Revelações



- Ron, cadê o Harry? – Mione perguntou ao namorado, quando este chegou à mesa do café da manhã, no Salão Principal.


- Sabe que eu não sei? – o ruivo coçou a cabeça. – Achei que ele estaria aqui já... Se bem que a cama dele nem foi mexida... Acho que ele não dormiu lá no quarto!


Gina, que observava a conversa dos dois, engasgou-se com o suco. Voltara tão esbaforida do ‘acontecido’ da noite anterior, que só agora percebera que Harry devia estar trancado no vestiário, já que estava sem a varinha, e as portas só abriam com feitiço.


- Gina, levante os braços! – Ron pediu, ao ver que a irmã não parava de tossir, aproximando-se para lhe dar um tapa nas costas. A ruiva se esquivou e Hermione percebeu algo estranho; prontificou-se a levar a garota para a ala hospitalar. – Ala Hospitalar? Só porque se engasgou? Vocês mulheres são loucas! – bufou o garoto, voltando-se para o seu café.


Quando saíram do Salão Principal, Gina parou imediatamente de tossir, e puxou a amiga pela mão, até o portão principal.


- Desembucha, ruiva! – falou, ao ver a amiga torcendo as mãos de nervoso. – Onde está o Harry?


- Ai, Mione! – olhou para os lados, certificando-se de que estavam realmente sozinhas, e podiam falar. – Acho que o Harry está trancado no vestiário feminino de quadribol!


- E porque ele estaria justo lá? – arqueou as sobrancelhas, desconfiada.


- Não posso te dizer agora, mas você tem que tirá-lo de lá!


- O que aconteceu, Gina?


- Agora não, Mione! Vai logo, que se ele tiver passado a noite lá, já deve ter congelado! – falou, empurrando a amiga para fora do castelo.


- Eu vou, mas na volta vamos ter uma conversinha, viu?


Hermione correu o trajeto até o campo de quadribol e desceu até os vestiários. Por via das dúvidas, entrou no vestiário masculino, cuja porta estava escancarada, e viu, jogadas de qualquer jeito, as coisas de Harry no chão, inclusive sua varinha.


Pegou tudo e foi para a outra porta, que não abriu quando ela girou o trinco. Usou um Alorromorra e entrou.


- Harry? – chamou, preocupada.


- M-M-Mione? – tremeu em resposta, encolhido num canto do vestiário.


- Meu Merlin, você está congelando! – gemeu, antes de, com um girar de varinha, fazer com que uma nuvem de vapor tomasse conta do vestiário, esquentando o amigo. – O que aconteceu?


- Como você soube que eu estava aqui? – ainda tremia um pouco, e passava as mãos pelos braços, tentando se esquentar mais rápido.


- Gina me disse que você provavelmente estaria aqui. Agora me diga: o que aconteceu?


- Gina está bem? – ignorou pela segunda vez a pergunta da amiga, que bufou de indignação.


- Ela está bem, agora não enrola: o que aconteceu? – impacientou-se e entregou-lhe suas coisas.


- O que ela te disse?


- Harry! Para de me responder minhas perguntas com outras perguntas!


- Olha, Mione, eu agradeço muito você ter vindo me tirar daqui, mas eu não posso te contar o que aconteceu. – pegou sua mochila e saiu do vestiário, seguido nos calcanhares pela amiga.


- Quem te trancou aqui? Você e a Gina discutiram de novo? Fala, Harry!


Ele só deu um sorriso e seguiu para o castelo. Estava atrasado para o café e tinha aula de DCAT em pouco tempo.


- O Rony sabe que você foi me tirar do vestiário? – lembrou-se, súbito, quando entravam no Salão Principal, e ela negou com a cabeça. – Por favor, não comente nada com ele!


- Mas – tentou argumentar, mas foi interrompida.


- Mione, escute: eu não posso te contar o que aconteceu; se você realmente quiser saber o que houve, pergunte à Gina, mas não comente nada com o Rony, por favor!


- Tá! – bufou em resposta, seguindo-o até a mesa do café.


- Ei, cara, onde você passou a noite? – Ron perguntou, quando ele sentou ao seu lado.


- Eu estava fazendo treinamento avançado de Defesa Contra Artes das Trevas e acabei perdendo a hora para voltar; estava sem a capa do meu pai, e se o Filch me pegasse eu tava frito! Dormi na Sala Precisa.


Mione arregalou os olhos ao ver a mentira tão bem articulada que Harry dera a Rony, e mal se aguentou de curiosidade; só podia ter acontecido algo muito sério, para que Harry mentisse tão descaradamente para o melhor amigo.


- Você só pode ser louco! Depois de um treino horrível daqueles, estudar até tarde! Mione, cuidado! O Harry aqui quer tomar o seu lugar no clube dos devoradores de livros e estudiosos compulsivos! – brincou. – Ah, cara, a Profª. McGonagall passou aqui nesse instante perguntando por você; Dumbledore precisa falar contigo urgente! – Ron informou ao amigo.


* * * * * * * * *


- Vamos, Ginevra, abrindo o jogo! – Hermione quase gritou no quarto.


Gina passara o dia fugindo da amiga, faltou à reunião dos monitores e enfiou-se embaixo das cobertas, na vã esperança que Hermione se esquecesse de lhe encurralar. Não estava dormindo, mas tinha que fingir que estava, pra ver se a amiga desistia de lhe sacudir da cama.


- Não adianta, ruiva! Eu sei que você está acordada! Para de fingir!


Nada. Gina até prendeu a respiração, como se isso a fizesse desaparecer dali.


- Então eu vou ter que acreditar na história que o Harry me contou? Porque eu nunca te achei capaz de fazer uma coisa dessas!


Gina pulou da cama, indignada demais com a ‘indiscrição’ de Harry, só percebendo depois o olhar de triunfo que a amiga lhe dirigiu, como se dissesse: “agora você não me escapa!”.


- Então? – Mione deu a deixa.


- O que ele te disse? – Gina mal a encarava.


- Se você não falar nada, vou presumir que é verdade...


A ruiva ficou vermelha, e não conseguiu falar nada. Abriu a boca algumas vezes, mas não conseguia; Mione bufou de impaciência e sentou ao lado da amiga.


- Olha, Gina, o Harry não me falou nada. Eu pedi sabe Merlin quantas vezes para saber o que tinha se passado, mas ele não disse palavra. – falou, depois de ver que a ruiva não ia falar nada; jogara verde, mas a garota ficou tão preocupada que resolveu dizer a verdade. – Se você não quiser me contar, não tem problema... Se quiser conversar, sabe que pode contar comigo.


- Mione... – Gina começou, num tom baixo, impedindo que a amiga saísse do quarto ao fim do discurso. – Eu e o Harry... nós... no vestiário... o Ron vai me matar... ele deve me achar uma idiota...


- Pára, ruiva! você não tá falando coisa com coisa! O que aconteceu com você e o Harry no vestiário? – Mione inquiriu, segurando-se para não rir da amiga; se fosse o que ela estava pensando, não entendia porque esse escarcéu todo.


- Eu e o Harry... – começou de novo, com medo da reação de Hermione.


- Vocês transaram? – Mione podia dizer que Ron era um legume insensível, mas às vezes sua objetividade tinha o mesmo efeito dos atabalhoamentos do ruivo.


- Quase. – Mione mais leu os lábios que ouviu a resposta da ruiva.


- Quase? E aí? – falou num tom de pouca importância.


- E aí? – parecia que tinha acordado naquele momento. – E aí que eu quase transei com o seu amigo e você acha a coisa mais natural do mundo?


- Venhamos e convenhamos, Ginevra: o que há de mais natural do que isso? – espicaçou. – E porque você tá desse jeito? Ele te forçou a alguma coisa? – preocupou-se.


- Claro que não, Mione! Tudo o que aconteceu foi por livre e espontânea vontade, infelizmente! – sentou-se de frente para a amiga. – O problema é que nós não somos nada um do outro; não é pras coisas acontecerem assim! Você e o Ron namoram, tudo bem, mas eu e o Harry só brigamos!


- Não é hora para puritanismos, Gina! Primeiro, você e o Harry namoram não oficialmente há mais de um ano!


- Oi?


- Analisemos a situação: vocês ficam de vez em quando, têm brigas homéricas regadas a pazes helênicas e todo mundo vê que um tem ciúme do outro! Vocês se tratam com uma possessividade de namorados! Se fossem menos teimosos, curtiriam melhor o que têm, ao invés de ficar negando pra si e pros outros!


- Não é bem assim!


- Não é porque vocês não querem! Deixa de ser boba, Gina! Tá na cara que vocês se adoram, e ficam fazendo tipo!


- Mione, você sabe que a culpa é toda dele, não sabe? Ele é um idiota e – interrompeu-se ao ver a amiga gargalhando. – Qual a graça?


- É que... até pra dizer que gosta dele, você o esculhamba!


- Ai, Mione, não enche! – impacientou-se, ao perceber que a amiga há muito ria dela.


- Tá, desculpa! – falou, ainda rindo. – Mas então, não vai me contar?


- Não há o que contar; não aconteceu nada!


- Puxa, que mudança de opinião, em tão pouco tempo! Até uns cinco minutos, era o fim do mundo, e agora é nada?


- Hermione Jane Granger, para de me azucrinar! – ralhou, tentando manter a seriedade, em vão. – Deixa eu refazer a frase: não aconteceu nada que lhe diga respeito!


- Gina! – Mione pôs a mão no peito, fazendo caras e bocas de ofendida. – Você me fez admitir quando eu e o Ron... Ah, você sabe! E agora quer me enrolar? – pôs as mãos na cintura, em desafio. – Ótimo! Não me diga nada! Assim eu também não digo como o Harry estava no vestiário, o que ele falou, se ele perguntou por você, essas coisas...


A ruiva mordeu o lábio inferior, pensativa, enquanto Hermione batia o pé impacientemente no chão, esperando a reação. Gina deu um suspiro e contou por alto o que acontecera, ocultando os pormenores íntimos; isso era só deles.


- Ai, Merlin! Vocês são uns loucos, viu? Já pensou se o Rony volta e pega vocês lá?


- Como você deve ter percebido, pensar não foi algo praticado naquele vestiário! – cortou, irônica.


- E agora? E vocês?


- Não há nós, Mione! Não nos falamos desde que eu o tranquei a noite toda no vestiário, lembra? – continuou no tom mordaz. – Agora se você tiver a caridade de me dizer como ele estava, me ajudaria muito!


- Ele estava preocupado com você! Ficou me perguntando a todo instante como você estava, e depois que eu garanti que estava bem, ele me pediu desculpas e disse que não podia me dizer nada!


- Ainda bem! Por um momento eu achei que ele fosse louco o bastante para comentar o que aconteceu, e na frente do Rony, ainda por cima!


- Harry nunca faria isso com você! Especialmente com um ruivo doido de mais de um metro e oitenta por perto e mais cinco loucos em casa, a postos para quando você chamar!


- Muito bem lembrado, Mione!


* * * * * * * * *


- Professor? – Harry chamou, abrindo a porta do seu escritório.


- Aqui, Harry, faz favor. – Dumbledore o chamou para sentar-se. Na sala, devidamente acomodados, estavam também Slughorn e outro senhor, que ele lembrava vagamente de ter sido apresentado pelo seu professor de poções no Baile que ele dera no ano anterior. – Acredito que você já conheça o professor Jonathan Ellis, não?


- Fomos apresentados no Baile de Halloween do prof. Slughorn. – confirmou, e foi saudado pelos outros dois.


- Eu o esperava um pouco mais cedo, - observou, e Harry enrubesceu, imaginando se o diretor, a seu modo, já soubesse do que tinha se passado no vestiário. – mas não tem problema. Chamei-o aqui para lhe dar notícias sobre as Horcruxes.


- Mas professor, - tentou argumentar sobre a presença de um estranho na conversa.


- Não se preocupe; Jonathan é de minha inteira confiança, e desde a “volta” de Tom, é ele quem está fazendo a pesquisa fora dos muros de Hogwarts.


- Desculpe, eu não sabia. – falou para o prof. Ellis.


- Não tem problema, Harry. É natural que você queira se preservar.


- Voltemos ao que nos trouxe aqui: - Dumbledore recomeçou. – acredito que tenhamos descoberto quais são as outras três Horcruxes. Você deve se lembrar que temos em mãos o anel e o medalhão de Salazar Slytherin, a taça de Helga Huffle-Puff e o diário de Tom Riddle. – Harry assentiu, atento. – Jonathan, por favor, diga-lhe o que descobriu.


- Alvo me contou da sua visão no recesso de natal. Achei muito suspeito que Voldemort tivesse ido atrás do Sr. Olivaras e pus-me a pesquisar. Como o artesão não tinha família, sua loja foi tutelada pelo Ministério da Magia até que as investigação do seu sumiço fossem terminadas. Graças a alguns contatos, consegui ter acesso aos livros-caixa da loja, assim como os livros de anotações pessoais.


- E então o senhor descobriu que a minha varinha e a de Voldemort têm mesmo cerne? – falou com a voz cansada. – Eu já sabia disso.


- Nós também sabíamos disso, meu caro. – Dumbledore falou. – Sabíamos que as penas das suas varinhas vieram de Fawkes, mas não é isso o mais importante...


- Esse caso é mais curioso de varinhas irmãs que eu já vi! – voltou à palavra o prof. Ellis. – Harry, você sabe o que significa ter uma varinha irmã? – o garoto balançou a cabeça, negando. – As varinhas não se dão bem quando usadas uma contra a outra; coisas estranhas podem acontecer, e pelo que eu já li, em alguns casos há até um fenômeno curioso chamado Priori Incantatem, que mostra o que a varinha fez, em ordem cronológica decrescente. – Harry transpareceu que não tinha entendido nada. – É como se uma sombra saísse da varinha, mostrando tudo o que ela já fez, daquele momento para trás.


- E isso tem a ver com a Horcrux porque, mesmo? – perguntou, confuso.


- Voldemort não deve saber que suas varinhas são irmãs; acredito que ele fez o que fez com o Sr. Olivaras porque ele fez da sua própria varinha uma Horcrux.


- Se isso for verdade, - Harry frisou o se. – por onde esteve a varinha dele por todo esse tempo? Quem a guardou, se foi esse o caso? Ou será que ele não queria que o Sr. Olivaras lhe fizesse uma varinha nova, sei lá, mais poderosa?


- “A varinha escolhe o bruxo.” – citou Dumbledore.


- E sobre quem poderia tê-la guardado, isso não sabemos, mas ele a achou por ser uma parte de si. – Slughorn falou. – Se ele começar a dar falta das Horcruxes que estão em nosso poder, ele provavelmente virá atrás delas. Temos que destruí-las, Alvo!


- Sei disso, Horace, mas essa decisão é do Harry. – e todos voltaram o olhar para o garoto. – Não temos que destruí-las agora, meu caro, mas o nosso tempo está acabando.


- Eu... não sei se devemos fazer isso agora. E a outra Horcrux de que vocês estavam falando? Temos aqui quatro, uma é o próprio Voldemort, outra é a varinha e qual a última?


- Desconfiávamos inicialmente de que a outra pudesse ser Nagini, a cobra que lhe obedece, mas Ellis atentou para mais um fato. – Dumbledore apontou com a cabeça para o homem, que tomou a palavra.


- Pelo que eu pesquisei sobre esse feitiço, Harry, é muito provável que não haja mais nenhuma Horcrux; quando Voldemort te atacou, ainda bebê, não se sabe como, parte dele foi morta. O pedaço de alma que hoje habita o “corpo” que ele tem, muito provavelmente ele pegou da sétima Horcrux, que pode até ter sido uma cobra, isso eu não sei te precisar. Só o que eu sei é que a magia original já foi transgredida por demais, e nem mesmo Voldemort teria a coragem de tentar fazer mais alguma Horcrux; a não ser que não tivesse mais nada a perder.


- Se for assim, é melhor esperar um pouco. – argumentou o garoto, tentando se convencer que era por prudência, e não por temor, que adiava esse encontro. – Ou ele pode se desesperar e a nossa chance de acabar com esse doido vai pelos ares.


- Você tem razão. – concordou Dumbledore. – Mas se prepare; falta pouco para o embate.


Harry nem tentou responder; suas entranhas se reviraram em protesto. Estava tão absorto com a iminência de se encontrar frente a frente com Voldemort, que não percebeu que os dois professores tinham se despedido e saído da sala, deixando-o sozinho com o diretor.


- Você está bem, Harry?


- Dentro do possível, acho que sim. – falou o mais inteligível que o nó na sua garganta o permitira.


- Eu não gosto de ser portador de más notícias, mas infelizmente eu tenho mais um assunto a tratar com você: Gina Weasley.


Harry corou violentamente e baixou a cabeça. Tivera a impressão, quando chegara, que Dumbledore sabia do que tinha se passado entre eles na noite anterior, e não tinha coragem para encará-lo.


- Gina corre perigo, Harry. – foi direto e o garoto se sobressaltou, esquecendo-se da vergonha e encarando o diretor.


- Que perigo? O que pode acontecer com ela?


- Eu não queria aumentar o seu fardo, mas só você pode carregá-lo, Harry. Assim como havia uma profecia sobre você, há algo também para Gina; não é por acaso que ela é a sétima e única filha em sete gerações de uma família puro-sangue até o último fio ruivo de cabelo!


- Mas na profecia que o senhor me mostrou não falava nada sobre a Gina!


- E nem falaria; a magia nela encerrada é tão antiga quanto a própria magia. Gina é a Herdeira da Luz e da Pureza. Ela tem um poder que não se pode mensurar, e só possível de ser desencadeado pelo seu Guardião, no devido tempo. – deu um suspiro e encarou firmemente o garoto. – E você é o Guardião dela, Harry.


- Eu? Mas como? E isso significa o quê?


- O Guardião é aquele quem a Herdeira ama. Só por intermédio dele a magia pode ser libertada.


- Mas eu não sei se ela me ama... Pra dizer a verdade, talvez ela me odeie nesse exato instante!


- Ela pode até não saber que o ama, assim como você às vezes tenta negar o que sente, mas vocês são, indubitavelmente, Herdeira e Guardião.


- Digamos que seja assim, o que eu tenho que fazer? E porque ela está correndo perigo, se, na teoria, só eu posso ‘desencadear’ essa magia?


- A ascendência da Srta. Weasley é de conhecimento de toda a sociedade bruxa. Os que se dedicam a estudos de magia ancestral devem ter visto nela o que eu já lhe contei. A grande questão é que Tom deve saber disso; talvez já o soubesse quando tentou matá-lo, mesmo Gina sendo um bebê de colo. - explicou. - O meu receio é que Tom venha atrás dela para tentar ter o poder que sempre quis.


- Mas ele não é Guardião; que poderes ele poderia obter?


- Isso, meu caro, eu não tenho ideia. Só sei que a Herdeira não pode ser profanada, sob pena de trevas e dor.


- O que não seria muito diferente do ideal megalomaníaco dele, não é?


- Infelizmente, você tem razão. - concordou, cansado. - Por isso é importante que você se mantenha alerta! Ela tem que ser protegida, até que o momento exato para que o verdadeiro Guardião possa realizar o ritual. - deu-lhe um olhar de aviso.


- Ritual? - balbuciou. - Como é esse ritual?


- Suponho que tenha estudado um pouco de rituais pagãos nas aulas de História da Magia, não? - Harry assentiu, sentindo o rosto esquentar de novo. - Tome cuidado! Pelo que sei, falta pouco tempo para que o ritual seja realizado, e até lá, a Herdeira não deve ser profanada.


Harry assentiu e saiu da sala de Dumbledore quase correndo. Por pouco, não tinha estragado tudo.


* * * * * * * * *


Crianças, sei que demorei demais, mas tive alguns bloqueios com esse capítulo... Milagrosamente, hoje sentei no computador e não parei de digitar até agora; espero que gostem! =D


Como eu disse, estou fechando a fic. Impossível terminá-la ainda esse mês, mas já estou com saudades daqui... Vou ficar um tempo afastada da F&B depois de terminada a fic (tenho monografia para escrever até julho!), mas volto, quando já for uma publicitária atestada (hehehe), para escrever uma fic sobre como eu acho que vai ser o sétimo livro.


Bjos a todos, desculpa a demora novamente e até o #32! =D

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