Sexta-feira.



Ao cumprir dos sonhos | Capítulo 04.


Sexta-feira.




Terminou de abotoar sua camisa e se virou para dar uma olhada na esposa. Ela estava diante do espelho, terminando de se maquiar. O moreno sorriu julgando ser impossível ela ficar mais linda. Mas ela sempre o surpreendia.


Aproximou-se envolvendo a cintura fina por trás em um abraço caloroso. Hermione arrepiou ao sentir os lábios dele beijar a curva do seu pescoço delicadamente, permitindo-a fechar os olhos e sorrir com aquela sensação.


- Você está linda. - Sussurrou olhando para o reflexo no espelho da morena.


- Você também não está nada mal. – ela disse, virando-se para ele. – Esta camisa escura lhe cai perfeitamente bem.


- Obrigado. - Agradeceu beijando-a levemente nos lábios. - Está pronta?


- Só preciso encontrar meus brincos, e podemos ir. – ela disse se afastando dele, indo até a caixinha de madeira que estava em cima da cama. Hermione pegou um par de pérolas, e os colocou. Voltou à frente do espelho para uma olhada final, e então sorriu para Harry. – Estou pronta.


Harry sorriu estendendo-lhe a mão. Hermione aceitou e seguiram juntos para fora de casa. Lily e Ben passariam a noite na casa dos pais de Hermione. Era sexta-feira e, pelo menos duas vezes por mês, eles se encontravam com Rony e Luna para conversarem e se distraírem.


Era uma noite apenas com adultos e sem as crianças por perto. Poderiam falar o que quisessem sem receio.


Harry retirou sua varinha do bolso e aparatou ao lado de Hermione, reaparecendo diante da casa dos amigos. Subiram os degraus da varanda e tocaram a campainha. Rony abriu a porta, entusiasmado ao vê-los ali.


- Hei pessoal, até que enfim chegaram! – o ruivo os saudou, fazendo com que entrassem rapidamente. – Luna meu amor, Harry e Hermione chegaram! – ele berrou.


- Sim, chegamos e acabamos de ter nossos tímpanos destruídos. Francamente Ronald! – Hermione resmungou.


- Certas coisas nunca mudam. - Disse Luna rindo ao entrar na sala e abraçar o casal recém chegado.


- Tirou as palavras da minha boca, Luna. - Comentou Harry olhando a careta que Rony fizera.


Seguiram para a sala, onde a lareira estava acesa, a noite estava um tanto nublada, e começava a esfriar. O cheiro do jantar que Luna preparava invadia o cômodo fazendo todos apreciá-lo, tanto Rony, que seu estômago já emitia sinais de vida.


Sentaram-se nos sofás, Harry ao lado da mulher, esta se aconchegou em seus braços.


- Como vai o trabalho Rony? - Perguntou Harry dando início a uma conversa após passar o braço sobre o ombro da esposa.


- Deve saber, você é meu chefe. – comentou fazendo uma careta engraçada, depois riu de si mesmo.  – Muita gente usando coisas erradas em horas erradas...


- Trato dos artefatos trouxas não é minha área ultimamente. - Disse Harry sorrindo. - Soube que o Malfoy foi promovido?


- Quem não soube? – indagou profundamente desgostoso. – Pensei que fosse me promover, e não a ele. O que anda fazendo com seu marido, Hermione?


- Você não vai querer saber, Rony. – ela retrucou, rindo, juntamente com Luna.


- Não pergunte o que não quer ouvir. - Harry depositou um beijo na testa da esposa. - Mas eu fui obrigado a promovê-lo. Malfoy anda puxando o saco do ministro e ele me ordenou.


- Esse é outro que não engulo! – reclamou ficando vermelho. – Mas quem sabe, você não seja ministro logo, logo, então isso vai mudar. Eu serei promovido finalmente!


- Tem que ser promovido por seus méritos, não por ser o melhor amigo do ministro. – a morena disse.


- Humpf, isso ajuda, e acrescente: “Melhor amigo que quase morreu centenas de vezes o acompanhando em suas aventuras”.


- Rony, por favor. - Luna o repreendeu ao se levantar e seguir para a cozinha. - Ao invés de reclamar porque você não serve algo de beber aos nossos convidados?


- É uma boa idéia Rony. - Disse Harry com um sorriso maroto.


- Ah, nada de uísque de fogo para os dois senhores. – Hermione disse divertidamente. Os dois homens desviaram os olhos rapidamente, e as duas bruxas riram.


- Não temos mais uísque de fogo, Luna confiscou a última garrafa. – Rony contou.


- Cheguei em casa e me deparei com o meu marido bêbado. É claro que eu tinha que confiscar. - Disse a loira encostando-se à porta da sala.


- Isso que dá encher a cara. - Comentou Harry recebendo um olhar repreendedor do amigo. - E o Rony ainda me disse pra me mudar pra Floreios e Borrões.


Hermione sorriu cinicamente, olhando de um para o outro. O amigo rira forçadamente, afundando-se no sofá.


- É mesmo Ronald Weasley? Você disse isso? – a morena questionou.


- Não exatamente... Eu... Harry deve estar delirando. – lançou um olhar apavorado à mulher.


Luna mordeu o próprio lábio para não gargalhar, observando tudo de onde estava.


- Não, Rony. Eu estou bem sóbrio agora. - Harry fingiu-se pensativo ao coçar o queixo. - Pelo que eu me lembro você também disse para eu me vestir de livro.


- Ah! – Hermione exclamou.


- Sabe como é Mionezinha, eu estava sobre o efeito de duas... Ou melhor, três garrafas de uísque de fogo, então me dê um crédito. – defendeu-se, levantando-se e indo parar perto de Luna. – E sabe do que mais, seu marido concordou comigo.


- Que bom saber disso! – ela resmungou


- Eu não concordei com nada. - Disse Harry alarmado. - Eu estava bêbado, mas não estava louco.


- Seu patife. – o ruivo disse entre dentes. – E ainda se faz de vítima.


- Mas eu fui vítima das circunstâncias. - Defendeu-se ouvindo uma gargalhada de Luna. - Cheguei aqui para conversar e você me serviu de uísque de fogo. Isso não quer dizer que eu tenha que concordar.


- Meu bem, eu te ajudarei na cozinha... Estou sentindo um cheiro. Um cheiro de que tenho que sair daqui. – falou seguindo para a cozinha.


Luna seguiu para a cozinha entre risadas e com um Rony vermelho de raiva atrás de si. Harry respirou aliviado e sorriu vitorioso. Mais uma vez conseguiu defender sua pele com êxito. Hermione o fitava, refletindo sobre o semblante do marido, certamente os dois haviam falado a verdade. Só que Harry conduzira muito bem a situação.


- Não sei qual dos dois é o pior, sabia. – ela comentou.


- Rony é o pior. - Disse Harry convicto ao beijá-la na face.


O jantar ficara pronto rapidamente, e o incidente com os livros e uísque de fogo fora logo esquecido. Eram muito agradáveis as noites de sexta, e com muito gosto apreciavam tanto a comida como a companhia dos amigos. Draco Malfoy e sua promoção foram citadas mais vezes, juntamente com comentários sobre outros ex-alunos de Hogwarts. Os quais os divertiram bastante.


Terminada a refeição, seguiram para a sala outra vez. Agora seria o momento que mais ansiavam.


- Recebi uma coruja das crianças essa manhã. - Disse Luna sentando ao lado do marido no outro sofá. - Kira parece estar bem feliz com alguma coisa, mas não quis dizer o que era. Caleb deve estar com problemas. Ele escreveu pouco.


- James também me escreveu, mas fora praticamente um bilhete escrito as pressas. – Hermione disse. – Jared me escreveu quase um rolo de pergaminho. Não sei onde ele arranjou tanto assunto.


- Eu soube que você conheceu sua nova nora. - Comentou Luna rindo. - Como foi?


- Ah... – suspirou. – Foi uma experiência um tanto, digamos, que inovadora.


- Resumindo: pobre garota. – Rony comentou.


- Não é bem assim. - Disse Harry em defesa da esposa. - A Mione não estava preparada naquele dia para conhecer a namorada do James. Acho que ela ficou assustada.


- Harry, você está sendo gentil. Pois eu aposto um dedo que foi o contrário. A garota é quem ficou assustada.


- Vai perder seu precioso dedo, Rabicho. – a morena comentou ironicamente, e cortou o outro quando ele ia protestar. – Harry está certo, eu não estava preparada. Imaginem só, aquele dia foi um desastre, e a tal Emma gosta de adivinhação!


- E qual é o problema de gostar de Adivinhação? - Perguntou Luna confusa. - Eu sei. É uma matéria vaga, mas dependendo da pessoa que a estuda pode ser muito útil.


- Não perca seu tempo, meu docinho. – Rony disse a esposa. – Sabemos que o problema não é isso.


- Então qual é o problema? - Luna olhou mais confusa para o casal na sua frente.


- Mione está com ciúmes do James. - Respondeu Harry sorrindo ao ver a esposa cruzar os braços. - Ela ainda não aceitou o fato de que ele cresceu e está ficando independente.


Rony sorriu, fazendo um gesto superior, era exatamente aquilo que queria dizer. Hermione continuou emburrada de braços cruzados; pensou que já tivesse superado aquele problema, mas era somente mencionar James e Emma para o ciúme voltar.


- Cruzes! Hermione... Imaginei você como a Umbridge, inquirindo a pobre namorada do James. Colocou veritasserum na comida?


A bruxa respirou fundo, e voltou-se para Harry.


- O faça calar a boca, antes que Luna fique viúva... 


- Minha esposa não é uma vilã. - Defendeu-a Harry afagando os cabelos castanhos de Hermione. - Ela se descontrolou um pouco, mas depois se desculpou com o James. A Mione se acostuma ao poucos com isso.


- Quando for os seus filhos então conversamos Ronald. – Hermione disse, fazendo bico.


- Do jeito que o Rony morre de ciúmes da Kira. Acho que ele teria um infarto se ela entrasse por aquela porta com um namorado do lado. - Disse Luna rindo e beijando a face do marido.


- Que tal mudarmos de assunto. Fiquei sabendo que a copa mundial de quadribol vai ser grandiosa. E vamos assistir de camarote, não é senhor vice-ministro? – o ruivo disse.


- Não sei. Vamos? - Se fingiu desentendido.


- É claro que vamos! – exclamou.


- E onde eu entro nisso tudo? - Indagou o moreno erguendo uma sobrancelha.


- Depois o tonto sou eu! Você é o vice-ministro, consegue ingressos só por estalar os dedos... Além do mais, você é Harry Potter.


- Acha que ele merece? - Perguntou Harry para a esposa com um sorriso maroto.


- Rony? Humpf, ele não merece nem ver um jogo da terceira divisão inglesa. – respondeu.


Harry e Luna riram da resposta de Hermione enquanto Rony olhou para o chão chateado com aquela conversa. O casal sempre ficava contra ele e isso era fato.


- Mas como eu sou uma pessoa de coração bondoso, deixarei que dê a ele uns ingressos. – Hermione disse gargalhando.


- Obrigado, sua generosidade me comove! – o ruivo exclamou.


- Sem ironias. - Disse Harry repreendendo o amigo. - Ela foi muito gentil.


- Vamos ter que mudar de assunto outra vez? – Rony perguntou, fazendo-os rir.


- Já que você insiste. - Concordou o moreno dando de ombros. - Alguma sugestão?


- Não... – Rony encolheu os ombros.


- Então não reclama. - Disse Harry virando o rosto da esposa para si e beijando-a nos lábios. Rony fizera uma careta enquanto Luna soltava uma sonora gargalhada.


- Que nojo, poderiam fazer isso na casa de vocês, e não no meu sofá? – o Weasley resmungou.


- A gente faz muito mais que isso em casa. - Disse Harry sorrindo e deixando Hermione corada pela revelação.


- Não liguem pro Rony. - Comentou Luna olhando para o marido. - Falta romantismo no caráter masculino dele.


- Eu sou romântico. – saiu em sua defesa.


- É mesmo? - Perguntou irônica ao cruzar os braços. - Quando foi à última vez que você me trouxe flores ou me fez alguma surpresa?


- Er... – corou, coçando a cabeça. – Já faz tempo... Mas não vamos discutir esse assunto tão pessoal.


- É de caráter público Rony, todos sabem disso. – Hermione falou.


- O que? Vieram aqui para me acusar, ofender e mais tarde azarar? – ele indagou irritado, mas era deveras engraçado.


- Exatamente. - Disse Harry rindo do amigo.


- Se eu não fosse tão amiga da Hermione eu teria inveja dela. - Luna suspirou.


- Rony poderia aprender com o Harry. – a morena sugeriu. – Ele pode dar umas aulinhas de graça. – emendou rindo.


- Só tenho uma hora vaga nos fins de semana pra você Rony. - Disse Harry sorrindo orgulhoso. - O restante eu dedico à minha família.


- Sim, é claro, se dedicou a deixá-la bem grande agora tem que se dedicar a cuidar de todos. Isso é bom... – comentou voltando ao seu humor natural, Hermione prendera o riso, pois o marido corara absurdamente. – Que foi Harry, ficou com vergonhazinha?


- Dá um tempo. - Rispidou Harry desviando seu olhar.


...


Os lábios do moreno percorreram uma trilha sinuosa por seu pescoço e mordeu de leve aquela região, fazendo-a ofegar. Suas mãos puxaram o cabelo do namorado de leve e pode ouvi-lo gemer baixo próximo ao seu ouvido.


O salão comunal da Grifinória parecia cada vez mais quente com apenas os dois ali na calada da noite em um jogo de sedução que poderia levá-los a loucura. Afastou-se ofegante para olhá-lo, mordendo o próprio lábio ao arranhar lentamente a barriga de James por debaixo da camisa.


O moreno fechou os olhos, sentindo os dedos delicados lhe acariciarem com tanta malícia. Gemeu baixo.


- Emmy...


- Foi mal. - Sussurrou contra os lábios de James antes de beijá-lo novamente.


A língua do moreno explorava sua boca com audácia e prazer, mordiscando de leve seu lábio inferior. As mãos de Emma deslizaram pelo peitoral de James, abrindo os primeiros botões de sua camisa.


Trocou de lugar com a namorada, pressionando sem intenção seu corpo contra o dela. Os dois arquejaram, sem parar o beijo. Nunca haviam ido em carícias tão quentes, como agora. No entanto não tinham forças para parar. James apertou as coxas de Emma, sentindo a pele exposta, ardente e macia.


Emma gemeu baixo ao sentir o corpo de James sobre o seu e a mão firme apertar sua coxa. Abriu o resto dos botões da camisa do moreno, deixando o tórax malhado pelo quadribol exposto. Suas mãos acariciaram-no sutilmente, deliciando-se com as reações que provocava nele com o seu toque.


Com ajuda dela, o rapaz retirou a camisa, jogando-a longe. Os ombros largos foram apertados por Emma, que logo em seguida beijou-o no pescoço. James entreteu-se em subir a saia que a namorada vestia, traçando caminhos mais audaciosos.


Os lábios de Emma seguiram até a orelha do moreno, mordiscando de leve a região. Suas unhas deslizaram pelas costas largas, arranhando e provocando-o. Respirou fundo ao senti-lo pressionar mais o corpo ao seu. James estava deixando-a fora de si.


- Não faz assim comigo, carinho. – ele sussurrou roucamente.


- James. - Emma o olhou nos olhos, ofegante. - É melhor pararmos por aqui.


- Parar? – indagou cerrando os olhos com força.


- Você está me deixando louca. - Sussurrou acariciando os ombros largos do moreno. - Ta ficando difícil me controlar.


- É, tem razão. Você também está me deixando sem controle. – disse respirando pesadamente. – Acho que é melhor pararmos mesmo, antes não tenha mais volta.


Emma assentiu ao empurrá-lo e se levantar. Ajeitou suas vestes e o cabelo, sentando na poltrona em frente à lareira e o observando vestir a camisa. Um sorriso surgiu em seus lábios.


- Acho que sou uma garota de sorte.


- É mesmo? – perguntou terminando de vestir a camisa, tão logo fizera isso, colocou uma almofada sobre o colo.


- Com certeza. - Disse reprimindo uma risada ao ver a almofada no colo do moreno. - Tenho o namorado mais perfeito do mundo.


- Não me deixa mais convencido, tá? – brincou sorrindo, então se pôs a fitar o teto. – Eu é que tenho sorte... Também tenho uma namorada perfeita.


- Nós dois temos sorte. - Emma sorriu. - Se sente melhor?


- Mais um minuto, por favor. – James disse.


- O tempo que precisar querido. - Disse mordendo o próprio lábio para não rir.


Ele rira, e então se sentou mais aprumado no sofá.


- É seguro se aproximar senhorita. – brincou, batendo a mão no assento de veludo.


Emma levantou rindo e sentou ao lado do namorado, beijando-o na face e deitando sua cabeça no ombro dele.


- Amanhã eu faço o teste pro time de quadribol. - Comentou sorrindo. - Estou um pouco nervosa.


- Não precisa ficar nervosa. Eu vou estar lá, te apoiando. E afinal de contas, você tem um talento incrível...


- Só espero que esse talento não vire trapalhada quando estiver fazendo o teste. - Disse rindo para disfarçar seu nervosismo.


- Não vai. É só se focar, se concentrar... Imagine que estamos apenas nós dois no campo, num jogo qualquer. Eu sou só o seu namorado, e não o capitão do time. – James sugeriu.


- É acho que fica bem mais fácil. - Emma o olhou sorrindo, beijando-o levemente. - Obrigada.


- De nada, vou saber cobrar mais tarde. – disse num sorriso safado.


- Te pagarei com juros se preferir. - Sorriu acariciando a face do namorado.


- Mais tarde, moça... - suspirou. - Quem sabe amanhã...


- E quem disse que eu vou te pagar agora? - Sussurrou provocante próximo a orelha de James.


Deu uma leve mordida na região e se levantou com um sorriso malicioso nos lábios ao caminhar em direção à escada para o dormitório feminino.


- Sua diabinha... Amanhã vai se ver comigo! – falou rindo, e deitando-se no sofá.


...


Sentiu-se aliviado por chegar em casa e não correr mais o risco de Rony dar com a língua nos dentes e contar para Hermione tudo o que conversaram durante o momento de bebedeira que tiveram dias atrás. Acompanhou a esposa para seu quarto, tirando os sapatos assim que entrara para poder ficar mais confortável.


- Quanto mais o Rony fica velho mais irritante ele fica. - Reclamou Harry tirando a camisa. - Ele reclamou quando chegamos e com certeza deve estar reclamando até agora.


- Provavelmente sim. – Hermione disse, retirando os brincos, e guardando-os. Em seguida, colocou as sandálias dentro da caixa, enquanto o marido jogava tudo pelo caminho. – Ele me diverte, quando não me irrita.


- Ele mais me irrita do que me diverte. - Comentou Harry recolhendo a camisa a um simples olhar da mulher, e guardando-a no closet.


- Mas não conseguimos viver sem seus resmungos. – brincou, em frente ao espelho. – Pode me ajudar aqui com o zíper?


Harry se aproximou com um sorriso maroto. Não precisaria que ela pedisse novamente para que pudesse ajudá-la. Suas mãos tocaram as costas de Hermione até o zíper, desfazendo-o lentamente e olhando as expressões da esposa pelo reflexo do espelho.


Ela sorria, olhando diretamente para os olhos dele refletidos ali. Os olhares se encontraram. Atraíram-se. Assim que ele abrira o zíper, Hermione voltou-se para ele.


- Obrigada. – agradeceu sorrindo marota.


- Disponha. - Sorriu beijando-a levemente. - Precisa de ajuda com mais alguma coisa?


- Eu acho que não. Sei escolher minhas camisolas... – disse sugestivamente ao passo que caminhava até o closet.


- Pois eu prefiro aquela sua tão transparente que chega a ser invisível. - Disse sorrindo maliciosamente, sentando-se na cama e olhando para a esposa.


- Achei que gostasse da vermelha de renda. – disse procurando algo na gaveta. – Ou gosta mais da preta de laços?


- A vermelha é minha preferida. - Disse mordendo o próprio lábio. - Mas pra mim não faz diferença. Não vai ficar muito tempo com ela.


Hermione riu, optando por uma camisola curta em estampas florais pequenas. O busto era rendado, e um tanto abaixo preso com um pequeno laço de fita. Tirou o vestido, que pendera caindo ao chão, e vestiu a outra peça, deixando sua nudez revelada por instantes. Sabia que os olhos de Harry estavam fixos em si.


- Hermione não faz isso comigo. - Suplicou percorrendo seu olhar pelas curvas do corpo da morena e fixando seu olhar nos seios.


- Não estou usando a vermelha. – respondeu fazendo-se de desentendida. Prendeu os cabelos, depois de sorrir inocentemente e ele.


- Você fica incrível com qualquer uma. - Levantou seu olhar para os lábios rosados que lhe sorria.


- Esta aqui – apontou para o corpo. – é nova. Comprei numa loja trouxa de lingeries... É uma marca famosa.


- E bastante tentadora também. - Sussurrou ao se levantar.


Caminhou a passos largos em direção de Hermione, enlaçando a cintura fina da morena e puxando-a para que pressionasse o corpo ao seu. Roçou seus lábios aos dela lentamente, dando uma leve mordida para beijá-la logo em seguida.


Hermione gemeu ao sentir o marido lhe acolher com tamanha paixão. Seu corpo todo estremeceu. Ele intensificou o beijo, segurando sua nuca, acariciando-a ali. A morena sentiu-se pulsar de desejo, assim como ele.


As mãos ágeis e firmes de Harry acariciavam o corpo de Hermione com tamanha excitação. Soltou um baixo gemido ao senti-la aprofundar mais o beijo. Uma de suas mãos deslizou pela camisola e lhe acariciou um seio, sentindo-a estremecer em seus braços.


- Harry... – ela murmurou de olhos fechados, sentindo os lábios dele, descerem até seu colo.


Ele apenas ofegou contra sua pele distribuindo beijos e leves mordidas no colo da morena até alcançar o volume dos seios. Sua mão respondia apenas pelo próprio desejo, abaixando a camisola na altura dos seios, beijando-os e sugando-os com voracidade.


Hermione enterrou os dedos nos cabelos negros dele, mordendo os lábios, gemendo contidamente, apesar de estarem sozinhos em casa. Então o moreno aumentou o ritmo de suas caricias fazendo a mulher libertar-se, demonstrando o quanto o desejava.


A boca fora de encontro a dela, enquanto as mãos seguraram-na firmemente. Harry a ergueu no colo e caminhou com ela, em direção ao leito, deitando-a na cama em seguida. Os cabelos castanhos se esparramaram pelos lençóis, e as faces coradas, o excitaram ainda mais.


Deitou seu corpo sobre ao dela com cuidado para não machucá-la. O fino tecido da camisola ainda era uma barreira para que pudesse sentir o corpo dela ao seu. Tirou-a rapidamente, tornando a beijá-la nos lábios enquanto suas mãos acariciavam o corpo de Hermione, excitando-a cada vez mais.


Então fora a vez dele se livrar de suas roupas, vendo o olhar e o sorriso de Hermione lhe prometer uma noite incrível.




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N/A: Desculpem as autoras terem sido malvadas em demorar pra postar gente. Prometemos não demorar muito na próxima vez. Mas comentem basteante ta bem?!
A fic ta ficando cada vez melhor e muita coisa vai acontecer ainda.
Aos novos leitores que estão acompanhando a fic e comentando, nós agradecemos. E não sejam leitores fantasmas, por favor. Comentem. xD
Quanto mais comentários, mais rápido vem o capítulo. Não se esqueçam.
Beiijoos

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