First and fifth time.



Ao cumprir dos sonhos | Capítulo 18.
First and fifth time.



Três semanas tinham se passado com uma velocidade surpreendente. Para Hermione os últimos dias foram os mais difíceis, já que alguma coisa de errado estava acontecendo. Enjôos e mal estar estavam fazendo parte de todas as suas manhãs. Sentia-se cansada e indisposta já na metade do dia, deixando-a fragilizada. Tais sintomas só caíram sobre si algumas vezes, mas descartara tal possibilidade de sua mente. Não poderia ser o que imaginava de forma alguma. Cogitou em ser cansaço pelo trabalho, diminuindo seu tempo na Floreios e Borrões.


Após enviar uma carta chorosa parabenizando James por mais um aniversário, recebera uma coruja de uma amiga que anos atrás lhe ajudara na livraria. Ela estava voltando para Londres e queria muito visitá-la. Hermione respondeu, dizendo que a esperaria em sua casa para um café e colocarem a conversa em dia.


Duas horas depois a campainha indicou a chegada de alguém. Hermione abriu a porta, sorridente ao encarar a mulher diante de si de mãos dadas com uma pequena garota morena e de olhos azuis cintilantes.


- Eu odeio você sabia? - Comentou a mulher sorridente com a expressão confusa de Hermione. - Mesmo com todos esses anos você ainda continua aí lindona com esse corpo de mulher jovem.


- Oh, você também não mudou nada Sarah. – Hermione falou sorrindo, contente por rever a amiga. – E esta garotinha linda? – perguntou olhando para a menina tímida.


- Essa é a Brenda, minha filha. - A mulher respondeu sorridente. - Ela é um pouco tímida. Crianças na idade dela são assim.


- É tão bonita, como vai docinho? – a morena disse, tocando em seu queixo pequeno.


- Bem. - Sussurrou a garota sorrindo, porém ainda sem jeito.


- E os seus pequenos? - Sarah perguntou assim que Hermione dera passagem para que ela entrasse.


- Lily foi passear com minha mãe, ela a foi exibir para as amigas. E Ben está no quintal, com o tritão dele. – a dona da casa respondeu sorrindo. – E os outros não são tão pequenos assim. James está completando 17 anos hoje. – emendou divertida e saudosa.


Foram para a sala, onde Hermione saíra juntando alguns brinquedos. Sorriu sem jeito, e Sarah a acompanhou no gesto, só que sorria se divertindo.


- Já é maior de idade. Isso é ótimo. - Disse enquanto tirava o casaco que a filha vestia.


- Sim, é ótimo para ele. Mas pra mim, é como se ele se libertasse dos laços maternos. Está independente, e eu tenho que trabalhar isso...  – comentou Hermione rindo.


- Acho que posso te entender. Não quero nem pensar no que vai ser de mim quando Brenda ficar maior. - Concordou sentando-se ao lado da filha no sofá. - E o maridão? - Indagou com um sorriso divertido.


Os olhos de Hermione adquiriram um brilho intenso, e Sarah sorriu ainda mais.


- Harry está ótimo. Trabalhando muito nuns assuntos confidenciais do ministério. – respondeu. – E Charles?


- Está ótimo também. - Sarah disse sorrindo. - Foi por causa dele que voltamos para Londres. Charles assinou contrato para jogar no Cannons na próxima temporada.


- Isso é maravilhoso! – Hermione exclamou contente. – Senti muito a sua falta na loja. Stacie não é nada paciente com os clientes. Ela assusta as crianças, precisa ver. Além do mais, senti falta de sua companhia.


- Oh, minha querida nem me diga. É impossível encontrar uma companheira de trabalho tão legal e simpática como você. - Sarah revirou os olhos. - A maioria são velhas arrogantes e antipáticas.


- Não estaria procurando emprego, estaria? – Hermione perguntou rindo.


- Hermione Potter eu não acredito que está passando pela sua cabecinha demitir sua atual funcionária por minha causa! - Exclamou a outra rindo.


- Oh, não! Eu não vou demitir Stacie, só readmitir você. – a morena sorriu desejosa. – Por favor, diz que sim. Eu preciso tanto de alguém na livraria. Estou muito sobrecarregada, ando até me sentindo mal.


- O que você tem? - Perguntou preocupada para a amiga.


- Náuseas e uma dor de cabeça irritante. – respondeu, pressionando as têmporas.


- Hermione. - Sarah procurou a frase apropriada para poder dizer na frente da filha. - Ao acaso está esperando a visita da cegonha?


- Cegonhas trazem bebês. - Comentou Brenda sorridente.


- Não. Não estou esperando a visita de ninguém. – disse tensa. – Não estou grávida.


- Pelos sintomas é o que aparenta. Ou pode ser algo menos grave. - Disse pensativa. - Não que uma gravidez seja grave. Mas pode ser apenas cansaço. - Olhou sorrindo para a amiga. - Está bem. Eu vou voltar para a Floreios e Borrões para te ajudar.


- Obrigada, Sarah. De verdade. – sorriu e olhou para Brenda. – Porque não vai brincar com meu filho Ben no quintal, querida? Assim sua mãe e eu conversamos e você não se chateia.


- Vai querida. - Sarah a incentivou.


A garotinha se levantou, contrariada. Realmente seria melhor procurar algo para fazer ao invés de ficar ouvindo conversas chatas entre adultos. Seguiu pelo caminho que Hermione lhe indicara, sorrindo com o grande jardim onde havia uma fonte. Caminhou até lá e se sentou, passando os dedos pela água. Estava distraída demais para perceber a presença de um garoto do outro lado da fonte.


- Oi, o que está fazendo aqui? – perguntou Ben, interessado, trazendo Félix nas mãos.


- Que susto. - Brenda exclamou levanto as mãos ao coração, olhando para Ben. - Minha mãe está lá dentro conversando com a sua. Disseram para eu vir pra cá. O que é isso? - Perguntou apontando para as mãos do garoto.


- É um tritão! É um macho, olha... Por causa das manchas pretas. – explicou paciente. – Ele se chama Félix.


- Nunca vi um desses. - Ela se aproximou, olhando. - Posso segurá-lo?


Ben mordeu o lábio, e olhou para o bichinho. Fora ele ninguém manuseava o tritão, e ele não sabia se era perigoso deixar ou não. Sua mãe sempre gritava, e se essa menina gritasse também?


- Você tem medo? – perguntou se assegurando.


- Não. Eu já peguei aranhas bem grandes. - Respondeu sorridente. - Mamãe ficou uma fera, mas eu gosto.


- Jura? – indagou empolgado, estendendo Félix para ela.


- É. Eu já tive um besouro chamado Johnny, mas ele morreu mês passado. - Comentou pegando o tritão das mãos de Ben, sorrindo. - Ele é geladinho.


- Sim, ele estava na água. Meu pai comprou um aquário para ele, e eu estou colocando algumas coisas pra ele se sentir mais em casa. – o menino contou alegre. – Qual é o seu nome? As meninas são nojentas, mas você até que é legal.


- Brenda. - Ela o olhou, corada. - Ainda bem que não me acha nojenta. Você é o Ben. Sua mãe me falou.


- Sou. – ele riu. – Vamos brincar ali debaixo da árvore? Eu estava montando um parque de diversões pro Félix.


- Legal. - A garota sorriu entusiasmada ao passar o tritão para Ben. - Posso ajudar?


- É claro, vai ser divertido. Vem... – ele a puxou pela mão e foram juntos para onde havia um amontoado de galhos, canos e plástico. Além de uma bacia cheia de água.


- O parque vai ficar bem grandão. - Disse Brenda ao ver os materiais que Ben estava usando para construí-lo.


- Estou fazendo um tobogã, e o Félix vai cair direto na água. – ele disse mostrando uma folha de papel com um esboço.


- Você quem fez? - Perguntou olhando para o esboço. Ben assentiu. - Bem legal. Inteligente.


- Fui eu sim. – ele disse orgulhoso. – Eu gosto de inventar coisas.


- Onde eu posso ajudar? - Perguntou entusiasmada.


- Me ajude começando pelo tobogã. - Disse Ben se sentando ao lado da garota. - Vamos procurar um jeito de que ele fique firme para que Félix possa descer.


Brenda assentiu, colocando Félix na bacia de água. Ben e ela começaram então a trabalharem juntos para construir o parque de diversão para o tritão.


...


Desde que Sarah havia saído Hermione não parava de pensar na conversa que tivera com ela sobre o que vinha sentindo. Não poderia estar grávida, não a esta altura da vida onde se julgava madura e controlando sua vida. No entanto, tudo indicava que era isso mesmo. Já passara por esses sintomas por quatro vezes, e não tinha como se enganar.


Por isso, fora até uma farmácia trouxa, e comprara um teste caseiro de gravidez. Feito isso se enfiou no banheiro, aproveitando que Ben estava fazendo seu dever, e Lily dormia tranqüila após um dia agitado.


Durante o período em que fizera o exame e esperava o resultado, suas mãos tremiam de nervosismo e ansiedade. Não tinha a menor idéia de como seria sua reação, muito menos estava preparada para tal. Mas quando o resultado ficara visível diante de seus olhos sentiu seu corpo se estremecer e o ar faltar em seus pulmões por um momento. Aquilo não poderia ser verdade.


Ouviu a porta sendo aberta e passos entrarem no quarto. Porém não foi o suficiente para acordá-la de seus devaneios. Sua mente estava turva e confusa demais para pensar em alguma reação razoável.


- Hermione? - Pode ouvir a voz de Harry no quarto, chamando-a.


O marido a chamou outra vez, acordando-a do transe em que se encontrava. Trêmula, jogou a caixinha fora, com todo o resto e abriu a porta do banheiro. Deveria estar pálida e suspeita demais, porque o moreno a olhou muito intrigado.


- Chegou cedo, Harry. – ela murmurou nervosa.


- Vim ver como você está. Disse-me pela manhã que não se sentia bem. - Harry a guiou até a cama, preocupado pelo estado da esposa. - Mione eu já te disse para procurar um médico. Você está pálida.


- Estou bem, querido. – disse e sorriu fino. – Não se preocupe. Está tudo sobre controle... – emendou sentando-se na cama, e Harry ajeitou um travesseiro em suas costas.


- Não é o que parece. Há dias você não se sente bem. - Ele a olhou, segurando uma mão dela entre as suas. - Vamos procurar um médico. Eu te acompanho.


- Não precisa meu amor. – respirou fundo. – Eu sei que o tenho.


- Então me diga o que é. - Harry a incentivou, segurando com mais firmeza a mão dela entre as suas.


Hermione riu, e respirou fundo. Das outras vezes fora a mesma coisa, na gestação de James ainda pior, e todas essas ocasiões voltavam em sua mente, fazendo-a querer recuar. Mas tinha que contar a ele...


- Bem, eu... – sorriu ficando séria em seguida. – Eu estou grávida, Harry!


Harry permaneceu imóvel por alguns segundos diante da expressão de ansiedade da esposa. Seus olhos a fitavam assustados e suas mãos deslizaram das de Hermione com rapidez. Suas reações já foram mais surpresas e eufóricas, mas jurara que tinha terminado com a notícia de que a esposa estava grávida de Lily. Sentiu um bolo se formar em sua garganta, fazendo-o respirar fundo.


- Gra... Grávi.... Grávida? - Repetiu em um sussurro.


- Sim... Parece que aquele dia no seu escritório nos rendeu bem mais do que esperávamos. – ela disse tentando fazê-lo sorrir.


- Grávida? - Ele tornou a repetir, sorrindo confuso. - Eu... Eu pensei que a Lily seria a última e...


- Eu estava me cuidando, eu juro, mas aconteceu. – Hermione riu freneticamente. – Merlin, nossos filhos nunca são planejados.


- Eu não consigo acreditar. - Murmurou passando a mão entre os cabelos, tentando digerir a informação. - É ótimo, claro. Mas é...


- Assustador. – a morena e o completou.


- Isso. - Harry a olhou, suspirando. - Aquele escritório é perigoso. Lily foi concebida lá.


Hermione não conseguira prender o riso, mas ele não durou muito, e ela voltou a ficar séria.


- Céus, mais um filho? Não sei se agüento tudo de novo. – disse.


- Você disse o mesmo quando estava esperando a Lily e conseguiu. - Harry se sentou ao lado de Hermione, passando seu braço pelos ombros da esposa e beijando-a na testa. - Você vai conseguir. Já passou por isso quatro vezes. E eu vou estar do seu lado, te ajudando como sempre.


- Não sei o que faria sem você... – murmurou um tanto manhosa.


- Acho que você não teria cinco filhos. - Comentou sorrindo, recebendo um leve cutucão dado por ela. O moreno riu, afagando os cabelos castanhos da esposa.


- Tem certeza de que está tudo bem? – ela perguntou ainda receosa.


- Claro. - Harry sorriu. - É de se assustar essa notícia, mas é outro filho nosso. Daremos um jeito.


- Sim, daremos um jeito de esse ser o último. – comentou e riu.


- Com certeza. - Concordou beijando-a na cabeça, deixando que ela deitasse a cabeça em seu peito.


...


O moreno não se lembrava de um aniversário tão conturbado e agitado como esse fora. Talvez ele não fosse o único satisfeito por já ser maior de idade já que durante a manhã fora acordado pelos amigos por um balde de água fria. Tirou alguns minutos pela manhã antes da aula para ler as cartas que recebera.


Agora, de certa forma, sentia-se mais responsável com a maioridade. Embora não tivesse idéia de como seria sua vida de agora em diante, estava mais preparado para o que pudesse vir. Tanto física quanto psicologicamente.


Naquele momento ele se via ali, esperando-a ansiosamente e se sentindo como um pré-adolescente em seu primeiro encontro. Riu de si mesmo por tal pensamento, mas não poderia negar ser verdade. Tivera alguns minutos durante o dia para ficar ao lado da namorada, já que os amigos não largaram de seu pé e ela estava evitando ficar tão próxima de Marcus.


Sentou no sofá diante a lareira naquele salão comunal completamente vazio, suspirando. Talvez estivesse ali há poucos minutos, mas pareciam horas esperando. Ouviu passos vindos da escada que dava acesso para o dormitório feminino, levantando e sorrindo ao vê-lo. Ela trajava um robe claro por cima da camisola vermelha.


- Demorei muito, não é? - Emma perguntou, forçando um sorriso ao se aproximar. - Tá aqui muito tempo?


- Não, não demorou. – respondeu recebendo-a com um sorriso largo. – É que os minutos agora estão lentos demais.


- Estão? - Ela o olhou, confusa.


- Tenho essa impressão. – James respondeu, fitando-a de cima a baixo.


- Não reparei. - Comentou sem notar a olhada nada discreta do namorado, se aproximando e beijando-o levemente nos lábios. - Feliz aniversário. De novo.


- Obrigado. – sorriu maroto. – E o meu presente? – perguntou risonho.


- E você acha que merece um? - Emma perguntou divertida, cruzando os braços.


- Eu me comportei bem, fui um bom menino, você não acha?  - retrucou.


- O natal já passou querido. - Sussurrou próximo aos lábios de James, antes de se afastar e sentar no sofá, cruzando as pernas.


O olhar dele recaiu-se sobre as coxas de Emma, que se sobressaiam do tecido fino do robe. Engoliu em seco.


- Não me culpe por tentar... – murmurou coçando a nuca.


- O que foi? - Emma o olhou, franzindo o cenho e com um pequeno sorriso nos lábios. - Tô te achando tenso.


- Você acha? – ela assentiu. – Que nada...


- Então senta aqui. - Emma o puxou, fazendo com que o garoto sentasse no sofá e ela sentasse em seu colo, colocando as pernas de cada lado do corpo do moreno.


James pigarreou, e sorriu encabulado com o gesto ousado de Emma. Ela alisava seu rosto, e cabelos, e às vezes seu peitoral.


- Agora estou um pouco tenso, sim... – ele sussurrou.


- Deu pra perceber. - Sorriu marota, beijando-o no pescoço, fazendo-o se arrepiar.


Emma se afastou para olhá-lo, enquanto retirava um cordão de seu pescoço. Colocou-o no pescoço de James. No cordão havia um pingente de uma chave e o cordão que ela ostentava no pescoço era em um pingente de coração.


- Eu sei. É um tanto... - Mordeu o lábio, pensativa. - Sem graça. Mas eu não consegui pensar em nada melhor. - Disse segurando seu pingente.


- É bem legal, Emmy. Combina com a gente. – ele disse divertido. – Pode deixar que essa chave eu não vou perder nunca, assim como o seu coração, não é?


- Bom... - Emma desviou seu olhar, corando. - Essa é a intenção, não é?


Ele assentiu, alisando distraído, as coxas dela. James a fitou intensamente.


- Meu melhor presente, no entanto, é você Emma. – murmurou.


Emma o olhou nos olhos, sorrindo. Não pode conter o suspiro que as palavras dele lhe causaram. Piscou algumas vezes para esconder o brilho em seu olhar, não queria parecer uma boba apaixonada. Embora soubesse muito bem que era em relação a James. Colou sua testa ao do garoto, deslizando suas mãos por entre os cabelos negros.


- Eu amo você. - Disse em um sussurro.


- Eu também a amo... Muito. – ele disse, antes de buscar-lhe os lábios rosados para um beijo lento e preguiçoso.


A garota correspondeu o beijo na mesma intensidade, sentindo-se entregue novamente as sensações que ele lhe despertava. O beijo se tornava cada vez mais intenso, urgente. As mãos de Emma deixavam cada fio de cabelo do moreno fora do lugar. Um ofego escapou dos lábios de ambos quando ele a puxou para mais perto, pressionando seus corpos. Um momento de insanidade estava dando início naquele momento.


James procurava ansioso e desesperado, pelo laço do robe que Emma vestia. Quando o alcançou e desfez o nó tratou de retirá-lo o mais rápido possível. O moreno intensificou o beijo, percorrendo suas mãos pelo corpo pequeno da garota. Deslizou-as até as coxas, apertando-as e fazendo com que ela ofegasse. Suas mãos começaram a subir com calma, erguendo a camisola. Entretanto Emma cessou o beijo, colocando suas mãos sobre as dele.


- James... - Sussurrou ofegante.


- O que...? – ele indagou confuso, e arfante.


- Não estamos em... - Mordeu o próprio lábio, respirando fundo. - Em um lugar apropriado.


- Não estamos? – retrucou, sorrindo.


- Claro que não. - Emma sorriu, beijando-o no pescoço e erguendo a camisa do garoto para que pudesse acariciar sua barriga lentamente. - Alguma sugestão? - Sussurrou.


- Isso depende das suas intenções. – ele disse, gemendo.


Emma o olhou, erguendo uma sobrancelha. Em resposta cravara as unhas na barriga de James e a arranhou com força, como se fosse óbvio o que ela queria.


- Certo, que tal a sala precisa? – sugeriu.


- Ótima idéia. - Sorriu satisfeita ao se levantar, apanhando seu robe e vestindo-o.


Saíram pelo retrato da mulher gorda, empunhando as varinhas para iluminar o caminho. Então depois de uma caminhada rápida e cheia de interrupções para pequenos carinhos e beijos, eles chegaram ao seu destino.


Pararam diante da sala precisa. Emma fechou os olhos por um momento, concentrando-se na sala que precisava naquele momento. Abriu os olhos e respirou fundo, entrelaçando sua mão à de James antes de entrar. Uma cama estava ao centro da sala, visivelmente confortável com lençóis e travesseiros. A pouca luz que preenchia o ambiente dava um ar um pouco romântico. Emma suspirou, virando-se para olhá-lo, ansiosa.


- Que imaginação, hum? – ele sussurrou malicioso, fitando a cama.


- Você não tá ajudando. - Emma sorriu nervosa.


- Desculpe... – disse e a puxou para o centro da sala. Olhou ao redor e sentiu o peito inflar de ansiedade. Estava nervoso.


- James... Hã... - Emma desviou seu olhar, ruborizada. - Tenha paciência comigo. Primeira vez.


O garoto sorriu, e afagou os longos cabelos castanhos um tanto lisos naquele momento. Emma fechou os olhos, e suspirou.


- Eu posso esperar Emma. O tempo que for se ainda estiver insegura. – disse gentil, ao passo que acariciava sua pele afogueada.


- Não estou insegura, apenas nervosa. - Emma abriu os olhos, dando um passo à frente e olhando-o nos olhos. - Eu te amo e confio em você.


James a beijou suavemente nos lábios, sentindo que chegara o momento tão esperado. Talvez por ambos. Estava exultante por dar esse passo, e faria com que fosse inesquecível e “mágico” para Emma.


Emma correspondeu ao beijo com a mesma intensidade, depositando nele todos os sentimentos que mantinha pelo namorado. Aquele beijo a conduzia em outro nível, deixando-a cada vez mais calma naquele momento. Ela deslizou as unhas pelo pescoço dele, sentindo-o estremecer e soltar um baixo suspiro. Podia sentir os braços rijos dele em volta de seu corpo, trazendo-a para mais perto e mantendo-a ali.


Por mais que tivesse certa experiência, naquele momento voltava a não ter nenhuma. Amava Emma demais, e queria que tudo fosse perfeito. E para isso teria que se controlar.


A pele macia dela exalava um aroma maravilhoso, assim como os cabelos. O embriagando, e obrigando-o a ceder aos seus desejos. Com as mãos, retirou o robe que ela vestia. O tecido caiu, deslizando-se até chegar ao chão. A camisola vermelha ressaltava a tez alva, e James experimentou com beijos a textura acetinada dela.


A garota respirou fundo na tentativa de recuperar o ar que esvaiu de si ao sentir os lábios de James sobre os seus. Já havia os sentido inúmeras vezes, mas nunca com tanta intensidade e tanto desejo quanto naquele instante. Seus lábios o beijaram no pescoço, dando leves mordidas pela região e arrancando suspiros do moreno. O nervosismo que sentira minutos atrás agora dava lugar aos seus instintos e o prazer daquele momento.


As mãos de James exploravam o corpo tremente de Emma, despertando muito mais que leves sensações. Ambos guiados pela paixão se encaravam intensamente. Os castanhos e os verdes. E como se pedisse um consentimento naquele gesto, e tendo-o comprovado, o moreno deslizara as alças da camisola dela, e estas se penderam para os lados.


Emma respirava com dificuldades, inquieta. James beijou-lhe os ombros pequenos e cheios de sardas. Ele sorriu, enquanto suas mãos se ocupavam de surpreendê-la.


Ela ofegou ao sentir as mãos firmes dele acariciarem seu corpo com tanta ânsia e desejo, levando-a ao nível onde jamais imaginara chegar um dia. Emma começou a levantar a camisa do moreno, que apenas levantou os braços para ajudá-la naquele momento. Suas mãos deslizaram pelo tórax de James, arranhando-o de leve e arrancando baixos suspiros dele. Pode perceber pela expressão firme e o corpo demasiado quente do moreno no quanto ele a desejava e lutava para ir com calma.


Livre da camisa, James sentiu-se aquecer com o toque delicado e tímido de Emma. Ela ofegou quando sentiu que seus pés os levavam até a cama. O coração então disparou mais dentro do peito, e o moreno a beijou suavemente, testando todo o seu autocontrole. O mesmo que jurou que não existia.


- Eu te amo, Emmy... – ele disse num sussurro desprendendo-se da boca dela.


A garota esboçou um sorriso diante daquelas palavras, fazendo-o respirar fundo. Diante daquele sorriso James tivera certeza das palavras sinceras que acabara de dizer. Os cabelos lisos espalhados pelo travesseiro, os traços delicados no rosto dela e o sorriso terno em seus lábios lhe davam um ar angelical misturado naquela timidez e inocência que ele conhecia. Pode sentir a ponta dos dedos dela afagarem sua face delicadamente, aproximando os lábios aos seus e acariciando-os.


- Também amo você. - Sussurrou beijando-o levemente.


James inclinou-se e aprofundou o beijo. As mãos firmaram-se na cintura de Emma, depois de acariciar as coxas com toques firmes, e deliciosos, que a faziam gemer baixo. Então ele posicionou-se entre as pernas dela, sem parar o beijo. Os dedos dele cansaram-se da inércia, e passaram outra vez a acarinhar a pele dela.


Emma não pode deter um gemido em seus lábios quando ele se posicionou entre suas pernas, fazendo com que ela sentisse a excitação dele. Revirou os olhos quando ele separou os lábios dos seus, mas sentiu-se trêmula e ofegante quando os lábios dele lhe beijaram na curva do pescoço, mordiscando. Suas mãos deslizavam com cautela pelas costas de James, fazendo com que ele aumentasse a pressão onde fosse que apertasse. Sentia os beijos calorosos dele traçarem uma trilha prazerosa pelo seu pescoço, desviando seu caminho.


Seus gemidos aumentaram quando a boca de James chegara rente aos seios. Emma fechou os olhos ante ao carinho. Ofegou alto, quando se notou nua da cintura para cima. Não soubera como ele fora tão rápido, mas estava gostando demasiadamente disso.


O rapaz sorriu e continuou sua “tortura”, arrancando gemidos dela.


Emma inclinou a cabeça para trás, mordendo o próprio lábio. A língua dele explorava o local, assim como os lábios, mordiscando e dando alguns chupões, deixando-a fora de si. Suas mãos puxaram os cabelos do moreno de leve e, involuntariamente, pressionou seu corpo ao dele com mais força fazendo-o arfar. Não podia controlar o que fazia, mas sabia qual seriam as consequências de seus atos.


James deslizou a mão até a calcinha que Emma ainda vestia. E sutilmente abaixou-a por entre as pernas até retirá-la por completo. Fazia isso sem retirar os olhos dos dela. A garota corou intensamente ao agora perceber-se completamente nua. No entanto, James também estava quase sem roupas. 


O garoto pulsava, vibrava de desejo pela morena diante de si. Ele percebeu que com Emma não era diferente. Conseguiu se livrar do restante das roupas que o impedia de sentir o corpo pequeno e feminino dela mais próximo ao seu. Emma podia senti-lo sufocado pelo próprio desejo, pelos olhos verdes escurecidos pela excitação e o corpo rijo e quente sobre o seu.


A incitou por mais alguns minutos, e então, sentiu-a pronta para recebê-lo. Gentilmente, e arfando, James enterrou-se no interior dela. Emma gemeu doloridamente, enquanto ele se encaixava dentro de si. Os movimentos eram lentos, e ele nem havia preenchido-a por inteiro. E ainda assim era doloroso.


A garota fechou os olhos, respirando fundo. O coração de ambos batia mais forte, mais rápido. Os movimentos lentos deixaram-na mais acomodada, sentindo a dor inicial aos poucos se esvair. Seus olhos se abriram, fitando aquele par de olhos verdes contidos de prazer e paixão. Suas mãos acariciaram a nuca do moreno por entre os cabelos e, como resposta, Emma arqueou seu quadril para recebê-lo por completo e fazendo com que ambos gemessem. A morena jogou a cabeça para trás, lutando para que aquela incômoda dor passasse com os movimentos que ele investia contra si.


Os segundos se passavam, e aquela dor se fora dando vazão a um prazer até então desconhecido. Emma gemeu longamente, enquanto James aumentava o ritmo de suas estocadas. Ela o acompanhava, não guiada pela experiência, e sim por seu amor, por seu impulso. Arranhou as costas dele, e fora a vez dele gemer roucamente.


O suor ensopava os cabelos negros, e ele ofegava, ritmando-se mais velozmente.


As mãos da garota, trêmulas e suadas, adentraram por entre os cabelos negros e molhados de James, puxando-os delicadamente quando ele aumentara o ritmo. Sua respiração ficava demasiada irregular na medida em que ele aumentava suas estocadas, fazendo-a prolongar os ofegos e gemidos. Sentia algo em seu baixo ventre, fazendo-a estremecer. Não sabia ao certo o que poderia ser, mas estava sendo prazeroso para ambos.


James pode sentir que ela, assim como ele, estava alcançando seu limite. Continuou os movimentos intensos, sentindo-a arranhar suas costas com certa força. Emma arqueou as costas, sendo impedida de soltar um alto e prolongado gemido quando ele a beijou com paixão e voracidade. Ambos puderam sentir os corpos contraírem, logo após em seguida relaxar. Haviam chegado ao clímax naquele momento. A respiração de ambos estava irregular, descompassada. Os corpos exalavam o aroma do prazer saciado naquela noite.


Ele sorriu assim como a morena, juntos respiravam fortemente. Sentindo ainda os tremores do ápice. A sensação era deveras deliciosa, algo que Emma jamais sentira na vida.


James acariciou a face corada e úmida de suor, contemplando a beleza natural da namorada. Emma fechou os olhos diante a carícia, sentindo a respiração úmida e quente dele próxima aos seus lábios, convidando-a para mais um beijo. Emma sorriu, passando os dedos entre os cabelos de James, entregando-se por completa ao beijo que ele iniciara.


- Você é perfeita, Emmy... É linda, e é minha. – James disse, num sussurro.


- Eu sou sua, James. - Murmurou afastando seus lábios dos dele, vendo-o suplicar para que voltassem novamente. Suas mãos acariciaram ternamente a face do moreno. - De corpo, alma e coração. Eu sou toda sua.


Então ele voltou a beijá-la, com ternura, aproveitando o cansaço do corpo para apreciar a calma daquele gesto. Sentia tudo que Emma dissera. Ambos eram um do outro, de corpo, alma e coração.
 


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N/A: Calma leitores. Não morram.

Só porque o Harry e a Mione vão ser pais pela 5° vez, não é necessário morrer. Isso é normal. Acontece em qualquer família. (mentira, é o fogo que eles tem. todo mundo sabia que ia dar nisso).

Por isso criamos o PNHHR. Programa de Natalidade para Harry e Hermione. xD (isso é invenção da Taís)

Mas fora o susto, o capítulo teve seus momentos fofos. Como a primeira vez da Emma e do James. *-*

Bom, é isso.

Esperamos que com um capítulo como esse, ganhemos muitos comentários. Afinal, ele merece não é?

Comentem bastante então. 

Beijo das autoras.


N/A: Calma leitores. Não morram.


Só porque o Harry e a Mione vão ser pais pela 5° vez, não é necessário morrer. Isso é normal. Acontece em qualquer família. (mentira, é o fogo que eles tem. todo mundo sabia que ia dar nisso).


Por isso criamos o PNHHR. Programa de Natalidade para Harry e Hermione. xD (isso é invenção da Taís)


Mas fora o susto, o capítulo teve seus momentos fofos. Como a primeira vez da Emma e do James. *-*


Bom, é isso.


Esperamos que com um capítulo como esse, ganhemos muitos comentários. Afinal, ele merece não é?
Comentem bastante então. 


Beijo das autoras.





04/09/2010.


 

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