – respondeu Harry com a voz calma.

- Você tem uma casa? – perguntou a garota surpresa e o moreno riu com isso imaginando a expressão dela quando visse a casa em questão e quando soubesse o quanto ele era rico.

- Sim Mel, eu tenho uma casa e é para lá que nós vamos assim que sairmos daqui. – falou o moreno com um sorriso.

Em seguida ambos saíram do quarto, Mel acabou ficando apenas com a roupa do corpo, pois o moreno obrigou-a a deixar tudo para trás dizendo que ela teria tudo novo em breve. Caminharam a passos rápidos e ao mesmo tempo silenciosos e quando chegaram ao final do corredor em vez de irem diretamente para a saída como ela pensou que aconteceria Harry puxou-a na direção da sala da diretora do orfanato e muito surpresa para contestar a loira apenas acompanhou-o, mas conseguiu retomar a fala no momento em que o viu murmurar algo e a porta se abrir lentamente.

- Como...? – a pergunta da garota não pode ser completada, pois o moreno abrira totalmente a porta e a puxara para dentro.

- Só me de um minuto Mel. – garantiu Harry com a voz e a expressão séria enquanto se aproximava de um armário ao lado da mesa da diretora do orfanato e abria a gaveta onde ficava os arquivos das crianças que moravam no local.

Logo o moreno passou a vasculhar e acabou encontrando finalmente a ficha com o nome de Melissa e retirando-a da gaveta abriu-a revelando o histórico completo dela, incluindo os documentos dela, que iam desde a certidão de nascimento até mesmo a identidade o que deixou Harry levemente surpreso, pois dificilmente os órfãos possuíam esse tipo de documento, normalmente eles eram munidos apenas da certidão de nascimento.

- Agora podemos ir. – falou Harry guardando a pasta com os dados de Melissa dentro de seu sobretudo e depois de pegar a mão da garota saiu da sala indo dessa vez em direção a saída do orfanato, Harry percebeu que a loira estava prestes a questiona-lo novamente, por isso falou – Primeiro vamos sair daqui Mel, assim que chegarmos a minha casa eu respondo a todas as suas perguntas.

- Está bem. – anuiu a garota enquanto saiam pela porta da frente do orfanato e seguiam para o outro lado da rua.

Harry a guiava a passos rápidos através da noite e depois de atravessarem o segundo quarteirão depois que saíram do orfanato o moreno entrou no beco escuro o que causou um leve calafrio na loira, em seguida o moreno olhou pelo local e após certificar-se de que não havia ninguém naquele lugar segurou firmemente na mão de Mel e aparatou levando ela consigo.

Melissa ficou levemente assustada quando Harry a guiou para aquele beco escuro, mas em seguida um forte puxão na altura de seu umbigo a distraiu e em seguida sentiu-se ser fortemente lançada para um lugar a sua direita e uma escuridão envolver seus olhos forçando-a a fechá-los, uma sensação estranha e enjoativa se apoderou de seu ser e quando pensou que iria vomitar tudo cessou e quando ela finalmente abriu os olhos estava agarrada a Harry, mas não se encontravam mais naquele beco escuro e sim em um luxuoso quarto.

Olhando ao redor percebeu a enorme cama de casal e os objetos que decoravam o aposento, soube naquele momento que cada um daqueles moveis custava uma fortuna e que eram bem antigos, mas então se tocou de algo que a deixou levemente assustada, não estava mais no beco e logo depois de sentir aquele puxou estranho aparecera do nada em um quarto sabe-se lá onde.

- Como isso foi possível? – Mel perguntou com a voz completamente rouca pelo choque, em seguida olhou diretamente nos olhos do moreno que estava parado no mesmo lugar – Onde nós estamos? E, por todos os Deuses, como nós viemos parar aqui?

Harry olhou para a garota loira, chegara o momento que ele tanto temera. Ele não podia fazer nada a não ser contar a verdade para ela e torcer para que ela aceitasse o que ele iria lhe contar, caso contrário sua única opção seria apagar a memória dela e levá-la novamente ao orfanato.

- Eu sou um bruxo Mel. – declarou Harry com a voz baixa e viu com um tremor passando por seu corpo o momento em que ela empalideceu e arregalou os olhos chocada. Bem, agora era agüentar as conseqüências, pensou o garoto.




N/A: Aí galera, mais um capitulo postado. Gostaria apenas de pedir desculpas pelo titulo do capitulo que ficou uma porcaria, mas nem eu e nem a Nick conseguimos pensar em nada melhor do que isso, mas espero que o capitulo tenha compensado. Abraços a todos.

Agradecimentos especiais:

Silvia Cecil: Acho que eu e a Nick nos damos bem, tanto nessa fic como na vida real... a gente quase nunca briga um com o outro mesmo com o fato de eu ser a figura mais paterna dela uma vez que sou o responsável por ela... Bem, como você viu as varinhas realmente se uniram afinal não poderia haver duas varinhas iguais, ficaria estranho. Quanto a ficar mais poderosa, bem a aparência dela mudou, quem sabe... Beijos;



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